"Dois empates contra adversários de Série A. Eu não estava à frente nos primeiros jogos e era outro time. Enfrentamos Bahia e Ceará, com investimento alto e grandes equipes. Tem uma coincidência nos dois, que continuaram com seus técnicos. O Ceará que enfrentamos hoje é a base de 2017. Podemos ganhar de qualquer time. O time teve dois empates, foi outra equipe. Esse grupo tem dois empates com grandes equipes, com investimentos. Um deles, na Fonte Nova, que não é a nossa casa", explicou.
Sobre a partida contra o alvinegro cearense, Chamusca afirmou que a parte física pesou contra o time da casa. O argumento foi a viagem para São Luís no meio de semana, quando a equipe perdeu para o Moto Club por 2 a 0 e foi eliminada da Copa do Brasil.
"Hoje empatamos em uma circunstância que não se leva em consideração. Uma boa parte dos senhores não estava em São Luís. Perdemos uma noite para ir e outra para voltar. No desgaste, a equipe sentiu. Minha equipe foi castigada pelo calendário. Saímos do hotel 3h da manhã e saímos 5h da manhã para voltar. Tudo isso em um intervalo de 66h tem um peso grande. Tivemos um desgaste físico e teve interferência no jogo de hoje. Esse é um aspecto que o técnico tem que levar em consideração", indicou.
Marcelo Chamusca reiterou o recorte das partidas com a equipe principal e destacou que o grupo precisa se preparar ainda mais para conseguir bons resultados e a consequente classificação.
"Com esse empate, entramos na zona de classificação. A gente não queria quatro empates. O que estou dizendo é que a análise tem que ser feita nos dois jogos. Não é pegar um pacote todo. Temos que ser justos. Uma vitória nos colocaria perto da liderança ou do segundo lugar. Temos uma sequência de jogos para fazer e precisamos nos preparar melhor. Falar agora que não vamos nos classificar é prematuro", pontuou.
O Vitória só volta a jogar pela Copa do Nordeste no próximo dia 7 de março, contra o Botafogo-PB, no Barradão.
