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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

domingo, 7 de novembro de 2010

MORREU VITIMA DE INFARTO NESTE DOMINGO PELA MANHÃ,O ADVOGADO SERRINHENSE GENEBALDO DE LIMA QUEIROZ


A Vida Acadêmica

1. Cursou até o 4° ano na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, sendo expulso pela Ditadura Militar, com o Ato Institucional n° 05, de 13/12/1968, por sua participação no Movimento Estudantil, quando foi preso algumas vezes.
Neste período foi Funcionário Publico do Departamento dos Correios e Telégrafos, DCT, hoje Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos, tendo exercido função como defensor em Comissões de Inquéritos, no Serviço de Relações Publicas, como Teletipista na Sala de Aparelhos, e como Auxiliar de Tesouraria no Setor de Taxas Telegráficas. Também foi Bancário trabalhando no então Banco Econômico da Bahia, na Rua Chile, em Setores de Cobrança, Conta Corrente e Contabilidade.
Concluiu o curso na Faculdade de Direito Brás Cubas em Mogi das Cruzes – São Paulo, no ano de 1970.

B. Experiência Profissional
B.1. Advogou em São Paulo e Rio de Janeiro
B.1.1. Em São Paulo: Inicialmente, em 1969, como Solicitador Acadêmico, na Praça João Mendes, 42, 12°
andar, centro, em circuito com o escritório da Rua Dom José de Barros – Travessa da Barão de Itapetininga, com vários colegas, destacando-se José de Kauffman – Dantas B. Jota – Marisa Diegues e Ieda Martins.
B.1.2. Ainda em São Paulo: Na rua Baronesa de Itú – Higienópolis – com Antonio Funari Filho (hoje Corregedor Geral da Policia Civil de São Paulo) – Marcos Funari – Valter – Daniel Vaz de Almeida, onde também trabalhava o Contador Philemon Vaz de Almeida – estes dois últimos, irmãos, de Jaboticabal – SP – até o dia 18/02/1972, quando foi preso pela Operação Bandeirantes – Órgão da Ditadura Militar – como dirigente do Partido Comunista do Brasil – PCdoB, prisão essa que durou até o dia 28/10/1973. Prestou serviço, dentre outros, ao Livreiro Arturo Vasquez Moreno e a Livraria Panamericana – esta na Rua Maria Antonia, na Consolação.
B.1.3. No Rio de Janeiro
Advogou para a Editora Panamericana – de Hermenegildo Sá Cavalcante – por intermédio de Francisco Brito Magalhães Junior, de quem era concunhado – tanto em São Paulo como no Rio. Trabalhou, ainda, como Free Lancer, corrigindo livros, quando escreveu três livros jurídicos: 1. Prática das Sociedades, 2. Manual Prático das Locações e 3. Prática das Transações Imobiliárias, os dois primeiros publicados pela Editora Themis, em nome de Dantas Batista Jota, sem que o mesmo soubesse das razões de colocá-lo em seu nome, porque, sendo condenado com base na Lei de Segurança Nacional pela Auditoria Militar da Bahia, com certeza, se o mesmo o soubesse se recusaria, isto é não emprestaria o seu nome para não sofrer perseguições, enquanto que o terceiro teve seus originais apreendidos, junto com todos os livros que possuía, aproximadamente 300, exemplares pelos prepostos da Ditadura Militar, no instante da sua última prisão em São Paulo.
B.2. De volta para a Bahia
B. 2. 1.Advogou em Salvador:
Instalou-se em Salvador, primeiro, no Edifício Larbraz e depois no Edifício Visconde de Cairú.
B. 2.2. Advoga atualmente em Serrinha e Região:
Finalmente, instalou-se também em Serrinha – Ba, onde até hoje centraliza suas atividades e onde se dedicou, também, a edição de Jornais, primeiro o Jornal “O Tabuleiro”, e, finalmente, Jornal do MRP – Movimento Renovador Popular.
Tem militado nas várias Comarcas do interior do Estado, inicialmente, em Serrinha. Foi uns dos fundadores da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, para toda a região – tendo sido o seu primeiro Presidente, por duas gestões, durante quatro anos consecutivos, quando criou o Serviço de Assistência Judiciária em Serrinha e demais comarcas da região.
B.2.3. Áreas priorizadas:
Durante todos esses anos priorizou a Advocacia Criminal, tendo feito aproximadamente 300 (trezentos) Júris, 90% dos quais na defesa, na maioria das vezes de pessoas pobres, sem recursos.
Atuou também na área Trabalhista – com significativa Carteira – em Feira de Santana, e, por último, em Conceição do Coité.
Tem atuado também na área Cível – Família e Possessórias, além da área Eleitoral.
Por último está ativando Carteira Jurídica voltada para a área de Licitações.
Além da atividade profissional, como advogado, tem dedicado parte do seu tempo a militância política, ainda pelo PCdoB, redatoria de Jornais e está retornando a escrever – agora, voltando-se à Literatura.

Construtoras ajudam a eleger 54% dos novos congressistas


As empreiteiras mais que triplicaram o volume de doações para os políticos que se elegeram para o Congresso neste ano em relação a 2006. Dos congressistas eleitos, 54% receberam recursos das construtoras em 2010, um total de R$ 99,3 milhões, informa reportagem de Silvio Navarro e Breno Costa, publicada neste domingo pela Folha
Levantamento feito pela Folha nas prestações de contas disponíveis no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que 306 congressistas que assumirão mandatos em fevereiro (264 deputados e 42 senadores) receberam contribuições de construtoras.
Há quatro anos, as empreiteiras declararam ter doado R$ 32,6 milhões (valores corrigidos pela inflação). A conta tem apenas uma ressalva: este ano foram disputadas 27 vagas a mais no Senado do que em 2006, quando foi eleito apenas um senador para cada Estado.
As empreiteiras superaram com folga outros tradicionais doadores, como bancos, mineradoras e empresas ligadas ao agronegócio.

Depois ao caso Mayara, polícia investiga outro manifesto contra os nordestinos


A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância da Polícia Civil de São Paulo investiga um twitter pela primeira vez. O alvo é a estudante de direito Mayara Petruso, 21 anos.
A entidade iniciou sexta-feira as apurações sobre o teor violento e discriminatório das mensagens direcionadas aos nordestinos. Se a frase "Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado" for interpretada como incitação ao crime, Mayara vai responder a processo criminal. Este é a segunda investigação que envolve a estudante. Na quinta-feira, o Ministério Público Federal anunciou que vai fazer um laudo sobre o polêmico caso.
Preconceito
Também está na mira da Delegacia de Crimes Raciais o manifesto intitulado "São Paulo para os paulistas", que circula há meses na internet. O texto defende um controle da migração de nordestinos como solução para diminuir os índices de criminalidade e a superlotação dos hospitais de São Paulo. O manifesto já foi assinado por mais de 1.500 pessoas e, após as investigações, todas podem ser indiciadas por incitação ao racismo.
Como denunciar
Segundo a delegada Margarette Barreto, é difícil descobrir os crimes cometidos pela internet. Muitos usuários são anônimos e excluem suas contas após um delito.
Caso um cidadão se sinta ofendido com algum conteúdo, basta imprimi-lo e apresentar a polícia. No caso de Mayara, como a identificação já aconteceu, o inquérito deve ser concluído em até três meses.
Dia do Nordeste movimenta facebook
Orgulho O caso Mayara provocou reações de paulistas que não concordam com o posicionamento da estudante. Um movimento virtual intitulado Dia do Nordeste ganhou ontem mais de sete mil adeptos no facebook.
A página orientava aos usuários a publicar frases, fotografias, músicas e vídeos que exaltassem os nordestinos. Na abertura, deixou clara a proposta: “Somos contra a xenofobia. Postaremos links, poesias, imagens qualquer coisa relacionada a essa maravilhosa região”.
Os participantes citaram autores como Ariano Suassuna e Jorge Amado, ressaltaram as belezas naturais e assumiram descender de nordestinos. A iniciativa foi de uma paulista de Campinas, a socióloga Mira Caetano. Confira algumas frases ao lado.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A advertência de Tarcízio aos secretários; quem se incomodar dança


O prefeito Tarcízio Pimenta concedeu, na edição passada do jornal Tribuna Feirense, uma entrevista em que deixou bem claro sua disposição de evitar, custe o que custar, que secretários realizem ações que demonstrem a defesa de interesses políticos – claro, interesses políticos alheios, que conflitem com os seus. Segundo o prefeito, aquele que estiver pressentindo um “embate político futuro” e, por causa disso, sentir-se “incomodado”, deve pedir para sair, ou será substituído. Mais direto, impossível.
O embate político futuro de que todos falam em Feira de Santana – e muitos vêem como líquido e certo - é o confronto entre ele, Tarcízio, e o ex-prefeito José Ronaldo, na eleição de 2012. Ronaldo tem vários dos seus ex-secretários no governo de Pimenta. Essa presença maciça de ronaldistas no secretariado é que simboliza a representatividade do ex-prefeito na atual administração.
Sem João Marinho Gomes Júnior, Carlos Brito, Antônio Carlos Coelho e José Pinheiro nas pastas da Administração, Planejamento, Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, não haveria, obviamente, a “presença ronaldista” no poder e estaria interrompida a aliança. O recado de Tarcízio, portanto, é dirigido principalmente a estes.
Tarcízio deve estar sentindo algo no ar. Afinal, do contrário, ele não necessitaria ter feito alerta desse nível, em uma entrevista. Só se justifica esse tipo de mensagem se ele já percebe algo diferente no comportamento de algum secretário. Nesse caso, aquele que sinaliza alguma preocupação e todos os demais estão devidamente avisados do que pode ocorrer, caso decidam rezar em uma cartilha que não seja a mesma do atual governo.

Emério pretende ser candidato a prefeito em 2012


O Deputado Estadual Emério Resedá (PDT), confirmou na noite de quarta-feira (03), que deseja ser candidato a prefeito em 2012. Confirmou que houve uma conversa com o ex-prefeito Hamilton Rios sobre o assunto, entretanto, não será motivo de divisão de grupo. O deputado que está deixando o mandato depois de 20 anos de assembleia legislativa falou do assunto ao CN quando deixava a sede do Tribunal Regional Eleitoral, onde acompanhou o julgamento do prefeito Renato Souza, ele que foi inocentado das denúncias de abuso do poder econômico e utilizar a máquina pública, ou seja, os serviços da Prefeitura em beneficio da sua campanha.
Ele reconhece que o atual prefeito Renato Souza (PP) esta fazendo um bom trabalho e tem direito a reeleição. “Vamos trabalhar nosso nome, pois é um desejo meu de administrar minha terra, acho que todos têm está vontade, porém no momento exato saberemos decidir. Uma coisa todos podem ficar certos: nosso grupo não se dividi e já estamos pensando nesta união em 2012”, falou Resedá.
Segundo o deputado, após o dia 02 de fevereiro, estará morando em Coité e vai retomar os contatos diretos com as comunidades. “Como parlamentar isto é muito difícil, pois são muitos municípios e cada um deles tem uma série de comunidade e temos que visitar todas, portanto o tempo é muito limitado”, contou.
Emério disse ainda que este desejo seu, seja do conhecimento do prefeito Renato Souza, porém não vai tratar deste assunto agora, pois o momento é de administração e “como deputado ajudamos muito e ele tem reconhecido isto de público. Continuaremos a servir, pois estamos no poder a quarenta anos e ninguém, nenhum grupo fica no poder tanto tempo se não estiver trabalhando e melhorando a vida do povo”, concluiu.
Emério Resedá foi vice-prefeito de Hamilton Rios em 1982, na ocasião assumiu a prefeitura por seis meses.

Por: Valdemí de Assis / foto: Raimundo Mascarenhas

RUI COSTA NEGA INDICAÇÃO PARA MINISTRO


Apesar de ser considerado um dos nomes certos a serem indicados pelo governador Jaques Wagner para a formação do ministério do governo de Dilma Rousseff, o deputado federal eleito Rui Costa negou, em conversa com o Bahia Notícias, que haja negociações. O petista afirma que, no momento, apenas concentra a sua energia para a organização do seu mandato, que começa a ser feita na próxima segunda-feira (15). “Isso aí é especulação pura. Minha expectativa é a de ajudar o governador e o governo com a articulação no Congresso”, descartou. Entretanto, perguntado se aceitaria um possível convite, o político ponderou com uma analogia futebolística: “Quando se faz parte de um time, se o treinador te escalar para jogar, você tem que jogar em qualquer posição para ajudar a equipe”, definiu. Em entrevista ao BN, antes das eleições, o ex-titular de Relações Institucionais já tinha revelado o desejo de atuar na Câmara, inclusive, ao descartar o retorno a uma secretaria do Estado.

População da Bahia cresce um milhão a menos que o previsto


Imóveis fechados, vazios ou usados ocasionalmente, dificuldades para entrevistar a população rural, receio de moradores em receber os recenseadores e divergências nos limites territoriais são fatores que, segundo os organizadores do Censo Populacional 2010, podem ter contribuído para que 302 municípios baianos (72,4% do total de 417 cidades) perdessem habitantes no resultado preliminar da contagem. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 4, no Diário Oficial da União, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (clique aqui para acessar).
O resultado foi conseguido depois de um comparativo entre a estimativa feita pelo IBGE, em 2009, da ordem de 14.637.364 de habitantes na Bahia e o número da população recenseada até 31 de outubro, de 13.633.969 habitantes – 1.003.364 cidadãos a menos que o previsto (diferença de 6,8%). Contudo, este não é o único parâmetro. Se forem observados os dados do Censo de 2000, 172 municípios perderam habitantes na década, embora a Bahia continue como o quarto maior Estado da federação em número de habitantes (em 2000, eram 13.070.250 pessoas).
O documento aponta que a população encolheu na capital, com estimativa de 2.998.056 habitantes em 2009, mas que contabiliza, em 2010, 2.480.790 pessoas, meio milhão a menos que a previsão ou 82,65%. Números de Ilhéus e Juazeiro também indicam diminuição. As prefeituras têm 20 dias para contestar as informações, pois os valores repassados pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM) dependem dos números do censo.
Dos 417 municípios baianos, 52 não concluíram a coleta de dados no prazo. O trabalho de campo continua até o dia 20, com supervisores do IBGE nas ruas revisando os dados coletados. A previsão é que no dia 29 de novembro os dados estejam consolidados.
De acordo com o chefe da unidade estadual do IBGE, Artur Ferreira, a extensão territorial e a grande quantidade de setores rurais, que deixam a Bahia com a maior proporção de população rural do País em relação à urbana, é um dos principais aspectos que contribuíram para o atraso do censo no Estado.

Disco novo de Michael Jackson será lançado em 14 de dezembro


A gravadora Sony e o espólio de Michael Jackson anunciaram nesta quinta-feira (4) que o disco póstumo "Michael" será lançado nos Estados Unidos em 14 de dezembro. O disco traz "gravações recém terminadas" do cantor morto no ano passado.
O primeiro single é a faixa "Breaking News", que poderá ser ouvida online por uma semana, a partir de segunda-feira (8), no site www.michaeljackson.com. Uma prévia da faixa será publicada nesta sexta-feira (5) na mesma página.
Jackson gravou "Breaking News" em 2007. Um comunicado diz que a faixa foi "finalizada recentemente".
Michael Jackson era conhecido por gravar dezenas de faixas para seus álbuns e por ter deixado um grande volume de material inédito.

Foi engano, diz mulher que votou com documento do marido morto

A mulher que votou com o documento do marido morto em Alegrete (494 km de Porto Alegre) disse que se enganou, segundo o cartório eleitoral da cidade.
No domingo (31), o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio Grande do Sul havia informado a suspeita e disse que iria apurar o caso. Se comprovasse, investigaria se foi intencional ou por engano.
Na versão da mulher, de acordo com o cartório, seus documentos estavam junto com os do marido. A eleitora disse que apresentou o título para uma mesária e a carteira de identidade para outra mesária. Nenhuma delas teria percebido o erro.
A mulher e o filho perceberam o engano quando voltaram para a casa. Ainda segundo a versão divulgada, o filho voltou à seção e devolveu o comprovante do pai.
Morto em 9 de outubro, o marido não votava na mesma seção que a mulher.

Dilma terá que convencer que não é 'Lula de batom', diz 'Economist'


Na edição desta semana, a revista britânica Economist publica uma matéria sobre os desafios que a presidente eleita Dilma Rousseff enfrentará para provar que tem ideias próprias e que sairá da sombra de Lula.
"Ela terá de convencer os céticos de que ela não é apenas o Lula de batom", afirma a Economist.
Segundo a revista, até o momento ela vem lidando bem com a situação. Mas criará um precedente ruim para o Brasil se permitir que Lula permaneça no poder, nos bastidores.
Entre os obstáculos citados está a desconfiança de investidores, assim como aconteceu logo após a eleição de Lula, em 2002.
Do mesmo jeito que se preocupavam com ter no poder um ex-líder socialista, eles podem ver com temor o passado de Dilma, que lutou contra a ditadura nos anos 1960.
Segundo a revista, para confortar os eleitores mais ricos que votaram em José Serra, "no dia seguinte às eleições Dilma descreveu seus planos econômicos como 'nada que crie ondas ou confusões'".
Meirelles e Palocci
Mas suas nomeações passarão por forte escrutínio. A revista diz que investidores defendem a permanência de Henrique Meirelles no Banco Central e que estão de olho em Antonio Palocci.
Se Dilma escolher Palocci para a Casa Civil ou colocá-lo de volta no Ministério da Fazenda, ganhará a confiança do setor empresarial, diz a Economist.
"Se ele (Palocci) acabar (nos ministérios) de Saúde e Educação, os empresários permanecerão céticos."
Desde as eleições, Dilma vem defendendo responsabilidade fiscal, ao mesmo tempo em que apoia gastos sociais com os mais pobres.
Para manter as duas promessas, a revista afirma que será preciso "cortar gordura das partes do orçamento em que Lula não tocou, como as pensões no serviço público. Mas atacar tais vantagens generosas provocaria a ira de sua base e dos sindicatos, que ainda são uma força considerável dentro do PT".

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ERA MELHOR ASSIM!!!





Meus amigos, hoje resolvi fazer minha caminhada nas primeiras horas da manhã quando boa parte das famílias ainda estavam no aconchego dos seus lares.Andei muito,queria ver com meus próprios olhos o que realmente estava acontecendo com nossa “Bela” cidade,moradia de tantos homens e mulheres de bem,pessoas que trabalham dia e noite para sobreviver,não convidei ninguém para me acompanhar,fui apenas conversando com DEUS e JESUS.Neste exato momento em que estou preparando esta matéria me encontro muito triste,desanimado e preocupado com o destino da população dessa cidade,algo me diz que ainda vamos sofrer bastante com a administração desse município.Pude ver lixo espalhado por toda parte,ruas obstruídas por veículos mal estacionados,barracas que mais parecem “cassete armado”ou favelas em pleno centro da cidade,o bairro da Rodagem abandonado.
Observei também a praça da Igreja Nova outrora palco de encontro de enamorados,hoje servindo de abrigo para usuários de drogas que tomam conta da área durante as noites,plantas morrendo por falta de irrigação,vi também a rua dos correios cheios de vendedores ambulantes que sujam tudo e não querem nem saber quem vai limpar,vi um calçadão cheio de barracas horrorosas tomando espaço de quem quer andar livremente,pessoas tapando o nariz por causa do mau cheiro que sai de esgotos estourados.Olhei também a situação da Praça Luiz Nogueira que só se salva a placa com os DEZ MANDAMENTOS e o famoso servidor público conhecido como “RALA O PINTO “,vi na praça restos de alimentos jogados por donos de barracas,são comerciantes que não pagam impostos e ganham mais que todos nós. vi uma praça tomada por carros,motos e até eletrodomésticos literalmente em cima dos passeios.Mais adiante pude ver a Rua do Estádio Municipal com o mato invadindo as residências,cobras e insetos assustando as pessoas,uma verdadeira selva em pleno centro da cidade.Olhei com tristeza a entrada da cidade,ali no contorno saída Serrinha-Feira,que coisa triste,quem chega em Serrinha tem a impressão que vai se perder no meio do matagal,não existe nenhuma sinalização,ninguém sabe pra onde vai ou onde fica o centro da cidade,rodoviária,hospitais,polícia...fica todo mundo perdido,além do perigo de colidir o carro com animais que aproveitam a plantação de capim para perambular e provocar acidentes.Então meus caros amigos eu pergunto,se eu e você estamos vendo tantos absurdos,será que o “prefeito” Osny e seus Secretários também não estão vendo?Eu não posso cobrar uma ação da Câmara de Vereadores porque todos nós sabemos que a alguns desses senhores estão lá por outros motivos,não tem nada a ver com o bem desta população,sobre a atuação da Câmara a gente fala outro dia,inclusive dando nomes aos bois. Vi também o prédio da prefeitura onde funciona o gabinete do prefeito tomado por pessoas que ninguém nunca viu na vida,e o pior,ninguém sabe o que eles fazem em nossa cidade.vi também a primeira casa construída na praça caíndo aos pedaços,abandonada,que pena ver a casa do Fundador deste município desabando!!! Olhei mais adiante e me assustei com o aspecto fúnebre em que se encontra o CINE MARAJÓ,está lá,como se estivesse pedindo socorro.Mais embaixo olhei para o lado e observei uma reunião de professores maquinando um movimento contra a Secretaria de Educação,que trata os professores como gente perigosa,tanto é assim que não aceitam qualquer dialogo com a APLB,e por fim, levei um susto quando passou por mim uma ambulância deste município indo para Feira com um paciente em estado grave em um veículo sem as mínimas condições de transportar doentes,carro em péssimo estado de conservação,que não roda nem mesmo a 80 KM/h,caindo aos pedaços,aí orei para que DEUS tenha pena daquela pobre alma e pela nossa também,porque quem mora hoje em Serrinha é digno de pena,vamos ter que rezar muito minha gente para espantar tantos espíritos ruins que invadiram nossa QUERIDA SERRINHA.

HOSPITAL FATURAVA COM PROCEDIMENTOS FANTASMAS

De acordo com matéria publicada no jornal Tribuna da Bahia, o Hospital Antonio Firmo Leal, em Ibirataia, no sul do estado, utilizava de dados de centenas de pacientes com fichas na unidade para forjar procedimentos médicos. Atendimentos eram adulterados dando origem a cirurgias e internamentos fantasmas para receber repasse maior do Sistema Único de Saúde (SUS). O episódio veio à tona quando o número de infecções chegou a sinalizar um surto, a ponto de o município ser apontado como o quinto no Estado por internamento no tratamento de doenças infecciosas. O fato chamou a atenção da Secretaria Saúde de Ibirataia, que, ao entrevistar pacientes fichados, descobriu que o motivo pelo qual deram entrada no hospital era completamente diferente do que constava no prontuário médico. A fraude foi descoberta em 2008, e o inquérito da investigação realizada pela Polícia Federal (PF) de Ilhéus ainda está em fase de apuração. Enquanto isso, o hospital se valeria dos trâmites jurídicos para continuar a fraudar cirurgias, segundo Luedy. “Identificamos mais irregularidades recentemente. Dentre as fraudes, em dezembro do ano passado uma gestante deu entrada com um sangramento e o registro aponta pielonefrite, que é uma inflamação renal. Em julho último, também há cirurgias fantasmas”, contou o secretário de saúde de Ibirataia, Victor Fair Luedy.

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A vitória de Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais, com larga vantagem especialmente nas regiões Norte e Nordeste, gerou, após a apuração deste domingo (31), reações de pessoas descontentes com a vitória da petista, que atribuíram aos eleitores nordestinos o peso decisivo no resultado do segundo turno, na disputa com o “sulista” José Serra (PSDB). Entretanto, o que a apuração do TSE mostra é que Dilma venceria, mesmo sem os votos do Norte e Nordeste. Considerando apenas Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, a candidata do presidente Lula somou 1.873.507 votos a mais do que o tucano. Serra perde até mesmo no Sudeste, onde, segundo cogitam os críticos de nordestinos e nortistas, o PSDB domina. Lá, a petista teve 1.630.614 eleitores a mais do que seu adversário. Esta quantidade supera em 839.695 votos a soma das vantagens que Serra teve no Sul, 656.485, e no Centro-Oeste, 134.434. O resultado da eleição, com a expressiva vantagem de Dilma no Nordeste, gerou uma onda de declarações preconceituosas e fascistas contra nordestinos, especialmente no Twitter

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Se no primeiro turno foram apenas duas as cidades baianas em que Dilma Rousseff (PT) não levou vantagem sobre José Serra (PSDB), na corrida presidencial, no segundo turno das eleições esse número subiu: em oito, das 417 cidades, a maioria da população não foi com Dilma. O detalhe é que todos os municípios nos quais a petista perdeu são governados por aliados: seis pelo próprio PT (Camamu, Buerarema, Itapetinga, Itororó, Senhor do Bonfim e Vitória da Conquista) e outras duas por PCdoB e PMDB, partidos da base do Governo Lula (Ituaçu e Presidente Tancredo Neves). Em contra partida, em todos os municípios geridos por coligados de Serra, Dilma venceu, como no caso de Brumado, cidade administrada pelo tucano Eduardo Vasconcelos, que chegou a declarar apoio à candidata do presidente Lula e do governador Wagner, dias antes da votação no segundo turno. Na Bahia, a vitória mais expressiva da candidata do PT ocorreu no município de Catolândia, no qual venceu com 90,09% dos votos válidos.

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Depois do presidente búlgaro, foi a vez do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convidar a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) para uma visita ao seu país. O presidente americano telefonou para a sucessora de Lula, no início da tarde desta segunda-feira (1º), para parabenizá-la pela vitória de domingo. Segundo nota emitida por um porta-voz da Casa Branca, Obama elogiou o povo brasileiro pelo que qualificou de “fé e compromisso” com a democracia e destacou “a excelente relação de trabalho existente entre os EUA e o Brasil”. Ainda no telefonema, Obama disse que gostaria de encontrar-se com Dilma em breve para tratar de assuntos como crescimento global, ajuda à reconstrução do Haiti, esforços colaborativos de desenvolvimento, trabalhos conjuntos em áreas como energia limpa, além de outras questões de importância global.

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O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi impedido de entrar na casa da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), em Brasília, nesta segunda-feira (1º) para cumprimentar a petista. Suplicy chegou por volta de 15h30 segurando uma orquídea. “Vim pessoalmente para cumprimentar a ministra Dilma pela vitória, belíssima vitória, e dar um abraço nela pessoalmente”, disse aos jornalistas que estavam no local. Após a explicação, no entanto, Suplicy foi barrado por um assessor da campanha de Dilma, que recebeu as flores, mas disse que o senador não poderia entrar, pois a presidente eleita estava descansando. Questionado se teria se sentido desprestigiado por ter sido barrado, Suplicy disse que não. “Espero outra oportunidade para da um abraço na Dilma”, completou. Após o episódio, o senador foi embora. Informações do G1.

‘MATE UM NORDESTINO AFOGADO’, DIZ ESTUDANTE


A estudante de direito Mayara Petruso, de São Paulo, inconformada com a vitória de Dilma Rousseff (PT) neste domingo, principalmente por conta da boa votação obtida no Nordeste, resolveu levar a questão política ao extremo. Ela atribuiu a derrota de José Serra (PSDB), seu candidato favorito, à população da região Nordeste. Por isso Mayara publicou mensagens polêmicas e preconceituosas contra os nordestinos em sua página no Twitter (@mayarapetruso) e no Facebook, ambas já deletadas por ela. "Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!", escreveu. Já no Facebook: "Afunda Brasil. Dêem direito de voto pros nordestinos e afundem o país de quem trabalha pra sustentar os vagabundos que fazem filhos pra ganhar o bolsa 171”. A declaração se espalhou rapidamente pela internet e a hastag #nodestisto - escrito incorretamente por Mayara tornou-se, até o meio dia desta segunda-feira (1º), a terceira palavra mais comentada pelos usuários do Twitter segundo o Trending Tropics brasileiro. Os twitteiros fizeram uma espécie de movimento contra Mayara e outros paulistas que responsabilizaram o Nordeste pelo resultado das eleições através de uma outra hastag, o #orgulhodesernordestino, além de terem criado o perfil @nordestisto para ironizar as críticas feitas não só pela estudante como também por outros usuários das redes sociais. Com informações do Correio.

No Brasil, até Cantigas de Roda violam a Constituição-Gerivaldo Neiva


A proposta do exercício é comparar os princípios e as garantias constitucionais com os textos das “Cantigas de Roda”. Não se trata, evidentemente, de condenar as “Cantigas de Roda” ou, muito menos, de declarar a “inconstitucionalidade”, mas simplesmente oferecer uma dinâmica para compreensão dos princípios e garantias previstos na Constituição.

Também não é intenção discutir como o texto dessas “cantigas” repercute no aprendizado e na formação das crianças. Com efeito, penso que esta não é tarefa para os juristas. Algumas situações expostas pelas “cantigas” talvez possam ser explicadas pela psicologia analítica, principalmente pela teoria dos “arquétipos”, desenvolvida por Jung. Mas, como disse antes, esta não é tarefa para juristas.

Voltando ao assunto, depois das leituras propostas, pode-se se chegar à conclusão que as “cantigas”, com exceção de “Terezinha de Jesus”, estão completamente desvinculadas do projeto constitucional de construção de uma sociedade justa livre e solidária, fundada na cidadania e dignidade da pessoa humana. (arts. 1º e 3º, CF). Além disso, em outros casos, é clara a desvinculação das “cantigas” com legislações mais específicas, a exemplo da proteção à criança, mulheres e meio ambiente.

Vamos lá.

I – Atirei o pau no gato-to-to mas o gato-to-to não morreu-reu-reu. Dona Chica-ca-ca admirou-se-se do berro, do berro que o que o gato deu: miauuuuuu.

A tentativa, ao que parece, era mesmo de matar o gato com uma paulada, mas o gato não morreu para admiração da Dona Chica, que é omissa e apenas assiste à cena macabra. Assim, além de banalizar a vida do gato e demonstrar um comportamento cruel, o texto da “cantiga” não está de acordo como o artigo 225 e seus incisos da CF, que defende o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
II – Eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré. Eu sou pobre, pobre, pobre, de marré de si. Eu sou rica, rica, rica, de marré, marré, marré. Eu sou rica, rica, rica, de marré de si.

Evidente que uma nação é composta de ricos e pobres, mas a “cantiga” demonstra a soberba e disriminação de uma “menina rica” e, de outro lado, a aceitação de sua condição de pobre por outra menina, como se fosse isso um fato natural. No entanto, consta dos objetivos da República: (i) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e (ii) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (Art. 3º, III e IV, CF).
III – Vem cá, Bitu! vem cá, Bitu! Vem cá, meu bem, vem cá! Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá! Tenho medo de apanhar.

Bom, se “Bitu” é um cãozinho, por exemplo, mais uma vez é o caso de maus tratos a um animal. De outro lado, ao recusar o convite, a impressão que se tem é que “Bitu” não vai porque já sabe que vai apanhar. Tortura continuada? Aqui resta demonstrada também a banalização de sua integridade física por parte de quem lhe chama. Se “Bitu” é um ser um humano – uma criança ou uma mulher, por exemplo – a “cantiga”, além de violar as garantias individuais, a integridade física e moral, também violaria o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Maria da Penha.
IV – Marcha soldado, cabeça de papel! Quem não marchar direito, vai preso pro quartel.

Primeiro, a voz do comando humilha o soldado ao chamá-lo de “cabeça de papel”. (Bullying?) Em seguida, viola os princípios da legalidade e do devido processo legal ao determinar a prisão do soldado pelo simples fato de “não marchar direito”, ou seja, se não é crime “marchar errado” não pode também ser preso autoritariamente quem assim age. Além disso, mesmo que fosse crime, a Constituição garante a todos os acusados o direito à ampla defesa, contraditório e devido processo legal. (Art. 5º, LV, CF).
V – A canoa virou, por deixar ela virar, foi por causa da fulana que não soube remar.

Novamente, a voz do comando acusa a “fulana” de não saber remar e causar o naufrágio da canoa. Assim, a “cantiga” responsabiliza sem direito à defesa e ao devido processo legal.
VI – Samba-lelê tá doente, tá com a cabeça quebrada. Samba-lelê precisava é de umas boas palmadas.

Primeiro, Samba-lelê já está com a “cabeça quebrada” e isto demonstra que também já foi vítima de uma violência. Além disso, a “cantiga” defende que Samba-lelê precisa ainda de umas boas palmadas. Mas o que fez de tão grave Samba-lelê? Isto não seria tortura? Ora, neste caso está evidenciado que Samba-lelê, aqui entendido como sendo uma criança, foi vítima de maus tratos e continua sofrendo ameaças. Assim, além de ferir a Constituição, a “cantiga” viola também o Estatuto da Criança e do Adolescente.
VII – Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega esta criança que tem medo de careta

Este boi pega crianças simplesmente por ser um boi ou porque é um “boi da cara preta”? A criança tem medo de boi ou de “careta”? Então, a cara do boi da cara preta é uma “careta”? Se for isso, a “cantiga” demonstra um sentido de discriminação pela cor da “cara” do boi e, pior ainda, ameaça uma pobre criança e transforma um animal em algo assustador. A “cantiga” induz à discriminação e viola também princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente.
VIII – O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada; o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada. O cravo ficou doente, a rosa foi visitar; o cravo teve um desmaio, a rosa pôs-se a chorar.

Esta “cantiga” é de uma enorme complexidade e merece estudo mais aprofundado sobre as relações humanas. (Aqui só Freud ou Jung!). De outro lado, tomando-se o caso como sendo uma “briga de marido e mulher”, o que se percebe é que o casal chegou às vias de fato e um “saiu ferido” e o outro “despedaçado”. Coisa horrível para um casal. Além disso, o reencontro também é muito complexo, pois o Cravo (ferido e doente) sofre um desmaio ao visitar a Rosa (despedaçada), que pôs se a chorar. Não seria melhor que tivessem se reconciliado após uma boa mediação?
IX – Terezinha de Jesus de uma queda foi ao chão. Acudiram três cavaleiros todos três, chapéu na mão. O primeiro foi seu pai, o segundo seu irmão, o terceiro foi aquele que a Tereza deu a mão. Terezinha de Jesus levantou-se lá do chão e sorrindo disse ao noivo: eu te dou meu coração! Da laranja quero um gomo, do limão quero um pedaço, da morena mais bonita quero um beijo e um abraço

Chegamos ao fim com este belo exemplo de igualdade, solidariedade, fraternidade e amor. Os três cavaleiros são iguais pela condição de cavaleiros e os três “chapéu na mão”. Todos acodem uma pessoa caída e dois deles fazem parte de sua família (o pai e o irmão). Ao final, Terezinha se enamora com o terceiro cavaleiro e lhe dá o coração, ou seja, tudo termina em beijos e abraços.

Quem souber, que conte outra…

Gerivaldo Alves Neiva, Juiz de Direito

Bahia joga contra o Coritiba para ser líder da Série B


Após o triunfo fora de casa diante do Paraná, o Bahia vai jogar com o apoio de sua torcida para ficar ainda mais perto da Série A. Nesta terça-feira, 2, o Tricolor busca a liderança diante do Coritiba, às 20h (horário da Bahia), em Pituaçu, pela 33ª rodada da Série B.
Além de estar bem perto do acesso, a torcida tricolor tem mais um motivo para ter esgotado os ingressos da partida: com uma vitória, o Esquadrão alcançará os 61 pontos na competição e vai ultrapassar o Coxa, que atualmente é o líder da Segundona com 60 pontos.
Para a partida, o técnico Márcio Araújo vai repetir a equipe que venceu ASA e Paraná nas duas últimas rodadas, com a permanência de Luizão no time titular. O zagueiro continua substituindo Alison, que se recupera de uma lesão no pé direito.
Adversário – Apesar dos dois últimos resultados negativos, contra Paraná e São Caetano, o Coritiba permanece na liderança da Série B, mas precisa pontuar em Salvador para não ser ultrapassado pelo Tricolor baiano.

O Coxa tem 60 pontos conquistados e está muito perto do acesso, mas conquistou apenas um ponto dos seis últimos disputados e precisa de um bom resultado em Salvador para não ter suspresas desagradáveis no fim da competição.

Para a partida, a equipe paranaense tem dois desfalques: o goleiro Edson Bastos rebebeu o terceiro cartão amarelo e o volante Léo Gago foi expulso contra o São Caetano. No gol, o técnico Ney Franco deve escalar Vanderlei, mas ainda não definiu quem será o titular do meio-campo.

Os volante Marcos Paulo e Willian e o meia Dudu brigam pela posição, mas Ney Franco só deve divulgar os 11 titulares momentos antes da partida.

Bahia x Coritiba
33ª rodada da Série B de 2010
Local: Pituaçu, em Salvador (BA).
Data: 02/11/2010
Horário: 20h (horário da Bahia)

Bahia: Fernando; Arilton, Luizão, Nen e Ávine; Marcone, Fábio Bahia, Hélder e Morais; Adriano e Jael. Técnico: Márcio Araújo.
Coritiba: Vanderlei; Lucas Mendes, Jeci e Cleiton; Fabinho Capixaba, Marcos Paulo (Willian) (Dudu), Leandro Donizete, Rafinha e Triguinho; Enrico e Leonardo. Técnico: Ney Franco.

Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e José Ricardo Maciel Linhares (ES).

Bolsa Família será reajustado, diz a presidente eleita Dilma Rousseff


A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou hoje (1), em entrevista à TV Brasil, que pretende reajustar o valor do Bolsa Família - programa de distribuição de renda lançado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela disse que ainda não decidiu se o reajuste do benefício fará com que o governo revise o Orçamento da União aprovado para o próximo ano.
“Eu pretendo ver isso com mais detalhe. Agora, eu pretendo reajustar os benefícios do Bolsa Família”, afirmou. “O Orçamento é uma peça que está sempre num quadro com o qual você opera. É possível conseguir que haja mais recursos para aquilo, dependendo de suas prioridades. Agora, eu tenho o objetivo de reajustar e garantir os recursos do Bolsa Família para que eles não tenham perdas inflacionárias e que tenham ganho real”, disse Dilma, durante o programa Brasilianas.org.
De acordo com Dilma, a erradicação da pobreza será a meta central de seu governo. “É uma questão de concepção. Na concepção do projeto que eu represento, e do qual, obviamente, o presidente Lula é um dos grandes líderes, o crescimento econômico não pode ser desvinculado da melhoria das condições de vida da população. A questão social não é um adereço de mão, não é um anexo ao nosso programa, nem ao nosso governo. Eu vou tornar essa meta de erradicação da pobreza como uma meta central.”
A presidente eleita disse ainda que tem interesse em aumentar a participação das mulheres em seu governo, mas que isso não significa “criar cotas”. “Tenho todo interesse em ocupar os quadros ministeriais com muito mais mulheres, mas também não vou fazer regime de cotas. Se as mulheres forem maioria é porque foram competentes.”
Dilma disse ainda que poderá manter alguns dos ministros do governo de Lula, mas evitou adiantar em quais áreas. “É possível manter nomes e não vejo nenhum problema nesse sentido.”
A presidente eleita afirmou ainda que dará prioridade às reformas política e tributária, mas que o ritmo de trabalho será ditado pelo Congresso. “Darei uma prioridade grande à reforma tributária e à reforma política, mas os prazos serão aqueles mais adequados ao trânsito no Congresso". As informações são da Agência Brasil.

Polícia Federal aguarda autorização para preencher 1.352 vagas

A Polícia Federal (PF), órgão vinculado ao Ministério da Justiça (MJ), solicitou ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) abertura de concursos públicos para 1.352 vagas distribuídas entre cinco carreiras da instituição. As chances contemplarão os cargos de papiloscopista (116), agente de polícia (396), delegado (150), escrivão (362) e agente administrativo (328).
O recente anúncio do órgão quase triplica o número de vagas inicialmente previsto. Isto porque, anteriormente, a PF havia confirmado que esperava o aval do MPOG para preencher 480 vagas para as carreiras de agente administrativo e papiloscopista.
Agente administrativo - De acordo com a assessoria da PF, o pedido para abertura de 328 chances para agente administrativo já está no Ministério do Planejamento e, após a autorização, o edital deverá ser lançado em seguida. A previsão é que os aprovados no concurso tomem posse rapidamente, já que o cargo de agente administrativo não prevê realização de curso de formação.
A atividade de agente administrativo exige nível médio e, segundo a tabela de remuneração dos servidores federais de 2010, têm salário, já somadas as gratificações, de R$ 2.9884.
Nível superior - Os pedidos para abertura das outras 1.024 vagas de papiloscopista, agente de polícia, escrivão e delegado também já estão no Planejamento.
De acordo com informações do Ministério da Justiça, os processos foram enviados para a análise do Planejamento no último dia 20. Os salários previstos correspondem a R$ 7.514 (agente, papiloscopista e escrivão) e R$ 13.368 (delegado).

FHC diz não endossar mais PSDB que não defenda a sua história


"Não estou mais disposto a dar endosso a um PSDB que não defenda a sua história", disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), ontem, em entrevista no instituto que leva seu nome, no centro de SP.

Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique defende que o partido anuncie dois anos antes das eleições presidenciais seu candidato. "O PSDB não pode ficar enrolando até o final para saber se é A, B, C ou D."

O ex-presidente diz que Lula "desrespeitou a lei abundantemente" na campanha e que promove "um complexo sindical-burocrático-industrial, que escolhe vencedores, o que leva ao protecionismo".

Para FHC, a tradição brasileira de "corporativismo estatizante está voltando". Lula é uma "metamorfose ambulante que faz a mediação de tudo com tudo".

Folha - José Serra aproveitou a oportunidade do segundo turno como deveria?
Fernando Henrique Cardoso - Cada um tem um estilo e Serra foi fiel ao estilo dele. Tomou as decisões dele na campanha, com o [marqueteiro Luiz] Gonzalez. Não fez diferente do que se esperaria de Serra como um candidato persistente, que define uma linha e, aconteça o que acontecer, vai em frente.

O PSDB, e não o Serra, tem outros problemas mais complicados. Não é falta de bons candidatos. O problema é ter uma noção do coletivo, uma linguagem que expresse o coletivo, que não pode ser fechado no partido. Numa sociedade de 130 milhões de eleitores, a mensagem conta muito --no conteúdo e no modo que se transmite.

Como o Lula ficou muito fixado numa comparação para trás, os candidatos esqueceram a campanha e não definiram o futuro. Esse é o desafio --para o PSDB também.

O nosso futuro vai ser, outra vez, fornecer produtos primários? Ou vamos desenvolver inovação, modificar a educação, continuar a industrialização. Isso não foi posto [na campanha]. Qual será nossa matriz energética. Preocupa-me muito a discussão do petróleo.

Nesse campo, o seu governo quebrou o monopólio da Petrobras e implantou o modelo de concessão. A fórmula proposta por Lula, de partilha, para o pré-sal, que traz novos privilégios à Petrobras, é melhor?
Não posso responder, porque não vi a discussão. Preocupa-me esse modelo porque força uma supercapitalização [da Petrobras] sem que se saiba bem qual será o modelo de venda desse petróleo. Essa forma de partilha proposta é uma estatização do risco. O risco quem corre é o Estado, ao contrário do modelo de concessão.

O que estamos fazendo é uma dívida. Isso obriga a sobrecapitalizar a Petrobras. Parece que não temos mais problemas de poupança no Brasil. Entramos numa ilusão tremenda nessa matéria. O Tesouro faz a dívida com o mercado e empresta para o BNDES ou para a Petrobras. É como se não precisássemos mais poupar. Mas a dívida está aí. Essa questão o PSDB não politizou.

O governo Lula mobiliza fundos públicos e paraestatais e patrocina a formação de grandes empresas no país, uma espécie de complexo "industrial-burocrático", parodiando o "industrial-militar" do Eisenhower [em 1961, ao deixar o governo, o então presidente dos EUA Dwight Eisenhower alertou para os riscos de uma influência excessiva do complexo industrial-militar para o processo democrático]. Há mais ruptura ou continuidade em relação ao processo que se iniciou no seu governo, quando o BNDES e os fundos de pensão das estatais viabilizaram as privatizações?
Tudo é uma questão de medida. Os fundos [de pensão] entraram na privatização porque já tinham ações nas teles e participar do grupo de controle lhes dava vantagem. Fizeram um bom negócios Mas tive sempre o cuidado da diversificação. No mundo integrado de hoje, convém que a economia tenha um setor público eficiente e que tenha um setor privado, nacional e estrangeiro. Tentamos equilibrar isso.

O problema agora é de tendência, de gigantismo de uns poucos grupos, nesse complexo, que na verdade é sindical-burocrático-industrial, com forte orientação de escolher os vencedores. Isso é arriscado do ponto de vista político e leva ao protecionismo.

A máxima "política tem fila" foi usada para defender a precedência de Serra sobre Aécio na eleição de 2010. A fila andou ontem? Chegou a vez de Aécio Neves no PSDB?
Eu não posso dizer que passou a primeiro lugar, mas que o Aécio se saiu bem nessa campanha, se saiu. Não posso dizer que passou a primeiro lugar porque o Serra mostrou persistência e teve um desempenho razoável.

Não diria que existe um candidato que diga: "Eu naturalmente serei". Mas o PSDB também não pode ficar enrolando até o final para saber se é A, B, C ou D. Dentro de dois anos temos de decidir quem é e esse é tem de ser de todo mundo, tem de ser coletivo.

Não estou disposto mais a dar endosso a um PSDB que não defenda a sua história. Tem limites para isso, porque não dá certo. Tem de defender o que nós fizemos. A privatização das teles foi bom para o povo, para o Tesouro e para o país. A privatização da Vale foi um gol importante, porque, além do mais, a Vale é uma empresa nacional. A privatização da Embraer foi ótima.

Então por que não dizer isso? Por que não defender? Privatizar não é entregar o país ao adversário, pegar o dinheiro do povo e jogar fora. Não. É valorizar o dinheiro do país. Tudo isso criou mais emprego, deu mais renda para o Estado.

Do ponto de vista econômico, as questões estão bem encaminhados. Os motores da economia são fortes. Os problemas maiores são em outras áreas: educação, segurança, democracia, igualdade perante a lei, droga. Não é para saber se a economia vai crescer, é se a sociedade vai ser melhor.

Sobre a democracia no Brasil, o sr. escreveu, recentemente, que é uma maquinaria institucional em andamento, mas que lhe falta o "espírito": "a convicção na igualdade perante a lei, a busca do interesse público e de um caminho para maior igualdade social". Sinais desse espírito no processo eleitoral que se encerrou?
Francamente não vejo. O presidente Lula desrespeitou a lei abundantemente. Do ponto de vista da cultura política, nós regredimos. Não digo do lado da mecânica institucional --a eleição foi limpa, livre. Mas na cultura política, demos um passo para trás, no caso do comportamento [de Lula] e da aceitação da transgressão, como se fosse banal.

Houve abuso do poder político, que tem sempre um componente de poder econômico. Quantos prefeitos foram cassados aqui em São Paulo, por exemplo em Mauá, por abuso do poder econômico? Por nada, comparado com esse abuso a que assistimos agora. Não posso dizer que houve progresso da cultura democrática brasileira.
Aqui está havendo outra confusão. Pensar que a democracia é simplesmente fazer com que as condições de vida melhorem. Ela é também, mas não se esqueça que as ditaduras fazem isso mais depressa.

Como o sr. vê a volta de temas como religião na campanha?
Com preocupação. O Estado é laico, e trazer a questão religiosa para primeiro plano de uma discussão política não ajuda. Todas as religiões têm o direito de pensar o que queiram e de pregar até o comportamento eleitoral de seus fieis. Mas trazer a questão como se fosse um debate importante, não acho que ajude.

A dose dos chamados marqueteiros nas campanhas tucanas está exagerada?
Sim, em todas as campanhas. Nós entramos num marquetismo perigoso, que despolitiza. Hoje a campanha faz pesquisas e vê o que a população quer naquele momento. A população sempre quer educação, saúde e segurança, e então você organiza tudo em termos de educação, saúde e segurança.

Sem perceber que a verdadeira questão é como você transforma em problema uma coisa que a população não percebeu ainda como problema. Liderar é isso. Aí você abre um caminho. A pesquisa é útil não para você repetir o que ela disse, mas para você tentar influenciar no comportamento, a partir de seus valores.

Suponha uma pesquisa sobre privatização em que a maioria é contra. A posição do líder político é tentar convencer a população [do contrário]. O que nós temos na campanha é a reafirmação dos clichês colhidos nas pesquisas. Onde é que está a liderança política, que é justamente você propor valor novo. O líder muda, não segue.

Como mostrar as diferenças entre PT e PSDB? As ideias tucanas não são difíceis de assimilar?
Você se lembra de quando fui presidente? A ambição de todo mundo era cortar a burocracia. Por quê? Porque foi politizado.

É preciso politizar, e não é na hora da campanha.O PSDB, quando digo que tem que ter por referência o coletivo e ter um projeto, é agora. Não é para daqui a quatro anos. Daqui a quatro anos é tarde. Ou durante quatro anos você martela os seus valores e transforma os seus valores em algo que é compartilhado por mais gente, ou chega lá e não consegue. É tarde.

Mas o PSDB deixou o Lula falando sozinho um bom tempo.
Não foi só o PSDB. Foi todo mundo. Quando o nosso sistema presidencialista é exercido a partir de uma pessoa carismática como o Lula e que tem por trás um partido organizado, ele quase se torna um pensamento único.

Aqui, fora da campanha, só o governo fala. Quando fala sem parar, o caso atual, e sob forma de propaganda, fica difícil de controlar. No meu tempo, também era o governo que falava. Como não tenho o mesmo estilo e não usava uma visão eleitoreira o tempo todo, não aparecia tanto. Mas isso é da cultura brasileira.

Jornal dá o "outro lado", mas a TV não dá --só dá na campanha. O que a mídia em geral transmitiu ao longo desses oito anos? Lula, violência e futebol.

A oposição, liderada pelo PSDB, ficou mais forte nos Estados e mais fraca no Congresso. Como fará para resistir à força gravitacional do Planalto?
Não é fácil, porque os Estados têm interesses administrativos. Mas um pouco mais de consistência oposicionista pode. No regime militar, Montoro e Tancredo eram governadores e se opunham. É preciso recuperar um pouco essa dimensão política.

Mas o carro chefe para puxar [a oposição] não pode ser o governador. Tem de ser o partido. E não é o PSDB só. Esses 44 milhões [votação de Serra no domingo] não são do PSDB. É uma parte da sociedade brasileira que pensa de outra maneira. E não se pode aceitar a ideia de que são os mais pobres contra os mais ricos. Nunca vi uma elite tão grande: 44 milhões de pessoas.

A polarização nacional entre PT e PSDB completou 16 anos. Tem feito mais bem ou mais mal ao Brasil?
O que o Chile fez na forma da Concertação [a aliança entre o Partido Socialista e a Democracia Cristã que governou o Chile de 1990 a 2010], fizemos aqui sob a forma de oposição. Há muito mais uma linha de continuidade que de quebra. Queira ou não queira, o pessoal do PT aderiu, grosso modo, ao caminho aberto por nós. Isso é que deu crescimento ao Brasil. A briga, na verdade, é pelo poder, não é tanto pelo conteúdo que se faz. No tempo que cheguei lá, eu escrevi o que ia fazer e fiz. Nunca mudei o rumo. O Lula mudou o rumo. Agora acho que tem aí o começo de um rumo que não é o mesmo meu, que é esse mais burocrático-sindical-industrial. E tem uma diferença na concepção da democracia, e o PSDB tem de acentuar essa diferença.

Mas o que seria essa social-democracia?
Social-democracia, vamos devagar com o ardor. O sujeito da social-democracia europeia eram a classe trabalhadora e os sindicatos. Aqui são os pobres. O Lula deixou de falar em trabalhador para falar em pobre. Mudou. Nós descobrimos uma tecnologia de lidar com a pobreza, mas estamos por enquanto mitigando a pobreza.

Tem de transformar o pré-sal em neurônio. Esse é o saldo para uma sociedade desenvolvida. Social-democracia hoje é isso. É inclusão social, respeitando o mercado, sabendo que o Estado terá um papel importante, mas não é tudo, e que o mercado tem de ser regulado de olho numa inclusão que não seja só de mitigação. Não pode ter predomínio do olhar do Estado. Está se perfilando, no PT e adjacências, uma predominância do olhar do Estado, como se o Estado fosse a solução das coisas. Continuo achando que o Estado é indispensável, mas a sociedade deve ter uma participação mais ativa. Os movimentos sociais estão todos cooptados.

Então a diferença entre PT e PSDB, para o sr., se dá em relação ao papel do Estado.
Mas não no sentido de não ter papel para o Estado. No sentido de que esse papel tenha de ser de um Estado que se abra para a sociedade. Não de um Estado burocrático, que se imponha à sociedade.

A nossa tradição é de corporativismo estatizante, e isso está voltando. É uma mistura fina, uma mistura de Getúlio, Geisel e Lula. O Lula é mais complicado que isso, porque é isso e o contrário disso. Como é a metamorfose ambulante, faz a mediação de tudo com tudo.

Lula sempre faz a mediação para que o setor privado não seja sufocado completamente. Não sei como Dilma vai proceder.

O sr. sente que isso tende a se aprofundar nesse novo governo?
Sim, a segunda parte do segundo mandato de Lula foi assim. A crise global deu a desculpa para o Estado gastar mais. E o pobre do Keynes pagou o preço. Tudo é Keynes [O economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946) defendeu, em sua obra "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", a intervenção do Estado na economia para controlar as crises econômicas]. Investimento não cresceu, gasto público se expandiu, foi Keynes.

Não acho que o Brasil vá no sentido da Venezuela porque a sociedade nossa é mais forte. Aqui há empresas, imprensa, universidades, igrejas, uma sociedade civil maior, mais forte. Isso leva o governo a também ter cautela. Veja o discurso da Dilma de ontem [domingo]. Ela beijou a cruz.

Como todo mundo percebia uma tendência nesse sentido, ela disse: "Olha aqui, vou respeitar a democracia, vou dar a mão a todos". Ela tem que dizer isso, porque senão ela não governa.

O que esperar de Dilma Rousseff, que estreia num cargo eletivo logo na Presidência, no dia 1º de janeiro?
Nós não sabemos não só o que ela pensa, mas como é que ela faz. O Brasil deu um cheque em branco para a Dilma. Vamos ver o que vai acontecer com a conjuntura econômica, mundial e aqui. Há um problema complicado na balança de pagamentos, um deficit crescente, uma taxa de juros elevada e uma taxa de câmbio cruel.

Política econômica traçada por Dilma recebe primeira nota positiva


As diretrizes da política econômica que Dilma Rousseff (PT) traçou em seu primeiro pronunciamento como presidente eleita, no qual prometeu continuidade e prudência fiscal, receberam nesta segunda-feira (1º) o primeiro aval de uma agência internacional de classificação de risco.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a agência Standard & Poor's indicou que a adoção de políticas de controle fiscal como as prometidas pela petista em um ambiente como o atual, de crescimento econômico e inflação sob controle, permitem prever uma elevação da classificação de risco do Brasil.
No discurso que pronunciou na noite de domingo após ser confirmada como primeira mulher presidente do Brasil com 56,05% dos votos válidos, Dilma garantiu que, em matéria econômica, pouco mudará com relação ao rumo já traçado pelo padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, mas deu pistas sobre algumas medidas que poderia adotar.
A ex-ministra da Casa Civil, que será a primeira economista a assumir a Presidência, citou especificamente o controle dos gastos públicos, mas sem comprometer os programas sociais.
Nem o mercado nem os analistas esperam grandes reformas de uma líder que ajudou a definir o atual rumo econômico como ministra, e menos ainda em momentos quando o Brasil caminha a passos firmes para situar-se entre as cinco maiores economias do mundo num futuro próximo.
Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, os economistas dos bancos privados preveem que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça 7,6% neste ano, seu maior nível em duas décadas, e que mantenha um crescimento superior a 5% a partir do ano que vem.
O próprio candidato derrotado no segundo turno, José Serra (PSDB), se absteve de prometer grandes reformas econômicas e, pelo contrário, elogiou as medidas com as quais Lula enfrentou a crise mundial, que permitiram ao Brasil se transformar em um dos primeiros países a superá-la.
O tucano também não podia criticar as bases da política econômica, inclusive porque Lula manteve as que tinham sido implantadas por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), de quem Serra foi ministro do Planejamento e da Saúde.
Tais bases, com as quais Dilma também se comprometeu, são: inflação controlada, gastos públicos controlados e regime cambial flutuante.
Em seu discurso de domingo, a presidente eleita reiterou seu compromisso com a redução dos gastos, que nos últimos meses cresceram e puseram em risco a meta do Governo de fechar o ano com um superávit fiscal primário de 3,3% do PIB.
"Faremos todos os esforços pela melhora da qualidade dos gastos públicos, pela simplificação e redução da tributação e pela qualificação dos serviços públicos", anunciou Dilma.
A presidente eleita esclareceu que os esforços fiscais não comprometerão os programas sociais e de distribuição de renda iniciados por Lula.
Para melhorar a despesa do Estado sem comprometer o ajuste fiscal nem pôr em risco a inflação e ao mesmo tempo estimular a economia, Dilma pretende impulsionar uma redução da taxa de juros, atualmente de 6% em termos reais, o que a situa entre as maiores do mundo.
A presidente eleita, uma economista qualificada como "desenvolvimentista", também anunciou que porá maior ênfase no mercado interno, que é justamente o que impulsionou o crescimento da economia nacional.
Com as exportações em baixa pela crise internacional e a forte apreciação do real, o consumo das famílias em um país de 180 milhões de habitantes, que cresce a um ritmo de quase 8% anual, se transformou na locomotiva da economia.
Dilma reconheceu que, com as grandes economias do mundo em crise, é necessário continuar apostando no mercado interno, para não depender muito das exportações. No entanto, ela esclareceu que o Brasil não fechará sua economia ao exterior, mas estabelecerá regras mais claras para reduzir a volatilidade das moedas e do mercado de capitais.
"Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com esse objetivo", assegurou a próxima governante, que já confirmou que viajará com Lula na semana que vem à Coreia do Sul para participar da Cúpula do Grupo dos 20 (G20, países ricos e emergentes).
Tanto Lula quanto Dilma defendem um acordo no marco do G20 que detenha a atual "guerra cambial", que reduziu a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

OAB-BA pleiteia medida legislativa para criação de seis novas Varas do Trabalho na Bahia Serrinha esta incluída


OAB-BA pleiteia medida legislativa para criação de seis novas Varas do Trabalho na Bahia
O Presidente da OAB-BA, Saul Quadros, pleiteou junto ao Deputado Federal da Bahia, Sérgio Barradas Carneiro, a possibilidade dele adotar medida legislativa para a criação de seis novas Varas do Trabalho no Estado da Bahia, sendo uma na cidade de Teixeira de Freitas, uma em Serrinha, uma em Vitória da Conquista, uma em Camaçari, uma em Alagoinhas e, por último, uma em Luiz Eduardo Magalhães. O Deputado já respondeu, de forma positiva, à solicitação do Presidente Saul Quadros, se comprometendo a examinar junto a sua assessoria qual o instrumento mais adequado para atingir tal objetivo.

Da Assessoria regional Sindical por Carlos Miranda Lima Filho Presidente disse que vai movimentar os Sindicatos para ver este projeto em frente.

Os louros da vitória


Se, como tudo parece indicar, as pesquisas estiverem certas, a noite de domingo será noite de festa nas hostes petistas. Rodeado de amigos, entre foguetes e libações, o Presidente Lula comemorará a vitória. Estará, por certo, orgulhoso e eufórico. Terá dado, ao país e ao mundo, uma prova maiúscula de sua popularidade. Graças a ele uma candidata quase desconhecida, gorducha e inábil, dura e antipática, atingida por um escândalo comprovado de corrupção diretamente na sua esfera imediata de influência, uma candidata que, por seus próprios méritos, não se elegeria talvez nem vereadora, terá recebido o voto de mais de metade dos brasileiros.
Não será, é certo, uma maioria tão significativa como talvez, em momentos de euforia, o Presidente tivesse sonhado. Mas será, ninguém pode negar, uma vitória. Uma vitória pessoal. Lula terá conseguido transferir popularidade suficiente para eleger sua sucessora.
E o Presidente irá dormir feliz, aplaudido e consagrado, ostentando a coroa de louros de vencedor.
Mas talvez, já no dia seguinte, Lula comece a pensar que, se a vitória só foi possível por sua atuação, os respectivos frutos beneficiarão diretamente a outros, não a ele. Em janeiro, Dilma, não ele, será presidente – ou presidenta – do Brasil e será ela, não ele, que terá o comando dos itinerários da aeronave, hoje batizada Aerolula. Quem sabe passe a chamar-se o Vassourão… Será ela, não ele quem assinará decretos e promulgará leis, quem será recebida como chefe dos brasileiros, por reis e rainhas, por Barack Obama e Ahmadinejad.
Também o PMDB será consagrado vencedor. Talvez que a popularidade do Presidente, por si só, não tivesse sido bastante para que Dilma Roussef batesse José Serra. Decisivo ou não, ninguém em sã consciência poderá negar que o apoio maciço de um grande partido organizado, com bases por todo Brasil, foi peça fundamental da aliança vitoriosa. E as contas serão apresentadas: Jáder Barbalho, José Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor, também estarão em festa e, já no dia seguinte, irão por certo reivindicar a recompensa de seus esforços.
Mais discreto, contido e sóbrio como um bom jogador de xadrez, José Dirceu prosseguirá suas manobras, agora com muito mais cacife. Seu amplo projeto de poder, do qual o incidente do mensalão foi apenas um pequeno desvio, prossegue firme, impregnando a República como um litro de água derramado impregna uma almofada de sofá
Que será de Lula, quando virar ex-presidente? Ele, o vencedor, ele o líder, conformar-se-á a ser um nome sem cargo, não mais em um palácio, mas em um apartamento de classe média em Santo Bernardo do Campo, aguardando quatro anos para a volta ao poder, sem verbas públicas para lhe pagar os ternos bem cortados de tecido italiano e os vestidos de D. Mariza, sem um avião à sua espera, sem telefonemas cotidianos de chefes de estado, sem hordas de repórteres todo tempo à sua volta?
Alguma coisa o nosso atual presidente planeja para quando for apenas um ex-presidente. Que será? Se Serra fosse eleito, talvez fosse melhor: ele seria o destacado comandante de uma oposição ferrenha. Mas, vencedor, há de ter outros planos: não lhe bastará, por certo, lançar-se desde logo candidato à volta ao poder em 2014.
Que pleiteará então? Fazer conferências bem remuneradas a caminho de uma velhice tranqüila? Não parece ser o gênero. Candidatar-se a Secretário Geral da ONU? Talvez seja uma cogitação; mas dúvidas ponderáveis quanto à possibilidade de sucesso, por certo, não encorajam a tentativa. Ocupar a chefia da Casa Civil da Presidenta Dilma para, de fato, continuar indiretamente comandando o país? Talvez fosse uma boa. Mas, creio ser pouco provável que a própria Dilma concorde em ser tutelada.
O que, então? Não sei.
O desfecho lógico seria fundar um novo partido, o PLPB, Partido Lulista do Povo Brasileiro. e sair em pregação, Brasil afora, defendendo uma nova Constituição, talhada sob medida para consagrar o caudilhismo personalista.

Quem viver verá.


FONTE:BLOG DA LUCIA HIPPOLITO

CONFIRA OS GOVERNADORES ELEITOS NO 2º TURNO

Em oito estados brasileiros e no Distrito Federal aconteceu o 2º turno para o governo. Em Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB) foi reeleito e derrotou Ronaldo Lessa (PDT) por 52,73% contra 47,27% dos votos. No Amapá, Camilo Capiberibe (PSB) obteve 53,77% dos votos válidos e foi eleito. Seu adversário Lucas (PTB) obteve 46,23% dos votos. No Distrito Federal, o baiano Agnelo Queiroz (PT) venceu Weslian Roriz (DEM) por 66,10% contra 33,90% dos votos. Em Goiás, Marconi Perillo teve 52,99% contra 47,01% da candidata Iris Rezende (PMDB). No Pará, Simão Jatene (PSDB) foi eleito com 55,78% dos votos contra 44,22% da candidata Ana Júlia (PT). Na Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) ficou com 53,70% dos votos. Seu concorrente, Zé Maranhão (PMDB) ficou com 46,30%. No Piauí, Wilson Martins (PSB) ganhou com 58,92% dos votos contra 41,08% de Silvio Mendes (PSDB). Confúcio Moura (PMDB) venceu a disputa para o governo de Rondônia com 58,68% dos votos contra 41,32% do candidato João Cahulla (PPS). Em Roraima o resultado foi bastante apertado, pois o candidato Anchieta (PSDB) obteve 50,41% dos votos válidos contra 49,59% do adversário Neudo Campos (PP).

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Em entrevista ao apresentador Mário Kertész, na Rádio Metrópole, neste domingo (31) o deputado federal reeleito ACM Neto, depois de reconhecer a vitória de Dilma Rousseff (PT), falou sobre temas polêmicos. Questionado sobre o que acha dos deputados do DEM que não se reelegeram e reclamaram da postura de Neto, inclusive com relação à distribuição de votos dentro do partido, ele afirmou que se o DEM tem seis deputados federais na Bahia é graças à votação expressiva que ele teve. “As pessoas ficam comparando o presente com o passado de quando ACM estava no poder e tinha a caneta e o papel na mão e podia fazer essa distribuição de voto", afirmou. Sobre um possível reposicionamento do partido, o deputado foi enfático: “A gente vai iniciar um processo de reformulação do partido. Ainda é cedo para saber com que formato vamos atuar. Vamos ouvir as bases, fazer uma análise de cidade por cidade da Bahia, reunir os deputados eleitos e vamos construir o futuro com calma”. Ele finalizou ao afirmar que o DEM terá que se "renovar e se reposicionar politicamente".

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O deputado eleito por São Paulo, Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, votou na tarde deste domingo (31) em uma universidade da capital paulista. Ele afirmou que votou na candidata apoiada pelo seu partido, o PR, ou seja, Dilma Rousseff (PT). O humorista falou ainda sobre a possibilidade de fazer o teste para comprovar a veracidade da sua alfabetização, e disse que está tranquilo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a eleição de Tiririca e disse que é uma “cretinice” o que fazem com o deputado. Com informações do G1.

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O baiano de Itapetinga, Agnelo Queiroz (PT), será o novo governador do Distrito Federal, que se viu envolto em uma série de escândalos provenientes do chamado “mensalão do DEM”, em 2009, que culminou na prisão do ex-governador José Roberto Arruda. Ex-ministro do Esporte, o petista entrou na disputa contra Weslian Roriz (PSC), que caiu de paraquedas no pleito, com a saída do seu marido, Joaquim Roriz, que temeu ter o registro cassado pela Lei da Ficha Limpa. Queiroz obteve 66,1% dos votos válidos, contra 33,9% de Weslian, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Em entrevista após votar neste domingo (31), o governador Jaques Wagner (PT) descartou a reaproximação com o PMDB baiano para a formação do próximo governo estadual. “Se você me perguntar agora, acho que nenhuma (chance de acordo com o PMDB). Não se trata de ressentimento nem nada nisso, se trata de um resultado eleitoral que tem conseqüências políticas”. O petista, entretanto, preferiu manter canais abertos com o partido do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB). “Agora se for olhar para frente, óbvio que eu não vou dizer ‘dessa água não beberei’. Pode haver um processo. Ninguém vai ficar fincado em sua posição sem se mover”, disse, ao ressaltar que “muitos filiados do PMDB”, entre eles prefeitos do interior, que teriam feito campanha para a sua reeleição. Dentre os outros partidos adversários que derrotou na eleição, entretanto, Wagner admite diálogo já para a composição do novo mandato. “Politicamente, nesse momento, não há nenhum movimento previsível de busca do PMDB. Agora outros partidos a gente vai conversar”. Indagado sobre a possibilidade de Geddel compor a equipe ministerial do governo de Dilma Rousseff (PT), Wagner ponderou: “Não cabe eu ficar aqui dizendo pode ou não pode. Se tiver (o cargo), seguramente não estará lá representando o meu projeto. Mas fica por conta de Dilma”.

Menina que teria mantido relações sexuais com professora diz que a ama


A aluna de 13 anos que teria se relacionado com a professora de matemática disse em entrevista ao "Fantástico", deste domingo, que continua "amando" a mulher de 33 anos.

"Eu continuo amando ela, eu não vou deixar de amar pelas coisas que estão acontecendo e, se for preciso, eu espero até ela sair da cadeia".

Na última quarta-feira a professora de 33 anos foi presa sob a acusação de ter mantido relações sexuais com duas alunas de 13 anos em uma escola municipal em Realengo, zona oeste do Rio. A polícia informou que localizou a acusada após receber uma denúncia da mãe de uma das garotas.

A segunda estudante, localizada pela polícia no dia seguinte a prisão, afirmou ao "Fantástico" que nunca foi molestada pela professora. "Ela nunca me encostou, nunca tentou fazer nada comigo. Isso eu juro."

Ela disse que foi ao motel a pedido da colega. "Porque ela tinha medo de não querer mais voltar pra casa. E toda vez que eu ia, ela tinha que me trazer de volta", disse.

Na entrevista, a menina também afirmou que pediu para a professora ir até a casa dela para conhecer a mãe.

Ao "Fantástico", a mãe disse que espera que a escola ofereça apoio psicológico à família.

"Ganho um salário mínimo, não tenho condições para pagar pra ela um psicólogo. Espero que a escola agora arque com essa consequência. Espero que o município arque com isso, pague sim um psicólogo pra família toda. Que mexeu com a família toda, destruiu a família. Eu achava que a minha filha estava segura dentro de uma escola e na verdade não estava", disse a mãe.

Na última quarta-feira, a mãe afirmou que havia marcado uma consulta com um psicólogo para a filha, por meio do Conselho Tutelar. 'Ela tinha falado pra mim que estava gostando da professora. Esse caso não começou agora, já faz uns seis meses. Passei a desconfiar, juntar informações e resolvi vir à delegacia', afirmou.

CASO

A polícia informou que localizou a professora após denúncia da mãe de uma das garotas. O delegado titular da 33ª DP (Realengo), Angelo Jose Lages Machado, afirmou que ela havia confessado o crime.

'Se caracterizou prisão em flagrante porque a professora confessou o crime e a menina também. Os depoimentos são iguais. Elas estavam dormindo juntas desde segunda-feira (25) no carro da educadora', disse o delegado.

Segundo ele, ao denunciar que a filha estava desaparecida desde segunda-feira, a mãe disse que 'que a menina falava muito com essa professora por telefone e pelo MSN'.

Machado afirmou que a professora, que dá aulas de matemática em uma escola municipal em Realengo (zona oeste), foi indiciada sob a suspeita de estupro de vulnerável e corrupção de menores.

A mãe da adolescente disse que chegou a fazer uma reclamação contra a professora com a direção da escola, mas a unidade apenas transferiu a funcionária.

O marido da professora foi à delegacia levar comida e remédios para a mulher, que diz sofrer de claustrofobia e pressão alta. Ele não quis falar com a imprensa e demonstrou estar emocionalmente abalado.

A Secretaria Municipal de Educação informou, em nota, que a 8ª Coordenadoria Regional de Educação, assim que tomou ciência do caso, em 9 de setembro deste ano, instaurou uma sindicância para apurar os fatos e determinou o afastamento da professora da escola.

"A Secretaria de Educação esclarece, ainda, que considera inaceitável este tipo de conduta e acompanha atentamente as investigações da polícia. Até a conclusão da sindicância, que pode determinar, inclusive, a exoneração da professora, ela será mantida afastada de suas funções".

Dilma se junta a outras 17 líderes na lista de mulheres no poder


Ao assumir a Presidência do Brasil, em janeiro, Dilma Rousseff vai entrar para um restrito clube de líderes globais que tem, atualmente, 17 mulheres.

Ainda que cada uma dessas presidentes ou primeiras-ministras tenha chegado ao poder em circunstâncias distintas, especialistas ouvidas pela BBC Brasil traçaram paralelos entre elas. Também comentaram as dificuldades que as mulheres enfrentam no poder pelo mero fato de serem ainda poucas no panorama mundial.

Segundo dados compilados pela entidade americana 50-50 by 2020, que defende a representação igualitária dos gêneros no poder, as 17 mulheres --Dilma ainda não incluída-- estão à frente de 16 países do mundo (a Finlândia tem uma presidente e uma primeira-ministra), de um total de 192 nações representadas na ONU.

"Fora dos países escandinavos, onde cerca de metade dos gabinetes já é formada por mulheres, há relativamente poucas delas em cargos eletivos", diz Wendy Stokes, autora de Women in Contemporary Politics.

Dessas 17 citadas, aliás, uma não foi eleita: Roza Otunbayeva assumiu o comando do Quirguistão após um golpe de Estado que depôs o presidente. Outras não são necessariamente as principais mandantes de seu país --caso da Índia, onde Manmohan Singh ocupa o cargo mais importante, o de primeiro-ministro, e a presidente Pratibha Patil tem um posto cerimonial.

Força militar

Segundo Charlotte Bunch, do Center for Women's Global Leadership, da universidade americana Rutgers, "as mulheres ainda vivem o desafio de mostrar que são fortes o suficiente em questões-chave, como o comando militar, em especial em países onde isso é particularmente relevante".

Para Bunch, isso é uma possível explicação para o fato de os Estados Unidos ainda não terem tido uma mulher na Presidência.

Mas são exceções significativas a Alemanha --comandada pela chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel, que mandou tropas para a Guerra do Afeganistão-- e o Chile, até poucos meses atrás presidido por Michelle Bachelet, que antes fora ministra da Defesa.

"Margaret Thatcher (primeira-ministra britânica entre 1979 e 1990) e Indira Gandhi (primeira-ministra indiana entre 1966 e 1977 e 1980 e 1984) quase tinham que dizer 'sou um homem' (para obter respeito). Hoje, as mulheres começam a serem vistas como portadoras de ideias novas."

Mas Bunch observa que há outra maneira de encarar essa possível noção de fraqueza militar feminina.

Para a estudiosa, o mundo atual espera líderes mulheres que "sejam capazes de mostrar que podem usar a força, mas somente como último recurso". Em geral, diz Bunch, elas têm sido eleitas para "colocar ênfase na paz, para unir (o país) quando tudo desmorona".

Esse foi o caso da liberiana Ellen Johnson Sirleaf, eleita em 2005 para comandar um país devastado após uma ditadura e uma sangrenta guerra civil.

Sirleaf, a primeira presidente mulher eleita na África, restaurou a credibilidade da Libéria perante a comunidade internacional e é citada pelas especialistas ouvidas pela BBC Brasil como um exemplo a ser seguido por Dilma.

"Ela foi decisiva para reconstruir seu país após a guerra", diz Yvonne Galligan, do Center for Advancement for Women in Politics, da Queen's University, em Belfast. "Assim como Bachelet, virou um símbolo de unidade para seu povo."

Estereótipos

Segundo as analistas, não é um estereótipo afirmar que as mulheres no poder dão atenção a temas diferentes - em geral sociais - em comparação com seus pares masculinos.

Em seu livro, Stokes cita levantamentos feitos no Poder Legislativo americano que indicam que as representantes, independentemente de sua filiação partidária, tendem a apoiar mais agendas liberais.

Na Índia, parlamentares mulheres costumavam apoiar mais fortemente políticas de educação, saúde, higiene e controle de bebidas alcoólicas.

Ao mesmo tempo, elas não escapam de serem julgadas, sob os olhos da opinião pública, por outro estereótipo: o da vaidade.

"Na vida pública, as mulheres não têm como vencer quando o assunto é aparência", opina Galligan. "Elas costumam ser criticadas tanto se cuidam demasiado de sua imagem como se têm uma aparência ruim."

"Em geral, ninguém comenta se um político homem está gastando muito com maquiagem. E, para aparecer em público, eles também usam muita maquiagem", acrescenta.

Patronos políticos

Na lista de poderosas, Dilma estará acompanhada de líderes de países do G20 --as 20 maiores economias do mundo-- como Merkel, a presidente argentina, Cristina Kirchner, e a primeira premiê da história da Austrália, Julia Gillard.

Também estão na lista diversas líderes asiáticas, algumas delas, seguindo uma tradição oriental, oriundas de famílias importantes que as alçaram à política.

No Ocidente, essa tradição familiar não é tão forte. Mas, enquanto Cristina ascendeu na política na esteira da carreira de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, Dilma se tornou candidata após a bênção de Luiz Inácio Lula da Silva, que esforçou-se para transferir sua popularidade à ex-ministra.

Galligan, no entanto, relativiza a importância do patronato no caso brasileiro: "Dilma foi promovida por Lula, mas ela construiu sua própria carreira política", diz.

E, independentemente disso, ou de Dilma personificar ou não a mulher brasileira, as analistas veem sua chegada ao poder como mais um fator para despertar a atenção mundial para o Brasil.

"Em geral, é algo visto como progressista", avalia Stokes. "A eleição de uma mulher é tida como um marco positivo de democratização."

Com maioria no Congresso, Dilma deve ter mais facilidade do que Lula para aprovar projetos


A recém-eleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), deverá ter mais facilidade para aprovar projetos do governo do que o seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Diferentemente do que ocorreu nos oito anos de Lula na Presidência da República, os partidos da base governista possuem ampla maioria no Congresso Nacional.
Na Câmara dos Deputados, o maior partido será o PT, com 88 cadeiras, cinco a mais do que na atual legislatura, de acordo com levantamento feito pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Na sequência, aparece o PMDB, com 79 parlamentares, contra os 89 atuais.
Infográfico mostra a nova configuração do Senado
A terceira maior bancada na Câmara será ocupada pelo PSDB, com 53 parlamentares, ante os 42 da atual legislatura. Já o DEM terá 43 cadeiras, contra as 64 conquistadas na eleição de 2006, quando a legenda ainda se chamava PFL. O PPS, terceiro principal partido da oposição, terá 12 deputados, dez a menos do que possui atualmente.
A situação é semelhante no Senado. Das 81 cadeiras, a banca governista terá 59 parlamentares. O PMDB lidera com 21 senadores, seguido pelo PT, com 14 cadeiras. Essa configuração garante ao PT a segunda escolha para cargos da Mesa Diretora e para as comissões temáticas da Casa.

Infográfico

Mosaico de fotos mostram momentos da vida política
Em contrapartida, as bancadas do DEM e PSDB reduziram. A partir de 1º de fevereiro de 2011, os senadores do DEM passarão de 13 para seis. Já os tucanos perderam três cadeiras, e na próxima legislatura terão 11 senadores.
Soma-se a isso o fato de que parlamentares tradicionais da oposição, como Marco Maciel (DEM- PE), Artur Virgílio (PSDB-AM), Tasso Jereissati (PSDB- CE) e Heráclito Fortes (DEM-PI) foram derrotados nesta eleição. Do núcleo duro que forma oposição atual, apenas Demóstenes Torres (DEM-GO) e José Agripino (DEM-RN) conseguiram se reeleger.
Os números no Congresso ainda estão sujeitos a alterações, já que a Justiça Eleitoral ainda julgará cerca de um terço dos casos relacionados à Lei da Ficha Limpa.
Momentos da campanha
Enquanto a expectativa do novo governo é de ter mais facilidades para a tramitação de matérias no Congresso, líderes das duas Casas ainda divergem sobre as prioridades de votação para o fim deste semestre.
A tendência é de que só sejam votadas matérias em que há consenso. Polêmicas como a Emenda 29 --que define as contribuições na área da saúde da União, Estados e municípios-- devem ser votadas somente na próxima legislatura.

Lula diz que Dilma demonstrou ser uma 'guerreira' durante campanha


Na festa da vitória de Dilma Rousseff (PT) no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que sua sucessora demonstrou ser uma "guerreira" ao longo de toda campanha e merecedora da conquista.
Aos convidados, Lula disse ter certeza que Dilma fará um "grande" governo.
O presidente recebeu Dilma, a coordenação da campanha, ministros, governadores, entre outros aliados. Em meio à comemoração, Dilma disse que pretende descansar alguns dias nessa semana e depois acompanhar o presidente Lula em uma viagem à África e ao G-20 a partir do dia 9.
A presidente eleita permaneceu no Alvorada por pouco mais de duas horas. Ao deixar o local, o carro que transportava Dilma se chocou contra um cone fixo de concreto instalado na entrada do palácio.
A batida aconteceu por conta da confusão de militantes e jornalistas na porta do palácio. O carro estava devagar, mas amassou. Dilma ameaçou a sair do carro para falar com a militância, mas com a batida ela se assustou e foi embora. A presidente seguiu para sua casa no Lago Sul, bairro nobre da capital federal.
Segundo o ministro Orlando Silva, o encontro no palácio foi uma celebração. "Foi só uma festa. Não houve conversa sobre futuro governo. O presidente agradeceu a vitória que a Dilma ofereceu ao povo. Disse que a vitória dela era a vitória do povo brasileiro", disse.
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse que o presidente Lula foi só elogios ao desempenho de Dilma que disputou pela primeira vez uma eleição. "O presidente Lula disse que ela foi uma guerreira na campanha que mereceu a vitória e que vai fazer um grande governo".
Os ministros disseram que chamou atenção o longo abraço do presidente em Dilma. O presidente pediu para Dilma cuidar bem do Brasil e ela disse que fará tudo para cumprir essa missão.

domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma Rousseff é eleita a primeira Presidente da República


O Brasil elegeu hoje a primeira mulher para a Presidência da República: Dilma Rousseff, do PT., a candidata já está eleita, segundo o presidente do TSE, Ricardo Lewadoviski, em anúncio oficial na TV.
A vitória de Dilma teve a participação do cabo eleitoral mais popular do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mesmo sem estar participando diretamente do pleito, teve papel fundamental ao transferir todo seu elevado índice de popularidade à candidata que escolheu pessoalmente para disputar sua sucessão.
Na Bahia, Dilma teve 70,41% dos voto e Serra, 29,59%. entre os maiores municípios baianos, só Vitória da Conquista e Itabuna deram mais votos a Serra que a Dilma (59% a 40% e 51% a 48%, respectivamente. De acordo com o TRE-Ba.
Histórico - Se dependesse dos números das primeiras pesquisas eleitorais divulgadas em 2007, a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República jamais teria sido levada adiante. Em outubro de 2007, a pesquisa CNT/Sensus mostrava a então ministra-chefe da Casa Civil com 5,7%. Essa mesma pesquisa, contudo, mostrava que cerca de 35% dos entrevistados poderiam votar em alguém apoiado por Lula. Com base nessa sinalização, o presidente traçou um engenhoso plano para lançá-la na arena da disputa presidencial, trabalhando intensamente para colar sua imagem à de Dilma.
E a estratégia funcionou. Coube a Dilma o lançamento de uma das maiores vitrines do governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007. No ano seguinte, Lula a batizou de "mãe do PAC". Como boa discípula, Dilma se autonomeou durante a campanha eleitoral de "mãe do Luz para Todos", programa do governo federal, criado em 2003, com o objetivo de levar energia elétrica às áreas rurais do País. E no decorrer da campanha, quando já liderava a corrida presidencial, assumiu de vez o instinto maternal e disse que pretendia ser, na Presidência, a "mãe de todos os brasileiros".
Biografia - Dilma nasceu em Belo Horizonte em 14 de dezembro de 1947 e na juventude militou contra a ditadura, atuando no Comando de Libertação Nacional (Colina) em Belo Horizonte, no final dos anos 60. Ela é classificada como durona, rígida, séria, competente, inteligente, extremamente dedicada ao trabalho. Implacável com quem enrola e exigente com os subordinados. Comandou o Ministério de Minas e Energia de 2003 a 2005, até ir para a Casa Civil com a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão. Na nova função, tornou-se uma "mulher dura cercada de homens meigos", como ela mesma definiu.
A ex-ministra já foi filiada ao PDT, mas em 2000 filiou-se ao PT, partido que lhe abriu as portas para chegar ao mais alto cargo do País. Até o final deste ano, completará 63 anos. Dilma já casou e se separou duas vezes com ativistas políticos que lutavam contra a ditadura, mãe de uma filha, Paula Rousseff Araújo, e avó de um neto, Gabriel, que nasceu no dia 9 de setembro deste ano. É dona de Nego, labrador preto e companheiro de caminhadas matinais. Um de seus melhores amigos, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), é quem melhor define a personalidade da nova presidente do Brasil: "Ela trabalha o tempo todo e não deixa nada sem solução. Além disso, acredita que não foi por acaso que sobreviveu à ditadura, quando chegou a ser torturada, sobreviveu para cumprir a tarefa da nossa geração e deixar um País mais justo e solidário do que aquele que nós encontramos."

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Metrópole Serviço entrevistou o defensor público, Gil Braga!


Indecisos são apenas 4%, e Dilma mantém 12 pontos de dianteira, diz Datafolha


Pesquisa Datafolha realizada ontem voltou a indicar estabilidade no quadro da corrida presidencial, com Dilma Rousseff (PT) mantendo liderança de 12 pontos sobre José Serra (PSDB).
A diferença agora é que o percentual de indecisos caiu de 8% para 4% em dois dias. Essa redução nesse grupo de eleitores indica que há cada vez menos espaço para mudanças na tendência de favoritismo da candidata do PT.
O levantamento do Datafolha, encomendado pela Folha, foi realizado ontem em 256 cidades e com 4.205 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Quando se consideram os votos válidos, Dilma manteve os mesmos 56% que obteve nos levantamentos de terça-feira (dia 26) e quinta-feira (dia 21). Serra também ficou com seus 44% registrados nas últimas duas sondagens
Há alguma variação no que diz respeito aos votos totais, pois aí houve redução dos indecisos. Dilma oscilou de 49% para 50% nesta semana. Serra foi de 38% para 40%. Ambos movimentaram-se dentro da margem de erro da pesquisa.
Os que votam em branco, nulo ou nenhum mantiveram-se em 5%. E houve a queda nos indecisos, de 8% para 4% em dois dias, de terça para ontem.
No geral, as curvas dos candidatos na pesquisa Datafolha neste segundo turno mostram uma tendência clara: Dilma conseguiu ganhar algum fôlego desde o início do mês (pulou do patamar dos 48% para o dos 50% dos votos totais), enquanto Serra parece ter ficado estagnado (começou outubro com 41% e agora tem 40%).
Há também uma pequena variação para baixo, dentro da margem de erro, no percentual total dos que são indecisos somados aos que votam em branco, nulo e nenhum. No início deste mês, eram 11%. Agora, são 9%. Há sinais de que esses eleitores não querem mesmo sair desse grupo.
Essa tendência é perceptível entre os eleitores que dizem ter votado em Marina Silva (PV) no primeiro turno. No começo de outubro, 9% deles votavam em branco, nulo ou nenhum e outros 18% estavam indecisos. Somados, esses dois grupos eram 27%.
Ontem, segundo o Datafolha, os "marineiros" indecisos caíram para 8%, mas os que vão anular ou votar em branco foram a 18%. Os dois grupos totalizam 26%. Ou seja, cerca de um quarto dos eleitores de Marina não se convenceram até agora a votar em Dilma ou em Serra.
Outro dado que ajuda a entender porque a petista subiu um pouco neste mês e consolidou sua dianteira é o comportamento de quem no primeiro turno votou em branco ou nulo. Na primeira semana de outubro, 14% desses eleitores diziam estar propensos a votar na petista e 25% declaravam apoio ao tucano.
Passadas quase quatro semanas, o quadro se inverteu: 25% dos eleitores que votaram em branco ou nulo no primeiro turno dizem agora que vão escolher Dilma contra 13% que optam por Serra.
A vantagem de Dilma continua ancorada no eleitorado masculino. Entre os homens, ela tem 54% contra 38% de Serra. Já no voto feminino há um empate técnico: a petista está com 46% e o tucano obtém 43%, diz o Datafolha.

A pesquisa foi registrada no TSE sob o número 37721/2010.