Donos de salões de beleza e shoppings centers preparam ações para pedir reparação a governos e municípios pelas perdas sofridas com medidas restritivas de funcionamento durante a pandemia.
O movimento segue a mesma linha de bares e restaurantes, que decidiram entrar na Justiça pelo menos motivo. A ação foi encabeçada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), responsável por ações civis públicas em 26 estados e o Distrito Federal, além de 275 municípios onde a entidade possui estabelecimentos associados (leia mais aqui).
Segundo José Augusto Santos, presidente da ABSB (Associação Brasileira do Salões de Beleza), o setor enfrentou agravante porque não tiveram possibilidade de delivery. As informações são da Folha de S. Paulo.
"Não quer dizer que somos contra os fechamentos, em hipótese alguma. Entretanto, governos e prefeituras precisam arcar com a perda de faturamento", disse José Augusto.
Ainda segundo o presidente, a associação não pretende incluir o governo federal por causa do lançameto de programas na pandemia, a exemplo de redução de jornada e corte de salários.
Os shoppings analisam o movimento para pedir indenizações. A Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers) questiona o pagamento de impostos como IPTU e ICMS durante o período de fechamento, em que os estabelecimentos foram proibidos de funcionar.