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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Bolsonaro terá ao menos 14 governadores aliados

Eleito numa onda conservadora que também chegou aos estados, o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá como aliados a maioria dos governadores nos próximos quatro anos. Dos 27 novos governadores que tomam posse em 2019, 14 apoiaram Bolsonaro no primeiro ou no segundo turno das eleições, quatro declararam-se neutros e nove apoiaram Fernando Haddad (PT).

O partido de Bolsonaro, o PSL, terá três governadores a partir do próximo ano: o bombeiro militar Comandante Moisés, em Santa Catarina, o policial reformado Coronel Marcos Rocha, em Rondônia, e o empresário Antonio Denarium, em Roraima.

Outros 11 estados serão geridos por governadores de outros partidos que alinharam-se a Bolsonaro ainda no primeiro ou no segundo turno, o que inclui os três maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Parte dos governadores eleitos foram impulsionados pela onda conservadora e de renovação que saiu das urnas, a mesma que impulsionou a votação de Jair Bolsonaro.

Em São Paulo, o governador eleito João Doria (PSDB) foi um dos principais entusiastas da candidatura do PSL no segundo turno e pegou carona na popularidade do presidenciável ao pregar o voto "Bolsodoria".

Doria ainda adotou um discurso linha-dura em relação à segurança pública e chegou a afirmar que, em seu governo, a polícia de São Paulo irá atirar para matar.

Em Minas Gerais, o novato Romeu Zema (Novo) desbancou petistas e tucanos após aproximar-se de Bolsonaro -em um debate, no final do primeiro turno, pediu votos para o candidato do PSL. No segundo turno, apoiou abertamente o capitão reformado e saiu consagrado das urnas.

Já no Rio de Janeiro, o ex-juiz Wilson Witzel (PSC) colou sua imagem à do presidenciável e teve o apoio dos filhos de Bolsonaro na disputa pelo governo estadual.

Os governadores eleitos do Amapá, Pará, Espírito Santo e Tocantins optaram pela neutralidade, mas devem construir pontes com o novo presidente por meio de aliados.

A oposição ao novo presidente irá concentrar-se na região Nordeste. Oito governadores nordestinos que estão em campo oposto ao presidente, sendo quatro são PT: Rui Costa (BA), Camilo Santana (CE), Wellington Dias (PI) e Fátima Bezerra (RN).

Também serão oposição Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco, João Azevedo (PSB), na Paraíba, Flávio Dino (PC do B), no Maranhão, e Belivaldo Cagas (PSD), em Sergipe.

A região deverá ser um dos principais desafios para o próximo presidente em temas como a segurança pública. Dos dez estados com maior número de homicídios por 100 mil habitantes do país, seis estão no Nordeste, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Com a escalada da violência e fortalecimento de facções criminosas na região, os governadores contam com parcerias com o governo federal para enfrentar o problema. Também está no Nordeste parte importante das grandes obras de infraestrutura em andamento, caso da transposição do Rio São Francisco e e da construção das ferrovias Transnordestina e Oeste-Leste.

O cenário adverso deve fazer com que os governadores nordestinos fortaleçam a atuação em bloco. Desde 2013, os governadores da região tem reuniões periódicas e a defendem de pautas comuns em questões como guarra fiscal, combate à violência e segurança hídrica.

No Nordeste, apenas o governador de Alagoas Renan Filho (MDB), reeleito para mais um mandato, manteve uma postura dúbia no segundo turno das eleições. Ele apoiou o presidenciável Fernando Haddad (PT) e recebeu como contrapartida o apoio dos petistas em seu estado. No segundo turno, contudo, o governador não teve uma atuação incisiva em prol do aliado e não participou de atos públicos.Fonte:Folha