A cidade de Lviv, considerada principal rota de figa na Ucrânia, foi atacada pela primeira vez nesta sexta-feira (18) por soldados russos. A proximidade com a Polônia, país integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), preocupa, porque se o ataque seguir e de alguma forma atingir alvos de nações amigas da Ucrânia, mesmo que não intencionalmente, isso pode fazer o conflito escalar dramaticamente.
Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, além de rota de fuga, Lviv se tornou uma das principais cidades de refúgio para ucranianos que saíram do epicentro do conflito. Várias embaixadas mudaram a sede para lá. O bombardeio mostra como o Exército russo tem avançado rumo ao oeste da Ucrânia.
A Rússia fez a primeira sinalização formal de que um acordo de cessar-fogo pode ocorrer em breve. A guerra, iniciada em 24 de fevereiro, tem deixado um rastro de destruição na Ucrânia. Um acordo estaria “no meio do caminho”.
Na Organização das Nações Unidas (ONU), a Rússia subiu o tom contra as denúncias relacionadas ao uso de armas químicas: desmentiu as informações e acusou os Estados Unidos de financiarem o desenvolvimento desse tipo de arsenal.
No mundo político-diplomático, o Brasil entrou na pauta. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, citou o país como exemplo de “não submisso” aos Estados Unidos, ao lado de China, Argentina, Índia e México.
E os norte-americanos fizeram mais um alerta. Os Estados Unidos classificaram como “preocupante” a aproximação entre a Rússia e a China, e o presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu o líder chinês, Xi Jinping, em longo telefonema, sobre possíveis “consequências” caso apoie militarmente a Rússia. O posicionamento ocorre após rumores de que Pequim estaria ajudando Moscou na guerra contra a Ucrânia.