A Secretária de Saúde, através da Vigilância Sanitária, participou, na última segunda-feira (17), de uma reunião no Frigoserra, onde estiveram presentes o vice-prefeito de Serrinha, Berg da Aragom, Giovanni Antunes de Queiroz, Secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Serviços Públicos, João Carneiro (representante da CDL), dentre outros convidados, a fim de discutirem o abate clandestino e suas consequências.
Durante a reunião foi discutida a questão da origem da carne, e todos os presentes foram alertados sobre a importância de cada vez mais haver uma adequação à lei. A Vigilância Sanitária afirmou que irá intensificar o trabalho de fiscalização com o intuito de coibir, de forma mais incisiva, qualquer indício de abate e comércio ilegal no município.
Entretanto, a ação visa a desenvolver políticas de inclusão, proporcionando aos magarefes maiores informações, esclarecendo-lhes as leis a que estão sujeitos e orientando-os sobre a possibilidade de apreensão da sua mercadoria e multa, a fim de evitar que os seus estabelecimentos sejam interditados e que tenham o Alvará de funcionamento suspenso.
A gerência do frigorífico ressaltou que houve perda de mais de 60 empregos indiretos e o abate caiu cerca de 50%, em decorrência das ações clandestinas. Devido a isso, faz-se necessária uma ação conjunta, que leve todos os magarefes para a legalidade, tendo em vista garantir à população uma carne de melhor qualidade, contribuindo, também, para que o povo confie na mercadoria do magarefe, o que poderá aumentar, significativamente, suas vendas. Desse modo, ao cumprir a lei, todos saem ganhando.Fonte:Lailson Cunha