Foi o caso do "Juntos pela Democracia", que diz que está aberto a quase todo mundo. "Entrarão todos, menos os fascistas. Moro, fora. É o limite", explicou o jornalista Juca Kfouri, um dos articuladores do movimento, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
No grupo Basta, que reúne juristas e advogados, a resposta sobre ele não é diferente. "Natural que exista constrangimento com a adesão de algumas pessoas. Estas mesmas figuras são responsáveis diretas por parte importante das mazelas do país", disse o advogado Marco Aurélio Carvalho, um dos organizadores.
"Não se pode esquecer que o bolsonarismo é filho legítimo da Lava Jato e do golpe de 2016", acrescentou.
O ex-ministro e ex-juiz da operação é rejeitado por ter feito parte do governo Bolsonaro até pouco tempo atrás. O presidente costuma fazer declarações antidemocráticas e às vezes participa de atos com pautas antidemocráticas, como aconteceu no último fim de semana.
Por outro lado, de acordo com a publicação, Moro poderia participar do movimento “#Somos70”, em referência a porcentagem da população que rejeita o atual governo, segundo recentes pesquisas. "Qualquer um que esteja contra o governo faz parte. É uma constatação. Não tem lista nem veto", disse o economista Eduardo Moreira, criador do grupo. Para participar, basta usar a hashtag nas redes sociais.