Cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello, a cardiologista Ludhimila Hajjar está em Brasília para conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre o assunto. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
Pazuello já teria pedido demissão e deve ser substituído pelo presidente nos próximos dias. De acordo com o jornal O Globo, o ministério alegou a Bolsonaro que está com problemas de saúde e precisa se concentrar na sua recuperação (veja aqui).
Aém de Ludmilla, outros nomes são cogitados, como o do cardiologista Marcelo Queiroga, que também foi chamado para conversar. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Ludhmila se especializou no tratamento da Covid-19. Ela é crítica do uso de medicamentos como cloroquina, que não tem comprovação científica no tratamento ou prevenção da doença, discurso contrário ao de Bolsonaro. Caso ela seja a escolhida, o objetivo é reforçar o discurso da necessidade de vacinação em massa no Brasil.
A cardiologista é graduada em medicina pela Universidade de Brasília (UnB), doutora em Ciências-Anestesiologia, professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP e já coordenou a UTI cardiológica de diversos hospitais de ponta do país.