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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 15 de março de 2010

Eleições provocarão quatro meses de "recesso branco" no Congresso


O Senado vai renovar este ano dois terços das 81 cadeiras parlamentares na Casa, cenário que vai esvaziar os trabalhos legislativos a partir do recesso parlamentar de julho. Entre os meses de julho e outubro, praticamente não haverá trabalhos na Casa em consequência das eleições --prática que não interrompe o pagamento dos salários e benefícios a cada um dos 594 congressistas.

Como 54 senadores vão perder o mandato em outubro, a maioria vai dedicar o segundo semestre para as campanhas, o que, pela tradição, compromete as votações na Casa.

Na Câmara, o cenário se repete, já que todos os 513 deputados têm que disputar cargos eletivos em outubro se desejarem permanecer na Casa --ou em outros cargos eletivos do Legislativo e do Executivo-- nos próximos quatro anos.

Na prática, o Congresso vai ficar com suas atividades paralisadas entre os meses de julho e outubro, sem que os parlamentares deixem de receber salários e gratificações previstas pela Câmara e Senado. No período, batizado de "recesso branco", não há votações em plenário, nem nas comissões da Casa. A presença não é obrigatória, o que evita cortes nos salários.

A expectativa é que as Casas realizem duas semanas de esforço concentrado --uma em agosto, outra em setembro-- para não paralisar por completo as suas atividades ao longo dos quatro meses pré-eleitorais. Alguns parlamentares só retomarão as atividades no final de outubro, caso disputem ou apoiem candidatos que vão chegar ao segundo turno.

Muitos parlamentares admitem que o modelo de "esforços concentrados" adotado pelo Congresso nos últimos anos não trouxe resultados práticos à atividade legislativa em ano eleitoral. A convocação para os trabalhos no período tem demonstrado pouca eficiência uma vez que os parlamentares estão envolvidos diretamente nas campanhas estaduais --com muitos que nem chegam a retornar a Brasília.

Segundo cálculos da ONG Contas Abertas, cada deputado pode chegar a custar mensalmente R$ 108,6 mil por mês aos cofres públicos --incluindo o salário e os benefícios concedidos. Em um ano, o valor pago a cada parlamentar é da ordem de R$ 1,3 milhão. Em ano eleitoral, os gastos são os mesmos, apesar dos deputados estarem fora da Casa por pelo menos quatro meses.

No Senado, cada parlamentar tem em média um custo mensal de R$ 168,8 mil, também incluindo o vencimento e as regalias existentes, de acordo com a ONG. Com isso, cada parlamentar da Câmara e do Senado recebe por mês, em média, R$ 138,7 mil. A ONG tomou como base o salário mensal de R$ 16,5 mil por mês, destinado aos parlamentares, assim como o 13º salário, 14º e o 15º salários --pagos no início e no final de cada sessão legislativa.

Os parlamentares também contam com a verba indenizatória no valor de R$ 15 mil mensais (para gastos como aluguel, manutenção de escritórios estaduais e locomoção, entre outros), assim como outros benefícios, como: verba de gabinete, auxílio-moradia (para quem não ocupa imóveis funcionais), despesas mensais com caixa postal e telefônica, além da cota de passagens aéreas.

Trabalho

Os deputados e senadores argumentam que não deixam de exercer suas atividades parlamentares no período em que se dedicam às campanhas eleitorais --o que justifica a manutenção dos salários e benefícios. "Em todos os lugares do mundo, quando você tem eleição, o parlamentar se dedica mais à atividade política. É um equívoco achar que o parlamentar trabalha só quando está no Congresso", disse o senador Francisco Dornelles (PP), presidente do PP.

Na opinião de Dornelles, no período eleitoral os parlamentares têm a oportunidade de manter contato direto com os eleitores --o que considera necessário para o bom andamento de seus trabalhos no Legislativo. "O deputado ou senador tem que ir lá nesse período prestar contas do seu mandato ou pedir desculpas, se não tiver exercido bem sua representação", afirmou.

Para o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, os regimes democráticos convivem com o afastamento de seus congressistas durante períodos eleitorais.

"A democracia é um regime cheio de defeitos, mas é o melhor que a gente conhece. Acho que a gente pode funcionar em regime de esforço concentrado", afirmou.

Virgílio disse que, mais grave que o esvaziamento do Congresso no período eleitoral, é a sua paralisia em períodos nos quais deveria estar funcionando a todo vapor. "Não é o fato do Congresso parar, é o fato de não estar produzindo nada", criticou.

domingo, 14 de março de 2010

ENTREVISTA COM O DEPUTADO FERNANDO DE FABINHO


Por Rafael Rodrigues-BAHIA NOTICIAS

Bahia Notícias: O senhor esteve em Brasília, acompanhado do governador Jaques Wagner (PT), nesta quinta-feira (10), logo após ter confirmado a sua adesão à candidatura de reeleição de Wagner na Bahia e o seu apoio à ministra Dilma Rousseff (PT), da Casa Civil, para a disputa nacional. Como foi sua primeira ida à Brasília como um membro da base governista?


Fernando de Fabinho: Nós tivemos com o ministro Alexandre Padilha (da Secretaria de Relações Institucionais. Foi mais uma apresentação. Trabalhei a vida inteira na oposição, então eu precisava de uma apresentação formal, uma apresentação em que o governador abalizasse essa nossa entrada no apoio em Brasília ao Governo Federal, porque éramos oposição lá e cá.


BN: Como está sendo essa experiência de mudar de grupo político após vinte anos de carreira política?


FF: É uma coisa nova. É a primeira oportunidade que eu mudo de grupo político. Tenho vinte anos fazendo política no mesmo grupo. É como se você estivesse saindo de um time e entrando em outro. Você conhece todos os jogadores de nome, pessoalmente, mas não tem uma convivência. Então é uma nova convivência para mim, uma nova caminhada política, em um novo grupo.


BN: De quem partiu a idéia de mudar de grupo, de uma vontade pessoal sua ou de um convite do governador?


FF: Olha só, o governador Jaques Wagner quando me recebeu lá na governadoria deu uma resposta a essa pergunta que eu gostaria de repetir aqui para você: nós nos encontramos. Nos encontramos, conversamos, e estamos juntos, preparados para enfrentar esse novo desafio de começar tudo de novo em um novo grupo, com uma nova maneira de fazer política, uma nova condução do processo político no Estado. Nós vamos nos integrar nessa nova maneira de trabalhar para o povo da Bahia.


BN: Mas como deu esse “encontro”? Por que neste momento?


FF: Desde que eu cheguei a Brasília, no primeiro mandato, que eu cheguei na oposição, e naquele período tivemos a oportunidade de receber vários convites para poder fazer parte da base aliada do governo Lula, e a gente entendeu no primeiro mandato que não deveríamos estar presentes. No segundo mandato também tivemos convites, que sempre surgiram. Graças a deus eu sempre tive um bom relacionamento com todos os segmentos do governo, e grandes amigos em todos os lados. Só que era preciso também que você percebesse o interesse por parte do governo. O importante não é só ir mais um deputado para a base do governo, é você perceber que o governo, a figura e a pessoa do governador, também tem interesse na sua adesão, no seu trabalho, com o espaço político que você ocupa.


BN: O senhor fala sobre “uma nova maneira de fazer política”. O que diferencia da maneira anterior, simbolizada na figura do senador Antônio Carlos Magalhães?


FF: A política na Bahia, é preciso que isso fique claro, depois da ausência de Luis Eduardo Magalhães e do senador Antônio Carlos, ela tem uma filosofia totalmente diferente. A nova forma de fazer política, principalmente para um partido como o PT, que está no Governo do Estado, é exatamente ter o poder e a condição de aglutinar. O PT sempre foi mais fechado, 100% esquerda, e a gente observa que o governo Wagner ele abre os horizontes, permite o acesso de pessoas e isso, como ele mesmo disse, aprendeu com o presidente Lula e está aplicando aquilo que deu resultado no Governo Federal aqui no Estado. Então ele está agregando, aglutinando, recebendo, diversos políticos e diversos partidos e isso é uma nova maneira de fazer política no nosso estado.


"O fundamento maior é o bem estar do cidadão, e aí se encaixa o PT, o Democratas, o PDT, o PPS, o PSTU"


BN: Então está correta a tese do governador Jaques Wagner de que o Carlismo acabou?


FF: Não é que acabou, mas eu acho que o carlista na Bahia ele vai funcionar sempre como funciona o Peronismo na Argentina e em diversas outras tradições política que existem em outros estados brasileiros. Aqui vai continuar tendo sempre aquelas pessoas que militam dentro da filosofia do Carlismo. O Carlismo se confunde exatamente com a direita, direita de centro. É comum, pela liderança que ocupou o senador Antônio Carlos, que é incontestável e que todos nós reconhecemos, e não reconhece somente o homem da esquerda, do centro e da direita, reconhece todos os baianos e brasileiros a sua ascensão política e sua capacidade de liderar a política no Estado. Não é a toa que viveu politicamente e sempre lutou em 50 anos de vida pública, é realmente um homem diferente. Nós temos que entender que agora é diferente. Com a sua ausência, se busca exatamente o espaço para trabalhar de forma de aglutinar, e vão se formando vários grupos, várias lideranças vão surgindo. Uma liderança muito forte, como foi o tempo inteiro a do senador Antonio Carlos, ela impede que novas lideranças surjam. Não porque ele quisesse impedir, mas é porque ela é tão forte, que consegue abafar e impedir que novas lideranças venham surgir no estado durante aquele período que ele fortemente comandou a política no estado.


BN: Essa política de aglutinação do governador põe fim à ideologia na política baiana, como compreendem alguns cientistas políticos em entrevistas à imprensa?


FF: Eu acho que a ideologia que todos os políticos ela vai parar exatamente naquilo que consta em todos os estatutos, que é exatamente o bem social, o resultado para o ser humano. Então todos os estatutos de todos os partidos tem lá um artigo determinando que o interesse maior do partido é o bem comum, é o social bem feito, é estar à disposição em defesa de ações que dêem resultados para o ser humano. A ideologia partidária hoje, o princípio maior, o fundamento maior, é o bem estar do cidadão, e aí se encaixa o PT, o Democratas, o PDT, o PPS, o PSTU, enfim. Ai são mais outras ações, até mesmo de forma individual, que busquem fazer a diferença.


BN: Como avalia a reação de setores do PT à possível composição com o senador César Borges (PR) em uma das vagas para o senado na chapa de Wagner. É viável politicamente, ou os candidatos podem perder voto?


FF: Eu acho que não. Estamos exatamente pensando a política na Bahia de uma forma diferente, agindo de uma forma diferente. Isso aconteceu a nível nacional com o presidente Lula, que disputou várias eleições fechado, sem fazer alianças, e sua primeira vitória foi quando ele buscou ampliar esse arco de alianças, e são com essas alianças que ele governa o país e tem tido resultados positivos. O governo Wagner busca espaço para fazer novas alianças, e isso não prejudica. Amplia as chances de vitória do governador.


BN: E as reações contrárias no PT...


FF: Isso é natural. Em todo o grupo quer seja da direita, do centro, da esquerda, no momento que você tem adesões que vem de outros partidos, há aqueles que ficam felizes e há aqueles que acham que não deveria dar aquele espaço, que não deveria receber. A política é muito dinâmica e temos às vezes querelas paroquiais. Há deputados amigos que nós temos, em cidades do interior, os nossos embates políticos, as nossas lutas pelas idéias. Então isso termina às vezes respingando nas adesões de forma a rejeitar. Há projetos políticos dentro de grupos, principalmente em um grupo grande como é o do governador Wagner. Isso (a adesão), imagino, pode ameaçar aquele projeto político, ou retardar o projeto de alguém, de forma que essas reações se tornam naturais.


BN: Essa disputa de votos dentro da base, tão diversa, pode gerar algum conflito entre os aliados?


FF: Eu acho que não. Democraticamente todos os candidatos têm o interesse de buscar os seus votos. Quem vai decidir para quem vão os votos é o eleitor, que vai ter um leque para escolher aquele que tenha a capacidade de lhe representar. Se eu penso mais assim, então é esse o candidato que acompanha meu pensamento. Isso é bom para a democracia.


BN: Já definiu quais as candidaturas vai apoiar nestas eleições?


FF: Não, isso nós estamos esperando o momento certo. Vamos conversar um pouco mais com o governador e vamos trabalhar politicamente um deputado federal e um estadual, ou até mais de um, com a intenção de ajudar politicamente o governo do estado.


"O que importa é que nós tomamos essa decisão e isso não afetará de forma nenhuma o relacionamento do amigo, irmão e companheiro José Ronaldo"


BN: Como está a situação de sua filiação ao PP?


FF: No momento continuo filiado ao Democratas. Eu entendo que não é necessária a minha desfiliação nesse momento. No momento certo, ai nós vamos começar a trabalhar com mais intensidade para poder integrar a um partido político.


BN: Como foi a conversa com o ex-prefeito José Ronaldo, que lidera o seu antigo grupo político na região de Feira de Santana?


FF: Uma conversa de amigos fiéis, que a gente aprendeu a gostar independente da política, daquele que aprendeu a ser companheiro, a ser conselheiro. A amizade que nos nutre é muito grande e muito forte, mas isso não impede as posições políticas. Independente de qualquer coisa, se a amizade existe, é porque existe o respeito mutuo e na minha decisão o respeito existiu. Eu sei que ele não teve nenhum interesse que isso acontecesse, ele buscou nessa conversa entre nós que continuássemos juntos, isso é natural. Mas o que importa é que nós tomamos essa decisão e isso não afetará de forma nenhuma o relacionamento do amigo, irmão e companheiro José Ronaldo.


BN: Depois de não ter sido indicado por José Ronaldo para ser o candidato do DEM à Prefeitura de Feira de Santana, o senhor veio se afastando da política local. Não indicou secretários para a prefeitura e desmontou sua estrutura política local. Porque este afastamento?


FF: Antes da indicação para a prefeitura de Feira de Santana nós tomamos, de cunho puramente pessoal, uma decisão política de não me candidatar em 2010. No momento que se toma essa decisão, não justifica continuar trabalhando politicamente, manter estruturas, já que você não vai estar na disputa de 2010. Na questão da indicação de nomes para a prefeitura, foi uma questão puramente de decisão interna de grupo. Se eu fosse o escolhido pelo prefeito José Ronaldo nós teríamos naquela oportunidade, opinião minha, uma divisão em nosso grupo. Talvez nós não tivéssemos os companheiros que estiveram conosco na eleição de Tarcísio Pimenta (atual prefeito de Feira, do DEM).


BN: Por que haveria essa divisão?


FF: Se eu fosse o indicado de José Ronaldo talvez os outros deputados do próprio grupo que também tinham interesse para serem indicados talvez não estivessem nos apoiando, e talvez houvesse essa divisão, que não era prudente e não era importante. Precisávamos ganhar a eleição.


BN: Por que a decisão de não disputar as eleições em 2010?


FF: Decisão puramente pessoal. Eu entendi que vinte anos na vida pública, viajando por demais essa Bahia, vivendo 24 horas por dia o momento político e sem viver a família, sem cuidar dos negócios. Eu decidi que deveria pensar um pouco mais nessas questões, e entendi que não teria como, se não me afastasse principalmente das eleições, da busca do voto, da assistência direcionada a cada liderança política.


BN: O senhor então pensa na possibilidade de abandonar a política?


FF: Não, a prova esta aí. Estamos juntos com o governador, vamos lhe ajudar na sua eleição e esperamos no futuro ter um aproveitamento para continuar ajudando.


"A gente chega de forma simples, humilde, mostrando que a gente veio para trabalhar, para ajudar, para colaborar, e esperar o resultado das eleições (...), e a partir daí se colocar à disposição no próximo governo"


BN: Através de alguma secretaria?


FF: Não teve essa conversa entre eu e governador. Nós conversamos bastante sobre a política na Bahia, mas não entramos nesse processo de exigências, até porque estou chegando agora, o governo está no seu último ano. É um processo de aglutinação. Eu não vou disputar a eleição, então não tem porque ficar exigindo cargos, direções, cargo pelo interior do estado. Por que você vai prejudicar alguns amigos políticos que têm esses cargos, que estão usufruindo dessas indicações? Apenar para dar essa satisfação para o eleitorado? A gente chega de forma simples, humilde, mostrando que a gente veio para trabalhar, para ajudar, para colaborar, e esperar o resultado das eleições, que a gente percebe que será um resultado positivo para o governador Jaques Wagner e a partir daí se colocar à disposição no próximo governo.


BN: Acredita que os eleitores que sempre votaram no senhor, e naturalmente votavam também no candidato escolhido por ACM ao Governo do Estado, estariam propensos a mudar e aceitar a sua orientação para votar em Wagner?


FF: Veja só, é o que eu tenho conversado sempre, e conversei também com o governador. Todas essas mudanças têm naturalmente as suas reações, os prós e os contras, tem aqueles que lhe acompanham e tem aqueles que também não podem, ou acham que não devem lhe acompanhar por uma série de fatores. Seja pela ideologia política ou pela própria estrutura política que ele vive em seu município, em que o seu adversário termina sendo o próprio Governo e ele entende que não deve se aliar nesse momento, e assim sucessivamente. Mas o que importa é que nós temos consciência que os eleitores, dentro desse universo de 160 mil votos que tive na última eleição, e muitos que a gente consegue conquistar durante esse período que nós estamos trabalhando politicamente, com certeza muito estarão conosco. Eu espero que a maioria absoluta esteja comigo na eleição do governador Jaques Wagner.


BN: Pretende retornar eleitoralmente à política em 2012? Falo da disputa para a prefeitura de Feira de Santana.


FF: É muito cedo para se comentar desse assunto. O interesse do momento é fazer o trabalho que estou fazendo e o futuro nós entregamos ao senhor do Bonfim para que ele continue nos protegendo e dando norte nessa caminhada.


BN: A maioria dos aliados do governador hoje veio do seu antigo grupo político, e sua saída para apoiar Wagner simboliza esse movimento. Essas mudanças de grupo têm se tornado corriqueiras nas política baiana e, de certa forma, esvazia o grupo dito carlista, liderado na Bahia pelo DEM. Como está o clima dentro desse grupo político com esse fenômeno? Como o partido está se organizando para disputar as eleições desse ano sem a estrutura que tinha há quatro anos atrás? Acredita que a vitória da oposição na Bahia é viável?


FF: Eu prefiro não fazer um comentário maior a respeito dessa colocação. Os grupos políticos, independente do resultado da eleição, eles tem que se posicionar. A candidatura do ex-governador Paulo Souto é uma realidade dentro do grupo político dos Democratas, e outras que vão ser postas, a candidatura do ministro Geddel Viera Lima (PMDB) também é uma realidade. O embate político, ele só torna-se democrático e satisfaz o eleitorado no momento que você tem opções de escolha. Vai ser escolhido aquele que a população entender que tem condições de fazer um grande trabalho. O que a gente percebe, acompanha e tem a oportunidade de ver são resultados de pesquisas que dá a reeleição de Wagner no próximo pleito. Essa é a realidade que todos nós estamos acompanhando e os números não nos deixam mentir nessa colocação.


"Tudo que aconteceu no governo Lula foi com as mãos de Dilma trabalhando para que se tornasse realidade. Há um equilíbrio, um entrosamento e um entendimento muito grande entre Dilma e Lula, e isso reflete no reconhecimento já na população"


BN: Sobre a possibilidade de Tarcísio Pimenta também aderir ao governo. Alguns deputados da base comentam sobre essa articulação. O senhor conversou com ele sobre essa questão?


FF: Não. Por incrível que pareça, eu ainda não tive condições de conversar com o prefeito Tarcísio Pimenta. Não dialogamos nada sobre o futuro e uma possível adesão dele ao Governo do Estado.


BN: Como é sua relação hoje com seus antigos adversários políticos, a exemplo dos deputados Zé Neto e Sérgio Carneiro (ambos PT)?


FF: Na minha vida política, uma coisa que eu sempre busquei preservar foi o bom relacionamento com os nossos pares e com todos os políticos no estado. Graças a Deus em todos os municípios que eu fiz política eu sempre tive bom relacionamento com meu grupo político e também um relacionamento cordial com todos os adversários, muitos até amigos. Na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal também. Sempre transitei em todos os grupos políticos normalmente sem maiores empecilhos. Eu costumo utilizar sempre a filosofia dos rios. Na hora que o obstáculo aparece o melhor é desviar e seguir caminho para atingir o objetivo e eu sempre trabalhei dessa forma.


BN: Há poucos dias atrás o senhor estava na bancada de oposição ao governo do presidente Lula, e consequentemente era contrário à candidatura da ministra Dilma. Não há nenhum incômodo nessa mudança radical de posição?


FF: Veja bem, eu posso antecipar para você que nos dois últimos anos eu já não fazia oposição ao Governo Lula. Eu procurei parar para acompanhar a movimentação política do presidente Lula, do próprio Governo Federal, que é natural que tenha suas falhas, mas temos consciência que temos grandes feitos, grandes resultados, principalmente no ganho que mais queremos, que é o social, no atendimento àquele que mais precisa do poder público. Nos dois últimos anos não fiz oposição. Me mantive neutro buscando analisar, observar e acompanhar todo o desenrolar da caminhada. O que eu pude analisar nesses dois anos foi o crescimento de forma absoluta do presidente Lula junto ao eleitorado, aonde ele se identifica da melhor forma possível; um crescimento do país mesmo diante dessa crise toda que nós enfrentamos em 2009 e o crescimento também da candidatura da ministra Dilma, que é uma mulher muito competente, sabe o que faz e tem condições tranquilamente de fazer um grande trabalho à frente do Governo Federal. Ela desenvolve um belíssimo trabalho no seu ministério. Há um reconhecimento nacional das ações da ministra Dilma no governo do presidente Lula. E o presidente Lula lhe escolhe com muita propriedade e coloca à disposição do eleitorado brasileiro essa mulher que lhe deu sustentação.Tudo que aconteceu no governo Lula foi com as mãos de Dilma trabalhando para que se tornasse realidade. Há um equilíbrio, um entrosamento e um entendimento muito grande entre Dilma e Lula, e isso reflete no reconhecimento já na população brasileira, com seu crescimento político nos últimos meses.

sábado, 13 de março de 2010

REVISTA VEJA DETONA TESOUREIRO DO PT


O novo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é uma peça mais fundamental do que parece nos esquemas de arrecadação financeira do partido. Investigado pelo promotor José Carlos Blat por suspeita de estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no caso dos desvios da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), Vaccari é também personagem, ainda oculto, do maior e mais escandaloso caso de corrupção da história recente do Brasil: o mensalão - o milionário esquema de desvio de dinheiro público usado para abastecer campanhas eleitorais do PT e corromper parlamentares no Congresso. O mensalão produziu quarenta réus ora em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles não está Vaccari. Ele parecia bagrinho no esquema. Pelo que se descobriu agora, é um peixão. Em 2003, enquanto cuidava das finanças da Bancoop, João Vaccari acumulava a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras. Ele tocava o negócio de uma maneira bem peculiar: cobrando propina. Propina que podia ser de 6%, de 10% ou até de 15%, dependendo do cliente e do tamanho do negócio. Uma investigação sigilosa da Procuradoria-Geral da República revela, porém, que 12% era o número mágico para o tesoureiro - o porcentual do pedágio que ele fixava como comissão para quem estivesse interessado em se associar ao partido para saquear os cofres públicos.




A revelação do elo de João Vaccari com o escândalo que produziu um terremoto no governo federal está em uma série de depoimentos prestados pelo corretor Lúcio Bolonha Funaro, considerado um dos maiores especialistas em cometer fraudes financeiras do país. Em 2005, na iminência de ser denunciado como um dos réus do processo do mensalão, Funaro fez um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Em troca de perdão judicial para seus crimes, o corretor entregou aos investigadores nomes, valores, datas e documentos bancários que incriminam, em especial, o deputado paulista Valdemar Costa Neto, do PR, réu no STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em um dos depoimentos, ao qual VEJA teve acesso, Lúcio Funaro também forneceu detalhes inéditos e devastadores da maneira como os petistas canalizavam dinheiro para o caixa clandestino do PT. Apresentou, inclusive, o nome do que pode vir a ser o 41º réu do processo que apura o mensalão - o tesoureiro João Vaccari Neto. "Ele (Vaccari) cobra 12% de comissão para o partido", disse o corretor em um relato gravado pelos procuradores. Em cinco depoimentos ao Ministério Público Federal que se seguiram, Funaro forneceu outras informações comprometedoras sobre o trabalho do tesoureiro encarregado de cuidar das finanças do PT:




• Entre 2003 e 2004, no auge do mensalão, João Vaccari Neto era o responsável pelo recolhimento de propina entre interessados em fazer negócios com os fundos de pensão de empresas estatais no mercado financeiro.

• O tesoureiro concentrava suas ações e direcionava os investimentos de cinco fundos - Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica), Nucleos (Nuclebrás), Petros (Petrobras) e Eletros (Eletrobrás) -, cujos patrimônios, somados, chegam a 190 bilhões de reais.

• A propina que ele cobrava variava entre 6% e 15%, dependendo do tipo de investimento, do valor do negócio e do prazo.

• O dinheiro da propina era carreado para o caixa clandestino do PT, usado para financiar as campanhas do partido e subornar parlamentares.

• João Vaccari agia em parceria com o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e sob o comando do ex-ministro José Dirceu, réu no STF sob a acusação de chefiar o bando dos quarenta.



O PATROCINADOR
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, indicou Vaccari para tesoureiro do partido na campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff, embora dirigentes da sigla tenham tentado vetar o nome do sindicalista, por ele ter "telhado de vidro"


Lúcio Funaro contou aos investigadores o que viu, ouviu e como participou. Os destinos de ambos, Funaro e Vaccari, se cruzaram nas trilhas subterrâneas do mensalão. Eram os últimos meses de 2004, tempos prósperos para as negociatas da turma petista liderada por José Dirceu e Delúbio Soares. As agências de publicidade de Marcos Valério, o outro ponta de lança do esquema, recebiam milhões de estatais e ministérios - e o BMG e o Rural, os bancos que financiavam a compra do Congresso, faturavam fortunas com os fundos de pensão controlados por tarefeiros do PT. Naquele momento, Funaro mantinha uma relação lucrativa com Valdemar Costa Neto. Na campanha de 2002, o corretor emprestara ao deputado 3 milhões de reais, em dinheiro vivo. Pela lógica que preside o sistema político brasileiro, Valdemar passou a dever-lhe 3 milhões de favores. O deputado, segundo o relato do corretor, foi cobrar esses favores do PT. É a partir daí que começa a funcionar a engrenagem clandestina de fabricação de dinheiro. O deputado detinha os contatos políticos; o corretor, a tecnologia financeira para viabilizar grandes negociatas. Combinação perfeita, mas que, para funcionar, carecia de um sinal verde de quem tinha o comando da máquina. Valdemar procurou, então, Delúbio Soares, lembrou-lhe a ajuda que ele dera à campanha de Lula e pediu, digamos, oportunidades. De acordo com o relato do corretor, Delúbio indicou João Vaccari para abrir-lhe algumas portas.

Para marcar a primeira conversa com Vaccari, Funaro ligou para o celular do sindicalista. O encontro, com a presença do deputado Costa Neto, deu-se na sede da Bancoop em São Paulo, na Rua Líbero Badaró. Na conversa, Vaccari contou que cabia a ele intermediar operações junto aos maiores fundos de pensão - desde que o interessado pagasse um "porcentual para o partido (PT)", taxa que variava entre 6% e 15%, dependendo do tipo de negócio, dos valores envolvidos e do prazo. E foi didático: Funaro e Valdemar deveriam conseguir um parceiro e uma proposta de investimento. Em seguida, ele se encarregaria de determinar qual fundo de pensão se encaixaria na operação desejada. O tesoureiro adiantou que seria mais fácil obter negociatas na Petros ou na Funcef. Referindo-se a Delúbio sempre como "professor", Vaccari explicou que o PT havia dividido o comando das operações dos fundos de pensão. O petista Marcelo Sereno, à época assessor da Presidência da República, cuidava dos fundos pequenos. Ele, Vaccari, cuidava dos grandes. O porcentual cobrado pelo partido, entre 6% e 15%, variava de acordo com o tipo do negócio. Para investimentos em títulos de bancos, os chamados CDBs, nicho em que o corretor estava interessado, a "comissão" seria de 12%. Funaro registrou a proposta na memória, despediu-se de Vaccari e foi embora acompanhado de Costa Neto.

Donos de uma fortuna equivalente à dos Emirados Árabes, os fundos de pensão de estatais são alvo da cobiça dos políticos desonestos graças à facilidade com que operadores astutos, como Funaro, conseguem desviar grandes somas dando às operações uma falsa aparência de prejuízos naturais impostos por quem se arrisca no mercado financeiro. A CPI dos Correios, que investigou o mensalão em 2006, demonstrou isso de maneira cabal. Com a ajuda de técnicos, a comissão constatou que os fundos foram saqueados em operações fraudulentas que beneficiavam as mesmas pessoas que abasteciam o mensalão. Funaro chegou a insinuar a participação de João Vaccari no esquema em depoimento à CPI, em março de 2006. Disse que Vaccari era operador do PT em fundos de pensão, mas que, por ter sabido disso por meio de boatos no mercado financeiro, não poderia se estender sobre o assunto. Sabe-se, agora, que, na ocasião, ele contou apenas uma minúscula parte da história.

A história completa já havia começado a ser narrada sete meses antes a um grupo de procuradores da República do Paraná. Em agosto de 2005, emparedado pelo Ministério Público Federal por causa de remessas ilegais de 2 milhões de dólares ao exterior, Funaro propôs delatar o esquema petista em troca de perdão judicial. "Vou dar a vocês o cara do Zé Dirceu. O Marcelo Sereno faz operação conta-gotas que enche a caixa-d'água todo dia para financiar operações diárias. Mas esse outro aqui, ó, o nome dele nunca saiu em lugar nenhum. Ele faz as coisas mais volumosas", disse Funaro, enquanto escrevia o nome "Vaccari", em uma folha branca, no alto de um organograma. Um dos procuradores quis saber como o PT desviava dinheiro dos fundos. "Tiram dinheiro muito fácil. Rural, BMG, Santos... Tirando os bancos grandes, quase todos têm negócio com ele", disse. O corretor explicou aos investigadores que se cobrava propina sobre todo e qualquer investimento. "Sempre que um fundo compra CDBs de um banco, tem de pagar comissão a eles (PT)", explicou. "Vou dar provas documentais. Ligo para ele (Vaccari) e vocês gravam. Depois, é só ver se o fundo de pensão comprou ou não os CDBs do banco."

O depoimento de Funaro foi enviado a Brasília em dezembro de 2005, e o STF aceitou transformá-lo formalmente em réu colaborador da Justiça. Parte das informações passadas foi usada para fundamentar a denúncia do mensalão. A outra parte, que inclui o relato sobre Vaccari, ainda é guardada sob sigilo. VEJA não conseguiu descobrir se Funaro efetivamente gravou conversas com o tesoureiro petista, mas sua ajuda em relação aos fundos foi decisiva. Entre 2003 e 2004, os três bancos citados pelo corretor - BMG, Rural e Santos - receberam 600 milhões de reais dos fundos de pensão controlados pelo PT. Apenas os cinco fundos sob a influência do tesoureiro aplicaram 182 milhões de reais em títulos do Rural e do BMG, os principais financiadores do mensalão, em 2004. É um volume 600% maior que o do ano anterior e 1 650% maior que o de 2002, antes de o PT chegar ao governo. As investigações da polícia revelaram que os dois bancos "emprestaram" 55 milhões de reais ao PT. É o equivalente a 14,1% do que receberam em investimentos - portanto, dentro da margem de propina que Funaro acusa o partido de cobrar (entre 6% e 15%). Mas, para os petistas, isso deve ser somente uma coincidência...

Desde que começou a negociar a delação premiada com a Justiça, Funaro prestou quatro depoimentos sigilosos em Brasília. O segredo em torno desses depoimentos é tamanho que Funaro guarda cópia deles num cofre no Uruguai. "Se algo acontecer comigo, esse material virá a público e a República cairá", ele disse a amigos. Hoje, aos 35 anos, Funaro, formado em economia e considerado até por seus desafetos um gênio do mundo financeiro, é um dos mais ricos e ladinos investidores do país. Sabe, talvez como ninguém no Brasil, tirar proveito das brechas na bolsa de valores para ganhar dinheiro em operações tão incompreensíveis quanto lucrativas. O corretor relatou ao Ministério Público que teve um segundo encontro com Vaccari, sempre seguindo orientação do "professor Delúbio", no qual discutiu um possível negócio com a Funcef, mas não forneceu mais detalhes nem admitiu se as tratativas deram certo.

VEJA checou os extratos telefônicos de Delúbio remetidos à CPI dos Correios e descobriu catorze ligações feitas pelo "professor" a Vaccari no mesmo período em que se davam as negociações entre Funaro e o guardião dos fundos de pensão. O que o então tesoureiro do PT tinha tanto a conversar com o dirigente da cooperativa? É possível que Funaro tenha mentido sobre os encontros com Vaccari? Em tese, sim. Pode haver motivos desconhecidos para isso. Trata-se, contudo, de uma hipótese remotíssima. Quando fez essas confissões aos procuradores, Vaccari parecia ser um personagem menor do submundo petista. "Os procuradores só queriam saber do Valdemar, e isso já lhes dava trabalho suficiente", revelou Funaro a amigos, no ano passado. As investigações que se seguiram demonstraram que Funaro dizia a verdade. Seus depoimentos, portanto, ganharam em credibilidade. Foram aceitos pela criteriosa Procuradoria-Geral da República como provas fundamentais para incriminar a quadrilha do mensalão. Muitos tentaram, inclusive o lobista Marcos Valério, mas apenas Funaro virou réu-colaborador nesse caso. Isso significa que ele apresentou provas documentais do que disse, não mentiu aos procuradores e, sobretudo, continua à disposição do STF para ajudar nas investigações. Em contrapartida, receberá uma pena mais branda no fim do processo - ou será inocentado.

Durante a semana, Vaccari empenhou-se em declarar que, no caso Bancoop, ele e outros dirigentes da cooperativa são inocentes e que culpados são seus acusadores e suas vítimas. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o tesoureiro do PT disse que o MP agiu "para sacanear" e que os 31 milhões de reais sacados na boca do caixa pela Bancoop teriam sido "movimentações interbancárias". Os documentos resultantes da quebra do sigilo bancário da entidade mostram coisa diferente. Entre os cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma ou para seu banco, o Bradesco, "a imensa maioria", segundo o MP, continha o código "SQ21" - que quer dizer saque. Algumas vezes aparecia a própria palavra escrita no verso (veja reproduções). Se, a partir daí, o dinheiro sacado foi colocado em uma mala, usado para fazer pagamentos, ou depositado em outras contas, não se sabe. A maioria dos cheques nominais ao banco (que também permitem movimentação na boca do caixa) não continha informações suficientes para permitir a reconstituição do seu percurso, afirma o promotor Blat. "De toda forma, fica evidente que se tratou de uma manobra para dificultar ou evitar o rastreamento do dinheiro", diz ele.

Na tentativa de inocentar-se, o tesoureiro do PT distribuiu culpas. Segundo ele, os problemas de caixa da cooperativa se deveram ao comportamento de cooperados que sabiam que os preços iniciais dos imóveis eram "estimados" e "não quiseram pagar" a diferença depois que foram constatados "erros de cálculo" nas estimativas. Ele só omitiu que, em muitos casos, os "erros de cálculo" chegaram a valores correspondentes a 50% do preço inicial do apartamento. Negar evidências e omitir fraudes. Essa é a lei da selva na política. Até quando?

Ações para saúde são discutidas em Serrinha

Os municípios que compõem a 12ª Diretoria Regional de Saúde participaram da Oficina do Pacto 2010-2011, na cidade de Serrinha, com o objetivo de avaliar o desempenho das ações de saúde e planejar as metas para este ano e 2011.

No evento, realizado na quarta-feira (10), estavam presentes, coordenadores municipais da Vigilância Epidemiológica, da Vigilância Sanitária e da Atenção Básica, além dos respectivos gestores de saúde, sob a coordenação dos técnicos regionais.

Eles avaliaram os resultados alcançados em 2009, segundo as prioridades do pacto pela saúde, e estabeleceram as metas do Pacto pela Saúde.Também foram discutidos assuntos como a redução da mortalidade infantil de materna, a melhoria da qualidade da água para consumo humano, a ampliação da cobertura da estratégia saúde da família e dos serviços de atenção à saúde da mulher e a atualização das bases de dados de informação em saúde.

Prefeito de Bom Jesus da Serra é preso pela PF


A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado, 13, Edinaldo Meira Silva (PMDB), conhecido como Gazo, prefeito do município de Bom Jesus da Serra (a 474 km de Salvador), no sudoeste baiano. O prefeito é acusado de compra de votos no município durante campanha para sua reeleição em 2008 e de interferir na investigação das denúncias. A prisão preventiva do gestor foi decretada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) nesta sexta.

O caso vem sendo investigado há pouco mais de dois meses. O delegado-chefe da Polícia Federal em Vitória da Conquista, Eduardo Adolfo Assis, disse que não poderia divulgar muitos detalhes para a imprensa porque as investigações estão sob segredo de Justiça.

Além do prefeito Edinaldo Meira Silva, a PF prendeu também um funcionário particular, que não teve a identidade revelada. Segundo o delegado da PF, Edinaldo Meira vai ficar à disposição da Justiça Eleitoral. Ele vai ser encaminhado para o Presídio Nilton Gonçalves, em Conquista.

Durante o período que o prefeito ficou neste sábado na sede da PF, em Conquista, três advogados e quatro pessoas ligadas a ele permaneceram em frente ao local e não paravam de falar ao telefone. “Estamos apurando os fatos para verificar as medidas que serão adotadas para recolocar o prefeito em liberdade”, informou o advogado Anderson Cardoso Moreira.

Bahia não enfrenta surto de meningite, diz Sesab



“A Bahia não está enfrentando um surto de meningite e não existe motivo para alarme, embora a doença meningocócica seja sempre motivo para preocupação, por se tratar de uma infecção grave do sistema nervoso central”. A afirmativa é da superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado, Lorene Pinto.

Dados do Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontam que a situação na Bahia não é diferente de outros estados. Segundo a Sesab, a Bahia é o quarto em incidência de doença meningocócica, com 1,1 casos por 100 mil habitantes, antecedido por São Paulo, com 2,2 casos por 100 mil habitantes, Distrito Federal e Amazonas, com 1,7 e 1,2 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.

Os dados mostram ainda que as maiores taxas de letalidade foram registradas no Mato Grosso do Sul e Sergipe, com 33%. A Bahia ficou em sétimo lugar, com 24,5%.

Segundo Lorene Pinto, mesmo considerando que metade dos casos de meningite registrada é do tipo viral, de menor gravidade, há o registro das meningites bacterianas, que trazem maior preocupação, pela rapidez com que o quadro se instala.

Homem mantém ex-mulher e filho de 1 ano reféns em Manaus

Um homem mantém a ex-mulher e o filho, um bebê de 1 ano e 8 meses, reféns há mais de 30 horas em uma casa no bairro São Francisco, em Manaus (AM). Segundo informações da Polícia Militar, Dortel de Almeida Carneiro, 22 anos, mantém Tatiane Silva dos Reis, 23 anos, e o filho, em cárcere privado pelo menos desde a quinta-feira à tarde. O fato só foi descoberto quando o atual namorado da mulher foi procurá-la.

O casal estaria separado há pouco mais de três meses e, segundo a polícia, Dortel não aceita a separação. As negociações são coordenadas pelo comandante do Batalhão de Policiamento Especial, major Amadeu, que conversa com Carneiro a cada 40 minutos para tentar convencê-lo a se entregar.

No local há muitos curiosos. A casa fica em um beco apertado, o que dificulta o acesso das viaturas, não só da polícia, mas também do Corpo de Bombeiros. "Este é o procedimento normal para caso ele (Dortel Carneiro) tente atear fogo na casa. E se alguém se ferir também estamos com uma ambulância a postos aqui", disse Émerson Cursino, assessor de comunicação dos Bombeiros.

Tanto a energia elétrica quanto o fornecimento de água da casa foram cortados. Dortel chegou a entregar um facão para os policiais, mas há informações de que ele mantém os dois reféns sob a mira de uma pistola. Nenhum parente dos envolvidos falou com a imprensa, mas a PM confirmou que a mãe de Dortel Carneiro está participando das conversas junto com os policiais militares.

Móveis luxuosos de Michael Jackson serão leiloados em Las Vegas


Um luxuoso mobiliário que o cantor americano Michael Jackson encomendou antes da morte será leiloado em junho em Las Vegas, ao lado de outros objetos pessoais do rei do pop, anunciou a casa de leilões Julien's.

As 22 peças que Jackson encomendou à empresa italiana Colombostile Artisans, para mobiliar a casa em que residiria durante a série de apresentações "This Is It" em Londres, serão leiloadas em 25 de junho no cassino e hotel Planet Hollywood.

Antes da venda, uma exposição com as peças e a recriação da casa de Jackson em Kent, Inglaterra, ocorrerão no Museu Newbridge Silverware of Style Icon's na Irlanda, entre 16 de março e 30 de maio.

A mostra também passará por Las Vegas de 14 a 25 de junho.

A coleção inclui cadeiras adornadas com ouro, que têm preço de US$ 18.500, e duas cadeiras banhadas a ouro com o desenho de uma águia de duas cabeças (US$ 60 mil).

Também conta com uma mesa estilo século XVII (US$ 120 mil) e um sofá barroco em veludo vermelho (US$ 150 mil).

Também serão leiloados 200 objetos pessoais de Jackson, como por exemplo uma luva com cristais Swarovski a US$ 30 mil.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ronaldo não reage a decisão de Fabinho e descarta candidatura a vice

VALDOMIRO SILVA(FOTO)
O ex-prefeito José Ronaldo evitou a imprensa, nos últimos dias, logo depois que o deputado federal Fernando de Fabinho, que era o seu grande aliado, ter abandonado seu grupo político para unir-se ao governador Jaques Wagner. Por uma semana, ele não falou aos jornalistas e radialistas locais.
Na imprensa, especulou-se que o ex-prefeito estaria abalado com o fato.

Afinal, dias antes, em sua última entrevista para os meios de comunicação locais, Ronaldo havia comentado, sobre uma conversa que teve com Fabinho, que nada sabia sobre a decisão do deputado.

Foi criada uma situação de desencontro de informações, a esse respeito. Fabinho, afinal, disse que comunicou pessoalmente a Ronaldo sobre sua saída do grupo, para se integrar ao bloco de sustentação do governador.

Os radialistas Luiz Santos e Leon Wanderley, do programa “Linha Direta”, da Rádio Sociedade, chegaram a encontrar o ex-prefeito na saída de uma missa, tentaram gravar uma entrevista mas Ronaldo negou-se a falar.

Foi a primeira vez que o ex-prefeito, sempre muito solícito com a imprensa e bem disposto diante dos microfones, se recusou a conceder entrevistas por um período tão longo, sequer retornando as ligações que lhe foram feitas ao celular. Ontem, no horário do almoço, localizei Ronaldo, por telefone. Estava em sua residência.

Ele ainda não estava receptivo a ideia de uma entrevista. Mas foi convencido a falar. Disse que espera uma decisão sobre seu futuro político – será candidato a deputado federal ou senador, nas próximas eleições – até o fim do mês. Falou das viagens, em ritmo intenso, por todo o interior da Bahia, nos últimos meses. Disse que praticamente descarta a possibilidade de ser candidato a vice-governador.

E, sobre Fernando de Fabinho, fez um breve comentário. Poucas palavras, nenhum sinal de confronto com o deputado, seu ex-correligionário. Perguntado se sente-se traído, ele se nega a falar a respeito. A seguir, principais trechos da entrevista.

PERGUNTA: O senhor tem viajado muito. Praticamente não pára em Feira de Santana, nas últimas semanas...

RESPOSTA: Há um ano, tenho viajado pelo interior, visitando municípios e acompanhando companheiros. Praticamente já visitei todas as regiões da Bahia. A receptividade tem sido boa. Acompanharei todo o processo e participarei ativamente até o dia da eleição.

PERGUNTA: Quando os feirenses vão saber qual cargo o senhor deve disputar no próximo pleito?

RESPOSTA:Existem muitas conversas com partidos e pessoas. Acredito, e é o desejo nosso, que até o final de março todo o processo seja concluído.

PERGUNTA: Quais são as chances de o senhor ser candidato ao Senado, deputado federal ou vice-governador?

RESPOSTA: Meio a meio entre ser candidato ao senado e a deputado federal. Entendo que a vice-governadoria deveria ser destinada para uma pessoa do PSDB.

PERGUNTA: Comenta-se muito que, uma vez eleito deputado federal, o curso normal das coisas seria o senhor ser candidato a prefeito em 2012. Isto seria possível?

RESPOSTA: A questão de uma pessoa ser candidata a prefeito independe de que ela seja senador ou deputado. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Conheço parlamentares que foram eleitos para o senado e que depois se tornaram prefeitos. Reconheço que o prefeito tem o direito de pleitear a reeleição. Normalmente a pessoa que é eleita pensa em ser reeleita. Se ele tem essa idéia, acho que o direito da reeleição é de Tarcízio Pimenta, tenho muita consciência a respeito do assunto.

PERGUNTA: As pesquisas apontam o governador Jaques Wagner favorito para vencer as eleições em primeiro turno...

RESPOSTA: Pelo que sei, as pesquisas divulgadas dão empate técnico. A pesquisa feita pela DataFolha, de dezembro, dava 39% para o governador, 24% para Paulo Souto e 11% para Geddel Vieira. Pesquisa não divulgada que tive acesso dá 39% para Wagner, 32% para Paulo Souto e 13% para Geddel. Acredito que a eleição será disputada. Ninguém pode cantar de galo no momento.

PERGUNTA: E o senador César Borges? O Democratas ainda tem esperança de que ele seja candidato pela coligação?

RESPOSTA: O senador Cesar Borges me disse que ainda não tem nenhum acordo com o governador. Esse quadro está indefinido.

PERGUNTA: Se diz que o grupo do ex-governador Paulo Souto, do qual o senhor faz parte, tem poucas opções para compor a chapa majoritária...

RESPOSTA: Ao contrário. Temos vários nomes para o Senado: César Borges, Ronaldo, João Almeida, José Carlos Aleluia, são algumas opções. Esse processo se afunila com conversas até o final deste mês.

PERGUNTA: Sobre o deputado Fernando de Fabinho, como o senhor avaliou a decisão de romper com seu grupo político e aderir ao governo Jaques Wagner? E como fica a relação do senhor com ele, depois disso?

RESPOSTA: Eu ouvi, em uma entrevista do deputado, que ele disse manter o mesmo respeito e amizade que tinha por mim antes de tomar essa decisão. Eu tenho a dizer que também continua o meu respeito por ele, do mesmo modo que ele tem por mim.

PERGUNTA: Politicamente, o senhor não se sente traído pelo deputado?

RESPOSTA: Não quero tratar desse assunto, falar de traição. No momento, estou fazendo política, em busca de um projeto. Não cabe esse tipo de sentimento.

REPORTAGEM-VALDOMIRO SILVA-JORNAL TRIBUNA FEIRENSE.COM.BR

DIREÇÃO DO CAPS-SERRINHA REBATE DENÚNCIAS

Prezados (as)
Em relação à situação do Caps a ouvidoria emcaminhou a situação direto para
o Gabinete do Prefeito que, por sua vez manteve contato direto com a
Coordenação daquela Unidade. Segue abaixo relato da Coordenadora do CAPS
Rodagem. Irei até o local para uma melhor análise da atual situação.

Sds,

Gilberto Carvalho
Ouvidoria



>
> Acabei de ler seu email com a denuncia do caps II, fico muito triste com
> essas denuncias sem nenhuma procedência, estou no município desde Junho e
> tenho tentado colaborar com essa gestão da melhor maneira possível e com
a
> experiência que tenho nesta área, acredito que vocês estão no caminho
certo
> e o CAPS junto com a Secretaria de Saúde tem melhorado o bem estar dos
> usuários. Quanto a Medicação desde Junho/2009 que foi mês que assumir
essa
> coordenação não falta medicação ao contrario temos medicação de alto
custo
> que a farmácia básica não fornece mas a secretária quando necessário
> autoriza a compra, e quanto aos colchonetes temos vários e nem sempre os
> usuários querem deitar neles preferem ficar sentados. Bom é uma pena que
> quem faz as denuncias não olhe para o caps como algo de bom que tem no
> município.
> Me coloco a disposição para qualquer coisa que possa ajudar.
>
> Grande abraço
>
> Nete Carneiro
> Coordenadora Saúde Mental

Menina de 11 anos internada com meningite C morre e é 9ª vítima fatal

São nove as vítimas da meningite na Bahia. mais uma morte foi confirmada na quinta-feira (11), em Salvador: a menina Andreza Monique de Jesus Rocha, 11 anos, internada desde 10 de fevereiro no Hospital da Criança das Obras Sociais de Irmã Dulce. Outra morte confirmada ontem (11) foi a de um rapaz de 19 anos, morador do Pau da Lima, após 10 horas internado no Hospital Couto Maia.

A garota morreu no final da tarde, segundo a plantonista da UTI pediátrica, Nara Ramalho. Andrezza estava em coma e a equipe médica já tinha começado a investigar a morte cerebral. Mas o procedimento foi suspenso em razão de disfunções no nível de sais minerais no corpo, que poderia interferir no resultados.

Já o outro caso, do jovem que não teve a identidade revelada, foi confirmado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Ele deu entrada no HCM às 13h de quarta apresentando sintomas da meningite meningocócica, forma mais grave da doença, e não resistiu.

Apenas em Salvador, são sete vítimas. Iraquara e Lauro de Freitas também registraram uma morte cada um. No estado, até 27 de fevereiro, foram confirmados 34 casos desse tipo da doença. Quando considerada todas as formas de meningite, a Sesab computou 113 casos no estado. Na capital, o HCM abrigava ontem 25 pessoas internadas com meningite, entre elas cinco de meningite tipo C. A situação mais delicada é da menina de 14 anos, internada antes do Carnaval.

Depois atraso no recebimento do segundo lote de vacinação contra a meningite, desde ontema situação da imunização nos 130 pontos de Salvador já está normalizada.

LULA RECLAMA DE TUDO


Em discurso na abertura da 2ª Conferência Nacional de Cultura, nesta quinta-feira (11), o presidente Lula criticou a programação das TVs brasileiras e atacou os editoriais dos jornais, no Teatro Nacional, em Brasília. “Leiam os editoriais dos jornais, que a gente pensa que só o dono lê. Às vezes é bom ler para a gente ver o comportamento de alguns falsos democratas que dizem que são democratas, mas que agem querendo que o editorial deles fosse a única voz pensante no mundo”, atacou Lula. O presidente também focou também na programação da TV brasileira “TV onde só passa enlatados. Tem filme que passa 90 vezes. Os artistas já ficam íntimos da gente. Você liga a TV e o artista fala: 'oi, Lula'. A [primeira-dama] Marisa acha até que é parente dela”, disse, arrancando risos da plateia. Lula comparou o alto custo da produção Avatar, com a dificuldade do cineasta Luiz Carlos Barreto para realizar o filme que conta a vida do presidente (Lula, O Filho do Brasil): “O coitado do Barreto (...) para conseguir dinheiro tinha quase que pedir desculpas. Porque a pressão era de tamanha ordem que tinha que ficar justificando que não tinha dinheiro público”. A ministra Dilma Rousseff também discursou, se esforçando para ganhar a simpatia da plateia, mas arrancou poucos aplausos. A ministra criticou a postura dos governos anteriores a Lula na área da Cultura

Fantasmão faz a festa no aniversário da Rádio Continental AM de Serrinha


No mês de abril a Rádio Continental de Serrinha completa seu sexto ano ao lado da comunidade. Como presente para os ouvintes, vai realizar uma festa na Praça Luiz Nogueira. A principal atração será Fantasmão. O evento será num sábado, dia 24 de abril.

Além de Fantasmão, também já estão contratadas Nu Stillo, Balachic e Nu Sistema, que pertence ao jogador Nadson. Segundo Jaqueline Souza, subgerente da emissora, esta quinta-feira (11) é o último dia para fechamento da grade das atrações que tocarão na festa.



Muitas atrações da cidade e da região estão se colocando à disposição da direção da rádio para se apresentarem no evento, no entanto, Jaqueline agradece e lamenta ao mesmo tempo, por não ser possível incluir todos na grade da festa.



A expectativa é que um público acima de 10 mil pessoas esteja presente na festa, superando o que participou do aniversário em 2005, que teve a Banda Menina Faceira como principal atração. Por este motivo, todas as providências estão sendo tomadas em relação à segurança, para evitar transtornos e constrangimentos, pois, nos últimos tempos a violência aumentou muito no estado.



História



A emissora que antes era Rádio Difusora AM, fundada em 20 de julho de 1969, sendo a pioneira da região e a mais ouvida por quase 20 anos passou a viver uma fase de decadência na década de 80. Mas em 19 de setembro de 2003, o Dr Plínio Carneiro reassumiu a direção e após uma pesquisa de opinião junto à população a emissora passou a ter como nome fantasia “Rádio Continental”.



Foi feita uma completa reestruturação com a compra de novos equipamentos, mudança do local dos estúdios, contratação de novos locutores e funcionários, nova grade de programação, além de uma grande campanha publicitária para resgatar o prestígio e a audiência da emissora, objetivo alcançado. Em 23 de abril de 2004, foi definitivamente inaugurada.



Com um perfil popular, a emissora revolucionou a maneira de se relacionar com o ouvinte. A participação popular é um fator marcante na sua programação, através de cartas e principalmente por telefone, essa interação ilustra bem o perfil a emissora.



Por Cival Anjos - de Serrinha

Jornal diz que Mariana Kupfer está grávida de Zezé Di Camargo


De acordo com a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra, Mariana Kupfer estaria grávida do cantor Zezé Di Camargo, que é casado com Zilu. Segundo a publicação, enquanto Mariana - grávida de sete meses - esconde o nome do pai de sua filha, as amigas da moça têm espalhado por todos os cantos que a filha é do cantor sertanejo e que ela não conta a ninguém porque não quer criar problemas no relacionamento do casal.

Procurada pela coluna, a assessoria de Zezé disse que ele não a conhece e negou a paternidade, classificando a história como absurda e que não existe a menor possibilidade de isto ter acontecido. A reportagem do Terra também entrou em contato com a assessoria de Zezé e de Mariana Kupfer, mas ambas não foram localizadas.

Governadores põem até obra inexistente em inaugurações


Assim como os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), os governadores que deixarão os cargos até 2 de abril para disputar o Senado também correm para inaugurar "obras" -muitas inexistentes até no papel- antes de saírem. Assim, promovem a si e a seus candidatos à sucessão. Os governos negam que os eventos tenham caráter eleitoral.

Em todo o país, são pelo menos 160 obras até o fim do prazo de desincompatibilização.

Só no Rio Grande do Norte, governado por Wilma de Faria (PSB), a intenção é inaugurar cerca de cem obras até o fim do mês. O candidato de Wilma à sucessão, o vice Iberê Ferreira (PSB), luta contra o favoritismo de Rosalba Ciarlini (DEM).

"Está todo mundo feito doido aqui, ninguém dorme, ninguém faz mais nada", disse Frederico Mesquita, do Gabinete Civil.

Para eleger o sucessor, o atual vice Antonio Anastasia, o governador mineiro Aécio Neves (PSDB) também cumpre intensa agenda. Até para "inaugurar" uma unidade de saúde em São João del Rei que deve funcionar apenas em maio.

Até o final do mês, ele participa de pelo menos outras duas inaugurações. Na agenda, também estão anúncios de obras em duas fábricas e visitas a pelo menos seis cidades do interior.

Em Santa Catarina, desde o início do ano o governador Luiz Henrique (PMDB) vai a cerimônias -muitas de assinatura de ordens de serviço e entrega de terrenos para futuras obras.

No dia 30, ele inaugura 29 obras de melhorias em escolas da região de Blumenau -algumas delas, porém, já estão prontas desde 2007.

A agenda do governador chegou a incluir, no fim do mês, a inauguração da mesma quadra de esportes aberta ontem pelo vice Leonel Pavan (PSDB), que é pré-candidato ao governo.

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), só anuncia no fim de março se disputará o Senado. Enquanto isso, programou duas cerimônias para lançar obras que serão entregues em 2011 e 2012.

Pré-candidato ao Senado, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), investe em cerimônias parecidas a comícios. Ao lado do vice e pré-candidato ao governo, Silval Barbosa (PMDB), percorre o Estado para entregar máquinas agrícolas a prefeitos.

Blairo chegou a inaugurar em dezembro -um ano antes do previsto- um trecho de uma rodovia que, três meses após o descerramento da placa, não foi entregue. Pior: o asfalto não resistiu às chuvas, cedeu e há buracos em vários trechos.

Obras inacabadas

No Amazonas, o governador Eduardo Braga (PMDB), pré-candidato ao Senado, deve inaugurar uma estação de tratamento de água que ainda não tem concluída a parte elétrica e a rede de distribuição.

Ele também deve inaugurar um hospital cujo anexo, que será destinado ao atendimento das mulheres, não está pronto.

Em Rondônia, as chuvas fizeram com que o governador Ivo Cassol (PP) só tenha na agenda a inauguração de um aeroporto. Ele esperava inaugurar também um centro administrativo nos moldes do construído por Aécio em Minas, mas promete só fazer a festa se a empreiteira vencer o mau tempo.

Sua assessoria afirmou que ele só inaugura "obra pronta e não plaquinha ou maquete".

O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), também intensificou sua agenda. No primeiro trimestre, ele deverá participar de 50% mais inaugurações do que no mesmo período do ano passado. Seu pré-candidato ao governo é o também peemedebista e atual vice Orlando Pessuti.

Outro lado

Os Estados negaram que haja interesse eleitoral na agenda de inaugurações.

Segundo a assessoria de Wilma de Faria (RN), a "maratona" de cerimônias ocorre desde 2009". A assessoria de Aécio Neves (MG) disse que suas ações não têm caráter eleitoral. Sobre a unidade de saúde que será aberta em maio, a assessoria disse que seu funcionamento depende da prefeitura e do SUS.

Em Santa Catarina, a inauguração de obras prontas é justificada pela "falta de espaço na agenda" de Luiz Henrique. Quanto à dupla inauguração da quadra de esportes, a alegação do governo é que o evento foi adiantado para ontem e deixado a cargo do vice-governador.

Segundo a assessoria, as cerimônias servem para dar satisfação à população.

Em Mato Grosso, o governo disse que "se surpreendeu" com a aparição de "anomalias" na estrada inaugurada com um ano de antecedência e disse que a cerimônia não foi precipitada.

Segundo a assessoria de Paulo Hartung, a participação dele em cerimônias de início de obras é rotineira.

O governo de Rondônia e do Piauí também negaram interesses eleitorais nos eventos. No Paraná, o governo disse que as cerimônias seguem programação normal. O Estado do Amazonas não se manifestou.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Operação Fabinho pode não se concretizar 100%, no governo Wagner


O deputado federal Fernando de Fabinho pode enfrentar dificuldade – e, com ele, também o deputado Jairo Carneiro – para completar 100% a meta de sua ousada decisão, de afastar-se do ex-prefeito José Ronaldo e aliar-se ao governador Jaques Wagner. A imprensa estadual especula, desde que explodiu a notícia de seu distanciamento daquele que foi seu grande mentor político, a possibilidade de que Fabinho não consiga superar arestas dentro do PP e possa ser nomeado secretário de Estado.

O PP, diga-se, o futuro partido de Fabinho. Lideranças do PP rechaçam, por enquanto nos bastidores, a ideia de premiar o deputado feirense com uma secretaria da cota que foi reservada à legenda no governo Wagner. São duas as secretarias ocupadas por militantes “pepistas”, o deputado federal João Leão, de Infra-Estrutura, e o estadual Roberto Muniz, de Agricultura.

Pelo que foi desenhado, Fabinho ocuparia a pasta de Infra-Estrutura. A estratégia faz sentido político. O deputado federal João Leão retornaria à sua cadeira – ele terá que fazer isto até abril, fim do prazo de desincompatibilização para quem deseja concorrer à reeleição – mas Jairo Carneiro, que está em seu lugar, permaneceria em Brasília, agora substituindo a Fernando de Fabinho.

Mas se, como se diz na gíria, “miar” este plano, por causa das reações no PP, Fabinho deixa de ser secretário e Jairo, em situação ainda mais delicada, teria que retornar para Feira de Santana e disputar uma cadeira na Câmara sem o suporte do mandato, o que obviamente tornaria as coisas bem mais difíceis para ele.

Para Fabinho, a derrocada do que foi planejado não iria feri-lo de morte. Afinal, ele se manteria deputado, até encerrar o seu mandato, ao final deste ano. Nesse caso, aguardaria o resultado da eleição para governador. Caso Jaques Wagner se reeleja, de certo ele será contemplado, em uma nova composição do secretariado – governador reeleito não muda muitas peças de sua equipe, mas sempre há alguma nova vaga a ser costurada.

Desastre mesmo seria para Jairo Carneiro, segundo consta na boataria política de plantão, um dos incentivadores para que Fabinho deixasse José Ronaldo e fosse para os braços de Wagner. João Leão também teria participado da operação de convencimento. Não deve ter sido uma decisão fácil. Com as ligações que tinha com José Ronaldo, Fabinho provavelmente precisou de muito empurrão para tomar essa atitude, de abandonar o político que praticamente o consagrou, propiciando-lhe dois mandatos de deputado federal e um de estadual.

De qualquer sorte, tem lógica a reação da turma do PP contra a hipótese de Fabinho tornar-se secretário. Afinal, ele está chegando agora ao partido. Os que comeram poeira muito antes dele, certamente, sentem-se com mais méritos para serem bafejados. Se convencer Fabinho a abandonar José Ronaldo, deve ter sido difícil, não se revela menos fácil resolver o problema com os que o rejeitam no secretariado de Wagner.

A propósito: a apresentação de Fabinho na governadoria, ao contrário do que aconteceu com evento semelhante patrocinado para receber Jairo Carneiro, foi bem modesto. Nenhum deputado federal ou estadual do PT, o partido do governador, esteve presente. E pelo que se informou, do secretariado, apenas o de Relações Institucionais, Rui Costa, compareceu. Ninguém do PP, nem mesmo o presidente Mario Negromonte. Uma receptividade bastante fria, como se vê.

SENADO APROVA GORJETA DE 20% NA MADRUGADA

Assim como é hoje, ninguém será obrigado a pagar a gorjeta em cima do valor da conta nos bares e restaurantes. Mas os donos dos estabelecimentos estão liberados pelo Senado para sugerir na conta uma taxa de serviço de até 20% entre 23h e 6h. A proposta, para entrar em vigor, precisa ser aprovada pela Câmara. A justificativa para aumentar o valor da gorjeta é que os garçons, na madrugada, correm maior risco de violência, além da dificuldade de transporte e do cansaço natural de trabalhar no horário. O diretor jurídico do Procon-DF, Enoque Teixeira, endossa que é proibido forçar o pagamento da taxa. “O consumidor não pode ser compelido de maneira alguma a pagar nada que não seja aquilo que ele consumiu no estabelecimento. Qualquer valor acima disso, ou seja, essas gorjetas são sugestão. Não podem ser impostas ao consumidor”, destaca.

SUBIU NO TELHADO A ALIANÇA PT-CÉSAR BORGES

O que parecia estar certo começou a desandar. O senador César Borges (PR) não consegue alinhar a conversa com a Executiva Nacional do PT e com Jaques Wagner. Segundo comenta-se, César reivindicaria participação no atual governo e Wagner promete conversar só no próximo. César precisa de uma decisão rápida, Wagner só decide após viagem a Israel. Por outro lado, os candidatos a deputado federal do partido se sentem mais à vontade em uma coligação com o PMDB, pois a quantidade de votos seria menor para a eleição.

MENINGITE: DOENÇA MATA MAIS UM NA BAHIA

Um adolescente de 19 anos, morador do bairro Sete de Abril, em Salvador, morreu na última quarta-feira (10) no Hospital Couto Maia, Monte Serrat. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), o laudo médico apontou meningite meningocócica do tipo C, a forma mais grave da doença. O paciente deu entrada no centro de saúde às 13h com os sintomas e morreu por volta das 23h. Com esse, subiu para oito o número de vítimas da doença na Bahia só este ano.

terça-feira, 9 de março de 2010

36% dos brasileiros desconhecem datas para vacina contra gripe suína, diz pesquisa

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira resultado da pesquisa sobre a percepção do brasileiro em relação à campanha de vacinação contra a gripe suína --a gripe A (H1N1). A sondagem, feita com 1.300 pessoas de todos os Estados, no período de 20 a 24 fevereiro, aponta que 36% dos brasileiros não sabem das datas de vacinação --cujo início da primeira etapa foi ontem.


"Temos um universo importante de pessoas que não estão adequadamente informadas sobre a campanha", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Apesar da desinformação, o brasileiro está confiante em relação à campanha. Segundo a pesquisa, 71% das pessoas sondadas dizem acreditar que a vacina é eficaz, 83% não têm medo de tomar vacina, e 84% dos pesquisados gostariam de tomar a vacina.

"Se a avaliação é boa do ponto de vista da adesão, da confiança e da vontade, por outro lado, ainda há um obstáculo a ultrapassar que é o conhecimento", disse Temporão.

O governo pretende imunizar 80% de cada um dos sete grupos prioritário para a vacinação. A meta é imunizar 91 milhões de pessoas contra a gripe suína, e 20 milhões contra a gripe comum.

Campanha

Para dar mais visibilidade à propaganda da campanha de vacinação, o ministério convocou empresários para que ajudem o governo. Nesta terça, 87 representantes de empresas estiveram no ministério, ouvindo orientações do próprio ministro sobre como informar seus funcionários e demais cidadãos a respeito da vacina.

Algumas empresas afirmaram que vão anunciar o cronograma de vacinação em veículos internos e em outros locais, como extratos bancários e encartes promocionais.

O ministério colocou à disposição um serviço de aviso por e-mail sobre a data de vacinação. Quem quiser o serviço deverá se cadastrar no site do ministério ou no hotsite. Em dois dias de funcionamento do serviço, 12,8 mil pessoas se cadastraram pedindo para serem avisadas, informou o governo.

DILMA DEFENDE LICENÇA MATERNIDADE DE 6 MESES

A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu nesta terça-feira (9) que a licença maternidade de seis meses seja estendida para todas as mulheres. Atualmente, o benefício válido por metade do ano só é obrigatório no serviço público. Na iniciativa privada, as empresas precisam aderir a um programa e recebem incentivos fiscais se ampliarem o prazo, atualmente de quatro meses. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que readequa o prazo tramita na Câmara.

PRIMEIRA-DAMA DIZ QUE ARRUDA NÃO SUPORTA PRISÃO


Após visitar o marido nesta terça-feira (9), a primeira-dama do Distrito Federal, Flávia Arruda, declarou que o estado de saúde do governador afastado, José Roberto Arruda (sem partido), se complica a cada dia. De acordo com ela, o líder licenciado está deprimido e com fortes sinais de trombose. Arruda foi avaliado por um médico da Polícia Federal e depois encaminhado para exames mais detalhados em um hospital particular de Brasília. A assessoria da PF informou em entrevista ao G1 que a avaliação do ultrassom dos pés do governador não demonstrou qualquer sinal de alteração. O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Fernando Gonçalves, autorizou a visita do médico particular do gestor à cela onde ele está preso.

O governador Jaques Wagner, em descontraída conversa com a diretoria da ABI, em audiência na Governadoria, reservou tempo para uma conversa política, de igual modo solta. Entre outras revelações, disse que recebeu o deputado Fernando de Fabinho, que deve ingressar no PP e participar da sua base aliada, sem nada em troca, muito menos qualquer secretaria. O deputado, um dos mais votados da Bahia (cerca de 170 mil votos) e com influência na região de Feira de Santana, a ele revelou que muda de partido por desentendimento com o grupo a ele vinculado e que, por ora, pretende se afastar da politica, o que não significa dizer que não será candidato nas eleições de 2014, ou mesmo na municipal de 2012.

Boletim da VIII Copa Masters, rodada 3

CAMPEÃO MASTER 2008 CAIU DE QUATRO NA 3ª RODADA

Algumas surpresas marcaram a terceira rodada da VIII Copa Masters de Serrinha.

No Bandeirão, O Alto da Bandeira, Campeão máster 2008 caiu de quatro diante de Baú futebol clube, que havia perdido os dois jogos anteriores.

COPO E SUCAM REVIVERAM A FINAL DE 2009

E no Funasão, revivendo a final do ano passado, o Copo, atual campeão, que por sinal estreou na semana passada perdendo para o Sukatão, em seus domínios, manteve o tabu de não perder para a Sucam, desta feita com gols de Tairone e Jaime Lopes. Nikaninha descontou para os donos da casa.

VISITANTES LEVARAM A MELHOR NO CAMPO DE HIJO

O escrete da Guanabara cantou de galo no terreiro adversário.

Na estréia do guarda metas Naldo, os comandados de Alex e Reinaldo não tomaram conhecimento do Rec.

Depois dos 70 minutos levaram mais tres pontos na bagagem; o suficiente para alcançar a quinta colocação na tabela de classificação do certame que é o xodó do desportista serrinhense.

ESCRETE DO DENOKÃO VENCE A 3ª CONSECUTIVA

Jogando um futebol muito mais consciente o elenco do Sukatão construiu o placar com tranquilidade alcançando o terceiro triunfo consecutivo e isolando-se na liderança da competição.

ZÉ CARLOS MARCA EM DOSE DUPLA E O ACEC GOLEIA O TIME DO KELEZÃO

Aproveitando a inspiração matinal dos seus homens de ataque, o ACEC ensaiou uma goleada em cima da Lagoa de Fora, no Virakopus. O camisa 10, Rildão abriu o caminho do triunfo, aos 25 minutos; Zé Carlos Nascimento balançou a rede do excelente goleiro Neguinho, aos 31´ e aos 33´ e Jorge Coutinho, um dos principais goleadores do futebol máster, aos 45´ encerrou a goleada assinalando o quarto gol do confronto e o seu gol número 4, na competição.



Resultados dos Jogos da 3ª rodada * DOMINGO, 07/03 (08h30)

11- Sukatão 2x0 Cajueiro (Denokão)

12- Sucam 1x2 Copo (Funasão)

13- Alto da Bandeira 1x4 Baú (Bandeirão)

14- REC 1x2 Guanabara (Hijão)

15- ACEC 4x0 Lagoa de Fora (Virakopus)

Folgou: Trem d´Alegria



PRÓXIMOS JOGOS * DOMINGO, 14/03 (08h30) 4ª rodada

16- Trem d´Alegria x Sukatão (Estação do Trem)

17- Cajueiro x Sucam (Cajueirão)

18- Copo x Alto da Bandeira (Barrokão)

19- Baú x REC (Estrelão)

20- Guanabara x ACEC (Germanão)

Folga: Lagoa de Fora



Principais Artilheiros:

Com 4 Gols:

Jorge Coutinho e Zé Carlos Nascimento (ACEC);



Com 3 Gols:

Nenga Matos (ACEC) e Costa (Trem d´Alegria);



Com 2 Gols:

Catinha (Baú), Gil Markes (Lagoa de Fora) Tova e Uédson (Trem d´Alegria).



Goleiro Menos Vazado:

Barrão (Sukatão), 0 gol sofrido em 3 jogos;



Raio X

Jogos Realizados: 15

Gols Marcados: 50

Média de Gols: 3,30

Gols Mandantes: 28

Gols Visitantes: 22

Vitórias da Casa: 7

Vitórias Visitantes: 6

Empates: 2

Cartões Amarelos: 58

Cartões Vermelhos: 2

Atos de Indisciplina: 0

Público Total: 4.670

Média de Público: 311

Maior Público: 600 (ACEC 6x1 Cajueiro), 21/02

Menor Público: 120 (Copo 0x1 Sukatão), 28/02

Jogadores Inscritos: 263



Árbitros que atuaram nas tres rodadas (15 jogos):

Adenilso Leite, Ariedson Cordeiro, Feliciano Viana Filho (2 vezes)

Cleilton Ramos Lima, Joel Pereira, José Sidnei F; de Jesus, Lourival Silva, Neicrécio Mendes, Romilson José Reis, Rubenilson José Reis e Willian Oliveira Lima(1 vez);



Classificação Geral:

1- Sukatão, 9 Pontos Ganhos

2- Trem d´Alegria, 6

3- ACEC, 6

4- Sucam, 6

5- Guanabara, 4

6- Lagoa de Fora, 4

7- Copo, 3

8- Baú, 3

9- Alto da Bandeira, 2

10- Cajueiro, 0

11- REC, 0



Jorge Luiz da Silva

Serrinha, Bahia.



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Secretário muda de idéia e desiste de demolir Coreto


A atitude do secretário de Infraestrutura do município de Conceição do Coité José Venandro Carneiro, chamou a atenção de centenas de pessoas que aguardavam curiosas para acompanhar a demolição do Coreto, bem como da imprensa local, de Feira e Salvador, que chegaram pela manhã e ao tomarem conhecimento que a demolição aconteceria no inicio da tarde resolveram aguardar para registrar o momento da demolição.

Antes, José Venandro, conhecido Landinho recebeu um telefonema de um engenheiro que presta serviços a Prefeitura que estaria saindo de Feira de Santana para acompanhar o processo, imaginado esperar e ficar muito tarde solicitou que o operador da pá carregadeira encostasse e prendesse o cabo de aço ao anel superior da construção, quando estava tudo pronto, com a presença de policiais solicitados pelo próprio secretario e isolamento da área, der repente ele pediu que fosse suspenso o trabalho.

O foco mais uma vez ficou em cima da atitude de Venandro que explicou aos presentes “Eu não sou covarde, mas nesse momento eu me acovardei, isto tem uma história, é a segunda construção mais antiga da cidade e eu prefiro que seja suspensa minha idéia inicial de demolição. Sei que o prefeito está certo que é para derrubar, o padre também já está certo da demolição, mas eu particularmente não mais farei isso, se o prefeito entender que deve passar para que alguém que tenha essa coragem fica a critério dele", justificou.

Questionado o que fará daqui pra frente, ele disse que irá pedir isolamento mais segura a base de madeirite, mas antes fará uma limpeza de tudo que for móvel, ou seja, retirar todos os escombros e deixar apenas a estrutura que não ofereça risco enquanto os engenheiros estudem a viabilidade de recuperação do monumento, que segundo ele é possível.

O vereador Danilo (PT) que sempre fez oposição ao governo municipal e indiretamente ao secretário, logicamente, achou uma atitude correta dele, pois segundo o vereador que também é professor de história não se deve extinguir algo que represente a história de um povo.









O Vereador Betão também do partido dos trabalhadores tem uma opinião contrária, segundo ele a engenharia está ai para fazer algo mais moderno sem mudar as características do que está. Mesmo assim aplaudiu a atitude de Landinho por demonstrar o sentimento pelo marco histórico.









Conhecedor da importância do coreto, o empresário José Rigoberto Carneiro, um dos fundadores da Filarmônica de Coité, que utilizava aquele espaço para apresentação, a atitude de Landinho foi correta, ele acha que é possível sim, tentar uma recuperação sem precisar demolir.

O Chefe de Gabinete do governo municipal, Eudes Mateus, disse que o prefeito irá juntamente com os técnicos fazer um estudo da viabilidade ou não de recuperar o que restou.



O coreto que sempre teve uma história de alegria, interatividade, religiosidade e encontros políticos foi cenário de momento sangrento no domingo (07) quando acontecia um bingo na cidade e começou a chover forte forçando as pessoas procurarem abrigo, neste momento, o teto começou a desmoronar caindo sobre as pessoas, que tiveram graves ferimentos inclusive uma aposentada que não resistiu e faleceu no local. Estima-se que pelo menos 10 pessoas permaneçam hospitalizadas, três em estado mais grave, porém vêm evoluindo bem ao tratamento.

valdemir de assis/raimundo mascarenhas-reportagem

Wagner garante: "não ofereci nada em troca para Fernando de Fabinho aderir ao Governo. Ele veio por vontade própria"

A notícia, principalmente na imprensa de Feira de Santana, chegou como uma "bomba", porém, segundo entrevista exclusiva ao CN, o governador Jaques Wagner, garante que tudo não passa de uma especulação, invenção de alguém, que ele não sabe quem. "Realmente, Fernando de Fabinho esteve comigo duas vezes, uma nesta semana e outra na semana passada, afirmou que não será candidato em 2010 e pretende declarar seu apoio a minha candidatura a reeleição", afirmou Wagner.

O governador disse que ficou alegre por vê um parlamentar agindo desta forma, pois "não pediu absolutamente nada, falou apenas que gostava do nosso jeito de trabalhar e veio em um ato de vontade dele e disse na nossa primeira conversa que iria conversar com o grupo dele e que voltaria a falar conosco. De fato voltou e garantiu seu apoio ao nosso governo, sem pedir absolutamente nada, repito".

Wagner falou ao CN que conversou com o deputado João Leão se tinha conversado com Fernando de Fabinho sobre a possibilidade de vir ocupar alguma secretaria da cota do PP e ele disse que não. Portanto, "o momento é de continuidade e não de renovação, pois os secretários estão deixando o governo por força da lei", concluiu.

Deputado apimentou a aliança - Segundo o deputado Estadual Edson Pimenta (PCdoB), foi ele quem primeiro conversou com o governador Jaques Wagner sobre a possibilidade da ida de Fernando de Fabinho para a base do governo.

De acordo com Pimenta, Fernando de Fabinho não irá disputar a reeleição e está decidido a cuidar dos negócios e empreendimentos que vem realizando no ramo de hotel e posto de combustível. "Eu fui o primeiro deputado do governo autorizado por Fernando a fazer o contato com o governador e as notícias que estão circulando na imprensa não condiz à realidade da relação que está sendo criada entre Fernando de Fabinho e o governador, que são relações leais, políticas e não há, nunca houve, conversa em torno de troca de secretaria pelo seu apoio", falou Edson Pimenta ao CN.

José Ronaldo e Paulo Souto - A equipe do CN encontrou com os dois durante o ato de posse da diretoria do DEM do município de Heliópolis e perguntou a opinião de ambos quanto a atitude de Fernando de Fabinho e eles não quiseram se manifestar, resumiram em falar que vão tratar deste assunto no momento oportuno, pois até agora o deputado Fernando de Fabinho não disse de público se realmente esta é sua decisão.

Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas

CBF divulga tabelas das Séries A e B do Brasileiro 2010

A CBF divulgou nesta segunda-feira, 8, as tabelas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2010. A Primeira Divisão começa no dia 8 de maio, e a rodada final será em 5 de dezembro. O formato é o mesmo dos últimos anos, com 20 clubes participantes, cada um disputando 38 partidas, e o campeão sendo definido por pontos corridos.
A estreia do Vitória acontece fora de casa no dia 8 de maio, contra o Palmeiras, no Palestra Itália, em São Paulo. O primeiro jogo do Leão no Barradão será dia 16 de maio, contra o Flamengo. Após trinta e oito rodadas, o rubro-negro encerra sua participação no campeonato no dia 5 de dezembro, jogando contra o Atlético/GO, também no Barradão.

Na primeira rodada da Série A, o destaque fica por conta da estreia do atual campeão Flamengo. No dia 9 de maio, o clube recebe no Maracanã o São Paulo, tricampeão consecutivo da competição em 2006, 2007 e 2008.

Com a tabela definida, o Brasileirão terá sete rodadas antes da parada para a Copa do Mundo na África do Sul. Assim, a competição vai até 6 de junho, para depois voltar somente em 14 de julho.

Segunda Divisão - Na Série B do Campeonato Brasileiro, a disputa, com o mesmo formato da Série A, começa no dia 7 de maio. A competição também terá sete rodadas antes da Copa, parando no dia 5 de junho e retomando o torneio em 13 de julho.

No dia 7 de maio, o Bahia dá a largada na Segundona diante do América/RN, em Pituaçu. A primeiro partida do tricolor fora de casa acontece no dia 15 de maio, contra o Ipatinga/MG. O esquadrão termina a sua participação contra o Bragantino, em São Paulo, no dia 27 de novembro.

Confira as primeiras rodadas do Brasileirão 2010 (horários do Brasília)

Série A

Sábado, 08/05
18h30m – Palmeiras x Vitória – Palestra Itália
18h30m – Botafogo x Santos – Engenhão
18h30m – Atlético-GO x Grêmio – Serra Dourada

Domingo, 09/05
16h - Flamengo x São Paulo – Maracanã
16h - Atlético-MG x Vasco – Mineirão
16h - Internacional x Cruzeiro – Beira-Rio
16h - Corinthians x Atlético-PR – Local a definir
18h30m - Ceará x Fluminense – Castelão
18h30m - Guarani x Goiás – Brinco de Ouro
18h30m - Avaí x Prudente – Ressacada



Clique aqui e confira a tabela completa (Os arquivos estão em formato PDF. Caso seu computador não tenha instalado o programa Adobe Reader, necessário para abrir os arquivos, faça gratuitamente o download do software (clique aqui).

Série B

Sexta, 07/05
21h - Bahia x América-RN - Fonte Nova
21h - ASA x Ponte Preta - Local a definir
21h - Portuguesa x VIla Nova - Canindé
21h - América-MG x Bragantino - Local a definir

Sábado, 08/05
16h - Brasiliense x Sport - Serejão
16h - Náutico x Coritiba - Aflitos
16h - São Caetano x Figueirense - Anacleto Campanella
16h - Icasa x Santo André - Mauro Sampaio
16h - Paraná x Ipatinga - Durival de Brito
21h - Guaratinguetá x Duque de Caxias - Dário Leite

SAÚDE DA CANTORA VANUSA PREOCUPA OS AMIGOS


O estado de saúde da cantora Vanusa tem causado preocupação em muitos amigos. Procurada, a cantora não retornou a chamada para conversar com a coluna.

Ela está tendo dificuldade para caminhar e outro dia chegou a participar do programa do Ratinho, no SBT, sem poder se levantar da cadeira.

Vanusa já não andava bem e piorou desde que foi cantar (desastradamente) o Hino Nacional, na Assembléia Legislativa de São Paulo.

Afinal, essa prerrogativa, o Brasil inteiro sabe, é da Fafá de Belém. A esquerda, aliás, até se arrepia quando Fafazinha entoa as primeiras notas de nosso hino. Algo de terrível sempre acontece. Lembra do Tancredo nas Diretas Já? Cruzes, Vanusa.

Apesar da sequência de grandes terremotos, especialistas garantem: o mundo não está acabando

Em menos de três meses, 44 terremotos com magnitude superiores a 6 graus na escala Richter chacoalharam o planeta, segundo registros do centro nacional norte-americano de pesquisa geológica (USGS). A estimativa é que, ao todo, os tremores tenham causado esse ano mais de 223 mil mortes – o que já faz de 2010 o segundo pior ano da década em número de vítimas relacionadas a tremores. Apesar disso, os especialistas garantem: o mundo não está acabando.


Mapa da USGS localiza os terremotos acima de 4 graus na escala Richter dos últimos sete dias

De acordo com os sismólogos, não há relação visível entre os elementos ligados à formação desses terremotos e é mero acaso a sequência de tremores nas Ilhas Salomão (3 de janeiro, 7,2 graus), no Haiti (12 de janeiro, 7 graus), no Japão (26 fevereiro, 7 graus), no Chile (27 de fevereiro, 8,8 graus) e na Turquia (8 de março, 6 graus).

Ano Mortes estimadas
em terremotos
2010 223.061*
2009 1.787
2008 88.011
2007 712
2006 6.605
2005 82.364
2004 228.802
2003 33.819
2002 1.685
2001 21.357
2000 231
Fonte: US Geological Survey National Earthquake Information Center
* Até 8 de março de 2010 “Eles são todos terremotos, ou seja, têm a mesma definição: liberaram energia porque a rocha não resistiu a um esforço acumulado por um longo tempo. Mas eles não têm relação entre si, estão em placas litosféricas diferentes”, afirma Tereza Higashi, professora de geofísica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em entrevista ao UOL Notícias. “Felizmente, não. Ainda não é o fim do mundo.”

Para refutar a impressão de que estamos vivendo terremotos cada vez maiores, a professora cita dois enormes terremotos do passado: o tremor que atingiu a ilha de Sumatra em 2004, provocando cerca de 228 mil mortes; e o maior terremoto já registrado na história, que atingiu o Chile com a magnitude de 9,5 graus, em 1960. “Terremotos ocorrem desde que a Terra foi formada”, lembra a professora.

Coincidência
José Roberto Barbosa, técnico de sismologia da Universidade de São Paulo (USP), reitera que os tremores recentes são independentes entre si. “Ninguém conseguiu comprovar que haja relação entre esses terremotos”, afirmou.

O especialista afirma ainda que é impossível prever se no decorrer do ano podemos esperar uma atividade sísmica mais ou menos violenta.

“Pode ser uma coincidência. Pode ser que não aconteça mais nenhum tremor o resto do ano, pode ser que mês que vem um novo grande terremoto aconteça”, afirma.

O próprio centro nacional norte-americano de pesquisa geológica USGS oferece em seu site uma hipótese para explicar por que temos a impressão de que as tragédias estão aumentando.

“Muitas pessoas em todo o mundo continuam a nos perguntar se o número de terremotos está subindo. Embora possa parecer que estamos tendo mais terremotos, tremores de magnitudes superiores a 7 se mantêm praticamente constantes”, afirma a USGS.

“Uma explicação parcial pode estar no fato de que nos últimos 20 anos nós tivemos um aumento no número de terremotos que conseguimos identificar a cada ano. Isso se deve ao tremendo aumento no número de estações sismográficas no mundo e as melhoras na comunicação global”, acrescenta. “Em 1931, havia cerca de 350 estações operando no mundo; hoje elas são mais de 8.000”.

“De acordo com os dados de longo prazo (desde 1900), é possível esperar em média 17 grandes terremotos (de 7 e 7,9 graus) e um enorme terremoto (8 graus ou mais) por ano”, conclui.

“Mesmo esses números, são apenas uma média”, pondera a professora Higashi. “O grande sonho do geofísico é poder prever os terremotos. Mas terremoto é uma coisa muito complicada – no mesmo lugar, ele pode acontecer de maneiras muito diferentes. Mas é por isso que estamos estudando.”

Irmão do papa nega saber de abuso sexual e pede perdão a rapazes do coro


O sacerdote Georg Ratzinger, irmão do papa Bento 16, pediu perdão aos rapazes do coro da catedral de Regensburg e reiterou, em entrevista à imprensa alemã, que não tinha conhecimento dos casos de abusos sexuais cometidos na instituição.

Em declarações ao jornal "Passauer Neue Presse", na edição desta terça-feira, Ratzinger disse lembrar-se que os garotos chegaram a falar de algumas histórias sobre a escola que frequentavam. Contudo, na época, não acreditou que deveria intervir, já que esta entidade era autônoma.



Sacerdote Georg Ratzinger, irmão do papa Bento 16, negou saber dos casos de abuso sexual contra garotos do coro que liderava
Ainda de acordo com a publicação, o irmão do papa recordou que naquela época as punições físicas eram comuns nas escolas --afirmando que ele mesmo chegou a dar alguns tapas durante os anos 70--, mas sentiu-se "aliviado" quando tais agressões foram proibidas no início da década seguinte.

"Se soubesse com qual exagerada violência se agia, já teria dito alguma coisa", reiterou o religioso, que permaneceu à frente do coral da cidade alemã de 1964 a 1994.

Os crimes cometidos no âmbito da catedral alemã vieram à tona na última semana, quando o bispo de Regensburg, Gerhard Ludwig Muller, divulgou uma carta destinada aos pais das vítimas. Dois religiosos desta diocese já foram condenados --um deles atuou como professor de religião, foi vice-diretor da escola e foi removido do cargo em 1958.

No fim de semana, Muller afirmou que os crimes foram cometidos na década de 1950 e não dizem respeito ao período correspondente à direção de Georg Ratzinger.

A Santa Sé, por sua vez, pediu que estes casos "sejam esclarecidos" e reiterou seu apoio "a diocese [de Regensburg] em sua disponibilidade para analisar a dolorosa questão de forma decidida e de maneira aberta, segundo o sentido das diretivas da Conferência Episcopal Alemã".

Também nesta terça-feira a ministra da Justiça alemã, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, pediu que as vítimas dos abusos sexuais nos colégios jesuítas do país sejam ressarcidas, embora "seja impossível reparar financeiramente as torturas sofridas".

Schnarrenberger refere-se a outro caso envolvendo a Igreja Católica na Alemanha. Denunciados no início do ano, tais crimes --que já somam 120 casos-- teriam ocorrido entre as décadas de 1970 e 1980 em escolas jesuítas locais.

"É necessário um claro sinal para as vítimas", o que representaria "parte da justiça, ainda que as injustiças que sofreram não possam ser compensadas materialmente", declarou a ministra ao jornal "Süddeutschen Zeitung".