segunda-feira, 25 de abril de 2011
A procissão do Fogaréu, em Serrinha, entrou em decadência total.
A procissão do Fogaréu, em Serrinha, entrou em decadência total. O que se passou na última quinta-feira, à noite, foi um arremedo do que a tradição da cidade recomenda.
Pouca gente numa procissão que já chegou a ter mais de 3.000 participantes, mudança de roteiro, muitas crianças e mulheres, pouca religiosidade, ausência da população rural e um teatro mambembe da encenção da Páscoa e da crucificação de Jesus.
As pessoas que ainda cultuam a tradição local respeitando a ordem religiosa que comanda a festa dizem que, com a chegada do bispo Otorrino, um italiano, este deu ás costas aos desejos da comunidade e impôs normas, as quais regem a procissão. Com isso, muitas pessoas se afastaram e comunidade rural, que antes dava vida e fé ao evento, sumiu.
Ainda assim, a procissão resiste e chama a atenção por sua beleza plástica, uma das mais bonitas festas religiosas da semana santa na Bahia.
Texto: Tasso Franco
Bahiajá
/www.serrinhahoje.com.br
Em Serrinha, no Monte do Cruzeiro, lixo, mato e desleixo total com fiéis
Serrinha, por exemplo, que tem uma população de 70 mil habitantes e uma pequena rede de hotéis poderia se organizar melhor com cadastramento de famílias e tornar seus momentos religiosos da semana santa, a procissão do fogaréu e a subida ao monte, em atrativos turísticos e religiosos, com a promoção do turismo ligada à cultura e a religiosidade.
Mas, o que acontece? A procissão do fogaréu está em decadência porque a cada ano mudam o roteiro e as práticas religiosas, e a subida ao monte com desleixo total por parte da diocese e da administração pública municipal com o roteiro repleto de mato, lixo e a via crucis caindo cruzes e portais, uma vergonha.
Até a áre do cruzeiro onde os fiéis rezam está repleta de mato e lixo. No roteiro para o monte uma bebedeira e pagodes tudo permitido pela Polícia e pela Prefeitura numa falta de respeito com o momento religioso, sem precedentes.
Então, em situações dessas, só os nativos e os filhos de Serrinha que moram em outras cidades vão a esses locais. Qual turista que faria uma viagem para encontrar uma bagunça dessas pela frente? Nenhum. Prefere pagar uma excursão e ir para Nova Jerusalém, em Pernambuco.
Fonte:www.bahiaja.com.b
É preciso muito mais do que boa vontade e comprometimento no terceiro setor
Com Assessoria regional Sindical uma entidade devidamente registrada e reconhecida de utilidade Publica na Bahia trabalham assim.
As Organizações Não-Governamentais (Ongs), para garantirem aos seus projetos sociais eficiência e agilidade no trâmite de processos burocráticos, buscam suporte em empresas especializadas que oferece produção de relatórios com diagnósticos de problemas e sugestões de mudanças nos procedimentos internos, principalmente com relação aos recursos humanos e materiais – o que gera, de forma indireta, economia para a entidade. Boa parte desses resultados acaba revertendo para a própria entidade.
Nos últimos anos, o terceiro setor tem crescido duas vezes mais rápido do que o governamental e privado no que diz respeito à geração de novos postos de trabalho. Pela primeira vez nas contas nacionais, o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE 2002) aferiu a importância do segmento na economia brasileira. Com referência no Cadastro Central de Empresas (Cempre), que cobre o universo das organizações inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), um dos destaques foi que, entre 1996 e 2002, o número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 157%, passando de 105 mil para 276 mil. No mesmo período, o número de pessoas ocupadas no setor passou para 3 milhões de trabalhadores empregados.
Esses dados também impulsionaram um novo perfil de Ong. Hoje, há muitas que são referências no mercado se tornando inclusive marcas. São freqüentemente procuradas por grandes empresas para firmar parcerias em projetos sociais. Carlos Miranda, consultor e diretor da ARS Consultoria, explica que essa mudança começou gradualmente há dez anos. “Se hoje elas têm todas as características de uma empresa, exceto o lucro, precisam de estrutura compatível para fortalecer a moralidade, a imparcialidade e garantir a transparência em suas ações”, defende o consultor. Hoje, a ARS atende varias entidades.
Segundo Miranda, a busca por orientação profissional é mais comum em países desenvolvidos e, aqui no Brasil, se torna popular entre as entidades em expansão, principalmente aquelas que atuam nas áreas de educação, saúde e assistência social. “O envolvimento com o poder público implica em uma maior responsabilidade e cuidado especial para provar que tanto a aplicação da verba quanto o gerenciamento estão corretos. Por isso, muitos optam em investir em consultorias de gestão, o que aumenta a qualidade dos serviços oferecidos e, por conseqüência, a imagem da empresa”.
Como todos os gestores das ONGs se preocupam com missão social, boa parte se desprende de questões importantes que implicam no bom funcionamento da organização. Essa situação acontece muitas vezes porque nem todos possuem conhecimento e vivencia nas áreas financeiras, contábeis e jurídicas. “Quem possui uma entidade filantrópica deve se adequar as normatizações diferentes divulgadas a cada semana. Como exemplo, podemos citar as áreas de educação e assistência social que têm regras novas mensalmente. A dificuldade em acompanhar as alterações da legislação pode levar as entidades a perder verbas e até mesmo cometer irregularidades”.
A profissionalização faz com que os trâmites das ONG se tornem mais ágeis, e as ações mais transparentes devido a otimização dos recursos, sendo atraente para parcerias que podem ser financiadores. Entretanto, os benefícios nem sempre podem ser mensurados com base em resultados econômicos uma vez que se trata de organizações sem fins lucrativos. “O que se leva em consideração como resultado positivo é quantidade de pessoas que são atendidas.”
Quem conhece o serviço
“Tínhamos dificuldade em concretizar as ações, e a consultoria nos mostrou a melhor maneira para agilizar os projetos, principalmente no setor público, de maneira que tivemos um crescimento expressivo na organização”, explica o especialista.
Trabalhar em equipe e acreditar
Na cultura organizacional é preciso ter pessoas que se adaptam a um modelo de gestão eficiente, na medida em que elas acreditam na filosofia da ONG. Dessa forma, a entidade também vai se transformando a partir dos valores que as pessoas trazem para dentro daquela instituição. É nesse momento que uma base forte com colaboradores começa a ser criada. Se isto não for algo compartilhado, ou seja, uma construção coletiva, então se instaura um grande conflito dentro do ambiente institucional e a organização pode não se constituir.
Infelizmente, as pessoas resistem às mudanças. Se existe um grupo fortemente coeso e que pensa de uma forma consistente, na hora que novas crenças e novos valores vão sendo incorporados a essa cultura, eles se chocam e costuma vencer aquele que tem mais poder e influência.
O modelo de gestão de ONGs realmente eficaz proporciona descentralização e maior transparência na atribuição de responsabilidades. Além dos cargos de presidentes e ampliação do número de diretores, inclui o funcionamento de comitês, sub-comitês e comissões. A base dessa reestruturação é o foco no cliente, com ênfase ainda maior na segmentação de mercados prioritários e no atendimento personalizado. Além disso, as ONGs passam a enfatizar a administração por resultado, maximização de sinergias, concentração no negócio e economia de escala.
O próprio conceito de Terceiro Setor começa a se ampliar para além do círculo das ONGs, valorizando outros fatores e serviços, como a filantropia empresarial, as associações beneficentes e recreativas, as iniciativas das igrejas e o trabalho voluntário. Através da experimentação de ações em parceria, Governo e sociedade começam a aprender a pensar e agir juntos, identificando o que cada um faz de melhor e somando esforços em prol de objetivos de interesse comum.
A afirmação deste novo perfil participante e responsável da sociedade brasileira se traduz na busca de novas formas de articulação entre organizações do Terceiro Setor, órgãos governamentais e empresas.
Valorizar a co-responsabilidade dos cidadãos não significa, tampouco, eximir o Governo de suas responsabilidades. Significa, isto sim, reconhecer que a parceria com a sociedade é que permite ampliar a mobilização de recursos para iniciativas de interesse público.
ONGS em números: (IBGE 2002)
326 mil organizações não-governamentais existem no Brasil
5% do PIB é a participação das ONG na economia nacional
Tres milhões de trabalhadores registrados estão no terceiro setor
350 mil voluntários são engajados em alguma ONG
CARLOS MIRANDA LIMA FIILHO(TEXTO)
Ars.miranda@hotmail.com
http://twitter.com/carlosmirandaba
http://www.assessoriaregionalsindical.blogspot.com/
Atletas da IX Copa Masters trocaram a bola pelo Ovo de Páscoa
(FOTO-ARQUIVO)
Por: Jorge Luiz da Silva
Neste domingo de Páscoa conforme estava programado não houve rodada da IX Copa Masters.
Os dirigentes solicitaram a folga geral bem antes de a tabela ser elaborada.
Os atletas hoje trocaram a bola pelo Ovo de Páscoa, de acordo com a tradição da Semana Santa.
Muitos subiram o Monte na sexta-feira participaram da Procissão do Fogaréu,
vivenciaram o sábado de aleluia e todos os rituais sagrados, fazendo valer a crença religiosa.
Próximos jogos:
7ª rodada (domingo, 01/05, às 08h30)
25- Alto da Bandeira x Cajueiro (Local: Bandeirão)
26- Sucam x Csu (Local: Funasão)
27- Sukatão x Lagoa de Fora (Local: Denokão)
28- Trem d´Alegria x Copo (Local: Estação do Trem)
Principais Artilheiros:
Com 5 Gols:
Pilito (Alto da Bandeira);
Com 4 Gols:
Catinha (Copo);
Com 3 Gols:
Donga (Lagoa de Fora), Rildão (Sucam) e Pirikito (Sukatão).
Saudações Esportivas!
Jorge Luiz da Silva
Visite o nosso site:
www.esportecomunitario.com
Por: Jorge Luiz da Silva
Neste domingo de Páscoa conforme estava programado não houve rodada da IX Copa Masters.
Os dirigentes solicitaram a folga geral bem antes de a tabela ser elaborada.
Os atletas hoje trocaram a bola pelo Ovo de Páscoa, de acordo com a tradição da Semana Santa.
Muitos subiram o Monte na sexta-feira participaram da Procissão do Fogaréu,
vivenciaram o sábado de aleluia e todos os rituais sagrados, fazendo valer a crença religiosa.
Próximos jogos:
7ª rodada (domingo, 01/05, às 08h30)
25- Alto da Bandeira x Cajueiro (Local: Bandeirão)
26- Sucam x Csu (Local: Funasão)
27- Sukatão x Lagoa de Fora (Local: Denokão)
28- Trem d´Alegria x Copo (Local: Estação do Trem)
Principais Artilheiros:
Com 5 Gols:
Pilito (Alto da Bandeira);
Com 4 Gols:
Catinha (Copo);
Com 3 Gols:
Donga (Lagoa de Fora), Rildão (Sucam) e Pirikito (Sukatão).
Saudações Esportivas!
Jorge Luiz da Silva
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Não havia porque rejeitar as contas de Tarcízio
O prefeito Tarcízio Pimenta teve esta semana uma boa notícia. Suas contas, referentes ao exercício 2009, o primeiro da atual administração, foram aprovadas pela Câmara. Claro, o momento mais crucial já havia sido superado, a apreciação pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que recomendou a aprovação, embora com algumas ressalvas.
Os vereadores de oposição votaram contra. Capitaneados por Roberto Tourinho, hoje o maior crítico do prefeito Tarcízio Pimenta, os oposicionistas Angelo Almeida, Marialvo Barreto e até o comedido frei Cal formaram o quarteto de votos contrários.
Normal. Não se poderia esperar da oposição outra medida. Afinal, nos últimos meses, precisamente depois das eleições, houve um acirramento muito grande por parte desses vereadores em sua relação com Tarcízio. Essa recente guerra declarada ao prefeito, depois de um período de certa acomodação dos oposicionistas, será tema de comentário neste blog, ainda neste fim de semana prolongado.
Ânimos exasperados à parte, o voto contra de Tourinho, Marialvo, Angelo e Frei Cal é algo, de fato, absolutamente comum. Eles foram coerentes com o discurso das últimas semanas. Há poucos dias, se uniram em uma entrevista coletiva para apresentar denúncias contra o prefeito, relacionadas ao banco Subaé Brasil.
Como os fatos envolvendo o Subaé Brasil datam exatamente de 2009, o ano do exercício financeiro em análise, eles justificam que aquelas ocorrências, já exaustivamente divulgadas na imprensa poderiam comprometer as contas de Tarcízio.
Vejo com naturalidade o voto contrário dos oposicionistas, mas, por dever de justiça, devo dizer que quem optou pela aprovação das contas de Tarcízio – no caso os 17 governistas – também agiu acertadamente. É muito difícil haver algo comprometedor no exercício financeiro de um prefeito e isto não complicá-lo na hora do exame dos técnicos do TCM.
Se havia alguma irregularidade grave na gestão de Tarcízio isto devia ter sido denunciado ao Tribunal, pela própria oposição. Nenhum vereador oposicionista acusou o TCM de negligência sobre algo que não tenha sido apreciado, ao que consta. Nenhuma ressalva feita por um tribunal de contas deve ser vista como algo sem valor. As ressalvas feitas pelo TCM são ao exercício 2009 de Tarcízio existem, mas não relevantes, nem de longe, a ponto de justificar um voto contrário às contas.
Quanto a uma outra alegação oposicionista – repito, para não ser mal entendido, os vereadores da bancada tiveram uma postura coerente com o que vêm pregando – de que o escândalo do Subaé Brasil pode “pegar” Tarcízio, isto ainda não é algo que se possa dizer consolidado. Há um relatório correndo as gavetas do Ministério Público Federal em que o nome do prefeito aparece em algumas operações, mas nem mesmo resultaram em abertura de um inquérito ou coisa que o valha, até aqui. Assim, não se pode afirmar que sejam fraudulentas.
Por enquanto, a oposição é que assim considera, mas a imprensa não é a oposição e nem a situação. Um jornalista precisa, para chegar a conclusões, ser alimentado por informações dos órgãos fiscalizadores especializados, não apenas de discursos, que são apenas um componente das denúncias.
Assim, ao meu ver, deixar de votar pela aprovação das contas do prefeito pela “possibilidade” de que o Ministério Público Federal venha a encrencar o prefeito adiante não é algo crível. Até porque não há como se adiar a votação da Câmara, de contas municipais, até que uma suspeita vire representação, representação se torne inquérito preparatório, inquérito preparatório vire ação civil pública, ação civil pública se transforme em processo e desse processo alguém venha a ser condenado. Não é longo o caminho?
Alguns vereadores, pela Bahia afora, costumam, por razões meramente eleitoreiras, votar pela aprovação de contas de prefeitos corruptos, mesmo havendo recomendação em contrário do Tribunal de Contas dos Municípios. Estes vereadores são tão ou mais corruptos quanto o prefeito.
Sabemos, por outro lado, o quanto é precária a capacidade da grande maioria dos vereadores de articular uma denúncia abalizada, documentada.
Em geral, vociferam impropérios e tentam convencer os incautos da imprensa de que se trata de fatos concretos. Alguns comem esse “reggae” por inocência mesmo, outros por conveniência, em busca de publicidade fácil, cargo ou dinheiro vivo.
Isto posto, devo dizer que, obviamente, não há referência alguma entre essas considerações e o que vem ocorrendo em Feira, recentemente. Sobre as suspeitas locais já tive a oportunidade de dizer, aqui, que são importantes e devem ser investigadas.
FONTE:WWW.TRIBUNAFEIRENSE.COM.BR - FOTO-JORNALISTA VALDOMIRO SILVA
Prefeito anuncia calçamento do Povoado de Itareru
O prefeito Ubaldino Amaral comunicou que ainda este mês estará iniciando as obras de calçamento na comunidade de Itareru zona rural de Valente onde irá construir dois mil metros de calçamento. O prefeito informou que a área territorial do povoado pertence a quatro municípios, sendo que os limites estabelecidos pelo sistema GPS, foi feito no último censo.
“Apenas 30% da área pertence à nosso município, porém, o povo na maioria absoluta fez opção por Valente. É aqui que eles votam, buscam assistência médica, faz suas feiras semanais, são filiados aos sindicatos, portanto nos sentimos responsáveis pela melhoria da qualidade de vida de todos eles”, afirmou Amaral.
O povoado Itareru é cortado pela linha férrea e pelo centro da comunidade passa a estrada velha que liga Coité á Santaluz, além de ser acesso as grandes fazendas a população sofre muito com a poeira, quando nos períodos seco e muita lama nas épocas chuvosa, pois os veículos passam muito próximos das residências. Com essa decisão, o prefeito pretende acabar com esse incômodo para a população do povoado e segundo ele, o investimento é na ordem de R$ 100 mil. “Vamos fazer canteiro central, como iluminação e vamos construir um quiosque”, concluiu.
Área de Valente – Segundo o IBGE, 80% da área pertence ao município de Conceição do Coité. A Prefeitura de Valente mantém na comunidade uma escola, posto médico e é responsável pela manutenção das estradas vicinais. Além de Coité e Valente, os municípios de Santaluz e Retirolândia, também tem parte do território na comunidade.
Por: Valdemí de Assis-CALILA NOTICIAS
GOVERNO DEIXA DE REPASSAR R$ 28 BI A MUNICÍPIOS
DOMINGO DE PÁSCOA COM 10 MORTES EM SALVADOR
No domingo de Páscoa (24), dez pessoas foram assassinadas em Salvador, segundo dados das polícias Civil e Militar. Das 19h de sexta-feira (22) às 7h desta segunda- (25), em Salvador, foram 14 homicídios. Segundo a polícia, todas as vítimas têm idade entre 20 e 40 anos e são de bairros como Nova Brasília de Itapuã, Arraial do Retiro, Santa Luzia do Lobato, Jardim Campo Verde e Baixinha de Santo Antônio. No fim de semana foram registradas ainda 22 tentativas de homicídios. Um carro foi furtado, outro foi roubado e quatro coletivos foram assaltados nas últimas 24 horas. Informações do G1.
FALTAM LEITOS PSIQUIÁTRICOS NA BAHI
Pacientes com transtorno mental encontram dificuldades de internação por conta da quantidade insuficiente de leitos na Bahia. De acordo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a Bahia conta atualmente com mil leitos, 400 deles em Salvador. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, é de um leito psiquiátrico para cada mil habitantes. No estado, segundo levantamento de 2010 do Ministério da Saúde, a proporção é de 0,06 leitos por mil habitantes. Para o coordenador de saúde mental da Sesab, Iordan Gurgel, a redução do número de leitos é uma determinação da reforma psiquiátrica. “As diretrizes e princípios da política de saúde mental realçam a necessidade de reorientação do modelo de assistência centrado no hospital psiquiátrico para o modelo voltado para os centros alternativos”, explica. Para a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), entretanto, a internação ainda é necessária porque a rede pública de saúde não oferece atendimento de qualidade. Informações do jornal A Tarde.
GOVERNO DEIXA DE REPASSAR R$ 28 BI A MUNICÍPIOS
A Confederação Nacional dos Municípios questiona a falta de repasse de R$ 27,8 bilhões às prefeituras pelo governo federal. Os recursos, referentes aos “restos a pagar”, teriam que ser transferidos até o próximo sábado (30), data em que entra em vigor o decreto 7.418, que suspende a quitação das dívidas. Parte das verbas, de pelo menos R$ 6,8 bi, é referente a obras iniciadas em 2007, que podem ter a continuidade prejudicada. O Ministério do Planejamento informou que não há previsão para dilatação do prazo. “Os prefeitos estão ficando enlouquecidos. Há obras graves, que precisavam ser feitas, e que tiveram a garantia de pagamento federal. Agora, os prefeitos não estão recebendo e nem sabem se vão receber. A situação dos municípios é grave. Os prefeitos não têm para onde correr”, lamentou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, em entrevista ao G1. “Temos casos de prefeituras que já estão sendo processadas pelas empresas por falta de pagamentos, outras que não sabem se seguem as obras que já começaram. Há uma insegurança total", complementou. De acordo com o dirigente, se os cortes forem mantidos, vários prefeitos podem ser criminalizados, o que comprometerá a possibilidade de reeleição.
GILLETTE ESTARIA DE OLHO NA BARBA DE LULA
A Gillette tem se especializado nos últimos meses a remover barbas famosas como estratégia de marketing dos seus produtos. Depois de “limpar a cara” do cantor Bell Marques, por R$ 2 milhões, e convencer o governador Jaques Wagner por R$ 500 mil, a serem aplicados na Bahia pelo Instituto Ayrton Senna, eis que a empresa agora quer aplicar a técnica do “tchan” e “tchum” no ex-presidente Lula. De acordo com a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, o maior entrave é o dinheiro, já que, conforme petistas teriam afirmado, o negócio será “fio a fio”. Já o senador Walter Pinheiro (PT) não foi convidado a retirar os pelos do rosto, mas deu a deixa: “Se a Gilette se interessar, estamos aí”.
Vacinação contra a gripe começa nesta segunda
Começa nesta segunda-feira, 25, a campanha de vacinação contra a gripe influenza. Além dos idosos, este ano, o benefício será concedido para as gestantes, crianças, trabalhadores da área de saúde e indígenas.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) preparou 1,9 milhão de doses para imunizar a população contra três tipos da gripe influenza: tipo A e tipo B (vírus mais comuns) e a H1N1 (com forte disseminação em 2010.
Terão direito à vacina, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, mulheres grávidas, em qualquer período gestacional; crianças com mais de seis meses de vida, mas que ainda não completaram 2 anos; e trabalhadores da área de saúde e a população indígena.
Ao se apresentar a um dos postos de vacinação, o beneficiário deve ter em mãos o documento oficial de identificação (RG).“O cartão de vacinação também é importante para que o funcionário analise se será preciso atualizar alguma dose pendente”, ressalta a coordenadora do Programa de Imunização da Sesab, Fátima Guerra.
As vacinas estão distribuídas nas unidades básicas de saúde, ambulatórios e nos postos fixos de vacinação que somam 3.100 espalhados nos 417 municípios do Estado. No dia 30 será realizado o dia nacional de mobilização, quando mais 4.400 unidades serão montadas, como adianta Fátima.
A campanha continuará até 13 de maio.
Aleluia: 'Não é o ferry, mas o governo da Bahia que está à deriva'
Parlamentar considerado atuante durante os 20 anos em que esteve na Câmara Federal, o ex-deputado José Carlos Aleluia acaba de assumir a presidência do Democratas na Bahia com uma difícil missão: promover a reestruturação, renovação e interiorização do partido, além articular a união das oposições, que estão quase em extinção no Estado. Nesta entrevista, ele garante que vai buscar o mandato dos que migrarem ilegalmente para o PSD, criticou a forma de o prefeito João Henrique administrar Salvador, confessou que gostaria de ser candidato a prefeito e mandou um recado a Wagner: não é o ferry e sim o governo da Bahia que está à deriva.
O senhor assumiu a presidência do DEM na Bahia em um momento peculiar da política nacional, em meio à criação de um novo partido político. Como o senhor pretende dar uma nova identidade ao partido e rearrumá-lo para enfrentar novos desafios?
Nós somos o maior partido de oposição na Bahia. Vamos trabalhar no sentido de unir as oposições para disputarmos as eleições municipais. Claro que respeitando sempre as peculiaridades de cada município. Temos nós, o Democratas, o PSDB, PMDB, PR, PPS. Nós não vamos impor, vamos procurar agregar candidaturas, buscando a união mais ampla possível das oposições em municípios como Salvador, Feira, Itabuna, Ilhéus.
O senhor acredita ser esse um trabalho fácil, sobretudo quando as oposições minguam a cada dia no Estado?
As oposições estão pequenas no Brasil todo. A vitória que o PT e o petismo teve no Brasil foi muito expressiva e, além de tudo, a criação desse novo partido é uma construção jurídica para permitir às pessoas fugirem do processo de infidelidade partidária. É um partido-ponte, construído com o único objetivo de permitir que deputados, prefeitos, governadores que estiverem em partidos de oposição pudessem passar para o governo. Porque há uma atração muito grande, o governo ficou muito forte. Ele se impõe sobre a sociedade, e nós queremos ser um partido da sociedade. E não um partido que vive às custas do governo.
No dia em que assumiu a presidência do DEM, falou-se que reestruturação, renovação, interiorização do partido e a união das oposições seriam os desafios a serem enfrentados pelo senhor nesse novo posto. Qual a receita para se conseguir tudo isso?
Muita conversa. Ninguém que deseja fazer entendimento deve sentar à mesa dizendo que é candidato. Vou citar como exemplo Salvador, onde nós temos vários nomes em todos os partidos da oposição, muito bons, para disputar a eleição de 2012. No meu partido, tem o deputado ACM Neto, tem o meu nome também, que coloco para ser apreciado. No PSDB, tem o ex-prefeito Imbassahy; o PMDB tem outros nomes, como o ex-ministro Geddel, o Fábio Mota, Marcelinho Guimarães. No PR, tem o nome do ex-senador César Borges. Mas não devemos chegar com nomes, nem aqui nem em lugar nenhum. Devemos sentar à mesa e ver quem tem mais condições de ganhar e governar com o conjunto das oposições apoiando. Em Salvador, por exemplo, nós seremos contra o candidato de João Henrique. Queremos mudar o projeto, a forma de governar Salvador, que já não está deixando mais as pessoas felizes.
O senhor abriu mão de eleição praticamente garantida para a Câmara Federal para se candidatar ao Senado. O que esse comportamento sinaliza para o seu futuro político? Já tinha a intenção de se candidatar a prefeito?
Eu já tinha a intenção de disputar a eleição em minha cidade se os partidos entenderem que eu possa ser o nome para disputar a Prefeitura de Salvador. Salvador precisa de um choque de ordem, de eficiência, de administração que valorize as leis e estruturas municipais. Salvador é hoje uma cidade estrangulada, com o trânsito caótico. Você não pode andar, até para não ser assaltado. É uma cidade sem mobilidade.
O senhor é um crítico contumaz do governo Wagner. Na sua opinião, qual o maior defeito e a maior virtude do petista?
Eu tenho uma relação muito cordial com ele. Faço críticas ao seu governo e em nenhum momento ele se aborreceu, o que é louvável. Agora, qual é o problema do governador? É que ele não se dedica a governar. Tem que despachar com os secretários, tem que cobrar eficiência. O maior problema do governo é na área de gestão e recursos humanos. Ele não recruta pessoas pela qualificação. Nós estamos vivendo aí a questão do ferryboat. Dizem que o ferryboat Ivete Sangalo está à deriva. Não, o que está à deriva é o governo da Bahia.
FONTE:A TARDE
Mortes em motocicletas sobem 350% em 10 anos
O número de mortes envolvendo motociclistas em Salvador aumentou 350% de 2001 a 2010, enquanto o número de acidentes cresceu 302% no mesmo período. De acordo com estatísticas da Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), em 2001 ocorreram 1.948 acidentes e 26 óbitos, enquanto que em 2010 foram registrados 5.887 acidentes e 91 mortes. Apenas nos três primeiros meses deste ano, o órgão contabilizou 1.309 acidentes com 10 mortes.
As estatísticas em Salvador acompanham o resultado do Mapa da Violência 2011, pesquisa elaborada pelo Instituto Sangari (ONG que desenvolve metodologias e materiais educacionais de ciências) e divulgado em fevereiro deste ano. No caderno complementar Acidentes de Trânsito, o estudo mostra que, de 1998 a 2008, o número de mortes de motociclistas no Brasil cresceu 754%, pulando de 1.894 para 11.471.
O pesquisador Júlio Jacobo, responsável pelo caderno, destaca que o risco de um motociclista morrer no trânsito é 14 vezes maior do que o de um ocupante de automóvel. Segundo ele, o aumento de indústrias de ciclomotores, as facilidades de compra e os incentivos fiscais, a partir da década de 90, colocaram a motocicleta como uma saída para a falta de mobilidade urbana, sem que fosse feito um acompanhamento do crescimento desenfreado e suas possíveis consequências no trânsito.
O médico baiano e perito em acidentes de trânsito Eduardo Sampaio concorda, mas lembra que o principal causador dos acidentes continua sendo a imprudência. “O aumento da frota e das facilidades de compra evidentemente vão amortizar o tráfego e torná-lo mais caótico. Mas, se os motoristas fossem conscientes, os acidentes não seriam tão frequentes”, diz.
Veja dicas de como prevenir acidentes:
Capacete - O capacete é o mínimo que o motociclista deve usar ao sair na rua. É importante estar com sapato fechado
Faixa - Conforme o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), a moto deve ocupar o mesmo espaço de um automóvel na pista
Buracos na pista - É necessário atenção redobrada aos buracos na pista, que podem desequilibrar facilmente os motociclistas
Chuvas - Evite andar debaixo de chuva. Pare e espere a chuva diminuir para seguir adiante
Pontoego - Mantenha o farol dianteiro ligado enquanto estiver pilotando para evitar não ser visto ao passar por um ponto cego do retrovisor dos motoristas de veículos de quatro rodas
Vaticano beatifica João Paulo II em tempo recorde e tenta estancar a crise da Igreja com o mais popular dos papas
Em 84 anos de vida, ele foi muitos homens em um só. O órfão que fugiu do nazismo, o operário que passou fome, o ator amador, o aluno de seminário clandestino, o intelectual profícuo, o cardeal de ideias arejadas, um dos responsáveis pelo fim das repúblicas socialistas, o católico que desceu do pedestal e se comunicou com as outras religiões, o homem que viajou o correspondente a 29 vezes a circunferência da Terra para propagar a sua fé. Também foi aquele que fechou os olhos para o escândalo dos padres pedófilos, o responsável por engavetar e retroceder os avanços conquistados pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), lufada de modernidade nos ritos católicos, a voz contrária ao homossexualismo, ao aborto, à camisinha, ao sexo antes do casamento... Doente e alquebrado, expôs sua finitude em praça pública e morreu como mártir. Uma das personalidades mais influentes do cenário mundial no século XX e o papa mais importante e popular da história da Igreja Católica, João Paulo II, o homem que influiu tão concretamente nos destinos econômicos e sociais da humanidade, alcança no dia 1º de maio, em cerimônia de três dias que deve reunir mais de um milhão de pessoas em Roma, a hierarquia celeste católica e se torna beato em tempo recorde. O próximo passo é a santidade.
Karol Wojtyla, 26 anos de pontificado, o primeiro papa não italiano em 455 anos, será beatificado seis anos após sua morte, em 2 de abril de 2005. É a beatificação mais rápida da história da Igreja Católica e a primeira vez que um sucessor , no caso Bento XVI, beatifica seu antecessor. Não há dúvida de que o Vaticano tem pressa de que a figura carismática e globalizada de João Paulo II alcance a esfera celestial, afirmam vaticanistas. E essa ansiedade está relacionada com a crise do catolicismo no mundo – principalmente na Europa. O Anuário Pontifício de 2011, divulgado pelo Vaticano em fevereiro deste ano e que leva em conta a variação nos números da Igreja Católica no mundo entre 2008 e 2009, comprova essa tese. Embora a Santa Sé tenha alardeado que o rebanho aumentou em 15 milhões de seguidores nesse período, o documento revela, de maneira cristalina, o encolhimento do catolicismo no Velho Continente. No berço do catolicismo, onde se concentram 10,6% da população mundial, apenas 24% se dizem católicos, um índice baixo se comparado às Américas, por exemplo, que tem 13,6% da humanidade e incríveis 49,3% de católicos. “Não é à toa que Bento XVI vem focando seus esforços e os da Cúria Romana no problema da fé católica na Europa”, diz Fernando Altemeyer, professor do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Ter um aliado do peso de João Paulo II em uma missão como essa tem valor inestimável. Sua biografia, com pinceladas medievais, parece ter sido moldada para servir de inspiração para ovelhas desgarradas. “Um santo é a voz mais eloquente que a igreja dispõe no processo de evangelização”, afirma dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). As beatificações, assim como a de Karol Wojtyla, cumprem uma série de funções terrenas, além das espirituais de praxe. No pontificado de João Paulo II, por exemplo, houve uma preocupação em se canonizar santos dos Estados Unidos, para impulsionar a fé naquele país. O culto e a devoção a um personagem local acende a chama da religiosidade e atrai mais fiéis.
Não é por acaso, portanto, que o processo de beatificação de João Paulo II se beneficiou de uma série de facilidades. “É evidente que a causa de João Paulo II foi priorizada”, reconhece Andrea Tonielli, vaticanista italiano do jornal “La Stampa”. Um exemplo: as regras estabelecidas pela própria igreja, determinando, entre outras coisas, que uma causa de beatificação só pode começar cinco anos depois da morte do candidato a santo, foram ignoradas, por ordem do papa Bento XVI, no caso de João Paulo II. “Será a primeira vez, em mil anos, que um papa beatifica seu predecessor”, afirma Tonielli. Os críticos foram rápidos em alertar para possíveis problemas em um processo tão corrido. Mas especialistas logo diluíram as dúvidas. A irmã Célia Cardorin, responsável pelas causas de Frei Galvão e Madre Paulina, explica: “O que acontece é que figuras mais populares geralmente têm testemunhos de membros importantes do clero, além do apoio político de dignatários de vários países.”
Faz sentido. Não são poucos os relatos de líderes políticos exaltando a figura de João Paulo II na Positio, documento sigiloso que é uma espécie de biografia do candidato, cuja função é apresentar sua fama de santo em vida e suas virtudes heroicas à Congregação para as Causas dos Santos, espécie de ministério desse assunto do Vaticano. Fama de santo é o que não faltou a esse polonês de olhos azuis profundos. Já no seu funeral, a multidão presente bradava: ‘Santo súbito!’ Sua espiritualidade transbordante, sua diplomacia inata, que conquistava milhões só com o simbólico gesto de beijar o chão de um país visitado, sua inteligência e fina ironia colocadas em segundo plano ante sua humildade missionária, sua disposição incansável em se desencastelar dos muros do Vaticano e participar do mundo como um agente transformador. Tudo isso embalados por um carisma autêntico, de efeito globalizante, tão próprio de seu tempo. João Paulo II é um santo para sua época, assim como houve outras gerações nos altares ao longo desses séculos de cristianismo (leia quadro à pág. 72), cada uma refletindo sua sociedade.
Ainda em vida, João Paulo II foi louvado, em inúmeras ocasiões, como grande liderança na arena internacional. Atribui-se a ele, por exemplo, pelo menos parte, a responsabilidade pelo fim de regimes ditatoriais de esquerda no Leste Europeu, como na sua Polônia e nas vizinhas Hungria, Tchecoslováquia, Romênia, Alemanha Oriental e, finalmente, na União Soviética. Trata-se de uma influência que ele construiu, com muito esforço, por meio de uma riquíssima produção intelectual e de viagens que misturavam religião e política. Foram 104 jornadas a 129 países, com distância total percorrida de mais de um milhão de quilômetros. Para efeito de comparação, o papa anterior que mais tinha viajado, Paulo VI, havia feito 12 viagens.
Só ao Brasil, João Paulo II, que ficou conhecido por aqui como João de Deus, veio em três ocasiões. A primeira, em 1980, foi a mais marcante. Ainda com o vigor de seus 58 anos e recém-eleito papa, ele arrastou multidões com a simpatia de um astro pop. “Na missa campal do Maracanã (RJ) cantou o refrão da música tema de sua visita com os fiéis”, lembra o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, representante oficial da CNBB na cerimônia de beatificação. Pouco se sabia, na época, sobre os rumos doutrinários do recém-eleito, assunto que viraria polêmica com o passar dos anos. “Apesar da imagem de conciliador e tolerante que passava para fora da igreja, internamente ele se mostraria extremamente conservador”, ressalva o padre jesuíta e teólogo João Batista Libânio. Na visita seguinte, em 1991, esse conservadorismo já havia se escancarado. João Paulo II havia revisto boa parte das mudanças progressistas colocadas em prática a partir do Concílio Vaticano II e fazia sentir a mão pesada da tradição sobre iniciativas locais que floresceram no final da ditadura militar. A força das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs), por exemplo, formadas a partir da doutrina da Teologia da Libertação, uma interpretação à esquerda do catolicismo, se dissolveu. Pudera; Roma havia enquadrado praticamente todas as lideranças do movimento e substituído cerca de 300 cardeais e sete bispos brasileiros.
Não foi só no Brasil que as contradições do polonês se evidenciaram. Avesso ao comunismo e às ditaduras de esquerda dos quais fora vítima, enquanto apoiava o levante de trabalhadores poloneses contra o governo socialista do país, ele se alinhou à política de Ronald Reagan (1981-1989), presidente dos Estados Unidos, que dava suporte a movimentos supostamente democráticos contra governos legítimos com inclinações socialistas. “A trajetória do pontificado de João Paulo II na Europa, onde ele foi um campeão da liberdade, é completamente diferente da que escolheu seguir nas Américas”, explica o padre José Oscar Beozzo, estudioso da história da Igreja Católica na América Latina. “O preto e o branco não bastam para explicar a complexidade de seu papado.” Críticas a seu pontificado se estendem ainda ao que alguns entendem como intransigência e outros como coerência em assuntos como homossexualidade, sexo fora do casamento, fertilização in-vitro, aborto e uso de métodos contraceptivos. O papa polonês foi rigorosamente contrário a todos. “Compactuar com algo que ele não acreditava para não perder fiéis seria trair a missão que Deus havia lhe confiado”, valida dom Dimas. “O compromisso dele era com a fé da Igreja e isso bastava.”
No fim, nenhuma de suas opiniões lhe custaram a continental popularidade. Iniciativas históricas, como o encontro ecumênico da “Oração pela Paz” em 1986, na cidade italiana de Assis, o sofrimento público tanto depois do atentado sofrido em 1981 quanto no fim da vida, a profunda espiritualidade, que o fazia se mortificar com jejuns rigorosos e se flagelar com uma cinta de couro garantiram uma espécie de imunidade às críticas mais pesadas. Poucos momentos sintetizaram tão bem a devoção pelo polonês quanto seu funeral, em 8 de abril de 2005. Mais de 200 lideranças políticas de todo o mundo se reuniram na Praça São Pedro para acompanhar a missa de réquiem, transmitida ao vivo para mais de um bilhão de pessoas. Gritos de santo já eclodiam da massa de fiéis que testemunhavam a cerimônia, pedindo a canonização imediata. “Quando vi João Paulo II rezar o breviário na Catedral de Brasília, em 1991, já vi um santo rezando, e não só um papa”, lembra o Monsenhor Czeslaw Roskowski, padre polonês de 76 anos que foi aluno de Wojtyla na Polônia em 1968 e é hoje pároco da igreja São Judas Tadeu, em Brasília. O documento cabal que validou os anseios populares e testemunhos como o de Roskowski veio com a história da irmã Marie Simon, freira francesa curada da doença de Parkinson invocando o nome de João Paulo II – a primeira de muitas intervenções milagrosas do papa, que devem se multiplicar nos próximos anos.
Com mais um milagre reconhecido oficialmente, ele se tornará santo. Não há dúvidas de que isso acontecerá em breve. Segundo o postulador da causa, monsenhor Slawomir Oder, já foram recebidos mais de 1,5 mil relatos convincentes de milagres atribuídos ao santo padre. Entre 80 e 100 e-mails e cartas chegam diariamente ao seu escritório com histórias de graças alcançadas nos mais variados países, inclusive por não católicos que, por simpatia à figura de João Paulo II, pediram sua intercessão. Há notícias de bebês que nasceriam com má-formações, mas vieram ao mundo saudáveis, doentes cardíacos e que sofrem de câncer curados instantaneamente e casais dados como inférteis que tiveram filhos. Essas intervenções supostamente milagrosas, embaladas pela mística e o carisma desse polonês, fazem cair por terra todas as contradições e as sombras de seu pontificado. Até porque a função de um santo não é ser perfeito. O papel de um santo é ser um retrato de sua fé. E isso Karol Wojtyla tentou. Com todas as suas faces.
O plano antimiséria de Dilma
Nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff colocou integrantes de pelo menos cinco ministérios, incluindo os da área econômica, para trabalhar no programa de Erradicação da Miséria, que deve ser anunciado até a segunda quinzena de maio. As reuniões vêm acontecendo no gabinete da Casa Civil, no quarto andar do Palácio do Planalto, cercadas de sigilo. O plano é uma promessa de campanha que a presidente pretende transformar na marca de seu mandato, o que explica o clima de segredo dos trabalhos de preparação. Mas ISTOÉ obteve informações sobre o caminho que vem sendo escolhido pela equipe de Dilma. A exemplo do programa Bolsa Família, por meio do qual o governo Luiz Inácio Lula da Silva ajudou a promover a ascensão social de 28 milhões de pessoas, o beneficiário do plano antimiséria também ganhará um cartão de acesso. Com isso, se evitarão a concentração e a intermediação política na distribuição dos benefícios – terreno sempre fértil para as práticas populistas e o coronelismo. Desta vez, garante o governo, o assistencialismo é só uma das partes do programa, que prevê a retirada da miséria de até 15 milhões de brasileiros. A partir das necessidades de cada região, a presidente pretende organizar cursos de capacitação para aqueles que vivem em condições de extrema pobreza. O plano antimiséria, neste sentido, é um incentivo ao trabalho. O novo pacote incluirá ainda o programa Água para Todos, que projeta a construção de 800 mil cisternas no País.
O plano de Dilma será dirigido principalmente para um contingente de brasileiros que se concentra na região Norte, no semiárido brasileiro, e na periferia de regiões metropolitanas (leia quadro à pág. 38). Para executá-lo, o governo planeja atuar em todo o território nacional, envolvendo governos estaduais e municipais, com base em três linhas principais. A primeira delas é a ampliação do número de beneficiários do Bolsa Família, que terá um reajuste, ainda em análise, para famílias com mais filhos. A segunta intenção é levar para o mercado de trabalho uma camada da população que hoje se encontra excluída. Por fim, o governo pretende aumentar os serviços de saúde, educação, saneamento básico e habitação nas regiões mais carentes. A ideia é associar a ampliação dos benefícios sociais com o aumento das oportunidades de emprego, tanto no meio rural quanto urbano. “Vamos sobrepor o mapa da pobreza ao mapa das oportunidades”, contou um ministro de Dilma. Um levantamento da Casa Civil já constatou quais são as principais demandas do mercado de trabalho em pelo menos 75 centros urbanos. Por meio do Sistema Nacional de Empregos, o governo quer oferecer nessas regiões cursos profissionalizantes para os inscritos no programa.
O gueto das mulheres
A Vila Any fica na divisa da zona leste de São Paulo com a cidade de Guarulhos. Ali, em um bolsão de miséria às margens do rio Tietê, vivem Antônia, Claudia, Maria, Suelen e Sueli (mãe do garoto da foto, Douglas, 5 anos). Em comum, essas mulheres têm mais de cinco filhos cada uma. Os maridos, todos com problemas com o álcool, saíram de casa e nunca mais voltaram. Abandonadas, elas não trabalham, pois precisam ficar com as crianças. A renda de suas famílias se limita ao benefício do Bolsa Família.
O governo tem a pretensão de criar políticas públicas que facilitem a integração desses brasileiros à sociedade, a começar pela obtenção de documentos pessoais. Em relação às mulheres, antes de mais nada será necessário aumentar o número de creches do País, para que elas tenham condição de trabalhar. Para jovens que já recebem benefícios sociais – 70% das pessoas que ganham o Bolsa Família têm até 29 anos – a intenção é criar novas vagas de emprego. O projeto de Dilma estuda também formas de atuar com jovens viciados em drogas, sobretudo o crack, cujas famílias vivem na periferia das cidades. Mas as estratégias a serem usadas não estão definidas. “As drogas não destroem apenas os jovens, mas desestruturam famílias inteiras. O plano não estará completo se não dermos uma atenção para essa questão”, tem repetido Dilma em conversas com auxiliares.
Estudos encomendados pelo governo mostraram que grande parte dos miseráveis do País não tem acesso aos benefícios oferecidos pelo Estado por absoluta falta de conhecimento, o que deve ser enfrentado com investimentos em comunicação. Profissionais serão treinados nos Estados e municípios para orientar os cidadãos situados abaixo da linha da pobreza sobre os seus direitos e como poderão ter acesso a eles. Funcionarão também como uma espécie de educadores. “É inacreditável como tem muita gente isolada, sem nenhuma informação, nas regiões metropolitanas”, disse a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello, uma das coordenadoras do programa, em recente reunião com integrantes do primeiro escalão federal.
Nas barbas do poder
A apenas 500 metros do Palácio do Planalto, em Brasília, 14 famílias vivem em condições precárias, sobrevivendo do papel e das latas de alumínio que recolhem nas ruas do centro do poder. A invasão que ocupam é conhecida na capital federal como Favela da Garagem do Senado, por ficar nos fundos do estacionamento dos senadores. Cercadas por palácios e embaixadas, crianças como a da foto acima moram em abrigos improvisados, no meio de um matagal alto, por onde ratos circulam o tempo todo
Para desenvolver o programa, o governo vai estabelecer uma linha oficial de pobreza. O valor, em estudo pelo Palácio do Planalto, é de R$ 138 no que se refere à renda por pessoa. O objetivo é completar a renda daqueles que recebem menos do que este piso, o que geraria uma despesa de R$ 21,7 bilhões por ano. A linha de pobreza foi proposta pela Fundação Getulio Vargas, que possui um representante nos debates do Palácio do Planalto, o economista-chefe do Centro de Políticas Sociais, Marcelo Neri. “O custo do programa ficará menor ao longo do tempo, se o bolo continuar a crescer com mais fermento entre os mais pobres”, diz ele. O economista tem participado das reuniões na condição de consultor.
Até hoje, diversas instituições adotaram critérios distintos para medir a quantidade de miseráveis no País, futuro público-alvo das iniciativas do governo. Nenhum critério, porém, jamais havia sido adotado como oficial pelo governo. Nas reuniões do Palácio do Planalto, estima-se que essa parcela da população varia entre nove milhões e 15 milhões de pessoas. Os números ainda não estão fechados, pois a classificação não levará em conta apenas a renda, mas o acesso a serviços públicos, como o transporte e a educação. Esse mapa tem como base um cadastro ampliado do próprio Bolsa Família, enviado aos beneficiários no início do ano para atualização.
Brasileiros invisíveis
Conhecido como Jardim Gramacho, o maior aterro sanitário do Brasil está sempre rodeado por uma espécie de cidadãos invisíveis. São centenas de brasileiros, em geral sem registro civil nem acesso às redes públicas de educação e saúde, que não contam nem para efeito de estatística. Do lado de fora do lixão, situado na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, esses catadores vivem das migalhas do lixo e consideram como elite aqueles que trabalham dentro do aterro cercado por grades de ferro
Para que os trabalhos sejam coordenados com Estados e municípios, a ministra do Desenvolvimento Social já se reuniu com vários governadores. Na segunda-feira 18, o encontro foi com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). Entre outros pontos, eles discutiram a possibilidade de o governo capixaba criar um programa de transferência de renda complementar ao Bolsa Família. A sugestão deve ser levada também para outros Estados.
A equipe encarregada de elaborar o plano antimiséria vem recebendo até propostas vindas de fora do governo. Uma das mais recentes foi feita pelo presidente do conselho da pequena empresa da Federação do Comércio paulista, Paulo Feldman. Ele defende o estímulo ao empreendedorismo como uma forma de combate à miséria. Feldman lembra que seria impossível criar empregos em número suficiente para atender a todas as pessoas que passam fome. Mas com políticas de apoio ao espírito empreendedor, como o microcrédito, este espaço poderia ser preenchido. O economista lembrou as experiências da Índia, com mães que acabaram se tornando boas costureiras depois que conseguiram comprar suas primeiras máquinas por meio de microcrédito. O mesmo aconteceu com boa parte da juventude que conseguiu obter renda a partir de incentivos para compra de laptops. Em ambos os casos, coube ao Estado promover não só acesso ao crédito, mas também cursos profissionalizantes. No Brasil, os auxiliares de Dilma já fazem levantamento sobre a disponibilidade desses cursos pelos governos estaduais.
Renda zero
A pernambucana Sebastiana da Silva, 64 anos, vive e sobrevive com renda zero em uma favela na capital paulista, onde chegou há 18 anos. “Um dia me dão uma coisa aqui e outra ali. É assim que vou vivendo.” Seu casebre, de terra batida, não possui saneamento básico. “Faço as minhas necessidades em uma sacola plástica.”
Seu sonho é conseguir a aposentadoria. Com o dinheiro, ela deseja ajudar a mãe de 86 anos, que ficou na terra natal. “Quero ir embora. Aqui, não tenho nada.”
No combate à pobreza o Brasil tem demonstrado avanços. Em 1990, 25,6% dos brasileiros viviam com uma renda inferior ao critério da pobreza extrema estabelecido pela ONU. Em acordo firmado na Cúpula do Milênio, o Brasil se comprometeu a reduzir este número pela metade até 2015. Em 2008, porém, o País superou essa meta. Dilma acredita que poderá ter o mesmo desempenho encarando a miséria absoluta com programas que promovam a inclusão, distribuição de renda e acesso à cidadania.
Retorno de Chico Anysio à TV garante boa audiência na Globo
Na noite deste sábado (23), Chico Anysio voltou à televisão.
O humorista participou do "Zorra Total" na pele da personagem Salomé. No quadro, ela falou ao telefone com a presidente Dilma Rousseff.
O retorno de Chico Anysio à TV, após quatro meses de afastamento, rendeu 19 pontos à Globo, segundo dados prévios do Ibope na Grande SP.
Já em seu horário fechado, o "Zorra Total" atingiu média de 21 pontos, contra 10 da Record e 5 do SBT.
Chico gravou o quadro nesta semana, depois de ter recebido alta do hospital no dia 21 de março.
Na ocasião, sua esposa, Malga di Paula, comemorou no Twitter: "Salve! Chico acordou sorrindo. Feliz com a volta ao trabalho hoje. Incrível, há exatamente 3 meses ele estava em coma e há 1 mês com traqueotomia", escreveu.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
GABINETE DA VEREADORA ALOÍSÍA CARNEIRO
Serrinha, 11 de abril de 2011.
Of.: nº 005/2011
De: Aloísia Carneiro
Vereadora
Para: Gelcivânia Mota
Secretaria Municipal de Educação
Senhora Secretária
Em face dos questionamentos atinentes à concessão de enquadramento, convido Vossa Senhoria para comparecer à Câmara de Vereadores com vistas a nos informar os critérios adotados para tal mister. Outrossim, solicito que nos apresente a lista com os nomes e respectivos tempo de serviço e habilitação daqueles que já obtiveram o referido direito. Acreditando no seu atendimento, sugiro a data de 05 de maio do ano em curso,entretanto deixo que Vossa Senhoria aponte o melhor dia para comparecimento, lembrando que não pode ser após os 30 dias da data deste ofício.
Por oportuno, reitero os mais sinceros votos de estima.
Aguardo retorno.
Cordialmente,
______________________
Aloísia Carneiro
Vereadora
PESQUISA SOBRE POPULAÇÃO COM DIPLOMA UNIVERSITÁRIO DEIXA O BRASIL EM ÚLTIMO LUGAR ENTRE OS EMERGENTES.
CARO AMIGO JOSE RIBEIRO, RECEBI ESSA MATERIA QUE ESTOU
TE REMETENDO, E FIQUEI IMPRESSIONADA COM O CONTEUDO DA
MESMA. IMAGINE O CUMULO DO RIDICULO A CLASSIFICAÇÃO DO
BRASIL EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO.
SE O BRASIL ESTÁ CLASSIFICADO EM ULTIMO LUGAR NUMA
AVALIAÇÃO FEITA COM 36 PAISES, IMAGINEM A EDUCAÇÃO
OFERECIDA EM SERRINHA PARA OS ALUNOS DA REDE PUBLICA
MUNICIPAL.
11% dos brasileiros com idade entre 25 e 64 anos têm ensino superior
Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que
fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação
acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados
educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da OCDE (Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), coloca o Brasil no último lugar em um
grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64
anos.
Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa
faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é
mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, têm 24%, e a Rússia, 54%.
O secretário de Ensino Superior do MEC (Ministério da Educação), Luiz Cláudio Costa,
disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número
anual de formandos triplicou no país na ultima década.
“Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser
significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa
ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os
ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não
foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as
públicas. “Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós
começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele.
Costa lembra que o próximo PNE (Plano Nacional de Educação) estabelece como
meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior
até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso
será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o
Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Prouni (Programa
Universidade para Todos), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo
em instituições de ensino privadas e o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante
do Ensino Superior), que permite aos estudantes financiar as mensalidades do curso
e só começar a quitar a dívida depois da formatura.
“O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das
famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as
pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos
mecanismos", disse o secretário.
Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a
34 anos que se verificam os maiores percentuais de pessoas com formação superior.
Na Coréia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluíram pelo
menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse
patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas
etárias.
O diagnóstico da pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) e especialista
no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins
do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o
ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os
estudos. “Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue
terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino
superior] é muito pequena”.
Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth
defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas
do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das
matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de
financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito
para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se
mostrado inviável em muitos países”, comparou ela.
A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de
inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço – e demanda
– para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de
candidatos se inscreveu para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere
que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores,
para incluir outros segmentos da sociedade.
“Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como está sendo,
fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase
um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e
outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos
avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos
últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida”, disse a pesquisadora.
IVANA SANTOS É ADVOGADA-SERRINHA-BA(FONTE)
a morte de Cristo aconteceu no domingo dia 14 de Nisã
A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos. Segundo a tradição cristã, a ressureição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraíco. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo. A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo Pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia. Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.
PAI NOSSO
Pai Nosso que estais no céu,
santificado seja o vosso nome,
vem a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
não nos deixei cair em tentação
mas livrai-nos do mal.
Amém.
Por Carlos Miranda Lima Filho.
Serrinha - Ba.
IGREJA CATÓLICA QUERIA UM ESTADO RELIGIOSO INDEPENDENTE DO VATICANO
Carteira de habilitação
Em 2009, em torno de 17 mil pessoas tiraram a primeira via da carteira de habilitação para pilotar motos, dirigir caros ou para ambas as situações. Além dos custos com a autoescola, tiveram que desembolsar R$ 72 para a compra do laudo. Uma vez aprovada, essa turma recebe uma carteira provisória com a qual pode desenvolver essa função por um ano. Passado esse tempo, eles são obrigados a retornar ao Detran para pegar a carteira definitiva. Nesse momento descobrem que as despesas com a habilitação não cessaram. Para receber o documento pagam mais R$ 35. E a carteira no Brasil vale apenas por 5 anos. Em Portugal, por exemplo, a habilitação vale mais de 20 anos. Lá, alguém no parlamento deve ter tomado alguma atitude.
geddel vive na net
Tuiteiro inveterado, Geddel Vieira Lima alfineta em suas mensagens o então deputado federal Jaques Wagner e seus discursos contra os pedágios. Agora, segundo Geddel, Wagner virou o grande defensor das privatizações, como a da BR-324.
ISENTAR?
Isentar creches, creches escolas, escolas comunitárias, centros assistenciais filantrópicos ou similares do pagamento de todos os tributos municipais. É o que pretende o vereador Paulo Câmara (PSDB), com um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de Salvador.
TÁ TUDO LUBERADO?
A proibição ao comércio de álcool nas estradas federais, prevista em lei que está em vigor há três anos, ainda não vingou. A Polícia Rodoviária Federal reconhece que a medida não tem eficácia, pois a lei cria uma exceção para trechos urbanos de rodovias. Como a classificação é dada em cada cidade, mesmo alguns estabelecimentos isolados conseguiram escapar da restrição válida só em trecho rural. De acordo com dados da PRF, colhidos pelo jornal Folha de S. Paulo, dos 13 mil pontos de comércio às margens das estradas federais do país, 93% foram liberados para vender bebida alcoólica. Devido à pouca quantidade de estabelecimentos que foram proibidos, estes também passam à margem da lei, devido à falta de fiscalização. A inspetora Maria Alice Nascimento Souza, diretora-geral da PRF, alega que, devido ao efetivo reduzido (são 9.100 policiais para 67 mil km), houve a decisão de priorizar a abordagem dos motoristas embriagados nas rodovias.
ATIRADOR É ENTERRADO EM COVA RASA
O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor dos disparos que matou 12 crianças em uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, foi enterrado nesta quinta-feira (21). O enterro aconteceu às 9h, a partir de um ofício do IML, com autorização judicial para o sepultamento. O prazo para a família reclamar o corpo vencia nesta quinta. Como o reconhecimento já havia sido feito na escola no dia de sua morte, ele não precisou ser enterrado como indigente, mas foi colocado em uma cova rasa. Ele não foi atendido em seu pedido para ser enterrado com um lençol branco no Cemitério do Murundu, em Realengo, ao lado do corpo da mãe, morta há cerca de dois anos. A solicitação do atirador foi descoberta em uma carta encontrada com ele no dia do massacre. Inforrmações do G1.
MILITARES TEMIAM IGREJA NO PODER NA DITADURA
Durante a Ditadura Militar, a vinculação da Igreja Católica com movimentos de esquerda gerou temor nos militares a ponto de imaginarem a possibilidade dos cristãos tomarem o poder no país. Segundo relatório confidencial obtido pelo jornal Folha de S. Paulo, a Aeronáutica chegou a alertar as Forças Armadas sobre um suposto plano da Igreja Católica de São Paulo para "a derrubada do governo", se necessário "com um confronto armado", para criar um Estado religioso independente do Vaticano. O documento é datado de outubro de 1980. Visto como "uma crise de grandes proporções", o suposto plano recorreria a táticas como "facilitar ao máximo a penetração do pessoal gay nas funções governamentais", para conseguir "informação dentro dessas áreas, corrupção e adesão". Outra estratégia seria o recrutamento de um grupo de nordestinos e 12 mil coreanos, que estavam sendo na "recolhidos" na região central de São Paulo por kombis e levados para lugar desconhecido. Outro objetivo do plano seria "fomentar, através das artes, a confusão entre arte e imoralidade, incentivando nos jovens o maior uso do sexo livre e todo o tipo de coisas que atendem (atentem) aos bons costumes".
ESPANHA PROÍBE MARCHA DE ATEUS
O Tribunal Superior de Justiça de Madri proibiu grupos ateus de realizarem uma marcha na capital espanhola nesta quinta-feira (21), conhecida como Quinta-feira Santa, com o argumento de que o ato seria ofensivo aos espanhóis católicos. De acordo com o Ministério do Interior, a marcha passaria por diversas igrejas católicas e poderia provocar confrontos com religiosos conservadores.
LULA: PT FICARÁ 20 ANOS NO PODER
Após deixar o poder, o ex-presidente Lula resolveu exercitar seus dotes de vidente e cravou que o seu partido, o PT, ganhar as próximas duas eleições presidenciais, previstas para 2014 e 2018. A afirmação foi feita em entrevista à TVT (TV do Trabalhador), que pertence ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, onde Lula começou sua carreira política. “Quando o Fernando Henrique (Cardoso) ganhou as eleições em 1994, eles projetaram 20 anos de governança do PSDB, e o que vai acontecer é que teremos 20 anos de governança do PT’’, disse. Para ele, o PSDB passa por uma crise identitária, que será agravada pelas disputas internas do partido. “A crise do PSDB é uma crise de identidade. Primeiro, tem a disputa interna: (José) Serra, (Geraldo) Alckmin e Aécio (Neves). Depois, tem as brigas nos estados. Pessoas estão desconfortáveis’’, avaliou. Para o ex-presidente, o PSDB sofre ainda de “fragilidade ideológica’’ e não tem “perfil ideológico definido’’.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Duas apostas acertam dezenas da Mega-Sena e vão dividir R$ 70 milhões
O concurso 1.276 da Mega-Sena sorteou as dezenas na noite desta quarta (20) em Franco da Rocha (SP). Os números sorteados foram: 05 - 09 - 11 - 22 - 36 - 40.
Duas apostas acertaram as dezenas, um bilhete de São José dos Pinhais (PR) e outro de Limeira (SP) vão dividir o prêmio principal, o maior do ano, que está acumulado em R$ 70 milhões. Ao todo, 560 bilhetes acertaram a quina e levaram R$ 10.159,62 cada um. Outras 30.367 apostas acertaram a quadra e ganharam R$ 267,64.
O valor superou a marca de de R$ 52,4 milhões, o maior até então, que saiu para dois apostadores em fevereiro.
Se o dinheiro total, R$ 70 milhões, for aplicado em uma poupança, rende mensalmente quase R$ 420 mil, ou cerca de R$ 14 mil por dia, segundo estimativas da Caixa Econômica Federal.
Com a bolada também é possível comprar uma frota de 2.800 carros populares ou ainda 46 Ferraris 458 Itália, que custam, cada, R$ 1,5 milhão no Brasil.
Se o valor fosse investido em imóveis, seria possível comprar três edifícios inteiros, cada um com 13 andares e seis apartamentos por pavimento, considerando cada unidade com o valor de R$ 300 mil.
Se o ganhador simplesmente resolvesse gastar, sem fazer nenhuma aplicação, ele poderia sacar R$ 100 mil mensalmente por 58 anos.
A expectativa para o próximo sorteio, que acontece neste sábado (23), é de R$ 2,5 milhões.
Apostas online
A Caixa Econômica Federal disponibiliza a partir desta quinta-feira (21) a comercialização dos produtos lotéricos pela internet. Inicialmente, o serviço permitirá apostas online apenas na Mega-Sena pelos titulares de contas correntes pessoa física na Caixa. Os apostadores devem ser maiores de 18 anos e devidamente cadastrados no Internet Banking da Caixa, com limite de apostas no valor máximo de R$ 100 por dia.
Para realizar as apostas pela internet, o cliente poderá acessar o menu loterias dentro do Internet Banking e escolher as dezenas. Após a escolha dos números, o sistema irá gerar uma aposta que será imediatamente debitada de sua conta corrente. O serviço ficará disponível das 12h às 18h. Os valores das apostas serão os mesmos praticados nas Lotéricas da Caixa.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
VEREADORA ALOÍSÍA:"Pensar em pavimentação é contribuir não só com a beleza da cidade,mas sobretudo atentar para a saúde e o bem estar das pessoas."
colocação de um braço de luz na primeira Travessa da Avenida ACM
Já ouvi diversas críticas às minhas indicações para colocação de braços de luz em algumas ruas e povoados de nossa cidade. Certamente, quem critica mora numa rua bem iluminada e não está diarimante exposto a violência como também não se incomoda com a segurança alheia.Quem mora em ruas que não dispõem de iluminação sabem o quanto é relevannte esse pedido.
Acredito que iluminação pública constitui-se não só em ferramenta para deixar a cidade mais bonita e assim se mostrar suas belezas, mas principalmente em instrumento de segurança aos munícipes.
A gestão municipal precisa atentar para a necessidade de acolher essa reivindicação o mais rápido possível unindo esforços para resolver o citado problema.
Indicação: complementação do calçamento da Rua Emiliano Santiago.
Percebe-se que a conclusão desta obra significará a promoção da melhoria do aspecto urbanístico da Rua, como também da qualidade de vida dos munícipes.Quando chove os moradores enfrentam a lama,as crianças ficam expostas a doenças por conta da água empossada.
Pensar em pavimentação é contribuir não só com a beleza da cidade,mas sobretudo atentar para a saúde e o bem - estar das pessoas.
Calçamento ...
Conversando com alguns moradores que residem nas duas primeiras Travessas da Av. ACM, senti a necessidade de sugerir ao Prefeito a construção do calçamento para primeira e segunda Travessa da Avenida ACM. Sabemos esta obra significará a promoção da melhoria do aspecto urbanístico do bairro, como também da qualidade de vida das famílias.
E, para contribuir com a gestão municipal no que tange à busca de recursos, solicitei do Deputado Fedreal ACM Neto, Emendas que contemplem esse pleito.
Saneamento básico já!
Através de indicação, solicitei a construção da rede de esgoto e pavimentação da Travessa Santa Barbara e também na Rua José Sarney, Princesa do Agreste. bAcredito que saneamento básico é prerrogativa da qual não se pode prescindir para uma vida saudável.
As famílias esperam a presença do poder público na promoção de qualidade de vida e saúde.
Conselho Tutelar
Por entender que a função principal do Conselho Tutelar consiste na fiscalização do cumprimento dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente,apresentei um Projeto de Lei que propõe a implantação do número telefônico 125 com ligação gratuita para contato com o Conselho Tutelar e instalação de placas em toda Rede de Ensino e demais órgãos públicos municipais divulgando o referido número. Ao Conselho Tutelar são encaminhados os problemas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão que tenham como vítimas as crianças e os adolescentes. Acredito que o contato direto com o Conselho Tutelar constitui-se numa ferramenta e instrumento nas mãos da comunidade, que fiscalizará e tomará providências para informar qualquer problema acometido a uma criança ou adolescente.
Os conselheiros enfrentam uma dura missão, e tem como principal objetivo fazer o Conselho funcionar.
MDS financia os projetos de implantação de Cozinhas ComunitáriaS
O Deputado ACM Neto, atento e comprometido com Serrinha , divide conosco a alegria de ter sido publicado o Edital para a seleção de propostas para implantação ou modernização de Cozinhas Comunitárias, no âmbito da Ação de Apoio à Implantação de Restaurantes e Cozinhas Populares.
“A UNIÃO, por intermédio do MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN), em conformidade com a respectiva Legislação torna público o referido Edital e convoca os interessados a apresentarem propostas para implantação ou modernização de Cozinhas Comunitárias”.
As Cozinhas Comunitárias são equipamentos públicos implantados pelo Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) em parceria com prefeituras para fornecer refeições saudáveis e com preço acessível às famílias pobres urbanas. As instalações apoiadas têm capacidade mínima de produção de 200 refeições diárias, com funcionamento de, no mínimo, cinco dias por semana.
O MDS estimula a multifuncionalidade das Cozinhas Comunitárias, como, por exemplo, a promoção da educação alimentar dos seus usuários e grupos sociais como crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.
São direcionadas para municípios com população inferior a 100 mil habitantes e, diferentemente dos Restaurantes Populares, que atendem a um público diversificado, as Cozinhas Comunitárias são destinadas a famílias carentes, previamente cadastradas no programa. A distribuição de refeições deve ser, preferencialmente, gratuita, podendo ser comercializada a preço acessível.
O MDS financia os projetos de implantação de Cozinhas Comunitárias, que são escolhidos por meio de licitação pública, e apóia a construção, ampliação, reforma e conclusão de instalações prediais, além da aquisição de equipamentos móveis e utensílios novos.
Objetivos
• Ampliar a oferta de refeições nutricionalmente adequadas à população de baixa renda;
• Contribuir para a redução do número de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Quem pode participar
Trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, idosos, mães com seus filhos e populações em risco social nas periferias urbanas.
Como sua prefeitura pode ter acesso
• Os municípios ou governos estaduais interessados devem encaminhar os projetos, nos termos e prazos fixados nos editais publicados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
• Estado e município devem atender aos critérios técnicos apresentados no Edital de Seleção, quando de sua publicação, e elaborar os projetos conforme o Manual de Implantação do Programa.
Esperamosque haja interesse por parte do Governo Municipal em apresentar a proposta e se atente aos prazos no sentido de garantir a seleção já que Serrinha está elegível. E, considerando que o Projeto diz que a Cozinha deve estar localizada preferencialmente em bairros populosos, fica aqui nossa sugestão para que o Governo Municipal estude a viabilidade de implantar no Bairro da Cidade Nova.
FONTE:WWW.VEREADORAALOISIA.BLOGSPOT.COM
NOTICIAS DO JORNAL TRIBUNA FEIRENSE ONLINE
Quatro homicídios marcaram o fim de semana em Feira de Santana. O crime que mais chamou a atenção foi o que vitimou uma mulher, ocorrido no Alto do Cruzeiro, na noite de sábado. Tailane Lemos Ribeiro foi morta a pedradas, por um desconhecido. De acordo com informações colhidas pela polícia, ela teria recusado uma proposta de namoro e acabou sendo assassinada pelo indivíduo.
Tailane teria sido assediada pelo desconhecido quando se encontrava no bairro Rua Nova. O homem chegou a pagar um lanche e uma cerveja para a garota, mas ela não queria o relacionamento. No caminho de casa, foi vítima de “tocaia” e arrastada a um terreno baldio, onde foi morta a pedradas. O crime será apurado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.
Ainda no sábado à noite, outros dois homicídios. Na rua Concórdia, bairro Caseb, o pedreiro José Nelson Ribeiro Nascimento, de 44 anos, foi morto a tiros por um desconhecido, quando se encontrava em um ferro velho. A mulher dele disse que o autor do crime estava com ciúmes de José Nelson e vinha lhe ameaçando nos últimos dias. Várias pessoas teriam testemunhado o homicídio. O pedreiro sofreu dois tiros no tórax.
O terceiro assassinato ocorrido no sábado foi no distrito Maria Quitéria. O trabalhador rural Arnaldo Cruz de Jesus, 34 anos, foi morto a tiros na sede do distrito, onde morava. Não há pistas do criminoso.
E no domingo, um homem foi morto em um bar no Viveiros. Luiz Eduardo Pinheiro Lima, de 34 anos, foi morto a tiros. Também não foram divulgadas informações sobre o autor do homicídio.
RAINHA DA MICARETA DE FEIRA DE SANTANA
As majestades da Micareta de Feira de Santana 2011 foram escolhidas na noite deste domingo (17), durante concurso no Teatro Municipal Margarida Ribeiro. Hervânia Fagundes dos Santos foi eleita rainha, ao lado das princesas Priscila Patrícia Oliveira Mendes e Manoela do Carmo Santos Bacelar. Também foi reeleito o rei Momo Dilson Chagas.
A rainha da Micareta, Hervânia Fagundes, 21 anos, mede 1,48m. É a primeira vez que participa do concurso e conquistou o título disputando contra outras oito candidatas. Confiante, já havia declarado a pretensão de vencer o concurso. “Quero brincar e gosto muito de me divertir”, destacou.
Já a primeira princesa Priscila Mendes tem 27 anos e mede 1,70m. “A Micareta é uma festa maravilhosa. Pena que só acontece uma vez por ano”, afirmou. Enquanto isso, a segunda princesa Manoela Bacelar, 20 anos, 1,60m, revelou a satisfação em participar do concurso. “Sempre tive vontade, mas deixava passar a oportunidade”, afirmou.
A rainha recebeu prêmio de R$ 1.500,00, entregue pelo prefeito Tarcízio Pimenta, e brindes das mãos do secretário de Transportes e Trânsito, Flailton Frankles. Enquanto isso, cada princesa recebeu R$ 800,00 e brindes, entregues pelos deputados José Neto e Carlos Geilson e os vereadores Alcione Cedraz e Sebastião Souza.
Os nomes dos vencedores foram anunciados pela primeira-dama e deputada estadual Graça Pimenta, que também presidiu a mesa de jurado. Ainda fizeram parte do jurado Maria Luiza Coelho, do Centro de Referência Especializado Maria Quitéria; professora Lindinalva Cedraz, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Educação; colunista social Lília Campos; Elizama Mendes, da Divisão de Manutenção da Secretaria de Saúde; professora Yara Oliveira, colunista Christi Helmand e Alex Pessoa.
Eleito pelo segundo ano consecutivo, Dilson Chagas, ou simplesmente “Dilsinho”, como é mais conhecido, traz a experiência de quem já reinou na Micareta de 2010. Venceu o concurso, disputando contra outros dois candidatos, ao obter 222 pontos. Aos 33 anos, pesa 135 kg e mede 1,65m.
Crianças aprendem combate à dengue com jogo educativo
Os alunos das escolas da rede municipal de ensino vão começar a receber o jogo educativo de combate a dengue a partir desta segunda-feira (18). Eles serão multiplicadores de ações preventivas no combate ao mosquito aedis aegypti. Serão 50 mil jogos a serem distribuídos entre os estudantes dos oito distritos de Feira de Santana e da sede do município.
O jogo “Os estudantes no combate à dengue", lançado pela Secretaria Municipal de Educação, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal de Comunicação Social, estimula a curiosidade das crianças na adoção de ações que resultem na eliminação de focos do mosquito transmissor da doença.
Conforme o secretário de Educação, José Raimundo Pereira de Azevedo, as ações educativas de combate a proliferação do mosquito aedis aegypti são importantes para a conscientização de toda a comunidade. “A melhor forma de combater a doença é a prevenção. Isto se dá com a transmissão de informações. Os jovens vão ser os multiplicadores destas idéias dentro da própria família”, ressalta.
O brinquedo é montado em uma cartolina com um dado de material montável. A cada etapa vencida, o estudante descobre o que é a dengue, constata a existência de recipientes que favoreçam a proliferação do mosquito, estimula a observação do local onde o mosquito se reproduz, informa sobre sintomas da doença, as formas de transmissão e diversas outras curiosidades.
O material lúdico foi lançado pelo Governo Municipal, na manhã de quinta-feira (14), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde.
WWW.TRIBUNAFEIRENSE.COM.BR
Durante procissão de ramos, padre condena festas no período da quaresma em Coité
A igreja católica do mundo inteiro celebra neste domingo, 17, a abertura oficial da Semana Santa. Em Conceição do Coité centenas de fiéis acordaram cedo para participarem do momento do cristianismo, onde todos vão saudar Jesus Cristo como Rei dos Judeus, repetindo a entrada triunfal do filho de Deus na Terra Santa, quando foi saudado por uma multidão, como aconteceu há mais de dois mil anos.
Antes da procissão foi montado um altar numa área próxima ao “Tanque do Governo” que fica as margens da BA 411 trecho Coité / Salgadália. De acordo com o padre Charles Santana, o local representa o tema da campanha da fraternidade que este ano fala de meio ambiente. Após a celebração os fiéis em posse de galhos de plantas acompanharam a procissão que tinha o pároco montado no jumento representando a Jesus Cristo e doze homens caracterizados de apóstolos.
Padre condena festas – A multidão ao chegar ao centro comercial da cidade parou para ouvir o padre Charles condenar o que ele chama de abusos durante a quaresma. Disse achar inadmissível a permissão por parte da prefeitura em liberar alvará para realização de festas neste período, e foi mais além, “ como pode se promover uma festa do vinho em plena quinta-feira santa, como vem ocorrendo nos últimos sete anos.” Quaresma tempo forte de conversão e de mudança radical de vida. Nesse período a Igreja nos pede “juntamente” com a palavra de Deus que rasguemos os nossos corações de pedras e coloquemos em nós um coração de carne. É tempo de meditação, reflexão e prática da Palavra de Deus. Coloquemo-nos, no caminho Quaresma: de Penitencia, de Caridade, de Jejum e de Oração. Durante a quaresma somos também convidados a fixar nossa atenção aos símbolos pascais que a maioria das pessoas desconhece.
O vigário contou que numa certa época a noite em Retirolândia em plena quinta-feira santa o teto desabou e feriram várias pessoas, a danceteria que era a mais tradicional da cidade depois do episódio nunca mais funcionou. O religioso falou ao CN que já vai iniciar uma campanha de recolhimento de assinaturas e em seguida enviar para a Câmara como iniciativa popular para que seja proibida a realização de festas no município durante a quaresma independentemente de localização . Não é possível que neste período de reflexão e penitência a cidade seja tomada com o barulho e falta de respeito ao momento tão significativo para o cristianismo.
Segundo o vereador Betão depois de colhido pelo menos 5% de assinaturas do eleitorado coiteense poderá ser levado para a câmara e os vereadores decidirão se votarão sim ou não desta iniciativa popular. Após o sermão no centro comercial a procissão chegou à igreja matriz onde estava montado um altar ao lado do templo para conclusão da missa. As pessoas com os braços erguidos de posse dos ramos saudavam os personagens que representavam Cristo e seus apóstolos.
O pároco também condenou “os banquetes” que as famílias costumam promover nesta semana. Segundo ele estão fazendo o contrario, pois o que deve ser feito neste momento é jejum e oração.
FONTE:CALILA NOTICIAS
Serrinha: setor defensivo vence duelo com os homens gols na 6ª rodada da IX Copa Masters
Os homens que compõem o setor defensivo das equipes participantes da IX Copa Masters de Serrinha durante a sexta rodada realizada neste domingo, 17/04, conseguiram vencer o duelo com os atacantes, demonstrando entrosamento e eficiência.
Nos quatro confrontos realizados os homens gols só vazaram as metas adversárias oito vezes.
O único time que conseguiu assinalar dois gols foi a Sucam frente ao lanterna do certame, o escrete da Lagoa de Fora; enquanto que o Alto da Bandeira não encontrou nenhuma oportunidade para furar o bloqueio defensivo do Copo, atual líder da competição.
RESULTADOS DOS CONFRONTOS DA 6ª RODADA (17/04) 08h30
1ª Fase (Preliminar)
21-Copo 1×0 Alto da Bandeira (Local: Barrokão)
22- Cajueiro 1×1 Baú (Local: Cajueirão)
23- Lagoa de Fora 1×2 Sucam (Local: Kelezão)
24- Csu 1×1 Trem d´Alegria (Local: Arena Urbana)
*** Folga: Sukatão
PRÓXIMOS JOGOS * Domingo, 01/05 (08h30) 7ª rodada
25- Alto da Bandeira x Cajueiro (Local: Bandeirão)
26- Sucam x Csu (Local: Funasão)
27- Sukatão x Lagoa de Fora (Local: Denokão)
28- Trem d´Alegria x Copo (Local: Estação do Trem)
*** Folga: Baú
Por Jorge Luiz da Silva
Juntar e revender lixo garante renda a família. Você também pode!
Já pensou se todo dia você tropeçasse com dinheiro pela rua? Pois é. Isso acontece e você, leitor, nem se dá conta. Mas, onde nós só vemos sujeira, a contadora e nutricionista Georgia Argolo, 37 anos, vê o seu ganha-pão. É com uma montanha de lixo que ela sustenta a família.
Em um ferro-velho no Ogunjá, entre plásticos, alumínio, papelão e metais, Georgia atende cerca de 200 catadores por dia e compra deles o material que depois é revendido para empresas de reciclagem e revertido numa renda mensal de R$ 3 mil. “Eu e a minha família vivemos do lixo. A gente percebeu que esse material vira dinheiro. Não ficamos ricos, mas dá para sobreviver”, afirma a mãe de cinco filhos.
A sacada para achar dinheiro no lixo veio depois que um homem alugou um espaço para comprar e vender metais no terreno onde Georgia mora com a família. Mas o rapaz acabou desistindo do negócio. “Meu marido percebeu que dava lucro e a gente resolveu apostar nisso. São cinco meninos para criar e a serralheria que tínhamos não estava dando mais”, lembra.
Além das dificuldades com a serralheria comandada pelo companheiro - que pede para não ser identificado -, outro fator levou Georgia para a coleta seletiva e a reciclagem. “Não consegui espaço nas minhas áreas de formação, mas há nove anos encontrei no lixo a saída para cuidar da educação dos meus filhos”, conta. Desde que ela e o marido compram e vendem material reciclável, já conseguiram comprar uma casa. “Compramos o nosso imóvel e, com a renda, a gente mantém nossos filhos na escola e em cursos. O mais velho está se preparando em cursinho para entrar no Cefet (atual Ifba) ano que vem”, planeja Georgia.
Na casa onde mora com o marido e os filhos Davi, 15 anos, Daniel, 14, Dário, 13, Demétrio, 9, e Gabriel, 8, não há luxo. “Não temos estante, por exemplo, mas todos os eletrodomésticos e móveis foram comprados com o dinheiro que vem da venda do lixo”, conta. “Temos o essencial e compramos um computador para que as crianças possam estudar”, diz.
FORMIGAS
O ferro-velho abre às 7h, de segunda a sábado. “Só não temos hora para fechar. A todo instante chega alguém aqui para vender e até comprar o que tem em nosso estoque”, revela. Mas, antes do início do expediente, o companheiro de Georgia sai de casa para recolher material reciclável.
“Além de comprarmos de quem vem aqui, ele também faz recolhimento, porque assim a gente não precisa pagar pelo material”, administra. Os produtos recicláveis captados pela família obedecem uma tabela de compra e venda.
Quando estão em casa, os filhos do casal entram na linha de produção para dividir a matéria-prima que será vendida para empresas. “A gente separa por tipo, ensaca e manda. As crianças dão apoio, porque é muito material. Somos tipo formiga: reciclamos no Verão para comer no Inverno”, expõe Georgia, dando a dica de que o período mais rentável do ano é entre novembro e fevereiro.
O material produzido pela família Argolo é adquirido por três empresas que vão até o ferro-velho buscar o material. O ferro recolhido é vendido para a Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba), na BR-324, enquanto que os plásticos são comercializados para a Icepam Indústria de Embalagens Plásticas, em Águas Claras, e os metais, em geral, são comprados pela Brasilgás.
Quem tiver interesse em fazer coleta seletiva e vender o material para o ferro-velho da família Argolo pode ligar para o telefone 3357-0485. “A gente manda buscar”, avisa a empreendedora Georgia.
Catador montou carro com lixo
Ele veio do Rio de Janeiro para a casa de parentes em Salvador há cinco anos e acabou ficando. Sem conseguir emprego fixo, Carlos Alberto Gomes, o Zito, 58 anos, encontrou no lixo - literalmente - a alternativa para sobreviver com a sua companheira e o neto. “Pra gente ter alguma coisa na vida tem que ralar. Só não faço roubar. E, no meu caso, já ajudo a não deixar o meio ambiente sujo”, ensina ele, que se tornou catador. Mas, mesmo com as dificuldades, a rotina do carioca na Bahia é encarada com suas marcas registradas: bom humor e criatividade.
Todos os dias, quando o relógio marca 5h, ele já está nas ruas para recolher o lixo que será transformado em dinheiro - e conta com o apoio de dois carros que construiu - claro! - com material reciclável. “Batizei de Ivete 1 e Tchubirabirom. Só falta botar o motor e tirar a licença”, brinca, rindo. O Ivete 1 é feito com grades de proteção de ferro, enquanto que uma geladeira velha deu forma ao Tchubirabirom.
Ele conta que, com a venda de produtos recicláveis, consegue tirar, em média,
R$ 600 por mês. “Já tenho os locais certos de buscar material. Conheço um monte de barão que também me ajuda. Ganho muitas coisas. As peças que valem mais, guardo para vender em momentos de maior necessidade”, revela.
A casa onde ele mora, na Travessa Mossoró, no Engenho Velho da Federação, é enfeitada com os presentes dos barões. “Na frente do meu ‘bionguinho’ tem um tucano que toma conta de tudo. Foi um presente que ganhei. Ele tá ligado”, ri. Apesar de trabalhar com alegria, tem uma coisa que entristece Zito: a falta de consciência de outros catadores. “Muitos não colaboram. Fazem a coisa de qualquer jeito e prejudicam ainda mais a cidade, que já anda suja. Tem que trabalhar direito pra fazer dinheiro. Isso aqui é pra pegar a feira do mês”, conclui.
fonte:Leo Barsan | Redação CORREIO
leo.barsan@redebahia.com.br
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