O cidadão baiano que procura uma repartição pública estadual para pleitear algum direito precisa autenticar cópias de documentos e reconhecer sua firma em cartório de notas. Para o deputado Carlos Geilson (PTN), essas exigências são desnecessárias e geradoras de um gasto supérfluo para o contribuinte. Por isso, ele apresentou projeto de lei que dispensa a exigência, pelos órgãos da administração estadual, de autenticação de documentos em cartório.
"Tais atos podem ser praticados por servidores públicos dos órgãos solicitantes, que possuem fé pública, contando com a confiança neles depositada pelo Estado", argumentou o parlamentar, na justificativa do documento. Carlos Geilson observou ainda que os custos com cartórios, especialmente as autenticações e reconhecimentos de firma, impactam significativamente diversos setores da economia baiana, inviabilizando muitas vezes pequenas atividades econômicas ou simples pleitos da população.
"Pretendemos com este projeto de lei desonerar a população da Bahia, que em muitas situações não vai em busca de seus direitos, por total e completa incapacidade financeira de arcar com os custos impostos e exigidos para dar início a diversos procedimentos", acrescentou o deputado. Ele lembrou ainda que o Art. 225 do Código Civil de 2002 extingue, entre outras obrigações, a autenticação de documentos, salvo se lhes for impugnada a exatidão.
De acordo com a proposição, somente o servidor público efetivo poderá, em confronto com o documento original, autenticar a cópia, declarando que "confere com o original". A autenticação deverá ser feita com a carimbagem, constando, obrigatoriamente, a data, o nome, a matrícula e o órgão de lotação do servidor.
"O órgão que verificar, a qualquer tempo, falsificação de documento ou de assinatura em documento público, deverá dar conhecimento do fato à autoridade competente, no prazo improrrogável de cinco dias, para instauração do processo administrativo e criminal", conclui o deputado no projeto.
Fonte: Diário Oficial da Bahia
EX-DEPUTADO TEM CARRO ROUBADO NO ITAIGARA
O ex-deputado estadual Rubem Carneiro teve seu carro levado por dois assaltantes quando chegava ao restaurante Ercolano, no Itaigara, em Salvador. O crime ocorreu pouco depois das 20h deste sábado (28). De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o ex-parlamentar tinha acabado de entregar as chaves do veículo ao manobrista, e se dirigia para o restaurante, quando um carro Focus, cor prata, parou em frente ao local. O carona desceu do veículo com uma arma em punho e rendeu o manobrista, que foi obrigado a entregar a chave da S-10 Executive, placa NVG-3333, branca, ao bandido. Carneiro, que concluiu seu último mandato parlamentar em 2003, prestou queixa na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), no Caminho das Árvores.
PLANSERV: GEILSON ENGAVETA PROPOSTAS DE EMENDA
O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) apresentaria cinco emendas ao polêmico projeto do Planserv, que tramita na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), com a proposta de aumento do número de consultas previstas para os usuários do plano, mas voltou atrás após ser alertado por colegas. Segundo informações da coluna Raio Laser, do jornal Tribuna da Bahia, a bancada oposicionista questionou ao parlamentar como ele, integrante da oposição, poderia apresentar emendas desse teor a um projeto do Executivo. Quando percebeu que comeria mosca, Geilson voltou atrás e engavetou suas propostas. Os deputados de oposição chegaram a defender a retirada do projeto na Casa.
FONTE:BAHIA NOTICIAS
GEDDEL, ALELUIA E IMBASSAHY JUNTOS EM 2012
Há mais de um ano das eleições municipais de 2012, Geddel Vieira Lima (PMDB), José Carlos Aleluia (DEM) e Antônio Imbassahy (PSDB) já teriam definido a estratégia a ser adotada até o pleito em Salvador. Segundo a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde deste domingo (28), o trio teria decidido ficar unido e só faltaria chegar a um consenso quanto ao nome do candidato ao Executivo municipal – Mário Kertész (PMDB), ACM Neto (DEM) ou Imbassahy (PSDB). Eles articulariam também as opções de candidaturas no interior da Bahia, o que já estaria definido em pelo menos sete dos dez maiores municípios do estado, segundo o democrata.
FONTE:JORNAL ATARDE
PCDOB CONFIRMA NETINHO PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO
O vereador Netinho de Paula (PcdoB) foi aprovado hoje por unanimidade como pré-candidato à prefeitura de São Paulo, durante Conferência Municipal do partido, em conforme com a decisão tomada por comitê em 18 de abril . Netinho disputou em 2010 uma vaga para o Senado e cerca de 7,7 milhões de votos. O edil disse que o principal objetivo agora é buscar coligação com outros partidos, "o que é primordial para construir meu plano de governo". Segundo ele, o PDT tem se manifestado publicamente, por meio do deputado Paulinho da Força, no sentido de promover uma aliança. Quanto ao prefeito Gilberto Kassab, o pré-candidato informou que as alianças valorizam sua pré-candidatura e podem sensibilizar o prefeito, tornando-a uma prioridade. "Temos realizado com o prefeito um trabalho de renovação na Câmara, que pode ser estendido para um futuro mandato na prefeitura".
STF DEVERÁ VETAR SUPERSALÁRIOS DO SENADO
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acreditam que o Senado não pode pagar a seus funcionários benefícios que façam seus salários ultrapassar o teto do servidor público estabelecido pela Constituição Federal,equivalente a R$ 26,7 mil, de acordo com reportagem da Folha deste sábado (27). Cinco dos nove ministros do STF afirmaram que os pagamentos que funcionários do Senado recebem acima do teto atualmente são indevidos. No início da semana, decisão do presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região, Olindo Menezes, liberou o pagamento de comissões e gratificações, entre outras verbas, acima do teto salarial de R$ 26,7 mil aos funcionários do Senado. O procurador Renato Brill, afirmou na terça-feira (23) que irá recorrer da decisão que liberou os supersalários.
FONTE:BAHIA NOTICIAS
domingo, 28 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Quase metade dos estudantes que concluem o ensino médio não aprendem a ler corretamente
Mais de 40% dos alunos que concluíram o 3° ano do ensino fundamental não têm o aprendizado em leitura esperado para essa etapa. Isso significa que não dominam bem atividades como localizar informações em um texto ou o tema de uma narrativa. É o que aponta o resultado de uma avaliação aplicada no primeiro semestre deste ano a 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e privadas de todas as capitais do país. O objetivo era aferir o nível de aprendizado das crianças no início da vida escolar, após os três primeiros anos de estudo.
A Prova ABC é uma parceria do movimento Todos Pela Educação, do Instituto Paulo Montenegro/Ibope, da Fundação Cesgranrio e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. A avaliação utilizou a mesma escala da desempenho adotada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica, exame aplicado pelo Ministério da Educação aos alunos do 5° e 9° do ensino fundamental. Por esse modelo, o aluno tem o aprendizado considerado adequado quando atinge 175 pontos. O desempenho médio em leitura dos alunos participantes da Prova ABC foi 185,5 pontos – mas há grande variação nas notas de escolas públicas e privadas e entre estudantes do Norte e Nordeste em relação ao restante do país.
Enquanto os alunos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram desempenho acima da média nacional – chegando a 197 pontos no Sul – os do Norte e Nordeste atingiram, respectivamente, 172 e 167 pontos. Os resultados também variam entre as escolas públicas e particulares: a média dos estudantes da rede pública foi 175,8 pontos, contra 216,7 entre os da rede privada.
Os alunos que participaram da prova também fizeram uma redação para avaliar competências como coesão, coerência e adequação do texto ao tema proposto, além da observação das normas ortográficas e de pontuação. O desempenho esperado, em uma escala de 0 a 100, era pelo menos 75 pontos. Mas a média nacional foi 68,1, sendo a nota dos alunos das escolas públicas seis pontos inferior a essa média e a dos estudantes da rede privada, 18 pontos superior.
Também foi avaliado o conhecimento dos participantes em matemática, cuja média nacional foi 171,1 pontos - abaixo do nível determinado como aprendizado adequado. O aluno precisaria atingir 175 para ser considerado apto a resolver problemas envolvendo notas e moedas, além de dominar a adição e a subtração. Apenas 42% do total dos avaliados atingiram esse patamar.
As habilidades dos estudantes com os números também foi superior na rede privada, cuja média foi 211,2 pontos contra 158 na pública. Os alunos do Norte e Nordeste também tiveram resultados inferiores – 152,6 e 158, 2 pontos respectivamente – em relação aos participantes do Sul (185 pontos), Sudeste (179 pontos) e Centro-Oeste (176 pontos).
FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
Victor Uchôa: Reflexões sobre Belo e o Vitória
O diálogo que virá abaixo teve palco na cozinha lá de casa, numa das manhãs chuvosas dessa semana. As protagonistas são minha prima Mariana e Ciça, mulher exemplar que acompanha a família há uns bons 15 anos.
A conversa seguia entre reflexões pouco importantes e ainda me pergunto como chegou à gravação do DVD de Belo, prevista para Salvador em algum dia desses que vem por aí:
- Minha colega disse que vai, Mariana. Bora ver logo o convite!
- Eu só ainda não entendi o que é que padre Marcelo Rossi vai fazer nesse show...
- Oxe, e vai ter é? (pensa três segundos) Ah, Maca, é porque eu acho que teve um DVD de padre Marcelo que Belo cantou.
- Huuuum...e vai ter também Silvanno e Pablo!
- Pablo é massa. É babado!
- Ah, Silvano Salles é melhor, Ciça! (fecha os olhos e canta) 'Ei, vou te mostrar o meu poder'!
- (rindo) Vai ser massa...
- É, vai ser massa.
Neste ponto, fujo do silêncio para, ingênuo, questionar: "Vocês vão pro camarote é?".
- Não tem camarote, não. É R$ 25 a pista! Depois você vai me ver lá na gravação, cantando (ri alto).
- Pra frente eu não vou não viu, Mariana. Tem ‘umas doida’ que ficam lá gritando. O povo gosta de Belo! Ele deu a volta por cima...você não lembra quanto tempo ele ficou preso por causa de coisa lá com traficante?
- Eu não entendo é por que tem umas pessoas que levam CD e ficam lá no meio do show com o CD na mão. Queria saber pra quê!
Foi neste momento que elas passaram repentinamente do show de Belo para um impasse sobre a quantidade adequada de sal na galinha de molho pardo. Deixei a cozinha.
Então, me peguei pensando em como a natureza humana é mesmo fora de série. Eu buscava havia alguns dias uma explicação espirituosa para o Vitória ter tomado aquele gol aos 48 do segundo tempo, mas o que aflige minha prima é muito mais inquietante: os fãs de Belo com o CD na mão durante o show.
Num instante fez-se a luz. Não dá pra ser espirituoso com quem não merece. Levamos aquele gol e a maioria dos outros 23 na Série B porque nossa defesa é medonha. Pra completar, seu Benazzi me aparece ontem com uma teoria de que vai escalar a zaga de acordo com o ataque do poderosíssimo Asa de Arapiraca! Eu posso com uma dessa? Só sei o seguinte: ou resolve, ou não tem energia positiva e ebó que deem jeito.
Agora, por que diabos os fãs de Belo levam o CD pro show do cantor, aí meu amigo, quem souber...
fonte:correio da bahia
texto:VICTOR UCHÔA(foto)
POMBAL: TCM MULTA GESTOR POR IRREGULARIDADES
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), nesta quinta-feira (25), julgou procedente a denúncia formulada contra o gestor da prefeitura de Ribeira do Pombal, José Lourenço Júnior (PMDB), após ser constatada a contratação irregular de empresa prestadora de serviços laboratoriais, no valor de R$ 50,462 mil. A relatoria aplicou multa de R$ 2 mil ao prefeito, que teria cometido a irregularidade no exercício de 2009. O alcaide ainda pode recorrer da decisão. Durante a inspeção do TCM, foi identificada a dispensa de licitação na contratação do credor Roberto Santos dos Anjos, sem considerar a ausência de notoriedade dos contratados, de comprovação da singularidade dos objetos do contrato e de comprovação da inviabilidade de competição, fatores que justificariam a inexigibilidade. Foram percebidas também a ausência de orçamentos detalhados, certidões negativas de INSS, contribuições federais e certificado de regularidade do FGTS. Segundo a relatoria, o prefeito não apresentou justificativas convincentes na defesa e não comprovou a veracidade dos seus argumentos com a documentação devida.
FONTE:BAHIA NOTICIAS
Mulher Melancia diz que os homens não querem mais saber dela
A funkeira Andressa Soares, 23, mais conhecida como Mulher Melancia, é a convidada desta noite do "Agora É Tarde" (Band).
Ao apresentador Danilo Gentili, ela contou que, depois que ficou famosa como mulher fruta, os homens não querem mais saber dela.
O motivo é que eles ficam tímidos de abordá-la. "Eu tenho que dar uma piscadinha para eles entenderem", afirmou.
Melancia contou ainda como conseguiu seu apelido e desafiou o apresentador a dançar funk no palco.
A entrevista vai ao ar nesta noite, a partir das 22h45.
FONTE:UOL.COM.BR
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
I Conferência Municipal de Polítcas para Mulheres"
A 1ª Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres foi realizada nos dias 23 e 24 de agosto, com o intuito de discutir os desafios para o fortalecimento da autonomia das mulheres serrinhenses. O evento coordenado pela professora Cleuza Juriti, contou com a significativa palestra da educadora Ilza Francisca – Secretária de Políticas Especiais de Cruz das Almas. Os participantes formaram grupos de discussão para analisar a realidade da população feminina na cidade, elaborando propostas para cada eixo temático com vistas a contribuir para a autonomia da mulher na nossa sociedade, seja na questão econômica, social, cultural, política. Também foi feita a eleição das delegadas que representarão Serrinha na Conferência Interterritorial e posteriormente na Conferência Estadual de Políticas para Mulheres.
Estive presente e participei do eixo II, Educação. Abordamos as questões atinentes às possibilidades de garantir às mulheres mais dignidade em seu trabalho, na formação educacional e no convívio em sociedade.
Também na Conferência, nasceu a Moção de apoio ao Projeto de Lei nº 19.203/2011 da Dep. Luiza Maia que propõe a proibição do poder público contratar com recursos públicos bandas e artistas que em suas músicas exponham a mulher a situações de constrangimento, que incentivem a violência e que depreciem a imagem da mulher.
A realização de conferências é muito válida sobretudo na medida em que se faz discussões sobre os direitos do gênero, no âmbito familiar, social, cultural e econômico, além de elaborar plataforma de diretrizes para compor o Plano Municipal de Políticas para as Mulheres.
É de momentos como este que construímos a política, já que a entendemos como promoção do bem comum.
FONTE:WWW.VEREADORAALOISIA.BLOGSPOT.COM
FOTO:VEREADORA- ALOÍSÍA CARNEIRO
DIREITO DE RESPOSTA
Prezado José Ribeiro
A situação da Escola Jonice Silva Lima será melhor explicitada por mim durante entrevista na Radio Continental.
O que fiz foi buscar mostrar que não houve negligencia. De forma emergencial
fizemos, no ano passado uma reunião com o conselho Comunitário, esse mesmo conselho escolheu os pedreiros da comunidade e houve desavenças entre estes e o mestre de obras da secretaria. Suspendemos a obra, contratamos uma arquiteta e esta fez um projeto que foi encaminhado a Brasilia. No momento estamos aguardando a liberaçao dos recursos da ordem de R$112.000,00 que é o valor necessário para reformar a escola. Ontem estivemos em Subaé, fizemos uma reunão , hoje a arquiteta retornou a escola e nesse momento teremos uma decisào para o desfecho do caso. De todo modo, as aulas retornarào. Essa foi a decisào dos pais.
Eu não estou em outro mundo, não.!!!!!!!!!!!!!!!! A prova disso é o que estamos fazendo. Olhe o nosso site e ficará por dentro. www.educaserrinha.ba.gov.br.
Também temos orkut: sedu.serrinha@gmail.com
O próximo passo será um blog, por;em com direito de resposta de modo explicito...
Comunicação livre e transparente
Obrigada..
Se desejar escute a entrevista na CONTINENTAL AM
Atenciosamente,
Gelcivânia Mota Silva
Secretária de Educacão, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer
Serrinha- Ba
ADVOGADA IVANA SANTOS:"A FOSSA DA EDUCAÇÃO"
Eu já nem sei distinguir quem este errado, a ideologia do Serrinhense esta
enfraquecendo, que decepção. As pessoas têm que entender que estão sendo lesadas,
saqueadas, esquartejadas, e nada fazem. Os bruxos e as bruxas estão cometendo um
verdadeiro lenocínio e todos dizem amem. Acontece que trocam à vida, a dignidade,
a personalidade, o caráter, a coragem, a alma por um campo de concentração de
abutres. Pesadelo, pesadelo, Serrinha é uma floresta de espinhos, de escarros,
fomos transformados em coletores de lixo e todos balançam a cabeça como sinal de
aprovação. Somos considerados como lote e não como pessoas, o dinheiro, o poder, a
ganância, mas todos ficam calados, nada falam, não gritam......
A lei e a razão esta nas mãos do todo poderoso, aquele que no mês de outubro a cada
quatro anos manipula, escraviza e faz de otario um grupo de pessoas, uma população,
uma cidade, um mundo, um ser humano.........
Quando se escava uma fossa junto a um tanque de água potável em uma escola da
rede municipal, verifica-se que essa é a demonstração de respeito à população, de
competência e de valorização de fezes. Isso só demonstra à qualidade da educação que
é oferecida a população de Serrinha. Ser político da dinheiro manipula a todos, compra a
verdade e a mentira, comete atos ilícitos, mas a lei, que lei? Afinal o que somos? Quem
quer debater sobre o problema? Alguém se habilita? Quem bate de frente?
Serrinha esta sendo penhorada, hipotecada, liquidada, abandonada, devassada, em
queda livre, e daí?.Quem esta dilapidando a cidade nem mora aqui, não é daqui, não
ta nem ahi!!!!!!!!!!!!. Agora a sociedade esta a espera naquela fila do Hospital Municipal
esperando salvação, cuidado vai morrer na fila, e o pior tem que morrer durante a
semana, porque tem dia e hora para ser enterrado. Já leu a faixa de aviso no cemitério?
fonte:IVANA SANTOS ENVIOU TEXTO PELO EMAIL PARA NOSSA REDAÇÃO
Serrinha – Petista desabafa e diz que Osni está fazendo uma gestão desastrosa e contribuiu para derrota de Assis e Ismael
Há três décadas filiado ao Partido dos Trabalhadores, o ex-vereador do município de Serrinha, Nilton Freire, disse ao CN que a “investida” do prefeito Osni Cardoso será a “única” liderança petista na região do sisal deu errado, e que, sonhando com esta possibilidade contribuiu para a derrota em 2008 dos candidatos apresentado pelo partido nos municípios de Conceição do Coité, Francisco de Assis, “Assis da Caixa” e de Valente, Ismael Ferreira, “Ismael da APAEB”. “Através do ex-secretário de Relações Institucionais Rui Costa, Osni conseguiu fazer com que o governador Wagner não fosse a estas cidades e desta forma construiu para que o Partido fosse derrotado. Se Assis e Ismael fossem eleitos o PT estaria bem mais forte na região”, afirmou Freire.
Nilton iniciou sua militância petista em 1981, na cidade de Itaberaba, onde ajudou na formação da comissão municipal. Em 1982, foi trabalhar na EMATERBA, hoje EBDA, na cidade de Serrinha, onde foi vereador e atualmente, além de prestar assessoria no gabinete do deputado estadual Marcelino Galo (PT), atua como consultor do MOC no Programa das Cisternas.
O petista não encurta criticas quando o assunto é Osni Cardoso. Segundo ele, Cardoso foi candidato a vereador pelo município de Ichú, não conseguindo se eleger, depois ingressou no movimento estudantil e candidatou a vereador por Serrinha, obtendo 1.056 votos e por questão de legenda, não conseguiu se eleger.
Dois anos seguinte foi candidato a deputado estadual, onde obteve 9 mil votos e conseguiu 4 mil para Rui Costa, com quem fez a dobradinha, se credenciando a ser candidato a prefeito em 2008, sendo eleito. “Ele tomou conta de toda situação, seu governo desconhece o PT e ninguém sabe quem é PT e governo. Em Serrinha só existe Osni e a Prefeitura. Ele montou um governo de pessoas e não da sociedade”, metralhou o ex-vereador.
Nilton denunciou que o PT de Serrinha, após Osni se eleger prefeito, ficou excluído dos movimentos sociais e o prefeito não cumpri acerto de campanha. “Fiquei fora da campanha em 2008, quando foi feito o acordo com Zé Valdo”, lembrou.
Wagner tem Osni com referencia – Nilton disse ao CN que não concordou com o governador Wagner quando deixou de visitar Coite e Valente na campanha eleitoral de 2008 e lamentou quando disse que o governador pegou Osni como referencia. Indignado, ele lembrou a solicitação que fez ao governador de uma quadra poliesportiva para comunidade de Subaé e como resposta, Wagner teria dito a ele que a solicitação seria para ajudar na eleição de Walmir Assunção. “Olha, se Walmir necessitaria de uma quadra para se eleger? Era um pedido justo e deveria ser atendido, pois em 2006, Wagner obteve nas urnas da comunidade 86% dos votos válidos”, falou Nilton.
Entre um cigarro e outro, o ex-vereador ia lembrando os fatos. Em 1992, quando Wagner foi candidato a deputado federal, obteve na época 32 mil votos, sendo 08 mil nos munícipios da região do sisal. “Nós saímos apresentando ele na região”.
Como “presente” de Osni Cardoso, Nilton disse que era coordenador do Programa e ele teria pedido para Rui Costa intermediar sua demissão e “o pedido foi prontamente atendido”, afirmou.
Avaliando a política de Serrinha – “Se aparecer um candidato que una os grupos, pode contar com certo que Osni perde a eleição, porém, se isto não acontecer, ele ganha mais uma vez, mas sem seu apoio, pois se o candidato do PT for ele, não subo no palanque”, declarou.
De acordo com Freire, Osni não consegue manter a liderança do grupo e um exemplo desta realidade foi à eleição de 2010, onde os vereadores do PT não acompanharam os deputados indicados pelo prefeito e cada um deles seguiu na “carreira solo” e o candidato a deputado apresentado por Osni venceu apenas por 20 votos para Lulu. “Basta lembrar que dos vereadores da base de oposição no município, um deles é Justino Júnior, do PT”, lembrou.
Nilton disse também que em 2008 foi convidado pela prefeita Tania Lomes para subir em seu palanque e não foi por causa do partido, PSDB, que não era da base do governo. “No momento atual, acho que Adriano Lima é o nome com chance real de ganhar para Osni”,
Um governo desastroso – Nilton não economizou criticas ao governo de Osni e não considera uma gestão petista. “PPA não foi colocado em prática, aquele prédio alugado para funcionar a Prefeitura é um verdadeiro absurdo, a procissão do Fogaréu foi um fracasso, inventaram tal de Pedrinho, matando a cultura do São João, pois essa não é a nossa tradição, todas as obras em execução no município são dos governos do estado e federal, não existe nada sendo feito com recursos próprios, a SAMU ainda não foi colocada em funcionamento por uma questão gerencial, foi feito algum acordo com Vardinho Serra e ninguém sabe que acordo foi esse, pois é com quem o prefeito mais anda e tem todos os privilégios, mais até que nos governos passados. Neste governo o homem forte, nem faz parte do governo, que é Raidelson, esposo da secretária de Educação”, metralhou Freire.
Sobre a possível união de Osni com o grupo Lomes, Nilton disse que não sabia se existia algum acordo político, mais lembrou que no período do Pedrinho, a Prefeitura e o Grupo, realizam uma festa “particular” em conjunto, de acordo com os outdoors colocados na cidade.
“Falo tudo isto, porém reconheço que ele será o candidato do partido, pois filiou mais de 1000 pessoas, que nada tem haver com a história do PT e desta forma fica difícil realizar uma prévia. Quero apenas dizer que para o PT, era melhor ter perdido em Serrinha e ganhado em Coité. Você lembra o que disse a pouco, que Wagner foi influenciado por Rui Costa para não ir a Coité e Valente, pois dizia ao governador que o PT pedia nestas cidades e Wagner acreditou, mesmo conhecendo mais Assis do que Osni, tanto e que durante o comício de apoio a Osni, ele trocou por diversas o nome de Osni por Assis”, concluiu.
Por: Valdemí de Assis
CALILA NOTICIAS
Levi Vasconcelos está correto; Ronaldo não vai trocar o DEM pelo PP
O prestigiado jornalista Levi Vasconcelos, que assina a interessante coluna “Tempo Presente” em “A Tarde”, é muito lido – e levado a sério – pela imprensa feirense. Homem de boas fontes na política, acerta quase todas as, digamos, previsões na área. Agora mesmo, na edição de hoje (25) do matinal soteropolitano, ele diz “Zé Ronaldo fica no DEM”. É o título de sua nota mais importante do dia. A seguir, a íntegra do breve comentário:
“Até ontem, a mídia e o mundo político de Feira de Santana estavam convictos de que Zé Ronaldo iria para o PP, deixando o DEM, um partido de oposição total (ao governo Jaques Wagner) para entrar no PP, da base governista aqui e acolá.
Nada disso. Ontem, Zé Ronaldo estava em São Paulo ao lado de Paulo Souto e José Carlos Aleluia (presidente estadual do DEM) participando de um evento da agremiação quando comunicou: fica no partido.
Ele chegou a ter várias conversas com a cúpula do PP. A última, há pouco mais de 30 dias. Dizia que avaliava a situação levando em conta dois aspectos, o pré e o pós-eleição.
No pré: se mudasse não teria o apoio de Jaques Wagner, e faz questão de manter os aliados de sempre, o DEM e o PSDB.
No pós: vem a questão da governabilidade. Se vencer no DEM, como governar se o partido é oposição ostensiva a Dilma e a Wagner? Como se vê, a resposta fica para depois”.
Fechadas as aspas, retomo a análise do bem objetivo texto de Levi para algumas conclusões. O jornalista afirma com todas as letras que Ronaldo “fica no partido (no DEM). Quando, no final do seu comentário, ele diz “como se vê, a resposta fica para depois”, Levi quer dizer que fazer oposição ou aderir a Wagner e Dilma ficaria para ser definido depois da eleição, caso o ex-prefeito volte ao governo feirense.
Há um equívoco, caro Levi, quando você diz que “a mídia e o mundo político de
Feira estavam convictos de que Zé Ronaldo iria para o PP, deixando o DEM”. Por aqui, havia apenas especulações. Nenhum articulista político de importância deu a mudança como certa. Eu mesmo, que me permito incluir-me entre os que mais se dedicam à cena política, disse em comentário no programa “De Olho na Cidade”, da Rádio Sociedade, na quarta-feira, que Ronaldo deveria ficar no DEM.
O ex-prefeito havia declarado, na terça-feira, que a “tendência” seria que ele continuasse no DEM. Quem conhece Ronaldo de perto sabe que ele não diria isto sabendo que estava com um pé no PP. Não é do seu estilo esse tipo de estratégia.
Deixar o DEM agora, depois de ter feito dura oposição a Wagner, principalmente, e de disputar uma eleição para o Senado em que, neste partido de oposição, logrou números expressivos nas urnas – foi mais votado que os candidatos ao Governo Paulo Souto e Geddel Vieira Lima, batendo Dilma, Wagner e companhia, em Feira de Santana – seria uma traição de Ronaldo aos seus companheiros Paulo Souto, José Carlos Aleluia e ACM Neto. A não ser que fosse todo mundo junto para os braços do petista, o que não é factível.
Ele estaria assinando o atestado de óbito do DEM na segunda maior cidade da Bahia e, consequentemente, abrindo a cova para alguém colocar o caixão do partido no Estado. Dizem que o Democratas está prestes a ser extinto. É possível. Mas isto não significa que suas lideranças se dispersem. Elas devem, juntas, buscar alternativas, se for o caso. Qual justificativa teria José Ronaldo para deixar o DEM? Simplesmente o adesismo para facilitar sua caminhada rumo ao Palácio Maria Quitéria? Seria essa uma decisão honrosa?
FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
JORNALISTA:VALDOMIRO SILVA
CÉSAR OLIVEIRA: Colbert retorna a Feira maior do que saiu
Depois de ter conseguido uma unanimidade rara entre políticos Colbert retorna a Feira maior do que saiu. As entrevistas liberadas pela excessiva operação da Polícia Federal nada tinham a ver com o processo e tentavam apenas colocar em um mesmo balaio um grupo muito heterogêneo. Colbert aprofundou a ligação emocional com a cidade, mexeu com suas expectativas políticas e colou em si uma imagem de honestidade, ética, que é um cacife político de extremo valor nos dias atuais.
A solidariedade suprapartidária certamente que aumenta seu potencial de voto e seu valor como membro político do partido. Evidente que só ele pode saber quanto a humilhação desordenada da Polícia Federal lhe afetou e como isto irá refletir em suas decisões. Aos poucos os processos vão sendo retirados de sua conta e, certamente, ele fará com que este processo custe caro ao Estado.
A primeira impressão é que, embora ainda estejamos distantes da eleição, seu potencial de crescimento mexe com as articulações políticas municipais, para acordos já esboçados ou que venham a ser feitos. Até porque, certamente, embora possa permanecer no Governo Federal a cadeira que seu pai tão gloriosamente ocupou deve ocupar seu imaginário nesta ligação forte que sempre são pais e filhos.
Seja qual for a decisão de Colbert é emocionante ver um político ser defendido pela população, imprensa, pares e sair ileso de uma operação deste tipo. Não sei quem mais, ou quantos mais, conseguiriam. Bem vindo ao lar, Colbert.
FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
Wanessa diz que não gosta de axé: 'Não é minha praia'
Wanessa teria dito no programa "Viva Voz", do GNT, que vai ao ar na próxima quarta-feira (1º), que não gosta de música baiana: “Axé? Não, não é o meu mundo. Sou apaixonada por Abba, Queen e tudo do Michael Jackson”. A informação foi divulgada pelo jornal "O Dia" desta quinta-feira (25).
Para a apresentadora Sarah Oliveira, também teria falado que não não sabe dançar forró, apesar de o marico Marcus Buaiz ser um "forrozeiro que você não tem ideia".
Mas a filha de Zezé di Camargo não é a única a não dar tanta moral para o axé. Em uma recente pesquisa encomendada pelo CORREIO e realizada pelo instituto capixaba Futura em 16 bairros de Salvador, com 601 pessoas, entre os dias 2 e 6 de agosto: atualmente, o axé ocupa o 4º lugar no ranking dos gêneros musicais preferidos dos soteropolitanos.
Declínio do axé
Com só 4,3% da preferência, o axé perde para a MPB (23,5%), pagode (10,5%) e sertanejo (8,7%) em sua própria terra. Mais surpreendente é perceber que, se juntarmos os percentuais dos gêneros irmãos rock (3,2%) e pop rock (2,3%), dá 5,5% - o que faria o axé cair para a 5ª posição.
Chiclete e Ivete
Também espontânea, a questão “Qual a banda de axé que você mais gosta?” deu Chiclete com Banana na cabeça com 22,5%, seguida de Banda Eva (8,7%), Cheiro de Amor (3%), a afro Olodum (2,5%) e Asa de Águia e Timbalada empatadas com 2,2%. Já 47,6% não gostam de nenhum grupo de axé.
Assim como Ivete Sangalo, cantora de axé preferida dos consultados com esmagadores 54,7% (contra 5% de Claudia Leitte e 3,75% de Daniela Mercury, segunda e terceira colocadas), a banda de Bell Marques reina em todas as classes sociais, idades e níveis de escolaridade.
Curiosidade: no público fã do Chiclete com Banana, a ala masculina (30,5%) é o dobro da feminina (15,8%). Com a gatíssima e loira Claudia Leitte é igual, claro: 7,4% de homens e 3% de mulheres. Já com Ivete, é praticamente empatado: homens (53,7%) e mulheres (55,6%).
FONTE:CORREIO DA BAHIA ONLINE
Formas graves de dengue aumentam no Estado, diz Sesab
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) atesta que houve redução de 14,9% nos casos de dengue neste ano. Até a semana epidemiológica, ocorrida em julho, foram notificados 43.309 casos da doença no Estado, contra 50.890 notificações, no mesmo período de 2010.
Apesar dos casos gerais de dengue terem reduzido, as formas mais graves da doença, a exemplo de dengue com complicações (DCC), febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome do choque da dengue (SCD), cresceram em 6,2% no primeiro semestre de 2011, ante 4,3% no mesmo período de 2010.
Foram notificados 290 casos, sendo que 213 foram confirmados em 56 cidades. A Secretaria da Saúde registrou 13 óbitos nos municípios de Jequié, Madre de Deus, Lauro de Freitas, Porto Seguro, Remanso, Jussara, Bom Jesus da Lapa, Cipó, Riacho de Santana, Conceição do Coité e três casos em Salvador.
Reincidência - A maior incidência de mortes foi entre adultos. Onze óbitos foram registrados em pessoas maiores de 20 anos de idade, ou seja, 84,6% dos casos.
“O aumento das notificações de casos graves se deve à reincidência. São situações em que a pessoa já teve dengue uma vez e tornou a contrair”, explica o sanitarista Agnaldo Orrico, da Sesab, informando que a secretaria tem realizado ações constantes de combate à doença e que pretende colocar mais agentes de endemia nas ruas para o período do verão, em que os casos são mais comuns.
Nas últimas três semanas, os municípios que registraram um maior número de notificações foram Salvador, Juazeiro, Porto Seguro, Guanambi, Itabuna e Barreiras, que concentram 74,7% das notificações. Até este mês, 384 (92%) municípios notificaram a doença por meio dos sistemas de informação da Vigilância Epidemiológica.
Para a Secretaria da Saúde do Estado, a melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, como latas de alumínio, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasos de plantas, jarros de flores, entre outros.
Serviço
Em casos de denúncias, o cidadão pode entrar em contato com a ouvidoria
da Sesab (08002840011), Cevesp (9994-1088) ou no site (www.bahiacontraadengue.
com.br).
fonte:atarde online
Leia a transcrição da entrevista de Cid Gomes à Folha e UOL
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), participou do programa "Poder e Política - Entrevista" conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília, gravado em 24.ago.2011. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Narração de abertura: O governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, do PSB, cumpre seu segundo mandato no cargo.
Aos 48 anos, Cid Gomes é casado e tem dois filhos. É irmão mais novo do ex-candidato a presidente da República Ciro Gomes, que também foi governador do Ceará.
Cid Gomes formou-se em engenharia pela Universidade Federal do Ceará. Foi duas vezes deputado estadual e duas vezes prefeito de Sobral, cidade na qual nasceu.
Antes de se eleger governador em 2006, morou em Washington, nos Estados Unidos. Lá trabalhou como consultor do BID, o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Folha/UOL: Olá internauta. Bem-vindo a mais um "Poder e Política Entrevista".
O programa é uma realização em parceria da Folha de S.Paulo, do portal UOL e da Folha.com. O programa é sempre gravado aqui no estúdio do Grupo Folha em Brasília.
E o entrevistado desta edição do "Poder e Política" é o governador do Ceará, Cid Gomes.
Folha/UOL: Governador, muito obrigado por sua presença. O sr. teve uma convivência forte com o ex-presidente Lula e agora convive com a presidente Dilma. Qual dos dois é melhor na política?
Cid Gomes: Bom, depende do que se queira classificar como política. É claro que o Lula é um líder muito mais popular, é um líder de massa. É um líder forjado nisso. O Lula começou como líder sindical, trabalhou a vida inteira... O lula identifica aqui uma plateia e fala para a plateia, tem isso como instinto. A Dilma é uma política no sentido da administração. O Lula é mais político no sentido de contato com as pessoas, de carisma. E a Dilma é política no sentido de administração, centrada, com foco. Ambos acho que se completam.
Folha/UOL: Ela tem ido bem nos últimos episódios que resultaram na queda de vários ministros?
Cid Gomes: Acho que sim. Esse momento é um momento de você aprofundar objetivos. Certo? O Lula assumiu o Brasil numa condição absolutamente diferente que a Dilma assumiu. O Lula assumiu sem maioria no Congresso, assumiu depois de uma eleição disputada. O partido dele era praticamente único no primeiro turno e teve que formar uma maioria, com as características que já regiam a política brasileira nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso.
A Dilma... a condição em que ela se elegeu, com uma maioria no parlamento muito mais forte, com a base de partidos muito maior, permite que ela agora apure um pouco mais. Ou depure um pouco mais, nessa linha do que se está fazendo, pela cobrança da imprensa, reduzindo concessões que foram feitas à política.
Folha/UOL: A presidente tem de fato protagonizado todos esses fatos ou tem reagido aos fatos que apareceram na imprensa? Eu pergunto porque os três ministros que caíram apareceram primeiro os fatos ou mal feitos na imprensa.
Cid Gomes: Eu quero concordar com você. Quem tem cobrado mais, certamente, é a mídia. Eu estou falando desses fatos recentes. Mas a composição do ministério da Dilma... não propriamente do ministério, mas a composição de governo, principalmente de segundo escalão, tem sido muito mais numa linha de quadros técnicos do que de quadros políticos. Isso, aspas, é um certo avanço para como estava, ou como vinha sendo a tradição Fernando Henrique e Lula. Ela concedeu menos à política no segundo escalão. O ministério, o primeiro escalão, é um ministério absolutamente político, com cotas partidárias etc etc.
Folha/UOL: O que impedia o presidente Lula ou até o seu antecessor, Fernando Henrique, de agirem da mesma forma?
Cid Gomes: A necessidade de uma maioria política, né. E, bom, veja bem, isso depende da fase de governo. O Lula no começo, mesmo precisando compor uma maioria... porque, repito, ele foi eleito num segundo turno enquanto no primeiro [turno] praticamente todos os partidos tiveram candidatos a presidente. [Estou] falando do primeiro mandato. Mas mesmo assim ele conseguiu e fez menos concessões. A partir do momento em que se fragiliza e o tempo desgasta o poder, é natural, é consequência natural, ele teve que conceder mais. O Lula viveu momentos dramáticos com aquele episódio de 2005, né. E ele teve que fazer concessões à política para que se mantivesse no poder. Alguns partidos de oposição protagonizavam e desejavam o impeachment do presidente.
Folha/UOL: Quando o senhor fala "concessões à política" posso entender que é um eufemismo, em certa medida, à concessão à fisiologia?
Cid Gomes: Você pode conceder à política e repartir o poder, que é uma coisa natural você repartir o poder num governo que não tem uma maioria parlamentar única. O PT tem, de 513 deputados, 70, 70 e poucos deputados. Então, para ele formar uma maioria, ele tem que governar com os partidos. Isso é absolutamente natural da política aqui e, talvez, só não na China, mas...
Folha/UOL: ...ou em Cuba...
Cid Gomes: Nas democracias é necessário, é... Em Cuba a maioria se faz no processo. Aqui a democracia acaba fatiando o poder no que diz respeito ao parlamento. Então, é necessária essa composição. Daí a você, a um político que tem a prerrogativa de indicar, de participar da governança em uma área fazer fisiologia, ou fazer clientelismo ou, enfim, deturpar o exercício do poder é outra história.
Folha/UOL: Hoje, o Brasil, na esfera governamental, tem mais ou menos corrupção do que tinha há cinco, 10, 20 anos?
Cid Gomes: Eu acho que tem muito menos. Embora, aparentemente, ao grande público, você tem a impressão pela notícia, pela repetição da notícia, de que a palavra "corrupção" aparece muito mais no noticiário.
Folha/UOL: Por que isso acontece?
Cid Gomes: Porque nós estamos amadurecendo a nossa democracia. Nós estamos vivendo um processo de amadurecimento da nossa democracia. No passado, a gente viveu uma ditadura, saiu de uma ditadura em que os meios, Ministério Público, Tribunal de Contas estavam ainda muito vinculados ao poder. A própria imprensa no Brasil... a nossa economia fazia com que boa parte da imprensa dependesse de verbas publicas e isso acabava silenciando os mecanismos de controle. Hoje nós, com o amadurecimento da democracia, com o crescimento da nossa economia, os instrumentos oficiais, Ministério Público, Tribunal de Contas têm conquistado mais independência pelo amadurecimento da democracia e eu acho que a imprensa também, pelo crescimento da nossa economia, tem conseguido ter mais liberdade e mais independência dos recursos públicos para posicionar-se e, certamente, denunciar aquilo que há de...
Folha/UOL: O sr. falou de denunciar. Há alguns meses o sr. mencionou o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, como responsável pelos mal feitos que seriam cometidos na pasta dele. Alfredo Nascimento acabou saindo do cargo, houve uma substituição, mas, como é que se garante que isso não vai se repetir? Porque a impressão que se tem é que se trocam os ministros, mas o esquema montado por debaixo continua igual.
Cid Gomes: O que eu disse, lembro bem, são três adjetivos. Foram os seguintes: inepto, incompetente e desonesto. Eu não falei corrupto, que é diferente. Desonesto foi muito no sentido de que eu estive com ele algumas vezes, tratando de interesses do Estado do Ceará, de ações do Dnit, do Ministério dos Transportes no Estado do Ceará. Ele se comprometia comigo de resolver problemas apresentados por mim e no final das contas não fazia nada. Então eu disse que desonesto nesse sentido. Eu nem disse que ele era corrupto. Só repondo: eu podia agora depois que já saiu me alvorar... "ah, o danadão, fui que iniciei...". Eu não gosto disso, tá certo? Agora, é... O que garante que a "faxina", um termo que está muito em voga aí, ela tenha consequência é a imprensa, são os órgãos que têm competência constitucional e institucional para isso.
Folha/UOL: A presidente da República sucedeu ao presidente Lula. E o presidente Lula continua muito ativo na sua vida política, o que é um direito que ele tem. Mas o sr. não acha que, em certa medida, algumas ações do ex-presidente acabam colocando em cheque a credibilidade, a responsabilidade da presidente atual?
Cid Gomes: Limite entre o que o Lula vai fazer como figura pública, líder de um partido, um partido importante no Brasil, e a relação disso com possível interpretação de que ele está se intrometendo em coisas do governo é um limite muito tênue...
Folha/UOL: Qual é o seu ângulo de visão sobre isso?
Cid Gomes: Eu, olha... A liderança do Lula e o papel dele na democracia brasileira será ainda muito forte. O papel de deixar bem claro o limite entre ser uma liderança e ter uma possível interpretação de que ele continua agindo em coisas de governo, atuando como se presidente fosse, está na presidenta Dilma.
Eu digo isso porque eu convivi assim muito, muito próximo de algo muito semelhante. O Ciro [Gomes] era uma liderança emergente no Ceará e foi eleito governador pelo apoio indiscutível e pela força do ex-governador, que o antecedeu, Tasso Jereissati. E o Ciro respeitou sempre o Tasso. Até foram... preservaram aí uma relação até... dias atrás, deixando muito claro o que era o papel do Tasso enquanto líder do partido a que ele pertencia, que é a mesma situação Lula e Dilma, e o papel de governante. Então eu tenho tranquilidade, eu conheço a Dilma, conheço a Dilma bem e sei que o limite disso é muito demarcado para ela. E, enfim, tudo o mais não passará de... vão ficar notícias... mas o tempo se encarregará de mostrar que quem lidera o governo é, de fato, a presidenta Dilma.
Folha/UOL: Ela tem a ambição de em 2014 concorrer à reeleição ou o ex-presidente Lula vai tentar também concorrer ao cargo?
Cid Gomes: Eu disse publicamente, mas antes tinha dito para ele, Lula, e tinha dito para ela, reservadamente, Dilma. Se eu fosse a Dilma o que é que eu faria? Eu faria tudo para estar bem, para que o governo fosse um governo com a avaliação positiva, para que as coisas acertassem, para que o Brasil avançasse. Mas, como deferência... Isso é uma coisa minha, é uma coisa minha, é uma característica minha de valorar princípios éticos, entre os quais eu coloco gratidão como um dos mais importantes. Eu procuraria o Lula, às vésperas [da definição do candidato], estando bem... Tanto mais bem estivesse, mais à vontade estaria, para dizer para ele o seguinte: "Olha presidente, eu sou muito grato pela oportunidade, eu não seria presidente sem o seu apoio, é... e eu quero demonstrar essa gratidão... eu estou bem aqui, as pesquisas mostram que eu poderia ser candidato à reeleição, mas eu quero, acho que essa faculdade deveria ser sua". Eu faria isso. Se estivesse no lugar da Dilma. Se estivesse no lugar do Lula, eu diria para ela: "Não, você deve ir. Se você está bem, você deve ir. Eu ficarei aqui como alternativa para, se o projeto corresse algum risco. Mas você deve ir, a reeleição é um instituto natural de quem está bem e tal". Enfim, eu...
Folha/UOL: Como que ela reagiu quando o sr. disse isso a ela?
Cid Gomes: Não, nada. Ouviu. Ouviu.
Folha/UOL: E o Lula?
Cid Gomes: Também [risos]. Isso tudo é muito precário. Pode acontecer tanta coisa daqui pra lá... e tudo isso é muito precário. Só serve assim pra gente que está no dia a dia da política e está sempre pensando no futuro e tal...
Folha/UOL: O sr. foi eleito governador duas vezes, pelo PSB, agora não pode mais concorrer à reeleição... Pretende manter a aliança que teve com o PT lá no seu Estado ou o sr. acha que está muito longe para fazer essa previsão?
Cid Gomes: Não, nós temos uma eleição já no ano que vem para prefeito. Tudo o que eu puder fazer para preservar uma aliança no Ceará que vem conquistando vitórias, eu farei. Essa aliança inclui o PT, PMDB, incorporou alguns partidos aí, PDT, PP, enfim... são 15 partidos que compõem lá uma aliança. Então o que eu puder fazer para preservá-la... e o emblema maior disso certamente será Fortaleza. Porque cada outra cidade tem a sua característica. Vai ter lugar em que o PT vai concorrer com o meu partido, o PSB, isso é absolutamente...
Folha/UOL: O cabeça de chapa hoje em Fortaleza hoje é o PT...
Cid Gomes: Eu acho natural que permaneça o PT. Agora, acho que o PT... Uma coisa... a reeleição da Luizianne [Lins, do PT], a prefeita lá... né... é natural do processo que quem é candidato à reeleição tem a primazia. Isso não existe mais [ela já foi reeleita em 2008]. Então vai depender do poder de diálogo do PT com os demais partidos, entre os quais o PSB, o meu partido, e encontrar um nome que, em primeiro lugar, ofereça à população de Fortaleza a expectativa e a esperança de que haverá algo novo.
Folha/UOL: Houve um rumor recente sobre os esforços do prefeito de Sã Paulo, Gilberto Kassab, que está montando um novo partido, PSD, no Ceará e teria contado com a ajuda do sr., do seu irmão Ciro Gomes para estruturar esse novo partido no Estado do Ceará. Procedem essas informações?
Cid Gomes: O Ciro está cumprindo uma tarefa lá a meu pedido, para o PSB, Partido Socialista Brasileiro, que é o nosso partido, o dele e o meu, de estruturação e montagem do partido com vistas às eleições municipais. PSB. Alguém pode ter ouvido: "o Ciro está trabalhando lá ajudando a formação do PSB nos municípios". Como tem essa coisa, PSD, telefone sem fio, acabou então sendo veiculada essa notícia. Não procede em relação ao Ciro.
Eu estive com o prefeito Kassab e estamos lá de alguma forma sintonizados, fazendo, ajudando a formar o novo partido que é o PSD. Para nós era importante porque eu tenho sido muito procurado por lideranças de outros partidos que desejam sair do partido, muitos deles estão inclusive ameaçados de expulsão dos partidos em que estão e querem um partido novo. E a legislação brasileira é muito clara e diz que quando a pessoa sai para um partido novo, isso não coloca em risco o seu mandato. Então nesse objetivo, a gente tem procurado. Coisa que acho que o Kassab fez também com o Eduardo [Campos, governador] em Pernambuco, fez com o governador Ricardo Coutinho, na Paraíba, que também é do PSB. Enfim, o PSB... A história do PSD se você rememorar um pouco, ela nascia porque o Kassab pensou em ir para o PSB. Como a legislação colocaria em risco o mandato de pessoas, principalmente pessoas, deputados federais que estavam em início de mandato, que o iriam acompanhar, aí então criou-se o PSD para mais na frente fundir. Eu ali cantei a jogada e acho que é o que vai acontecer. Esse partido vai ficar com um número [de deputados] aí talvez equivalente ao PSB e aí depois eles não vão fundir. Mas de qualquer forma ele procurou... ele ao longo do processo sempre teve uma relação com o PSB.
Folha/UOL: O sr. já está antecipando que acredita que seja difícil essa eventual fusão no futuro?
Cid Gomes: Eu acho que sim, eu acho que sim. Se o partido ficar com essa faixa aí de 40 deputados como se está falando, vai estar equivalente ao PSB. Vai fundir por que, se ele é uma liderança incontentável nesse novo partido, vai dividir o espaço. Eu estou aqui vaticinando...
Folha/UOL: Na montagem do governo Dilma, o seu partido, o PSD, Partido Socialista Brasileiro, foi bem tratado de acordo com o tamanho que tem, com o apoio que deu?
Cid Gomes: Bom... se você olhar friamente quantos deputados federais [o PSB elegeu], o partido foi bem tratado. Dois ministérios [foram passados a políticos do partido: Integração Nacional e Portos]. Eu à época defendi: a gente tem um partido que tem 40 deputados, mas tem um partido que tem o Ciro Gomes. Por acaso é meu irmão, mas é o Ciro Gomes. Uma liderança nacional, uma das poucas lideranças nacionais. Você não enche duas mãos com nomes nacionais no Brasil. E o Ciro tinha saído do processo [de formação de alianças para a eleição de 2010] de forma enviesada, para encontrar um adjetivo aqui que agrade a todos...
Folha/UOL: Deixa só eu fazer uma pergunta: o PT tratou mal o Ciro Gomes ao forçar o PSB não deixá-lo ser candidato a presidente?
Cid Gomes: Olha, isso é natural na política. Na política não existe concessão. Quem fica falando essas coisas de gratidão, não sei o que, sou eu que coloco isso na política, mas a política é fria, por natureza é fria. O PT cumpriu o seu papel. Queria compor uma aliança o mais ampla possível logo no primeiro turno. O Lula pensava, a sua estratégia era ganhar no primeiro turno. E então, nessa estratégia, eles fizeram o que tinha que fazer. Procuraram e conseguiram convencer a base do PSB de que era melhor se aliar logo no primeiro turno. E essa coisa teve bônus e ônus.
O bônus foi: a gente acabou sendo o partido que elegeu o segundo maior número de governadores do Brasil. Nós elegemos cinco governadores. Só perdemos para um partido que elegeu oito. Nós estamos acima do PT, estamos acima do PMDB em quantidade de governadores. Temos o governador do Espírito Santo, o governador de Pernambuco, o governador da Paraíba, o governador do Ceará, o governador do Piauí...
Folha/UOL: Mas voltando, o sr. estava falando sobre ter sido bem ou mal tratado, daí o sr. achava...
Cid Gomes: Não, veja bem... Essa coisa... Eu é porque conheço a coisa friamente, mas conheço pessoalmente. Porque, no final das contas, o enviesado, quem saiu enviesado na história foi meu irmão, o Ciro. E eu vi isso, eu vi o seu drama, vi o seu sofrimento. O Ciro achava... eu estava dizendo do bônus e ônus, porque se a gente tivesse lançado... É muito difícil até fazer essas especulações, mas se a gente tivesse lançado um candidato a presidente, a gente talvez tivesse eleito menos governadores, mas teria eleito mais deputados. Assim penso eu. Nós sacrificamos a bancada federal, em nome de eleger, de fortalecer nossas bases regionais, com o não lançamento de uma candidatura própria. Se o Ciro tivesse sido candidato, era o nome natural do partido, acho que a gente talvez tivesse feitos menos alianças por governo e, consequentemente, talvez, eleito só três e tinha eleito mais deputados federais. O que é mais importante? Deputado federal ou governador? Isso, de novo, fica o questionamento...
Folha/UOL: ...depende...
Cid Gomes: Pois é, depende pelo ângulo pelo qual você enxerga.
Folha/UOL: Agora, e na montagem do governo?
Cid Gomes: Eu estava dizendo, eu estava dizendo... bom, esse é um processo. Então o partido, por sua maioria, preferiu não lançar candidato. A forma como foi feito, é... machucou o Ciro. Eu participei de uma reunião em que estavam as principais lideranças do partido. Estavam lá o Eduardo [Campos, governador de Pernambuco], Casagrande [Renato, governador do Espírito Santo], o França [Márcio, líder do PSB na Câmara dos Deputados], enfim... várias lideranças do partido. E o Ciro disse: "olha, nesse ambiente aqui, discutido, conversado e tal, se o partido entendesse, se a gente conversar e entender que é melhor que eu não seja, tudo bem. Eu topo, me engajo, não sei o que e tal... Então eu só peço isso, que a gente converse".
E acabou saindo a decisão sem que houvesse essa conversa. Houve uma reunião... uma consulta aos diretórios, houve reunião da Executiva e anunciaram. E depois foram comunicar ao Ciro que ele não seria candidato. Então, isso machucou, né? Machucou o Ciro pessoalmente. Então, em função dessas coisas todas é que eu estava dizendo, na composição do ministério, eu tentei muito, foi oferecido... A Dilma o convidou, ligou para ele pessoalmente para ele vir para o Ministério da Integração. Mas no Ministério da Integração ele já tinha sido [ministro], não é, ele já tinha sido. Então, eu tentei que o partido, eu acho que o partido, se tivesse tensionado um pouco, no bom sentido, que é coisa natural da política, a gente acho que teria conquistado um espaço maior, com o Ciro participando. Até porque ele tem qualificações para isso.
Folha/UOL: O presidente nacional do seu partido, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, tem aspirações futuras na política. Ele deve tentar um voo mais alto como candidato a presidente já em 2014?
Cid Gomes: Acho que a conjuntura da época é quem vai dizer. Nós vamos viver de novo essa situação. Nós temos uma aliança com o PT, participamos do governo da presidenta Dilma e, enfim... O Ciro, quando cogitou ser candidato ele teve o cuidado de fazer aí a abstinência do poder. O que eu quero dizer: nos quatro primeiros anos do Lula ele foi ministro do Lula. Então ficaria muito feio se ele, tendo sido ministro do Lula até o final de 2006 ele saísse na última hora para ser candidato à Presidência. Mas então ele ficou quatro anos fora e trabalhou abertamente, publicamente, eticamente, a nosso juízo, para ser candidato à Presidência. Todas essa questões serão levadas em conta para efeito da decisão se, na sucessão da Dilma, a gente [o PSB] vai ter um candidato e se esse candidato é o Eduardo [Campos, governador de Pernambuco]. O Eduardo é certamente um nome credenciado.
Folha/UOL: E Ciro Gomes?
Cid Gomes: O Ciro, repito, é um dos dez nomes, continua sendo um dos dez nomes cogitados para uma empreitada nacional. Eu penso, e estou defendendo publicamente, que ele deva ser candidato ao Senado nessas eleições. O Ciro ainda é novo, tem 52 anos e pode no futuro cogitar.
Folha/UOL: Candidato ao Senado [Ciro Gomes], se for pelo Ceará, o sr. teria de renunciar ao seu mandato?
Cid Gomes: Isso. Eu teria.
Folha/UOL: E ele teria de voltar a ter de ter o título de eleitor registrado no Ceará...
Cid Gomes: Não. Ele acho que já fez isso. Já voltou o domicílio [eleitoral] dele para Fortaleza.
Folha/UOL: E nesse caso seria candidato ao Senado em 2014?
Cid Gomes: É o que eu tenho defendido.
Folha/UOL: E o que ele diz?
Cid Gomes: Ele acha que eu devo ser.
Folha/UOL: E ele quer ser o quê?
Cid Gomes: Se eu ficar... O Ciro já foi deputado federal. Não gostou da experiência...
Folha/UOL: A gente viu aqui em Brasília...
Cid Gomes: Pois é... Então, governador está impossível. Deputado federal, impossível. Senador, é só uma [vaga]. Então, se eu não for, seria vice-presidente ou presidente da República. Eu acho que, enfim [risos]... Eu vou defender a tese de que ele deva ser candidato ao Senado.
Folha/UOL: O sr. deseja ser o que em 2014?
Cid Gomes: Em 2014 eu quero ajudar no processo de sucessão, da minha sucessão, que já não será mais minha. Eu terei renunciado, obviamente, quero ajudar na campanha. Quero ajuda na campanha do governador, quero ajudar na campanha do senador, que ajudar a fazer uma bancada de deputados federais. E depois de 2014 eu quero ir para onde já estive, que é o Banco Interamericano [de Desenvolvimento]. Eu estive lá. Eu fui oito anos prefeito e fiquei dois anos sem mandato. Isso não mata ninguém. Você ficar dois anos sem mandato, ou quatro anos sem mandato, é até bom para arejar, para você sair um pouco. Às vezes você fica muito enfronhado nisso e perde um pouco a referência do olhar comum da vida pública.
Folha/UOL: A gente ouve muitas vezes aqui em Brasília que o sr., seu irmão, a família Gomes, não tem se dado muito bem com a cúpula atual do PSB. Procede?
Cid Gomes: Olha, nós tivemos momentos de tensão, principalmente nesse processo de composição aí do ministério da Dilma. Nós tivemos muitas reuniões e enfim... Mas eu acho que é uma coisa superada. Um dia desses o Eduardo [Campos, presidente nacional do PSB] aniversariou, eu liguei para ele, a gente tem tido uma boa relação. O Ciro também tem conversado com ele. Enfim, nós entendemos como natural do processo. A gente tem discordância em relação a algumas coisas. Eu acho, por exemplo, e defendi muito isso que a gente valorizasse o [deputado federal Gabriel] Chalita, que era um quadro, a meu juízo, o quadro em melhores condições competitivas para o principal mandato que vai ser disputado no ano que vem, que é a Prefeitura de São Paulo. E o partido, por cartorialismo, acabou perdendo, deixando que o Chalita saísse do partido. Então, eu contestei muito isso. E acho que isso é bom. A gente... Essa coisa da unanimidade tranquila demais não é bom não. A gente deve ter aqui e acolá umas divergenciazinhas que é isso que a maturar.
Folha/UOL: A presidente Dilma, alguns consideram que fica, às vezes, um pouco manietada na atuação do dia a dia por conta do gigantismo de PT e PMDB no governo. [Ela fica] refém, alguns diriam. O sr. concorda?
Cid Gomes: Concordo. Concordo e, se eu estivesse no lugar dela, analisando as dificuldades e naturalmente as oportunidades eu fortaleceria um terceiro pólo. Uma terceira força. E essa terceira força para mim é muito clara, que seria PDT, PC do B e PSB. Esses três partidos já têm aí uma tradição de atuação muito próxima, já compuseram um bloco na Câmara. Eu ajudaria a fortalecer [esse bloco].
O PSD é um caminho também para contrapor a PR, PP e outros partidos menores que acabam também criando problemas.
Folha/UOL: O sr. já disse isso à presidente?
Cid Gomes: Eu já disse publicamente isso.
Folha/UOL: Quando o sr. conversa com ela...
Cid Gomes: Não, não. Sobre isso eu não conversei com ela. Sobre isso eu não conversei com ela.
Folha/UOL: Por quê?
Cid Gomes: Acho que eu não tive a oportunidade.
Folha/UOL: O sr. acha então que ela deveria reforçar esse bloco...
Cid Gomes: E pode parecer também que eu estou legislando em causa própria, porque o meu partido é o PSB. Mas, sinceramente, não é por isso. Porque eu acho que é importante, na política, e no Executivo principalmente... No momento em que você fica na mão de alguém isso é ruim. Isso é ruim. Na hora em que você tem maioria...
Folha/UOL: A presidente está na mão do PT e do PMDB?
Cid Gomes: Absolutamente. Absolutamente. Absolutamente... No Congresso eu estou falando. No Congresso. Isso não quer dizer que ela esteja como um todo. No Congresso ela está absolutamente condicionada a decisões que PT e PMDB tomem.
Folha/UOL: E isso poderia ser mitigado...
Cid Gomes: Com o estabelecimento de contrapontos.
Folha/UOL: Dê um exemplo de como se estabeleceria esse contraponto.
Cid Gomes: Você tentar compor maiorias independentemente do PMDB.
Folha/UOL: O sr. acha que o PMDB deveria sair do governo?
Cid Gomes: Não. Não estou dizendo isso. Eu estou falando que você compondo a maioria independente do PMDB, você relativizaria o poder do PMDB. Colocaria no seu devido lugar. Eu acho que o PT... o PT é o partido da presidente. Então fica difícil... Como é que ela vai se contrapor ao partido dela? Isso aí é uma relação doméstica que eu não vou querer entrar. Mas os demais partidos, na hora em que ela tem alternativas, ela então relativiza o poder e a influência de cada um individualmente. Inclusive do PSB também, porque não... se é o PSB, o PC do B, o PDT que está criando dificuldade então o PMDB vai ser o contraponto para isso.
Folha/UOL: Recentemente, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, por uma sucessão de episódios que foram relatados. E o último foi ele ter viajado em um avião particular de um empresário que tinha interesses na pasta da Agricultura. O sr. citado em um episódio em que utilizou o avião de um empresário com negócios no Ceará para fazer uma viagem. É correta esse tipo de atitude?
Cid Gomes: Olha, eu não me vendo por uma viagem nem por nada. A minha consciência é tranquila. Se você for ver a relação do Estado com empresários que têm incentivos etc. etc. é uma relação absolutamente transparente. E essas relações não são feitas a partir de decisões pessoais. Os incentivos que a empresa, no caso aí a do Alexandre Grendene, tem não foram dados no meu governo. Já vêm de governos anteriores. Mesmo assim, alguma prorrogação que natural que tenha sido feita no meu governo é feita por órgão colegiado. Então não hã uma decisão pessoal. Esta viagem eu estava de licença do governo. A Alexandre passou... Ele ia para os Estados Unidos. Eu tenho uma relação com o Alexandre de 25 anos, pelo menos. Ele é meu amigo pessoal. E eu não tenho muitos amigos. A minha vida é fácil de ser pesquisada. Eu não tenho um rol de amigos muito grande. Tenho poucos amigos, Nesse meio empresarial, então, se eu tiver dois ou três é muito. Então, com ele [Alexandre Grendene] eu tenho uma relação muito antes de ser governador. E já viajei com ele em outras oportunidades. A viagem que fiz, ele estava indo aos EUA, para lá em Fortaleza naturalmente. Se eu não fosse ou se eu fosse. E eu fui com ele nessa viagem. Então eu sinceramente não vejo problema nisso aí.
Folha/UOL: Não está em discussão aqui se há ou não há favorecimento por conta da viagem. Mas a viagem em si. Não seria mais prudente quando ocupar o cargo de governador não aceitar esse tipo de carona?
Cid Gomes: Eu não aceitaria uma carona de quem eu não tenho relação e amizade. E se não tiver a convicção pessoal de que aquilo não será usado... ou pelo menos a pessoa... Usar, podem ter certeza todos que, eu repito, eu não sou comprável por viagem nem por nada. Tenho consciência tranquila em relação a isso. O Alexandre para mim não é um empresário, ele é um amigo. E eu não fui como governador. Se eu fosse aos EUA enquanto governador, eu iria em voo normal, custeado pelo Estado. Agora, ali foi uma viagem pessoal. Eu estava licenciado do cargo. Então, eu sinceramente eu não vejo problema em relação a isso.
Folha/UOL: No outro episódio anterior que o sr. fez uma viagem para a Europa e daí deu carona para sua sogra, o sr. também considera que não houve nenhuma impropriedade?
Cid Gomes: Eu pedi desculpas pelo fato. Não repetirei o fato. Agora, esse foi um caso que foi analisado e julgado pelo Tribunal de Contas do Estado. E eles chegaram à conclusão de que não houve recurso público gasto com o deslocamento dela. A aeronave já ia, ela ocupou um lugar e a sua hospedagem foi paga pessoalmente.
Folha/UOL: No que diferem esses casos [carona em jatinho de empresário e levar a sogra em viagem oficial], por exemplo, desse recente que nós vemos em Brasília agora do presidente do Senado, José Sarney, que se utilizou de uma aeronave, um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para ir até a sua ilha particular no Estado dele?
Cid Gomes: O que difere? Eu acho que fica ao juízo de cada pessoa diferir.
Folha/UOL: O senhor acha que no caso do presidente Sarney, do Senado, ele se encaixa também nessa categoria de que não cometeu nenhum ilícito?
Cid Gomes: Olha... isso é uma coisa... eu não gosto... dificilmente o papel de promotor, de acusador... não casa com a minha personalidade. Definitivamente não é o meu estilo. Mas veja bem, vamos, vamos tentar aqui fazer simulações. Eu fico me colocando no lugar das pessoas. Se o presidente do Senado chegasse ao Ceará e a sua segurança procurasse o governo do Estado do Ceará e dissesse: "O presidente do Senado está vindo aqui em tal dia e ele está pedindo a possibilidade de uma aeronave do governo o levar para outro local"...
Folha/UOL: A passeio? Digamos que a passeio, que foi o caso.
Cid Gomes: Que seja... que seja... Eu estou sendo franco e absolutamente sincero. Abstraia Sarney, abstraia Roseana. Comigo e o presidente do Senado... vamos lá, para botar quem foi o anterior a ele... Renan Calheiros. Presidente Renan, presidente do Senado está vindo ao Ceará e está pedindo que haja um deslocamento dele do aeroporto até...
Folha/UOL: ...até Canoa Quebrada.
Cid Gomes: ... até Cumbuco. Salvo engano, onde, não sei ele, ou enfim, já andou. Eu faria. Tá certo? Eu faria. Eu no governo do Estado faria isso. Sim.
Folha/UOL: Cederia uma aeronave da Polícia Militar?
Cid Gomes: Não, bom... Aí é aquela história. O Estado... bom aí... de novo... o que é que eu faria... o Estado tem contratos com aeronaves fretadas. Eu não iria tirar uma da Polícia Militar para fazer isso. Polícia Militar é chamada para urgências e tal e poderia alegar-se isso: "Olha, uma urgência deixou de ser atendida porque a aeronave estava sendo usada com outra finalidade". Tá certo? Agora, o Estado... eu estou falando especificamente do Estado do Ceará, que tem contratos com aeronaves fretadas e faria esse deslocamento. Eu já fiz isso. Tá certo? Eu já fiz isso. Pessoas me procuraram, autoridades e tal e já foi feito deslocamento. Sinceramente, eu já fiz, enquanto governador.
Folha/UOL: O senhor não vê nada mais grave então nesse episódio envolvendo o presidente José Sarney?
Cid Gomes: Olha, isso, de novo, fica ao juízo da população. Cada um faz o seu juízo, está certo? Eu, na situação, abstraindo aí essa questão Polícia Militar... se fosse uma autoridade vindo ao Ceará e pedindo do governo do Estado um deslocamento, o Estado já fez isso. Não vou nem dizer que faria. Já fez em outras oportunidades.
Folha/UOL: Governador Cid Gomes, do Ceará, muito obrigado por sua entrevista.
Cid Gomes: Obrigado, Fernando.
FONTE:FOLHA ONLINE
Claro adere ao PNBL e anuncia banda larga a R$ 29,90 por mês
A Claro aderiu ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) do governo federal e anunciou hoje (24/8) um pacote de 3G popular por 29,90 reais por mês, já com impostos incluídos. O serviço terá velocidade de 1 Megabit por segundo (Mbps).
A oferta foi anunciada após encontro na tarde de hoje entre o presidente da empresa, Carlos Zenteno e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. De acordo com Zenteno, o serviço estará disponível pelo mesmo preço em todas as cidades onde a Claro está presente.
O acesso ao plano especial da Claro para o PNBL será via modem, que terá de ser adquirido separadamente. Segundo Carlos Zenteno, a Claro já atende 515 municípios com acesso 3G e a empresa assumiu o compromisso de estender o serviço para 1017 cidades até o fim deste ano.
Em julho, a empresa TIM também fechou uma parceria para oferecer banda larga popular a partir de setembro. O acesso com velocidade de 1 Mbps a 35 reais por mês será oferecido primeiramente às localidades de Samambaia e Recanto das Emas, no Distrito Federal, e de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, em Goiás.
UOL.COM.BR
INSS começa a pagar hoje 1ª metade do 13º salário a aposentados
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar hoje a primeira metade do 13º salário a aposentados e pensionistas, junto com o pagamento da folha de agosto.
O adiantamento será depositado entre os cinco últimos dias úteis de agosto e os cinco primeiros dias úteis de setembro a cerca de 24,6 milhões de pessoas.
No ano passado, 23,6 milhões de aposentados receberam a primeira parcela antecipada do 13º salário. Isso representou uma injeção de recursos de R$ 9 bilhões na economia dos municípios, de acordo com dados do Ministério da Previdência.
É a sexta vez que a Previdência paga antecipadamente uma parcela dessa gratificação. A primeira foi em 2006, resultado de acordo firmado entre governo e entidades representativas de aposentados e pensionistas.
Maioria das pessoas deve receber 50% do benefício
Na maioria dos casos, o beneficiário deve receber 50% do valor do benefício.
A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Nesse caso, o valor será calculado proporcionalmente.
Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%. Como esse benefício é temporário, o INSS calcula a antecipação proporcional ao período.
Por lei, não tem direito ao 13º salário quem recebe os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia e abono de permanência em serviço.
Saiba qual é a ordem de pagamento conforme o final de seu cartão
Nesta quinta-feira (25), o INSS deposita o pagamento de quem recebe até um salário mínimo e tem cartão com final 1, desconsiderando-se o dígito.
O pagamento segue até o dia 8 de setembro.
Calendário de pagamentos do INSS (benefícios até 1 salário mínimo)
Final Datas de Pagamento
1 25 de agosto
2 26 de agosto
3 29 de agosto
4 30 de agosto
5 31 de agosto
6 1º de setembro
7 2 de setembro
8 5 de setembro
9 6 de setembro
0 8 de setembro Fonte: Ministério da Previdência Social
Calendário de pagamentos do INSS (benefícios acima de 1 salário mínimo)
Final Datas de Pagamento
1 e 6 1º de setembro
2 e 7 2 de setembro
3 e 8 5 de setembro
4 e 9 6 de setembro
5 e 0 8 de setembro Fonte: Ministério da Previdência Social
Esclarecimento de dúvidas
Os segurados do INSS podem acompanhar o calendário de pagamentos de 2011 pelo site da Previdência Social. Cartazes com o cronograma também foram distribuídos à rede bancária e às agências de Previdência Social.
Dúvidas sobre as datas do pagamento também podem ser esclarecidas por meio do telefone 135. A ligação é gratuita a partir de telefones fixos ou públicos, e tem custo de chamada local quando feita de celular.
Reajuste do teto
Uma parcela dos segurados que tem direito à revisão do teto terá seus benefícios corrigidos no pagamento de agosto.
São 107.352 beneficiários em todo o país que já recebem a mensalidade reajustada. Outros 11 mil benefícios ainda estão em análise e devem ter os valores incluídos no próximo mês.
Reajuste da inflação
Segurados que ganham acima do mínimo recebem também a diferença de 0,06%, retroativa a janeiro, creditada no pagamento de agosto.
A diferença é relativa ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2010, utilizado no reajuste anual dos benefícios, que havia sido estimado num valor 0,06% menor que o INPC efetivamente apurado.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUA NO MESMO DIAPASÃO
MARCELO RIBEIRO CONTINUA TRABALHANDO(foto)
Um Bom dia,saúde e paz para todos vocês! Quero aproveitar para mandar um abraço para o meu grande amigo MARCELO RIBEIRO,um dos homens mais corretos que conheço.Na condição de ex-vereador,continua AJUDANDO a população carente desse municipio.Gosto da
maneira de MARCELO RIBEIRO fazer política,FIEL,HONESTO,TRABALHADOR,é realmente um cidadão da melhor qualidade,merece mais uma oportunidade de assumir uma cadeira na câmara de vereadores.Bem meus amigos,acredito que nenhuma decisão será tomada este ano
no que se refere a uma UNIÃO POLÍTICA que enfrentará o petista OSNY CARDOSO em 2012.Não
se engane,ninguém vai aderir este ano.Tudo que se ouve por aí é só boatos,o pessoal vai esperar até o último momento para fechar algum "acordo".
NOVA ILUMINAÇÃO PÚBLICA: A prefeitura municipal está colocando postes na entrada da cidade sentido centro-coité,trecho onde fica o hospital municipal.Boa iniciativa do governo,alí realmente a escuridão toma conta de tudo.Além do mais,logo teremos a entrega das casas populares no Bairro do Cruzeiro,então é preciso uma iluminação de boa qualidade.
VEREADORA ALOÍSÍA CARNEIRO: Fico muito satisfeito com o desempenho da vereadora no tocante a população carente desta terra.Aloísia tem demostrado AMOR,SOLIDARIEDADE,E
TRABALHO para tentar resolver os problemas da população.Sempre que recebo uma mensagem dela para nosso BLOG,tenho prazer em publicar,são matérias voltadas para os menos favorecidos.Ela aparece no meio de gente humilde da zona rural,do lixão,da periferia,bebendo em água de pote nas casas de taipa,enfim,é uma guerreira.
ENTREVISTA COM A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO:Acompanhei as declarações de Gelcivânia que comanda a secretaria de educação deste município,e fiquei impressionado com a sua tentativa em tentar explicar a esdrúxula situação.Onde já se viu abrir
um buraco para fazer uma FOSSA colado com um tanque de água?E tudo sob a SUPERVISÃO de
um "MESTRE DE OBRAS"?hahahaha,só rindo minha gente!!!Seria melhor que ela não tivesse partipado do programa da CONTINENTAL,pois não disse nada com nada,parece que a nobre secretária está vivendo uma outra realidade.
ENRIQUETA PELETEIRO: Sempre em minhas orações peço que JEOVÁ e jesus LHE dê conforto
espiritual para seguir sua vida.Sua mãe assim como tantas outras pessoas escolhidas por DEUS,apenas dorme para despertar em breve para uma vida sem dor,sofrimento,e então serás feliz eternamente.JESUS disse:"ainda que morras viverá para a vida eterna".
Aloísia Carneiro:"Governo da Bahia não respeita a vida humana"
O Governo da Bahia encaminhou `a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que cria mecanismos de controle na utilização dos serviços do Planserv, além de alterar a tabela de contribuição por parte dos beneficiários. Uma das principais mudanças é a limitação, em cinco vezes ao ano, da utilização dos serviços de urgência e emergência (a partir daí, o usuário arca com 20% do valor do serviço). O número de consultas médicas e exames anuais também passa a ser limitado.
Esse projeto não tem nenhuma razoabilidade, é uma decisão unilateral que fere princípios constitucionais, já que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Ao restringir anualmente em seis consultas médicas e cinco atendimentos de emergência, o governo coloca em risco a vida de milhares de pacientes que precisam de constante acompanhamento médico.
Outro absurdo está na tramitação de urgência, ou seja quebrando o prazo de trâmite normal, além de não terem sequer ouvido o servidor. É inadmissível que um projeto que mexe com a vida de milhares de baianos e de suas famílias seja apreciado e votado sem qualquer debate e sem ouvir os sindicatos dos servidores públicos estaduais. O projeto prejudica os funcionários públicos estaduais da Bahia.
Onde estão os deputados que se elegeram, dizendo que iam proteger os servidores?
O Dep. Bruno Reis se mostrou contra a votação do requerimento de urgência e está defendendo a mobilização dos servidores estaduais para se manifestarem contra o projeto, que é imoral e indecente.
O próprio líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto, afirma que o Planserv hoje é o melhor plano de saúde do estado,mas defende a diminuição de atendimento e o aumento na contribuição do servidor. O Governo da Bahia dá uma visível demonstração de que não prioriza a vida, não respeita os direitos do cidadão e fere a Constituição Brasileira.
Serviores públicos estaduais se mobilizem e mostrem a esse governo insensível que a vida merece respeito!
FONTE:VEREADORAALOISIA.BLOGSPOT.COM
FOTO:BLOG DO CLERISTON SILVA
Barrocas – Prefeito Almir Queiróz entrega fardamento para alunos da nova escola de Barreiras
Cerca de 270 alunos da Escola Municipal João Francisco Pereira, no povoado de Barreiras, localizado a 5 km do centro de Barrocas, estão inaugurando hoje, terça-feira, 23, as novas instalações da unidade escolar de educação infantil. A unidade faz parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), do Governo Federal onde foram gastos R$ 757.392,73l, recursos conveniados com a Prefeitura local.
O prefeito Almir Queiróz, popularmente conhecido por Almir de Maciel, esteve segunda-feira, 22, em dois momentos no novo estabelecimento, pela manhã e pela tarde, quando na oportunidade fez entrega do fardamento aos pais de alunos e fez um breve discurso falando da importância da escola para a comunidade e pediu aos pais que fizessem sua parte em casa, alertando aos seus filhos que façam uso com carinho e zelo, pois aquele espaço é uma extensão da casa de cada um e precisa ser conservada. “A educação é o primeiro passo na vida do cidadão e cidadã, vamos tirar proveito desse espaço que nos foi oferecido pelo reconhecimento de um grande trabalho no setor educacional”, conclamou o prefeito.
O ato realizado nos dois turnos envolvendo o prefeito, a secretaria de Educação Jaqueline Queiróz, o ex-secretário de finanças Jailson Lima, o vereador Dida, a diretora da escola Marta Pereira, bem como todos os professores e zeladores, não foi a inauguração oficial da escola, o que ocorreu mesmo foi uma conversa com os pais de alunos e entrega da farda para a aula inaugural que teve inicio na manhã desta terça-feira.
A secretaria municipal de Educação Jaqueline Queiróz elogiou o novo espaço e disse se sentir feliz em saber que Barrocas que tem sido referência na educação, receber uma obra de tamanha importância para a rede municipal. Segundo ela, a educação não se faz apenas com aluno e professor, necessita também de um espaço físico de qualidade e a presença dos pais.
Jailson Lima, conhecido por Jai, disse que pela referência que Barrocas tem sido no setor da educação, faz justiça receber uma obra dessa qualidade, ”mas é preciso que todos tenham consciência que deve se manter uma ação conjunta da prefeitura, secretaria de educação, diretoria da escola, alunos e pais de alunos, para continuar essa boa referência” disse Jailson.
A diretora da escola Marta Pereira disse que ainda falta algumas coisas para concluir a obra, mas nada que venha a comprometer o andamento das aulas, pois o que falta são “retoques” na área externa. Segundo ela não foi possível esperar a conclusão por completo, pois estava causando muito desconforto, na escola aonde vinham sendo realizadas as aulas.
Ainda de acordo com Marta, a nova unidade aumentou de 130 para 266 alunos que estudarão em dois turnos, vespertino (do pré ao 5º ano) e matutino ( 5ª a 8ª serie). A nova escola mantém o mesmo nome da anterior, João Francisco Pereira e irá atender alunos das comunidades de Barreiras, Periquito, Jenipapo, Brasileiro e Baraúna do Rumo, muito deles remanejados das escolas Plínio Carneiro, Municipal e Agenor de Freitas, todas da sede.
Segundo informou o prefeito Almir, uma grande festa de inauguração ainda está pra acontecer tão logo seja concluída os pequenos detalhes que faltam.
A unidade escolar é composta por seis salas de aulas com dimensão de 08 x 06 metros, sala de informática medindo 3,92 x 06 metros, área administrativa, onde serão construídas as salas dos professores, arquivos, diretoria e secretaria.
A área de serviço será composta por dois sanitários, cozinha, vestiário e será toda adaptada para cadeirantes.
Texto e fotos: Raimundo Mascarenhas-CALILA NOTICIAS
Site especula Ronaldo no PP; ele nega e Zé Neto diz que não foi consultado
O site política livre, do articulista Raul Monteiro, não afirma que José Ronaldo, atualmente no DEM e presidente do partido em Feira de Santana, se filiará ao PP. Diz que ele “deve” filiar-se ao Partido Progressista. Informa também que o ex-prefeito teria conseguido superar pressões do deputado estadual Zé Neto, do PT, contra a presença dele no PP – legenda que seria cobiçada pelo petista como reforço de peso no arco de alianças que pretende formar em Feira.
A migração de Ronaldo para a base do governador Jaques Wagner, no PP, representaria seu rompimento político com ACM Neto, José Carlos Aleluia e outras lideranças do DEM. O ex-prefeito concedeu entrevistas hoje à imprensa local e não confirmou essas especulações. Ao contrário da informação do site de Salvador, ele disse, talvez pela primeira vez, que a “tendência” é de que permaneça no Democratas.
Discreto como é, Ronaldo não diria que a “tendência” é permanecer no DEM se houvesse, neste momento, possibilidade concreta de ele vir a filiar-se no PP. No mínimo, repetiria as declarações que já deu anteriormente quando questionado sobre seu futuro partidário.
Invariavelmente, nessas ocasiões, o ex-prefeito dizia estar conversando com vários partidos e que uma definição somente ocorreria mais adiante. Salvo se estiver tentando dar um drible, o que também não é muito do seu feitio. “Eu faço política às claras”, disse ele ao radialista Joilton Freitas, esta tarde.
O deputado Zé Neto, por sua vez, em conversa com este jornalista, nega ter enfrentado pressões no sentido da filiação de Ronaldo ao PP. E também não confirmou ter sido procurado para tratar objetivamente do assunto. Houve apenas duas sondagens “de corredor” na Assembleia, mas que ele não levou tão a sério. Disse estar muito tranqüilo a respeito de uma possível adesão de Ronaldo à base de Wagner. “O governador já disse em qual palanque vai subir”.
fonte:www.tribunafeirense.com.br
JORNALISTA:VALDOMIRO SILVA(FOTO)
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