A perícia da Polícia Federal feita em sistemas de contabilidade da Odebrecht aponta que um saque de R$ 1,034 milhão ‘é compatível’ com uma transferência da empresa DAG Construtora ao engenheiro Glaucos da Costamarques e ao escritório Teixeira, Martins Advogados. O montante seria uma participação dos dois na compra de um terreno que abrigaria a sede do Instituto Lula, em São Paulo.
Uma investigação do Ministério Público Federal aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu propina no valor de aproximadamente R$ 13 milhões da Odebrecht, por meio da compra do terreno e de um apartamento vizinho na cidade de São Bernardo do Campo.
Costamarques teria sido usado como "laranja" no negócio, enquanto Roberto Teixeira, sócio do escritório de advocacia, seria um intermediário legal da compra. O resultado da perícia da PF nos sistemas da Odebrecht já foi entregue à Justiça.