O posicionamento é o predominante considerando todos os aspectos analisados: região, sexo, escolaridade, preferência partidária e aprovação à gestão Michel Temer. De acordo com a pesquisa, as privatizações são aceitas apenas entre a faixa com renda superior a dez salários mínimos por mês, na qual 55% se disseram favoráveis.
A medida em que a renda familiar mensal diminui, a aceitação reduz: apenas 13% são a favor, entre os que ganham até dois salários mínimos. Também há maior reprovação entre os moradores do Norte e do Nordeste – respectivamente 78% e 76% são contra a privatização. Entre os moradores do Sudeste, a resistência cai: 67% contrários e 25% a favor.
Mesmo entre eleitores do PSDB, que historicamente apoia e promove privatizações, 55% são contrários e 37% favoráveis. A ideia também é negada pela maioria dos que consideram o governo Temer bom ou ótimo: 51% não avaliam positivamente. A pesquisa ouviu 2.765 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.