A testemunha que ligou o vereador Marcello Siciliano (PHS) do Rio e o miliciano Orlando Oliveira de Araújo ao assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, afirmou que um policial da 6ª BPM do Rio (Olaria) e um ex-PM do estado estavam no Cobalt usado na execução de Marielle.
Além do PM e do ex-PM, outros passageiros do Cobalt são ligados ao miliciano Orlando, que atua na Zona Oeste e que, de acordo com a testemunha, participou da trama para matar Marielle, junto com Siciliano.
De acordo com informações do jornal O Globo, os dois homens já se envolveram em outra execução com semelhanças à de Marielle em junho de 2015 - e ela também teria ocorrido a mando de Orlando de Curicica, de acordo com o Ministério Público do Rio. A Secretaria de Segurança pediu à Justiça do Rio em 25 de abril a transferência de Orlando para um presídio de segurança máxima, mas a medida até agora não foi autorizada.