Popular em todo nordeste, na Bahia, a vaquejada é praticada há mais de cem anos. Desde 2014, a atividade integra o patrimônio cultural imaterial do estado e desde 2015, é reconhecida como prática desportiva e cultural.
Precursor da vaquejada em Serrinha e na Bahia, Ernesto Ferreira, é sempre lembrado com orgulho e saudade nesta época. Natural da cidade paraibana de Rio Tinto, chegou a Serrinha em 1964. Vaqueiro, ele transportava no caminhão uma boiada e no coração o sonho de construir o seu próprio parque de vaquejadas. Radicou-se na cidade por onde ele introduziu a vaquejada no estado da Bahia. Campeão da modalidade por vários anos foi um dos fundadores e responsáveis por fazer da tradicional Vaquejada de Serrinha uma festa de alcance nacional.
Filha de Ernesto, a candidata a deputada estadual, Edylene Ferreira, leva adiante o legado se seu pai. Ela é defensora da prática legal do esporte que, segundo números da Associação Brasileira de Vaquejada, movimenta R$ 600 milhões por ano, gera 120 mil empregos diretos e 600 mil indiretos, além de mobilizar quase 300 profissionais em cada prova.
“A vaquejada está no meu sangue, faz parte de minha história. Meus primeiros 10 anos de vida foram vividos num caminhão de vaquejada e eu carrego esse sentimento com muito orgulha. A vaquejada, além de ser parte de nossa cultura, deve ser praticada de forma legal e transparente, garantindo sempre o do bem-estar dos animais. A vaquejada é uma bandeira que carrego e vou fazer o que for possível para defender os interesses dos vaqueiros e o cuidado com os animais”, afirmou.Fonte:ASCOM/EDYLENE FERREIRA
