Uma festa que era realizada na casa da cantora Elba Ramalha no distrito de Trancoso, em Porto Seguro, foi encerrada pela Polícia Militar. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), havia cerca de 700 pessoas no local. Uma denúncia anônima levou policiais do 8° Batalhão da Polícia Militar (BPM/Porto Seguro) até o imóvel de luxo, onde foi constatada a irregularidade e encerrada a festa.
Conforme informações, o evento teve ingresso vendido pelas redes sociais. Desde o último fim de semana, vários casos de irregularidades têm ocorrido no município. No último sábado, outra aglomeração foi finalizada também em Trancoso, em uma casa de luxo.
Ainda segundo a SSP-BA, o responsável pela festa ilegal foi identificado e será apresentado na Delegacia Territorial (DT) de Porto Seguro. Até o dia 4 de janeiro estão proibidas qualquer evento ou festa no território baiano.
OUTRO LADO
Logo após a repercussão do caso, Elba Ramalho usou as redes sociais para dizer que ficou indignada com a associação do nome dela ao evento. Ramalho declarou que o imóvel está alugado desde o dia 25 de dezembro e que não sabia que o espaço seria usado para evento. Ela também criticou o papel da mídia na divulgação do caso.
“A mídia resolveu me pegar de bode expiatório de uma historia que eu não tenho nada a ver com ela. E como eu sou uma pessoa algo muito íntegro em mim. Eu busco a verdade e essa verdade é primordial. É preciso que a gente seja verdadeiro na vida. Eu estou em Trancoso, hospedada no Club Med, de onde eu estou falando, que fica a alguns quilômetros de Trancoso. Minha casa está alugada desde o dia 25 de dezembro até o dia 4 de janeiro. Isso é uma coisa de praxe. Todo ano a gente aluga e eu não sabia que a casa estava tendo uma festa nessa proporção que aconteceu. No momento da festa eu estava exatamente na igreja, assistindo uma missa”, disse a cantora nas redes sociais.
Elba pediu mais responsabilidade sobre publicações da mídia. A artista disse que continua se cuidando mesmo tendo já testado positivo para o novo coronavírus. Ainda segundo ela, quem foi o responsável pelo evento deve se pronunciar e responder pela irregularidade.