De acordo com a publicação, as prisões ocorreram após mandados de prisão expedidos pela única Vara da Comarca de Glória do Goitá. Dois empresários de distribuição de combustível e outro de transporte foram presos, segundo o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral. O delegado explica que, ao longo dos quatro meses de investigação, a estimativa de sonegação de impostos chega a R$ 16 milhões.
"As distribuidoras não existiam de fato. Então, entre a usina que produziu o etanol e os postos de combustíveis deveria haver o distribuidor, que recolheria esse ICMS para o estado. Isso não existia, então ia direto da usina para as bombas que iam para os veículos e, com isso, havia a sonegação fiscal", detalhou o delegado ao G1 Recife. O nome da operação, Octanagem, faz referência ao índice de resistência de combustíveis utilizados em motores.
As investigações tiveram início sob o comando da delegada Priscilla Von Sohsten e teve apoio da Delegacias Contra a Ordem Tributária (Deccot) e do recém-criado Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculados a Diretoria Integrada Especializada (Diresp).
Na execução, trabalham 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Segundo a Polícia Civil, esta é a 63ª operação de repressão qualificada de 2018.