terça-feira, 14 de abril de 2020
Biancucchi se arrepende de provocação ao Vitória e relembra grandes feitos: “Estou na história”
A equipe dos Galáticos entrevistou de forma exclusiva o atacante Maxi Biancucchi, que teve passagens marcantes pelos eternos rivais, Bahia e Vitória. Num bate-papo descontraído e com o argentino se sentindo a vontade, ele falou sobre suas passagens pelos gigantes baianos e relembra sua polêmica saída do Vitória e revela arrependimento de como tratou a torcida Rubro-negra.
Perguntado sobre sua chegada ao Vitória em 2013, Maxi lembrou que o saudoso Caio Júnior foi quem o levou ao Leão e diz que com ele teve seu melhor momento na carreira. "Caio Junior me conhecia, me treinou no Flamengo. Grande pessoa e treinador. Sabia do meu potencial e onde me sentia confortável pra jogar. aproveitou minha melhor fase", disse.
Antes de chegar no Leão, ele já havia conhecido o clube e a torcida, o que deixou ele bastante motivado para atuar no clube baiano. "Eu já tinha enfrentado o Vitoria, quando atuava pelo Flamengo. já conhecia a torcida, fazia muito barulho, muita pressão. Eu estava muito motivado para mostrar meu futebol no Brasil novamente. Estreei no Campeonato Baiano, era muito quente, difícil, me preparei bastante. Eu sinceramente não me lembro exatamente da minha estréia, mas lembro que foi muito bom meu tempo no Vitória, fiz muitos gols", comentou.
Hoje ele está morando no Paraguai e pela sua vontade e da família também, ele não pensa em sair de lá. "Eu moro no Paraguai, minhas esposa é paraguaia e não tenho vontade nenhuma de voltar para a Argentina, estamos muito bem aqui e está tudo tranquilo, minha família está bem adaptada", declarou.
Ao ser perguntado sobre a forma como saiu do Vitória, ele revela um arrependimento em relação ao torcedor rubro-negro, e diz que deveria ter sido mais maduro. E escolheu o Bahia porque se sentiu bem tratado e desejado pelo Tricolor.
"Foi uma coisa estranha. Eu não me arrependo de ter saído do Vitória, mas me arrependo da forma que falei da torcida. Eu não tive maturidade e poderia ter feito diferente. Sair para o rival pode acontecer, mas eu poderia ter feito diferente. O Bahia mostrou todo o interesse de me contratar, e senti que o Vitória não demonstrou em renovar comigo. Eu esperei o campeonato acabar e fui ético, não falei e negociei nada com ninguém até lá. Me deixou chateado a diretoria da época ter colocado a torcida contra mim", revelou.
"O jeito que o Bahia me tratou me atraiu, me tratou bem, a proposta financeira foi boa também. Não me arrependo de ter jogado no Bahia".
Aos que acham que ele não gosta do Rubro-negro, ele fez questão de lembrar que colocou o nome da filha de Vitória para homenagear o clube.
"O nome de minha filha foi em homenagem ao clube. Eu e me esposa colocamos o nome dela de Vitória e eu estava muito feliz lá", falou Maxi.
Ele atribui ter feito menos gols pelo Bahia à maneira que jogava lá, ao seu posicionamento diferente e distante do gol. "Muita gente fala que não joguei muito no Bahia e não concordo. Eu joguei diferente lá. No Vitória eu era segundo ponta e no Bahia era quase um meia, o que me deixava mais longe do gol. Agradeço também ao torcedor do Bahia que sempre me tratou bem", disse.
Ele lembra do título baiano de 2013, da goleada na inauguração da Arena Fonte Nova e diz que está na história do clássico baiano. "Foi muito bom, o time estava encaixado e tinha grandes profissionais. Tenho uma lembrança muito boa daquele, os clássicos são sempre diferentes. Por mais que o torcedor do Vitória me xingue, eu estou na história pois participei do 5 a 1 e do 7 a 3. Volto a dizer, me arrependo do que falei dos torcedores do Vitória, mas não me arrependo de nada que falei da diretoria", completou.Fonte:Bocão News