Se mulheres e homens tivessem o mesmo salário e igual papel no mercado de trabalho, o PIB mundial cresceria 26%. A estimativa é da Organização Mundial do Trabalho (OIT) e está sendo usada como mote para promover a igualdade de gênero em empresas.
Batizado de “ganha ganha”, ou “win win”, em inglês, o programa é liderado pela ONU Mulheres em parceria com a OIT e União Europeia e pode ter impacto no Brasil. Luiza de Carvalho, diretora da ONU Mulheres para as Américas e Caribe, acredita que o setor privado deve liderar as mudanças sociais.
O desafio de promover a igualdade de gênero não é exclusivo do Brasil. Na União Europeia, 44% das mulheres com idade entre 30 e 44 anos têm diploma universitário. Entre os homens o percentual é menor, de 34%, mas mesmo assim elas seguem sub-representadas nos cargos de direção e com salários menores do que o dos homens que exercem a mesma função.
Sendo uma grande defensora dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero, a candidata a deputada estadual Edylene Ferreira, acredita que o país só tem a ganhar com a igualdade. “Em pleno século 21, onde mulheres estão cada vez mais ativas e empoderadas, não cabe mais essa diferença salarial. Nós, mulheres, não somos só profissionais, mas também consumidoras, movimentamos a economia. Além disso, é comprovado que a mulher tem ajudado as empresas a melhorarem seus produtos, a atraírem mais clientes, por terem um olhar mais criativo e cuidadoso. Com a igualdade, todo o país ganha”, declarou.Fonte:ASCOM/ADYLENE FERREIRA