É possível morrer de “coração partido“? De acordo com estudos, sim. É possível. Segundo uma pesquisa publicada no JAMA Internal Medicine, apesar de raros, existem alguns casos. Por exemplo, o número de idosos que sofreram ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC) no mês seguinte ao da morte de um ente querido foi o dobro do de idosos que não estavam de luto. Dos parceiros sobreviventes, cinquenta pessoas entre 30.447 (0,16%) tiveram problemas de saúde, em comparação aos 67 entre 83.588 (0,08%) do outro grupo. As informações são da rede britânica BBC.
Existem evidências, também, de que a morte após a hospitalização de alguém eleva o risco de morte de seu parceiro, de acordo com um estudo publicado no New England Journal of Medicine, em 2006. Outra pesquisa, publicada em 2011, sugere que, depois da morte de um companheiro, o risco de o sobrevivente morrer durante os próximos seis meses aumenta.
Em abril de 2014, Helen Felumlee morreu em Ohio, nos Estados Unidos, e quinze horas depois seu marido, Kenneth, também se foi. O dois estavam na casa dos 90 anos. “Nós sabíamos que quando um fosse, o outro também iria”, disse a filha do casal a um jornal local. Segundo a família, eles dividiam a cama havia setenta anos, e quando precisaram dormir em beliches durante uma viagem, preferiram dividir a cama de baixo.Fonte:Veja