A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do qual participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima. De acordo com a delação do lobista Claudio Melo Filho à Lava Jato, que VEJA traz na edição desta semana, o departamento de propinas da empresa pagou sete mesadas, de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, ex-secretário particular da ex-presidente da República.
O presidente da República, Michel Temer, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante cerimônia de anúncio de futuras medidas para a economia, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 27/10/2016
“Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”, relatou o ex-executivo da empreitera.Fonte:Veja