Integrantes do governo Bolsonaro já comentam a possibilidade de ampliação do auxílio emergencial até dezembro. Auxiliares do ministro da Economia, Paulo Guedes, acreditam que o valor das parcelas adicionais teria de ser inferior aos atuais R$ 600, diante da falta de recursos no orçamento.
O auxílio foi criado para trabalhadores informais e MEIs que deixaram de trabalhar por conta da pandemia do novo coronavírus. Segundo informações do jornal O Globo, uma das ideias do governo seria pagar mais três parcelas extras a essas pessoas no valor de R$ 200, em outubro, novembro e dezembro. Este é o valor médio do Bolsa Família. Para reduzir o valor do auxílio será preciso aprovar a mudança no Congresso Nacional. O Executivo pode prorrogar por conta própria apenas se o valor de R$ 600 mensais for mantido.
O benefício, criado em abril, seria pago apenas em três parcelas, mas foi ampliado por mais dois meses. Caso seja prorrogado, o programa vai custar R$ 203 bilhões, segundo estimativas do Ministério da Economia.
Ainda de acordo com O Globo, questionado se a Caixa teria como manter os pagamentos até dezembro, a presidente do banco, Pedro Guimarães, confirmou que a instituição teria como efetuar o pagamento.
"A definição é do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro. A Caixa operacionaliza o pagamento. Qualquer que seja a decisão, nós, na Caixa, conseguiremos fazer. Como estamos fazendo o pagamento desde abril, hoje temos um nível de eficiência. Estamos pagando mensalmente, contando com os depósitos de FGTS, mais de 90 milhões de pessoas. Temos total possibilidade de realizar este pagamento", disse.