O PSL está em alta para ocupar uma das vagas na chapa majoritária que deve ser encabeçada pelo ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, na corrida pelo governo da Bahia. A possibilidade do PSL participar da chapa majoritária de Neto foi confirmada por aliados próximos ao ex-prefeito que sugeriram de maneira até enfática que o partido "pode ter" o espaço.
Apesar das negociações com os partidos para a composição da majoritária ainda não terem começado de fato, o PSL é um dos mais cotados para a chapa. O atrativo para a vaga na majoritária seria o tempo de TV da legenda e o vasto valor recebido para as eleições. No ano passado, nas eleições municipais, o partido recebeu R$ 199 milhões do chamado "fundão".
Apesar de recém chegado, o nome mais forte e cotado do partido é o deputado federal Elmar Nascimento, que ajusta os últimos detalhes para seu desembarque na legenda, ainda que siga filiado ao DEM. Elmar já demonstrou interesse em disputar a candidatura ao Senado e poderá concorrer com o apoio de Neto (veja aqui). A migração de Nascimento contou com a interlocução do antigo correligionário, visando justamente 2022 (relembre aqui).
"A questão de estratégia local, temos candidato a governador, o ex-prefeito ACM Neto. Precisamos compor cinco grandes partidos.Temos na base de Bruno Reis alguns partidos importantes, o PSL hoje, por conta da votação de Bolsonaro, é o maior partido do país do ponto de vista de TV", comentou Elmar à Salvador FM.
Além do PSL, outro integrante do arco de aliança de Neto cotado para estar na chapa é o PSDB. A indicação do nome estaria pronta, com o prefeito de Mata de São João, João Gualberto, definido para a disputa pelo partido (veja mais aqui), caso a legenda garanta esse espaço.
Ainda aparecem na lista de interessados em compor o grupo na disputa partidos como PDT e Republicanos - este último dependendo da movimentação do atual ministro da Cidadania, João Roma, cotado para uma candidatura própria ao governo baiano com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No caso do PDT, a articulação passaria por uma negociação envolvendo a adesão do DEM à candidatura à presidência da República de Ciro Gomes, tratada como uma possibilidade no cenário de uma "terceira via" unificada.Fonte:Bahia Noticias