O Ministério Público Federal (MPF) em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, divulgou nesta quinta-feira (26) a conclusão do inquérito civil que apurou a queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, em novembro do ano passado.
Segundo informações do portal G1, o MPF afirmou que não encontrou irregularidades na contratação entre o time catarinense e a empresa LaMia. O MPF indicou como provável causa da queda do avião a falta de combustível e não encontrou atos de brasileiros que resultassem no acidente.
No relatório, o órgão apontou suspeitas na autorização da Agência Nacional de Aviação Civil para um voo fretado para a seleção argentina também operado pela LaMia. O MPF cita que havia manifestação técnica contrária à aprovação do voo que levou a seleção argentina de futebol da Argentina até Belo Horizonte no mesmo mês do acidente da Chapecoense, em novembro de 2016, mas mesmo assim, houve autorização da agência.
O G1 procurou a Anac na noite desta quinta, mas não havia ninguém que pudesse se pronunciar sobre o caso na noite desta quinta. A agência informou que deve se manifestar nesta sexta (27).