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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Em meio a vacina e 'imunidade', infectologista alerta: 'Caminho é longo e vai levar vidas'

Apesar de o início da vacinação ter renovado as esperanças dos brasileiros no combate ao novo coronavírus, os números da segunda onda de contaminação seguem crescendo e abarrotando os leitos de hospitais em todo o país. Em entrevista ao Bahia Notícias, o infectologista Igor Brandão comentou o avanço da Covid-19 e recomendou a retomada de medidas restritivas em prevenção à proliferação da doença. Segundo ele, “o caminho ainda é longo e vai custar muitas vidas”.

Nesta segunda-feira (25), a prefeitura de Salvador anunciou o resultado de um inquérito epidemiológico que apontou que 20% da população soteropolitana já teve o novo coronavírus (reveja aqui). Para Brandão, o número é positivo, mas não deve provocar relaxamentos, tanto por parte do poder público quanto em relação aos cidadãos.

“Aqui está bem mais controlado do que o Amazonas, Mato Grosso do Sul e São Paulo também. Porém, é um estado de alerta. A prefeitura de Salvador já recomendou a suspensão de cirurgias eletivas. Se continuar nessa velocidade [de contaminação], daqui a uma semana ou no próximo mês a gente deve começar a considerar a possibilidade de involuir a progressão do comércio, independentemente da vacina, fechando alguns setores não essenciais. Porque os números que temos da segunda onda já estão se equiparando à primeira. Mas a população, com alegria e a esperança da vacina, está piorando o cenário de transmissão da doença”, alertou o infectologista.

Igor Brandão avalia ainda que a vacina chegou em meio ao enfrentamento de um cenário muito ruim da pandemia. Diferentemente da primeira onda, quando o país determinou medidas de fechamento de comércios e distanciamento social, tudo está funcionando normalmente durante a segunda onda, agravando a velocidade da contaminação, mesmo em meio à imunização. Para o infectologista, ainda não é a hora de retomar as aulas presenciais e é preciso impor novamente restrições a shoppings, bares e restaurantes.

“A gente deve estar em um estado de alerta muito maior do que estamos. A Europa já está fazendo lockdown pela segunda vez. Alguns países, como Portugal, já fecharam as escolas que estavam abertas. Aqui em Salvador, não chegamos a abrir, mas também não é o momento de abrir. Devemos caminhar para diminuir tudo, como shoppings, conter a ida às praias, diminuir bares e restaurantes, até porque estamos na época do verão, que deixa as pessoas mais afoitas pela interação social”, comentou Brandão.

“A gente não pode baixar a guarda. A vacina, daqui que chegue para a população geral, tanto jovens quanto adultos sem comorbidades, pode demorar de seis meses a um ano. Para chegar à imunidade de rebanho, precisaria de algo em torno de 50%. O caminho ainda é longo e vai custar muitas vidas. Não podemos esperar a imunidade de rebanho. Temos que esperar, em casa, a vacina em nosso braço, para não perdermos tantas vidas”, pediu.

HOSPITAIS MAIS PREPARADOS

O infectologista também comentou a rotina dos hospitais em plena segunda onda de contaminação do novo coronavírus. Segundo ele, as unidades médicas estão mais preparadas para o enfrentamento da pandemia.

“Muitos profissionais já tiveram a doença. Eles já têm vacina para a linha de frente. Os hospitais particulares e o SUS já sabem a rotina, como lidar melhor com a família, com o paciente, com a fisioterapia precoce. Já sabem as medicações que não fazem efeito, como a hidroxicloroquina, a ivermectina e a nitazoxanida. Então a gente já conseguiu evoluir um pouco na parte técnica, já sabendo o caminho a trilhar”, disse Brandão.

“Para o hospital, apesar dos números mais altos, a rotina já está estabelecida, deixando os profissionais de saúde mais seguros, levando isso para a família. Mas a mortalidade continua praticamente a mesma”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias