A Clínica de Nefrologia de Serrinha (CNS) informou a suspensão da admissão de novos pacientes para Terapia Renal Substitutiva. A decisão foi encaminhada através de uma nota emitida pela direção da Clínica, nesta segunda-feira (12), a nota diz que a Clínica está enfrentando grave situação financeira pela falta de repasses do Ministério da Saúde o que vem prejudicando o atendimento a população.
Com o objetivo de buscar providências para restabelecer os atendimentos na Clínica de Nefrologia de Serrinha (CNS), o deputado Gika Lopes intermediou uma reunião solicitada pelo prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, com a direção da Clínica e com o secretário de saúde do estado, Fábio Villas Boas, na manhã desta terça-feira (13).
A secretária de saúde de Serrinha, Gilvanea Bastos, informou que as documentações com os dados para atualização do teto de recursos foram encaminhados dentro do prazo estabelecido, assim, o prefeito Osni Cardoso solicitou que fossem feitos os repasses atrasados ao município para garantir que a clínica continue assegurando o atendimento a população.
A diretora de controle da SESAB informou que “o recurso não é estadual, dependemos do Ministério da Saúde para resolver o problema, o papel do governo do estado é repassar ao ministério os dados atualizados com as demandas de cada município, vamos refazer o estudo e cobrar novamente ao ministério, que afirmou que vai recompor os repasses”, informou a diretora Naia Lucena.
Ainda segundo a SESAB, o Ministério da Saúde não tem repassado o teto completo, entretanto, a orientação é que as clínicas não suspendam o atendimento porque eles confirmaram os reajustes. O secretário de Saúde Fábio Villas Boas, ressaltou que “a intenção do estado é ajudar ao máximo as clínicas que prestam serviços de hemodiálise, tanto na capital como no interior, os procedimentos precisam ser mantidos para atender da melhor forma possível a população” afirmou.
O deputado Gika Lopes reforçou a importância da Clínica para a polução de Serrinha e região e pediu celeridade na resolução do caso, “são pessoas que não podem esperar pelo atendimento, não podemos perder tempo, estaremos sempre aqui debatendo e apresentando as demandas” concluiu.
A equipe da SESAB informou que iniciará ainda hoje (13) o estudo para saber o motivo que não foram feitos os repasses e em seguida encaminhará ao Ministério da Saúde solicitando a recomposição do recurso já com a atualização do novo teto.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação