Atualmente, o Brasil possui quase 200 barragens de mineração com potencial de dano alto, assim como a barragem que se rompeu no Córrego do Feijão, em Brumadinho, na última sexta-feira (25). Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
As barragens são classificadas pelo órgão em duas categorias: dano potencial e risco. O primeiro ponto se refere ao que pode acontecer, caso haja um rompimento ou mau funcionamento de uma barragem. São consideradas as mortes, impactos sociais, ambientais e econômicos.
Já o fator de risco se refere à possibilidade de ocorrência de acidente, o que, no caso de Brumadinho, era baixo.
Segundo informações do G1, a tabela da AMN classifica as barragens de A a E, de acordo com as categorias de risco e o dano potencial. Com alto dano e categoria de risco baixa, Brumadinho era classificada como B.
Desde a tragédia até esta quarta-feira (30), 99 mortes foram confirmadas no local. Outras 259 pessoas permanecem desaparecidas e 192 foram resgatadas.