Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, recorreu na Justiça contra a soltura do goleiro Bruno – acusado de mandar matar sua filha em 2010. O ex-goleiro do Flamengo já foi julgado e condenado a mais de 22 anos de cadeia, mas estava tecnicamente em prisão preventiva enquanto aguardava o julgamento de um recurso. No dia 24 de fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o goleiro tem direito a aguardar em liberdade a decisão sobre os recursos.
Em seu pedido à Justiça, de acordo com o portal G1, Sônia afirma que a liberdade de Bruno é um risco para a integridade física dela e do neto, filho de Eliza com o goleiro, além de uma ameaça à paz social. No recurso, alega que o goleiro é uma “pessoa fria, violenta e dissimulada”.
Ela argumenta que Bruno não foi só condenado por mandar matar a ex-namorada, mas também por ter ameaçado e a mantido em cárcere privado durante a gravidez. O goleiro, sustenta a mãe de Eliza, tem personalidade “desvirtuada” e “foge dos padrões mínimos de normalidade”.
“O paciente [goleiro Bruno] não só oferece risco, como também já manifestou seu interesse que colocar as mãos na vítima Bruno Samudio de Souza [filho do goleiro com Eliza] e, teme a embargante [Sônia] que possa ocorrer com seu neto e consigo mesma, o que aconteceu com sua filha, ser morta”, diz o recurso.