Um fato está chamando a atenção dos moradores de Serrinha, cidade situada no Nordeste da Bahia a 180 km de Salvador, o gradeamento de uma praça por parte da Diocese, certamente com autorização da Prefeitura Municipal, embora não haja na obra a placa do alvará, o que vai impedir o direito e ir vir dos cidadãos na rua principal da Praça Miguel Carneiro, em frente da catedral basílica.
2. No momento em que o papa Francisco prega o diálogo, a fraternidade, a união, a Diocese de Serrinha promove uma obra dessa natureza que sinaliza um isolamento.
3. E mais: obra sem diálogo, sem conversar com a comunidade, com os moradores da praça e das ruas adjacentes, numa atitude pouco louvável. A grade já posta pela Diocese numa das áreas da praça (vide foto) fecha o acesso em frente a catedral daqueles motoristas que desciam da Rua Emiliano Santiago para A Manoel Novaes e outras passando-se pela frente da catedral.
4. Em entrevista numa emissora de rádio de Serrinha, o bispo Assolari, teria comentado que gradeará a praça como o Campo Grande em Salvador, mas, todos sabemos que as ruas em frente ao Teatro Castro Alves passam veiculos e o Campo Grande tem um gradeamento na área somente da praça livrando-se inclusive o passeio para que os pedestres possam andar a qualquer hora.
5. O projeto da Diocese de Serrinha ainda está inconcluso, mas, já há estrtuturas de ferro do outro lado da praça, inclusive invadindo a área de um casarão tombado pelo IPAC, onde também será posta uma grade, o que também vai impedir acesso de veiculos em frente à catedral de quem vem da Rua Jovino Franco.
6. O que se espera dessa situação, antes que possam ocorrer demandas judiciais, é que a Diocese reanalisse o projeto, que cuide da praça se for o caso no âmbito somente da praça (como são o Campo Grande e a Piedade) e deixe a rua em frente á catedral livre, para a passagem de pessoas e veiculos como sempre foi desde a construção da Igreja Nova pelo padre Demócrito Mendes de Barro, na década de 1950.
7. Que a Prefeitura de Serrinha desloque um fiscal para analisar uma situação dessa natureza, sem precedentes na cidade e até na Bahia. E que o Ministério Público faça o mesmo. Todos ficariam gratos. Agora, da forma que está feito é uma agressão à cidade e sua população;Fonte:BhaiaJá