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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 9 de outubro de 2010

Ciro diz que 'aprendizes de mafiosos' do PT fizeram eleição ir para o 2º turno


Integrado nesta semana à coordenação da campanha de Dilma Rousseff (PT), o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), 52, afirma que escândalos do PSDB, aliados a outros patrocinados por "aprendizes de mafiosos" do PT, formam a "frouxidão moral" que teria levado parte eleitores politizados a descarregar votos em Marina Silva (PV) e levar a eleição para o segundo turno.
O deputado volta a criticar o PMDB, principal partido aliado a Dilma, dizendo que há contradições "graves" e ainda não resolvidas na aliança, embora seja "impossível" governar sem essas contradições.
Candidato preterido pelo Planalto na disputa presidencial, Ciro diz que não tem perfil nem lhe foi pedido para ser "paz e amor".
Com isso, afirma se sentir liberado para passar por cima das "cordialidades conservadoras" impostas aos candidatos, entre elas a questão sobre o debate em torno do aborto.
Ele diz que Dilma e Serra têm "rigorosamente" a mesma opinião sobre o tema e ataca justamente boa parte da ala religiosa conservadora que a campanha petista procura não melindrar, afirmando que posições defendidas por "mulás, talebans e aiatolás" são usadas pela oposição para tentar fraudar o resultado da eleição.
Folha - Deputado, o sr. é da região Nordeste. Dilma foi bem votada lá, apesar da abstenção muito alta em alguns Estados. O que o sr. pode acrescentar de novo, de relevante, para a campanha dela neste segundo turno?
Ciro Gomes - O segundo voto mais relevante, especialmente o voto mais qualificado nas grandes capitais brasileiras, Fortaleza, Recife, Salvador, foi o voto dado à Marina. E eu quero crer que o pulso fundamental desse voto é de natureza ideológica e ética. Claro que tem ali uma base religiosa. Mas o essencial e relevante desse voto é de natureza ideológica e ética. E o segundo turno a gente tem obrigação de explicar às pessoas, que por simpatia deram esse voto, por intransigência ética, correta, que estão de saco cheio desses escândalos do PSDB e do PT, de quanto se parecem no ruim. As pessoas quiseram dar uma oportunidade a uma coisa nova, mais arejada, mais leve, menos pesada, menos rancorosa. Mas essas pessoas ao mesmo tempo são progressistas. Pra nossa sorte, são classe média, escolarização razoavelmente boa.

O sr. pode contribuir nesse convencimento...

É, no Brasil, a Marina foi primeiro lugar em BH. É preciso discutir com essas pessoas e dar a elas os argumentos para que elas relativizem a simpatia correta que tiveram pela Marina e entendam que agora o que está em discussão não são nossas simpatias, mas o futuro do país, antagonizado por dois projetos que felizmente são muitos claros.

Isso leva a uma frase que o sr. disse, a tal da "frouxidão moral", que afetou essas pessoas.

PSDB e PT.

O que é PSDB e PT? O caso Erenice é um exemplo?

Não, você pergunte isso pro PSDB. Pra mim, que sou aliado do PT, você pergunte aos do PSDB. Então vou te dar aqui todo o conjunto de prática que esse grande jornalista que é o Elio Gaspari [colunista da Folha] chama de privataria, o processo de privatizações. O cidadão está no telefone falando com o FHC, então presidente da República, dizendo que operaram no limite da irresponsabilidade [na verdade, a conversa captada pelos grampos do BNDES, em 98, é de Ricardo Sérgio com o ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros]; o Serra nomear pro centro de eventos de São Paulo um banqueiro chamado Márcio Fortes, do Rio [Fortes foi nomeado presidente da Emplasa em 2009]; o Serra assumir a Prefeitura de São Paulo e, como primeira providência hospedar os saldos da Prefeitura de São Paulo em um banco privado [em 2005, Serra tentou repassar ao Itaú e ao Bradesco o gerenciamento das principais contas bancárias da prefeitura]. Não adianta você escrever que não sai, não é publicada essa informação. E, do outro lado, os aprendizes de mafiosos do PT, que de vez em quando mandam uma dessa.

Caso Erenice, por exemplo?

Isso é você quem está dizendo.

O sr. não pode exemplificar?

Eu sou militante desse lado, eu tô exemplificando por que essas pessoas, fartas dessa similitude no negativo, deram 20% qualificadíssimos de votos na Marina. E esses é que vão dar felizmente para o Brasil a vitória à Dilma.

Para ficar claro, o sr. considera que há "frouxidão moral" tanto lá quanto aqui, mas aqui o sr., por ser militante...

Não, não é que eu não prefiro não dizer. A questão básica é que eu tenho medo da edição que você vai fazer no jornal, já antecipadamente lhe disse isso, por um certo facciosismo da mídia brasileira, que eu considero absolutamente normal. Nenhum problema em relação a isso.

A votação da Marina deu uma ideia que havia espaço para uma terceira via no país. Até há alguns meses, o sr. tentou ser essa terceira via, foi até estimulado pelo presidente Lula, na época do governo. O sr. acha que o presidente errou ao patrocinar, nos bastidores, uma articulação para que o PSB não lhe desse a legenda?

Erramos todos nós. O Brasil não cabe nessa falsa polarização que a política de São Paulo pretende impor ao conjunto do país. Mas quem mais duramente sabe disso é o Lula. Ele, o nosso campeão, o mais exuberante dos nossos quadros, o mais popular dos nossos quadros, nunca ganhou nenhuma eleição no primeiro turno.

Mas ele assumiu esse erro? Ele tentou desta vez [ter uma candidatura única de sua base como forma de vencer no primeiro turno]?

Sim, mas esse é um erro de todos nós.

Então ele reconheceu um erro?

Não. Mas não é hora de tratar disso, é hora de pensar no futuro. Se eu fosse pensar nisso, não estava aqui. Ao contrário do que essa nossa querida mídia também diz, eu não me movo por ressentimentos (risos).

Os aliados estariam cobrando um Lula mais "paz e amor", com classe média, com imprensa. Uma Dilma mais "paz e amor". E o sr. é conhecido por não ser exatamente paz e amor, é uma pessoa franca, bateu, levou. Como conciliar uma campanha "paz e amor" com o sr. na coordenação nacional?

Veja bem, eu lhe dou um doce dos bons se você me disser um único precedente em que eu fui agressivo sem ser em reação a uma injustiça. Se você disser assim: 'O Ciro tomou a iniciativa de ser agressivo porque é um cara que tem temperamento agressivo'. Qual é o inimigo meu na política pessoal, em 32 anos de vida pública? Agora, o que eu acho, e talvez [seja] uma das razões de eu ter sido convocado, é que o futuro do país não admite essas cordialidades conservadoras. Porque a cordialidade conservadora mantém por cima da mesa essa aparência de elegância e faz a coisa mais imunda, sabe, e mais do que imunda, ameaçadora do futuro dessa nação, por debaixo dos panos. Por exemplo: você não sabe a campanha que está acontecendo na internet, incitando o ódio religioso, você não tem ideia disso?

Mas apoiadores do PT também estão fazendo isso contra o Serra.

Viva a democracia e viva a República e condene quem estiver fazendo isso, seja quem for. Porque, amigo bom, você é um jornalista. O dia em que gente permitir que o Brasil, que é admirado no mundo inteiro pela sua pluralidade, pela sua tolerância, pela sua laicização, por sua capacidade de todas as crenças sincreticamente se celebrarem aqui, sem violências, sem ódios, porque sempre mantivemos isso fora da política. Está se fazendo isso. Estou chamando a atenção.
Há limites. Determinados oportunismos tem que ser banidos, porque eleições se ganham e se perdem, mas as construções das bases em que uma cidadania se afirma... O Brasil pode estar experimentando nesse instante um retrocesso. Eu no dia em que precisar consultar o aiatolá da minha comunidade para tomar uma decisão civil, eu estou fora. Que ela vá lá ele mesmo, ele o aiatolá, o mulá, que vá lá e tome conta ele mesmo.

O sr. está falando do caso do aborto?

Não estou falando do caso de aborto, estou falando de toda a tentativa... Aborto. Vamos falar de aborto. Quem é no planeta terra que pode ser a favor do aborto? Pelo amor de Deus, eu tenho uma filha, eu namorei com algumas moças, sou de origem modesta. Então, o abordo é uma tragédia, é uma tragédia humana, emocional, psicológica, de saúde pública, religiosa, moral, ética, uma tragédia. Quem pode ser a favor do aborto, pelo amor de Deus?

O debate é sobre a descriminalização...

Não, aí você tem um grande debate não resolvido no planeta: que relação o Estado deve ter com essa tragédia. Nunca houve no Brasil uma possibilidade de o presidente arbitrar essa questão. É que nem a velha pergunta do preço do feijão e do pãozinho, é a velha pergunta do Fernando Henrique: FHC, você acredita em Deus?

Mas o presidente tem certa influência no debate.

Tem pela manipulação do ódio religioso. Porque aí é que está o problema. Você discutir perplexamente, como o assunto recomenda, sem preconceito, esse drama de saúde pública, esse drama moral, pelo ângulo que você quiser, é um assunto. E não é o presidente da República. Em nenhuma circunstância o presidente da República tem poder nenhum sobre isso. É o Congresso Nacional, que por sua vez não tem a menor coragem de tocar no assunto, nem esse nem o próximo, tranquilize-se o brasileiro. Contra ou a favor, infelizmente, até por omissão, o Congresso Nacional brasileiro não tratará do assunto. Não dirá nem que sim nem que não. Continuaremos fazendo todos de conta que o rico pode fazer do jeito que quiser em uma clínica muito bem limpinha e que a pobre vá se ferrar enfiando uma agulha de tricô na vagina porque os mulás, os talebans e os aiatolás não querem que se discuta o assunto. Infelizmente vai continuar assim.

Esses mulás, esses aiatolás, esses talebans estão em parte apoiando a Dilma.

Sim, mas o Serra tem uma opinião diferente? A opinião do Serra e da Dilma sobre esse assunto é rigorosamente a mesma. Para o bem ou para o mal.

Mas por que agora ela não deixa claro... Por exemplo, em 2007 ela teve uma posição [a favor da descriminalização], agora mesmo que por pressão desses grupos ela evita...

A manipulação de um assunto dessa polemicidade e dessa complexidade por incitação de ódios religiosos funda no Brasil, e funda no Brasil de uma forma grave, um retrocesso de mais de 200 anos, ou mais de 300 anos, no tempo em que a inquisição se instalou no Brasil, quando caiu o príncipe Maurício de Nassau, iluminista, e se queimou gente em praça pública. Essas cobras é bom de matar no ovinho logo.

A coluna de hoje [06.out] do Fernando de Barros [e Silva, colunista da Folha, que escreveu que o debate do segundo turno vem sendo pautado pela "cabeça de Severino Cavalcanti", ex-deputado, ativista católico antiaborto] diz que o debate parece estar sendo pautado pela cabeça de Severino...

Li, brilhante. Brilhante, mas o Fernando Barros é um jornalista. Mas não [está pautando]. Hoje, lá na coordenação, agora já falo como membro da equipe. Eu tenho tanta confiança no povo brasileiro, na sabedoria e maturidade democrática do povo brasileiro, que eu não vejo centralidade nisso. Eu vejo um esforço oportunista de tentar fraudar o resultado natural da eleição, trocando o debate que importa, que é concepção de futuro, de modelo de Estado, relação do Estado com a economia, como vai fazer com o petróleo do pré-sal, se vamos entregar para as multinacionais estrangeiras, ou vamos manter estatizado, como é a nossa concepção, por esse debate que não tem solução, que incita o ódio, que bota o demônio na história. Bota o demônio, meu companheiro.

Como ela sai dessa, na visão do senhor, armadilha?

Acho que ela tem que perguntar ao Serra se ele assume a responsabilidade de que ela tenha alguma posição equivocada ou criminosa em relação a isso. Eu, se fosse ela, faria isso.

Posição criminosa seria defender a legislação como é hoje, como seria?

Seja como for. O presidente da República não tem nada com isso. A Dilma só fala que é contra o tempo todo.

Contra o a aborto. Mas e a descriminalização?

Mas esse é outro problema, do Congresso. O que o Presidente da República tem com isso? Pergunta o que que ele acha, pergunta ao Serra se ele achou natural, por exemplo, introduzir nos genéricos a pílula do dia seguinte? Há mulás e talebans contra. Consideram abortiva. E o Serra é o responsável, de boa fé, quero dizer, como bom ministro da saúde que foi, pela pílula do dia seguinte [A pílula do dia seguinte é um dos métodos contraceptivos criticados pela Igreja Católica e distribuída pelo Ministério de Saúde. Sua adoção foi decidida antes de Serra ser titular da pasta, mas sua distribuição ocorreu em sua gestão e foi ampliado no governo Lula]. Rigorosamente. O Serra pensa rigorosamente, eu conheço o Serra há 25 anos, pensa rigorosamente igual à Dilma nesse assunto. Então se alguém quer definir o seu voto no segundo turno por esse assunto, infelizmente não vai conseguir.

Qual é o pensamento dos dois?

Que esse assunto não é do presidente da República. Cada um deles é contra, mas cada um deles tem uma preocupação com a questão do impacto disso na saúde pública e cada um deles acha que o Congresso Nacional, na hora madura, deverá amadurecer essa questão. Uns acham um pouco mais fortemente que a legislação, como está, que permite o aborto em casos de estupro e em casos de ameaça à saúde da mãe, pode. Outros acham talvez que podem avançar e modernizar um pouco mais, mas nenhum dos dois pensa diferente. Quer definir o voto? Então ache outro assunto, esse não vai dar para distinguir.

Retomando uma pergunta: para sair dessa "armadilha" então a Dilma teria que perguntar ao Serra se ele libera ela uma posição mais...

Se ele assume a responsabilidade por essa campanha de difamação, de calúnia e de mentira que clandestinamente grassa com um certo coadjuv... de nossa querida mídia? O Serra tomou uma decisão. Quem botou em vigor, que autorizou o uso pelas meninas, o uso da pílula do dia seguinte? O Serra. Diga-se, a bem da verdade, em muito boa hora, como bom ministro da saúde que foi. (...) "Serra, cê assume que tá mandando distribuir DVDs apócrifos dizendo que quem votar não sei o que vai para o inferno? Cê acha que é assim que a gente tem que decidir na política? Ou, mais explicitamente, qual é a sua posição sobre o aborto? Ou, Serra, você acha que a sorte do nosso país, a relação desse grande país com o mundo, a relação desse país com 40 milhões de pessoas pobres, deve ser resolvida pelo ódio religioso que o moralismo mal posto está querendo colocar pela sua militância clandestina?"

Mas está explorando o moralismo na coligação dela.

Hoje eu disse lá no PT. Por que tanto o PT é assim? Por causa do moralismo exacerbado que vocês sempre manipularam contra os outros.

A posição do sr. sobre o aborto, qual é?

Eu agora não posso ter posição pessoal, mas eu fui candidato a presidente duas vezes, minha posição é mais clara um pouco. Eu acho que o Estado nacional brasileiro não tem nada a ver com esse assunto. Esse é um assunto da intimidade humana, moral, ética e religiosa da família e da mulher, especificamente. Ou seja, não tem nada que criminalizar coisa nenhuma. Isso é a minha particular opinião, pessoal, não tem nada a ver com a opinião da Dilma, que é contra.

O PT aprovou isso: [resolução em que] a mulher decide a relação...

Agora será profundamente desonesto se você tirar todo o entorno desse assunto que eu fiz e reduzir o assunto a "Ciro assume a coordenação de Dilma e se revela favorável à coisa". Isso não é honesto.

PMDB. O sr. falou muito já sobre o partido. Peguei frases recentes como a de que [Michel] Temer [presidente do partido e vice de Dilma] estava chefiando uma turma de pouco escrúpulo e um ajuntamento de assaltantes.

Essa frase de ajuntamento de assaltantes eu nunca disse. Isso foi uma armação feita pelo iG. Eu nunca dei essa entrevista e nunca deixei de assumir coisas que falei. [Ciro contesta entrevista publicada pelo portal quando sua candidatura estava praticamente sepultada. Mas em entrevista que deu logo após ao programa "É Notícia" (RedeTV!), do repórter especial da Folha Kennedy Alencar, Ciro repetiu boa parte da argumentação que saiu publicada. Nessa entrevista, Ciro falou a frase sobre o "ajuntamento de assaltantes" que nega ter dito. E atribuiu a Temer a chefia desse grupo: "O PMDB tem tantas virtudes e defeitos como qualquer outro partido. O problema é a hegemonia. Hoje quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo, nem ético, nem republicano, nem compromisso público, nada. É uma ajuntamento de assaltantes, na minha opinião. (...) Acho que o Michel Temer hoje é o chefe dessa turma. Dessa turma de pouco escrúpulo."] Eu volto a esse assunto. Eu penso que essa aliança PT e PMDB tem contradições graves. Nunca deixei de pensar isso. Sou aliado do PMDB no Ceará, acabamos de eleger um senador do PMDB, o vice nosso é do PMDB. Mas aí é reducionismo da nossa querida mídia, as vezes é por falta de espaço. O assunto é complexo daí você quer reduzir a simplificações grosseiras. Então eu acho que há uma contradição, mas no Brasil é impossível governar sem essa contradição. O que é preciso é preciso é pôr sobre essa contradição uma hegemonia moral e intelectual clara. E isto que eu acho que ainda falta.

O sr. queria se referir [nas frases anteriores] ao Temer [vice de Dilma] especificamente?

Não, estou falando de Eduardo Cunha [PMDB-RJ, deputado federal, aliado de Temer], de Orestes Quércia, que acompanhou o Serra. Vamos ter essa clareza. Todo mundo olha a contradição no lado da Dilma, agora o Quércia, o famoso, o notório, o conhecido Quércia, do jornal do seu lugar, acompanhou o Serra, votou no Serra, está com o Serra no segundo turno.

Em relação à essa entrevista do iG...

Nunca dei essa entrevista, em on ou off. Nunca dei. Eu conversei com ele dizendo que não ia dar entrevista, e como confiava nele, fui dizendo por que não ia dar. "Porque estou aborrecido, quero pensar um pouco mais, passa amanhã."

Mas o que ele pôs lá, ele mentiu em alguma coisa?

Ele fraudou tudo. Mentiu. Em várias coisas. Descontextualizou pelo menos tudo.

"Lula viajou na maionese", "Serra mais preparado do que Dilma"...

Viajou na maionese ele. Desonestamente. Aí ligou para mim 50 vezes, tenho registro das coisas aqui, dizendo: "Porra, você não sei o que, tal". "Não, rapaz, você estava me pedindo a entrevista, eu confiei em você, disse que não queria lhe dar entrevista, que dava entrevista amanhã às 11h, tá na coisa, e tal" [aí ele pergunta] "Por que você não quer dar entrevista, tá muito zangado?". Aí eu disse, "é natural, né, cara? Natural, vê o que fizeram comigo", assim. Por que ele não colocou essa parte?

Mas nessa conversa informal o sr. chegou a falar o que foi publicado?

Parte sim, parte não. A parte que fala, por exemplo, "Lula não é santo". Veja se a frase é a mesma: o Lula é uma figura extraordinária, a figura mais exuberante que eu já conheci na minha vida, a maior liderança da história popular da história brasileira, e olha que eu acho que o maior presidente não foi ele, foi o Juscelino [Kubitschek]. Olha, ele não é Deus. O que eu quero dizer: ele tá errado nisso, pra que correr o risco de botar os ovos numa cesta só? Amanhã basta discrepar um, vai ser o PSOL, vai ser não sei quem, a Marina sai, vai tirar 15%, vai ter segundo turno. Tá tudo dito, o que está acontecendo. Então, foi alguma coisa que desmerecesse o Lula se você colocar a frase inteira? [descontextualizou] Tudo. Tudo. Porque estava a serviço, evidentemente. E eu, bobamente, confiei. [Procurado, o iG não se manifestou até a publicação dessa entrevista]

Concluindo outra pergunta: então não haverá um Ciro "paz e amor"?

Eu sou uma pessoa só, para o bem e para o mal. Evidente que à medida que o tempo passa vou ficando um pouco mais maduro. Não diria um pouco mais sereno, porque você vai rir, mas também estou um pouco mais sereno diante das coisas todas. A primeira reação espontânea minha seria [dizer]: "Não, se virem aí, vocês não me dispensaram? Se virem aí". Eu não senti nem remotamente a vontade de dizer isso, só me deu vontade de vir ajudar. Estou pensando no país. Não quero participar do governo de ninguém, tô com vontade, tô feliz da vida.

O sr. disse que só age agressivamente em reação a injustiças. Se for provocado, reagirá agressivamente?

Ninguém me pediu nada. Inclusive perguntei ontem: com é a tarefa aqui? Eu não sou um pensador, não sou homem de ficar aqui em Brasília trancado em reunião com petista. Eu quero ajudar nessa fase, se minha opinião de 32 anos de vivência valer alguma coisa. Mas eu quero é ir é para a rua. E na rua, eu sou eu. Aí respondo eu pelas minhas opiniões, a Dilma não tem nada a ver com isso. Todo mundo sabe que a Dilma é a Dilma, que eu tenho restrições à aliança dela, que eu tenho divergências de conceito com o PT, que até exponho com clareza. Então...

Então ninguém te pediu pra maneirar?

Eu tô doido é para ir pra casa, tô doido para ficar quieto. Se não fosse o interesse nacional que, na minha opinião, tão gravemente está em jogo, eu queria estar quieto. Ficar quieto não. Cuidando lá da paróquia, onde ela ganhou com 66% dos votos.

Olhando lá da paróquia, houve mesmo sapato alto [na campanha da Dilma], em sua opinião?

Veja bem, só com muita arrogância e muito equívoco para não ter a noção do fenômeno extraordinário que a Dilma foi. Eu mesmo achava que o grande risco era a Dilma, por inexperiência, dar uma escorregada violenta, isso não aconteceu. A Dilma, seis meses atrás, ninguém sabia quem era ela. Na primeira eleição vai a 47% dos votos, isso é um fenômeno extraordinário. Agora, quem imaginou que seria um passeio e coisa e tal cometeu um equívoco.

Mas não foi o dedaço do presidente Lula, a transferência de votos?

Pouco importa, né? O Serra é quem, quem é o Serra? Quem é o Serra, rapaz? Fernando Henrique. Quem inventou o Serra foi o FHC. Serra nunca passou de um deputado federal brilhante, coisa e tal, mas um deputado federal de pouco voto. Ministro do FHC oito anos, candidato do FHC contra o Lula. O Lula escolheu o melhor quadro que poderia escolher na coalizão do PT. No PT ninguém teria mais qualificação do que aquela que o Lula escolheu.

No governo, o presidente Lula alguma vez alimentou esperança no sr. explicitamente de transformá-lo em candidato à sua sucessão?

Isso é assunto para as minhas memórias.

Está escrevendo?

Não, tô novinho demais para isso. E os personagens estão todos vivos ainda.

Concluindo aquela entrevista ao iG, o Brasil está à beira de uma crise fiscal e cambial [outra frase atribuída a ele]?

Temos um problema no câmbio, sem dúvida, e um problema fiscal também. [Para de falar e mostra um editorial do jornal "O Globo"]. O olhar do "Globo" é que devíamos cortar os aposentados, matar os funcionários públicos, extinguir o Bolsa Família e gerar excedentes para baixar os juros e o câmbio deslizar para uma posição de desvalorização. O problema da desvalorização do câmbio é causado por um erro de estratégia e conservadorismo, mas não sou eu quem vai corrigir. Seria se eu fosse o presidente. Agora, não serei o presidente, só sou um cabo eleitoral.

O que o sr. acha das propostas do Serra de salário mínimo de R$ 600, de aumento para os aposentados?

Todas muito bem intencionadas, mas a grande pergunta é: por que quando ele foi ministro oito anos do FHC fez tudo o oposto? Bem o oposto. Ele me chamou de mentiroso porque eu disse que quando eu era ministro da Fazenda o salário mínimo era equivalente a US$ 100, na verdade era US$ 97,80. Eles reduziram para o menor valor real da história --US$ 76 quando o Lula tomou posse. E o Lula tá pagando o maior salário mínimo da história sob o ponto de vista real, desde quando foi criado por Getúlio Vargas. Claro que ainda é muito baixo, então alvíssaras de que o Serra prometa. A pergunta é porque não fez quando teve oportunidade. O Bolsa Família eles passaram o tempo inteiro em uma grande dubiedade. De um lado, que isso era uma esmola. E deu outro, que isso foi uma criação deles. O DEM, que é vice, entrou na Justiça contra o Prouni. Isso é fato. Vamos discutir uma posição insolúvel desse ou aquele militante sobre o aborto quando o fato real é esse? Cento e vinte mil garotos brasileiros acabaram de formar na primeira turma do Prouni. Eles entraram na Justiça para proteger o interesse nas mensalidades escolares, na rede privada de educação, que aliás foi criação do Paulo Renato, ministro da educação do FHC e secretário de Educação do Serra, que por sua vez patrocinou a destruição do ensino superior público brasileiro. Pergunte à Andifes. Isso é o que interessa para o povo. Saúde, educação, emprego, moradia, relação do Estado com a vida do povo. Eles lutaram no Congresso para entregar para as multinacionais o pré-sal. Defenderam enlouquecidamente o marco regulatório privatizante do petróleo, nós pensamos diferente.

Em 2006, o Alckmin começou na defensiva naquela questão da privatização, e agora a campanha da Dilma aparentemente começa na defensiva pela questão do aborto...

Mas tem uma diferença brutal. Naquela era verdade, nessa é falsa, nessa é armação.

O sr. teve uma atuação no Congresso um pouco afastada do plenário e recentemente transferiu o título para São Paulo. Sua eleição para deputado e a transferência do título foram erros?

Cumpri uma missão nas duas questões. A primeira me engrandeceu, aprendi bastante. Mas saio dessa experiência muito preocupado. Enquanto nossa querida mídia exalta essas mazelinhas de passagens, não sei o que e tal, isso aqui tem um colapso institucional crônico. Você tem 20 mil proposições pendentes de deliberação. Salvo a agenda do Executivo e salvo novas proposituras, levaríamos 10 mil semanas... Eu não tenho paciência para isso, alguém tem que ter, porque esse aqui é o santuário da democracia. Tá errado. A coalizão PT e PMDB, que hegemonizou isso aqui, foi o meu azar. Isso aqui já fez a Constituinte. Se eu tivesse tido sorte [de participar da Constituinte], cê ia ver um grande parlamentar, com ideias sobre todas as coisas. Mas quando fui fazer minha primeira ideia, que é uma espécie de lei de responsabilidade social, que tá pronta, com o mínimo de desempenho, federalismo de integração, que exigia uma legislação complexa, quando fui lá olhar, tinha isso, 20 mil proposituras pendentes de deliberação e a Câmara votando duas por semana. É só isso, é só politiquinha. Assiste a uma sessão para ver se eu não tenho razão. Cê não discute um assunto que interessa. O Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou uma emenda criando um crédito tributário de IPI de R$ 76 bilhões em uma medida provisória que criava um subsídio de R$ 1 bilhão para a casa própria. Fui para a tribuna, denunciei. Perdi por 300 a 120 votos. Passou no Senado, consegui que o presidente vetasse. A grande imprensa não falou nada, zero.

Sobre a transferência do título?

Aí foi o maior erro da minha vida, de boa fé. Atendi ao Lula, ao Eduardo Campos [presidente do PSB], mas foi, disparado, o maior erro que cometi em minha vida. Eu não quero mais ser candidato a nada. Zero, está tudo certo pra mim. Vou, como diz o meu filho, dar um tempo.

Kaká pode deixar Renascer em Cristo


Dentro da Renascer em Cristo, são fortes os comentários de que Kaká está deixando a instituição. O jogador estaria descontente com a administração da igreja. Segundo a coluna apurou, há dois meses, uma parte do teto da sede da Renascer na Mooca (zona leste) teria caído sem deixar feridos. Kaká teria consultado um perito e constatado a negligência. Em janeiro de 2009, o teto de um templo no Cambuci (zona sul) também desabou, deixando nove mortos e 106 feridos. A assessoria da Renascer negou o novo desabamento e disse que o templo da Mooca passa apenas por reformas. A assessoria de Kaká afirmou não ter autorização para tratar dos assuntos religiosos do jogador.
Blindada
A Record está blindando Monique Evans, primeira eliminada de "A Fazenda 3". Só vai liberar entrevistas com a loira depois que ela passar pelos programas da emissora. Amanhã, ela será atração do "Programa do Gugu" e do "Domingo Espetacular".
Segredos
No reality show, os peões vão revelar alguns de seus segredos hoje à noite no jogo da verdade.
Bumerangue
Ana Maria Braga e Marcelo Frisoni estão mesmo juntos e embarcam hoje para a Colômbia, para um encontro de lideranças. De lá, devem fazer uma nova lua de mel.
Crime
O "Brasil Urgente", da Band, ficou em segundo lugar ontem, na prévia do Ibope da Grande SP. A atração exibiu cenas exclusivas de uma perseguição ocorrida na capital paulista. Teve 7 de média e chegou a picos de 10 pontos. No horário, Globo deu 17, Record, 6, e SBT, 3.
Web
A C&A não escreve os textos do blog de Melina, Mayana Moura em "Passione". A marca patrocina a página e pode sugerir conteúdo.
Polêmico
VJ da MTV, o roqueiro Lobão está escrevendo sua autobiografia. A publicação sairá pela editora Nova Fronteira.

Antônio Lopes chega e fala em reerguer o Vitória: "Precisamos mudar esta situação"


Recolocar o time no caminho dos triunfos e devolver o bom futebol que o levou ao tetracampeonato baiano e às finais da Copa do Brasil. Foi com esse discurso que Antônio Lopes se apresentou como o novo técnico do Vitória, na tarde desta sexta-feira, em Salvador. O ex-delegado teve contato com os atletas e conversou bastante com o agora auxiliar Ricardo Silva e com Miguel Ferreira Pereira, seu assistente pessoal.
“Conheço a maioria (do elenco), o Vitória tem jogadores de qualidade, um time qualificado e que teve um bom início de temporada ganhando o estadual, sendo vice da Copa do Brasil e com participação boa na primeira fase da Sul-Americana. Depois caiu de produção e isto aconteceu com a maioria dos clubes. Precisamos mudar esta situação”, afirmou Antônio Lopes.
Na visão do novo treinador, a reação da equipe rubro-negra está condicionada ao retorno do bom futebol do primeiro semestre. Para conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana de 2011 e, com isso, manter o time longe da zona do rebaixamento, o comandante espera conquistar metade dos 30 pontos que ainda estão em disputa.
“Jogo a jogo vamos procurar somar o maior número de pontos e alcançar mais rápido os 15 pontos, porque com 46 o time já se garante (na Sul-Americana do ano que vem)”, calculou Antônio Lopes.
Atualmente com 31 pontos, o Vitória está na 15ª colocação do Campeonato Brasileiro. Na sequência da competição, o time enfrenta o Goiás, às 16h deste domingo, no Serra Dourada. No entanto, o novo técnico rubro-negro não poderá acompanhar a partida do banco de reservas por conta de uma punição imposta pelo STJD, na época em que o ex-delegado dirigia o Avaí.

Dilma diz que aborto não é "caso de polícia" e sim "de saúde pública"


Em discurso para sindicalistas e militantes de partidos de sua coligação, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou na noite desta sexta-feira (8) que é pessoalmente contra o aborto, mas que o assunto é de "saúde pública".
A declaração da presidenciável surge em meio a uma polêmica sobre a legalização do aborto, amplificada pela campanha de seu adversário, José Serra (PSDB). “Não fecharei os meus olhos para as milhares de mulheres pobres que cometem atos extremos. Eu não tratarei como questão de polícia. É uma questão de saúde pública”, afirmou a líder nas pesquisas de intenção de voto.
Em seguida, a ex-ministra-chefe da Casa Civil afirmou que continuar a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "um projeto de resgate da família brasileira”. A candidata diferenciou sua opinião pessoal –contrária ao aborto- de uma eventual postura sua como presidente.
A presidenciável esteve acompanhada do seu vice, Michel Temer (PMDB), do candidato derrotado do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, e vários membros de siglas aliadas, além do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), que passou a integrar a coordenação de sua campanha.
Em um dos discursos que antecedeu Dilma, Ciro atacou a oposição. “Uma das campanhas mais sujas, mais imundas, mais desonestas que eu já testemunhei na vida pública brasileira”, afirmou ele.
O deputado qualificou a campanha de Serra de “ameaça terrível” que “se disfarça de manipulação do sentimento religioso”. “Se há uma contradição aqui, nenhuma delas é maior que a imundice da tradição que cimenta o PSDB e DEM”.
Ex-tucano, Ciro rompeu com o PSDB durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e tem Serra como um de seus principais adversários políticos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CARLOS MIRANDA COMENTA

Eleições 2010 em Serrinha e Lamarão Bahia mostram que os políticos locais precisam serem substituídos.
Não foi para me nenhuma surpresa o resultado do pleito eleitoral em Serrinha e Lamarão, pois tinha certeza que os velhos caciques estavam ultrapassados e foi tão somente confirmando nas urnas.
Contra números não há o que contestar o time político tem que ser refeito novamente com novos nomes e de pessoas jovens e confiáveis para o leitorado.
Não é atoa o descrédito que as cidades encontram-se com a frustração das administrações atual que nada mudou da velha e reprovada Gestão de coisas ruins para o povo.
Planejamento, Auto-estima e Perseverança para cima é que todos estão precisando levar em consideração em Serrinha e Lamarão.
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Assessoria Regional de Esportes
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Campeonato do Sisal Bahia Brasil
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Lamarão - Bahia
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Ex-prefeito de Barrocas sai enfraquecido das urnas para as eleições de 2012


Para quem tinha dúvida da popularidade do prefeito de Barrocas, Almir de Maciel, os números das eleições no município este ano comprovaram o carisma e influência do gestou junto à população.
O candidato a governador Wagner obteve 81,07% dos votos válidos de Barrocas, 6.461, enquanto que o candidato do ex-prefeito, Edilson Ferreira, Paulo Souto ficou apenas com 16,15%, 1.287.
Para presidente Dilma teve 78,46%, 6.437 e José Serra 15,11%, 1.240. Dilma apoiada pelo atual gestor e Serra pelo ex.
Um dos candidatos de Almir ao senado, José Ronaldo, foi o mais bem votado com 3.888. O estadual, Vespasiano, ficou em primeiro lugar com 2.219 e o federal ACM Neto teve 3.907, também na liderança.
Por onde passava em várias partes do município, antes deste pleito, o ex-prefeito alardeava que seria candidato em 2012. Depois destes números não se sabe se ele vai ter coragem de encarar as urnas, pois se dizendo ter prestígio só conseguiu dar 16 por cento de votos para Souto.

Por Cival Anjos

Isto significa, sem dúvidas, que o eleitorado de Conceição do Coité está "enxuto"


Em Coité, apenas 14,76% dos eleitores deixaram de comparecer. Este mesmo percentual, na Bahia, foi de 21,56% e no Brasil foi de 18,12%.

No Brasil

Total de eleitores -135.804.433

Votos válidos - 101.590.153 (91,36%)

Abstenço - 18,12%

Brancos - 3,13%

Nulos - 5,51%

Na Bahia

Total de eleitores - 9.544.368

Votos válidos - 6.425.105 (85,82%)

Abstenção - 21,56%

Brancos - 4,94%

Nulos - 9,24%

Em Coité

Total de eleitores - 43.245

Abstenção - 14,76%

Votos apurados - 36.844

Eleição para presidente

Votos válidos: 33.313 (90,42%)

Votos em branco: 887 (2,41%)

Votos nulos: 2.644 (7,18%)

Eleição para Governador

Votos válidos: 32.592 (88,46%)

Votos em branco: 1.357 (3,68%)

Votos nulos: 2895 (7,86%)

Eleição para Senador

Votos válidos: 60.320 (81,86%)

Votos em branco: 4.916 (6,67%)

Votos nulos: 8.452 (11,47%)

Eleiço para Deputado Federal

Votos válidos: 34.082 (92,50%) ? (incluídos os votos na legenda)

Votos: nominais: 31.027

Votos em branco: 1.080 (4,89%)

Votos nulos: 962 (2,61%)

Eleição para Deputado Estadual

Votos vlidos: 34.767 (94,36%) - (incluídos os votos na legenda)

Votos nominais: 30.675

Votos em branco: 1.370 (3,72%)

Votos nulos: 707 (1,92%)

Conclusão

De logo, com relação ao comparecimento, percebe-se que a abstenço em Coité ficou bem abaixo da média nacional e mais abaixo ainda da média estadual. Em Coité, apenas 14,76% dos eleitores deixaram de comparecer. Este mesmo percentual, na Bahia, foi de 21,56% e no Brasil foi de 18,12%.

Isto significa, sem dúvidas, que o eleitorado de Conceição do Coité está "enxuto" e a Justiça Eleitoral distribuiu bem as seções pelo interior do município, facilitando a vida do eleitor e possibilitando que todos votassem.

Com relação à eleição presidencial, os números de Conceiço do Coité, mais uma vez, estão mais próximos da media nacional do que da média baiana. No Brasil, o percentual de votos válidos para Presidente foi de 91,36%, na Bahia foi de 85,82% e em Coité foi de 90,42%.

Ainda com relação à eleição presidencial, ficamos abaixo da média nacional e mais abaixo ainda da média baiana com relação aos votos em branco. Em Coité, o percentual foi de 2,41%, na Bahia foi de 3,31% e no Brasil foi de 3,13%. Com relação aos votos nulos, em Coit tivemos 7,18%, no Brasil 5,51% e na Bahia 8,62%.

Além de outras, uma conclusão a que se pode chegar é que o voto válido não segue a mesma sequência válida para todos os cargos Aqui em Coité, os percentuais válidos são os seguintes: 94,36% para Deputado Estadual, 92,50% para Deputado Federal, 81.86% para Senador, 88,46% para Governador e 90,42% para Presidente.

Desfazendo mitos

1 - O eleitorado de Conceição do Coité está "enxuto" e não precisa de reviso.

2 - As seções eleitorais estão bem distribuídas e não precisa de revisão.

3 - Os eleitores sabem votar na urna eletrônica.

4 - A exigncia de documento oficial de identidade não alterou a abstenção em Coité.

5 - Os votos válidos não seguem o mesmo percentual para todos os cargos.

Gerivaldo Neiva(FOTO)

http://gerivaldoneiva.blogspot.com/

Justiniano manda recado a Tarcízio: "Não vou aceitar perseguição"


A caneta do prefeito Tarcízio Pimenta esteve nervosa, neste início de semana pós-eleição. Na segunda-feira, ele assinou várias exonerações de ocupantes de cargos de confiança. A publicação das portarias no jornal, obviamente, causou reboliço. Na Câmara, o prefeito fez duas vítimas entre vereadores de sua própria bancada. Justiniano França, um ex-líder governista e ex-secretário da equipe de Tarcízio, e Lulinha, perderam uma liderança, cada um. Em seus discursos, ambos deixaram no ar a impressão de que pode haver troco.
Justiniano foi quem mais se indignou. Ele não aceita a forma como o prefeito exonerou o pastor Jonas Nascimento, administrador do distrito Bonfim de Feira. Tarcízio não teria dado qualquer satisfação ao vereador e seu indicado. Eles souberam da exoneração pelo jornal.
“Fui surpreendido. Se trata de um homem íntegro, honesto e trabalhador”, disse o vereador. Disse que vai deixar o prefeito "à vontade”. “Todos os outros cargos ocupados por pessoas que foram indicadas por mim no governo estão à disposição”, afirmou. E mandou um recado ao prefeito: “Não vou aceitar perseguição. Não posso me rebaixar a uma situação dessa. Não aceito esse tipo de comportamento”.
O vereador causou um certo suspense, ao dizer que poderá relatar depois porque o pastor foi exonerado. “Não tenho dúvida que a questão é política.
Ele apoiou a pastora Cleide, que é da Igreja Quadrangular”, completou em seguida. A declaração, na verdade, acaba o mistério. Ele já revelou o motivo que guardaria para o futuro.
Salientou que não está saindo do governo. “Mas posso estar sendo retirado do governo”. Diz que continua na base governista na Câmara, “até amanhã, até quando não sei”.
O vereador Lulinha, que perdeu o agente distrital Pedro Fonseca, na Matinha, não chegou a colocar os outros cargos que porventura detenha no governo à disposição. Mas disse que é “lamentável”, depois de ter trabalhado pela eleição do prefeito, “ser tratado dessa forma”. Ele também está convicto de que o motivo da exoneração do aliado é político.

FONTE:www.tribunafeirense.com.br (FOTO-valdomiro silva-jornalista)

Deputado desmente versão de locutores sobre invasão de rádio


Após as denúncias de corrupção que teriam motivado a invasão da rádio Brilhante FM na terça (5), em Morro do Chapéu, por membros do Partido Comunista do Brasil (PC do B), o deputado estadual Edson Pimenta enviou nota nesta quarta-feira (6) em que nega qualquer envolvimento com os protestantes. A invasão foi transmitida ao vivo aos ouvintes da rádio.
Segundo Pimenta, ele estava em Salvador, após a campanha eleitoral, e ficou sabendo do fato através da imprensa. Ele acusa o proprietário da rádio, o deputado federal José Carlos Araújo (PDT), de utilizar o veículo de comunicação para promoção da campanha.
De acordo com 7º Batalhão de Irecê, mais de 100 manifestantes cercaram a rádio, por volta das 11h20, em protesto contra os radialistas Fábio Marcio e Ribeiro Sousa. Eles denunciavam esquema de corrupção envolvendo Edson Pimenta.

Dilma e Serra disputam os votos dos evangélicos


Eles já representam quase 30% da população brasileira, segundo estimativas do IBGE, e o apoio deles para o segundo turno das eleições presidenciais vem sendo altamente cobiçado pelos dois candidatos. Tanto Dilma Rousseff (PT) como José Serra (PSDB) sabem que o apoio dos evangélicos foi um dos fatores que deu 19% de votos a Marina Silva (PV) no primeiro turno (ela é membro da Igreja Assembleia de Deus) e pretendem atrair para si essa fatia do eleitorado.
No último Censo do IBGE, feito no ano 2000, foram contabilizados 26,1 milhões de evangélicos (15,4% da população brasileira). A estimativa é que, neste ano, quando está sendo feito um novo Censo, eles cheguem a 55 milhões de brasileiros (28,7%).
Junto ao crescimento populacional, a representação política dos evangélicos também cresceu bastante, ao ponto de ter sido criada na Câmara dos Deputados uma Frente Parlamentar Evangélica, em 2003. “Temos uma disciplina, diferente de outras religiões, que não conseguem coesão em torno de um candidato”, explica o vereador Sidelvan Nóbrega (PRB), ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
Apesar dessa disciplina, no momento os evangélicos estão divididos, dizem as lideranças políticas próximas a esse eleitorado. Embora o consenso em torno do nome de Marina Silva fosse grande, principalmente dentro da Assembleia de Deus, agora não há mais unanimidade.
Dilma vem sofrendo uma forte anti-propaganda por causa das posições do PT favoráveis ao aborto e perdeu votos neste segmento, de acordo com as pesquisas de opinião feitas no primeiro turno, enquanto Serra se fortaleceu e está explorando bem o assunto a seu favor.
“Esse assunto (o aborto) realmente preocupa o pessoal. A campanha de Dilma vai ter que mostrar um posicionamento diferente para poder conquistar esses eleitores”, analisa o vereador Erivelton Santana (PSC), eleito deputado federal. Ele é membro da Assembleia de Deus.
Em pesquisa Ibope divulgada no final de setembro, Dilma possuía 42% das intenções de voto entre os evangélicos, apesar de ter registrado 50% das intenções de votos totais na pesquisa. Serra obteve 31% nesse segmento, enquanto Marina registrou 18%. Os percentuais de ambos entre os evangélicos foram superiores ao desempenho total, de 28% para Serra e 12% para Marina.
Diversos cientistas políticos têm creditado o bom resultado de Marina nas urnas ao voto evangélico. Foi esse segmento que a aproximou do eleitorado de baixa renda. A sua candidatura, em maior parte, recebeu apoio de eleitores com altos níveis de escolaridade e alta renda.
Difundida por meio de uma técnica conhecida como marketing viral, a ideia de que Dilma é favorável ao aborto e ao casamento gay encheu os e-mails de evangélicos nos últimos meses. Não só isso: o comentário também chegou a ser feito nas igrejas, onde os fiéis recebem uma orientação política.
Sem reação - Neste ponto, a máquina petista de propaganda tem sido menos eficiente, porque não está conseguindo explorar a mesma fraqueza de seu adversário. Serra, quando era ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso, assinou norma para a realização de aborto no Sistema Único da Saúde em casos de risco de vida para a grávida ou gravidez após estupro.
Nesta campanha, entretanto, ele tem se posicionado contra o aborto. Dilma também tem dito que é contrária, mas defende atendimento de saúde pública para mulheres que recorrem ao método.

Ex-namorada de Mel Gibson diz que pensou que ator fosse matá-la


A ex-namorada de Mel Gibson, Oksana Grigorieva, disse em entrevista à revista "People" que durante seu processo de separação, pensou que o ator fosse matá-la.
"Eu pensei que ele fosse me matar", disse Grigorieva, que completou ainda afirmando que Gibson tinha surtos de ciúmes, falava sobre suicídio e uma vez lhe mostrou uma arma.
Ela também falou sobre o porque decidiu gravar as conversas que teve com o ator pelo telefone. "Eu precisava documentar as ameaças", diz. Ela também alega que não queria usar as fitas para extorquí-lo.

Após derrota para petista na Bahia, Geddel Vieira anuncia apoio a Dilma


Rifado no primeiro turno pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, candidato derrotado do PMDB ao governo da Bahia, anunciou hoje apoio à petista no segundo turno.
O peemedebista participou de uma reunião em Brasília com Dilma e o presidente nacional do PMDB e vice dela na chapa, Michel Temer.
"Tivemos um encontro muito bom. Foi uma conversa objetiva, clara e serena com a ministra, a quem eu respeito muito. E o Michel é o vice da chapa. Então vamos marchar juntos e tratar de fazer a campanha da ministra na Bahia. A prioridade neste momento é eleger Dilma e Michel", afirmou.
Geddel ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo baiano, com 1 milhão de votos. O governador da Bahia e ex-aliado, Jaques Wagner (PT), foi reeleito com 4,1 milhões de votos (63,8% dos votos válidos).
O apoio de Geddel foi colocado em xeque porque Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só foram ao palanque de Wagner no primeiro turno.
O PMDB baiano também ficou insatisfeito com Dilma porque ela declarou no último dia 21, em Salvador, que tinha um "apoio claro" a Wagner porque Geddel não ia bem nas pesquisas de intenção de voto.
Após o episódio, a campanha de Geddel retirou imagens de Dilma do site do candidato. Temer precisou viajar a Salvador para acalmar os ânimos dos peemedebistas baianos.
Segundo a Folha apurou, o PMDB baiano avalia que o segundo turno serviu para valorizar o capital político de Geddel, que conseguiu uma boa votação, apesar de ter sido rifado por Dilma e Lula.
Agora, com um saldo de 1 milhão de votos, ele volta a ser cortejado, como ocorreu na reunião de hoje. A fatura deve ser cobrada durante a composição de um eventual governo Dilma.
Em 2006, ele ajudou Wagner a derrotar o ex-governador Paulo Souto (DEM) e acabou se tornando ministro da Integração Nacional.

Lula agora deseja que Dilma realize comícios sem ele


O apadrinhamento político reinou nessa eleição baiana e todo o destaque vai para os novos “rostinhos” que pintarão na Assembleia Legislativa a partir do dia 1º de janeiro. Pelo menos sete pessoas foram patrocinadas, em termo de eleitorado, por políticos já consagrados. Juntos, os novatos somam quase meio milhão de votos. Na linha de frente, o império dominante foi do PP, que conseguiu eleger Mário Negromonte Jr. e Cacá Leão, herdeiros dos caciques da legenda Mário Negromonte e João Leão. Graça Pimenta (PR) é outra, que não fosse o “empurrãozinho” do marido, o prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta (DEM), certamente encontraria dificuldades em sair vitoriosa. Adolfo Viana, que levará o título de "Menudo da AL-BA", foi apadrinhado pelo pai, o conselheiro Antonio Honorato, que já teve nas mãos o cobiçado cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado, outro padrinho dele é Luis Eduardo Magalhães Filho "Duquinho". Bruno Reis (PRB) deve eterna gratidão a ACM Neto, já que foi colocado debaixo do braço do campeão de votos na esfera federal e conseguiu uma expressiva votação. No PMDB, Pedro Tavares saiu na “rabada” do todo-poderoso da sigla Lúcio Vieira Lima e contou com um número de digitações nas urnas mais do que razoável. Claudia Oliveira (PTdoB) foi louvada com a força da Prefeitura de Eunápolis, comandada por seu marido José Robério.

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A terceira colocada na eleição presidencial, Marina Silva (PV), admitiu que pode não apoiar nenhum dos dois candidatos no segundo turno. Ele disse que existe a possibilidade de divergir sobre o posicionamento do seu partido de ajudar na campanha de Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB). A senadora afirmou que não negociará cargos para apoiar qualquer um dos postulantes. “Eu não vou por ai, vamos fazer uma discussão programática”, ressaltou. A verde reiterou que a coordenação da sua campanha se reunirá nesta quinta-feira (6) para iniciar as discussões sobre o tema.

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Uma aposta de cidade de Fontoura Xavier, no Rio Grande do Sul, acertou as seis dezenas do concurso 1.220 da Mega-Sena e vai levar R$ 119.142.144,27.
Após problemas no site devido ao excesso de procura, por volta da 0h desta quinta-feira a Caixa Econômica Federal divulgou o rateio dos prêmios.
Os números sorteados na noite desta quarta-feira em Catalão (GO) foram: 05 - 15 - 43 - 48 - 52 - 55.
Outros 377 bilhetes fizeram a quina e levarão R$ 28.258,54, enquanto os 30.478 acertadores da quadra vão ganhar R$ 499,35 cada um.
O prêmio do concurso 1.220 acumulou em R$ 119 milhões, o maior valor em sorteios regulares da história. Inicialmente a estimativa era de R$ 115 milhões, mas o valor ficou acima disso.
O maior valor pago nos concursos regulares foi de R$ 90 milhões, sorteado no início do mês de setembro e dividido por sete bilhetes. A Mega-Sena já pagou R$ 144,9 milhões, mas foi pago no sorteio especial da Mega-Sena da Virada, em 31 de dezembro do ano passado.
De acordo com a Caixa, o acúmulo de R$ 119 milhões é resultado de oito sorteios sem vencedor na faixa principal e mais um valor adicional de R$ 18 milhões acumulado para o concurso de final zero.
O valor aplicado na poupança, por exemplo, seria possível conseguir uma renda mensal de mais de R$ 700 mil. A Caixa afirmou ainda que o prêmio seria suficiente para comprar uma frota de 4.600 carros populares ou 23 mil motocicletas de 125cc.

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Lula discutirá com Dilma Rousseff e com os operadores do comitê de sua pupila ajustes na dinâmica da campanha de rua e na propaganda de TV.
Depois de passar todo o primeiro turno dividindo palanques com Dilma, o presidente deseja, agora, que sua candidata faça também comícios sem ele.
Justifica a alteração com o argumento de que convém diversificar a programação, levando a campanha ao maior número possível de praças.
Assim, num segundo turno de curta duração, parte dos comícios seria comandada pela própria Dilma. Outra parte, por Lula
Eventos com a presença de ambos passariam a ser exceções.
Como subproduto da tática, as aparições individuais de Dilma ajudariam a afastar dela a pecha de lulodependente.
Em privado, Lula trocou a estratégia em miúdos. Afirma que ajudará mais à campanha se concentrar seus esforços no Nordeste.
Dilma privilegiaria os centros urbanos. Para Lula, a agenda precisa regular com o mapa de votação. A candidata iria às praças onde obteve menos votos.
Lula se autoescala para o Nordeste porque é nesse pedaço do mapa que sua popularidade é mais alta. Na média, Passa dos 80%.
Entre os nordestinos, Dilma obteve, em média, 60% dos votos. Prevaleceu com folga sobre José Serra. Mas passou longe do índice de aprovação do patrono.
Condutor da própria sucessão, Lula avalia que é preciso ajustar também a propaganda televisiva, sob responsabilidade do marqueteiro João Santana.
Afirma que falta “povo” nos programas de TV. Para ele, as peças não traduzem o calor com que Dilma é recebida nas viagens.
Defende também que a campanha oficial “baixe a bola” nos discursos. Nesse ponto, Lula faz uma rara autocrítica.
Admite que errou ao vergastar a mídia. Forneceu munição para o discurso do medo que a oposição constrói contra Dilma.
No mais, Lula revela-se preocupado com o ânimo de sua candidata. Lamenta que a chegada do segundo turno a tenha deixado demasiado abatida.
Calejado, afirma que não há razão para tanto. Declara-se convencido de que a vitória foi apenas adiada.

Comer de forma saudável é o primeiro passo para aumentar a sensação de bem-estar


Quando as pessoas comem bem, nutrem seu corpo com as substâncias essenciais para seu funcionamento de forma equilibrada e fazem exercícios – mesmo os de baixo impacto – os benefícios para o corpo poderão ser vistos em longo prazo. E melhor ainda, outros afazeres diários, como o trabalho e responsabilidades diversas, também se tornam mais fáceis de enfrentar.
Um estudo feito pela Organização Internacional sobre o Trabalho (ILO) mostrou que a alimentação ruim afeta negativamente a motivação, a segurança e a produtividade dos trabalhadores, por exemplo. Uma dieta inadequada pode reduzir a produtividade pessoal em até 20%. Esse estudo, em especial, tenta convencer as pessoas de que alimentar-se corretamente pode contribuir para a carreira profissional.
“Se a pessoa não fornece ao próprio corpo as ferramentas necessárias para um bom funcionamento – incluindo uma nutrição balanceada e um equilíbrio entre horas de descanso e atividade física – ela também está afetando o funcionamento mental, pois o cérebro vai concorrer com outros órgãos no corpo para fazer o melhor possível com o que se tem. E se o que se tem é deficitário, o funcionamento mental irá no mesmo caminho”, explica Dian Griesel, pesquisador da área de automotivação (o que engloba, de acordo com ele, as áreas profissionais e pessoais da vida de um indivíduo).
“Parte do fato de se estar de bem com a vida é trabalhar de maneira satisfatória e fazer o seu melhor”, diz Dian. “E uma parte crítica dessa equação se baseia em uma boa alimentação”, completa. Comer bem, entretanto, não é a única variável que se deve trabalhar. Estar bem mentalmente e fazer o que se gosta, em um ambiente profissional agradável, também completam essa dinâmica. “Algumas variáveis se controlam, outras não”, lembram os pesquisadores.
“E tudo isso depende de pequenas escolhas acertadas. No caso da alimentação, escolher uma fruta em vez de um saco de salgadinhos é uma pequena atitude que, somada a outras, traz mais energia para o dia a dia e ajuda as pessoas a tomar melhores decisões no que diz respeito a outras escolhas, por exemplo”, aponta Tom Griesel, outro pesquisador da área.
Escolher alimentar-se de forma saudável, lembram os pesquisadores, é o primeiro passo para um caminho de bem-estar generalizado na vida. “Cuidar da saúde física e mental é uma experiência importante para crescer em diversas áreas da nossa vida”, finaliza Tom Griesel.

Exagero no uso de bebidas isotônicas anula efeito de exercício

Adolescentes que têm hábitos saudáveis -comem frutas e vegetais e praticam exercícios- podem estar exagerando no açúcar e ganhando peso porque ingerem grandes quantidades de bebidas isotônicas.
Bebidas isotônicas podem prejudicar esmalte dos dentes
A afirmação é de uma pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, tanto os jovens quanto os pais associam o consumo de isotônicos com um estilo de vida saudável, diferentemente dos refrigerantes.
A pesquisa analisou os hábitos alimentares e de exercícios físicos de adolescentes de 13 a 17 anos do Texas e estabeleceu relação entre isotônicos e estilo de vida.
Aqueles com os hábitos mais saudáveis foram os que mais consumiram isotônicos. Já os que praticavam menos exercícios registraram um maior consumo de refrigerantes ou sucos.
O problema é que os tipos de bebidas, inclusive as esportivas, têm açúcares e isso pode ser decisivo para a manutenção do peso.
Entre os jovens pesquisados, 28% consumiam bebidas adoçadas três ou mais vezes por dia.
Para os garotos, o consumo de refrigerantes foi maior entre os mais velhos e o de bebidas esportivas se manteve estável em todas as faixas etárias pesquisadas.
As meninas tiveram um consumo estável de refrigerante e uma menor ingestão de isotônicos.
Ainda de acordo com o trabalho, essas bebidas, ao contrário do que se pensa, podem anular a perda calórica obtida com a prática de exercícios.
O estudo será publicado na edição de outubro da revista "Pediatrics".

Sarney continua internado em hospital em SP


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para avaliação cardíaca.
O quadro clínico de Sarney está estável, de acordo com o hospital
Ele foi internado ontem para exames depois de ter sofrido uma arritmia cardíaca.
Sarney chegou em um cadeira de rodas e acompanhado pelos filhos, a governadora reeleita do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e o deputado Sarney Filho (PV).
No sábado, o senador foi hospitalizado no UDI Hospital em São Luís (MA). No domingo, os médicos diagnosticaram infiltração de água no pulmão de Sarney.
Em março, Sarney passou por cirurgia para retirar de um tumor benigno no lábio superior. A operação foi realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Em novembro do ano passado, sofreu uma crise de gastroenterite (inflamação no estômago e nos intestinos) e foi levado ao posto médico de emergência, localizado dentro do Senado.
Depois, ele seguiu para o serviço médico da Casa, que fica num prédio anexo. Sarney ficou por cerca de quatro horas sob observação de médicos.

Testemunhas dizem ter sido pressionadas por delegados que investigam desaparecimento de Eliza


Duas das testemunhas de acusação ouvidas nesta quarta-feira (6) em audiência sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza, dizem ter sofrido pressão durante depoimento a delegados da Polícia Civil de Minas Gerais responsáveis pelo inquérito sobre o sumiço da moça. A audiência de hoje, que ouviu cinco testemunhas, aconteceu na cidade de Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.

Alessandro Pereira de Melo, jogador do time 100% –bancado pelo goleiro–, disse ter se sentido pressionado ao depor no decorrer das investigações, no Departamento de Investigações de Minas Gerais. Intimado, ele disse ter sido interrogado em uma sala, na presença da delegada Alessandra Wilke e do chefe do departamento, Edson Moreira.

“Deram tapa na mesa e perguntaram onde estava o corpo [de Eliza Samudio]. Me mostravam foto dela e faziam a pergunta”, disse Melo. Ele afirmou que o clima só ficou mais “tranquilo” quando seu advogado entrou na sala.

Já Thiago Henrique Fernandes, outro jogador do time, afirmou que a delegada Ana Maria Santos, titular da delegacia de Contagem, interrogou-o em um tom de voz alto. Ele disse ter ficado “assustado” com a atitude.

As perguntas sobre o interrogatório foram feitas durante a sessão de hoje pelo advogado de defesa de Bruno, Ércio Quaresma. As declarações das testemunhas serão enviadas para a juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, onde o processo foi instaurado.

Defesa
Apesar de 21 pessoas terem sido convocadas, por carta precatória, a depor nesta quarta-feira, apenas cinco testemunhas de acusação foram ouvidas. A audiência, que começou por volta das 10h45, encerrou-se às 19h15.

A magistrada determinou que, “considerando o adiantado da hora, o que impossibilita a oitiva das demais testemunhas no dia de hoje, os depoimentos tenham sequência em 3 de novembro deste ano”.

Para o advogado Paulo Sávio, defensor do réu Wemerson Marques de Souza –acusado de ter escondido o filho de Eliza em Minas Gerais–, as declarações foram “positivas” para a defesa. “Eu fiquei surpreso com o depoimento delas, acho que foi bastante favorável para a defesa”, afirmou.

Frederico Franco, advogado do réu Elenílson Vítor da Silva –administrador do sítio de Bruno em Esmeraldas (MG), para onde Eliza teria sido levada ainda viva–, também considerou que as falas confirmaram que “não há provas” contra os acusados.

Mais testemunhas
Na parte da manhã, Cleyton da Silva Gonçalves, motorista do goleiro, também depôs na audiência. De tarde foi a vez de sua mulher, Taynara Julia. De acordo com o advogado do casal, Lourivaldo Carneiro, eles apenas confirmaram depoimentos dados anteriormente.

“Para os meus clientes não muda nada. Porque desde a fase inquisitorial, como em juízo, eles ratificaram o que disseram anteriormente”, disse Carneiro.

Também foi colhido o depoimento de Fernando Firmino Godoy, outro jogador do time. 100%.

Bruno passa mal
Os réus chegaram ao local por volta das 10h. O goleiro Bruno desmaiou antes do início da audiência e foi levado à policlínica de Ribeirão das Neves e, posteriormente, ao Hospital João 23, em Belo Horizonte.

Segundo nota da unidade hospitalar, ele saiu “clinicamente bem”, após passar por exames neurológicos e cardiológicos. Ele retornou direto para a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde está preso desde julho.

Além dele, estiveram no local os réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Elenílson Vitor da Silva; Flávio Caetano Araújo; Wemerson Marques de Souza; Dayanne Fernandes, mulher do goleiro; e Fernanda Gomes de Castro, ex-amante de Bruno.

Todos foram indiciados pelo desaparecimento de Eliza. No final da sessão, a juíza permitiu que a mãe de Macarrão desse um abraço no filho. Na saída, ele disse à reportagem do UOL Notícias que “Deus perdoasse as pessoas ruins”.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Votação geral dos candidatos de Serrinha


Deputado Estadual

William Jatobá (PSDB) 7.261 (0,11%)

Lulu (PSC) 6.311 (0,09%)

Roque do Banco (PRP) 2.622 (0,04%)

Elydir Vitória (PRB) 1.941 (0,03%)

Valdir do Som (PDT) 1.274 (0,02%)

Joildo Celular (PRB) 153 (0%)

Deputado Federal

Batista da Sorveteria (PRB) 6.169 (0,09%)

Beto da Mineração (PSOL) 618 (0,01%)
Lista dos candidatos a deputados estaduais votados em Serrinha

Joseildo Ramos (PT)5.371
Lulu (PSC)5.344
William Jatobá (PSDB)2.561
Roque do Banco (PRP)2.203
Bruno Reis (PRP)1.850
Bira Corôa (PT)997
Elydir Vitória (PRB)983
Maria Luiza Carneiro (PSC)959
Yulo (PT)886
Jurandy Oliveira (PRP)735
Gildasio Penedo (DEM)697
Valdir do Som (PDT)601
Zé Neto (PT)592
Luiza Maia (PT)570
Pastor José de Arimateia (PRB)405
Luciano Simões (PMDB)395
Drº Alfredo Boa Sorte (PC do B)369
Fátima Nunes (PT)358
Neusa Cadore (PT)327
Marcelino Galo (PT)326
Joelcio Martins (PMDB)325
Salvador Brito (PT)304
Tom (DEM)282
Alexandre Giachetto (PMDB)256
Capitão Tadeu (PSB)239
Cleide Vieira (PSC)214
Vania Galvão (PT)186
Cacá Leão (PP)169
Carlos Geilson (PTN)163
Angela Sousa (PSC)147
Silva Neto (PDT)127
Raimundo Caires (PMDB)125
Graça Pimenta (PR)116
Maria del Carmen (PT)110
Ze Raimundo (PRTB)104
Fabio Lucena (PSDB)100
Vespasiano (PTN)95
Leur Lomanto Junior (PMDB)94
Rosemberg Pinto (PT)94
Roberto Carlos (PDT)86
Urbano Carvalho (PT)83
Mário Negromonte Júnior (PP)82
Ailton Florencio (PT)79
Joildo Celular (PRB)78
Aderbal Caldas (PP)77
Moura Pinho (PMDB)74
Leo Kret do Brasil (PR)62
Manasses (PSB)59
José Nivalto (PC do B)59
Olivia Santana (PC do B)59
Jose Romulo (PSDC)51
Emanoel (PSB)51
Bete Wagner (PV)47
Serginho (PSB)46
Pr Sgtº Isidorio (PSB)45
Angelo Almeida (PT)41
Adolfo Viana (PSDB)41
Deraldo Damasceno (PSL)40
Jerominho do Sertão (PSB)39
Paulo Rangel (PT)39
Dr. Eduardo Lopes (PT)39
Heraldo Rocha (DEM)39
Djalma Oliveira (PTN)37
Vando (PSC)36
Roquinho do Forró (PRP)35
Ferreira Ottomar (PMDB)35
Marcelo Nilo (PDT)34
Sérgio Passos (PSDB)34
Alan Castro (PTN)33
Adolfo Menezes (PRP)32
Uziel Bueno (PTN)31
Eliana Boaventura (PP)31
Carlos Brasileiro (PT)31
Gaban (DEM)30
Luizinho Sobral (PTN)28
Coronel (PP)28
Soldado (PTC)27
Dr. Alan Fialho (PTB)26
Carlos Ubaldino (PSC)26
Ronaldo Carletto (PP)25
Chico Franco (PDT)25
João Zito (PSDB)24
Fabiola Mansur (PSB)23
Juvencio Ruy (PPS)22
Genildo do Banco do Brasil (PV)21
Oduvaldo (PSOL)20
Hilton Coelho (PSOL)20
Misael (PMDB)19
Sheila Varela (PRB)19
Ailton Aquino (PC do B)19
Aladilce (PC do B)19
Joao Carlos Bacelar (PTN)18
Sergio Alberto (PTC)18
Profº Rui (PC do B)18
Paulo Ribeiro (PTC)17
Pastor Samuel (PSC)17
Chico do Horto (PSC)17
Marquinho (PV)17
Dr. David Rios (PTB)16
Vadinho da Bahia (PTC)16
Sandro Régis (PR)16
Joacy Dourado (PT)16
J. Carlos (PT)16
Humberto Cedraz (PSDB)16
Alan Sanches (PMDB)15
Elmar (PR)15
Javier Alfaya (PC do B)15
Reinaldo Braga (PR)14
Gilmar Santiago (PT)14
Tenente Felix (PV)14
Soraia Martins (PPS)13
Dra. Fátima (DEM)13
Job Brasileiro (PPS)12
Maria Luiza Laudano (PT do B)12
Pedro Alcântara (PR)12
Nelson Leal (PSL)12
Junior Magalhães (DEM)12
Carvalho (PRP)11
Targino Machado (PSC)11
Professor Marialvo (PT)11
Wilma Almeida (PT)11
Sidelvan Nóbrega (PRB)10
Carlinhos Mutuipe (PT)10
Dinho (PSDB)10
Álvaro Gomes (PC do B)10
Cicero Operario (PPS)9
Eri Costa (PMN)9
Dero Daltro (PTN)9
Ednaldo Ribeiro (PTC)9
Antonia Pedrosa (PMDB)9
Herbert Barbosa (DEM)9
Val (PHS)9
Neilton Rocha (PV)9
Fabricio (PC do B)9
Carlos Lima (PMN)8
Carlos Henrique (PRP)8
Coronel Gilberto Santana (PTN)8
Edgard Cravo (PMDB)8
Tosta (PSB)8
Pastor Cláudio Lima (PDT)8
Ailton do Sindicato (PT)8
Valdir Tavares (PT)8
Jackson Bomfim (PSDB)8
Lulinha (DEM)8
Rei Nelsinho (DEM)8
Marcelo Barreto (PC do B)8
Nivaldo Sucan (PT do B)7
Jose Barnabé (PTC)7
Renato Costa (PMDB)7
Euclides Fernandes (PDT)7
Jalon (PSDB)7
Rogério Andrade (DEM)7
Drª Elizabeth (PC do B)7
Carlos Lacerda (PPS)6
Diego Maia (PMDB)6
Paulo Magalhaes Junior (PSC)6
Professor Valdeci (PT)6
Jibson Coutinho (PHS)6
Eures Ribeiro (PV)6
Nicolau (PMN)5
Virginia Hagge (PMDB)5
Anderson Ninho (PSC)5
Tyta Ecetista (PR)5
Dr. Maome (PR)5
Isaac Cunha (PT)5
Zé Raimundo (PT)5
Cleriston 31321 (PHS)5
Joel da Contabilidade (PV)5
Rubens Santiago (PC do B)5

Fonte: TSE
Lista dos candidatos a deputados federais votados em Serrinha

Rui Costa (PT)8.724
Batista da Sorveteria (PRB)3.567
Acm Neto (DEM)1.890
Joao Bacelar (PR)1.861
Zézeu (PT)1.224
Emiliano (PT)959
Josias Gomes (PT)837
Severiano Alves (PMDB)810
Valmir Assunção (PT)780
Sergio Barradas Carneiro (PT)680
Márcio Marinho (PRB)592
João Leão (PP)591
Lucio Vieira Lima (PMDB)582
Fernando Torres (DEM)533
Afonso (PT)512
Felix Jr (PDT)508
Marcos Medrado (PDT)435
Luiz Argôlo (PP)425
Alice Portugal (PC do B)415
Pr Luciano (PMN)413
Beto da Mineração (PSOL)390
Pelegrino (PT)341
Amauri Teixeira (PT)340
Arthur Maia (PMDB)304
Edson Pimenta (PC do B)303
Zé Paulo (PT)291
Lucia Gutemberg (PRB)279
Joceval Rodrigues (PPS)254
Leonelli (PSB)251
Antonio Imbassahy (PSDB)223
Mário Negromonte (PP)62
Cabo Tanuri (PT)59
Tonha Magalhaes (PR)57
Jorge Khoury (DEM)57
Landisvalth (PV)54
Sargento Joel (DEM)53
Oziel Oliveira (PDT)52
Jutahy Magalhães Júnior (PSDB)49
Luiz de Deus (DEM)49
Soldado Jesus (PSB)47
Veronica Almeida (PT)41
Jânio Natal (PRP)38
Gerson Gabrielli (DEM)36
Claudio Cajado (DEM)35
Geraldo Simões (PT)33
Jairo Carneiro (PP)27
Juliano Matos (PV)27
Benito Gama (PTB)26
Loro Neves (PPS)25
Sinval (PPS)25
Filadelfo Neto (PTC)23
Herzem Gusmao (PMDB)22
Milton Barbosa (PSC)22
Waldenor (PT)21
Givaldo Fiuza Gil (PSC)21
Bispo Gê Tenuta (DEM)21
Roberto Britto (PP)20
Dr. Gervasio (PSDB)20
Mauricio Trindade (PR)19
Genebaldo Correia (PMDB)18
Sandoval Guimarães (PMDB)15
João Almeida (PSDB)14
Paulo Magalhães (DEM)14
Sergio da Gameleira (PT)13
Jonival Lucas (PTB)13
Massarollo (PMN)12
Agenor Ribeiro (PRP)12
Pastor Eduardo Aleluia (PSC)12
Waldir Santos (PV)12
Leonardo Dias (PPS)11
Mario Lima (PPS)11
Antonio Albino (PSDC)11
Jota L (PDT)11
Dra Tereza (PSDB)11
Carlos Sobral (PRP)10
Carlito Ferreira (PR)10
Bira do Jegue (PSDB)10
Zé Carlos da Pesca (PP9
Celia Sacramento (PV)9
Professor Robson Alexandre (PTC)8
Coronel Santana (PT do B)8
Nivaldo Teixeira (PDT)7
Saulo Pedrosa (PSDB)7
Luiz Carreira (DEM)7
Aristoteles Pinto (PV)7
Rivailton Veloso (PTC)6
Pedrinho Pepê (PMDB)6
Raymundo Veloso (PMDB)6
Clodomir Goes (PTC)5
Coronel Ricardo (PRP)5
Valdemar Horta (PRB)5
Inácio Correia (PRB)5
Vasco Queiroz (PP)5
Uldurico Pinto (PHS)5
Pernambuco (PTB)5
Paulo Braga (PMDB)5
Wellington Jesus (PSDB)5
Neves (DEM)5
Cesar Carneiro (PSOL)5
Tio Dedé (PDT)4
João Bosco (PT)4
Everaldo Bispo (PMDB)4
Jailson Pluz (PRTB)4
Cristiane (PSDB)4
Capitao Franca (PV)4
Marcos Espinheira (PV)4
Martins Alencar (PPS)3
Robson Araujo (PSDC)3
Dr. Jamal (PRB)3
Professor Nilo Rosa (PT)3
Karlúcia Macêdo (PMDB)3
Paulo Roberto Cigano do Brasil (PSC)3
Ticar (PSDB)3
Manoel Vasconcelos (PSDB)3
Amaro Júnior (DEM)3
Antonio Borges Junior (DEM)3
Orlando Barbosa (PTN)2
Ivo Barreto (PSDC)2
Orrico (PMN)2
Bomba (PRP)2
Joseilson (PRP)2
Pastor Ramos (PT do B)2
Joseph Bandeira (PT)2
Kleber Bocão (PMDB)2
Antonio Pimentel (PR)2
Ivo Dourado (PSDB)2
Rogerio Leandro (PSDB)2
Tia Rita (PSDB)2
Professor Guilherme (PV)2

Fonte: TSE
Votação para governador em Serrinha

Wagner (PT) 27.441 votos (77,07%)

Paulo Souto (DEM) 3.848 votos (10,81%)

Geddel Vieira Lima (PMDB) 3.235 votos (9,09%)

Bassuma (PV) 967 votos (2,72%)

Marcos Mendes (PSOL) 84 votos (0,24%)

Sandro Santa Bárbara (PCB) 30 votos (0,08%)

Fonte: TSE
Votação para o senado em Serrinha

Walter Pinheiro (PT) 21.911 votos (33,72%)

Lidice (PSB) 20.123 votos (30,97%)

José Ronaldo (DEM) 11.625 votos (17,89%)

Cesar Borges (PR)5.760 votos (8,87%)

Aleluia (DEM) 3.352 votos (5,16%)

Edvaldo Brito (PTB) 1.789 votos (2,75%)

Edson Duarte (PV) 328 votos (0,5%)

França (PSOL) 47 votos (0,07%)

Zilmar (PSOL) 23 votos (0,04%)

Albione (PSTU) 13 votos (0,02%)

Fonte: TSE
Votação para presidente em Serrinha


Dilma (PT) 27.033 votos (72,69%)

José Serra (PSDB) 6.262 votos (16,84%)

Marina Silva (PV) 3.707 votos (9,97%)

Plínio (PSOL) 128 votos (0,34%)

Zé Maria (PSTU) 21 votos (0,06%)

Levy Fidelix (PRTB) 15 votos (0,04%)

Eymael (PSDC) 15 votos (0,04%)

Ivan Pinheiro (PCB) 9 votos (0,02%)

Rui Costa Pimenta (PCO) 1 votos (0%)

Votos válidos - 37.191

Nulos - 2.878

Abstenções - 7.261

Brancos - 991

Total de eleitores - 48.321

Fonte: TSE

Morre no Rio o cantor e compositor Ed Wilson


O cantor e compositor Edson Vieira de Barros, conhecido como Ed Wilson, morreu na noite de domingo (3), no Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Ele ficou famoso por ter participado da Jovem Guarda.
O corpo vai ser velado na capela 6 do Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul, até as 16h desta segunda-feira (4). A cremação está marcada para 15h de terça-feira (5), no Crematório do Caju, na Zona Portuária. Ainda não se sabe a causa da morte do cantor.

Ed Wilson começou sua carreira com o grupo Renato e Seus Blues Caps. Logo depois, seguiu em carreira solo. Na década de 1990, regravou sucesso ao lado de artistas como Erasmo Carlos, Leno e Lilian, Wanderléia e Golden Boys.

Entre as músicas que viraram sucesso estão: "Chuva de prata", gravada por Gal Costa, "Pede a ela", por Tim Maia e "Aguenta coração", por José de Augusto, que foi tema de abertura da novela "Barriga de aluguel", da TV Globo. Depois disso, ingressou na música gospel.

Salvador possui o segundo maior índice de jovens que tiveram relação sexual


Dentre as capitais brasileiras, Salvador possui o segundo maior índice de adolescentes frequentando o 9º ano do ensino fundamental que já tiveram relação sexual (37,6%), atrás apenas de Boa Vista, capital de Roraima, com 40,4%, conforme Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, realizada pelo IBGE. O número mostra que os adolescentes dessa faixa de ensino que têm, em média, 14 anos, começam cedo a vida sexual.
Aos 14 anos, Graciele Passos aguarda a chegada do primeiro filho. Grávida de 8 meses, ela interrompeu os estudos, mas garante que pretende voltar a estudar em breve. “Estudei até o ano passado e fiz até a quarta série”, conta. Graciele é um exemplo de adolescente que não teve aulas de educação sexual na escola onde estudou. Em casa, teve acesso a algumas informações, mas a gravidez sem planejamento não deixou de acontecer. "Minha mãe sempre dizia que era para eu me prevenir, usar camisinha", ela conta.
Transversal – Atualmente, a sexualidade é tida como tema transversal nos parâmetros curriculares nacionais de educação. Deve ser assunto obrigatório para todos os alunos do 6º ao 9º ano. O coordenador de ensino e apoio pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, Manoel Calazans, ressalta, entretanto, que o tema também deve ser discutido nas séries iniciais do ensino fundamental.
O educador comenta que hoje existe um apelo sexual nas mídias que antecipa as discussões em casa e nas ruas, e a escola não deve se manter alheia a tudo isso. No ensino fundamental, ele defende que o tema deve ser tratado sem a complexidade do que acontece da 6ª à 9ª série, quando o tema é abordado de forma atrelada ao conteúdo das ciências naturais. “É preciso apresentar o tema às crianças de uma forma didática, na linguagem delas, ensinar o cuidado com o corpo, trazer a questão de gêneros para discussão, seja nas brincadeiras, nas cores de preferência dos meninos e das meninas”, exemplifica Calazans ressaltando que não se trata de um trabalho fácil, e mesmo na rede pública ainda há resistência de segmentos religiosos e da própria comunidade. Ele afirma que os professores têm sido capacitados para trabalhar com o tema.
A pedagoga Maria Ornélia Marques, coordenadora do curso de formação de professores da Faculdade Social e do Centro de Estudos e Assessoria Pedagógica (Ceap), afirma que a formação do profissional é essencial, tanto na rede pública quanto na privada, para ter bons resultados. Ela defende a existência de políticas públicas tanto para orientar docentes quanto para a formação da juventude dentro de um processo educacional. “Acredito que muitas das gestações não planejadas são influenciadas por uma sociedade que erotiza demais as crianças. A escola tem um papel importante e deve trabalhar desde cedo e sem preconceitos, em conjunto com os pais”, afirma a pedagoga.

PV decide em até 15 dias apoio no 2º turno


São Paulo - O PV, de Marina Silva, decide em até 15 dias se o apoio do partido no segundo turno da eleição presidencial vai para Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB).
Os dois candidatos procuraram Marina Silva ainda no domingo, 3, para parabenizá-la e a convidaram para uma conversa sobre o destino de seus votos. "Vou firmar uma convicção ao longo do processo", disse Marina a jornalistas nesta segunda-feira.
Ela explicou que o PV vai iniciar um processo de consulta aos movimentos sociais, ao empresariado moderno, à juventude, a acadêmicos e trabalhadores, para depois realizar uma convenção nacional.
Todo esse processo levará duas semanas. Como o segundo turno está marcado para o próximo dia 31, significa que o partido terá pouco tempo para apoiar qualquer um dos dois candidatos.
Com quase 20 milhões de votos recebidos por Marina no primeiro turno, seu apoio e de seu partido, se tornou o troféu mais cobiçado dessa nova etapa da campanha presidencial.
Antes da entrevista de Marina, o presidente da legenda no Rio de Janeiro, Alfredo Sirkis, disse à Reuters que a direção do partido vai conversar com os dois candidatos para discutir um programa comum que inclua não somente aspectos ambientais como a discussão do código florestal e a execução dos compromissos acertados em Copenhague, além de temas como educação e segurança.
"Entendemos a ansiedade dos dois candidatos. O fato é que é um processo de 15 dias", disse Sirkis, que foi eleito domingo deputado federal.

BA: FICHAS SUJAS PODEM MUDAR A LISTA DE ELEITOS


Na Bahia, quatro candidatos eleitos dependem da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para assegurar as vagas na Assembleia Legislativa ou Congresso Nacional. Caso suas candidaturas sejam invalidadas, não apenas eles perderão as vagas, mas todo o cálculo do coeficiente eleitoral será modificado e outros candidatos eleitos pela mesma chapa podem também perder a chance de assumir o mandato. Por outro lado, a depender do novo cálculo, estas vagas podem cair no colo de postulantes de outras coligações. Os eleitos foram Carlos Brasileiro (PT) e Maria Luiza Laudano (PTdoB), para a Assembleia Legislativa, e Geraldo Simões (PT) e Jânio Natal (PRP), para a Câmara dos Deputados. Vale lembrar, porém, que o tema é polêmico e gerará questionamentos judiciais. Como, segundo decisão do STF, os votos são do partido e não dos candidatos, há quem defenda que, caso os ficha-sujas sejam barrados, quem deve assumir é o suplente, o que não modificaria o coeficiente eleitoral.

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Os deputados federais eleitos domingo (3) para os próximos quatro anos possuem nível de escolaridade inferior ao apresentado pelos atuais parlamentares. Diminuiu de 413 para 401 o número de deputados eleitos com Ensino Superior completo, e subiu de 38 para 44 a bancada dos que não concluíram a faculdade. Na próxima legislatura, o número de deputados com o Ensino Médio completo diminuirá em dois, para 44, e a Câmara continuará tendo três parlamentares com o Ensino Médio incompleto. Já a turma dos deputados com apenas o Ensino Fundamental completo será a que mais crescerá, subindo de sete para dezoito integrantes. A partir de 2011, serão dois os deputados com o Ensino Fundamental incompleto, contra cinco da atual legislatura. Além disso, a Câmara continuará tendo um parlamentar que só lê e escreve. Informações da Veja.

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O terceiro lugar de Geddel Vieira Lima na sucessão estadual foi amargo, mas lhe rendeu pouco mais de um milhão de votos, um patrimônio que passou a ser cobiçado por José Serra, que para ele ligou na madrugada de domingo para segunda, e, no fim da tarde de ontem, foi chamado a Brasília. O presidente Lula quer conversar com ele. Deveria ser a candidata Dilma a quem caberia o convite, mas ela meteu os pés pelas mãos, no que Geddel considerou uma traição inesperada, e comunicou, via imprensa, que não subiria no seu palanque, nem Lula, mas sim exclusivamente no de Wagner. Poderia ter rompido o acordo do palanque duplo de forma elevada, conversando e expondo os seus motivos ao candidato. Entendia, porém, que estava eleita em primeiro turno, e alegou a vantagem de Wagner na sucessão baiana. Geddel viajou e disse que conversará com o presidente absolutamente calmo e tranqüilo. Se terá, ainda, espaço de diálogo com Dilma, não se sabe. O político baiano é do PMDB e integra o grupo que forma com Michel Temer. O PMDB, vale lembrar, está coligado com o PT, embora para a legenda não signifique muita coisa porque o partido é tradicionalmente dividido. Embora muito calmo, Geddel lembra da forma como foi traído e diz que não pretende retaliar. Enfim, um dia atrás do outro. E como o mundo dá voltas...

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Para quem pensou que o fenômeno Tiririca iria se alastrar pelo país, pelo menos na Bahia não foi o que aconteceu. Celebridades, dos mais diversos segmentos, deram com os burros n’água nas eleições deste ano. A lista é grande, mas só para citar alguns notáveis, Popó (PRB) foi nocauteado no primeiro round, Léo Kret (PR) e Porreta da Mata Escura (PSL) urraram de dor, o sistema foi bruto com Uziel Bueno (PTN), a camisa de Jean Nanico (PTB) ficou desbotada e a “kirica” de Gerônimo (PV) ficou sem “bussanha”. Ainda faltou bala na agulha para a “delegata” Patrícia Nuno (PMDB) e o glamour para a socialite Fabíola Mansur (PSB), oftalmologista nas horas vagas. Por falar em high society, o barão Flavinho (PR) ficou mais indigente que o vetado Neto Pobre (PRTB). No dial, o rádio de Dona Raquel (PSDB), proprietária da Piatã FM, que autointitulou-se “a rainha do pagode”, ficou afônico, e a Sheila Varela (PRB) só conseguiu um cartão vermelho. O Pastor Manassés (PSB), por sua vez, precisará de reabilitação. Já o Coronel Santana (PTN), aquele que foi flagrado a receber suposto dinheiro de propina de compra de viaturas pela Operação Nêmesis, não conseguiu transferir a fama obtida nas páginas policiais para as urnas.

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Justiça Eleitoral de São Paulo aceita denúncia contra Tiririca


O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, aceitou nesta segunda-feira denúncia contra Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, eleito ontem deputado federal pelo PR com 1,35 milhão de votos.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Eleitoral de São Paulo.
Segundo o juiz, a carta que apresentou para provar que é alfabetizado justifica o recebimento da denúncia. "A prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística aponta para uma discrepância de grafias", afirma Silveira.
Para o juiz, o laudo levanta dúvida sobre o documento apresentado pelo deputado eleito ao apontar um "artificialismo gráfico".
A denúncia foi recebida como complemento de outra aceita no dia 22 de setembro por omissão de bens na sua declaração quando se registrou candidato.
Tiririca tem 10 dias para se defender. O advogado do humorista afirmou que o partido é quem deve se pronunciar. Não foi encontrado ainda representante do PR que pudesse falar do assunto.
DESCANSO
Tiririca está em Fortaleza (CE) para descansar. Com a família, o comediante desembarcou na capital cearense na madrugada desta segunda-feira e falou, ainda no aeroporto Pinto Martins, com a TV Diário, uma emissora local.
"Eu tô muito feliz, agora a gente vai dar uma descansada. Viemos comemorar aqui, na terra da gente, que é muito importante, e a expectativa é a melhor possível. Se Deus quiser, vamos fazer muita coisa boa", disse, em relação ao seu mandato.
Tiririca disse ainda que não imaginava que seria eleito. "É sensacional, é coisa de Deus", disse.
PEDIDO NEGADO
No dia 29 de setembro, o mesmo juiz rejeitou um pedido do promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que queria fazer um teste de escrita e leitura com o candidato.
Para ele, não havia qualquer causa de inelegibilidade, inclusive quanto à instrução mínima.
Na decisão, o juiz afirma que, a lei "não exige que os candidatos possuam mediano ou elevado grau de instrução, mas apenas que tenham noções rudimentares da linguagem pátria, tanto que é preceito do próprio Estado democrático de Direito a pluralidade / diversidade, buscando-se evitar, inclusive, a formação de um elitismo no corpo dos membros dos poderes legislativo e executivo."
Reportagem da revista "Época", de duas semanas atrás, mostrava indícios de analfabetismo do deputado eleito.
Para a revista, o humorista Ciro Botelho --que escreveu o livro "As piadas fantárdigas do Tiririca"-- afirmou que o candidato não sabe ler ou escrever. A reportagem também descreve situações em que ele mostra dificuldade de leitura.
No último dia 22, a Justiça recebeu uma denúncia contra o candidato por omissão da declaração de bens no pedido de registro de sua candidatura. A denúncia também foi oferecida pelo Ministério Público Eleitoral, que entende ter havido falsidade ideológica.