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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quinta-feira, 18 de março de 2010

Trabalhador pode usar FGTS em consórcio imobiliário a partir desta quinta

A partir desta quinta-feira, os trabalhadores poderão utilizar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para liquidar, amortizar ou pagar parte das prestações de consórcios imobiliários. Antes, os recursos só poderiam ser usados para complementar a carta de crédito e para composição de lance.

Aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano passado, a medida foi regulamentada pela Caixa Econômica Federal nesta semana. Os trabalhadores interessados devem procurar a administradora de consórcio, que ficará encarregada de encaminhar a documentação e tomar as providências necessárias.

O novo serviço estará disponível para trabalhadores inscritos em consórcios que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Mas, para utilizá-lo, é preciso que o consórcio e o imóvel adquirido estejam no nome do titular da conta do FGTS. A pessoa também já deve ter sido contemplada e ter comprado o imóvel.

Além disso, é necessário que o imóvel adquirido esteja localizado onde o trabalhador exerça ocupação principal ou resida há mais de um ano (incluídos os municípios vizinhos ou da mesma região metropolitana).

Em relação às outras exigências, o uso do fundo no consórcio imobiliário segue as mesmas regras para a aquisição da casa própria por meio de financiamentos. O imóvel deve ser residencial urbano e não pode ultrapassar o limite de R$ 500 mil, por exemplo.

Nos casos de amortização, é preciso ficar atento, pois o comprador precisará respeitar um intervalo de dois anos a cada operação de redução do saldo devedor.

Segundo dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), existem hoje 535 mil consorciados no país no segmento de imóveis.

Não há estimativas sobre o número de pessoas que podem ser beneficiadas com a mudança que começa a valer hoje. Mas, para o vice-presidente da Abac, Vitor Bonvino, a medida deve impulsionar os negócios no setor, ao acabar com uma das desvantagens em relação ao financiamento tradicional.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Planserv vai excluir servidor que não se recadastrar

O Planserv vai enviar nos próximos dias correspondência a todos os titulares do plano de saúde que não se recadastraram dentro do escalonamento definido. Estão nesse caso os servidores da Secretaria da Administração, do Ministério Público, da Assembleia Legislativa, da Fundação Luís Eduardo Magalhães e dos tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, que tiveram prazo para preencher o formulário e encaminhar os documentos comprobatórios encerrado em 31 de dezembro.

A fase atual engloba os servidores da Polícia Militar e da Secretaria da Saúde. Eles têm até 31 deste mês para concluir o processo de recadastramento. No próximo trimestre, será a vez dos servidores da Secretaria da Educação. De 1º de julho a 30 de setembro, os demais servidores lotados em outras secretarias, empresas e autarquias terão de fazer o recadastramento.

Segundo a coordenadora-geral do Planserv, Sônia Carvalho, a atualização dos dados cadastrais de todos os titulares do plano de saúde é muito importante. “Precisamos conhecer melhor nossos beneficiários e atualizar dados como endereços, telefones e e-mail, além de conferir se apenas os que têm direito estão usufruindo os benefícios do Planserv”, afirmou.

A exclusão dos titulares e de todo o seu grupo familiar é uma medida extrema, prevista no item 6.1 do edital de notificação do recadastramento. Para tanto, o Planserv dará prazo de 30 dias para todos os que já foram convocados, mas não fizeram ou não completaram o processo, como nos casos em que a documentação enviada estava incompleta ou ilegível.

Para saber se há pendências no recadastramento, o titular pode acessar a lista, contando o nome e o que falta ser enviado. Todas as informações necessárias para realizar a atualização dos dados estão na página do Planserv. Ali o titular do plano acessa o formulário de recadastramento e confere a relação dos documentos a serem enviados ao Planserv. O envio pode ser feito pelos Correios, pelos postos do Planserv nos SACs ou por meio da Coordenação de Recursos Humanos do órgão onde o servidor está lotado.

ATÉ QUANDO VAMOS ATURAR ESTA SITUAÇÃO NA RUAS DE SERRINHA?

Professores dizem que piso não existe em Feira; Município discorda

CENTRO DE FEIRA DE SANTANA
Cerca de cinco mil professores de Feira de Santana aderiram ao movimento nacional deflagrado pela categoria nesta terça-feira. A principal reivindicação é quanto à equiparação do piso salarial nacional, fixado em R$ 950. Apesar de já estar em vigor há mais de um ano, alguns estados ainda não implementaram a medida. Segundo a APLB, a situação no município não é diferente.

Os docentes estão reunidos desde o início da manhã em frente ao Paço Municipal Maria Quitéria. O secretário de Educação, José Raimundo Azevedo, declarou na manhã de hoje que a média salarial em Feira de Santana sempre foi maior que a nacional. "Os professores do município ganham hoje um valor acima do piso. É um movimento nacional, todos estão aderindo, mas a realidade do professor em nossa cidade é diferente dos demais locais", defendeu o secretário.

Para os sindicalistas, afirmação do secretário não condiz com a realidade. "O secretário está confundindo piso com teto salarial. O piso é o valor mínimo a ser pago, e não a remuneração total", explica o presidente da APLB, Germano Barreto. A sindicalista Indiacira Boaventura exemplifica que o salário de um docente que cumpre 20 horas semanais se equipara a um salário mínimo.

"A diferença é de apenas R$ 19. A Prefeitura paga R$ 19 a mais para dizer que o valor é superior a um salário mínimo para quem trabalha as 20 horas semanais. Isso não é justo. Nós tínhamos em Feira de Santana im piso de 1.75%, mas ao longo dos anos esse salário foi sendo achatado, e hoje estamos quase emparelhados com o mínimo", destacou.

NACIONAL

Em Brasília, representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) farão uma reunião com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a constitucionalidade da lei que instituiu o piso nacional. De acordo com a categoria, muitos estados não pagam o valor integral porque dizem que a legislação ainda está sob apreciação.

Vereador apresenta projeto para criar "toque de acolher" em Feira de Santana

O crescente número de crianças e adolescentes vítimas da criminalidade, bem como o seu aliciamento por parte de criminosos, especialmente traficantes de drogas, é o principal argumento do vereador Lulinha para justificar o projeto de lei que está apresentando à Câmara Municipal, instituindo o “Toque de Acolher” em Feira de Santana. A proposta segue a linha de programa semelhante que funciona em Santo Estevão.

“É comum à reunião de adolescentes em locais que estimulam o uso de drogas, a exemplo do álcool”, justificou Luiz Augusto de Jesus, observando que o trabalho não é uma ação isolada da polícia e da Justiça, mas uma ação conjunta com o Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Defesa dos Direitos Humanos e outras instituições públicas e comunitárias.

“O projeto estabelece medidas que afastam as crianças e adolescentes de situações de risco”, antecipou o vereador. O projeto prevê o recolhimento de crianças e adolescentes das ruas a partir das 20h30 (até 12 anos) e a partir das 23 horas (dos 12 aos 17 anos) até as 5 horas, que estejam sem a companhia dos pais ou responsáveis. Os pais que descumprirem a lei serão advertidos em um primeiro momento e em caso de reincidência serão penalizados com multas que variam de um a dez salários mínimos.

O “Toque de Acolher” que está sendo proposto por Lulinha existe no Brasil há pelo menos quatro anos. A primeira cidade a instituir esse modelo de controle de crianças e adolescentes nas ruas foi Fernandópolis, no interior de São Paulo, onde houve a redução de 80% da criminalidade envolvendo menores de idade. A prática é adotada também em países do primeiro mundo.

O projeto de Lulinha já conta com o apoio do vereador e professor Marialvo Barreto (PT), que disse acompanhar a atuação do juiz José Brandão Neto em Santo Estevão. Ele pediu uma cópia da matéria ao vereador governista. Para uma leitura mais cuidadosa. “Já sabemos que o projeto é bom para cidade de pequeno porte, mas como será em Feira de Santana, que já tem ares de metrópole”. “Mas já gosto da idéia”, disse.
INFORMAÇÕES: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA CÂMARA

TCM multa prefeito de Esplanada por gastar demais com festas

O Tribunal de Contas dos Municípios julgou procedente o termo de ocorrência contra o prefeito de Esplanada, Diolando Batista dos Santos, por conta de irregularidades em eventos realizados no município e gastos excessivos com festas ao longo do exercício de 2009, ultrapassando R$ 1,5 milhão.

O conselheiro Raimundo Moreira, relator do parecer, determinou formulação de representação ao Ministério Público contra o gestor e imputou multa no valor de R$ 20 mil. Cabe recurso da decisão.

A denúncia evidenciou que foram efetuados gastos, no montante total de R$ 352.100,00, com a realização de diversas festas no município, sem os necessários procedimentos licitatórios, em descumprimento ao Estatuto Federal das Licitações.

Também foram identificados gastos irrazoáveis realizados com os festejos de carnaval, no povoado do Baixio, nos dias 21 a 24 de fevereiro, e com os festejos juninos e a festa do Dois de Julho, nos dias 4 e 5 de julho, no valor total de R$ 1.206.300,00, com ofensa ao princípio constitucional específico, representando mais de 6% da receita arrecadada no período.

ZÉ NETO DÁ ULTIMATO A CÉSAR BORGES

Um dos petistas que até então mais defenderam a articulação política do governo do Estado, o deputado estadual Zé Neto demonstra ter perdido a paciência com a indefinição sobre a aliança com o PR do senador César Borges. “Política de alianças é importante, enfraquecer o adversário é importante, mas não dá para ficar esperando, ouvindo essa ladainha de quem fica dando uma de noiva cobiçada, conversando com um e com outro. Tudo tem limites”, disparou o parlamentar, em entrevista ao Bahia Notícias. Ele comentou sobre as supostas exigências feitas por Borges para fechar com o governador Jaques Wagner (PT), como o veto no nome da deputada Lídice da Mata (PSB) na outra vaga para o Senado, e as composições proporcionais que beneficiam o PR. “Quem vem para um projeto, vem com os ônus e os bônus. Ficar escolhendo como será a chapa, coligação, para dar conforto excessivo? Nós não estamos oferecendo conforto, mas trabalho a seguir”, cobrou. O deputado reconheceu as dificuldades que tem enfrentado em suas bases eleitorais, devido às alianças com adversários. “A nossa militância tem razão. Não é fácil assimilar Fernando de Fabinho, César Borges. Há uma distância muito grande do contexto ideológico”, analisou.

EMPRESÁRIO MATA DUAS AMANTES EM CASTRO ALVES

O empresário Antônio Cruz dos Santos, 49, assassinou as amantes Lucimeire Santos de Jesus, 30, e Érica Santos de Jesus, 14, a golpes de facadas, no município de Castro Alves, na Região Metropolitana de Salvador. Depois do crime, Antônio, que é dono de uma pedreira, ateou fogo nos corpos, encontrados no sábado (13). Ele confessou o crime, mas não revelou a motivação. Está preso na 4ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), em Santo Antônio de Jesus. Após o enterro das vítimas, a população ficou revoltada e destruiu a casa do empresário, que é casado e pai de três filhos. O delegado Edilson Magalhães, da 4ª Coorpin, acredita que a motivação do crime foi ciúmes das amantes, que eram mais jovens que ele. Relatos de moradores dão conta, entretanto, de que Lucimeire estaria ameaçando contar os casos de infidelidade à família do assassino, com quem tinha relações há 6 anos, por ter descoberto o outro caso do empresário, com Érica, que já durava 2 anos.

CNJ manda TJ-BA demitir 400. Órgão quer criar mais 84 cargos

Enquanto o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina a demissão de 400 funcionários do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), o Tribunal tenta aumentar o número de cargos comissionados no órgão.

Tramita na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei número 17.081/08, proposto pela ex-presidente do TJ-BA Sílvia Zarif, cuja proposição é criar 84 cargos comissionados ao custo de R$ 3 milhões ao ano. O projeto está em análise na Comissão de Constituição de Justiça da Casa.

A proposta deve passar ainda por mais uma comissão antes de chegar a plenário e, caso aprovada, partir para a sanção do governador Jaques Wagner.

O CNJ, no seu relatório de inspeção assinado no dia 8, sinaliza que as demissões devem ocorrer para diminuir inchaço da folha de pagamento. Caso a saída dos Reda não atinja o objetivo, parte dos 405 cargos comissionados já existentes no órgão deve ser extinta.

Atualmente, o TJ-BA não pode aumentar o gasto com pessoal, pois ele ultrapassa o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com isso, fica impedida a contratação de novos comissionados, como prevê o projeto, e a nomeação de concursados aprovados. O relatório também aponta “burla de licitação” e “indícios de fraude fiscal” na construção do prédio anexo do TJ-BA, no Centro Administrativo, que custou R$ 34 milhões, pagos pelo Bradesco em troca de serviços realizados para o Tribunal.

A presidente do TJ-BA, desembargadora Telma Britto, emitiu nota em que assegura “ampla apuração de cada caso” (leia ao lado). A assessoria de imprensa do Bradesco em São Paulo disse que não faria pronunciamento porque desconhecia o assunto, mesmo depois de ter recebido as reportagens de A TARDE publicadas ontem sobre as irregularidades apontadas.

Servidores - Os funcionários do TJ-BA divergem sobre a ação do CNJ. A presidente do Sindicato dos Servidores Auxiliares (Sintaj), Elisabeth Rangel, defende a demissão “sumária” dos contratados pelo Reda. Já para a presidente do Sindicato dos Servidores (Sinpojud), Maria José da Silva, as exonerações gerariam “caos no atendimento” à população.

“O Reda atrapalha a convocação de aprovados em concurso público, que são os legítimos donos das vagas”, disse Elisabeth, do Sintaj. “Somos contra os Reda, mas não há funcionários suficientes e a demissão geraria um caos no atendimento”, falou Maria José, do Sinpojud, que calcula em cerca de mil os aprovados em concurso à espera de nomeação. O relatório do CNJ cita dois concursos sem nomeações e determina que o TJ-BA informe a lista de cargos não nomeados (vagos).

Defesa de Arruda afirma que vai recorrer e que cassação não é imediata


A defesa do governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), afirmou ontem à noite que a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) local, que decretou a perda do mandato do ex-democrata por desfiliação partidária, não é imediata.

A advogada Luciana Lóssio, que defende Arruda, afirmou que vai recorrer ao próprio TRE e ao TSE para tentar anular a cassação. Segundo a advogada, "Arruda ainda é governador".

"A jurisprudência do TSE é no sentido de aguardar o julgamento dos embargos [recursos], nos casos de cassação de mandato de governador e eu espero e confio que se aguarde o julgamento dos embargos", disse.

Para a defesa, Arruda ainda continua com as prerrogativas até a decisão final. "A princípio as prerrogativas continuam porque, no meu entender, deve-se aguardar o julgamento dos embargos, então ele continua governador até o julgamento dos embargos. Ele continua governador", afirmou.

Luciana afirmou que ainda vai definir todas as instâncias onde serão apresentado recursos. "Em regra, temos que entrar com embargo de declaração dessa decisão. Entendemos que a execução não é imediata, de acordo com a jurisprudência do TSE. E agora, depois do julgamento dos embargos, a depender das medidas a serem adotadas pela CLDF [Câmara Legislativa] estudaremos a possibilidade de recurso ao TSE também, concomitante aos embargos que serão opostos no TRE", disse.

Por 4 votos contra 3, o TRE-DF cassou nesta terça-feira o mandato de Arruda (por desfiliação partidária. A maioria dos integrantes da Corte seguiu o voto do relator Mário Machado, e defendeu que Arruda deixou o DEM sem respaldo legal, mesmo estando ameaçado de expulsão.

O julgamento terminou empatado com três votos favoráveis a cassação e três contrários. A votação foi decidida pelo presidente em exercício, desembargador Lecir da Luz, que seguiu o voto do relator. Arruda é o primeiro governador cassado por infidelidade partidária.

terça-feira, 16 de março de 2010

ACM Neto ataca Fabinho e diz que o DEM pediu mandato dele ao TSE por infidelidade


O deputado ACM Neto desferiu o primeiro ataque,do Democratas, contra o deputado federal Fernado de Fabinho, que ainda faz parte dos quadros do partido, mesmo depois de haver rompido politicamente com o ex-prefeito José Ronaldo e anunciado sua adesão ao governador Jaques Wagner.

Entrevistado no programa "De Olho na Cidade" da última sexta-feira, o neto do falecido senador Antonio Carlos Magalhães disse que Fabinho não representa uma aquisição de relevância para o grupo de Wagner.

"Na verdade, ele já havia anunciado que não iria concorrer a mais nada, estava se aposentando na política. Há muito tempo abandonou suas lideranças e já não tem mais aliado algum", disse ACM Neto ao programa vespertino da Rádio Sociedade.

Em meio às críticas pela atitude de Fabinho, ACM Neto informou que o Democratas já ingressou, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com pedido do mandato do deputado, por infidelidade partidária, visto que o parlamentar tornou público que estaria contrariando a posição regional do partid0, de oposição ao governo Wagner.

ACM Neto fez aquilo que se esperava que fosse feito por José Ronaldo. Ao falar pela primeira vez sobre a atitude de Fabinho, para o Tribuna Feirense, o ex-prefeito mostrou-se cauteloso."Ouvi, em uma entrevista, o deputado dizer que mantém respeito e amizade por mim; pois eu digo o mesmo. Tenho a mesma amizade e respeito que ele disse que tem por minha pessoa", disse ele.

O deputado ACM Neto, porém, partiu para o ataque. Disse que Fabinho teria dificuldade para encarar seus familiares e amigos, depois de seu "gesto infiel". Afirmou o parlamentar do Democratas:

"O partido sempre tratou Fernando de Fabinho com toda a atenção, especialmente o ex-prefeito José Ronaldo, que o elegeu duas vezes deputado federal. Um político, para ser honrado e poder olhar nos olhos dos seus filhos, precisa ter uma postura que o deputado não demonstra, lamentavelmente".

FONTE:VALDOMIRO SILVA(FOTO)-JORNALISTA

POLICIA AINDA PROCURA ASSALTANTES DO BB DE NORDESTINA


A pequena cidade de Nordestina, no semi-árido baiano (com população estimada em pouco mais de 12 mil pessoas pelo IBGE em 2009), viveu 15 minutos de medo na manhã desta segunda-feira, com um tiroteio promovido por assaltantes que saquearam a agência do Banco do Brasil minutos antes da abertura.

O bando chegou em um utilitário Fiat Strada e já entrou na agência atirando. “Eles estavam de colete à prova de balas e máscaras, mas com uma calça parecida com a da Caatinga (um grupamento especial da PM na região)”, conta a comerciária Ana Paula, que trabalha em uma loja vizinha à agencia assaltada e correu para baixar as portas quando o tiroteio começou. O primeiro alvo do grupo, composto por um número estimado entre seis e oito homens, foi a fiação telefônica e o alarme.

Faltavam cinco minutos para a agência abrir as portas. Havia pessoas nos caixas automáticos e uma fila de clientes que aguardavam para serem atendidos quando as portas se abrissem, às 9 horas. Foram abertas a tiros pelos ladrões, que estilhaçaram duas delas e renderam os seguranças, que não tiveram chance de esboçar qualquer reação.

Os clientes que estavam na fila foram obrigados a deitar no chão. Uma parte do grupo ficou do lado de fora, onde deram muitos tiros. “Eu moro a cem metros daqui e ouvi o barulho dos tiros”, lembra a dona de casa Neide Carvalho. Os assaltantes usaram pistolas ponto 40 e fuzis. Paredes, placas de identificação de pontos comerciais e braços de luz da iluminação pública ao redor da agência foram atingidos, mas não houve feridos.

O escriturário Leandro Câmara contou que os ladrões obrigaram os funcionários a entregar o dinheiro que estava nos caixas e nos cofres. A gerência não informou quanto foi levado. Estavam no banco três funcionários e dois vigilantes. Apenas um funcionário foi deixado. Os outros quatro trabalhadores, entre eles Leandro, foram levados na carroceria do utilitário no começo da fuga, para servir de escudo em caso de perseguição policial. Mas foram deixados ilesos quando os bandidos chegaram à zona rural.

O Fiat Strada foi abandonado 30 quilômetros depois, em uma estrada de terra próxima do povoado de Alto Bonito, já na área do município vizinho de Cansanção. O carro foi atravessado na pista, para bloquear a passagem e totalmente incendiado.

Policiais civis e militares de todos os municípios vizinhos participaram das buscas, que contaram com cerca de 10 veículos e 50 policiais. Os policiais acreditam que depois de incendiar o carro os assaltantes fugiram a pé e estão escondidos na mata da região. Na tarde de ontem, a polícia estava revistando todos que passavam de carro ou moto e percorrendo as estradas vicinais para tentar localizar o esconderijo.

DIREC12 realiza Audiência Pública de Apresentação do Centro de Educação Científica de Serrinha

A Diretoria Regional de Educação, a Prefeitura Municipal e Secretaria de Educação de Serrinha, convidam para Audiência Pública de Apresentação do Centro de Educação Científica de Serrinha, a ser realizada no dia 17 de março (quarta-feira), às 19h30, no Auditório da UNEB-Campus XI, Serrinha (próximo a Rodoviária).

O Centro, iniciativa do Governo do Estado, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e a ASSDAP (Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa), tem como objetivo oferecer formação científica e incentivar o desenvolvimento de atividades de pesquisa para crianças do Ensino Fundamental II, da rede pública municipal e estadual que estejam cursando da 6ª à 8ª série.

O Centro funcionará no antigo Colégio André Negreiro, onde atenderá a demanda de 400 alunos, sendo que o curso terá duração mínima de um ano, e será desenvolvido no horário oposto da aulas regulares, dando condições aos alunos de trabalharem com conteúdos na área de meio ambiente, matemática, tecnologia, ciências. O projeto contará com uma Coordenação Pedagógica, com profissionais na área de física, biologia, química, mecatrônica, eletrônica, arte-educação, história e matemática.

Mais informações: www.direc12.ba.gov.br

Professores paralisam as atividades em Feira nesta terça

Professores das redes municipal e estadual paralisam as atividades nesta terça-feira, em Feira de Santana. A categoria reivindica, dentre outras coisas, a equiparação do salário com o piso estipulado pela legislação federal, de R$ 900.

Os professores farão um ato de protesto em frente a sede da Prefeitura Muncipal, no Paço Maria Quitéria, na avenida Getúlio Vargas. O movimento é encabeçado pela APLB Sindicato, e deverá contar com docentes de outras cidades da região. Outro movimento foi deflagrado pela categoria no início do mês.

fonte:www.tribunafeirense.com.br

BORGES EXIGIRIA OTTO OU LEÃO; ASSESSORIA NEGA


O senador César Borges (PR), por meio da sua assessoria de imprensa, negou ao Bahia Notícias que haja uma exigência da parte dele para que o governador Jaques Wagner indique nomes mais de centro na composição da sua chapa majoritária. Informações de bastidores davam conta de que o republicano não gostaria de integrar um bloco com nomes à esquerda, como Lídice da Mata (PSB) e Waldir Pires (PT), e teria revelado a preferência pelo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, ou pelo deputado federal licenciado, João Leão (PP), que deixará a Secretaria de Infraestrutura no fim do mês. De acordo com a comunicação do parlamentar, as especulações não têm fundamento, uma vez que as conversas têm sido feitas diretamente com o chefe do Executivo baiano, que deve costurar internamente a montagem da coalizão para apresentar as propostas a serem definidas com as possíveis alianças. Deputados petistas já se manifestaram contrários à união devido às eleições proporcionais, fato que seria o verdadeiro protagonista do impasse. Borges, que é presidente estadual do PR, não aceitaria uma composição individual para não prejudicar os integrantes do seu partido.

GEDDEL TERIA PRIVILEGIADO MUNICÍPIOS BAIANOS


O Correio Braziliense edição desta terça-feira (16) divulga que o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, encaminhou boa parte dos recursos do Ministério à disposição de municípios baianos, de modo a facilitar a sua candidatura ao governo. “Em 2009, foram despejados em cidades baianas 67% do total de recursos destinados ao auxílio de prefeituras de todo o país. Vinte e um são governados pelo PMDB. Isso significa que mais da metade das cidades que receberam dinheiro para o Programa de Aceleração do Crescimento, transposição do Rio São Francisco, emendas ou para a Defesa Civil são administradas por correligionários do ministro. A oposição recebeu aportes em cinco cidades — quatro comandadas pelo PSDB e uma pelo DEM. As maiores beneficiadas são a capital Salvador, governada por João Henrique (PMDB), que recebeu R$ 71,7 milhões, e a pequenina Coronel João Sá, na divisa com Sergipe. Com 18,1 mil habitantes, o município administrado por Carlinhos Sobral (PMDB) teve R$ 46,3 milhões em investimentos da pasta. Cidades do Rio Grande do Sul receberam R$ 27,4 milhões, em um distante segundo lugar: 11,8% do total”.

Wellington Lima e Silva - chefe do MP-BA


Coluna Justiça: Como foi a posse do senhor como novo chefe do Ministério Público da Bahia?
Wellington César Lima e Silva: Foi tranqüila, muito prestigiada, embora somente tenha sido publicada no Diário Oficial no dia 10 de março e a cerimônia tenha sido no dia 12. Foi um dia de extrema felicidade, porque era o dia do aniversário de meu pai que faleceu há dois anos. Nós éramos ligados em demasia. Muitas pessoas compareceram como juízes, desembargadores, promotores, procuradores, funcionários, advogados, parlamentares, executivos e presidentes de tribunais.

CJ: O senhor já esperava a indicação ou foi uma surpresa?
WS: Tinha uma expectativa de que fizesse por merecer através de todo o processo que levou à indicação do meu nome. Os colegas me honraram com a minha inserção na lista tríplice, muito embora eu tivesse saído candidato mais tardiamente do que outros, à medida que o colega Olímpio, que figurou em segundo lugar, já tinha sido candidato a procurador-geral e também a presidente da associação, e a colega Norma tinha sido duas vezes presidente da associação e vice-presidente da Conamp. Tudo isso daria uma vantagem eleitoral aos outros candidatos. Para mim, dadas as condições, foi uma expressiva votação.

CJ: O que te levou a ter a vontade de se candidatar e querer chefiar o MP-BA?
WS: Eu tinha um candidato para votar que é o meu atual adjunto Dr. Rômulo Moreira. Ele quis se candidatar. Em função disso, nós fizemos uma avaliação até o último momento e achamos que existia ali um espaço que poderia ser ocupado por mim.







CJ: Mas o que te credencia a chefia o Ministério Público da Bahia?
WS: O que me credencia é a vontade de gerir a instituição e a convicção de que terei a responsabilidade necessária para me desobrigar e cumprir essa tarefa.

CJ: Quais são suas principais metas como Procurador-geral do MP-BA?
WS: Nós temos muitas frentes de trabalho. O MP-BA vem em uma tendência de crescimento muito grande. Temos por delegação constitucional uma missão incrivelmente extensa de atribuições. Nós vamos utilizar tudo de positivo que já foi feito, além de incrementar outras possibilidades que ainda não aconteceram. Minha ideia é pegar toda a experiência exitosa ocorrida em um setor e transferir para outro. Quero reintroduzir no MP-BA as experiências mais exitosas com relação aos MPs do Brasil. Externamente temos que dialogar com os Ministérios Públicos de outros Estados.

CJ: O governador afirmou, em entrevista, que um dos itens que o levou a escolher o novo chefe do MP-BA foi uma conversa que teve com todos os três candidatos mais votados e com então Procurador-geral Lidivaldo Britto. O que foi tratado durante essa conversa com o senhor?
WS: A conversa com o governador foi franca, extensa e muito profícua. O governador, naquela oportunidade, teve uma postura de homem de Estado e se preocupou em abordar os temas mais estratégicos para o interesse público. Tive a impressão de que o elevadíssimo nível do diálogo poderia ser um fator decisivo para a escolha, pois foi uma conversa de muita densidade e uma característica analítica bastante acentuada. Eu fiquei muito satisfeito com o resultado da conversa.







CJ: Muito se fala da relação do judiciário com o executivo e legislativo. Como o senhor vê a relação entre os três poderes?
WS: Compreendo a relação entre os três poderes com absoluta naturalidade, porque esse é um modelo de tripartição do poder no sentido de que a função pública, tanto na sua fisionomia executiva quanto judiciária e legislativa, possam cooperar de forma harmônica. Eu não consigo identificar nenhum motivo para que essas relações institucionais tenham dificuldade. Penso que o modelo construído é de convergência e que possibilita que cada um dessas entidades possa de fato concorrer para que seja produzido um resultado favorável pelo coletivo.

CJ: Em contato com a Coluna Justiça, o advogado Celso Castro, diretor da fundação Faculdade de Direito (Ufba), afirmou que essa polêmica em torno de sua indicação não tem motivo de existir. O senhor compartilha da mesma opinião?
WS: Eu acho que quando determinadas expectativas se consolidam, é natural que a não concretização de um outro resultado produza alguma insatisfação momentânea, e daí decorreu essa situação.

CJ: Qual avaliação o senhor faz da gestão anterior?
WS: Eu avalio que as gestões que me antecederam, tanto a do Dr. Achiles Siquara quanto a do Dr. Lidivaldo Britto, foram gestões profissionais e que tiveram o sentido de responsabilidade muito grande. Entendo que foram contribuições importantes para o MP-BA.

CJ: O senhor vai dar continuidade ao modelo de gestão executado por Lidivaldo Britto?
WS: Pretendo aproveitar as coisas significativas e aperfeiçoar ou implementar aquilo que não foi possível realizar.

CJ: Desses itens que não foram realizados, o que o senhor já tem em mente para implantar nesta gestão?
WS: Alguns desses tópicos envolvem detalhes muito técnicos, que não seria necessário pormenorizar aqui, mas o fundamental e estruturante seria dizer que é preciso desdobrar os caminhos que foram iniciados e se revelaram com padrão de excelência e aceitação da coletividade a ter limites mais largos.







CJ: O senhor rechaça a possibilidade de a indicação do senhor pelo governador ser considerada política?
WS: Rechaço completamente. A indicação do governador recaiu sobre a minha pessoa após exames profundos de todas as variáveis e especificidades de cada candidato. Tenho certeza absoluta de que o governador construiu a decisão muito lentamente porque quis pautar uma ótica republicana da responsabilidade e analisar todas as características dos candidatos.

CJ: Para finalizar, queria que o senhor deixasse uma mensagem aos servidores do MP-BA e à sociedade.
WS: Para os servidores deixo a mensagem de que eles são parceiros, que a minha visão de mundo não contempla diferenciações, mas contempla a necessidade de reconhecer que essa obra coletiva não é feita apenas por promotores e procuradores, mas também pelos funcionários que são responsáveis em larga medida pelo funcionamento do MP-BA. Para a sociedade, gostaria de dizer que o Ministério Público vai estar cada vez mais servindo e lutando pelos seus interesses. E para a imprensa, especialmente ao Bahia Notícias, quero ter um relacionamento muito próximo, solidário, uma parceria estratégia que produza bons resultados e que frutifique cada vez mais.

Citado como mentor de cartel, Cutrale doou R$ 1,9 mi em 2006

A Suco Cítrico Cutrale Ltda doou R$ 1.933.500,00 para 42 candidatos nas eleições de 2006, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. A lista registra apenas doações legais declaradas pela empresa, de propriedade de José Luis Cutrale.

Cutrale foi citado como mentor de um cartel na indústria de suco de laranja pelo empresário Dino Tofini, em entrevista publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, 15.

"Ele chamou as indústrias do setor para fazer uma composição, com o objetivo de comprar a laranja por um preço mais acessível para a indústria", acusou Tofini, que também se beneficiou do esquema na década de 90. "Era um negócio cruel".

Entre os candidatos que receberam doações da Cutrale para financiamento de campanha estão Antonio Pallocci Filho (R$ 50 mil), deputado e ex-ministro da Fazenda; Arlindo Chinaglia (R$ 25 mil), deputado petista e ex-líder do governo na Câmara; e José Aníbal (R$ 25 mil), deputado do PSDB de SP e ex-líder tucano na Câmara.

Também receberam doações José Sarney Filho (R$ 100 mil), deputado (PV-MA) e filho do ex-presidente do Senado, José Sarney; Jutahy Magalhães Júnior (R$ 25 mil), deputado (PSDB- BA); Severino Cavalcanti (R$ 20 mil), ex-presidente da Câmara (PP-PE); Paulo Renato Souza (R$ 50 mil), ex-ministro da Educação de FHC e deputado (PSDB-SP); e Teotônio Vilela Filho (R$ 50 mil), atual governador de Alagoas pelo PSDB.

As maiores contribuições foram destinadas a Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo e candidato derrotado ao Senado pelo PMDB paulista, e para Amir Lando, também derrotado na disputa pelo governo de Rondônia pelo PMDB: R$ 200 mil cada.

O deputado José Aníbal disse que, apesar das doações recebidas, não tem "nenhuma relação" com a Cutrale. "O pessoal da Fiesp que me avisou sobre essa doação durante a campanha, eu nem sabia até então", diz.

"Eu tive até um contencioso com eles quando era secretario de Ciência e Tecnologia há 10 anos", conta, em referência à desapropriação de um terreno na região de Araraquara pertencente à companhia.

Terra Magazine entrou em contato com a Cutrale para falar sobre as acusações de Tofini, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Segundo a Folha, a denúncia de formação de cartel na indústria de suco de laranja vem sendo investigada pela SDE (Secretaria de Direito Econômico) desde 2006, quando foi deflagrada a operação Fanta.

Aluno da educação básica custa R$ 2.632 ao ano, diz relatório


Um aluno da educação básica custou ao Brasil R$ 2.632 anuais, sendo que o maior investimento está nas séries finais do ensino fundamental (6° ao 9° ano), com um custo de R$ 2.946 por estudante ao ano. É o que aponta estudo sobre o investimento público em educação em 2008, divulgado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com a série histórica divulgada pelo ministério, de 2000 para 2008 o valor investido por aluno na educação básica passou de R$ 808 para R$ 2.632 ¿ mais do que triplicou. Apesar do aumento, ainda é pouco mais do que os valores mensais cobrados por escolas particulares.

No ensino superior, o valor investido por aluno foi de R$ 14.763 . É como se cada universitário custasse cinco vezes mais do que um estudante da educação básica. Apesar de ainda ser grande a discrepância, essa relação vem diminuindo.

Em 2000, por exemplo, o investimento em um aluno do ensino superior era 11 vezes maior do que na educação básica. A meta do MEC é reduzir para quatro essa proporção, o que é recomendado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Ministro explica por que só certos grupos terão direito à vacina contra o H1N1


o ministro da Saúde José Gomes Temporão,respondeu a perguntas enviadas por internautas sobre a imunização contra a gripe suína, ou influenza A (H1N1).

O principal questionamento dos internautas foi sobre a restrição da vacina, na rede pública, a certas faixas etárias. "Não há acesso, no mercado internacional, para vacinar 190 milhões de brasileiros", respondeu o ministro na entrevista. "O governo fez um esforço enorme para contratar a entrega de 90 milhões de doses."

Temporão também alegou que o objetivo da vacinação não é erradicar o vírus, mas proteger os indivíduos mais propensos a desenvolver quadros graves da doença. Até o dia 19, profissionais de saúde e povos indígenas serão imunizados. A partir da próxima segunda-feira (22), até o dia 2 de abril, a vacinação será destinada a gestantes, doentes crônicos e crianças de 6 meses a 1 ano e 11 meses.

Jovens de 20 a 29 anos devem receber a vacina entre os dias 5 e 23 de abril. De 24 de abril a 7 de maio será a vez das pessoas com mais de 60 anos que sofrem de doenças crônicas. A última fase ocorre entre 10 e 21 de maio e será voltada para adultos de 30 a 39 anos.

Já na rede privada, pessoas de qualquer idade devem ter acesso à imunização, segundo o ministro.

Autor de lei que prevê morte para gays em Uganda diz que ser homossexual é vício


O deputado governista David Bahati, 35, apresentou em Uganda um projeto de lei que prevê a pena de morte para alguns casos de prática homossexual. O projeto causou polêmica no país e fora dele e está nos estágios finais de tramitação no Parlamento de Uganda (África central).


O autor defende o projeto e diz que a família de Uganda corre riscos decorrentes do ativismo dos gays. "Temos nossos valores. Isso não inclui a homossexualidade. Acreditamos que a pessoa não nasce com isso. É algo que é aprendido e pode ser "desaprendido". É como fumar. Torna-se um vício", disse, em entrevista à Fábio Zanini, da Folha de S. Paulo.



Bahati, do partido governista, o Movimento de Resistência Nacional, que tem 211 dos 258 membros do Parlamento unicameral (81%), diz que conta com o apoio do governo.

Antes de apresentar o projeto, no final do ano passado, ele reuniu-se com o gabinete, comandado pelo presidente Yoweri Museveni, e recebeu o sinal verde.

A expectativa de Bahati é que a matéria seja votada ainda no primeiro semestre. Para virar lei, precisará ser sancionada por Museveni.

Bahati cita pesquisas científicas ao dizer ainda que "se você é gay, tem três vezes mais chances de ter Aids que um ser humano normal".

"Além disso, a homossexualidade pode reduzir a expectativa de vida em quase 20 anos. Você pode destruir seu reto. Alguns precisam usar fraldas, como crianças", explica, sem dar detalhes sobre as tais pesquisas.

"Vamos focar no núcleo da proposta. Homossexualismo é um direito humano? Acredito que não deva ser", completa.

Vinte anos depois, bloqueio de poupança do Plano Collor ainda assombra o país




A proposta de bloquear ativos financeiros era um enredo a procura de um autor no início dos anos 90, quando a inflação alcançava taxas de dois dígitos ao mês e economistas se encaravam perplexos diante da resistência do "dragão" (como a escalada de preços foi apelidada na época).

Embora rigorosamente criticado hoje como um "pesadelo", que deixou de saldo a pior recessão da história recente do país e desorganizou a vida de milhões, o plano Collor 1 hoje é reavaliado por economistas como uma uma medida radical para um quadro de emergência da economia brasileira.

Para Zélia, hiperinflação exigia "medidas drásticas"

A sucessão de planos econômicos do governo anterior --Cruzado, Bresser e Verão-- não haviam sido capazes de reverter a escalada assustadora dos preços. E deixava como herança uma sociedade que havia estabelecido uma falsa adaptação ao estado caótico do país: enquanto a população corria aos supermercados assim que recebia seus salários para a famosa "compra do mês", o governo era obrigado a renovar o financiamento, dia a dia, da dívida pública, numa roda viva que praticamente inviabilizava as ferramentais normais do Estado para gerir uma economia.



Quando o então presidente Fernando Collor de Mello disse que derrotaria a inflação por "ippon" (pontuação que encerra o combate no judô), além de uma bravata, manifestava uma necessidade premente do país. Tudo poderia ficar muito pior, como as experiências da Alemanha no pós-guerra mostravam.

"Havia uma discussão enorme sobre a possibilidade de fazer isso [o bloqueio], já que as pessoas estavam crescentemente perplexas sobre o que fazer com uma inflação que não parava de subir", afirma o professor da PUC-SP, Carlos Eduardo Carvalho, que estudou o Plano Collor em seu doutorado. "Um plano ortodoxo, convencional, já não era mais uma ideia bem aceita", acrescenta.

Em março de 1990, o governo recém-eleito apresenta o plano Collor, que previa o bloqueio por 18 meses de todos os recursos financeiros em conta corrente acima de 50 mil cruzados novos, medida que será relaxada pouco tempo depois para os agentes públicos e algumas organizações civis. Também ficam congeladas as aplicações financeiras, inclusive o famoso "overnight", aplicação popular entre membros da classe média.

O governo se comprometia a retornar o dinheiro com juros (6% ao ano) e correção monetária no tempo previsto, em parcelas mensais no 19º mês, o que, 20 anos depois, resultaria em uma enxurrada de ações na Justiça contra o sistema financeiro.

Além de espanto geral e das críticas de praxe, o plano também foi alvo de alguma aprovação, inclusive por algumas das vozes mais autorizadas da economia brasileira, como o ex-ministro Mario Henrique Simonsen. A população não saiu às ruas contra o presidente (sairia algum tempo depois, mas por outros motivos). Editado por meio de medidas provisórias, foi aprovado pouco depois pelo Congresso Nacional.

Em princípio, os efeitos foram drásticos sobre a inflação: em março daquele ano, o IBGE havia calculado uma taxa de 84,32% para o índice de preços IPCA, que já vinha de salto de 72,78% em fevereiro. Em abril, o mesmo índice de preços teve variação de 44,80%; em maio, de 7,87%.

O "sucesso" do plano durou pouco: em junho, a inflação já mostrava suas garras (9,55%) e em julho já havia voltado para a casa dos dois dígitos (12,95%), patamar do qual não arredaria tão cedo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

HOSPITAL ESTADUAL X HOSPITAL MUNICIPAL?


Meus amigos,acredito que boa parte da nossa população tiveram a oportunidade de ouvir hoje pela manhã na Rádio regional am,a participação do diretor do hospital municipal(estadual)o meu amigo UBALDO,homem correto e dedicado.foi dito que já se pode observar mudanças no atendimento médico naquela unidade de saúde,e que o sofrimento da população já não é
tão grande,será mesmo?bom,vamos ter que conferir essa informação,mas de qualquer maneira,eu acredito no trabalho desenvolvido por UBALDO.o que me chamou atenção,foram
as declarações do DR.Lomes,que é médico,mais nem por isso se "furtou"na hora de falar
a verdade.segundo o empresário e comentarista do programa passando a limpo,quem teve a oportunidade de administrar o hospital municipal não se "esforçou"para oferecer um bom atendimento a população."claro que eles não tinham interesse,são na maioria donos de hospitais,ai eu pergunto;estes senhores vão prejudicar os seus próprios negócios?
claro que não.sem citar nomes,Lomes disse também que esse negócio de médico a frente de órgãos públicos e até da política,o povo não suporta mais,"é preciso ter coragem
para mudar esse costume,dar emprego só porque o sujeito tem alguns votos isso é errado.teve gente ai que nunca explicou o sumisso de equipamentos e de muito dinheiro
lá do hospital municipal,quem quiser conferir vá até a secretaria de saúde,tá tudo lá
nas apurações que foram feitas",disse Lomes.olha meus caros amigos,Lomes está correto em fazer estas denúncias,realmente a verba da saúde sempre foi muito mal aplicada,e o hospital jamais cumpriu com sua finalidade,atender a população dessa região.agora,por uma questão de justiça,lembro-me muito bem,que o ex-prefeito Ferrerinha investiu um bom dinheiro para reabrir o hospital,mais foi infeliz quando colocou seu colega e amigo DR.Hamilton safira para administrar o hospital,nada contra
a este grande médico,mais até mesmo por estar a frente da direção do hospital Santana e com idade "avançada",DR.hamilton não teve "pique"para colocar as coisas em ordem.como não sou de ficar rodeando,acho que aquele hospital nunca foi bem administrado,aquilo ali sempre foi um cabide de emprego,ali funciona como "comité"
político de alguns "politiqueiros" dessa cidade,que aliás,é maioria.não aprovo o governo de OSNY CARDOSO,que na minha opinião é "NEÓFITO",mais vejo que ele está no caminho certo quando quer bem longe figuras carimbadas da política local.

JOSÉ RIBEIRO-RADIALISTA

"PASSANDO A LIMPO"UMA NOVA FORMA DE FAZER RÁDIO.


Meu Caro Amigo,
José Ribeiro

Agora dia 19 de Março, marca 01 ano de uma nova forma de fazer rádio em nosso município.
Equipe do PASSANDO A LIMPO, estreava na co-irmã rádio Continental, Direção Geral Sandro Pinheiro, com uma formação diferenciada das demais emissoras da época.
Coragem, Determinação e sebretudo o profissionalismo de cada um dos componentes originais da formação desse projeto elaborado cuidadosamente. Brasília, Fernando, Maurílio e Clodoaldo. 04 Ases e uma missão "PASSAR NOSSA CIDADE A LIMPO".
Elaboração de trilha, Chamadas, Enquetes, Revesamente de Âncora, Bgs e o que é mais "COMPLICADO". Entender cada um dos componentes e saber suas especialidades e suas fraquezas. Com o passar do tempo, a pressão de fazer oposição não é pra todos e houve uma mudança, que pra mim foi fundamental. Fabiana entrava em nossa EQUIPE, e o Clériston se integrava no projeto pela manhã, dessa forma, todo o jornalismo era com a competência de nossa Direção.
O Clima era ótimo, quem não gostava da interação entre todos, Fabiana cedinho mandava ver, Clériston é um ótimo profissional (Uma verdadeira ARAPONGA), Fernando é a maior revelação de 2009 sem dúvida, Brasília muito experimentado e o meu talismã Maurílio Souza, PERFEITO.
Dessa forma atingimos picos de 68% de audiência, 40.000 ouvintes por minuto, Simplesmente FANTÁSTICO.
Como navegar é preciso, e a política DETERMINA onde nossa voz venha fazer a diferença. Fazem parte do Grupo Lomes, os meninos Fernando Lima, Maurílio Souza e a menina Fabiana Ferrari.
Fico muito feliz que apartir dessa união, dessa interação com o público e com essa metodologia, todos os componentes, vem dando o seu recado, de forma que o maior pagamento que posso ter, é por onde andar ouvir os rádios ligados onde voces estão....

Feliz ANIVERSÁRIO
PASSANDO A LIMPO

Um Abraço,

Sandro Pinheiro

VIII COPA MASTERS DE SERRINHA


O desportista que compareceu a Estação do Trem para assistir ao confronto de gigantes só não vibrou com o gol; mas rolou muita adrenalina e muita emoção durante os setenta minutos da partida.
As duas equipes queriam conquistar os três pontos e, conseqüentemente quebrar a invencibilidade uma da outra. No entanto a força dos homens da defesa superou a vontade dos atacantes e o placar permaneceu virgem.
Os donos da casa ainda tiveram a infelicidade de perder o guarda metas Uédson, logo aos 30 minutos e o atacante Romário, aos 39´; porém, não demonstraram inferioridade técnica em nenhum momento.
Final: Trem d´Alegria 0x0 Sukatão.
Resultados dos Jogos da 4ª rodada * DOMINGO, 14/03 (08h30) 4ª rodada
16- Trem d´Alegria 0x0 Sukatão (Estação do Trem)
17- Cajueiro 0x4 Sucam (Cajueirão)tass
18- Copo 0x2 Alto da Bandeira (Barrokão)
19- Baú 3x0 REC (Estrelão)
20- Guanabara 0x2 ACEC (Germanão)
Folgou: Lagoa de Fora

PRÓXIMOS JOGOS * DOMINGO, 21/03 (08h30) 5ª rodada
21- Sukatão x Lagoa de Fora (Denokão)
22- Sucam x Trem d´Alegria (Funasão)
23- Alto da Bandeira x Cajueiro (Bandeirão)
24- REC x Copo (Hijão)
25- ACEC x Baú (Virakopus)
Folga: Guanabara

Principais Artilheiros:
Com 5 Gols:
Catinha (Baú);

Com 4 Gols:
Nenga Matos, Jorge Coutinho e Zé Carlos Nascimento (ACEC);

Com 3 Gols:
Tuka Maya (Sucam) e Costa (Trem d´Alegria);

Com 2 Gols:
Louro Bujão (Alto da Bandeira), Gil Markes (Lagoa de Fora), Nikaninha e Ditão (Sucam), Tova e Uédson (Trem d´Alegria).

Goleiro Menos Vazado:
Barrão (Sukatão), 0 gol sofrido em 4 jogos. (280 minutos consecutivos sem tomar gol)

Raio X
Jogos Realizados: 20
Gols Marcados: 61
Média de Gols: 3,05
Gols Mandantes: 31
Gols Visitantes: 30
Vitórias da Casa: 8
Vitórias Visitantes: 9
Empates: 3
Cartões Amarelos: 83
Cartões Vermelhos: 5
Atos de Indisciplina: 1
Público Total: 6.220
Média de Público: 311
Maior Público: 600 (ACEC 6x1 Cajueiro), 21/02
Menor Público: 120 (Copo 0x1 Sukatão), 28/02
Jogadores Inscritos: 264

Árbitros que atuaram nas quatro rodadas (20 jogos):
Adenilso Leite, Ariedson Cordeiro, Cleilton Ramos Lima, Joel Pereira, Feliciano Viana Filho, Neicrécio Mendes, Romilson José Reis, Rubenilson José Reis (2 vezes)
Antonio Batista, José Sidnei F; de Jesus, Lourival Silva e Willian Oliveira Lima (1 vez).

Classificação Geral:
1- Sukatão, 10 Pontos Ganhos
2- ACEC, 9
3- Sucam, 9
4- Trem d´Alegria, 7
5- Baú, 6
6- Alto da Bandeira, 57- Lagoa de Fora, 4
8- Guanabara, 4
9- Copo, 3
10- Cajueiro, 0
11- REC, 0

Jorge Luiz da Silva
Serrinha, Bahia.

Ouça o nosso programa: Esporte Comunitário (de 2ª a 6ª feira, das 20h00 às 20h30), na Rádio Continental, 1330.
Visite o nosso site: www.esportecomunitario.com
Email: jolusi54@hotmail.comEmail: jolusi54@gmail.comFone: 0xx75 3261-1534

GOVERNADOR JAQUES WAGNER QUER "DESTRUIR OS ADVERSÁRIOS",DISSE GEDDEL.


Sete partidos políticos, acusados de irregularidades e fraudes contábeis, não pagaram nada ao Fisco depois de terem a imunidade tributária suspensa pela Receita Federal em 2007. PT, PSDB, PMDB, DEM, PR, PP e PTB não pagaram a multa devida nem restituíram os impostos que deixaram de recolher. Seis deles já recorreram ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda, e disputarão as eleições de outubro deste ano sem qualquer punição, já que os recursos têm efeito suspensivo, sustando a cobrança das dívidas. Em entrevista ao jornal O Globo, Carlos Alberto Barreto, presidente do Carf, acredita que o julgamento deve ficar para 2011, já que o órgão tem mais de 50 mil processos para analisar e essas ações, que teriam valor inferior a R$ 10 milhões, estariam fora da sua lista de prioridades.

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Quatro meses antes do início oficial da campanha eleitoral, os pré-candidatos ao Governo da Bahia não perdem tempo e cumprem uma longa agenda de visitas pelo interior do Estado. O ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) esteve no município de Campo Formoso para assinar ordem de serviço da construção de sistema de esgotamento sanitário no município, financiado com recursos do Ministério da Integração Nacional. Sem ter a máquina pública e mão, e consequentemente obras para inaugurar, o ex-governador Paulo Souto (DEM) compensa a desvantagem ao viajar por seis cidades só no fim de semana: Itabuna, Itapitanga, Ubaitaba, Jitaúna, Apuarema e Aiquara. “É claro que utilizar a prerrogativa de lançar obras é sempre um atrativo, mas não creio que seja uma desvantagem para nós. Quem está à frente do governo tem que responder pelos problemas enfrentados em algumas áreas”, acredita. O governador Jaques Wagner (PT), em missão oficial no Oriente Médio com o presidente Lula, interrompeu sua agenda de viagens pelo interior. Mas ele admite que todos os dias tira as manhãs para percorrer o estado - já visitou 340 dos 417 municípios baianos. “Eles já começam a construir uma imagem favorável. Do ponto de vista eleitoral, essas ações são vantajosas”, avalia o cientista político Jorge Almeida, estudioso do marketing político. O advogado Ademir Ismerim, especialista em direito eleitoral, explica que a inauguração de obras públicas pode ser feita até 3 de julho, mas é proibido utilizar os eventos para pedir votos ou fazer qualquer alusão ao processo eleitoral. “O pré-candidato pode se reunir, em ambientes fechados, mesmo que seja para articular a candidatura dele. Ele chega à cidade, faz um encontro que tenha como tema a candidatura, não há problema, caso seja em um ambiente fechado”, diz Ismerim.

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A Política Federal enviou relatório ao Ministério da Justiça e à Casa Civil em que revela que atualmente há exatos 29.839 inquéritos, distribuídos pelas 27 superintendências regionais do órgão, em andamento para investigar crimes contra a administração pública. Os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público). Em um período de sete anos, foram deflagradas 1.023 operações, nas quais 13.024 suspeitos foram presos – nos dois últimos anos (2008 e 2009) foi o período em que a PF mais trabalhou: 523 missões que culminaram com 5.138 prisões. O relatório pede a criação de duas divisões: uma para reprimir desvios de recursos e outra para investigar servidores e políticos envolvidos em malversação. A PF assegura que a nova estrutura a ser criada contará com remanejamento de pessoas, o que tornaria ínfimo o gasto. As divisões representarão "forte instrumento de combate àquilo que já se pacificou ser a principal mazela do país”, avalia o relatório. Para incluir a nova estrutura em seu organograma, o órgão precisa que elas sejam criadas por decreto presidencial. Informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), pré-candidato ao Governo do Estado, enviou nota ao Bahia Notícias para criticar a declaração do governador Jaques Wagner (PT) de que montará uma chapa para "destruir os adversários". Se dizendo “perplexo”, o peemedebista rebateu: “Entrarei na disputa eleitoral com disposição construtiva, de discutir a Bahia, de mostrar o quanto nosso estado merece muito mais. Esta postura de Wagner se assemelha a de antigos adversários que ele ajudou a derrotar na Bahia. O governador tem mais em comum com o passado do que a cor dos cabelos”, disse, sem citar nomes, mas obviamente se referindo ao ex-senador Antônio Carlos Magalhães, que era chamado carinhosamente pelos seus pares de “cabeça branca”.

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Tucano - Encontro discute recuperação do Parque das Águas do Jorro


A recuperação do Parque das Águas, no balneário turístico de Caldas do Jorro, na região nordeste do estado, está na pauta da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur). Construído pelo governo estadual em 1973, o equipamento até hoje não recebeu nenhuma grande reforma. Esta semana, o secretário de Turismo, Domingos Leonelli, e o prefeito do município de Tucano, Rubinho Arruda, discutiram o assunto.

De acordo com o prefeito, toda a infraestrutura do parque necessita de reformas. “Precisamos, principalmente, recuperar os banheiros de água quente, as piscinas, reconstruir o muro que cerca o parque e pavimentar a área”.



“Solicitamos ao prefeito um projeto de reforma para que possamos pedir ao Ministério do Turismo os recursos necessários para melhorar a infraestrutura do parque. Queremos concluir a recuperação daquele belíssimo parque ainda este ano”, afirmou Leonelli.



Além da recuperação do parque, o prefeito discutiu a necessidade de investir nas tradicionais festas juninas de Tucano, para aquecer o turismo na região. Para facilitar a divulgação do São João do Jorro, Leonelli sugeriu a união dos gestores de Tucano, Araci, Quijingue, Cipó e Euclides da Cunha, para viabilizar uma campanha conjunta do São João no polo turístico dos Caminhos do Sertão.



Caldas do Jorro



A Estância Hidromineral Caldas do Jorro está situada a seis quilômetros da sede do município de Tucano e a 245 quilômetros de Salvador. Na praça principal, jorra a “água milagrosa”, de 48 graus. No Parque das Águas existem banheiros privativos de água quente, para maior comodidade dos turistas, piscinas, bares, restaurante, camping e dois toboáguas. Graças ao poder de cura da sua água, Caldas do Jorro tornou-se o maior pólo turístico da região.



Com uma rede hoteleira bastante diversificada, o Jorro possui mais de mil leitos para abrigar o visitante. Durante feriados prolongados como Réveillon, Carnaval, Semana Santa e São João, a cidade recebe mais de 5 mil turistas, incluídas também as pessoas que ficam hospedadas nas casas de veraneio.

Papa quer adotar novas medidas contra casos de pedofilia


O papa Bento XVI está determinado a adotar novas medidas contra os padres pedófilos que podem constar na carta pastoral que prepara para o episcopado da Irlanda, afirmou o arcebispo Rino Fisichella. Bento XVI não está parado ou preso em uma torre diante da avalanche de casos de pedofilia que envolvem a Igreja Católica, afirmou Fisichella, presidente de Academia Pontifical pela Vida.

"É uma pessoa clara, determinada, extremamente lúcida em sua análise, uma lucidez que o leva a tomar as medidas necessárias", declarou Fisichella ao jornal Corriere della Sera. Segundo o arcebispo, a carta pastoral que o Papa deve enviar ao episcopado irlandês, questionado desde o fim de 2009 por ter acobertado durante décadas abusos sexuais cometidos por religiosos, será "uma nova ilustração de suas posições claras, determinadas, sem vontade de dissimulação".

Os casos de pedofilia revelados nas últimas semanas, em particular na Alemanha, Áustria, Holanda, Suíça, "prejudicam o conjunto da Igreja", disse, antes de destacar: "A intolerância total para nós não é facultativa, é uma obrigação moral", destacou Fisichella. As novas medidas que o Papa deve anunciar podem, segundo o arcebispo, que também é um dos teólogos italianos mais reputados, se inspirar na experiência americana, 10 anos depois do escândalo de pedofilia que envolveu a Igreja no país.

"Vi aqui um discernimento muito mais seletivo na escolha dos candidatos (ao sacerdócio) e um envolvimento sem precedente na formação acadêmica e espiritual", explicou Fisichella, entrevistado quando estava nos Estados Unidos. Segundo o teólogo, as gerações anteriores de seminaristas perderam a noção da importância da espiritualidade.

"A partir dos anos 1960 se difundiu uma cultura que considerava que tudo era aceitável". Sobre o celibato, Fisichella explicou que os padres "não são frustrados".

"Fazemos uma escolha livre de devoção e de amor para a Igreja e os que nos são confiados", disse. "A grande maioria dos sacerdotes vivem esta dimensão felizes e de maneira séria", concluiu.

Eleições provocarão quatro meses de "recesso branco" no Congresso


O Senado vai renovar este ano dois terços das 81 cadeiras parlamentares na Casa, cenário que vai esvaziar os trabalhos legislativos a partir do recesso parlamentar de julho. Entre os meses de julho e outubro, praticamente não haverá trabalhos na Casa em consequência das eleições --prática que não interrompe o pagamento dos salários e benefícios a cada um dos 594 congressistas.

Como 54 senadores vão perder o mandato em outubro, a maioria vai dedicar o segundo semestre para as campanhas, o que, pela tradição, compromete as votações na Casa.

Na Câmara, o cenário se repete, já que todos os 513 deputados têm que disputar cargos eletivos em outubro se desejarem permanecer na Casa --ou em outros cargos eletivos do Legislativo e do Executivo-- nos próximos quatro anos.

Na prática, o Congresso vai ficar com suas atividades paralisadas entre os meses de julho e outubro, sem que os parlamentares deixem de receber salários e gratificações previstas pela Câmara e Senado. No período, batizado de "recesso branco", não há votações em plenário, nem nas comissões da Casa. A presença não é obrigatória, o que evita cortes nos salários.

A expectativa é que as Casas realizem duas semanas de esforço concentrado --uma em agosto, outra em setembro-- para não paralisar por completo as suas atividades ao longo dos quatro meses pré-eleitorais. Alguns parlamentares só retomarão as atividades no final de outubro, caso disputem ou apoiem candidatos que vão chegar ao segundo turno.

Muitos parlamentares admitem que o modelo de "esforços concentrados" adotado pelo Congresso nos últimos anos não trouxe resultados práticos à atividade legislativa em ano eleitoral. A convocação para os trabalhos no período tem demonstrado pouca eficiência uma vez que os parlamentares estão envolvidos diretamente nas campanhas estaduais --com muitos que nem chegam a retornar a Brasília.

Segundo cálculos da ONG Contas Abertas, cada deputado pode chegar a custar mensalmente R$ 108,6 mil por mês aos cofres públicos --incluindo o salário e os benefícios concedidos. Em um ano, o valor pago a cada parlamentar é da ordem de R$ 1,3 milhão. Em ano eleitoral, os gastos são os mesmos, apesar dos deputados estarem fora da Casa por pelo menos quatro meses.

No Senado, cada parlamentar tem em média um custo mensal de R$ 168,8 mil, também incluindo o vencimento e as regalias existentes, de acordo com a ONG. Com isso, cada parlamentar da Câmara e do Senado recebe por mês, em média, R$ 138,7 mil. A ONG tomou como base o salário mensal de R$ 16,5 mil por mês, destinado aos parlamentares, assim como o 13º salário, 14º e o 15º salários --pagos no início e no final de cada sessão legislativa.

Os parlamentares também contam com a verba indenizatória no valor de R$ 15 mil mensais (para gastos como aluguel, manutenção de escritórios estaduais e locomoção, entre outros), assim como outros benefícios, como: verba de gabinete, auxílio-moradia (para quem não ocupa imóveis funcionais), despesas mensais com caixa postal e telefônica, além da cota de passagens aéreas.

Trabalho

Os deputados e senadores argumentam que não deixam de exercer suas atividades parlamentares no período em que se dedicam às campanhas eleitorais --o que justifica a manutenção dos salários e benefícios. "Em todos os lugares do mundo, quando você tem eleição, o parlamentar se dedica mais à atividade política. É um equívoco achar que o parlamentar trabalha só quando está no Congresso", disse o senador Francisco Dornelles (PP), presidente do PP.

Na opinião de Dornelles, no período eleitoral os parlamentares têm a oportunidade de manter contato direto com os eleitores --o que considera necessário para o bom andamento de seus trabalhos no Legislativo. "O deputado ou senador tem que ir lá nesse período prestar contas do seu mandato ou pedir desculpas, se não tiver exercido bem sua representação", afirmou.

Para o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, os regimes democráticos convivem com o afastamento de seus congressistas durante períodos eleitorais.

"A democracia é um regime cheio de defeitos, mas é o melhor que a gente conhece. Acho que a gente pode funcionar em regime de esforço concentrado", afirmou.

Virgílio disse que, mais grave que o esvaziamento do Congresso no período eleitoral, é a sua paralisia em períodos nos quais deveria estar funcionando a todo vapor. "Não é o fato do Congresso parar, é o fato de não estar produzindo nada", criticou.

domingo, 14 de março de 2010

ENTREVISTA COM O DEPUTADO FERNANDO DE FABINHO


Por Rafael Rodrigues-BAHIA NOTICIAS

Bahia Notícias: O senhor esteve em Brasília, acompanhado do governador Jaques Wagner (PT), nesta quinta-feira (10), logo após ter confirmado a sua adesão à candidatura de reeleição de Wagner na Bahia e o seu apoio à ministra Dilma Rousseff (PT), da Casa Civil, para a disputa nacional. Como foi sua primeira ida à Brasília como um membro da base governista?


Fernando de Fabinho: Nós tivemos com o ministro Alexandre Padilha (da Secretaria de Relações Institucionais. Foi mais uma apresentação. Trabalhei a vida inteira na oposição, então eu precisava de uma apresentação formal, uma apresentação em que o governador abalizasse essa nossa entrada no apoio em Brasília ao Governo Federal, porque éramos oposição lá e cá.


BN: Como está sendo essa experiência de mudar de grupo político após vinte anos de carreira política?


FF: É uma coisa nova. É a primeira oportunidade que eu mudo de grupo político. Tenho vinte anos fazendo política no mesmo grupo. É como se você estivesse saindo de um time e entrando em outro. Você conhece todos os jogadores de nome, pessoalmente, mas não tem uma convivência. Então é uma nova convivência para mim, uma nova caminhada política, em um novo grupo.


BN: De quem partiu a idéia de mudar de grupo, de uma vontade pessoal sua ou de um convite do governador?


FF: Olha só, o governador Jaques Wagner quando me recebeu lá na governadoria deu uma resposta a essa pergunta que eu gostaria de repetir aqui para você: nós nos encontramos. Nos encontramos, conversamos, e estamos juntos, preparados para enfrentar esse novo desafio de começar tudo de novo em um novo grupo, com uma nova maneira de fazer política, uma nova condução do processo político no Estado. Nós vamos nos integrar nessa nova maneira de trabalhar para o povo da Bahia.


BN: Mas como deu esse “encontro”? Por que neste momento?


FF: Desde que eu cheguei a Brasília, no primeiro mandato, que eu cheguei na oposição, e naquele período tivemos a oportunidade de receber vários convites para poder fazer parte da base aliada do governo Lula, e a gente entendeu no primeiro mandato que não deveríamos estar presentes. No segundo mandato também tivemos convites, que sempre surgiram. Graças a deus eu sempre tive um bom relacionamento com todos os segmentos do governo, e grandes amigos em todos os lados. Só que era preciso também que você percebesse o interesse por parte do governo. O importante não é só ir mais um deputado para a base do governo, é você perceber que o governo, a figura e a pessoa do governador, também tem interesse na sua adesão, no seu trabalho, com o espaço político que você ocupa.


BN: O senhor fala sobre “uma nova maneira de fazer política”. O que diferencia da maneira anterior, simbolizada na figura do senador Antônio Carlos Magalhães?


FF: A política na Bahia, é preciso que isso fique claro, depois da ausência de Luis Eduardo Magalhães e do senador Antônio Carlos, ela tem uma filosofia totalmente diferente. A nova forma de fazer política, principalmente para um partido como o PT, que está no Governo do Estado, é exatamente ter o poder e a condição de aglutinar. O PT sempre foi mais fechado, 100% esquerda, e a gente observa que o governo Wagner ele abre os horizontes, permite o acesso de pessoas e isso, como ele mesmo disse, aprendeu com o presidente Lula e está aplicando aquilo que deu resultado no Governo Federal aqui no Estado. Então ele está agregando, aglutinando, recebendo, diversos políticos e diversos partidos e isso é uma nova maneira de fazer política no nosso estado.


"O fundamento maior é o bem estar do cidadão, e aí se encaixa o PT, o Democratas, o PDT, o PPS, o PSTU"


BN: Então está correta a tese do governador Jaques Wagner de que o Carlismo acabou?


FF: Não é que acabou, mas eu acho que o carlista na Bahia ele vai funcionar sempre como funciona o Peronismo na Argentina e em diversas outras tradições política que existem em outros estados brasileiros. Aqui vai continuar tendo sempre aquelas pessoas que militam dentro da filosofia do Carlismo. O Carlismo se confunde exatamente com a direita, direita de centro. É comum, pela liderança que ocupou o senador Antônio Carlos, que é incontestável e que todos nós reconhecemos, e não reconhece somente o homem da esquerda, do centro e da direita, reconhece todos os baianos e brasileiros a sua ascensão política e sua capacidade de liderar a política no Estado. Não é a toa que viveu politicamente e sempre lutou em 50 anos de vida pública, é realmente um homem diferente. Nós temos que entender que agora é diferente. Com a sua ausência, se busca exatamente o espaço para trabalhar de forma de aglutinar, e vão se formando vários grupos, várias lideranças vão surgindo. Uma liderança muito forte, como foi o tempo inteiro a do senador Antonio Carlos, ela impede que novas lideranças surjam. Não porque ele quisesse impedir, mas é porque ela é tão forte, que consegue abafar e impedir que novas lideranças venham surgir no estado durante aquele período que ele fortemente comandou a política no estado.


BN: Essa política de aglutinação do governador põe fim à ideologia na política baiana, como compreendem alguns cientistas políticos em entrevistas à imprensa?


FF: Eu acho que a ideologia que todos os políticos ela vai parar exatamente naquilo que consta em todos os estatutos, que é exatamente o bem social, o resultado para o ser humano. Então todos os estatutos de todos os partidos tem lá um artigo determinando que o interesse maior do partido é o bem comum, é o social bem feito, é estar à disposição em defesa de ações que dêem resultados para o ser humano. A ideologia partidária hoje, o princípio maior, o fundamento maior, é o bem estar do cidadão, e aí se encaixa o PT, o Democratas, o PDT, o PPS, o PSTU, enfim. Ai são mais outras ações, até mesmo de forma individual, que busquem fazer a diferença.


BN: Como avalia a reação de setores do PT à possível composição com o senador César Borges (PR) em uma das vagas para o senado na chapa de Wagner. É viável politicamente, ou os candidatos podem perder voto?


FF: Eu acho que não. Estamos exatamente pensando a política na Bahia de uma forma diferente, agindo de uma forma diferente. Isso aconteceu a nível nacional com o presidente Lula, que disputou várias eleições fechado, sem fazer alianças, e sua primeira vitória foi quando ele buscou ampliar esse arco de alianças, e são com essas alianças que ele governa o país e tem tido resultados positivos. O governo Wagner busca espaço para fazer novas alianças, e isso não prejudica. Amplia as chances de vitória do governador.


BN: E as reações contrárias no PT...


FF: Isso é natural. Em todo o grupo quer seja da direita, do centro, da esquerda, no momento que você tem adesões que vem de outros partidos, há aqueles que ficam felizes e há aqueles que acham que não deveria dar aquele espaço, que não deveria receber. A política é muito dinâmica e temos às vezes querelas paroquiais. Há deputados amigos que nós temos, em cidades do interior, os nossos embates políticos, as nossas lutas pelas idéias. Então isso termina às vezes respingando nas adesões de forma a rejeitar. Há projetos políticos dentro de grupos, principalmente em um grupo grande como é o do governador Wagner. Isso (a adesão), imagino, pode ameaçar aquele projeto político, ou retardar o projeto de alguém, de forma que essas reações se tornam naturais.


BN: Essa disputa de votos dentro da base, tão diversa, pode gerar algum conflito entre os aliados?


FF: Eu acho que não. Democraticamente todos os candidatos têm o interesse de buscar os seus votos. Quem vai decidir para quem vão os votos é o eleitor, que vai ter um leque para escolher aquele que tenha a capacidade de lhe representar. Se eu penso mais assim, então é esse o candidato que acompanha meu pensamento. Isso é bom para a democracia.


BN: Já definiu quais as candidaturas vai apoiar nestas eleições?


FF: Não, isso nós estamos esperando o momento certo. Vamos conversar um pouco mais com o governador e vamos trabalhar politicamente um deputado federal e um estadual, ou até mais de um, com a intenção de ajudar politicamente o governo do estado.


"O que importa é que nós tomamos essa decisão e isso não afetará de forma nenhuma o relacionamento do amigo, irmão e companheiro José Ronaldo"


BN: Como está a situação de sua filiação ao PP?


FF: No momento continuo filiado ao Democratas. Eu entendo que não é necessária a minha desfiliação nesse momento. No momento certo, ai nós vamos começar a trabalhar com mais intensidade para poder integrar a um partido político.


BN: Como foi a conversa com o ex-prefeito José Ronaldo, que lidera o seu antigo grupo político na região de Feira de Santana?


FF: Uma conversa de amigos fiéis, que a gente aprendeu a gostar independente da política, daquele que aprendeu a ser companheiro, a ser conselheiro. A amizade que nos nutre é muito grande e muito forte, mas isso não impede as posições políticas. Independente de qualquer coisa, se a amizade existe, é porque existe o respeito mutuo e na minha decisão o respeito existiu. Eu sei que ele não teve nenhum interesse que isso acontecesse, ele buscou nessa conversa entre nós que continuássemos juntos, isso é natural. Mas o que importa é que nós tomamos essa decisão e isso não afetará de forma nenhuma o relacionamento do amigo, irmão e companheiro José Ronaldo.


BN: Depois de não ter sido indicado por José Ronaldo para ser o candidato do DEM à Prefeitura de Feira de Santana, o senhor veio se afastando da política local. Não indicou secretários para a prefeitura e desmontou sua estrutura política local. Porque este afastamento?


FF: Antes da indicação para a prefeitura de Feira de Santana nós tomamos, de cunho puramente pessoal, uma decisão política de não me candidatar em 2010. No momento que se toma essa decisão, não justifica continuar trabalhando politicamente, manter estruturas, já que você não vai estar na disputa de 2010. Na questão da indicação de nomes para a prefeitura, foi uma questão puramente de decisão interna de grupo. Se eu fosse o escolhido pelo prefeito José Ronaldo nós teríamos naquela oportunidade, opinião minha, uma divisão em nosso grupo. Talvez nós não tivéssemos os companheiros que estiveram conosco na eleição de Tarcísio Pimenta (atual prefeito de Feira, do DEM).


BN: Por que haveria essa divisão?


FF: Se eu fosse o indicado de José Ronaldo talvez os outros deputados do próprio grupo que também tinham interesse para serem indicados talvez não estivessem nos apoiando, e talvez houvesse essa divisão, que não era prudente e não era importante. Precisávamos ganhar a eleição.


BN: Por que a decisão de não disputar as eleições em 2010?


FF: Decisão puramente pessoal. Eu entendi que vinte anos na vida pública, viajando por demais essa Bahia, vivendo 24 horas por dia o momento político e sem viver a família, sem cuidar dos negócios. Eu decidi que deveria pensar um pouco mais nessas questões, e entendi que não teria como, se não me afastasse principalmente das eleições, da busca do voto, da assistência direcionada a cada liderança política.


BN: O senhor então pensa na possibilidade de abandonar a política?


FF: Não, a prova esta aí. Estamos juntos com o governador, vamos lhe ajudar na sua eleição e esperamos no futuro ter um aproveitamento para continuar ajudando.


"A gente chega de forma simples, humilde, mostrando que a gente veio para trabalhar, para ajudar, para colaborar, e esperar o resultado das eleições (...), e a partir daí se colocar à disposição no próximo governo"


BN: Através de alguma secretaria?


FF: Não teve essa conversa entre eu e governador. Nós conversamos bastante sobre a política na Bahia, mas não entramos nesse processo de exigências, até porque estou chegando agora, o governo está no seu último ano. É um processo de aglutinação. Eu não vou disputar a eleição, então não tem porque ficar exigindo cargos, direções, cargo pelo interior do estado. Por que você vai prejudicar alguns amigos políticos que têm esses cargos, que estão usufruindo dessas indicações? Apenar para dar essa satisfação para o eleitorado? A gente chega de forma simples, humilde, mostrando que a gente veio para trabalhar, para ajudar, para colaborar, e esperar o resultado das eleições, que a gente percebe que será um resultado positivo para o governador Jaques Wagner e a partir daí se colocar à disposição no próximo governo.


BN: Acredita que os eleitores que sempre votaram no senhor, e naturalmente votavam também no candidato escolhido por ACM ao Governo do Estado, estariam propensos a mudar e aceitar a sua orientação para votar em Wagner?


FF: Veja só, é o que eu tenho conversado sempre, e conversei também com o governador. Todas essas mudanças têm naturalmente as suas reações, os prós e os contras, tem aqueles que lhe acompanham e tem aqueles que também não podem, ou acham que não devem lhe acompanhar por uma série de fatores. Seja pela ideologia política ou pela própria estrutura política que ele vive em seu município, em que o seu adversário termina sendo o próprio Governo e ele entende que não deve se aliar nesse momento, e assim sucessivamente. Mas o que importa é que nós temos consciência que os eleitores, dentro desse universo de 160 mil votos que tive na última eleição, e muitos que a gente consegue conquistar durante esse período que nós estamos trabalhando politicamente, com certeza muito estarão conosco. Eu espero que a maioria absoluta esteja comigo na eleição do governador Jaques Wagner.


BN: Pretende retornar eleitoralmente à política em 2012? Falo da disputa para a prefeitura de Feira de Santana.


FF: É muito cedo para se comentar desse assunto. O interesse do momento é fazer o trabalho que estou fazendo e o futuro nós entregamos ao senhor do Bonfim para que ele continue nos protegendo e dando norte nessa caminhada.


BN: A maioria dos aliados do governador hoje veio do seu antigo grupo político, e sua saída para apoiar Wagner simboliza esse movimento. Essas mudanças de grupo têm se tornado corriqueiras nas política baiana e, de certa forma, esvazia o grupo dito carlista, liderado na Bahia pelo DEM. Como está o clima dentro desse grupo político com esse fenômeno? Como o partido está se organizando para disputar as eleições desse ano sem a estrutura que tinha há quatro anos atrás? Acredita que a vitória da oposição na Bahia é viável?


FF: Eu prefiro não fazer um comentário maior a respeito dessa colocação. Os grupos políticos, independente do resultado da eleição, eles tem que se posicionar. A candidatura do ex-governador Paulo Souto é uma realidade dentro do grupo político dos Democratas, e outras que vão ser postas, a candidatura do ministro Geddel Viera Lima (PMDB) também é uma realidade. O embate político, ele só torna-se democrático e satisfaz o eleitorado no momento que você tem opções de escolha. Vai ser escolhido aquele que a população entender que tem condições de fazer um grande trabalho. O que a gente percebe, acompanha e tem a oportunidade de ver são resultados de pesquisas que dá a reeleição de Wagner no próximo pleito. Essa é a realidade que todos nós estamos acompanhando e os números não nos deixam mentir nessa colocação.


"Tudo que aconteceu no governo Lula foi com as mãos de Dilma trabalhando para que se tornasse realidade. Há um equilíbrio, um entrosamento e um entendimento muito grande entre Dilma e Lula, e isso reflete no reconhecimento já na população"


BN: Sobre a possibilidade de Tarcísio Pimenta também aderir ao governo. Alguns deputados da base comentam sobre essa articulação. O senhor conversou com ele sobre essa questão?


FF: Não. Por incrível que pareça, eu ainda não tive condições de conversar com o prefeito Tarcísio Pimenta. Não dialogamos nada sobre o futuro e uma possível adesão dele ao Governo do Estado.


BN: Como é sua relação hoje com seus antigos adversários políticos, a exemplo dos deputados Zé Neto e Sérgio Carneiro (ambos PT)?


FF: Na minha vida política, uma coisa que eu sempre busquei preservar foi o bom relacionamento com os nossos pares e com todos os políticos no estado. Graças a Deus em todos os municípios que eu fiz política eu sempre tive bom relacionamento com meu grupo político e também um relacionamento cordial com todos os adversários, muitos até amigos. Na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal também. Sempre transitei em todos os grupos políticos normalmente sem maiores empecilhos. Eu costumo utilizar sempre a filosofia dos rios. Na hora que o obstáculo aparece o melhor é desviar e seguir caminho para atingir o objetivo e eu sempre trabalhei dessa forma.


BN: Há poucos dias atrás o senhor estava na bancada de oposição ao governo do presidente Lula, e consequentemente era contrário à candidatura da ministra Dilma. Não há nenhum incômodo nessa mudança radical de posição?


FF: Veja bem, eu posso antecipar para você que nos dois últimos anos eu já não fazia oposição ao Governo Lula. Eu procurei parar para acompanhar a movimentação política do presidente Lula, do próprio Governo Federal, que é natural que tenha suas falhas, mas temos consciência que temos grandes feitos, grandes resultados, principalmente no ganho que mais queremos, que é o social, no atendimento àquele que mais precisa do poder público. Nos dois últimos anos não fiz oposição. Me mantive neutro buscando analisar, observar e acompanhar todo o desenrolar da caminhada. O que eu pude analisar nesses dois anos foi o crescimento de forma absoluta do presidente Lula junto ao eleitorado, aonde ele se identifica da melhor forma possível; um crescimento do país mesmo diante dessa crise toda que nós enfrentamos em 2009 e o crescimento também da candidatura da ministra Dilma, que é uma mulher muito competente, sabe o que faz e tem condições tranquilamente de fazer um grande trabalho à frente do Governo Federal. Ela desenvolve um belíssimo trabalho no seu ministério. Há um reconhecimento nacional das ações da ministra Dilma no governo do presidente Lula. E o presidente Lula lhe escolhe com muita propriedade e coloca à disposição do eleitorado brasileiro essa mulher que lhe deu sustentação.Tudo que aconteceu no governo Lula foi com as mãos de Dilma trabalhando para que se tornasse realidade. Há um equilíbrio, um entrosamento e um entendimento muito grande entre Dilma e Lula, e isso reflete no reconhecimento já na população brasileira, com seu crescimento político nos últimos meses.