“Nosso plano é produzir globalmente a vacina entre o final deste mês e o início de julho, em escala. Se fizermos isso teremos 400 milhões de doses iniciais no final de setembro, começo de outubro”, afirmou o presidente da AstraZeneca do Brasil, Fraser Hall, em entrevista à revista Exame.
As doses serão aplicadas antes do fim dos testes clínicos, que têm duração de um ano. A vacina elaborada pela universidade está na terceira fase de teste, que deve abranger 50 mil pessoas, sendo pelo menos dura mil no Brasil. Participarão do teste 10.000 pessoas no Reino Unido, 30.000 nos Estados Unidos, além de cidadãos de países da África e da Ásia.
O Ministério da Saúde e a AstraZeneca estão estudando quantas doses e como elas chegarão ao Brasil. Uma das opções é produzir a vacina no país, através de instituições como a Fiocruz, no Rio de Janeiro, e o Instituto Butantã, em São Paulo.
Até o final de agosto os primeiros resultados dos testes devem estar disponíveis, o que fará com que a vacina possa ser disponibilizada já em setembro. A companhia garantiu que disponibilizará 2 bilhões de doses da vacina.
“Esse momento reforça os valores centrais da nossa companhia, que são o paciente em primeiro lugar e a proximidade com a ciência. Nossos funcionários estão muito orgulhosos de poder auxiliar a população brasileira”, acrescentou Hall.
