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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 14 de julho de 2010

JB deixará de ser impresso a partir de 1º de setembro

Anúncio de página dupla informa que o Jornal do Brasil deixará de ser impresso a partir de 1º de setembro próximo. Passará a ser 100% digital. A razão? “O Jornal do Brasil consultou seus leitores ao longo de um mês. Como sempre eles querem modernidade. Estar à frente do seu tempo. Tradição e pioneirismo”. (Blog do Noblat)

Apenas 65 mulheres disputam a uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia


Segundo a Lei Eleitoral, 30% dos candidatos de cada coligação ou partido é reservado para as mulheres. De acordo com Luiz Viana Queiroz, um dos maiores especialistas em Legislação Eleitoral na Bahia, “os partidos não precisam apresentar 30% de candidatas mulheres, mas devem deixar abertas as vagas destinadas a elas, caso não consigam candidatas”. O professor de Direito Eleitoral também analisa como uma questão cultural, a pequena participação das mulheres nas candidaturas. “A sociedade ainda é machista, mas é preciso reverter à situação”, concluiu. Do total de eleitores, o eleitorado feminino corresponde a 52% no Brasil. Mas a disputa por uma das vagas à Assembleia Legislativa da Bahia ainda é tímida e encontrar candidatas é complicado. Dos 462 candidatos ao Parlamento baiano, apenas 65 são mulheres. Atualmente, a bancada feminina na Casa é composta por dez legisladoras e os homens ocupam as outras 53 vagas no Poder Legislativo. (Fernanda Dourado)

PATRIMONIO DE GEDDEL, SOUTO E WAGNER CRESCEM


O patrimônio do candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, Geddel Vieira Lima, pode atingir níveis de R$ 20 milhões, ante os R$ 3,79 milhões declarados ao TSE (crescimento de 526%). O Bahia Notícias consultou corretores de escritórios conceituados, fez uma avaliação com o valor de área por região, e aproximou a estimativa para baixo. Entre os bens do peemedebista que mais valorizaram, está a Fazenda Santa Rita, com 2.212 hectares, em Itapebi, propriedade conjunta com seus irmãos Lúcio Vieira Lima e Afrísio Filho. O valor declarado é de R$ 119 mil, mas, de acordo com a análise dos corretores ouvidos, vale cerca de R$ 4,4 milhões (levando-se em conta o valor de R$ 2 mil/ha). Em pesquisa na internet, as médias de valores na região são de R$ 3,6 mil (I e II). A valorização pode ser de cerca de 1,9 mil

POLICIAIS CIVIS ENTRARÃO EM GREVE NA SEGUNDA


Insatisfeitos com a mudança no regime de plantão da categoria, policiais civis baianos iniciarão a uma série de paralisações na próxima segunda-feira (19), que vai até agosto. Serão três, cada uma por 72 horas, para forçar a revogação da Portaria 261, de junho deste ano. Uma greve pode ser deflagrada em 10 de agosto. A decisão foi tomada em assembleia, nesta terça-feira (13). Em nota, a Polícia Civil defende a mudança no regime de horas, sob o argumento que no modelo anterior as investigações ficavam paradas por 72h, o que dificultava a obtenção de informações. A categoria, entretanto, é contra a norma, que determina o fim do plantão de 24 horas por 72 horas de folga (24h/72h), em troca pelo de 12 horas de plantão por 24 horas de folga (12h/24h) para quem trabalha ao dia; e de 12 horas por 48 horas de folga (12h/48h) no plantão noturno. Informações do A Tarde.

TSE MULTA JORNAL POR PROPAGANDA ELEITORAL


O jornal "Estado de Minas" foi multado em R$ 7 mil, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a acusação de que fez propaganda eleitoral antecipada em favor do candidato tucano José Serra. É a primeira vez nesta eleição que um jornal é multado pelo TSE. O veículo pode recorrer ao plenário do TSE, composto por sete ministros – a minstra Nancy Andrighi é a autora da multa. O jornal, para Andrighi, divulgou material publicitário produzido para o lançamento da pré-campanha de Serra Segundo a ação, além da mera divulgação do material, o jornal publicou, no centro da página, fotografia dos banners, "verdadeiros anúncios de propaganda eleitoral", "em cores e formato próprios de propaganda paga". A ação partiu de uma denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE). Informações da Folha.

MP ENTRA COM 116 PROCESSOS CONTRA CANDIDATOS


O Ministério Público Eleitoral da Bahia entrou na noite desta terça-feira (13), último dia para impetrar ações, com 116 processos contra postulantes a cargos eletivos no estado. De acordo com a assessoria do TRE, são 108 pedidos de impugnação de candidaturas, entre os quais um caso referente à Lei da Ficha Limpa, de Coriolano Sales (PSDB), que pretende concorrer à Câmara Federal. Conforme o Tribunal, os oito aspirantes restantes são alvos de representações e notícias de inelegibilidade, por terem contas rejeitadas ou acusações de propaganda antecipada. Não há casos entre os candidatos ao Palácio de Ondina. A previsão é a de que a lista completa com os nomes dos políticos com possibilidade de cassação dos registros seja divulgada na tarde desta quarta (14) pelo órgão.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Cartórios se ajustarão a emenda do divórcio até o final da semana que vem, diz associação

Até o final da semana que vem todos os cartórios do país estarão prontos para atender os cidadãos com base na nova emenda do divórcio direto, que agiliza a separação entre os casais, segundo a Anoreg (Associação dos Notários e Registradores do Brasil).

Como era e como fica
ANTES Divórcio só podia sair após 1 ano da separação registrada em cartório ou 2 anos depois da separação de fato, como viver em residências diferentes
AGORA Divórcio passa a ser imediato, assim que o casal optar pelo fim do casamento
“Em alguns cartórios, principalmente os do interior do país, pode ser que a notícia demore um pouco para chegar, mas até o final da semana que vem todos estarão cientes das mudanças, seja por meio da própria Anoreg, pela OAB ou através da imprensa”, explicou Alan Guerra, presidente do órgão no Distrito Federal.

Para Guerra, a emenda simplificou o processo do divórcio, e a adaptação dos cartórios às novas mudanças será rápida e fácil.

“A única coisa que mudou na prática é que agora o casal pode entrar com o pedido de divórcio assim que decidirem pelo fim do casamento. O processo agora é mais rápido e menos burocrático”, afirmou.


Antes, o divórcio só podia ser solicitado depois de um ano da separação formal (registrada em cartório, por exemplo) ou até dois anos de vivência em residências diferentes.

De acordo com Guerra, a expectativa é a de que os cartórios tenham um incremento significativo no número de pedidos de divórcio nos próximos meses por conta da desburocratização do fim do casamento.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do divórcio direto, promulgada nesta terça-feira (13) no Congresso Nacional, deve beneficiar as mais de 150 mil pessoas que se divorciam por ano no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



Desburocratização
Os autores da proposta aprovada, os deputados Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) e Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), defendem a desburocratização do fim do casamento. "O divórcio já é um tema consolidado em nosso país desde a Lei do Divórcio, de 1977. Não há razão para que a Constituição faça exigências", diz Biscaia.

Emenda do Divórcio vai reduzir número de processos e gastos com advogados, diz senador
A promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o divórcio direto, além de simplificar o processo de dissolução do casamento, trará uma série de benefícios aos casais que não queiram mais manter a união civil. Um deles é a redução imediata do número de processos de separação que tramitam na Justiça, o que deve acelerar as decisões sobre essas questões.


Ele explica que as regras vigentes permitem fraudes, pois qualquer pessoa pode dizer ao juiz que um casal está separado há mais de dois anos, para obter o divórcio.

"A PEC vai acabar com a hipocrisia hoje existente de um casal que se separa hoje e amanhã leva uma testemunha para prestar depoimento falso", acrescenta Biscaia, que nos anos 1980 atuou como promotor em vara de Família.

Segundo Barradas Carneiro, a simplificação do divórcio vai representar também economia para o casal, que terá de pagar honorários advocatícios e custas processuais apenas uma vez, e não duas, nos casos de separação judicial.

Esse ponto foi destacado também pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, para quem a aprovação da PEC representa um avanço para o país.

"Não há sentido algum que o cidadão tenha que despender custos com a separação judicial e depois gastos adicionais com o divórcio em si. É como se o Estado cartorializasse uma relação que já poderia ter sido encerrada em um primeiro momento", explica Ophir, em nota da OAB.

Na opinião de Sérgio Barradas Carneiro, no entanto, a maior economia é a dos "custos sentimentais". "A nova regra economiza, além de dinheiro, sofrimento, dor e constrangimento. O divórcio hoje é uma discussão sem fim."

Religiosos criticam
Durante a tramitação da PEC do Divórcio na Câmara, a proposta recebeu diversas críticas, principalmente de parlamentares religiosos, que alegavam que a medida incentivaria o divórcio e banalizaria o casamento, além das críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Biscaia rebate a ideia, dizendo que a mudança vai facilitar o divórcio apenas quando ele tiver de ocorrer. "O casamento é uma instituição importante, mas tem de ocorrer com base no amor e no respeito", argumenta o deputado.

Para Barradas Carneiro, em vez de incentivar divórcios, a medida vai propiciar novos casamentos de pessoas separadas, que, pelas regras atuais, não podem se casar em segundas núpcias até o divórcio de fato.

"Essa PEC deveria ser conhecida como PEC do Casamento. O divórcio é um remédio para que a pessoa possa se casar novamente", afirma o deputado baiano.

Claudia Leitte tem fotos divulgadas em site de prostituição


Fotos da cantora Claudia Leitte foram divulgadas indevidamente em um site de prostituição que atua em Londres, no Reino Unido. A artista é mais uma vítima do Girls From Paradise, página em que garotas de programa podem exibir fotos para que os clientes tenham a opção de escolher com qual delas quer sair.

No site, o falso perfil que faz uso das fotos da musa do axé music tem o nome de "Emannuella". Na ficha de "atributos", ela é tida como uma ex-modelo de 24 anos, que fala os idiomas português e inglês e é bissexual.



O texto usado para divulgação diz que Emanuella é latina e já apareceu em vários shows e revistas, além de ser dona de "uma personalidade encantadora e uma sensualidade cativante e radiante". Para enfatizar a beleza da cantora, o site descreve Claudinha como mulher "alta e magra, peituda, e absolutamente incrível", além de utilizar os termos "muito sexy e de cabelo comprido ondulado", com um "rosto muito bonito".



As fotos da cantora que estão sendo usadas no site são conhecidas do público brasileiro. Algumas delas fazem parte das imagens de divulgação da carreira da cantora.

No ano passado, a cantora Sandy passou pelo mesmo constragimento. O site Girls From Paradise também usou fotos da artista como se fosse uma das suas garotas de programa.

A reportagem do A TARDE On Line tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa de Claudia Leitte, mas não obteve retorno.

Equipe do "Pânico na TV" é expulsa de shopping após tentar arrotar em Laura Cardoso


Uma gravação de reportagem do programa "Pânico na TV", da RedeTV!, não terminou bem na noite da última segunda (12).


O humorístico foi até a uma grande livraria no shopping Pátio Higienópolis, em SP, onde acontecia o lançamento do livro da atriz Glória Pires, na intenção de gravar quadro com Vannessa Barzan, mais conhecida como "Mulher Arroto".



















Vanessa Barzan tenta arrotar no rosto de Laura Cardoso e causa tumulto em shopping de SP




Estiveram presentes no evento vários atores, que foram prestigiar Glória Pires. Uma delas era Laura Cardoso, de 82 anos, vista como um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira. Laura considera Glória Pires como filha, desde "Mulheres de Areia", de 1993, quando interpretou a mãe das gêmeas Ruth e Raquel.


O tumulto com a equipe do "Pânico na TV" começou justamente quando a "Mulher Arroto" tentou abordar Laura Cardoso, que foi muito atenciosa com toda a imprensa presente.


De acordo com o colunista Miguel Arcanjo Prado, enquanto a veterana atriz caminhava para a saída do shopping, a integrante do humorístico a abordou, tentando se passar por jornalista, e lhe pediu uma entrevista.


Laura, pra não fazer desfeita, aceitou. Quando os demais jornalistas perceberam o que iria acontecer, um deles foi até a atriz e avisou que objetivo da falsa repórter era arrotar em sua cara. Constrangida, Laura Cardoso pareceu não acreditar no fato e até questionou o que havia feito para receber aquilo.


Com isso, Vanessa Barzan, a "Mulher Arroto", ficou nervosa e ameaçou chamar a polícia. Na tentativa de evitar um tumulto ainda maior, ela foi convidada a se retirar do shopping.


Os jornalistas presentes diziam que até entendiam a pauta do "Pânico na TV", mas frisaram que arrotar no rosto de uma senhora como Laura Cardoso era falta de respeito.




No Twitter, o autor da Globo Miguel Falabella se manifestou: " Eu estou chocado. Vocês viram que uma mulher tentou arrotar no rosto da Laura Cardoso, uma das maiores atrizes desse país, aos 82 anos?", escreveu.

Justiça ordena internação de jovem primo de Bruno por 45 dias


A Justiça de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), determinou a internação em unidade socioeducativa do adolescente de 17 anos, primo do goleiro Bruno, que delatou à polícia detalhes sobre a morte da ex-amante do atleta Eliza Samudio, desaparecida desde o dia 4 de junho. O magistrado estipulou o prazo de internamento em 45 dias, até que a representação feita contra ele pelo Ministério Público por sequestro, homicídio, e ocultação de cadáver seja julgada.

Na tarde de hoje, o adolescente prestou depoimento em Contagem (MG). Ele foi ouvido pelo promotor Leonardo Barreto Alves, da Vara da Infância e Juventude da cidade, e pelo juiz Elias Chabil Abdul, titular Juizado da Infância e Juventude de Contagem.

O defensor público José Roberto Cordoval Jr. foi designado para acompanhar o adolescente. Após autorização da Justiça, concedida na segunda-feira, o adolescente foi levado do Rio de Janeiro até Minas Gerais, por agentes socioeducativos cariocas.

Ontem, em depoimento à Promotoria da Infância e da Juventude carioca, o jovem mudou algumas das informações dadas na primeira vez que falou à polícia. Ele disse que o atleta foi ao sítio em Esmeraldas (MG) no mesmo dia em que Eliza foi levada para lá - dois dias após ter sido sequestrada. Na primeira vez que foi ouvido, o adolescente havia dito que Bruno chegou ao sítio um dia depois de Eliza e teria ficado apenas duas horas no local.

PARA OS DIRIGENTES DO FUTEBOL SERRINHENSE,O TRI NÃO EXISTE.


Quem pergunta quer saber: Será que o campeonato intermunicipal vai
começar e a terceira estrela, o nome tri e o ano da conquista não vão ser colocados?

(CIVAL ANJOS)

FUNDO DO BAÚ



REINALDO LIMA(Rádio Continental)e LOURIVAL SANTOS,transmitindo corrida de JEGUE,hahhhahhah.

Barrocas terá Unidade Escolar de Educação infantil na zona rural


As obras da Unidade Escolar de Educação Infantil, que está sendo construída na Comunidade de Barreira, a 06 km da sede, onde moram 120 famílias, estão bastante adiantadas. Dentro do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), do Governo Federal, a construção está orçada em R$ 757.392,73l, sendo realizada em forma de convênio com a Prefeitura de Barrocas.

De acordo com o prefeito José Almir Araújo de Queiroz (PR), é mais do que uma grande obra, o Pró-Infância é um enorme projeto cidadão. "Precisamos ver aquela obra além do concreto, claro, trata-se de uma obra magnânima, só não podemos nos esquecer que por detrás daquelas paredes há uma questão educacional fundamental para os moradores de toda região, incluindo Alagadiço, Periquito e também de toda região da Barreira", falou.

A obra é composta de seis salas de aulas com dimensão de 08 x 06 metros, uma sala de informática medindo 3,92 x 06 metros, uma área administrativa, onde serão construídas as salas dos professores, arquivos, diretoria e secretaria.

A área de serviço será composta por dois sanitários, cozinha, vestiário e será toda adaptada para cadeirantes. Anexo a construção, já existe uma quadra poliesportiva, que também será utilizada pelos 400 alunos que estão previsto utilizar a unidade. 33 pessoas estão trabalhando na obra, que deverá ficar pronta até setembro.

Por:Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas

Minha sentença é o meu discurso


O juiz Gerivaldo Alves Neiva, da Bahia, entende que a linguagem rebuscada e inacessível pode causar dúvidas e interpretações indevidas. Mas também questiona a efetividade de uma lei para tornar mais acessíveis as sentenças judiciais. Magistrado que tem a preocupação de tornar suas sentenças compreensíveis por todos, Gerivaldo afirma que "juízes, advogados, promotores e todos os que labutam diariamente com a ciência do Direito, devem descer do pedestal, de suas bolhas herméticas e ter a consciência de que são, sobretudo, agentes políticos imbuídos da obrigação constitucional de construir uma sociedade livre justa e solidária, baseada na cidadania e dignidade da pessoa humana".

Blog - Como avalia o projeto que pretende exigir linguagem mais acessível nas sentenças judiciais?

Gerivaldo Alves Neiva - Evidente que toda iniciativa visando a simplificação da linguagem jurídica é válida. O que se questiona é sobre a efetividade de uma lei neste sentido. Penso que o problema é muito mais complexo e tem vínculos com a própria cultura jurídica brasileira, nossa formação histórica "bacharelesca" e até mesmo a utilização da linguagem como forma de poder e dominação. Sendo assim, não creio que a solução para este problema seja através de uma lei. Aliás, como diz o povo com muita propriedade, creio que é esta é uma lei que "não vai pegar."

Blog - É possível sentenciar de forma simples, evitando-se expressões que precisam ser traduzidas para o cidadão comum?

Gerivaldo Alves Neiva - Acredito que qualquer teoria jurídica pode ser expressa através de uma linguagem acessível a todas as pessoas. Evidente que não deixará de ser uma teoria jurídica, mas para se realizar plenamente precisa ser compreendida e utilizada na prática. A teoria, por ela mesma, de nada vale. É certo que uma tese acadêmica, destinada unicamente a um grupo restrito de pessoas, não deve se descuidar da terminologia específica, mas sua realização social plena acontecerá quando puder ser aplicada e compreendida ao nível do senso comum.

Como magistrado, estou convencido que minha sentença é o meu discurso. Sendo assim, este meu discurso somente terá recepção, permitindo a comunicação, se plenamente compreendido e refletido por todos os ouvintes/leitores. Tenho também convicção que todo discurso encerra vários procedimentos de exclusão que impedem ou dificultam a comunicação, seja de ordem externa ou interna. Neste sentido, por exemplo, sei que uma "sentença" proferida por um Juiz, por si só, encerra uma forte rejeição pelo fato de representar, exatamente, o discurso proferido por alguém posicionado acima e distante do cidadão comum. Ao lado disso, a terminologia comumente utilizada nas decisões judiciais impede a recepção da idéia e a formação do ciclo comunicativo.

É verdade que o fim último da sentença de um Juiz é realizar a Justiça, mas para ter ressonância precisa também estar atenta quanto à possibilidade de comunicação plena com seus interlocutores. Para tanto, juízes, advogados, promotores e todos os que labutam diariamente com a ciência do Direito, devem descer do pedestal, de suas bolhas herméticas e ter a consciência de que são, sobretudo, agentes políticos imbuídos da obrigação constitucional de construir uma sociedade livre justa e solidária, baseada na cidadania e dignidade da pessoa humana.

Blog - Ao optar pela simplicidade na redação da sentença, o magistrado corre o risco de permitir interpretações indevidas à decisão?

Gerivaldo Alves Neiva - O ato de interpretar, no meu entender, deve ser precedido da compreensão. Ora, não se interpreta o que não se compreende. Neste sentido, a possibilidade da compreensão se torna absolutamente necessária à interpretação da decisão judicial. Nesta lógica, acredito que a linguagem rebuscada e inacessível pode causar dúvidas e interpretações indevidas. No meio jurídico, é conhecida a estória do cliente, depois de ter lido a sentença, que pergunta ao seu advogado: "e então, doutor, ganhamos ou perdemos?"

Blog - Como evitar o juridiquês na sentença, diante da necessidade de referências à jurisprudência em linguagem especializada?

Gerivaldo Alves Neiva - Nossa língua é rica e permite a utilização de várias figuras de linguagem. A jurisprudência pode e deve ser citada para fundamentar uma decisão, mas o texto deve explicitar a razão da citação, seu significado e importância naquele contexto. A parte poderá até não ter a compreensão clara do julgado citado, (que também deveria ser claro e preciso), mas saberá que aquela decisão foi utilizada para fundamentar um ponto de vista para ele compreensível.

Blog - Na linguagem comum do Judiciário, o uso de expressões como "augusto sodalício", "excelso pretório", por exemplo, é necessário? Tende a alimentar e perpetuar uma reverência exagerada a um dos Poderes da República?

Gerivaldo Alves Neiva - São expressões absolutamente desnecessárias e, por vezes, utilizadas de forma exagerada e como demonstração de um complexo de inferioridade pela magistratura de primeiro grau. Entre juízes não existe hierarquia. Um juiz de uma pequena Comarca de entrância inicial é tão juiz quanto um Ministro de tribunal superior. Não se deve confundir, portanto, respeito, cortesia e educação no tratamento com subserviência.

Blog - Outras observações que julgar importantes.

Gerivaldo Alves Neiva - No Brasil, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) já promoveu uma campanha, em 2005, de simplificação da linguagem jurídica, inclusive com distribuição de prêmios para os melhores trabalhos apresentados. (confira o hotsite). Passados quase cinco anos, diante de certas peças lidas por aí, parece que a campanha não surtiu os efeitos desejados.

A Inglaterra também desenvolveu campanha parecida. Lá, num dos diversos manuais distribuídos, consta uma síntese dos problemas encontrados nos textos mais complicados, e que, obviamente, devem ser evitados, seja em inglês ou em português: a) frases e períodos muito longos (seja breve e direto); b) uso da voz passiva (sempre que possível, empregue o verbo na voz ativa); c) uso de verbos fracos (utilize verbos que caracterizem claramente a ação; d) emprego de palavras supérfluas, que, além de desnecessárias, tornam o texto mais longo; e) utilização de palavras e expressões abstratas (procure aproximar o texto da realidade, com palavras apropriadas para a situação); f) evite detalhes desnecessários (o excesso prejudica a clareza do texto); e g) sempre que possível, evite empregar expressões e termos técnicos conhecidos apenas pela categoria profissional (se não houver prejuízo, substitua por expressões de uso geral).

2/3 DOS PROFESSORES BAIANOS SEM NÍVEL SUPERIOR

Na Bahia, 101 mil professores do ensino básico lecionam sem diploma de curso superior. De acordo com o Censo Escolar do Ministério da Educação, de 2009, a Bahia é o Estado com o maior número de professores nessa situação. Em todo o país, somam-se 636 professores nesta situação, o que representa 32% do total. Mas mesmo em São Paulo ainda há 2.025 docentes sem diploma atuando no ensino médio, a etapa do ensino com mais conhecimentos específicos. O crescimento vai na contramão das políticas públicas adotadas nos últimos anos para melhorar a formação dos docentes no País. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, o Brasil deveria ter todos os seus professores de ensino fundamental e médio com curso superior. Informações do A Tarde.

IGREJA SE ENVOLVE COM POLÍTICOS E CANDIDATOS

O Brasil é um estado laico e, como tal, as igrejas não deveriam se imiscuir nas questões inerentes ao governo e à política, utilizando-os para defender alguns pontos de vista dos religiosos, como aborto, relacionamento afetivo e união entre homossexuais, e a questão do aborto, entre outros (ler nota abaixo) utilizando como força de pressão os seus milhões de fiéis. As igrejas, católicas e protestantes, estão a se transformar, assim, em cabos eleitorais e partidários, quando não é essa a missão delas. Política é, por todos os motivos, um assunto mundano e não religioso. As igrejas, no entanto, estão organizando debates com os presidenciáveis e, naturalmente, a partir das exposições e proposta dos candidatos, poderão, ou não, indicar candidatos. As pentecostais, como a Universal do Reino de Deus, praticamente é um partido. Tem bancada na Câmara dos Deputados e nas Assembléias Legislativas das unidades federativas. É certo que, de há muito, a igreja católica se imiscui nos assuntos da política, e uma eleição na Bahia pode ter sido decidida sob a sua influência - a disputa entre Waldir Pires e Lomanto Júnior. Houve a intromissão do então poderoso cardeal D. Augusto, Cardeal da Silva. Também interferiu numa disputa presidencial, ao receber o então candidato Jânio Quadros que, contam os que estavavam presente, muito mentiu para agradá-lo. A tal ponto que, na noite anterior à visita, Jânio decorou inteiro um poema do religioso, se não me engano com o título "Veludo", que começava assim: "Tinha um cão, chamava-se Veludo..."e por aí ia. Quadros queria demonstrar ao Cardeal que conhecia a sua obra e, com isso, impressioná-lo. Se conseguiu, não sei, mas ele, da UDN, ganhou na Bahia. Esses debates de candidatos são tortos e pecaminosos. As igrejas têm as suas funções, como "salvadora de almas", mas não podem envolver-se na política, no Estado com o "seu rebanho". O Estado é laico justamente para permitir a multiplicidade de cultos e separar o que é da política e o que é de Deus.

(Samuel Celestino)

Adolescente com AIDS continua causando pânico em Santo Antônio de Jesus

O garoto de 14 anos acusado de ter atacado uma agente comunitária de saúde em Santo Antonio de Jesus com uma mordida, ameaçando passar o vírus e tentando assaltar a profissional da saúde, na semana passada, continua causando terror entre os moradores da cidade. Hoje, diversas denúncias chegaram aos meios de comunicação dando conta de que o garoto, que segundo as informações é viciado em crack, está se colocando próximo às escolas para assaltar os alunos e para isso se utiliza de uma seringa com a qual ameaça as vítimas. (ABahiaNews.com)

Caso Juiz: cena de crime foi mudada

Mais dúvidas e mistérios rondam a morte do juiz substituto da comarca de Camamu, Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, 38 anos, morto por volta das 19h de sábado, com dois tiros, pelo soldado da Polícia Militar Daniel dos Santos Soares, lotado na 35ª Companhia Independente (Iguatemi/Itaigara).

A dificuldade de testemunhas que tenham presenciado o crime pode prejudicar as investigações, assim como a alteração da cena do crime, feita pelo próprio policial. Segundo relato feito pelo soldado, que se apresentou à Corregedoria da PM, ele seguia para o trabalho, fardado, quando o juiz se aproximou, também de arma em punho. O soldado, então, disparou o primeiro tiro na clavícula esquerda do juiz, que continuou andando em direção ao policial. O PM deu o segundo tiro, no abdômen da vítima, que morreu no local.

Daniel admitiu ter mudado o corpo do juiz de posição, alegando que tentou prestar socorro à vítima. Ele também recolheu, sem autorização, uma pistola 9 milímetros, que, segundo ele, estava sendo usada pelo juiz. “Ele pegou a arma, alegando que havia muitos curiosos no local e, por isso, um novo acidente poderia acontecer”, diz a juíza Nartir Dantas Weber, presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), que acompanha as investigações.

A juíza e mais dois representantes do órgão assistiram ontem aos depoimentos de três policiais militares que chegaram no local do crime para reforçar a segurança na área próxima ao Centro Empresarial Iguatemi, onde o corpo do juiz ficou caído. Mas, segundo a magistrada, os relatos não contribuíram com a apuração do crime, já que nenhum deles estava no local na hora dos disparos.




Segundo o delegado Omar Andrade Leal, da 4ª Delegacia (São Caetano), que comanda as investigações, 11 pessoas foram ouvidas, incluindo os três policiais militares da tarde de ontem. Das 11 testemunhas, apenas uma delas é civil e afirmou ter presenciado o crime parcialmente.





O delegado preferiu não revelar o teor do que contaram as testemunhas. Ele acredita que a revelação dos depoimentos pode influenciar outras possíveis testemunhas. A juíza defendeu também o uso de imagens de circuitos de vídeo de condomínios, shoppings e as câmeras da Transalvador, para que alguma testemunha seja identificada.

PERÍCIA O Departamento de Polícia Técnica (DPT) informou que tanto o laudo da necrópsia quanto o resultado da perícia do local têm prazo legal de dez dias, que pode ser prorrogado se for necessário. Segundo o DPT, a necrópsia inclui exame toxicológico, que vai indicar se o juiz havia ingerido alguma substância antes do fato.

O corregedor chefe da PM, coronel Manoel Bastos, disse que um oficial, cujo nome não foi divulgado, está à frente das investigações. “Nesse momento, sabemos que a coisa fica mais com a Polícia Civil, mas nós faremos nosso trabalho em paralelo”. O resultado final das investigações, diz o coronel, sai em 40 dias, prorrogáveis para mais 20 dias.

Silêncio nos locais que o PM frequenta

Num dos locais em que o policial militar Daniel dos Santos Soares costuma circular, prevalece o silêncio. Basta mencionar o nome do PM em Campinas de Brotas para que as pessoas demonstrem receio. “Amigo, sobre esse caso aí, eu sou cega, surda e muda”, disse uma comerciante. A mesma reação dos outros interpelados. Ontem, o CORREIO chegou a receber denúncias de que
Daniel comete abuso de poder na área, onde constantemente se envolveria em confusões, andaria armado e faria ameaças a outros moradores. Mas o dono do bar que, segundo as mesmas denúncias, Daniel frequenta, disse desconhecer o PM. “Não sei nem quem é”. Mas, no mesmo bar, houve quem saísse em defesa de Daniel.

“Um cara tranquilo, decente. Quem começou tudo foi o juiz com a arrogância dele”, disse, sem se identificar, um dos frequentadores.

Valença presta homenagem

Às 15h30 de ontem, o juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro tinha uma audiência marcada na Vara de Pequenas Causas em Valença, no Baixo Sul do Estado, onde trabalhava há pelo menos três anos. Colegas juízes, advogados da cidade, integrantes do Ministério Público e funcionários do fórum escolheram o horário em que ele começava a trabalhar para homenageá-lo.

Depois de uma oração coletiva, houve quem pedisse a palavra para manifestar pesar pela morte do juiz e até lembrar suas ações e postura reta. “Simples, tranqüilo, trabalhador, tratava bem todos os funcionários, um juiz nota dez”, disse um dos funcionários, que lembrou até do último aniversário do magistrado, comemorado dentro da própria Vara. Em Camamu, também no Baixo Sul, onde Carlos Pitágoras trabalhava como juiz substituto, a prefeitura decretou três dias de luto oficial. A Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) emitiu nota oficial garantindo o acompanhamento das investigações e cobrando “isenção e imparcialidade na colheita de provas”. “Um profissional exemplar que atuou em diversos setores da magistratura com o mesmo empenho, tanto em Valença quanto em Camamu. Era um juiz compromissado e que vivia sua vida, um pai extremado, aguerrido na profissão e que sempre sonhou em fazer justiça”, disse a juíza Nartir Weber, presidente da Amab, após
acompanhar os depoimentos.

Fila de táxi fica próximo a local do crime

Se o crime ocorreu por volta das 19h de um sábado, não é difícil ter certeza de que muita gente testemunhou o fato. O problema é que, para não se comprometer, os passantes simplesmente vão embora. Mas, próximo de onde tudo ocorreu, um grupo se mantém fixo. A cerca de 20 metros de onde o juiz foi morto, há uma fila de taxistas que costumam trabalhar no mesmo local diariamente. Ninguém admitiu ter presenciado o crime, mas alguns contaram detalhes sobre o que ocorreu logo em seguida. “Cheguei cinco minutos depois. O Samu demorou mais uns 20. O policial estava fardado. Após matar o cara, ficou do lado o tempo todo. A delegada chegou e ele se apresentou espontaneamente”.


Policial agride fotógrafo

Truculência e abuso de autoridade marcaram os depoimentos de três policiais da 35ª Companhia Independente, no Iguatemi. Um tenente identificado como Bruno tentou destruir o equipamento do repórter fotográfico do CORREIO Arisson Marinho, após prestar depoimento. “Em seguida, ele me empurrou contra a parede”. Não satisfeito, o policial ameaçou: “Estou te encarando”. E o fotógrafo retrucou: “Você está me ameaçando?”. Irritado, o PM foi na direção de Arisson, mas foi contido.

Amante loura esteve com Bruno nos primeiros dias de sequestro


Rio e Belo Horizonte - A Polícia Civil de Minas Gerais já sabe que a amante do goleiro Bruno Souza, do Flamengo, uma loura identificada como Fernanda Gomes de Castro, 32 anos, esteve na mansão do jogador, no Recreio dos Bandeirantes, exatamente nos primeiros dias do sequestro da estudante Eliza Samudio e de seu filho, Bruninho, de 5 meses. Os registros de visita do condomínio revelam que a moça entrou com seu Gol vermelho duas vezes, nos dias 4 e 5 de junho, mas não há dados das saídas do carro. O documento corrobora o último depoimento do menor J., 17 anos, prestado à DH mineira no prédio da 2ª Vara da Infância e da Juventude do Rio. O primo de Bruno afirmou que buscou Eliza na porta do Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, e a levou ao encontro de Fernanda, numa casa no Recreio, ao lado de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.

Fernanda, com a camisa do time amador de Bruno, vivia na casa do goleiro | Foto: ReproduçãoNa noite do dia 4, Bruno se concentrava para o jogo Flamengo x Goiás, que aconteceu no dia seguinte. As investigações indicam que, depois da partida no Maracanã, Fernanda seguiu para Minas com o goleiro no BMW X5 preto, que ele pegou emprestado numa concessionária da Barra. O dono da agência prestou depoimento em Belo Horizonte, sexta-feira, e apresentou o carro. Ele contou que cedeu o veículo a Bruno, cliente antigo da loja, sob a alegação de que faria um test-drive no fim de semana. De fato, o carro foi devolvido no dia 7, só que por Macarrão. O BMW foi periciado, mas nada foi encontrado.

Ajuda para deixar casa no Recreio

Outros depoimentos prestados indicam que Fernanda foi para Minas. Segundo disse ontem Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, a loura acompanhou o goleiro em um jogo do 100% Futebol Clube, time amador patrocinado por Bruno, no dia 6, em Ribeirão das Neves. Na noite do mesmo dia e no dia 7, eles teriam sido vistos no sítio. A polícia tenta entender como Fernanda estava lá ao mesmo tempo que Dayanne Souza, esposa de Bruno, como o menor J. relatou.



Também foi no carro de Fernanda que o jogador deixou a mansão onde mora no Recreio, logo após J. ser apreendido por agentes da DH do Rio, no dia 6. Ao tentar cumprir o mandado de prisão contra Bruno, os policiais estiveram na casa dela, em Santa Cruz, porque sabiam que os dois estavam juntos. Fernanda só se separou do goleiro pouco antes de ele se apresentar no fim daquela tarde.

Namorados há cerca de quatro meses, a loura e o ex-capitão rubro negro estavam cada vez mais próximos. A jovem passava mais tempo na casa dele do que em seu apartamento. Desempregada, vivendo da pensão do ex-marido, Fernanda muitas vezes também levava o filho de 13 anos para passar os fins de semana na casa do goleiro.

“Eles não precisavam assumir o namoro porque quem via sabia que era uma relação de namorados. Fernanda estava sempre na casa dele e passou a emprestar o carro para ele fugir do foco e conseguir sair para treinar tranquilo. Fernanda já foi para Minas conhecer a família dele e ficou com Bruno até ele se apresentar. O advogado, doutor (Ércio) Quaresma, já orientou a Fernanda e disse

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Boca seca pode ser sinal de diabetes, HIV ou Parkinson

Boca seca [xerostomia] significa que você não produz saliva o suficiente para manter sua boca úmida.

Todos podemos ter a boca seca, vez ou outra, especialmente se estamos apreensivos, tristes ou sob estresse. Mas, se você tem a boca seca
sempre ou a maior parte do tempo, isto pode ser desconfortável, causando problemas de saúde mais sérios ou ainda indicar a existência de uma
doença mais grave. Isto porque a saliva faz mais do que simplesmente manter a boca úmida - ela ajuda a digerir o alimento, proteger os dentes das
cáries, prevenir infecções ao controlar as bactérias da boca e tornar possível a mastigação e a deglutição.

Há várias razões que levam as glândulas que produzem saliva, chamadas de
glândulas salivares, não funcionarem adequadamente. São elas:

Efeitos colaterais de alguns medicamentos - Mais de 400 remédios podem causar boca seca, incluindo anti-histamínicos, descongestionantes, analgésicos, diuréticos e remédios para pressão alta e depressão.

Doenças - Doenças que afetam as glândulas salivares, tais como diabetes, doença de Hodgkins, mal de Parkinsons, HIV/AIDS e síndrome de Sjögren, podem causar boca seca.

Radioterapia - As glândulas salivares podem ser danificadas se sua cabeça ou pescoço forem expostos à radiação durante o tratamento de câncer. A perda da saliva pode ser total ou parcial, permanente ou temporária.

Quimioterapia - Drogas utilizadas no tratamento contra o câncer podem tornar a saliva mais espessa, ou mais viscosa, causando a sensação de secura na boca.

Menopausa - Mudanças nos níveis de hormônios afetam as glândulas salivares, deixando as mulheres durante e após a menopausa com uma sensação constante de secura na boca.

Fumo - Muitos fumantes de cachimbo, charuto e cigarro apresentam boca seca.

Como saber se tenho boca seca?
Todos temos a boca seca de vez em quando. Mas, quando esta sensação persiste, você pode estar com um
problema na produção de saliva. Os sintomas de boca seca incluem:


Sensação de secura e pegajosidade em sua boca;

Dificuldade de deglutição;

Sensação de queimação em sua língua;

Sensação de secura em sua garganta;

Lábios rachados;

Paladar reduzido ou um gosto metálico em sua boca;

Feridas na boca;

Mau hálito freqüente;

Dificuldade de mastigar/falar.

Como tratar a boca seca?
A única maneira definitiva de curar a boca seca é tratando sua causa. Se o seu problema é resultado de medicação, seu médico poderá mudar sua prescrição ou dosagem. Se suas glândulas salivares não funcionam normalmente, mas ainda produzem alguma saliva, seu médico poderá lhe dar um medicamento que ajude as glândulas a funcionarem melhor. Se a causa de sua boca estar seca não puder ser eliminada você poderá restaurar a umidade de sua boca de diversas maneiras. Seu dentista pode recomendar hidratantes bucais, como substitutos de saliva. Enxagües com soluções bucais especialmente formuladas para diminuir a secura também podem aliviar o problema. Você também pode:

Beber água ou bebidas sem açúcar com freqüência;

Evitar bebidas com cafeína, como café, chá ou alguns refrigerantes, que também podem causar a secura da boca;

Mascar gomas sem açúcar ou chupar balas duras sem açúcar para estimular o fluxo de saliva (se houver alguma glândula salivar funcionando);

Não utilizar tabaco ou álcool, que ressecam a boca;

Estar ciente de que alimentos condimentados ou salgados podem causar dor em uma boca seca;

Utilizar um hidratante bucal no quarto, durante a noite.

Ficha Limpa faz Goiás bater recorde de impugnação de candidaturas

O MPE (Ministério Público Eleitoral) de Goiás bateu o recorde de impugnação de registros eleitorais neste ano, após a entrada em vigor do Ficha Limpa. Entre os mais de 760 processos de registro de candidaturas analisados, mais de 180 candidatos podem ficar de fora da disputa eleitoral.

Há ainda 80 avulsos para análise até o fim dessa semana. O Tribunal Regional Eleitoral tem 30 dias para julgamento dos processos.

A partir da entrada em vigor do Ficha Limpa, sancionado pelo presidente Lula em 4 de junho, a Procuradoria Regional Eleitoral tentou barrar onze candidatos condenados pelo TRE-GO e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em eleições passadas pela prática de crimes eleitorais, como corrupção eleitoral e abuso de poder.

Antes da nova legislação, a Justiça Eleitoral exigia decisão da Câmara Municipal para efetivar as impugnações. O MPE já impugnou dezesseis gestores públicos que tiveram contas rejeitadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios).

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSESSORIA ESPORTIVA SERRINHENSE









A vitória da Lagoa de Fora longe de casa crendencia as guerreiras de Zé de Kelé que poderão ser finalistas pela terceira vez consecutiva, em três anos.
O triunfo de Malhada do Alto diante do Alto da Bandeira também abriu o caminho para que as comandadas de Zome possam decidir mais um título.
Na Arena do Raimundão tudo começou a se definir com um gol olímpico, assinalado pela principal goleadora do certame, que oficializou o seu décimo primeiro tento, aos 20 minutos. Marleide marcou o segundo, no terceiro minuto da etapa complementar. Ludy, a goleadora número um, do Viramão tentou reverter o quadro quando conseguiu aos 65´ vazar a meta da goleira motorzinho, que estava invicta há mais de 300 minutos, mas já era tarde demais.
No Malhadão, as donas da casa foram logo mostrando quem realmente mandava. Exatamente aos 4´, balançaram a rede de Thitiuil, através da arisca atacante Piu-Piu; Alana, aos 29´ ampliou, em belo estilo; Ilma, a centro-avante também deixou a sua marca, e, em dose dupla: aos 39´ e aos 51´. As meninas do Bandeirão ainda tentaram reagir através de Kiki, aos 52´ e Polly, aos 68´, cobrando penalidade máxima, mas não deu. Agora vão ter que correr atrás do prejuízo, em desvantagem, no jogo de volta.

RESULTADOS DOS CONFRONTOS DA 7ª RODADA * Domingo, 11/07 (08h30)
(2ª fase / Jogos de Ida)

19- Viramão 1x2 Lagoa de Fora (Local: Arena do Raimundão)
20- Malhada do Alto 4x2 Alto da Bandeira (Local: Malhadão)

PRÓXIMOS JOGOS
Domingo, 18/07 (08h30) 8ª rodada-Geral (2ª fase / Jogos de Volta)
21- Lagoa de Fora x Viramão (Local: Kelezão)
22- Alto da Bandeira x Malhada do Alto (Local: Bandeirão)

Raios-X
Jogos Realizados: 20
Gols Marcados: 76
Média de Gols: 3,80
Gols Mandantes: 40
Gols Visitantes: 36
Vitórias da Casa: 7
Vitórias Visitantes: 11
Empates: 2
Cartões Amarelos: 53
Cartões Vermelhos: 1
Atos de Indisciplina: 0
Público Total: 5.500
Média de Público: 275
Maior Público: 500 (Alto da Bandeira 0x1 Malhada do Alto) 20/06
Menor Público: 200 (Viramão 0x1 Terceira Aguada) 23/05
Jogadoras Inscritas: 130


Artilheiras:
Com 11 Gols:
Sil (Lagoa de Fora);

Com 5 Gols:
Piu-Piu (Malhada do Alto) e Ludy (Viramão);

Com 4 Gols:
Niní e Polly (Alto da Bandeira) e Ilma (Malhada do Alto);

Com 3 Gols:
Bruna, Kêu e Rubinha (Alto da Bandeira), Karol, Marleide e Suzy (Lagoa de Fora), Dami (Levada)
e Guêu (Malhada do Alto);

Com 2 Gols:
Ana (Lagoa de Fora); Maria (Malhada do Alto) e Lulu (Viramão);

Com 1 Gol:
Guel, Kiki e Juli (Alto da Bandeira); Netinha (Lagoa de Fora); Déda (Levada); Alana, Ane Selinho
e Pita (Malhada do Alto); Helenice, Izza e Paula (Terceira Aguada); Jú e Verônica (Viramão).

Goleiras
Sil (Lagoa de Fora), 0 gol sofrido;
Motorzinho e Joy (Lagoa de Fora), Háia e Ura (Levada) e Paula (Terceira Aguada) 2 gols sofridos;
Néia (Terceira Aguada), 4 gols sofridos;
Néa (Malhada do Alto) e Tânia (Levada) , 7 gols sofridos;
Thitiuil (Alto da Bandeira) e Minho (Terceira Aguada), 11 gols sofridos;
Lizzi (Viramão), 12 gols sofridos;
Cleide (Levada), 14 gols sofridos.

Árbitros que atuaram nas sete rodadas (20 jogos):
Adenilso Leite e Lourival Silva (4 vezes);
Cleilton Ramos Lima (3 vezes);
Feliciano Viana Filho, Héber Lima Oliveira, Josenaldo Silva e Romilson José Reis (2 vezes)
José Sidnei Ferreira de Jesus. (1 vez).

Classificação Geral:
1- Lagoa de Fora, 19 Pontos Ganhos;
2- Malhada do Alto, 14
3- Alto da Bandeira, 13
4- Viramão, 9
5- Terceira Aguada, 3
6- Levada, 0

Jorge Luiz da Silva, Serrinha, Bahia.

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CARLOS MIRANDA PROMOVE CURSO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO


Assessoria Regional Sindical é uma ONG, devidamente registrada e reconhecida de Utilidade Pública na Bahia Lei 7673/2000, CNPJ 13.227.533/001-52. ars.miranda@hotmail.com 71 9909 0601

assessoriaregionalsindical@yahoo.com.br

“OPORTUNIDADE para TODOS” Inscrições Gratuitas. Inscreva-se já!

Carlos Miranda Lima Filho e seus convidados vão ministrar Curso de Desenvolvimento Integrado com a finalidade de levar capacitação para o nosso povo, e participando você ganhará conhecimentos inestimáveis para a prática de vida moderna em todos o seguimentos.

Conhecimentos sobre: Direito: Constitucional; Trabalho; Consumidor; Previdenciário; Usual; Documentação Básica; Instituições Públicas; Garantia e Proteção dos Direitos Humanos, Sociais e Fundamentais.

Venha participar deste Curso de Desenvolvimento Interado, quando iremos interagir para uma vida melhor promovendo Desenvolvimento, Planejamento e Perseverança.

Vamos atuar com o modelo aplicado nos países civilizados, onde o povo esta preparado para defender seus direitos com as comunidades organizadas se prevenido para não serem prejudicados.

Estamos trabalhando para ajudá-lo ter uma vida bem melhor.

Justificativa para você participar do Curso de Desenvolvimento Integrado.

Vamos ter aulas sobre assuntos que no dia a dia todos precisam ficar bem informado, muitas vezes a pessoas possui ate formação superior mais não tem uma visão ampla de determinados problemas que são vivenciados no cotidiano o Curso de Desenvolvimento Integrado - CDI vai lhes oferecer uma visão localizada sobre os assuntos diários.

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Parabéns pela iniciativa de fazer esse curso.

Tem certeza que você será uma pessoa mais preparada no final das aulas.

Direitos Civis;

Direitos sócias;

Direitos Humanos e sua proteção;

Direitos Fundamentais na Constituição do Brasil;

Instituições Publica e suas funções;

Acesso a documentação básica;

A Constituição Federal do Brasil é a lei fundamental que organiza o Estado. É a lei superior a todas as leis ou a lei superior a todas outras.

O Curso de Desenvolvimento Interado - CDI – foca o artigo mais importante da Constituição Federal do Brasil, o art. 5º, que trata “Dos direitos e deveres individuais e coletivo “ .

O Supremo Tribunal Federal (STF) é o guardião da Constituição Federal, já que é o órgão jurisdicional máxima para julgar, em última instância, os conflitos envolvendo a constitucionalidade ou inconstitucionalidade das demais e normais e quem mais ajusta a analogia dos fatos.

Todos nos temos uma religião e estamos sempre participando das missas, cultos, etc., é importante sim ler e estudar a BIBLIA, que é o livro dos livros, da mesma forma devemos ler e estudar na nossa Constituição que o livro das leis dos homens com que temos viver diretamente em nossas atividades. Daí a verdadeira importância de sua participação no CURSO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO, lembrando que são as pequenas coisas que fazem a diferença.

Apresentação.

O Curso de Desenvolvimento Integrado – CDI resulta das atividades que seu idealizador Carlos Miranda Lima Filho, teve nas suas ações nas Associações, Sindicatos, ONGs, etc.

Sendo: Sindicalista, Consultor, Marketeiro, Radialista, Juiz Arbitral, Ex-juiz Classista do TRT; estudou Engenharia Civil e Direito, e um permanente pesquisador, Carlos Miranda Lima Filho. Vem buscar capacitação para vida normal de todos.

Os direitos humanos dizem respeito á satisfação das necessidades pessoais. Ao longo da historia, eles vêm sendo formulados para que todas as pessoas possam contribuir com suas melhores qualidades para a sociedade e implementados para que todos possam usufruir dos bens e benefícios construídos pelo esforço de todos.

Garantir o direito de todos é uma luta cotidiana.

Construir a consciência do direito a ter direitos.

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Trabalhador Sindicalizado é trabalhador protegido.

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Atuamos também com Justiça por Mediação e Arbitragem o caminho mais rápido para resolver ações, tudo conforme lei federal.

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Estamos trabalho para você, “Justiça Cidadã”

Campanha pretende reduzir consumo de sal no país


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando uma campanha para reduzir o consumo de sal no país. O produto consumido em excesso agrava o estado de saúde dos hipertensos e pode causar complicações, como derrames. De acordo com a entidade, a hipertensão atinge cerca de 30% da população.

Segundo o diretor de Promoção Social da SBC, Dikran Armaganijan, uma das medidas defendidas pela entidade é a mudança nos rótulos dos alimentos industrializados, que deveriam substituir o termo cloreto de sódio pelo nome popular: sal.

Uma pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, promovida com pacientes hipertensos atendidos no Hospital Dante Pazzanese, constatou que 93% deles simplesmente desconhecem a diferença entre sal e cloreto de sódio.

Armaganijan destacou ainda que a quantidade de sódio precisa ser multiplicada por 2,5 para corresponder ao total de sal presente no alimento. Para o médico, essa alteração nos rótulos é importante devido a grande quantidade de sal presente nos alimentos industrializados. “A indústria brasileira mantém uma quantidade excessiva de sal nos alimentos. E nós, brasileiros, não estamos acostumados a ler a composição dos produtos.”

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu novas normas para as propagandas dos produtos com grande quantidade de açúcar, sódio e gordura saturada ou trans (gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial). As empresas têm seis meses para apresentar alertas nas propagandas sobre os riscos do consumo excessivo.

A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) reagiu à determinação da Anvisa e prometeu questionar a resolução judicialmente. Segundo a entidade, o consumo excessivo de alimentos possivelmente prejudiciais “é muito mais reflexo dos hábitos alimentares da população do que da composição dos produtos industrializados”.

Além de pressionar a Anvisa sobre a necessidade das mudanças nos rótulos dos alimentos, a SBC vem promovendo várias ações de conscientização. Um exemplo são os dias temáticos de combate à hipertensão, onde os médicos medem a pressão da população em locais públicos e alertam sobre os perigos da pressão alta. “Eu acho que essas comunicações constantes devem alertar a população a se interessar um pouquinho mais”, disse Armaganijan.

Família de juiz morto por policial contesta polícia


As duas versões para a morte do juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, de 38 anos, lançam argumentos contraditórios, e explicam pouco os fatos que levaram o policial Daniel Soares a disparar dois tiros contra o magistrado. Para os parentes da vítima, a história apresentada pela Polícia Militar é cheia de fantasias, mentiras e corporativismo. O magistrado foi assassinado na noite de sábado, perto do Centro Empresarial Iguatemi.

Segundo a família, o juiz abordou o policial militar depois de ter presenciado o Kia Sephia do soldado Daniel Soares fazendo manobras perigosas na região em frente ao Centro Empresarial Iguatemi. A nota oficial, divulgada ontem pela Polícia Militar, afirma que Daniel estava fardado, indo de carro ao trabalho, na 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), localizada atrás do shopping Iguatemi. No retorno em frente ao Centro Empresarial Iguatemi, ele teria ouvido alguém gritando e parou.

ATITUDE A polícia também apura a hipótese de o juiz ter fechado o carro do policial. O magistrado, nesse momento, segundo a nota da PM, teria saltado do carro e vindo em direção ao policial com uma pistola em punho. O soldado teria, então, pedido que ele parasse. Mas, como não foi obedecido, disparou duas vezes, atingindo o juiz na clavícula esquerda e no abdômen.

O soldado Daniel Soares negou que tivesse ocorrido uma briga de trânsito entre ele e o juiz Alessandro Ribeiro, segundo um colega de corporação que conversou com ele após o crime, ainda na noite do sábado. Daniel também teria dito não conhecer o juiz. Segundo o policial, que esteve com o soldado após o crime, o juiz deixou a porta do carro aberta com o som em alto volume. Nenhuma explicação sobre a motivação da atitude do juiz foi apresentada.

Senado analisa proposta para propaganda paga na internet


A propaganda eleitoral paga em sites de notícias e de informações ao público em geral passará a ser permitida caso o Congresso aprove o projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que a CCT (Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação, Inovação e Informática), do Senado, vai analisar na próxima quarta-feira, a partir das 8h30. A legislação atual só permite a propaganda na rede em página do próprio candidato, do partido ou da coligação. Também libera propaganda por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação. Autoriza igualmente a divulgação em blogs, redes sociais, sites de mensagens instantâneas. (R7)

Versão de policial para assassinato de juiz é contestada

O corpo do juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, 38 anos, substituto da Comarca de Camamu, assassinado neste sábado, 10, à queima-roupa por um policial militar em serviço, foi enterrado por volta das 17h40 deste domingo, 11, no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, Salvador.

Familiares, amigos e colegas de trabalho deram o último adeus ao magistrado e reafirmaram que, além de ser uma pessoa calma e tranquila, não acreditam na versão contada pelo policial.

A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Tema Brito, esteve presente no sepultamento do juiz, mas não quis falar com a imprensa. Já a presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), Nartir Weber, disse que a entidade sente com pesar a morte e que Carlos Alessandro era atuante e compromissado com a Justiça.

Wagner diz que ciúme de homem é pior que de mulher e Mott “reage”


Deu em A Tarde: “Foi grande o esforço do governador Jaques Wagner na manhã de ontem no Mosteiro de SãoBento (durante a missa comemorativa ao centenário de nascimento do abade dom Timóteo Amoroso) para desfazer o mal-estar provocado pelo comando da campanha majoritária do PT, que vinha priorizando a candidatura de Walter Pinheiro ao Senado em prejuízo da de Lídice da Mata. Wagner fez questão de tirar foto abraçado com Lídice e soltou uma pilhéria que soou estranho para as hostes homossexuais: “Ainda bem que foi ciúme de mulher com homem, se fosse de homem com homem seria bem pior”. O fundador do Grupo Gay da Bahia, antropólogo Luiz Mott, surpreendeu-se ao saber da sentença e questionou: “Qual a diferença se fosse homem com homem?”, indagou, para ele mesmo responder: “A minha longa experiência teórica e prática nesse campo me autoriza a garantir que não é nem melhor nem pior tanto heterossexual como homossexual”. Por outro lado, fez questão de ressaltar que Wagner como Lídice sempre foram grandes defensores da causa homossexual nos cargos públicos que assumiram nas suas carreiras políticas.”"

Advogado de Bruno deve pedir habeas corpus hoje

O advogado Ércio Quaresma Firpe deve entrar hoje (12) com pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno Fernandes, 25, e outras cinco pessoas acusadas de participar do sequestro e da morte da ex-amante do jogador, a estudante paranaense Eliza Samudio, também de 25. Ele disse que planeja contratar peritos criminais e advogados especializados em questões trabalhistas e de direito de imagem para montar sua defesa.

Quaresma contesta dois pontos levantados pela investigação da polícia mineira: o depoimento do adolescente J., de 17 anos, primo de Bruno, e a ausência de sangue na casa onde Eliza teria sido asfixiada até a morte. "O menor fala que deram um pedaço do corpo da vítima para os cachorros comerem. Desde quando carne humana faz parte da dieta alimentar de um rotweiller?", pergunta o advogado.

"Sou amigo do Paulista (Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar a estudante e esconder o corpo). Ele trabalha com treinamento de animais. Você pode colocar um filé mignon na frente de um cão treinado que ele não come", afirma. O defensor de Bruno acha que é necessário elaborar um novo laudo técnico para mostrar se há ou não sangue na cena do crime e se esse sangue é de Eliza.

A defesa de Bruno também está preocupada com a divulgação de fotos do jogador com o uniforme de presidiário e de sua vida pessoal. "Qual o objetivo disso, além de execrar o ser humano? Vou chamar um advogado que entende de direito de imagem para avaliar isso", prometeu Quaresma. Ele também criticou a exposição que a imprensa fez da tatuagem que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, braço-direito de Bruno, tem nas costas.

Perícias
A expectativa é de que durante esta semana sejam divulgados dados periciais importantes para a investigação. O Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil procura evidências do crime analisando a movimentação da Range Rover de Bruno, por meio de dados já requisitados do GPS do veículo.


Advogado de defesa planeja investigação paralela à da polícia no caso Bruno
Mãe de Eliza diz que torce para que o goleiro Bruno não seja pai de seu neto
O primeiro mapeamento enviado por uma seguradora paulista não constava o período de 1º a 8 de junho, o que levou a polícia mineira a fazer nova requisição. As informações são mantidas sob sigilo, mas a análise do GPS indica que caminhonete de Bruno circulou pelas cidades de Esmeraldas, Betim, Ribeirão das Neves e Contagem, todas na região metropolitana, no dia 9 de junho, data em que a polícia acredita que Eliza tenha sido assassinada.

Com o relatório, será possível verificar o trajeto do veículo no período investigado e o tempo em que ficou em cada local. "Essas cidades são muito próximas umas das outras", observou o diretor do IC, Sérgio Ribeiro. "Não temos os dados ainda."

O instituto também deverá finalizar a perícia no Citroen de Bola, onde foram encontrados vestígios de sangue, e em um EcoSport que teria sido usado para levar o grupo ao local do assassinato. Em busca de provas, o IC analisa ainda o conteúdo do laptop utilizado por Eliza.

Durante o fim de semana, os trabalhos de investigação da polícia foram mantidos em segredo e praticamente não houve movimentação no Departamento de Investigação, na capital.

Suposto executor tem ligações suspeitas com a polícia
O principal suspeito de assassinar e ocultar o corpo de Eliza Samudio, Bola foi identificado no ano passado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas como um homem "programado para matar" e cujos serviços costumavam ser requisitados por policiais.

De acordo com o presidente da Comissão, deputado Durval Ângelo (PT), embora tenha sido excluído em maio de 1992, Bola se apresentava como policial civil e mantinha "muitos tentáculos" na corporação até ser preso na noite da última quinta-feira.

Esta semana, a Comissão cobrará formalmente agilidade da Corregedoria-Geral de Polícia Civil nas investigações que apuram a denúncia sobre a atuação de uma suposta organização de extermínio no Grupo de Respostas Especiais (GRE). O esquema foi levado pelo então inspetor do GRE, Júlio Monteiro, à Comissão, que o denunciou à Corregedoria em maio de 2009.

domingo, 11 de julho de 2010

Príncipe imperial vive "sem luxo nem esplendor" em casa alugada em SP




Há 200 anos a família real portuguesa chegou ao Brasil sem saber o que ia encontrar na colônia e muito menos qual seria o futuro da dinastia Bragança. Hoje, a monarquia cedeu espaço para a república e o herdeiro dinástico da família imperial vive à sombra do regime presidencialista na expectativa de um dia governar o país. Em entrevista à Folha Online, dom Luiz de Orleans e Bragança, 69, contou como é viver em São Paulo sem as regalias usufruídas por dom João 6º e Carlota Joaquina no século



Chefe da Casa Imperial Brasileira e herdeiro dinástico, dom Luiz diz que vive "sem luxo nem esplendor". Ele nasceu na França, estudou química mas nunca exerceu a profissão. Mora com um de seus irmãos, dom Bertrand de Orleans e Bragança, em uma casa alugada em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista. Apesar de bem localizado e grande, o imóvel é um sobrado simples e que requer reparos na pintura e no jardim. A decoração da casa também é simples e não tem nenhum móvel da época da monarquia. Apenas as fotografias ou pinturas de seus pais, avós e bisavós, em especial da princesa Isabel, indicam que naquele lugar vive um nobre.

Apoiado em uma bengala e vestido com um terno cinza com risca de giz, dom Luiz recebeu a reportagem na sala de visitas da Casa Imperial do Brasil onde um grande brasão imperial contrasta com uma imagem de nossa senhora de Fátima. Católico praticante, o príncipe disse que divide seu tempo entre orações e o trabalho como representante da família imperial brasileira. Afirmou que não recebe nenhum recurso do governo brasileiro e vive de doações de monarquistas em melhores condições financeiras.

Durante a entrevista, de quase duas horas, dom Luiz se empolgou ao falar sobre a crise na política nacional e riu ao comentar a questão dos cartões de crédito corporativo do governo federal. "A República trouxe consigo um perecimento da moralidade pública e política e nós chegamos ao auge hoje em dia", disse o príncipe, que defende a monarquia como forma de solucionar parte dos problemas na política brasileira.

Quando o assunto é a disputa da família imperial pela herança dinástica --herdeiros do primeiro filho da princesa Isabel, dom Pedro de Alcântara Orleans e Bragança, que abdicou da dinastia ao se casar, reivindicam o trono inexistente no Brasil--, dom Luiz prefere não se aprofundar no assunto e limita-se a dizer que é reconhecido internacionalmente como herdeiro dinástico.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista com dom Luiz de Orleans e Bragança.

Folha Online - Como é viver hoje como herdeiro dinástico 200 anos após a chegada da família real ao Brasil?
Dom Luiz de Orleans e Bragança - Vivemos sem luxo nem esplendor. Vivemos com os recursos que nós temos, que não são muito grandes. Alguns [dos herdeiros] têm empregos, outros vivem --como meu irmão d. Bertrand e eu-- de auxílio de monarquistas que nos ajudam a tocar a vida mas sem nenhum luxo --como você pode ver essa casa não é um palacete, é uma casa média. Vivemos procurando tanto quanto possível lutar pelos interesses do Brasil, no campo ideológico e civil.

Folha Online - E o governo brasileiro, dá alguma ajuda financeira aos herdeiros da família real?
Dom Luiz - Não, o governo não dá nada.

Folha Online - E de onde vêm os recursos?
Dom Luiz - São recursos particulares de pessoas que tem uma certa folga e nos ajudam. São monarquistas brasileiros.

Folha Online - Então o senhor não recebe o laudêmio --taxa de 2,5% cobrada sobre qualquer transação imobiliária no centro histórico de Petrópolis que vai para a família imperial?
Dom Luiz - Não, não recebo nada. Houve uma divisão nos anos 40 e o ramo da família de Petrópolis ficou com o laudêmio. E o ramo dinástico --o que herda a Coroa se for restaurada a monarquia-- não ficou com nada.

Folha Online - E quem fez esse acordo? Foi o chefe da Casa Imperial da época?
Dom Luiz - Foi uma questão complicada. Eu não gostaria de entrar nesse campo no momento.

Folha Online - É difícil carregar um nome não só longo mas com tanto significado em uma república como o Brasil e em um mundo globalizado?
Dom Luiz - De um lado é difícil, de outro a gente nasceu e foi criado para isso. Agora, traz uma responsabilidade muito grande. As pessoas olham para nós como quem deveria ser exemplos e nós devemos manter uma linha, uma dignidade, uma compostura para evitar toda e qualquer coisa que possa desabonar esse nome.

Folha Online - E como é seu cotidiano? Como é a vida do príncipe imperial do Brasil hoje?
Dom Luiz - Meu cotidiano é parecido com todos os paulistanos ou todos os brasileiros. Eu me levanto de manhã, faço as minhas orações, tomo café e depois tenho o meu trabalho [como chefe da Casa Imperial]. Tenho bastante correspondência [para ler e responder] e muitos contatos com os monarquistas de todo o Brasil. Recebo visitas de monarquistas de todo o Brasil e participo de congressos monárquicos bianuais. Também procuro atuar no campo ideológico e cível na Associação dos Fundadores --grupo dissidente da TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade), uma entidade católica--, que procura pôr uma barreira à investida do esquerdismo e do comunismo aqui no Brasil muitas vezes sob o manto da Teologia da Libertação.

Folha Online - Então o senhor é contra a Teologia da Libertação. Como é esse trabalho?
Dom Luiz - Escrevo artigos para algumas publicações, faço conferências e palestras. O próprio atual papa [Bento 16] quando era cardeal condenou a Teologia da Libertação, como sendo uma infiltração marxista na teologia católica. Ora, o marxismo é uma filosofia completamente atéia e materialista e não se coaduna com a religião católica. Porque o marxismo não vê no homem uma criatura de Deus com corpo e alma, portanto com necessidades materiais e espirituais e que deve dar "glória a Deus" e com isso trazer felicidade sobre a terra.

Folha Online - O senhor vai à missa? Em qual igreja?
Dom Luiz - Vou à missa aos domingos em uma igrejinha particular aqui no bairro.

Folha Online - O senhor é solteiro?
Dom Luiz - Sou solteiro, mas a questão da sucessão está assegurada pelo meu irmão dom Antonio. Meu irmão dom Bertrand é solteiro também. Mas dom Antonio tem quatro filhos --dois varões e duas mulheres-- e tenho uma outra irmã casada com dois filhos também. A sucessão está largamente assegurada. Era preciso haver uma catástrofe que matasse todo mundo [para não haver herdeiros ao trono].

Folha Online - O princípio da igualdade de nascimento ainda existe? Ou seja, os príncipes só se casam com princesas --e vice versa-- se não eles têm de abrir mão da herança dinástica?
Dom Luiz - Na Casa Imperial do Brasil sim. Pelo seguinte: normalmente todo príncipe é educado não tanto em função de seus próprios interesses mas em função dos interesses de seu país e de seu povo. E os maridos têm de estar de acordo. E se fizer um casamento com uma pessoa que não foi educada desse jeito pode trazer uma série de complicações, erros e uma série de problemas. E para o bem do país, é preciso que eles sejam casados entre famílias principescas.

Folha Online - E foi uma opção do senhor não casar?
Dom Luiz - Foi, para poder me dedicar à causa monárquica no Brasil e os interesses da nação pátria.

Folha Online - Então o que o senhor pensa sobre a forma com que o nosso país está sendo governado?
Dom Luiz - Eu acho que é só abrir os jornais pra ver. [risos] Hoje o jornal que eu leio normalmente tem páginas e páginas sobre a questão dos tais cartões de crédito [do governo federal]. Eu pergunto: Isso é um bom sintoma? Houve escândalos no ano passado um atrás do outro. Eu pergunto: Está certo isso? Nós temos ameaça de um apagão por falta de energia e por falta de investimentos em infra-estrutura. Eu pergunto: Isso é favorável ao Brasil? A república trouxe consigo um perecimento da moralidade pública e política e nós chegamos ao auge hoje em dia.

Folha Online - E qual o futuro que o senhor vê para o Brasil?
Dom Luiz - Eu vejo o Brasil numa situação bem grave hoje em dia mas com recursos ainda --recursos de alma do povo brasileiro e naturais quase inesgotáveis-- e com a possibilidade de sair da crise em que se encontra e se tornar realmente um país de primeiro plano no mundo inteiro. Agora, é preciso uma série de reformas e de limpeza em toda a nossa política e nossa vida pública.

Folha Online - Mas o senhor acha que é necessário mudar apenas os personagens ou o sistema político?
Dom Luiz - Eu acho que a monarquia ajudaria enormemente a resolver os problemas. Pelo seguinte: o soberano não é eletivo e, portanto, não está vinculado nem a partidos nem a grupos de interesses e nem a forças econômicas. O seu interesse é o interesse da nação. Por uma razão muito simples: se ele governar bem, quem vai se aproveitar disso é ele mesmo e seus filhos. Se ele governar mal, o castigo cai sobre ele mesmo e seus filhos. Quer dizer, o interesse do soberano e da nação formam um só e não há essa preocupação que há na república da próxima eleição. Isso não existe na monarquia. Mais uma vez eu digo: o interesse do rei e do imperador é uno com o interesse da nação e isso é uma coisa que tem também a capacidade de moralizar toda a política porque ele se torna um exemplo incorrupto e incorruptível para toda a nação. E por via de conseqüência, toda a máquina política a estrutura da nação se torna moralizada. Com isso, os problemas do país se resolvem muito mais facilmente sem que entrem rixas entre partidos políticos ou grupos de interesses. O soberano é um árbitro, é um juiz imparcial que pode ajudar a harmonizar tudo isso.

Folha Online - O senhor acredita que a monarquia possa mesmo voltar ao Brasil?
Dom Luiz - Eu acho que sim e vou lhe dar um exemplo. Houve um plebiscito em 1993 [para a escolha entre a forma --República ou Monarquia Constitucional-- e sistema de governo --Presidencialismo ou Parlamentarismo] e nós tivemos 13% dos votos válidos. Entretanto, isso foi realizado em condições muito pouco propícias, porque quando foi proclamada a república o governo provisório disse que convocaria um plebiscito para ver se o povo brasileiro queria continuar com a monarquia ou aceitar a república. E ele esperou 99 anos para realizar isso. E não só isso: estabeleceu nas sucessivas constituições uma cláusula pétrea que rezava que não se podia pôr em causa a forma republicana de governo. Ora, depois de 99 anos começar tendo mais de 10% dos votos válidos é um colosso para qualquer corrente de opinião. É preciso dizer que quando houve a Constituinte de 1988 eu escrevi para os deputados e senadores uma carta mostrando como essa cláusula pétrea era antidemocrática e contrariava os princípios que aqueles parlamentares diziam defender. Eles foram sensíveis a esses argumentos e aboliram a cláusula pétrea. Convocaram o plebiscito, mas não foi feito em igualdade de condições. Primeiro pela falta de tempo para organizar os monarquistas. O Brasil é imenso e meus irmãos e eu percorremos esse país de norte a sul e de leste a oeste. Em segundo lugar, o tempo de preparação [do plebiscito] foi encurtado em vários meses: de 7 setembro para 21 de abril. Em terceiro lugar, os meios de comunicação praticamente só se falava de duas das três opções. Havia três opções: República parlamentar, República presidencialista e Monarquia parlamentar. E só se falava praticamente em República parlamentar e República presidencialista. A forma monárquica de governo foi posta de lado. Não só isso, estava previsto no decreto de convocação do plebiscito que cada corrente tivesse um espaço gratuito [de propaganda] na televisão. Entretanto, meus irmãos e eu não pudemos aproveitar desse espaço.

Folha Online - Por que?
Dom Luiz - Por causa de manobras etc. e a coisa foi... Nós impetramos um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal e aquilo foi protelado para depois do plebiscito.

Folha Online - Mas teve propaganda dos monarquistas na TV...
Dom Luiz - Sim, teve, mas por correntes que não eram inteiramente de acordo com as nossas idéias e ideais. E foi muito fraca. O fato de o herdeiro do trono e seu sucessor imediato não poderem aparecer foi realmente uma arbitrariedade colossal.

Folha Online - Foi o dom Gastão que apareceu na propaganda?
Dom Luiz - Não, foi um sobrinho dele. Eu não pude aparecer, mesmo sendo chefe da Casa Imperial do Brasil.

Folha Online - Mas se o senhor era o chefe da Casa e herdeiro dinástico por que não pôde defender a monarquia no plebiscito? A família do dom Gastão conseguiu alguma decisão judicial?
Dom Luiz - Não, não [teve decisão judicial]. Ele foi favorecido por certas correntes do parlamento, por alguns políticos.

Folha Online - O senhor acredita que isso prejudicou o plebiscito?
Dom Luiz - Enormemente. E depois uma campanha contra a monarquia tremenda. Corria tudo que era boato: que seria restabelecida a escravidão, como se não fosse a monarquia que aboliu a escravidão. Os maiores absurdos e nós não pudemos interceder. Apesar disso, [tivemos] 13% dos votos válidos e uma coisa que não se sabe é que mais de mais 50% dos votos foram nulos ou em branco. De onde vem isso? O povo brasileiro é esperto, intuitivo, inteligente e percebeu que o jogo estava falsificado então se absteve.

Folha Online - Ainda assim o senhor acredita que a monarquia possa voltar?
Dom Luiz - Acho que sim. Não hoje, mas amanhã, a médio-longo prazo, pode voltar. E eu acho que vai voltar. Por causa da insatisfação do povo, porque há --não só no Brasil, mas no mundo inteiro-- uma tendência a voltar às antigas tradições aos antigos modos de ser uma moralidade mais severa. Uma corrente muito forte tanto no Brasil como no exterior. E essa corrente no Brasil pode ser determinante num certo momento. Poderia ser um novo plebiscito, depende muito das circunstâncias. Uma coisa que nós não queremos é um golpe de Estado porque um golpe de Estado sujeita o soberano à facção que o pôs no poder e ele perde sua independência e o carisma próprio da monarquia.

Folha Online - O senhor alguma vez foi consultado pelos governos brasileiros?
Dom Luiz - Não. Normalmente os governos republicanos são ultradiscriminatórios. Eles nunca consultam as casas reais ou imperiais.

Folha Online - Também existe preconceito de achar que as casas imperiais são retrógradas?
Dom Luiz - Pode ser isso também. Mas existe o medo que a opinião pública perceba que há algo diferente no país.

Folha Online - E como ficou a disputa pela herança dinástica com a família de dom Gastão?
Dom Luiz - Praticamente não existe mais dúvida. No Brasil inteiro eu sou reconhecido como chefe da Casa e herdeiro dinástico. Esse é um problema que eu preferia não entrar nele porque são problemas familiares. Hoje em dia está completamente resolvido. Não há dúvida nenhuma em lugar nenhum.