Embora a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenha pedido a prisão preventiva do empresário Joesley Batista, a negociação do grupo J&F com o órgão público ainda não chegou ao fim. Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, depois de admitir aos investigadores que ainda possui gravações inéditas armazenadas no exterior, Joesley garantiu que só irá entregá-las se o acordo não for rescindido.
A principal prerrogativa dos empresários da empresa era a de não serem presos. No entanto, Joesley e Saud se entregaram à Polícia Federal, pois o pedido de prisão já havia sido determinado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
O impasse, de acordo com a publicação, é porque Joesley trabalhava com a tese de que os delatores não eram obrigados a repassar à PGR gravações que não julgavam haver indícios de crime. Para a PGR, no entanto, cabe a eles decidir o que serve ou não.