A qualidade das estradas federais da Bahia caiu em comparação ao ano passado. De acordo com o Índice de Condição da Manutenção (ICM), divulgado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), divulgado nesta quarta-feira (10), enquanto 82% da malha estava em estado bom em 2017, essa porcentagem caiu para 71% este ano.
Já o percentual das vias em péssimo estado saiu de 1% para 8%. As malhas classificadas como “ruim” cresceram de 4% para 6%. No ano passado, enquanto 13% das estradas estavam em condição regular, agora o número subiu para 15%.
Em comparação a outros oito estados no Nordeste, a Bahia está ocupando a 6ª posição em relação às estradas em condição boa. O estado fica atrás da Paraíba (79%), Alagoas e Pernambuco (76%), Piauí (75%) e Ceará (73%). Sergipe foi o estado com pior avaliação, com 45% das estradas consideradas “boas”.
Em relação as vias em péssima condição, a Bahia fica na quinta posição na região Nordeste. O Maranhão lidera (28%), sendo seguido de Sergipe (24%), Ceará (18%), e Rio Grande do Norte (10%).
De acoredo com o jornal Correio, a respeito das estradas brasileiras, o Dnit informou que dos 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas, sob a administração do órgão, 33,7 mil (59%) estão em bom estado de conservação. Ano passado, o percentual era 67,5%.
Também sobre as rodovias federais, a pesquisa revelou que 18% das estradas estão em estado regular; 10% ruim; e 13%, péssimo. No primeiro levantamento, em 2017, 21% estava regular; 7%, ruim; e 5%, péssimo.
Os estados que apresentaram melhores resultados foram o Distrito Federal (87%), Roraima (85%), e Amapá (81%). Os maiores percentuais de péssimo na avaliação das condições de estrada foram Acre (50%), Amazonas (29%), Espírito Santo e Maranhão, ambos com 28%.