terça-feira, 27 de agosto de 2019
Ex-jogador Edilson acumula dívidas de mais de R$ 8 milhões e tem imóveis penhorados pela Justiça
O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) determinou, nesta terça-feira (27), o leilão de dois imóveis do ex-jogador Edilson e penhorou outras três residências para quitar dívidas do atacante.
Segundo o portal UOL, a averbação da penhora dos cinco imóveis foi ordenada pela juíza auxiliar da Coordenadoria de Execução e Expropriação do TRT-5, Carla Fernandes da Cunha.
Dois imóveis de Edilson têm leilão agendado para 2 de outubro deste ano. Se não houver compradores no primeiro leilão, duas novas hastas públicas foram marcadas: 4 de dezembro de 2019, e 5 de fevereiro de 2020.
As outras três residências de Edilson, situadas em Salvador, serão registradas em ofício antes de entrarem em agendamentos de leilões judiciais. Além dos cinco bens já penhorados, o TRT da Bahia ordenou que mais dois imóveis de Edilson sejam usados como garantia para a execução de ações.
Em despacho proferido em junho, a juíza relatou dificuldade em enviar ordens judiciais aos moradores dos dois imóveis que ainda não foram penhorados.
Outras ações contra Edilson
Ações contra empresas também estão ligadas a Edilson. Os processos trabalhistas têm como alvos três empresas ligadas a Edilson e sua ex-mulher Ivana Ferreira: Ed Dez Eventos Promoções e Produções Artísticas, Estação Ed Dez Empreendimentos Artísticos e Bloco Carnavalesco Broder.
Na maioria das ações, ex-funcionários das empresas alegaram que Edilson e Ivana não pagaram integralmente as horas extras, adicional noturno, férias, entre outras obrigações trabalhistas. Como as empresas do ex-jogador não possuíam bens ou valores suficientes para quitação dos débitos, a Justiça decretou a desconsideração da personalidade jurídica dos donos das empresas, no caso Edilson e Ivana
O TRT-5 analisou movimentações bancárias e constatou que familiares de Edilson tiveram rendimentos financeiros atípicos. O filho de Edilson e Ivana possuía três imóveis em seu nome mesmo sendo menor de idade. A conta bancária da mãe de Edilson, Maria de Lourdes, registrou quantias muito acima dos ganhos com a aposentadoria.
Segundo o Tribunal, Edilson e Ivana usaram nomes e contas de familiares para ocultar bens, dificultando bloqueios e pagamentos de dívidas.
Com informações do portal UOL