O diploma em um curso da área de saúde não vai garantir a vacinação a todos os profissionais do segmento, mesmo que esse grupo seja considerado prioridade e esteja na primeira fase da vacinação contra a Covid-19. Para receber a vacina na Bahia, os trabalhadores têm que estar atuando na área. Já em Salvador a posição é diferente. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que na previsão da prefeitura de vacinar cerca de 102 mil trabalhadores da saúde estão incluídos todos aqueles formados em cursos da área, além dos servidores do SUS e funcionários da rede privada.
No caso do plano estadual de imuização, será exigida a comprovação do vínculo com alguma unidade de saúde e para isso terão que ser apresentados documentos como contracheque, identidade funcional, crachá ou mesmo declaração do empregador, informou ao BN o secretário da Saúde da Bahia (Sesab) Fábio Vilas-Boas.
A Sesab informou, no entanto, que serão considerados integrantes do grupo prioritário para a vacinação todos os colaboradores da área da Saúde, incluindo porteiros, vigilantes, pessoal da limpeza e maqueiros, por exemplo. Até esta quarta-feira (13) o estado somava 37.935 profissionais da Saúde que testaram positivo para a Covid-19.
As exigências do estado serão feitas também a outros profissionais considerados como prestadores de serviços essenciais e cuja vacinação está prevista como prioritária, como os de educação e forças de segurança.
A imunização contra a Covid-19 já ganhou data e hora pra começar na Bahia . A previsão da prefeitura de Salvador é de que na quarta-feira (20) as primeiras doses comecem a ser aplicadas. A informação foi divulgada pelo prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), nesta quinta (14). Dias antes, na terça (12), o gestor divulgou o Plano Municipal de Imunização .
O Ministério da Saúde elaborou e divulgou em dezembro um Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 . O documento estabelece a estratégia de vacinação em quatro fases e define grupo prioritários. Mas, assim como Salvador, os municípios têm autonomia para elaborarem seus próprios planos de vacinação.Fonte:Bahia Noticias