NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 27 de março de 2010

SAÍDA DE OTTO GERA DISPUTA PELA SUCESSÃO


A saída do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Otto Alencar, já desencadeou uma disputa pela sua vaga. Otto quer o técnico do Tribunal Plínio Carneiro Filho, funcionário concursado, como seu seucessor, mas, a vaga já foi reivindicada pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon). A entidade defende que o corpo de conselheiros deve ter um membro oriundo da carreira de procurador de contas. O substituto será indicado pelo governador e sua aprovação tem que ser votada na Assembleia Legislativa. Segundo o deputado estadual, Ângelo Coronel (PP), interlocutor próximo do conselheiro, após a renúncia, Otto e o governador se reunirão com os líderes das bancadas para apresentar o nome indicado à sua sucessão, buscando o apoio da maioria. A saída de Alencar está prevista para segunda-feira (29).

ACM NETO JÁ PROCURA DESCULPAS PARA SUA VOTAÇÃO


O deputado ACM Neto espalhou que pretende dividir o seu patrimônio eleitoral com candidatos a deputados federais do DEM. Coisa nenhuma! O parlamentar obteve, nas eleições passadas, a maior votação da Bahia: cerca de 450 mil votos. Houve um movimento à época do então PFL para concentrar votos em Neto para demonstrar a força do grupo. Depois do desmanche do carlismo, ele perdeu a eleição para a Prefeitura de Salvador, sequer foi para o segundo turno e, certamente, perderá mais de uma centena de milhares do votos em outubro. Talvez fique pela casa dos 200 mil e tantos. Assim, ao dizer que vai "distribuir votos" a generosidade pode ser traduzida, na verdade, como queda de votação, escolhendo, desde há, uma desculpa pelo processo de queda, de decadência eleitoral, natural em política. Portanto, a deculpa não cola e não convence o mais abobalhado dos eleitores.

Condenados, pai e madrasta de Isabella podem obter semiaberto a partir de 2018


Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados na madrugada deste sábado (27), respectivamente, a 31 anos, 1 mês e dez dias de prisão, e a 26 anos e oito meses de reclusão, ambos em regime fechado, poderão deixar a prisão pela primeira vez em 2018 e 2020. Até lá, pai e madrasta de Isabella Nardoni continuam em presídios de Tremembé (147 km de São Paulo), onde já estavam presos desde 2008, cumprindo a pena aplicada pelo homicídio triplamente qualificado da menina, imposta após um júri popular que durou cinco dias no Fórum de Santana, zona norte da capital paulista.

Casal Nardoni é condenado pela morte de Isabella; sentença é comemorada com fogos
5º DIA: Pai de Isabella é condenado a 31 anos de prisão por matar a própria filha; madrasta pega 26
4º DIA: Nardoni afirma que encostou na janela do apartamento com filho no colo para procurar Isabella
3º DIA: Pai de Anna Carolina Jatobá reafirma inocência do casal Nardoni no Fórum de Santana
2º DIA: Peritos falam e fotos de corpo chocam
1º DIA: Ana Oliveira chora e relata ciúmes de Jatobá
Pelo Código Penal, o condenado tem direito ao semiaberto após cumprir dois quintos da pena no caso de crimes hediondos, como o homicídio.

Como o casal já está há dois anos preso, Alexandre pode pedir a progressão de pena daqui a dez anos. Com uma pena menor, Jatobá poderá requerer o benefício em oito anos.

Os Nardoni, porém, podem ter o mesmo destino de Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2006, que teve o semiaberto negado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Ao dar a sentença ao casal Nardoni, o juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, decidiu manter a prisão levando em conta a gravidade do crime e a repercussão que causou no meio social.

“Portanto, diante da hediondez do crime atribuído aos acusados, pelo fato de envolver membros de uma mesma família de boa condição social, tal situação teria gerado revolta à população não apenas desta capital, mas de todo o país (...) daí porque a manutenção de suas custódias cautelares se mostra necessária para a preservação da credibilidade e da respeitabilidade do Poder Judiciário, as quais ficariam extremamente abaladas”, escreveu na sentença.



O homicídio qualificado foi incluído na lei dos crimes hediondos graças a uma campanha da autora de telenovelas Glória Perez, que perdeu a filha Daniela assassinada a golpes de tesoura pelo ator Guilherme de Pádua e a mulher dele, Paula Thomaz. Esta semana, Glória compareceu a quase todos os dias de júri dos Nardoni.

Novo Datafolha acentua a lulodependência de Dilma


Saiu do forno uma nova pesquisa do Datafolha. Expõe dois fenômenos: a resistência de José Serra e a lulodependência de Dilma Rousseff.



No intervalo de um mês, a dianteira de Serra, que havia se reduzido a quatro pontos percentuais, foi dilatada para nove pontos.



Dilma, que percorria curva ascendente, estacionou. É a primeira pesquisa na qual ela não pontua para o alto.



O candidato tucano foi de 32% para 36%. Retorna aos patamares de dezembro, mês em que amealhara 37%.



A presidenciável petê escorregou um ponto percentual. Oscilou de 28% para 27%. Manteve-se abaixo do patamar historicamente atribuído ao PT: 30%.



A margem de erro da pesquisa é de dois pontos –para mais ou para menos. Significa dizer que Serra teve crescimento real. E Dilma ficou onde estava.



Os dados são quentes como pães do dia. Os pesquisadores do Datafolha foram às ruas na quinta (25) e na sexta (26).



A sondagem do mês passado deixara nos lábios do petismo o doce sabor da perspectiva de ultrapassagem.



Ficara-se com a impressão de que, carregada por Lula e superexposta nos pa©mícios, Dilma estava na bica de assumir a dianteira.



O petista mais pessimista dava de barato que Dilma obteria na pesquisa seguinte, no mínimo, o empate técnico. Deu-se o oposto.



A despeito de frequentar uma vitrine menor –de dimensão estadual— e de ter demorado a assumir-se como candidato, Serra recuperou terreno.



A sete meses da eleição, os números ainda prenunciam uma briga renhida. Serra vai ao ringue armado de sua biografia. Dilma sacode o manto da continuidade.



Na próxima semana, o embate ganha novos ares. Os contendores terão de deixar os cargos de governador e de ministra.



A nova fase tende a estabelecer um cenário de paridade de armas. Gradativamente, Dilma terá de descer dos ombros de Lula.



No dizer do próprio presidente, a candidata terá provar-se capaz de “caminhar com as próprias pernas”.



Surge, então, a pergunta: conseguirá Dilma livrar-se da “lulodependência”? O sucesso está atrelado à resposta.



Parecer da Advocacia-Geral da União autoriza Dilma a manter os pés nos pa©lanques até junho, quando sua candidatura será aprovada em convenção. Porém...



Porém, a Justiça Eleitoral, normalmente cega, emite sinais de que achou a lente de contato. Já impôs a Lula um par de multas: R$ 5 mil e R$ 10 mil.



Há ainda três ações da oposição pendentes de julgamento no TSE. Na semana que vem será protocolada uma quarta.



A manutenção da tática de converter atos oficiais em pantomimas eleitorais impõe, além do custo monetário, o risco da desmoralização política.



O PT esboça reação. Ameaça inundar o TSE com ações contra Serra. Mas já assimilou a ideia de que terá de refrear o escracho.



Lula não vai esconder a musculatura. Usará, nos limites do possível, o tônus da popularidade para erguer sua candidata.



Emerge, então, a segunda pergunta-chave: até onde vai a capacidade de transferência de prestígio do líder superpopular?



Em conversa com o repórter, um dirigente do PT foi buscar na oposição argumentos para sustentar o raciocínio de que Dilma está como que condenada a crescer.



Chamou a tese de “efeito Gilberto Kassab”. Disse: “Na eleição de 2008, o prefeito do PFL [DEM] tinha 3% nas pesquisas e uma gestão bem avaliada...”



“...À medida que a campanha foi avançando, o percentual do candidato encostou no índice de avaliação do prefeito. E ele venceu a eleição...”



“...Pelas mesmas razões, o percentual de intenções de voto da Dilma tende a se aproximar dos índices de aprovação do governo Lula”.



O argumento, por lógico, não é negligenciável. Mas parece esbarrar, por ora, numa diferença: na sucessão presidencial, a candidata é Dilma, não Lula.



Por mais que o cabo-eleitoral ajude, a candidata terá de socorrer a si própria, livrando-se do vício da dependência.



De resto, só o tempo dirá se vai funcionar a estratégia de Serra. Está escorada em dois pilares: o confronto de biografias e o reconhecimento do óbvio.



A segunda estaca passa pelo reconhecimento dos êxitos de Lula. Serra dirá: o que é bom será mantido. E tenho mais experiência para aperfeiçoar e avançar.



No mais, é preciso saber que jogo pretende jogar Ciro Gomes (PSB). Em dezembro, tinha 13%. No mês passado, cravou 12%. Agora, dispõe de 11%.



Se Ciro abandonar o ringue, crescem as chances de uma definição em primeiro turno. Terá mais chances quem for capaz de capturar-lhe os votos.



Quanto a Marina Silva (PV), estacionada em 8% desde dezembro, parece fadada ao papel de figurante.

"O amor impossível é o verdadeiro amor"


Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.

jornalista - ARNALDO JABOR(FOTO)

TENHA UMA VIDA SAUDÁVEL


Para se ter uma vida saudável, não é necessário ter muito dinheiro ou fazer algo que seja espetacular. Para se ter uma vida saudável, é necessário que você leve a vida de um jeito saudável e leve. As dicas são muito simples, e se resumem em três tópicos:

Tenha uma alimentação balanceada: coma frutas, verduras e legumes diariamente. A ingestão recomendada é de 7 porções por dia, mas pelo menos invista num café da manhã com muitas frutas e cereais, e no almoço e no jantar coma mais verduras e legumes do que qualquer outra coisa. Deixe as comidas gordurosas e calóricas para o fim de semana com a família, ou para festas. E no dia-a-dia, coma saudavelmente. Não se esqueça de tomar muita água durante todo o dia.
Pratique exercícios físicos regularmente: faça exercícios 5 vezes por semana. Se não puder freqüentar uma academia, troque o elevador pela escada, caminhe sozinha ou com o(a) companheiro(a), ou vá de bicicleta para o trabalho. Se o problema for não gostar de academia, pratique esportes ou danças. Jogue vôlei, tênis, futebol, basquete, natação ou faça aulas de dança. Mas mexa-se sempre! Exercícios trazem melhorias no corpo e na saúde, mas também trazem bem estar mental.
Cultive o bem estar psicológico e mental: fuja do stress e tenha uma vida feliz. Leve a vida com calma, não se prenda a problemas e tensões, e não viva com pressa. Aproveite os detalhes da vida como um pôr-do-sol, uma lua cheia, a chuva ou um dia de calor. Olhe como a natureza é bonita, e reflita sobre como é bom viver. Não pense apenas no dinheiro, faça boas ações, seja simpático e procure encontrar um grande amor. Pessoas felizes atraem felicidade. Tanto mental quanto física.

Aulas da Escola de Ciências de Serrinha começam na segunda-feira

Morador do bairro Novo Horizonte, antigo Matadouro, habitado em sua maioria por remanescentes do Quilombo Flor Roxa, na periferia de Serrinha, a 190 km de Salvador, o menino Felipe Ferreira da Silva, de 12 anos, aluno da 5ª série da Escola Estadual Carlos Freitas Mota, não cabia em si de contentamento. Ele foi o primeiro dos 400 alunos da rede pública sorteados na última quarta-feira de um grupo de 1,6 mil inscritos para estudar no Centro de Educação Científica do Semiárido, implantado naquele município do Território do Sisal, cujas aulas começam na próxima segunda-feira (29).

O Centro de Educação Científica do Semiárido foi construído com o apoio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com recursos do Programa Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (Inovatec). O valor total do projeto foi orçado em R$ 5 milhões, para a implantação e operacionalização pelo prazo de 18 meses, já concluídos.

Chamado popularmente de Escola de Ciências de Serrinha, o Centro, instalado no Colégio Estadual André Negreiros, cedido pela Secretaria Estadual da Educação, em regime de comodato e reformado para abrigar o empreendimento, foi concebido nos moldes do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), no Rio Grande do Norte. Ele tem um padrinho de peso e renome internacional, o médico paulista Miguel Nicolelis, um dos mais renomados cientistas da atualidade, coordenador do laboratório de neurociências da Universidade de Duke, nos Estados Unidos e diretor do IINN-ELS.

Na manhã desta quinta-feira (25), a escola recebeu a visita do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Ramos, que foi inspecionar, no local, os preparativos para o início das aulas. Na visita, Ramos conheceu Felipe, que, como outros jovens estudantes carentes de Serrinha, têm na Escola de Ciências a grande oportunidade de estudar numa escola de excelência e construir um futuro melhor.

Pesquisa - O objetivo do Centro é incentivar as atividades de pesquisa e desenvolvimento e a produção e disseminação do conhecimento científico e tecnológico. Para isso, implantará oficinas e laboratórios de Ciência e Tecnologia, Ciência e Meio Ambiente, Ciência e Robótica e Ciência e Arte. A escola vai atender a 400 alunos da 6ª à 8ª séries, num período mínimo de um ano, de 23 escolas da rede estadual e municipal de Serrinha, dez das quais localizadas na zona rural.

Quem também não escondia a alegria com o Centro de Educação Científica do Semiárido, que contará também com o Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção, em Feira de Santana, para dar suporte aos pesquisadores, foi a diretora da escola onde Felipe estuda, Meryone de Oliveira. "Na minha escola foram cinco sorteados, que terão uma grande chance para desenvolver o conhecimento científico e construir uma carreira futura", comemorou Meryone.

Já a professora Viviane Pinheiro também tinha muito o que comemorar, a sobrinha dela, Aires Souza, de 14 anos, aluna da 7ª série Escola Municipal Fernando Climério da Silva, também foi sorteada. Ela conta que a sobrinha vinha apresentando um baixo rendimento escolar, pois não enxergava direito a lousa, até que passou a usar óculos. "Agora, ela vai poder desenvolver melhor o seu potencial, valorizar seu conhecimento e aumentar a auto-estima".

Outro satisfeito era Érico Lima dos Santos, de 14 anos, sorteado entre os alunos da Escola Municipal Rubem Nogueira. "Vou agarrar esta chance de crescer e aprender, como a maior oportunidade em minha vida, até agora" promete. A ansiedade pelo início das aulas é grande também entre os professores. "Não vejo a hora de começar a dar aula", afirmou o coordenador da Oficina de Ciência e Arte, André Sacramento. "Há uma grande expectativa também entre os professores", acrescentou a assistente pedagógica Verônica Prado.

Cientista Miguel Nicolelis é convidado a dar aula magna

Na visita do secretário Eduardo Ramos, ficou acertado que o cientista Miguel Nicolelis dará uma aula magna na Escola de Ciências de Serrinha, na segunda quinzena de abril. Ramos saiu entusiasmado com o projeto pedagógico do Centro e disse que tentará passar a mesma energia para o governador Jaques Wagner. "Com esta escola, o Governo da Bahia cumpre mais uma etapa do compromisso de dar chances iguais para todos, na busca de reduzir as desigualdade sociais na Bahia", ressaltou.

A professora Dora Montenegro disse que os alunos vão aprender a pesquisar, para poder continuar aprendendo, por conta própria, a vida toda e com autonomia. Ela informou que as salas de aula vão abrigar grupos heterogêneos de alunos, meninos e meninas de idades diferentes e escolas diferentes, com o objetivo comum de aprender e fazer ciência. O prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, acredita que a Escola de Ciências vai impactar a educação no município, melhorando a qualidade do ensino, e que os alunos do Centro vão influenciar positivamente os colegas de outras escolas.

Papa Bento XVI permitiu volta de pedófilo, diz jornal


O papa Bento XVI estava mais próximo de um caso de abuso sexual praticado por um padre na Alemanha do que se pensava, segundo o jornal The New York Times. Reportagem afirma que Joseph Ratzinger, quando arcebispo de Munique em 1980, foi incluído entre os destinatários de um memorando que informava a retomada das atividades pastorais de um padre que iniciara um tratamento psiquiátrico para pedofilia. O padre Peter Hullermann fora transferido a Munique dias antes, para fazer a terapia. Anos depois, foi condenado por molestar crianças.

Documentos divulgados no início do mês haviam responsabilizado o secretário pessoal de Ratzinger, Gerhard Gruber, pelo retorno do padre ao trabalho. No entanto, o documento citado pelo jornal, cuja existência foi confirmada por duas fontes da diocese, sugere que Ratzinger estava a par do retorno do padre.

Quanto interesse o papa mostrou no caso do padre pedófilo não ficou esclarecido. De acordo com o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, Ratzinger não soube da decisão de reintegrar o sacerdote. Segundo ele, qualquer outra versão é "mera especulação" e está havendo uma "ignóbil campanha" em vários locais para atingir a qualquer custo o papa. Lombardi disse que Gruber assumiu "total responsabilidade de sua própria e equivocada decisão de reintegrar o padre Hullermann na pastoral paroquial". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista, Collor pede desculpas à população pelo bloqueio do dinheiro


Vinte anos depois do Plano Collor, o ex-presidente Fernando Collor de Melo pediu desculpas à população pelo bloqueio do dinheiro e falou sobre o seu governo, um dos momentos mais marcantes da história do país.


"Peço desculpas, as mais sentidas e as mais humildes, aos brasileiros que passaram por constrangimentos, traumas, medos, incertezas e dramas pessoais com o bloqueio do dinheiro. Lamento que tenha acontecido. Hoje, não faria de novo". Assim o senador Fernando Collor (PTB-AL) se manifesta hoje sobre o empréstimo compulsório que deixou apenas 50 mil cruzados novos (equivalente a R$ 6 mil) nas contas correntes, cadernetas de poupança e demais investimentos em 16 de março de 1990, dia posterior à posse do primeiro presidente eleito após o regime militar.

- Mas a minha agenda macroeconômica prevalece até hoje, quebrou tabus como a abertura da economia, a Lei da Informática, as reservas de mercado, as privatizações, o não-calote da dívida externa. Tudo isso era parte do plano de estabilização, mas hoje só falam no bloqueio do dinheiro - lamenta Collor.

O hoje senador, que renunciou à Presidência da República em dezembro de 1992, na reta final do processo de impeachment, garante que sua queda foi "orquestrada pelo grande empresariado", que não aceitou a perda de privilégios, reservas de mercado e não absorveu a competição com produtos estrangeiros decorrente da abertura de mercado.

- Minha queda começou na Avenida Paulista, ainda em 1990, pouco tempo depois da posse - disse Collor, que tem pronto um livro em que conta detalhes de todo o período, com conversas e conspirações, mas que não sabe ainda quando será lançado. Fernando Collor concedeu a seguinte entrevista à Agência Senado e à Rádio Senado:

Vejas trechos:

Em que momento da campanha o senhor sentiu que a vitória era mais do que provável e, a partir daí, começou a montar uma equipe, escolher cada um, elaborar o Plano Brasil Novo, com uma inflação já de 84% ao mês?

Desde a campanha, sabíamos que os problemas na economia que iríamos enfrentar eram de uma magnitude nunca vista no Brasil do século passado. Por isso, pensamos em um plano que aproveitasse os erros e acertos do Plano Cruzado, para ter chances de êxito. Quando a candidatura começou a ganhar musculatura, a ter resposta nas ruas e nas pesquisas e o segundo turno parecia certo, iniciamos então a preparação do programa de governo, que teve a coordenação da economista Zélia Cardoso de Mello.

E como o senhor chegou ao nome da Zélia? Já a conhecia?
Sim, eu a conheci quando eu era governador de Alagoas e ela, assessora do então ministro da Fazenda Dílson Funaro, que a designou para acompanhar o meu governo, o ajuste fiscal e as reformas que fazíamos para equilibrar as contas do estado. Quando o ministro Funaro deixou o governo, a doutora Zélia continuou a trabalhar conosco, eu a contratei, ela formou uma equipe e nos prestou assessoria. Quando, já candidato a presidente, comecei a elaborar meu programa de governo, eu a convidei para coordenar o trabalho.

Ainda na campanha, o senhor garantiu que a poupança seria preservada.
Eu nunca afirmei isso. Ao contrário, em um dos debates eu disse que o meu adversário é que iria confiscar as poupanças, justamente para evitar que a pergunta me fosse feita. O fato é que, quando todos da minha equipe viram que as contas correntes e a poupança receberam enormes aportes, concluímos que não bastava bloquear os títulos, não seria suficiente. E posso garantir que todos os candidatos tinham a mesma intenção. O PT, o PMDB. Tanto é verdade que, dois dias depois, economistas e políticos do PT paulista, alguns ex-colegas da ministra Zélia na Universidade de São Paulo (USP), a procuraram e disseram: "Era este exatamente o programa que queríamos aplicar. Só que, no nosso caso, o governo cairia no dia seguinte". Então, todos trabalhavam com essa saída. A grande surpresa foi o volume dos ativos, ninguém esperava tanto. Mas nós precisávamos de um tempo para respirar e dar os passos seguintes, como renegociar a dívida externa; restabelecer a confiança dos credores internacionais, abalada com a moratória de 1987; reiniciar as linhas de crédito; acenar com o programa liberal, mas com preocupações sociais.

Voltando a falar do bloqueio de ativos: como se chegou ao valor de 50 mil cruzados novos? Há muita especulação, e chegou-se até a falar em sorteio com papeizinhos, que teria sido na base do improviso...
Decidimos com base na caderneta de poupança. Porque não queríamos atingir o pequeno poupador, o típico aplicador em caderneta, que vive de salário, pensão ou aposentadoria. Tiramos uma média e vimos que 50 mil cruzados novos (NR: o equivalente, na época, a US$ 1.300) era a média dos aplicadores em caderneta de poupança. No entanto, houve uma corrida para a poupança de grandes aplicadores. Hoje, quando se fala no Plano Brasil Novo, fala-se no bloqueio, fala-se em confisco, esquecendo-se de todo o conjunto do plano, e de que o dinheiro foi devolvido 18 meses depois, em 18 parcelas, com juros de 6%, acima do que pagava a poupança. Ao contrário de outros empréstimos compulsórios, como o das viagens ao exterior, no governo Geisel, e o da gasolina, nos anos 80, de que ninguém nunca mais teve notícia, não recebeu o dinheiro de volta e nem sabe quanto perdeu.

E por que deu errado? O impacto do bloqueio do dinheiro teria sido tão grande que levou a população a ficar contra o governo e o plano?
Não, a população não sabotou. Ao contrário, uma pesquisa logo depois do plano mostrou que tínhamos 67% de aprovação. Erramos em uma série de pequenas coisas, que se tornaram grandes. Por exemplo, na administração da liberação do dinheiro no que chamávamos de "torneiras". Todo dia nos deparávamos com uma surpresa. Nossas reservas cambiais eram atacadas no mercado, e nós precisávamos delas. Muitas frentes estavam abertas, mas a grande resistência veio da Avenida Paulista, como disse, dos grandes industriais e empresários brasileiros, que não gostaram de perder suas reservas de mercado. Em nenhum momento tivemos problemas com sindicatos de trabalhadores ou partidos de oposição, embora o PT já fosse uma oposição forte e ativa.

Quem sabotou foram os que queriam manter privilégios, aumentar preços e tarifas, a burocracia, os que se envolviam com a Cacex (Câmara de Comércio Exterior do Banco do Brasil, que estabelecia tarifas de importação e exportação). Enfim, era a mesma gente que me apoiou no segundo turno, que defendia a medidas que adotei. Mas logo percebi que defendiam as medidas em relação ao vizinho, mas não aceitavam que fossem adotadas em relação a eles próprios. Tanto que, quando o então presidente da CUT, Jair Meneguelli, foi ao Palácio falar sobre greves e movimentos contra o plano, eu lhe disse: "Não se preocupe, porque vocês, os trabalhadores, não desestabilizam o governo, mesmo com greves. Quem está realmente causando problemas são os seus patrões, os industriais".

E a perda do apoio congressual, principalmente no Senado?
Só mesmo depois de 1991, quando tomou posse um novo Congresso. Tanto que, em 1990, todas as medidas foram aprovadas no Congresso Nacional e até pelo Judiciário. A perda de apoio no Senado só aconteceu um ano depois, porque eu peguei na posse o Congresso anterior, do cruzado, foi uma eleição solteira para presidente da República. No ano seguinte, em 1990, aí sim, veio a eleição para o Congresso e, em 1991, tomou posse um Congresso Nacional que se defrontou com o desgaste do governo, renovou-se a Câmara dos Deputados e dois terços das cadeiras do Senado. E veio uma oposição forte, ainda sob os efeitos do segundo turno da eleição presidencial e do desgaste do governo com o plano econômico.

O bloqueio do dinheiro provocou dramas pessoais, mexeu com a vida de milhões debrasileiros, havia viúvas que viviam dos rendimentos da poupança, foi traumático. Como o senhor vê hoje de uma perspectiva histórica tudo isso?

Eu peço desculpas, as mais humildes e sentidas desculpas, a todas as pessoas e todas as famílias que sofreram constrangimentos, medos, inseguranças, contrariedades, viveram dramas pessoais, e tenho a dizer que lamento muito que isso tenha acontecido. Acho que, mais tarde, todos devem ter percebido que não tomei aquela medida por gosto, mas porque eu queria salvar o país e a população do flagelo da inflação, esse imposto draconiano que corroia salários. Eu lamento que tenha acontecido, foi um sacrifício muito maior do que eu teria imaginado.

WAGNER DEFENDE GEDDEL E ENALTECE LULA


Durante seu discurso na inauguração do Gasene, o governador Jaques Wagner, ao citar o nome do ministro Geddel Vieira Lima e escutar vaias, não se mostrou muito satisfeito com a situação e saiu em defesa do peemedebista. “Gente, deixa eu dizer uma coisa. As pessoas que estão aqui vieram para um ato institucional. Isso aqui não é uma palanque eleitoral”, disparou o petista. Não satisfeito com a bronca dada aos mais exaltados, Wagner deu outro pito: “Todos que estão aqui são convidados da figura maior, que é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A gente bate palma para quem a gente gosta, se a gente não gosta, a gente fica calado porque a festa fica mais bonita”. E para demonstrar ainda mais a cordialidade com os políticos presentes no evento, ao citar o nome do senador César Borges, o governador fez questão de dizer que ele faz parte da base aliada do governo federal. Ao finalizar o seu discurso, o governador fez questão de elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O senhor presidente é o meu professor de política. Eu tenho que acompanhar sua cartilha pra fazer mais por quem mais precisa”, disse.

BORGES QUER SER MINISTRO DOS TRANSPORTES


Nas pautas das negociações para a definição da aliança entre o senador César Borges (PR) e o governador Jaques Wagner (PT) estão interesses que ultrapassam as barreiras do poder estadual. Segundo informa a coluna Painel do Jornal Folha de São Paulo, o republicano manifestou desejo em assumir o Ministério dos Transportes, caso a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, seja eleita. Se isso ocorrer será uma espécie de réplica do que aconteceu nas eleições de 2006, quando o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB) apoiou a candidatura de JW e foi retribuído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Ministério da Integração

PIMENTA ESPANTA COGITAÇÃO DE PROXIMIDADE COM PT


O principal prefeito do DEM na Bahia, o gestor de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, também compareceu ao Seminário Internacional da Segurança Pública realizado pelo seu partido nesta sexta-feira (26). Conhecido pela metodologia técnica de conduzir a administração da cidade e evitar falar de política em eventos institucionais, desta vez o alcaide abriu o verbo e deixou claro que não passa de especulação plantada, e maldosa, a informação de que estaria a se aproximar do grupo do PT. “Pelo visto, as pessoas não sabem o que é cordialidade. Se eu recebi o governador em Feira e fui agradável com ele, é porque eu sou o gestor da cidade. Agora, não sei por quê ficam plantando esse tipo de coisa. O meu rumo é o meu partido (o Democratas). O meu rumo é a minha Feira. Nunca tratei de política com ele (Jaques Wagner). Aliás, em três anos de mandato que tenho, só tive duas audiências com o governador”, disparou.

PRIORIDADE DE IMBASSAHY É O PALANQUE DE SERRA


O presidente do PSDB da Bahia, Antonio Imbassahy, ainda não definiu qual pleito estadual concorrerá nas eleições deste ano. Assim como a maioria da cúpula que trabalha pelo projeto de eleição do ex-governador Paulo Souto (DEM), ele diz que a prioridade do momento é fortalecer o palanque do pré-candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB,) no estado. É fato que o partido tucano pode ter até duas vagas na chapa majoritária do DEM, na qual o seu nome ainda é levantado, apesar de os indicativos estarem mais próximos do deputado federal João Almeida e do prefeito de Guanambi, Nilo Coelho. Em uma coligação quem ainda engloba o senador ACM Júnior, o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo e o deputado José Carlos Aleluia (ambos do DEM), Imbassahy deve disputar uma vaga na Câmara Federal, apesar não ter confirmado. “Só sei de uma coisa. Sei que vou me candidatar. O cargo ainda não sei”, concluiu o ex-gestor da capital baiana.

DEM NACIONAL NUNCA COGITOU SOUTO VICE DE SERRA

As especulações, anunciadas pela imprensa paulista, de que o ex-governador Paulo Souto (DEM) estaria cotado para ser candidato a vice-presidente da República na chapa do PSDB, encabeçada por José Serra, foram expressivamente negadas pela assessoria de imprensa da Executiva Nacional do DEM. Segundo informa o setor de comunicação da sigla, nunca foi cogitada pelo diretório nacional do partido a indicação de Souto para o pleito. O principal motivo é que o Democratas enxerga a eleição de Souto para governador da Bahia como prioridade, por ser um dos maiores colégios eleitorais do país e por acreditar na real possibilidade de assumir o Palácio de Ondina. Questionada pelo Bahia Notícias sobre a causa da especulação, a assessoria aposta em uma atitude plantada pelo PT baiano, que seria o principal interessado em enfraquecer a candidatura do DEM, segundo avaliam.

SOUTO DEFINE CHAPA NO INÍCIO DE ABRIL


A composição da chapa majoritária, encabeçada pelo presidente estadual do DEM, Paulo Souto, deverá ser anunciada na primeira semana de abril, segundo informou o próprio líder do bloco ao Bahia Notícias. A ansiedade por parte dos veículos de comunicação e militantes políticos quanto à definição do partido não abala o ex-governador. Segundo ele, o Democratas baiano vive um momento de tranquilidade interna, já que os seus aliados formam praticamente “uma família política”. Outro fator que não aflige Souto é que dos possíveis nomes escolhidos para preencher as vagas de senador e vice, apenas o prefeito de Guanambi, Nilo Coelho (PSDB), precisa se desincompatibilizar do cargo para concorrer a um dos pleitos. “É por isso que não estamos preocupados em definir o que tanto aguardam. Essa não é a nossa prioridade do momento. Estamos em um momento muito bom com os aliados. Não existem disputas internas e todos os nomes que temos são qualificados”, avaliou. De acordo com informações de bastidores, o desenho político deve mostrar um novo indicativo para essas costuras a partir da próxima terça-feira (30), quando toda a cúpula democrata-tucana deve estar em Guanambi para um grande evento que o alcaide local promete realizar. Ele deve anunciar a sua saída da prefeitura nesta data para que, então, o quadro ganhe um novo avanço.

ONDE SERRA CRESCE E DILMA PERDE


Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo a recuperação de José Serra na pesquisa Datafolha tem fatores principais, entre eles seu desempenho na região Sul, no eleitorado mais pobre e com o público feminino. Dilma Rousseff, que havia crescido em todas as regiões em fevereiro, agora ficou estagnada ou até oscilou negativamente em vários segmentos do eleitorado.
No Sul, que concentra 14% dos eleitores do país, Serra subiu dez pontos percentuais, de 38% para 48%. Dilma, que fez carreira política no Rio Grande do Sul, não se consolidou ainda entre os gaúchos e registrou uma queda de 24% para 20%.Os 28 pontos percentuais de diferença no Sul são a maior dianteira de Serra sobre Dilma no aspecto geográfico das intenções de voto do Datafolha.Entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.020), ou 52% da amostra do Datafolha, Serra subiu de 30% para 35%. Dilma oscilou de 29% para 26% -apesar de um dos principais programas do governo Lula ser o Bolsa Família, que beneficia a população de baixa renda.Serra aumentou sua vantagem no eleitorado feminino. Em fevereiro, o tucano já liderava (33% a 24%). Agora, tem 15 pontos a mais (37% a 22%).Do ponto de vista apenas numérico, os quatro pontos percentuais que Serra obteve na soma geral da pesquisa Datafolha (de 32% para 36% das intenções de voto no país) tiveram as seguintes origens: um ponto de Dilma (que caiu de 28% para 27%), um ponto de Ciro Gomes (cuja taxa oscilou de 12% para 11%) e dois pontos entre os que declaram ter intenção de votar em branco, nulo ou em nenhum nome.Dilma, que variou negativamente dentro da margem de erro, manteve seus percentuais em segmentos importantes.Por exemplo, na região Sudeste (42% do eleitorado), Dilma ficou com 24%, o mesmo percentual de fevereiro. Serra oscilou para cima, na margem de erro, de 38% para 40%.No Nordeste (28% do eleitorado), Dilma tinha 36% em fevereiro e agora está com 35%.Serra saiu de 22% e foi a 25%, numa região onde Lula é forte.

Ciência traz a nova arma contra o HIV: banana


Banana, meninos, têm vitamina, engorda e faz crescer, como diria uma antiga musiquinha e agora pode se tornar uma das maiores aliadas da ciência e saúde pública na prevenção da transmissão do vírus HIV. A novidade veio dos Estados Unidos, onde um estudo realizado na Universidade de Michigan mostrou que um dos componentes químicos da banana, a lectina BanLec, é tão eficaz quanto duas drogas anti-HIV desenvolvidas em laboratórios.

Lectinas são proteínas encontradas em alguns vegetais que têm a capacidade de serem ligadoras de carboidratos ou glicoconjugados. Já faz algum tempo que a ciência tem estado de olho nessa proteína, pois ela tem a capacidade de parar reações em cadeia de alguns processos infecciosos causados por vírus. No caso da BanLec, ela consegue se ligar ao açúcar encontrado em alguns pontos do corpo do vírus HIV e barrar sua ação no organismo. Mesmo as drogas mais potentes não conseguem superar o fato do vírus ser mutante, mas com a lectina são necessárias inúmeras mutações para que o vírus consiga se livrar dela.

A equipe estuda maneiras para alterar o BanLec e aumentar sua eficiência, mas adianta que já é possível uma aplicação da substância em cremes e pomadas, vaginais e anais, reforçando a proteção na hora do sexo. Os pesquisadores afirmam que a extração da proteína da banana é muito mais barata que a produção de componentes sintéticos e já preveem que poderá salvar milhões de vidas. Até mesmo uma análise mais conservadora mostrou que se o grau de eficácia fosse e apenas 60%, a BanLec salvaria 2,5 milhões de pessoas em três anos.

O Brasil possui hoje cerca de cerca de 600 mil de pessoas infectadas com o HIV e seu esquema de prevenção e conscientização das pessoas em torno da epidemia já ganhou elogios da Organização Mundial da Saúde. Apesar da camisinha ser até agora o melhor método para não se contrair o vírus, a má colocação ou mau uso pode diminuir sua eficácia. A adição de um creme barato, a base de banana, na equação é seguramente garantia adicional de tranqüilidade para um sexo saudável.

Serra abre 9 pontos sobre Dilma e se isola na frente


O pré-candidato à Presidência do PSDB, José Serra, abriu nove pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff (PT), mostra pesquisa Datafolha publicada na edição deste sábado da Folha O tucano tem 36% e a petista 27% das intenções de voto.

Na pesquisa realizada em fevereiro, Serra tinha 32% e Dilma 28%.

Ciro Gomes (PSB) ficou com 11% (tinha 12% em fevereiro). Marina Silva (PV) está estacionada e manteve os 8% obtidos no mês passado.

Em um eventual segundo turno, o tucano venceria a petista por 48% contra 39%.

A pesquisa, registrada sob o número 6617/2010, foi realizada nos dias 25 e 26 com 4.158 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Condenados por morte de Isabella, casal Nardoni aguardará recurso preso


Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados no início da madrugada deste sábado pela morte da menina Isabella, deverão permanecer presos enquanto aguardam recurso da defesa. A decisão está na sentença lida no 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana.



O júri durou cinco dias. Ao final, os jurados entenderam que Isabella foi asfixiada e jogada do sexto andar do prédio onde moravam o pai e a madrasta. Ao menos 4 dos 7 jurados foram favoráveis à condenação. Segundo o promotor Francisco Cembranelli, o juiz Maurício Fossen interrompeu a votação após o quarto voto favorável, para manter o sigilo dos jurados.

Alexandre e Anna Carolina foram condenados por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (por ter alterado a cena do crime). De acordo com a sentença, o pai de Isabella foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado: por ter sido usado meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, e para garantir a ocultação de crime anterior.

Duas dessas características foram consideradas agravantes, e outras duas foram adicionadas: o fato de o crime ter sido cometido contra menor de 14 anos e pela vítima ser sua filha. Nardoni foi condenado ainda a oito meses pela fraude processual.

Já a madrasta foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão, também por homicídio triplamente qualificado, com as duas características agravantes e por ter sido praticado contra menor de 14 anos. Ela também foi condenada a oito meses pela fraude processual.

O casal já está preso há quase dois anos. Após o júri, ambos voltaram para unidades em Tremembé (147 km de São Paulo).

Os avós maternos e tios de Isabella acompanharam a leitura da sentença de mãos dadas. A mãe da menina, Ana Carolina Oliveira, não foi ao fórum, mas após a condenação saiu na sacada de sua casa e acenou.

Depois do julgamento, o promotor elogiou o trabalho da perícia. "É difícil trabalhar num caso onde não há testemunhas presenciais. A qualidade do trabalho feito pela perícia mostrou que o resultado não foi conseguido à toa. Com isso, os jurados, apesar de cansados, puderam julgar de maneira eficiente", disse Cembranelli. A defesa do casal Nardoni não deu declarações após o julgamento.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Serrinha: Buraco sem sinalização pode provocar acidente





Este buraco às margens da BA-409, esquina com a Rua Álvaro Augusto, próximo à Estação Rodoviária de Serrinha está colocando a vida dos transeuntes em perigo, podendo provocar um acidente a qualquer momento.
O perigo é evidente não só para os pedestres e animais que passam pelo local, mas também, para os motoristas e motociclistas que, constantemente, trafegam por esta rodovia. O buraco tem cerca de um metro quadrado e aparenta ter sido uma caixa de esgoto, pois é construído com tijolos. Sem a tampa, o único alerta são palhas secas colocadas dentro, como se isto possa impedir que alguém venha cair dentro.

O poder público municipal até o presente momento não tomou nenhuma providência para tapar ou colocar uma tampa no local e responsabilizar quem cometeu este erro grave que expõe a integridade física da população, nem, tampouco, se pronunciou na imprensa para dar alguma justificativa.

O local fica a cerca de um metro do acostamento em um espaço apropriado para se transitar, porém, com este perigo iminente. Quem passa próximo e percebe, logo tem algo a falar e as frases comuns são: “Isso é um absurdo, uma coisa desta aqui na beira da pista”! , “A gente passa por aqui toda hora e nem tinha percebido este perigo”! , “A prefeitura devia fazer alguma coisa para evitar que pessoas ou animais caiam aqui e venha se ferir ou quebrar uma perna”!

Todas estas frases foram ditas por populares que perceberam os riscos que todos estão correndo de se acidentarem, caso venham cair dentro deste buraco.

X/X/X/X/X/X/

Em virtude da morte do presidente da Câmara de Vereadores de Serrinha, João Pinheiro Lima, "o João Grilo", e da secretária Gilcélia Barbosa de Santana Barreto, todas as atividades na casa do Poder Legislativo foram suspensas durante esta semana.
Tanto a sessão desta quarta-feira (24), pela manhã, quanto a que aconteceria nesta quinta-feira (25), à noite, foram suspensas, além das outras atividades da Câmara. O grave acidente, que chocou o município de Serrinha e cidades circunvizinhas, abalou também a todos os vereadores e funcionários da Casa.

Os trabalhos voltam ao normal só na próxima semana quando o vereador Justino Alves de Oliveira Junior (PT), vice-presidente, deverá assumir o cargo de presidente do Legislativo e José Reis da Silva (PSDB), conhecido por Reis do Alto Alegre, que obteve 693 votos e ficou como primeiro suplente, tomará posse como vereador.

O clima na cidade de Serrinha ainda é de muita tristeza por parte dos familiares e amigos de João e de Gilcélia, que também era animadora da Capela da Igreja Católica no bairro de Oséas, onde ela morava.

Por Cival Anjos - de Serrinha

Encenação da Paixão de Cristo em Valente




Na próxima semana santa, dias 01,02 e 03 de abril as 21 horas será apresentado o espetáculo Paixão de Cristo, dando início a um evento anual e intinerante no Território do Sisal.

O Espetáculo será num local chamado "Ponta Dágua" final do açude municipal. Será uma encenação com 300 atores todos voluntários e todos de grupos amadores de Valente e cidades vizinhas. Teremos circenses, cavalarias, enfim é o que chamamos de evento de médio a grande porte.

A entrada será gratuita. "Nossa intenção como filhos da cidade é promover nossa terra natal. Somos irmãos e saímos de Valente muito cedo, resolvemos beneficiar nossa cidade com nosso trabalho e nossos conhecimentos. Consideramos o Território do Sisal muito rico em cultura, queremos que todos saibam o valor que nosso povo tem", afirma Gesilda Mendes (Produtora Cultural).

Pais de alunos denunciam uso de livro com conteúdo erótico em escola estadual

Sob protesto de pais de alunos, a direção da Escola Estadual Godofredo Filho, em Feira de Santana, recolheu um livro que relata, em detalhes, relações sexuais entre dois personagens. O livro fazia parte de uma atividade proposta por uma professora de português da 8ª serie. Um dos pais procurou o Procon de Feira de Santana para reclamar sobre o conteúdo do livro, que considerou inadequado.

O diretor do Procon, Magno Felzemburg, entendeu que a linguagem é imprópria para crianças e adolescentes e decidiu encaminhar o caso ao Ministério Público. “Como não é uma escola particular e não se trata de uma relação de consumo, estamos recomendando apuração”, afirmou Felzemburg.

Diretora da escola, Delma Ribeiro justifica que o livro destina-se a jovens e adultos que estudam na escola no turno noturno. “Não sabemos porque a professora usou na 8ª série. Eu pessoalmente digo que não usaria. Mas a professora é responsável e inclusive pediu uma reunião para se justificar com os pais”, declarou a diretora.

Ex-PM Anamara deve ser convidada para fazer filme pornô


Depois de ser exonerada da Polícia Militar, a ex-PM baiana Anamara deve receber em breve uma proposta de trabalho. A ex-BBB está na mira da produtora de filmes pornôs Brasileirinhas.




Segundo a assessoria da produtora, ao portal Terra, 'Mulheres do BBB como a Anamara são sempre bem-vindas. Ela tem o perfil, fala abertamente de sexo, que gosta da pegada'.

A participante deu declarações polêmicas dentro da casa. Disse que gostava de apanhar na hora H e que o que mais sentia falta na casa era sexo. Logo após deixar a casa do reality show, Maroca disse que posar nua para uma revista masculina está em seus planos. 'Eu faria um ensaio nu. Afinal, pagando bem, que mal tem?', disse.

Morre homem que arrancou a cabeça da mãe na zona rural de Uauá

José Gilmar Nascimento dos Santos, de 26 anos, que arrancou a cabeça da própria mãe com uma foice, foi morto por volta das 12h desta quinta-feira (25) em confronto com a Polícia Civil de Uauá, a 443 quilômetros de Salvador. No último domingo (21), ele decapitou a mãe Maria de Fátima Nascimento dos Santos, 54, durante uma discussão.

Depois de cometer o crime na Fazenda Lagoa do Mari, ele fugiu levando consigo a cabeça e a foice. Na terça (23), policiais militares conseguiram localizar o homem, mas por oferecer resistência à prisão, ele foi baleado na perna e conseguiu fugir deixando a cabeça da mãe para trás, que foi levada para a delegacia de Juazeiro para passar por perícia.

Segundo o delegado Felipe Néri, dessa vez, Gilmar foi encontrado nas proximidades da fazenda por policiais civis. Ele ainda estava com a foice e chegou a ferir um policial. Gilmar foi baleado no abdômen, mas não resistiu ao ferimento e morreu a caminho do hospital de Uauá.

No dia do crime, o homem, que de acordo com a Polícia, era usuário de drogas e sofria de problemas mentais, pegou uma foice e machucou o pai nas costas. A mãe do acusado tentou acalmar o rapaz e foi ferida no rosto. Ela caiu no chão. Transtornado, Gilmar feriu a mãe no pescoço e golpeou até decepar a cabeça da vítima.

Com medo do acusado, durante a semana, famílias vizinhas estavam se reunindo à noite em uma mesma casa para passar a noite juntas.

VEREADORA É XINGADA EM PLENÁRIO


O clima político na cidade de Jucuruçu, no extremo-sul do estado, segue a ferver. Esta semana, a vereadora da cidade Janete Chaves Lacerda prestou queixa na Polícia Civil contra Janildo Matos Moitinho, que participava do evento e teria agredido a parlamentar verbalmente durante sessão plenária. As palavras dirigidas à edil deixaram as cerca de 200 pessoas que acompanhavam a reunião extasiados, já que foram utilizadas palavras indecentes e por pouco ela não foi violentada fisicamente. De acordo com o Sul Bahia News, Jane, como é conhecida, chegou a ser chamada de "vagabunda".

CANDEAL: SERVIDORES PROTESTAM CONTRA ATRASO

Mais de 400 servidores do Município de Candeal, no nordeste baiano, se reúnem nesta sexta-feira (26) na praça central da cidade para protestar contra o atraso de dois meses no pagamento dos salários. O ato público acontece a partir das 8h30 e pretende sensibilizar o alcaide José Rufino Ribeiro Tavares (PMDB) sobre a questão. Os funcionários ameaçam paralisar os serviços públicos locais caso não haja uma solução.

UNIÃO CÉSAR E WAGNER É “SUICÍDIO POLÍTICO”


O pré-candidato a vice-governador na chapa do ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, João Cavalcanti, criticou nesta quinta-feira (25) a possibilidade de aliança entre PT e PR na Bahia. O peemedebista afirma que conversou recentemente com o senador César Borges sobre uma possível aliança entre o republicano e o PMDB e que nada ainda está definido entre o cotado parlamentar e o governador Jaques Wagner. De acordo com o empresário, a união entre Borges e Geddel é apoiada pela maioria dos deputados federais do PR, enquanto a situação com os petistas seria preocupante. “A aliança de César e Otto com Wagner é um suicídio político para os dois. A comunidade de eleitores do PT não vota nem em César nem em Otto”, cogitou. Ele ainda ressaltou a possibilidade de indicação do seu partido para que o petebista Edvaldo Brito concorra à outra vaga do Senado. “Ele é um homem íntegro e reconhecido por todos pela sua inteligência. É bom para mostrar que na Bahia negro não é só sinônimo de batucada”, opinou.

LULA PEDE CIVILIDADE ENTRE WAGNER E GEDDEL


Em entrevista exclusiva ao Jornal A Tarde, o presidente Lula pediu que a disputa eleitoral entre o governador Jaques Wagner (PT) e o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) seja “civilizada”, e cobrou fidelidade ao projeto nacional, representado na candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT) à Presidência. “Se dependesse do meu desejo, assim como nos demais estados, na Bahia também haveria palanque único. Mas a esta altura sei que aqui no Estado será muito difícil conseguir. O que eu tenho a dizer aos concorrentes da nossa base de apoio é: disputem de maneira civilizada, respeitosa, façam uma competição no campo das ideias, das propostas para a Bahia, e mantenham a união no plano federal em torno da candidatura comprometida com o nosso projeto político, que está transformando o Brasil”, aconselhou o presidente. Lula preferiu não comentar sobre a possível montagem da chapa de Wagner com dois ex-carlistas: o senador César Borges (PR) e o conselheiro do TCM Otto Alencar. “Essa é uma questão que diz respeito, basicamente, aos líderes e dirigentes locais dos partidos da base aliada. Não pretendo interferir porque quem conhece a fundo a realidade local, as aspirações da população,o potencial dos pré-candidatos, são aqueles que atuam nos estados”, disse. Lula criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela multa que tomou por propaganda antecipada. “Espero que a multa seja anulada, uma vez que, no meu entendimento, não houve nem tem havido campanha antecipada, nem dissimulada”, diz. O presidente, que respondeu às perguntas por e-mail, preferiu não se posicionou em relação à emenda Ibsen. Ele se entusiasmou quando questionado se potencial de crescimento de Dilma pode ser prejudicado com sua saída do Governo: “No meu entendimento, assim que ela deixar o cargo, pode acontecer exatamente o contrário, ou seja, o ritmo do seu crescimento pode ser acelerado. Afinal, livre das obrigações de governo, que não são poucas, ela terá todo o tempo livre para as articulações e posteriormente para se dedicar de corpo e alma à campanha”.

Procuradoria Geral da República dá parecer favorável à permanência de Arruda na cadeia


O Ministério Público Federal encaminhou nesta quinta-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o parecer sobre o inquérito nº 650, que investiga o esquema de pagamento de propina a servidores e prestadores de serviço do governo do Distrito Federal.



Os membros do Ministério Público Federal argumentam que há provas de que são asseguradas ao ex-governador condições dignas dentro da Polícia Federal e que não houve piora no tratamento prisional dele.

“As fotos da sala especial que ele ocupa revelam que o ambiente é amplo, iluminado, ventilado, refrigerado, mobiliado e limpo. O requerente toma banho de sol duas vezes ao dia, faz caminhadas e recebe visitas. Os alimentos que ele ingere são trazidos de sua própria residência. A longa lista de consultas médicas e de enfermagem qualificadas que ele teve, em média duas vezes ao dia desde a data da prisão, e os exames laboratoriais e específicos realizados no mesmo período, revelam que ele recebeu assistência médica intensa e adequada. Além disto, recebeu assistência diária de seus advogados, em contatos pessoais e reservados”, diz o relatório.

A PGR alega que o prontuário médico encaminhado pela PF indica que houve a assistência médica permanente a Arruda. Desde que foi preso, em 11 de fevereiro, até 12 de março, ele passou por 24 consultas médicas, teve a pressão arterial medida diariamente, fez vários exames e recebeu orientação para uso de medicamentos.

Além disso, o contato com os advogados, depois da decisão judicial, foram constantes e reservados. “Tiveram duração não controlada pela Polícia Federal, que variou de 1 minuto a 4 horas e cinco minutos cada, a critério dos próprios advogados. O total geral de duração de tais encontros equivale a 37 horas e 22 minutos”, detalha o relatório.

Depoimento


A Polícia Federal já marcou a data do primeiro depoimento de Arruda sobre o caso. Deverá ser nesta segunda-feira (29), às 14h, em uma sala da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde está preso. No mesmo e horário, em outro local, o ex-Secretário de Comunicação, Wellington Morais, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, também prestará esclarecimentos.

Hoje, o ex-vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, se apresentou espontaneamente à Polícia Federal, antes de ser convocado para depor. Apesar da disposição de ir até o local, segundo a PF, Octavio não respondeu a nenhuma pergunta e foi favorecido pelo direito de se manter calado.

Defesa dos Nardoni deve apostar na dúvida, acusação, nas provas; sentença pode sair hoje


Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá enfrentam nesta sexta-feira (26) o último dia no banco dos réus pela morte de Isabella, 5, que caiu do 6º andar da janela do edifício London, na zona norte de São Paulo, em março de 2008. O veredicto, que afirmará se pai e madrasta são culpados ou inocentes pelo homicídio triplamente qualificado, pode sair no final da tarde. O júri popular já dura cinco dias no Fórum de Santana, zona norte da capital paulista.



A Promotoria defende que o pai jogou Isabella pela janela. Antes, ela teria sido esganada pela madrasta e agredida por ambos. Já a defesa do casal insiste na tese de que havia uma terceira pessoa no prédio. As penas para os crimes podem ultrapassar os 30 anos de prisão.

A defesa, para pedir a absolvição total, deve ater-se ao fato de que, até agora, nenhuma prova conseguiu ligar a madrasta diretamente ao crime. Somente a camiseta de Alexandre é uma evidência forte de que o pai jogou a menina pela janela, mas em seu depoimento, Nardoni insinuou que o buraco visto por ele no dia do crime era diferente do examinado pela perícia.

Já a Promotoria deve apostar na dinâmica, montada pelos peritos, baseada no sangue encontrado no apartamento, nos exames feitos em Isabella e na hipótese praticamente nula de que uma terceira pessoa tenha tido acesso ao apartamento naquela noite.

“A prova pericial é a mais técnica de todas. Só que, nesse caso, ela não comprova a autoria. Vai comprovar que Isabella foi agredida e saiu sangrando. Quem agrediu? Aí já não sabemos com certeza. A prova técnica gera convicções, mas nem sempre conclui a autoria”, avalia o criminalista Leonardo Pantaleão, professor do Complexo Damásio de Jesus.

Segundo o especialista, esse julgamento é uma mescla importante das provas técnicas, obtidas pela perícia, e das provas indiciárias, aquelas que apontam que determinada ação ocorreu. “Os jurados não vão se convencer com a prova meramente técnica nesse caso. Mas a defesa também vai ter bastante dificuldade de comprovar que não foram eles. Para isso, vai tentar plantar a dúvida na cabeça dos jurados e tentar convencê-los de que, com base em meras hipóteses, não podem condenar pessoas que podem ser inocentes”, afirma.

Para isso, o advogado Roberto Podval e o promotor Francisco Cembranelli contam com uma maquete que reproduz o local do crime e um vídeo simulando o que teria acontecido naquela noite. Isso somado a tudo que foi produzido no júri até agora: testemunhos, contradições, laudos e, principalmente, a palavra dos réus. “É como se diz e pode acontecer, que mais vale um culpado solto do que um inocente preso”, finaliza Pantaleão.