O ministro Gilmar Mendes encerrou agora há pouco a sessão do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE, Tribunal Superior Eleitoral: conforme esse blog antecipou, o julgamento foi adiado para ampliar o prazo de defesa, a pedido do advogado Flávio Caetano, advogado de Dilma Rousseff.
Até o relator, Herman Benjamin, reviu sua posição durante o debate e pediu três dias de prazo para a defesa, em vez dos dois dias anteriormente fixados por ele para a defesa da ré; seu voto foi acompanhado pela ministra Rosa Weber e por Luiz Fux. Os demais ministros, Napoleão Maia, Henrique Neves e Luciana Lóssio votaram pela ampliação do prazo em cinco dias, seguindo o presidente da Casa, Gilmar Mendes.
Os magistrados também autorizaram a reabertura da fase de coleta de provas para ouvir novas testemunhas: a pedido da defesa de Dilma, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e, a pedido do vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolau Dino, os publicitários João Santana e Mônica Moura e de André Santana, que trabalhava com o casal.
O prazo da defesa só passa a contar depois de ouvidas as novas testemunhas. Somado a isso, compromissos em viagens do presidente do Tribunal também estenderão o prazo para novas sessões, que devem acontecer no início de maio.Fonte:Reinaldo Azevedo