quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Dilma aceitaria novo imposto para saúde, diz líder do governo
O líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP)(foto), participou do programa "Poder e Política - Entrevista" conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília, gravado em 31.ago.2011. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
O deputado Cândido Elpídio de Souza Vaccarezza foi líder do governo Lula na Câmara. Agora, no governo Dilma, continua exercendo a função.
Vaccarezza nasceu em Senhor do Bonfim, na Bahia. Tem 55 anos. Ginecologista e obstetra, é formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia.
Vaccarezza construiu sua carreira política em São Paulo. Foi 2 vezes deputado estadual. E agora cumpre seu segundo mandato de deputado federal.
Folha/UOL: Olá internauta. Bem-vindo ao "Poder e Política Entrevista".
Este programa é uma parceria do jornal "Folha de S. Paulo", da Folha.com e do UOL. E a gravação é realizada aqui, no estúdio do Grupo Folha em Brasília.
E o entrevistado de hoje é o deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, líder do governo na Câmara dos Deputados.
Folha/UOL: Deputado Cândido Vaccarezza, muito obrigado por sua presença aqui. E eu começo perguntando: o sr. votou para cassar ou para absolver Jaqueline Roriz [do PMN-DF, suspeita de envolvimento com o mensalão do DEM]?
Cândido Vaccarezza: Primeiro deixa eu dar um bom dia também para os internautas, e um bom dia para você, Fernando. Esse, Fernando, essa pergunta infelizmente eu não posso te responder. Por que eu não posso te responder? O governo não teve nenhuma interferência no processo de votação. E a orientação clara do governo é que essa era uma questão partidária, de consciência dos deputados. E que não cabe ao líder do governo ter uma interferência na discussão. Não participei de nenhuma discussão, de nenhuma conversa. Apenas cumpri meu dever cívico, como deputado, de acordo com a minha consciência. Fui ao plenário, votei e sai.
Folha/UOL: Por que o sr. não pode declarar o seu voto?
Cândido Vaccarezza: Porque eu sou líder do governo. Se eu declarar que votei pela cassação isso é um fato político e terá repercussão dentro do parlamento. Se eu declarar que votei contra, também. Se eu declarar que me abstive, neste caso quem faltou, quem se absteve e quem votou contra a cassação tem o mesmo peso. Porque no processo de cassação precisa ter 257 votos para cassar.
Folha/UOL: Foi uma decisão sabia da Câmara dos Deputados e foi boa para a imagem da Câmara essa decisão?
Cândido Vaccarezza: Você está querendo, eu, eu... [risos] Não quero... Desculpe. Eu dei risada não dando risada da sua pergunta por que o fato, o caso não é para rir, mas eu, como eu disse, dei risada da sua pergunta. Essa é uma pergunta que eu não posso responder, é um tema... e nós vamos... Eu estou impedido de falar sobre o tema.
Folha/UOL: O sr. é a favor dessa PEC que está há anos, já foi votada até em primeiro turno e aprovada, para acabar com o voto secreto na Câmara?
Cândido Vaccarezza: Não. Não. Não sou. Porque se você observar pela história, os únicos lugares que não tinham voto secreto eram os lugares de ditadura. Hoje se você imaginar, Cuba não tem voto secreto. A Rússia na época do Stálin não tinha voto secreto. Aqui, no período da ditadura militar não tinha voto secreto. Em todas as democracias têm voto secreto. A dos Estados Unidos, lá tem inclusive sessão secreta. Não só o voto é secreto mas como o debate é secreto. Você imagine que democracia terá, ou que liberdade de consciência terá um deputado que vai votar um veto presidencial, ou um senador, de forma aberta. Ou você pode até discordar da posição dos deputados que votaram pela cassação, ou dos deputados que votaram pela absolvição desse caso concreto da Jaqueline Roriz [do PMN-DF, suspeita de participação no mensalão do DEM]. Se o voto fosse aberto a pressão externa não significaria a consciência do deputado.
Folha/UOL: Como resolver então o problema do espírito de corpo que existe no Congresso toda vez que é necessário julgar um deputado ou um senador?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que não deveria ser competência dos pares cassar os pares. Quem deve cassar os deputados, ou decidir sobre a cassação, é o Supremo Tribunal Federal.
Folha/UOL: E quem deve cassar, eventualmente, um ministro do supremo seria quem?
Cândido Vaccarezza: Aí o parlamento.
Folha/UOL: Isso não provocaria uma crise quase que imediata entre os poderes quando houvesse um episódio desses.
Cândido Vaccarezza: Não porque o ministro do supremo é escolhido a partir de uma lista tríplice pelo poder Executivo e não tem choque de poderes. O salário dos ministros do supremo quem decide é o... a Câmara e o Senado, é o parlamento. E não tem choque de poderes. Tem algumas coisas que não podem ficar naquele poder.
Folha/UOL: O sr. disse agora em uma de suas respostas: abrir o voto provocaria uma pressão externa muito grande, que prevaleceria a pressão externa e não o voto de consciência do deputado. Mas a pressão externa não é legítima?
Cândido Vaccarezza: É legítima, é salutar, é boa. Mas não para tudo e não sempre. Tem decisões... não é porque haja uma comoção social num certo sentido que isso deve ser seguido. Qual é a norma geral? Nós vivemos numa democracia representativa. Nós vivemos numa sociedade de massas, 200 milhões de pessoas e nunca... Desde a Grécia você tinha, que era uma democracia direta, você tinha uma diferença entre os representados e os representantes. Porque nem todos falavam, no plenário, muitos aplaudiam. Então já tinha uma diferença. Numa democracia num país que você tem 200 milhões de pessoas, as regras gerais, elas são definidas e muitas vezes elas demoram de serem... elas são definidas e valem por um período. Então você vai ter pessoas que vão representar aqueles seguimentos. E não necessariamente você abrir os representantes de todos terão iguais direitos de pressionar.
Folha/UOL: A imagem da Câmara certamente sai arranhada desse episódio.
Cândido Vaccarezza: Sai. Sai.
Folha/UOL: Como consertar isso?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que o problema da imagem da Câmara não é esse episódio. É uma conjunção de fatores.
Folha/UOL: Mas esse ajudou.
Cândido Vaccarezza: Esse ajuda. Mas esse está dentro de um... Tem uma conjunção de fatores. Se a gente quiser ser simplório, a gente diz: "não, é porque tem picaretagem". Não é só isso. Teve de uns. E que a população entendida por diversos problemas que é o conjunto que é um erro. E tem também formas que nós não sabemos comunicar. Esse ano a Câmara trabalhou bem, decidiu coisas importantíssimas pelo país. E muitas delas o povo não ficou nem sabendo. Ou, se ficou, ficou sabendo parcialmente. Todas as principais medidas que o poder Executivo tomou passaram pela Câmara e pelo Senado. Nós aprimoramos, modificamos lá na Câmara e no Senado, todas essas. Se você pegar o Minha Casa, Minha Vida. Mas nós não estamos sabendo nos comunicar ou ainda, com a nossa jovem democracia, os meios de comunicação não sabem nos entender.
Folha/UOL: Articulação política: qual é a sua avaliação sobre a condução da articulação política feita pelo Palácio do Planalto?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que nós cometemos erros...
Folha/UOL: Quais?
Cândido Vaccarezza: ...eu vou te explicar. Mas no fundamental nós estamos bem. Por exemplo, a condução da discussão do Código Florestal. O governo foi extremamente vitorioso. E as teses que nós defendemos foram vitoriosas. O projeto original é muito diferente do projeto final que nós chegamos. Nós garantimos a defesa do meio ambiente, garantimos que não ia ter anistia para desmatadores, garantimos um processo equilibrado no Código Florestal. E o deputado Aldo [Rebelo, do PC do B, relator do projeto de reforma do Código Florestal na Câmara] teve um trabalho muito positivo. Numa votação que não era nem terminativa porque iria ainda para o Senado e voltar, e o governo avançando numa coordenação, nós... E eu fui uma das figuras principais para quebrar essa imagem positiva de articulação do governo, infelizmente, e já fiz essa autocrítica inclusive no parlamento, porque hipervalorizamos aquela votação e criamos uma dificuldade grande, muito grande. Esse é um exemplo bom que a gente tem que aprender. E não vamos repetir esses erros na discussão da Emenda 29.
Folha/UOL: A condução da articulação política melhorou com a troca do ministro Luiz Sérgio pela ministra Ideli Salvatti?
Cândido Vaccarezza: Durante o... a articulação que o ministro Luiz Sérgio fazia, o governo além de não ter tido derrotas, nós tivemos grandes vitórias. E essas vitórias continuaram. Eu acho errado nós atribuirmos o sucesso da articulação política a um ministro, ou o insucesso da articulação a um ministro. Tem um conjunto e que a principal figura deste conjunto não foi trocada, vai aprendendo, que é a presidente da República. A articulação política vem melhorando na medida em que nós vamos ganhando experiência. E a própria presidenta, no exercício do poder, que foi uma novidade, vai ganhando experiência.
Folha/UOL: Que tipo de aprendizado o sr. acha que já foi absorvido pela presidente da República nesse período?
Cândido Vaccarezza: A importância dos partidos, a importância do parlamento, a importância da discussão política e de, algumas vezes, ela mesmo, como presidente, falar olhando no olho de um deputado, olhando no olho de um senador.
Folha/UOL: Porque ela passou tantos meses sem receber com regularidade os deputados, os senadores, enfim, os dirigentes partidários?
Cândido Vaccarezza: Mesmo o governo sendo um governo de continuidade, ela deveria ter uma carga grande para ajustar e mesmo... Você sabe, tudo quando você começa tem problemas. Eu fico imaginando se eu estivesse no lugar dela ou se você estivesse no lugar dela. Em geral a gente não se coloca no lugar daquela pessoa que está conduzindo. Ela não era presidenta. Ela assume e assumiu com agravamento da turbulência internacional: risco de inflação no mundo com repercussão para o Brasil, uma política dos Estados Unidos de investir dólar de forma desbragada no mundo inteiro, o mundo em recessão sobrando mercadorias, isso tudo deve ter abalado ou deve tomar... ter tomado o tempo dela para cuidar de... de exercer sua função e proteger o país face à crise internacional. Ao mesmo tempo, voc6e sabe que ela teve uma doença e teve que ficar 15 ou 20 dias quase que recolhida, trabalhando muito pouco.
Folha/UOL: É verdade percepção que todos têm de que a presidente tem mais dificuldade ou que nutre menos prazer nesse contato com os políticos no dia a dia do que o ex-presidente Lula?
Cândido Vaccarezza: É uma ingenuidade dizer que a presidente Dilma não gosta de política. Se não gostasse não seria presidente da República. E também é uma ingenuidade achar que ela não teria o traquejo para exercer a sua função.
O presidente Lula foi talhado na disputa política e social do país. Começou inclusive na disputa social. Teve experiência de dirigir greves com milhares de pessoas e de se dirigir a milhares de pessoas, a milhões de pessoas sem ter um mecanismo de comunicação que tem um presidente da República. Ela não teve essa experiência. Ela começa o governo como presidente da República, como chefe do Executivo, chefe de Estado, chefe de governo, sem ter tido essa vivência. E com características diferentes. Isso leva alguns a dizer que ela e o Lula são muito diferentes. E são, isso não é problema. O que nós temos que avaliar é o resultado de governo. No resultado de governo, eu acho que não tem muita diferença. É um governo de continuidade, de aprofundamento das conquistas do governo anterior.
Folha/UOL: Apesar de um nítido esforço da presidente de manter mais contatos regulares com os políticos, é comum ainda ouvir rumores na Câmara e no Senado sobre a insatisfação de aliados do Planalto. Por que isso acontece?
Cândido Vaccarezza: Uma base com 400 deputados em 500. É natural que uma parte esteja sempre dizendo: "eu estou insatisfeita por isso, eu estou insatisfeita por aquilo". Para cada decisão você vai ter um bloco de satisfeitos e um bloco menor de insatisfeitos. Felizmente para nós, até aqui, nós temos sabido conduzir.
Folha/UOL: Qual é o peso que a liberação de emendas ao orçamento tem nessa insatisfação ou nesses focos de insatisfação?
Cândido Vaccarezza: O peso é grande mas não é só a liberação de emendas. E eu quero já te dizer o seguinte: eu sou totalmente favorável às emendas parlamentares não acho que é a picaretagem como, às vezes, as pessoas pintam. Tem [picaretagem]. Tem [picaretagem] em todas as atividades da sociedade e nós temos que combater. Tem que [combater], eu estou dizendo, a picaretagem. Mas vamos voltar para as emendas: são legítimas. Elas são construídas a partir de uma discussão já no correr da elaboração do orçamento. E é um compromisso que o governo assume com o parlamento. Quando o governo diz "vou contingenciar", cria um atrito. Esse é um atrito legítimo.
Folha/UOL: Qual é a expectativa real neste momento de liberação até o final deste ano em valores, em emendas pagas para deputados e senadores?
Cândido Vaccarezza: O Guido [Mantega, ministro da Fazenda] não vai gostar. Mas eu acho que, considerado de julho a dezembro, nós vamos chegar a uns R$ 4 bilhões.
Folha/UOL: De valores efetivamente desembolsados?
Cândido Vaccarezza: Entre restos a pagar e emendas.
Folha/UOL: Restos a pagar de emendas e emendas novas.
Cândido Vaccarezza: É. Emendas. Mas essas emendas que são criadas o gasto é só para o ano que vem. Então efetivamente o gasto com emendas não passará de R$ 2 bilhões.
Folha/UOL: R$ 2 bilhões neste ano...
Cândido Vaccarezza: É. Mas serão empenhadas, na minha avaliação, de R$ 4 [bilhões] a R$ 5 bilhões.
Folha/UOL: A oposição tem facilitado a vida do governo?
Cândido Vaccarezza: Infelizmente, a oposição está se restringindo a fazer denúncias, denúncias, denúncia. Então a oposição tem criado muita dificuldade. Muita. E muitas vezes não fica claro qual é o projeto da oposição.
Folha/UOL: Como o sr. analisa, por exemplo, o fato de autoridades ou estrelas da oposição, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, terem se aproximado tanto da presidente da República?
Cândido Vaccarezza: Não, mas daí vamos fazer uma separação entre a oposição e a oposição. O presidente Fernando Henrique, o governador Geraldo Alckmin não têm feito oposição. Aliás, o governador Alckmin tem dito que fazer oposição não é papel de governador.
Folha/UOL: Mas ele pertence a um partido de oposição ao governo.
Cândido Vaccarezza: Mas ele não está fazendo oposição. Quem está fazendo oposição e que eu acho que assume a liderança da oposição na Câmara é o DEM. E muitas vezes leva o PSDB a reboque. O tipo de oposição que o PSDB está fazendo na Câmara, ele está em contradição com a ação das principais figuras do PSDB.
Folha/UOL: A quem interessa essa aproximação Fernando Henrique, Geraldo Alckmin com a presidente Dilma?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que a nós. Ao governo, ao PT, aos partidos. Por quê...
Folha/UOL: Mas interessa ao Fernando Henrique e a Alckmin?
Cândido Vaccarezza: A eles eu não sei. Aí não compete a mim avaliar por eles. Compete a mim avaliar por nosso lado. Eu vou te dar um exemplo concreto: Brasil sem Miséria, que é um passo adiante em relação a todos os projetos sociais que já foram feitos no Brasil. Porque o Brasil sem Miséria tem um conceito diferente dos programas sociais até hoje. Até hoje você criava os direitos e as pessoas iam atrás dos direitos. O Brasil sem Miséria não. O Estado vai atrás de quem tem o direito e dá aquele direito. Por exemplo: tem um aposentado, uma pessoa que poderia se aposentar pelo fundo rural e está vivendo em uma casa de palha, sem nenhuma condição, pedindo esmola. Mas essa pessoa poderia ganhar um salário mínimo. Então o Estado vai procurar essa pessoa e entregar. Nós sabemos onde estão morando essas pessoas porque acabou de ter um Censo no Brasil. Assim que a presidenta Dilma lançou [o Brasil sem Miséria], o ex-governador [de São Paulo] Serra [do PSDB] fez um artigo desqualificando o Brasil sem Miséria, publicado na grande imprensa, meio que orientando a oposição a se chocar de frente. O governador Alckmin, o governador Anastasia e mais dois governadores da base, que eram o governador do Espírito Santo e o governador do Rio de Janeiro, fizeram um ato, um acordo com o governo federal, assinaram um convênio e estão fazendo juntos o Brasil sem Miséria nos seus Estados. E esse ato foi no Palácio dos Bandeirantes [sede do governo de São Paulo, chefiado por políticos do PSDB] e quem estava esperando a presidente Dilma lá eram o governador e o ex-presidente Fernando Henrique [ambos do PSDB].
Folha/UOL: Pois é, mas isso que eu estou perguntando para o sr.: então, nesse sentido...
Cândido Vaccarezza: Isso foi bom pro governo, não foi ruim...
Folha/UOL: Isso é bom pro governo...
Cândido Vaccarezza: ...e bom para o país.
Folha/UOL: ...mas é bom para a oposição?
Cândido Vaccarezza: Mas aí eles que têm que julgar, né? Não cabe a mim dizer se é bom ou ruim. Não sei. O que está acontecendo: esse confronto direto levou a oposição a perder. Tanto é que o presidente Fernando Henrique, ele fez uma tese dizendo: "olha nós temos que buscar a base organizada em outros seguimentos". A ação da oposição é para disputar a base organizada conosco e, às vezes, fala coisa que não fica bem na história deles. Tipo: nós fizemos um projeto para fortalecer os Correios. O principal discurso da oposição é que não ia apoiar esse projeto porque isso era privatizante. Então você imagina um cidadão que viu aqueles deputados, o Caiado [Ronaldo, do DEM], [risos] o Duarte Nogueira [do PSDB], o ACM Neto [do DEM] defender as privatizações de forma desbragada, [agora] falar que o projeto do governo eles não vão apoiar porque é privatista, vai privatizar... Então cria um... a população não confia.
Folha/UOL: Voltando um pouco ao tema corrupção e apuração, o sr. defendeu na última reunião do conselho político que nem sempre os ministros, que são convocados ou convidados, devam ir o tempo todo ao Congresso. É isso mesmo?
Cândido Vaccarezza: É isso mesmo. Porque nesse período aconteceu uma banalização dos convites. Toda vez que você banaliza uma ação nobre, você desqualifica essa ação. O que é que justifica você inquirir o ministro? Tem um fato concreto. Você convoca o ministro e eu tenho várias perguntas que os órgãos não estão fazendo e aí eu trago esse ministro [para o Congresso]. O que que a oposição estava fazendo? A oposição estava querendo criar fato político com a ida do ministro. Então, por exemplo, Wagner Rossi [do PMDB, ex-ministro da Agricultura]. Levamos o Wagner Rossi lá. Nem discursaram. Só elogiaram, fizeram perguntas simples. No mesmo dia ficam três ministros: dois ministros na Câmara e um no Senado. No outro dia, três no Senado e um na Câmara. Eles [os oposicionistas] não apareciam, não faziam perguntas e o ministro ia lá fazer discurso.
Folha/UOL: Numa resposta anterior sua o sr. disse que o PSDB tem ido no Congresso à reboque dos Democratas. Isso tem sido frequente, o sr. acha?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que em quase todas as votações. Infelizmente.
Folha/UOL: Como é possível que um partido que tem menos peso nacional conduzir o outro que é maior no Congresso?
Cândido Vaccarezza: Existe uma contradição na oposição que nós já detectamos aqui. Tem vários projetos do governo federal que pela ideologia, pela linha geral, o PSDB poderia acompanhar. E eles acompanham na vida real, apóiam. Quando chega no Parlamento, o DEM, que tem uma postura mais direita, mais conservadora, mais arraigada em teses mais conservadoras, apresenta obstáculos. E o DEM está numa situação de nervosismo grande porque eles foram reduzidos à metade. Então, eles são levados ao desespero. E, infelizmente, em alguns momentos estão levando o PSDB também a esse desespero.
Folha/UOL: O PT realiza o seu 4º Congresso agora, aqui em Brasília. Uma das teses é a respeito da reformulação do modelo de eleição direta para a direção partidária: diminuir o número de militantes filiados que podem votar. Qual é sua posição a respeito disso?
Cândido Vaccarezza: Sou a favor de aumentar o número de filiados. Facilitar. O PT é um partido de massas. E nós temos que cada vez mais nos abrirmos para a sociedade. O que nós temos de ter é projeto, programa e controlar... e democracia interna. Então já vou logo me adiantar: sou contra acabar com prévias no PT, gosto do método de eleição direta para os dirigentes, acho mais democrático. Acho que nós, que somos dirigentes, nos expomos para essa base. E acho que nós devemos facilitar a entrada de filiados novos ao PT.
Folha/UOL: Emenda 29. Mais recursos para a saúde. Um grande tema que vem sendo debatido. Como resolver esse debate que está perto de ser enfrentado pela Câmara e como encontrar recursos para a saúde?
Cândido Vaccarezza: A emenda 29 não vai resolver o problema de recursos para a saúde. Ela vai obrigar os Estados a gastar um pouco mais. Nós temos na Câmara diversas discussões. Desde a discussão de legalizar os jogos, cobrar impostos dos jogos e colocar esse dinheiro na Saúde até a discussão de um novo imposto...
Folha/UOL: ... imposto do cheque como a CPMF?
Cândido Vaccarezza: Imposto do cheque como a CPMF. Ou o aumento do DPVAT [Seguro Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de
via Terrestre] de forma grande para carros mais caros e aumentar a parcela da Saúde no DPVAT, ou outras situações.
O presidente Marco Maia marcou para o dia 28 [a votação da regulamentação da emenda constitucional nº 29]. Eu temo que até o dia 28 nós não cheguemos a uma alternativa.
Folha/UOL: O governo tem alguma fórmula já estudada sobre como obter esses recursos?
Cândido Vaccarezza: Não. Não. O que o governo tem é o seguinte: para dar saúde de boa qualidade e universal, que é o nosso compromisso, nós precisamos de mais recursos do que os recursos de que dispomos no Orçamento.
Folha/UOL: CPMF é algo que é possível dizer que está 100% descartado ou não?
Cândido Vaccarezza: A CPMF nos termos que ela existia antes, sim. Um imposto específico para a saúde, não.
Folha/UOL: Como assim?
Cândido Vaccarezza: Porque a CPMF nos termos em que ela existia antes, ela era... Uma parte dela não ia para a saúde. Ela não era um imposto da saúde. Ela na realidade ajudava, e por muito tempo ajudou, o Orçamento federal para outras questões. Se for recurso só para a saúde, aí eu...
Folha/UOL: O sr. acha que a presidente Dilma aceitaria criar um imposto só para a saúde?
Cândido Vaccarezza: Eu não conversei isso com a presidente Dilma. Então ela pode até me desmentir, mas eu acho que não só ela aceitaria como vários ministros também aceitariam. E acho correto a sociedade discutir o financiamento da saúde. Porque nós decidimos que, no Brasil, diferentemente de outros países, saúde é um direito que nós temos que dar para o cidadão.
Folha/UOL: O sr. está dizendo que, então, o sr. considera aceitável criar um novo imposto específico para financiar a saúde?
Cândido Vaccarezza: Considero.
Folha/UOL: E a presidente Dilma...
Cândido Vaccarezza: Não me disse a posição dela mas eu acho que ela não teria nada a se opor. Acho. Não estou falando por ela.
Folha/UOL: Esse imposto seria cobrado também nas transações financeiras na modalidade da CPMF?
Cândido Vaccarezza: Pode ser. O imposto... muitos economistas dizem que o imposto do cheque, mesmo que pequeno, é bom para você controlar inclusive as atividades paralelas, as atividades ilícitas. Mas eu não quero discutir sobre esse argumento. Eu quero discutir sobre a saúde. A sociedade se envolver para os mais ricos, quem mais tem dinheiro, quem mais tem circulação dá uma contribuição para a saúde. Eu acho positivo e está no espírito dos constituintes de 88.
Folha/UOL: E dentro do governo, o sr. falou, alguns ministros... O sr. sente um clima propício para essa criação desse novo tributo.
Cândido Vaccarezza: Eu acho, eu sinto, e eu acho que a maior dificuldade que nós temos hoje, infelizmente, é a discussão no Parlamento. Não vejo clima no parlamento para criarmos um imposto.
Folha/UOL: E como resolver então?
Cândido Vaccarezza: Nós vamos... A democracia é isso. Às vezes você ganha e às vezes você perde. Mas o fundamental vai ser o convencimento. Eu quero convencer os meus pares até o dia 28 que nós não podemos criar um gasto sem dizer de onde vem o dinheiro. Por mais legítimo que seja o pensamento de se criar esse gasto.
Folha/UOL: Mas como há a intenção de criar o gasto, logo vai ter que se encontrar uma forma de criar o recurso.
Cândido Vaccarezza: Exatamente. Agora, como há intenção de criar o gasto, ao aprovar esse gasto os deputados vão ficar com uma contradição. Se você aprova um determinado gasto e não diz de onde vem o dinheiro, não terá o dinheiro para efetivar esse gasto. Nós queremos envolver os governos estaduais para resolver o problema da emenda 29. Porque emenda 29 não resolve o problema da saúde nem do dinheiro da saúde. Nós temos que ir mais adiante. A emenda 29 vai criar dificuldade para os Estados. Se você imaginar...todos. São Paulo ao Acre.
Folha/UOL: O sr. citou aumentar, talvez, uma parcela do DPVAT, legalizar jogo e criar imposto sobre o jogo, evidentemente, fazer um imposto novo nos moldes da CPMF, há alguma outra modalidade em discussão?
Cândido Vaccarezza: Nós ainda não... Se você tiver alguma sugestão eu estou aberto. Porque eu quero até o dia 28 apresentar uma proposta adequada para o parlamento.
Folha/UOL: O sr. particularmente simpatiza com algumas dessas aqui que eu falei?
Cândido Vaccarezza: Eu aceito todas as três. Simpatizo com todas. Acho que uma conjunção dessas... Eu não tenho medo de defender a CSS [Contribuição Social para a Saúde], o imposto específico para a saúde.
Folha/UOL: No caso do piso salarial para policiais, bombeiros, etc...
Cândido Vaccarezza: Isso é outra coisa...
Folha/UOL: ...Isso aí o sr. acha que não há clima para se votar agora, a chamada PEC 300?
Cândido Vaccarezza: Não há clima para votar e a PEC 300 tem um problema original que é o seguinte: os policiais são importantes para a segurança, são fundamentais, mas são funcionários públicos estaduais. O governo federal só pode entrar subsidiariamente numa decisão estadual. Como é que a Câmara dos Deputados decide que o salário que vai ser pago no Acre...?
Folha/UOL: Ou seja, a PEC 300 não deve ser votada?
Cândido Vaccarezza: Eu estou trabalhando para isso.
Folha/UOL: O ex-presidente Lula deve ser candidato em 2014 a presidente da República?
Cândido Vaccarezza: Eu acho cedo para discutir a reeleição da presidente Dilma. Como eu já falei reeleição eu acho que ela é a candidata à reeleição.
Folha/UOL: E que papel terá Lula nesse processo?
Cândido Vaccarezza: O Lula é uma figura do país que talvez tenha a maior base pessoal e social. Todos os ex-presidentes, de acordo com o seu peso, têm direito e é salutar que participem da democracia. Então, eu sou entusiasta da entrada do Lula nas disputas políticas como todos os ex-presidentes sempre participaram. O [José] Sarney é senador, o [Fernando] Collor é senador, o Itamar [Franco] participava e o Fernando Henrique [Cardoso] é uma figura ativa que dá opinião sobre tudo, como o Lula também deve dar opinião sobre tudo.
Folha/UOL: O sr. é do PT de São Paulo. Quem deve ser o candidato a prefeito da cidade de São Paulo?
Cândido Vaccarezza: Eu quero fazer um acordo. Tem bons nomes. Sou contra esse processo de desqualificação da Marta [Suplicy] que infelizmente está acontecendo. A Marta foi prefeita. Foi uma excelente prefeita. Fez um governo amplo. E acho que ela é uma das candidatas que podem contribuir para a gente sair vitorioso dessas eleições. Só vou te dizer mais uma coisa: vou ouvir bastante o presidente Lula. Eu não quero e não acho correto nós decidirmos uma posição de disputa eleitoral na principal capital do país sem uma participação do presidente Lula nessa... discussão.
Folha/UOL: O ex-presidente Lula disse que prefere como candidato o ministro da Educação, Fernando Haddad...
Cândido Vaccarezza: E conversei com ele, longamente, mais de três horas...
Folha/UOL: E o que ele disse? Ele disse isso [que apoia Haddad]?
Cândido Vaccarezza: Ele disse isso, mas também não me pediu para eu apoiar o Haddad.
Folha/UOL: O sr. acha que prévias seriam uma solução boa para o partido em São Paulo?
Cândido Vaccarezza: Se não tiver acordo, a alternativa para resolver o candidato é a prévia. Então a prévia é sempre o último recurso.
Folha/UOL: O Palácio do Planalto não deveria ter alguém, a esta altura, em nome da coalizão governamental, para estudar a situação nas principais cidades do país e sobre como estará a aliança [em 2012]?
Cândido Vaccarezza: Olha, a conduta da presidente Dilma, que é uma conduta correta, é o seguinte: o Palácio do Planalto é o espaço da Presidência da República. Lá é o lugar para exercer o governo executivo do país, não das disputas políticas. Para a disputa política, o espaço são os partidos.
Folha/UOL: Mas ela é sustentada por uma coalizão de mais de dez partidos...
Cândido Vaccarezza: Mas ela vai participar das eleições, como cidadã que tem direito de participar. Ela participou da dela. E quando ela for disputar a reeleição ela vai participar. Então ela vai apoiar os partidos que a apoiam. Vai apoiar o PT porque ela é filiada ao PT. Mas não cabe ao Palácio [do Planalto] organizar disputa eleitoral. O Rui Falcão, que é presidente do PT, o presidente do PMDB, o [Valdir] Raupp, e os presidentes dos demais partidos têm que procurar um acordo nacional. E no âmbito municipal, cada cidade vai procurar os seus acordos.
Folha/UOL: Deputado federal Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, líder do Governo, muito obrigado por sua entrevista?
Cândido Vaccarezza: Eu que te agradeço.
fonte:folha online
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
TRATAM OS SERRINHENSES COMO CRIANÇAS
Rapaz,esta cidade está virando "um inferno",é briga pra todo lado,e para todos os gostos.Até na hora da diversão o PAU CANTA.Veja,tem gente brigando até pelos direitos autorais das vaquejadas de Serrinha,pode um negócio desse?Vou te contar viu,que coisa!.
Olha meus amigos,na verdade quem trouxe a festa de vaqueiros para Serrinha foi ERNESTO
FERREIRA(saudoso)que colocou na cabeça de Valdete Carneiro que a festa era boa.Isso quem me contou foi SEU ERNESTO,que aliás,faz muita falta nesta cidade.Muita coisa que
anda acontecendo por aí, não existiria com "Virgulino Lampião"vivo.Então meus amigos,a
bem da verdade,o empresário VARDINHO SERRA apenas MODERNIZOU a festa,ninguém pode negar
que ele transformou um encontro de vaqueiros em um mega-evento.Se VARDINHO acha e se comporta como "DONO"da cidade,com certeza ele tem o apoio de quem administra Serrinha,
afinal quem libera o ALVARÁ de funcionamento?Quem interdita as ruas próximas ao parque?
É Vardinho?A responsabilidade é de OSNY CARDOSO,não é ele o prefeito?.Minha gente essa briga toda tem cunho político,não é só pela festa não,até porque,se tivesse algo fora da lei, com certeza a justiça iria intervir.Já pensou se em Feira de Santana,ou
Salvador ou em qualquer outro lugar,um empresário escolhesse as datas das suas festas
exclusivas!?.Lamento que esteja acontecendo essa contenda entre duas famílias tradicionais da cidade.Minha gente o mundo é grande,tem espaço pra todo tipo de evento,quem gosta de vaquejada vai para o parque MARIA DO CARMO,quem curte música ao vivo vai para o FRAJOLA.Até onde eu sei,Vardinho sempre teve trâmite livre na família dos organizadores da festa FRAJOLA,será que existe a possibilidade de diálogo?Esse negócio de briga pelo poder é chato né,quem acompanha o desfecho se sente como BOBO!É bom
nós RELES MORTAIS não nos metermos,logo eles se entendem, e nós ficaremos assim,com cara de...
Na disputa PP X PDT pela 12ª DIRES, Pdtista sai ganhando e indica filho de Zedafó para diretor regional
Apesar de nomeado na sexta-feira (27), só na terça-feira (30), o Fisioterapeuta Antônio Carvalho Silva Neto, filho do ex-prefeito José Eliotério da Silva, “Ze dafó” ex-prefeito de Araci, se apresentou na sede do órgão em Serrinha, como novo diretor da 12ª Diretoria Regional de Saúde (DIRES/Serrinha).
A indicação de Silva Neto, como é conhecido, passou por uma “queda de braço” nas negociações políticas envolvendo o PP, por meio do deputado licenciado, João Leão e o PDT, com interferência do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, segundo comentário que circulavam na tarde de terça-feira (30), nos corredores da ALBA.
A 12ª DIRES na era Wagner já passou pelo PMDB, que indicou o médico oftalmologista Brás Emanuel , por intermédio do ex-deputado Joélcio Martins, que após o rompimento com a base do governo, perdeu o cargo para o PT, que atendeu a uma antiga reivindicação dos servidores da casa, colocando um funcionário do quadro, Fernando Oliveira de Araújo, que permaneceu por 22 meses à frente da regional.
Agora é a vez do herdeiro político de Zedafó, ele chegou demostrando o desejo de desenvolver a política da boa convivência elogiando o seu antecessor. Ele disse à imprensa que Serrinha é referência de evolução no Estado da Bahia graças à gestão de Fernando Oliveira e prometeu dar continuidade ao trabalho sem promover grandes mudanças.
Nove meses após a posse do governador Jaques Wagner para o segundo mandato, o cargo é motivo de disputa entre o PP e o PDT. Militantes do PP tinham como certo a indicação de Joeilton Avelino de Queiróz, conhecido por Tita ex-vereador de Barrocas. Ele seria indicado pelo deputado João Leão. O PDT agiu na base “do caladinho” e “ganhou na quebra de braço”, indicando Silva Neto.
O PP que estar recebendo a prefeita Maria Edneide, “Nenca” como nova filiada, que chega acompanhada de vereadores e lideranças políticas, não ficou bem visto na cidade com á perda do espaço para o PDT, principal partido de oposição local.
No território do sisal, Araci é o único município que aparenta ter uma disputa eleitoral em 2012 acirrada entre as duas legendas. A disputada pelo poder municipal começou em 2010 quando o PDT conseguiu fazer o deputado federal Marcos Medrado o mais votado com 6.772 e Silva Neto, deputado estadual, com 9.495 votos.
Para os observadores da política municipal de Araci, este quadro não deve servir de termômetro para a eleição de 2012, pois na esfera federal os aliados da prefeita Nenca dividiram a votação e os democratas José Nunes Soares e Jorge Khouri, candidatos a deputados federal, juntos somaram 8.014 votos. Na disputa para Assembleía, eles alegam que Silva Neto é “da terra” e concentrou sua campanha no município, pois o objetivo era fazer base para 2012 e o resultado foi 9.945 votos, contra 6.797 do progressista Mário Júnior.
Os aliados de Zedafó prometem uma grande festa na cidade, com direito a carreata, para receber Silva Neto logo após o ato de posse com diretor regional da 12ª DIRES, cuja data deverá ser marcada esta semana e, segundo um homem que se identificou com assessor do novo diretor, deverá contar com a presença do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo. Ao passar esta informação para o CN, ele fez questão de afirmar que “contaremos neste ato com a presença do futuro governador do estado”, referindo-se a Nilo.
fonte:calila noticias
Por: Valdemí de Assis
Pais de alunos seriam testemunhas de denúncias contra diretoras de escolas
Ao afirmar que receberia em seu gabinete uma “comissão de pais de alunos”, que estariam “preocupados com essa situação”, o vereador Ronny deixa implícito, em sua denúncia, que ele teria o testemunho necessário para incriminar as diretoras de duas escolas municipais que estariam pressionando familiares dos estudantes a apoiar uma pré-candidata a vereadora.
O fato, conforme noticiado, estaria ocorrendo no distrito Maria Quitéria, onde Ronny tem forte trabalho político. Ele deve informar, na sessão desta quarta-feira (31) da Câmara, se recebeu efetivamente a comissão e o que lhe disseram os pais de alunos.
O vereador Marialvo Barreto, que disse estar decidido a levar a denúncia ao Ministério Público, deve ficar atento. Se Ronny afirma que há uma “comissão de pais de alunos” preocupados, não deve ser difícil chegar a esses eleitores e confirmar os fatos.
Por outro lado, o depoimento de Ronny, reproduzido no boletim da Assessoria de Comunicação da Câmara traz ainda um outro detalhe importante. Segundo ele, tanto o prefeito Tarcízio Pimenta quanto o secretário de Educação, José Raimundo de Azevedo, tem conhecimento das denúncias e não adotaram providências até aqui. Ambos precisam se pronunciar, para que não prevaleça a sensação de que estejam negligenciando.
fonte:tribuna feirense
foto:jornalista - Valdomiro Silva
Projeto dos cartórios é aprovado na AL
Após quase dois anos em tramitação na Assembleia Legislativa e discussões desencadeadas por pontos de divergência com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), os deputados entraram em consenso e aprovaram de forma unânime, ontem à noite, o projeto de lei 18.324/2009 que permite a privatização dos mais de 1.500 cartórios da Bahia.
A proposição, considerada suprapartidária por envolver a concordância de representantes de todas as bancadas na Casa autorizou a privatização total dos serviços cartoriais – questão de embate com o Judiciário que apostava em um processo par- cial –; o direito de opção para os tabeliães continuarem servidores ou se tornarem donos do negócio e ainda a criação do Fundo Especial de Compensação (Fecom), destinado a compensar as serventias de registro que não atingirem a renda necessária para o funcionamento.
O fundo que será administrado por um conselho gestor, com representantes do Tribunal, dos cartórios e do sindicato dos servidores do Poder Judiciário, seria também um ponto de desacordo com o TJ, que pode perder a maior parte na gerência financeira dos serviços.
Antes da votação, vários deputados subiram à tribuna para defender o projeto substitutivo ao apresentado pelo Judiciário em 2009, exigido pelo Conselho Nacional de Justiça, como forma de modernizar o atendimento dos serviços extrajudiciais baianos.
A partir da leitura do parecer pelo relator da matéria, deputado José Raimundo (PT), os parlamentares defenderam a “legalidade” da privatização total e a condição de os notários optarem pela administração ou ficarem à disposição do Tribunal para permanecerem como servidores.
Segundo eles, houve um acordo em torno da necessidade de se aprovar o projeto dessa forma para permitir maior segurança àqueles que se tornaram oficiais nos serviços, através de concurso público.
Os deputados conseguiram reduzir o projeto de 83 para 28 artigos, retirando pontos como as tarifas a serem aplicadas nos serviços - essa questão deverá ser fruto de uma nova matéria a ser encaminhada à Casa pelo TJ.
“Hoje estamos por demais amadurecidos para apontarmos o caminho da privatização geral e com certeza esse projeto dará serviços mais modernos para os cartórios”, enfatizou o líder do governo, Zé Neto (PT).
O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), afirmou que a decisão foi “em favor dos interesses da sociedade”. “Não é nada contra o Poder Judiciário”, frisou.
Planserv volta a roubar a cena
Embora o dia fosse de decisão sobre o destino dos cartórios, o grande debate de ontem no plenário da Assembleia esteve relacionado ao projeto 19.394/2011 que institui mudanças no Planserv, previsto para ser votado na sessão de hoje.
Os deputados da bancada de oposição aproveitaram para mais uma vez criticar as alterações no plano de saúde dos servidores e incitar os sindicatos a não baixarem a guarda e a se empenharem contra a proposição do Executivo baiano.
O deputado Bruno Reis (PRP) se juntou à cobrança do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren) para que haja uma unidade dos sindicatos em relação ao projeto.
“O que estamos vendo é uma disposição dos sindicatos que são controlados por partidos da base aliada de cederem. Em nenhum lugar do mundo, os sindicatos fazem cessão de direitos conquistados. Em qualquer lugar do mundo, eles sentam para negociar a ampliação de direitos”, disse o deputado.
Em pronunciamento, o deputado Leur Lomanto Jr. (PMDB) tentou motivar os sindicatos a manterem um posicionamento firme no debate. “Hoje, eles avançaram com o aumento de consultas, mas qualquer limitação ao número de atendimento à saúde é um atentado ao direito adquirido. Não existe isso de tentar negociar o que é inegociável”, disse.
O deputado Paulo Azi (DEM) também fez um duro discurso, sendo rebatido pelo líder do governo, Zé Neto (PT), que o acusou de não ter lido o projeto.
FONTE:TRIBUNA DA BAHIA
Camaçari: secretário demitido por vice-prefeita é renomeado
O prefeito de Camaçari Luiz Caetano (PT) anunciou ontem a renomeação de Camilo Pinto como secretário de Saúde do município. Camilo havia sido demitido pela vice-prefeita Tereza Gifoni (PSDB), na sexta-feira passada. Ela, que estava à frente da prefeitura desde o começo da semana, após viagem de Luiz Caetano, disse que o secretário fora demitido por “incompetência administrativa”.
O retorno do prefeito estava previsto para sexta-feira, mas ele o antecipou. “Não procurei (Luiz Caetano) para contar o que estava acontecendo, mas ao me encontrar hoje (ontem) pela manhã, o prefeito avisou que eu reassumiria o cargo”, contou Camilo. Ele ressaltou ainda que não tem qualquer contato com a vice-prefeita e que provavelmente a atitude dela é um ato de interesse político. “Gifoni sempre disse que criaria problemas na administração”, sinalizou.
O prefeito Luiz Caetano e a vice-prefeita não foram encontrados para comentar o assunto.
fonte:correio da bahia
Vitória bate Vila Nova e fica a três pontos do G-4
O torcedor do Vitória está feliz: o rubro-negro baiano jogou bem e não aliviou para o Vila Nova: 3 a 0. A partida foi disputada na terça-feira, 30, no Serra Dourada, pela 20ª rodada da série B do Campeonato Brasileiro.
O bom resultado marca o segundo triunfo seguido do Leão, que se aproximou ainda mais da zona de classificação para a Série A. O time é agora o 6º colocado, com 30 pontos, três a menos que o 4º, o Americana, que venceu o Duque de Caixas por 2 a 0, no Estádio Raulino de Oliveira, no Rio de Janeiro.
Para tentar embalar de vez e entrar no G-4, o Vitória voltará a campo no próximo sábado, 3, contra o Icasa, às 16h20, no Barradão, em jogo válido pela 21ª rodada do Brasileirão da Série B.
O jogo - Durante a partida, o Vila Nova não causou muitas dificuldades ao time comandado por Vágner Benazzi, que apresentou boa compactação defensiva e soube explorar bem os contra-ataques. O Leão foi eficiente: não deu espaços à equipe goiana e, quando teve as chances de marcar, aproveitou.
A partida começou movimentada. Aos 2 minutos, Roni chutou forte e Fernando fez boa defesa. O Vitória, que no começo apenas imprimia forte marcação ao time adversário e errava alguns passes, foi oportunista: aos 7 minutos, após cruzamento de Uelliton pela direita, a zaga do Vila falhou e Marquinhos, livre de marcação, teve apenas o trabalho de chutar colocado. Vitória 1 a 0.
Aos 19 min, o rubro-negro quase amplia com Felipe, que recebeu lançamento de Marquinhos e caprichou no chute. A bola passou muito perto da meta do goleiro Michel Alves, mas foi pra fora.
No primeiro tempo, o Vila Nova somente assustou aos 35 min, quando Roni recebeu cruzamento e, após ter subido mais do que o zagueiro Alison, testou a bola no travessão. O goleiro Fernando ainda tocou nela. A zaga afastou o perigo.
Domínio rubro-negro - No segundo tempo, o técnico do Vila Nova, Artur Neto, mexeu no time: colocou o rápido Wando em lugar de Luiz Fernando no ataque. Mas não adiantou. Era o Vitória quem mais criava. Primeiro foi com uma sequência de chutes dos laterais Felipe e Nino, aos 3 minutos. Depois, com um forte remate de Uelliton, que Michel espalmou.
O Vila não ameaçava, mas, com o resultado mínimo, o Vitória sofria com a tensão de levar o gol de empate. Somente até os 12 minutos, no entanto, o meia Lúcio Flávio, que esteve apagado durante toda a partida, recebeu bola na entrada da área, girou em cima do marcador e com um chute certeiro ampliou para o Vitória: 2 a 0.
O Vila tentava, mas esbarrava na forte marcação do time baiano, que estava muito bem posicionado lá atrás, com Neto Coruja oscilando ora como volante, ora como um terceiro zagueiro, fazendo a sobra, centralizado entre Alison e Maurício.
Aos 32 min, a redenção. Geovanni, que substituiu o atacante Marquinhos, foi lançado em profundidade e correu do circulo central à entrada da grande área, onde, sozinho, escolheu o canto esquerdo de Michel e fechou a conta: 3 a 0.
Vila Nova-GO 0 x 3 Vitória - 20ª rodada da Série B 2011.
Vila Nova-GO: Michel Alves; Luizinho, Henrique, Augusto e Victor Ferraz; Jairo, Paulo Cesar (Davi Ceará), David e Ricardinho (Adilson); Roni e Luiz Fernando (Wando).
Vitória: Fernando; Nino, Alison, Maurício e Felipe; Neto Coruja, Uelliton, Mineiro e Lúcio Flávio (Geraldo); Marquinhos (Geovanni) e Neto Baiano (Marcelo). Técnico: Vágner Benazzi.
Gols: Marquinhos (Vitória, aos 16 minutos do primeiro tempo), Lúcio Flávio e Geovanni (Vitória, aos 12 e aos 32 minutos do segundo tempo, respectivamente).
Cartões amarelos: Henrique (Vila Nova).
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (Goiás).
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC).
Auxiliares: Claudemir Maffessoni (SC) e Ronieri Costa Alleyen (RO).
FONTE:ATARDE ONLINE
Financial Times: contra corrupção, Dilma deve atacar burocracia
O combate à corrupção no Brasil não depende apenas da troca de funcionários envolvidos em acusações, como vem fazendo a presidente Dilma Rousseff (PT), mas requer também um combate à burocracia que dá margem à corrupção, na avaliação de editorial publicado nesta quarta-feira pelo diário econômico britânico Financial Times. O jornal observa que Dilma teve "três meses desconfortavelmente atribulados" com a perda de três de seus ministros em meio a denúncias de corrupção e afirma que a postura inflexível da presidente sobre a corrupção é "um abandono bem-vindo da atitude permissiva que caracterizou a política brasileira por muito tempo".
O editorial avalia ainda que a atitude de Dilma é também "mais um sinal de que ela está imprimindo a sua própria autoridade sobre o governo que herdou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva". O Financial Times cita uma estimativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de que a corrupção custa ao País cerca de 2% do PIB e diz que "para o Brasil atingir seu potencial econômico, a corrupção precisa ser combatida com vigor".
A favor
O jornal comenta que Dilma tem vários fatores a seu favor no combate à corrupção. "Seus índices de aprovação são bons. Sua maioria no Congresso é suficientemente grande para sobreviver à deserção de partidos menores. E talvez o mais importante, o milagre econômico brasileiro criou uma crescente e ruidosa classe média para quem o combate à corrupção é uma questão importante. Ela não deve desanimar", diz.
Para o Financial Times, no entanto, Dilma "precisa mais do que novos funcionários". "Ela precisa também combater a burocracia excessiva que simplesmente alimenta a corrupção. Uma reforma tributária mais vigorosa seria um bom lugar para começar", afirma o texto. O editorial cita uma estimativa do Banco Mundial de que as empresas brasileiras gastam 2.600 horas anuais para formular suas declarações de impostos e observa que "enquanto o cumprimento das leis empresariais no Brasil for tão complicado, funcionários corruptos serão sempre capazes de fazer um dinheiro rápido em troca de favores".
Para o jornal, além de ajudar no combate à corrupção, uma reforma tributária teria também o efeito de melhorar a competitividade da economia brasileira e poderia ajudar a evitar os efeitos negativos de uma possível queda nas cotações das commodities.
FONTE:TERRA.COM.BR
Datena confessa que errou ao trocar a Band pela Record
Em entrevista ao programa "Vitrine", da TV Cultura, que foi ao ar nesta terça (30), José Luiz Datena confessou que deixar a Band para ir pra Record foi uma "cagada".
“O Jonny [Saad, presidente da emissora] é um cara que já até me levou ao médico, como um pai. Quando eu saí da Band, foi uma cagada. Saí ganhando menos. Até agora não entendi como eu fiz uma cagada dessas”, disse o jornalista.
Datena também falou sobre como é apresentar um jornalístico policial e revelou um desejo seu: “Tenho que fazer matéria de bola todo dia. Queria fazer um programa igual ao da Xuxa, do Gugu. Ninguém me encheria o saco. Eu não quero ser santo, muito pelo contrário. Mas também não quero ser o demônio. Tem cara que acho que eu sou o capeta. Não é bem assim”.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
VEREADOR JUSTINO JÚNIOR:"SE ALGO DE RUIM ACONTECER COMIGO OU COM ALGUÉM DA MINHA FAMÍLÍA O RESPONSÁVEL É O PREFEITO OSNY CARDOSO"
Bom dia meus caros Amigos,Saúde e Paz ! já estamos vivendo um clima de VAQUEJADA,que beleza né minha gente!A cidade fica em festa para alegria de tanta gente e desespero daqueles que não suportam som alto e músicas de vaqueiro,mais tudo bem,nada contra.Olha
hoje vamos publicar trechos de uma entrevista feita pelo Repórter AMANDO SANTOS com o vereador petista Serrinhense JUSTINO ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR na RÁDIO CLUBE Serrinha.
O vereador não livrou a CARA de ninguém,respondeu todas as perguntas dos internautas,e
também aproveitou para fazer graves denúncias que se apuradas, poderão criar problemas na justiça para os envolvidos.Tudo devidamente gravado pela emissora,a entrevista ocupou o espaço de pelo menos uma hora e meia do programa de AMANDO as 18:30 (diariamente)mais valeu à pena.
Justino Júnior diz temer pela integridade física da esposa e filhos,fala que houve desvio de mais de 100 mil blocos e uma grande quantidade de cimento na área de educação
e que a secretaria de saúde é um dos males da prefeitura.Esperamos que as autoridades deste município apure todas as denúncias e que os responsáveis se é que existem,respondam em juízo.ATENÇÃO:BOA PARTE DAS PERGUNTAS FORAM FEITAS PELOS INTERNAUTAS.
AMANDO SANTOS : ONDE ESTÁ O PROBLEMA NA PREFEITURA
JUSTINO JÚNIOR:" Em todas as secretarias,SAÚDE,EDUCAÇÃO,URBANISMO,INFRAESTRUTURA,o governo num todo.Ação social por exemplo,faz um cadastro às escuras para as casas populares,nem todo mundo ficou sabendo,nem os vereadores".
AMANDO SANTOS : O SENHOR TEME POR SUA VIDA,DEPOIS DE FAZER TANTAS DENÚNCIAS?
JUSTINO JÚNIOR: " Esse governo de Osny Cardoso ainda vai trazer muitos malefícios para a população.Se por acaso acontecer alguma coisa com a minha pessoa e na minha família,a responsabilidade é do senhor prefeito.As ameaças que recebo não são poucas."
AMANDO SANTOS : PORQUE VEREADORES PETISTAS COMO JORGE GONÇALVES,SANDRO MAGALHÃES NÃO ADEREM A SUA LUTA?
JUSTINO JÚNIOR: "Eu não posso falar por eles,os dois são mais próximos do prefeito,
e tem os compromissos políticos deles,minha postura é de independência."
AMANDO SANTOS :E SOBRE A EMPRESA PJ E OUTRAS QUE PRESTAM SERVIÇO AO MUNICÍPIO?
JUSTINO JÚNIOR : " Externo agora o seguinte;de dezembro pra cá o prefeito pagou quase
um milhão de reais a PJ dizendo que estava fazendo estradas na zona rural.É mentira,
não fez,agente sabe que esses recursos não foram para aquelas estradas,é só você ir na zona rural que você vai ver.Pra você ter idéia,existe empresa de eventos aqui na cidade que foram criadas de uma hora para outra e recebem um absurdo,e no endereço só tem mato e mamona,no momento certo as coisas vão aparecer."
AMANDO SANTOS :VOCÊ TEM TELHADO DE VIDRO? OSNY LHE AJUDOU NA CAMPANHA?:
JUSTINO JÚNIOR :" Meu telhado é de lage.Quanto a ajuda de Osny,ele pode ter ajudado a outros,eu que carreguei aquele cidadão,e muito.Me denunciaram dizendo que eu tinha fazenda em Arací e Teofilândia,eu não tenho nada lá,mais também não andei comprando e nem sendo favorecido por empreiteiras que constroí minha casa minha vida para adquirir
apartamento em Salvador,se eu vejo que estão roubando eu tenho que denunciar.Agora mesmo notificamos a secretária para saber onde foi investido 100 mil blocos,50 mil telhas,vários sacos de cimento...quais as escolas e creches que foram beneficiadas?
Muito estranho o nome da loja que ganhou a concorência,CARDOSO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO,com sede em BARROCAS.Porque nega as informações para a câmara de vereadores,porque os secretários fogem de prestar contas na câmara?"
AMANDO SANTOS : O SENHOR AINDA TEM ACESSO PARA DAR ENTREVISTAS A OUTRAS EMISSORAS DE RÁDIO DA CIDADE?
JUSTINO JÚNIOR : " A vitória do prefeito Osny foi bem elaborada,bem pensada,as pessoas trabalharam,houve empenho de vários segmentos da sociedade.Nós não tínhamos acesso ao poder econômico que o prefeito detém hoje,que inviabiliza essa conversa
até em outras emissoras abertas, por conta do CAIXINHA que dá."
OBS:BREVE PUBLICAREMOS A SEGUNDA PARTE DESTA ENTREVISTA COM JUSTINO JÚNIOR.
FOTO:OSNY CARDOSO-(PRIMEIRA) JUSTINO JÚNIOR(MENOR)
CURSO BÁSICO DE APERFEIÇOAMENTO
PARABENIZAMOS OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS QUE IRÃO
PARTICIPAR DO CURSO BÁSICO DE APERFEIÇOAMENTO/EXTENSÃO EM
"EDUCAÇÃO ESPECIAL E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - 4ª
EDIÇÃO", OFERECIDO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
(INSTITUTO DE PSICOLOGIA E CEPAE), EM CONVÊNIO COM A SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECADI/MEC.
ANDREA BATISTA DOS SANTOS
ADIRA CRISTINE BARBOSA PEREIRA
CAMILO GUIMARAES DOS SANTOS
DANIELE SILVA DE JESUS
EDILENE ARAUJO DA SILVA
EDJANE LOPES DE ARAUJO
JERLY DOS SANTOS MOTA
LEILA RIBEIRO DE OLIVEIRA MOTA
LUCIANA LOPES QUEIROZ DE SOUZA
LUDMILA MATOS
MARIA VANELMA DAMIAO MOTA
MARCIA RAIMUNDA DE JESUS MOREIRA DA SILVA
MARIA DO CARMO CARNEIRO DA SILVA
MARILEIDE DA SILVA QUEIROZ
SIRLEY LIMA BARRETO MOREIRA DA SILVA
VANUSIA SANTANA DA SILVA
Desejamos a todos e todas um ótimo curso, pois serão 5 meses de
muitos estudos, mas nosso município ganhará muito com a formação
de vocês.
AT.
Secretaria Municipal de Educação-Serriha
fonte:email enviado para nossa redação
Policiais civis de Feira paralisam hoje e amanhã contra mudanças no Planserv
Policiais civis de Feira de Santana participam, a partir de hoje (30), de paralisação estadual de dois dias contra o projeto que propõe alterações no Planserv. A categoria apenas retoma as atividades na manhã de quinta-feira Um dos dirigentes do Sindipoc, o policial civil Joseval Costa disse que a paralisação começa às 8h.
Cumprindo o que determina a legislação, em se tratando de serviço essencial, a Polícia Civil vai manter em atividade o efetivo de 30%, atendendo apenas a levantamentos cadavéricos e ocorrência de flagrantes. A investigação e a lavratura de ocorrências comuns não vão ser realizados.
“O deputado Zé Neto quer fazer transparecer que está tudo bem. Teria que se discutir vários pontos do projeto e não apresenta-lo pronto para votação na Assembleia Legislativa”, disse o dirigente sindical, em entrevista aos programas de rádio, nesta manhã.
Segundo Costa, o Planserv só funciona em Salvador. “Pego meus filhos e levo para a capital. Aqui em Feira, quando você consegue, é em um prazo de 30 ou40 dias. Em outras cidades nem há empresas conveniadas”, afirma.
Médicos vão suspender, por 24 horas, consultas para clientes de planos de saúde
Em 21 de setembro, médicos de todo o país participarão de um protesto contra os planos de saúde. Dessa vez, o alvo serão as operadoras que se recusaram a negociar a revisão dos honorários ou que apresentaram propostas consideradas irrisórias. A paralisação de 24 horas ocorrerá em nível nacional, sendo um
desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos contra os problemas observados na saúde suplementar.
Na data, os médicos trabalharão normalmente. A única diferença é que apenas as consultas e procedimentos dos planos de saúde que não aceitaram negociar com a categoria serão suspensos durante 24 horas. Casos de urgência e emergência não serão atingidos pela medida, sendo que os profissionais procurarão também avisar com antecedência os pacientes sobre o protesto. As remarcações dos atendimentos serão feitas pelas empresas.
Os médicos exigem das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência anti-ética das operadoras na autonomia do profissional. No entanto, a reorganização da própria assistência suplementar também está na pauta dos profissionais.
Nos estados, as Comissões de Honorários Médicos – integradas por representantes de diferentes entidades em nível local -, já trabalham pela definição dos planos-alvo do protesto de setembro. A escolha será feita com base no desempenho das negociações no âmbito estadual, sendo que uma lista com as empresas selecionadas será divulgada uma semana antes do protesto entre os médicos da região.
Na primeira semana de setembro, representantes de conselhos regionais de medicina, de sindicatos médicos, e de associações e sociedades de especialidades se encontrarão em Brasília, na sede do CFM, para acertar os detalhes da manifestação.
“Em abril, nos alertamos às operadoras sobre a importância da negociação. Várias delas entenderam nosso pleito. Contudo, outras tantas não fizeram sua parte. Por isso, o médico vai protestar e mostrar a cada uma delas sua insatisfação”, afirma o coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), Aloísio Tibiriçá Miranda, também 2º vice-presidente do CFM.
Servidores fazem paralisação em protesto contra mudanças do Planserv
Servidores do Estado lotados em Feira de Santana estão fazendo uma paralisação de 48 horas, a partir desta terça-feira, 30. Eles protestam contra a proposta de co-partipação do plano de saúde dos servidores estaduais, o Planserv, que está para ser votada na Assembleia Legislativa da Bahia.
Estão participando da paralisação os professores estaduais (portanto, não haverá aula na rede terça e quarta-feira dessa semana), servidores da Universidade Estadual de Feira de Santana (os professores também vão paralisar pelo mesmo, porém, somente na quarta-feira). Além desses, estão aderindo ao movimento também os policiais civis, que vão manter 30% do efetivo trabalhando, conforme determina a lei, por se tratar de um serviço essencial à comunidade.
FONTE:WWW.TRIBUNAFEIRENSE.NET
Vitória pega Vila Nova em momento decisivo da Série B
O clima no Vitória é de tudo ou nada. A partida com o Vila Nova, nesta terça-feira, 30, fora de casa, marca o início do segundo turno da Série B 2011. Este é o momento decisivo para o Leão conquistar seu objetivo: entrar no G-4 e retornar à elite do Campeonato Brasileiro.
Na primeira partida, em Salvador, o rubro-negro largou bem na competição, vencendo o Tigrão por 1 a 0. De lá para cá, foram sete triunfos, três empates e oito derrotas. Agora, no Serra Dourada, às 20h30, só os três pontos interessam ao rubro-negro.
Essa é, exatamente, a distância do Vitória para o seu objetivo. O Americana, quarto colocado, tem 30 pontos. O Leão, em nono, tem 27. O adversário, Vila Nova, não atravessa um bom momento na competição. A equipe goiana está em 16º, apenas dois tentos acima da zona de rebaixamento.
Improviso – Para o confronto desta terça-feira, o técnico Vágner Benazzi não poderá contar com o lateral-esquerdo Fernandinho, suspenso. Chiquinho, seu reserva imediato, contundido, também está fora da partida. O destro Léo, que também joga na posição, é outro lesionado. Assim, o comandante rubro-negro vai partir para o improviso.
Nos trabalhos do último domingo, 28, e desta segunda, 29, Benazzi testou o meia Felipe na lateral esquerda. Revelado nas categorias de base do rubro-negro, o jogador de 20 anos se diz preparado para o desafio. “Não é minha posição original, mas me adapto bem jogando pelos lados. Quando eu jogo de meia, procuro cair pelo lado esquerdo e dar opção para os atacantes. Nunca joguei como lateral, mas já atuei como ala. Acho que não vou ter dificuldade para me adaptar”, revelou.
Além de Fernandinho, Benazzi não contará com o volante Zé Luís e o meia Preto, vetados pelo departamento médico do clube. Uelliton, Neto Coruja e Mineiro formarão o trio de marcação no meio campo, acompanhados de Lúcio Flávio na armação.
Adversário – Para retirar o Tigrão da posição incômoda, o técnico Artur Neto terá um importante retorno. O zagueiro Ben-Hur, recuperado de contusão que o tirou de todo o primeiro turno, está pronto para voltar à equipe. O jogador, de 34 anos, se machucou na primeira rodada, justamente contra o rubro-negro baiano.
Ele será uma das opções para substituir o zagueiro Éder Lima, titular absoluto da equipe goiana, que sentiu uma lesão na coxa esquerda e não enfrenta o Vitória. Henrique é outro defensor que briga pela vaga.
No meio, Artur Neto terá também os retornos do volante Vítor Rossini e do meia Paulo César, recuperados de lesão. No ataque, o veterano Roni é a grande arma do colorado para a partida. O Vila vem de duas derrotas nas duas últimas rodadas.
Vila Nova x Vitória - 20ª rodada da Série B 2011.
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia-GO.
Data: Terça-feira, 30 de agosto.
Horário: 20h30.
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC).
Assistentes: Claudemir Maffessoni (SC) e Ronieri Costa Alleyen (RO).
Técnicos: Artur Neto (Vila Nova) e Vágner Benazzi (Vitória).
FONTE: ATARDE
Em 2011, 700 professores se licenciaram na rede pública de Vitória por problemas psiquiátricos
Depressão, transtornos de ansiedade, transtornos bipolares e o estresse são as doenças responsáveis por mais de 50% dos afastamentos dos professores da rede municipal pública de Vitória, no Espírito Santo, segundo o Sindiupes (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo).
Segundo o levantamento do sindicato, foram concedidas 700 licenças médicas por problemas psiquiátricos até agosto de 2011, sendo 356 por depressão, 187 por transtornos de ansiedade, 41 por transtornos bipolares e 72 por estresse. No total, a rede possui cerca de 4.000 docentes.
Na avaliação do diretor do Sindiupes, Rafael Ângelo Brizotto, o quadro é "grave". “Hoje os professores estão doentes devido à excessiva carga horária de trabalho, o grande número de alunos que prejudica a organização, o pouco tempo que há para se deslocar entre uma escola e outra, inclusive, que impede muitas vezes que o professor almoce, o que consequentemente acarreta um caos na saúde do profissional”, disse Brizotto.
Segundo o Sindiupes, os mais de 50% de educadores de Vitória afastados da rede municipal de educação deve-se também ao medo da violência sofrida muitas vezes por alunos de apenas 12 e 13 anos e aos baixos salários.
Preocupante
Segundo a doutoranda e funcionária dos Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Educação de Vitória, Karla Veruska Azevedo, o número de licenças é, sem dúvida, preocupante. Segundo ela, no primeiro semestre deste ano, os licenciamentos ocorreram primeiramente nos casos que tratam de mães e esposas (problemas ligados a família e a saúde); em 2º por problemas respiratórios (sinusite, asma, bronquite); em 3º devido a recuperações cirúrgicas e em 4º devido as doenças chamadas da modernidade, como a depressão e o estresse.
“Entendemos que essa situação se estende ao externo também, ou seja, se constitui tanto dentro do trabalho como fora, na ligação com a família, a cidade, entre outros agentes”, disse Karla Azevedo.
Neste sentido, além da medicina do trabalho que acompanha e discute o problema, foi formado pela prefeitura de Vitória um grupo de trabalho que atua integrado com as escolas e seus atores para identificar os problemas. Segundo ela, um seminário vem sendo organizado para unir as propostas neste sentido.
Entre as medidas em andamento, Karla Azevedo informou que há um trabalho específico para diminuir o número de alunos na sala de aula, que hoje chega a atingir 35 alunos por sala de aula. Entretanto, o trabalho é gradativo, já que é necessário estrutura para alocar os alunos removidos das salas em questão e reduzir a quantidade para 30 alunos por sala no máximo.
“O afastamento dos educadores também é uma preocupação nossa, afinal, a conseqüência deste problema é um buraco na educação”, ressaltou Karla Azevedo.
Só em 2010, por exemplo, foram 7.587 licenças médicas concedidas a funcionários do magistério da rede municipal de Vitória. Em primeiro lugar na causa dos afastamentos estão problemas respiratórios, seguido por doenças músculo-esqueléticas (dores nas costas, artroses, dores lombares ou outras dores pelo corpo). Já os distúrbios psiquiátricos apareceram em terceiro lugar no ranking com 703 casos durante todo o ano de 2010 – número bem inferior aos 700 já registrados no primeiro semestre de 2011.
fonte:uol.com.br
Empresa de parentes de Alckmin é suspeita de fraudar prefeitura
Uma empresa que tem como sócios parentes de Lu Alckmin, mulher do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), é investigada sob suspeita de ter se beneficiado de uma fraude de R$ 4 milhões contra a Prefeitura de São Paulo, informa reportagem de Evandro Spinelli e Giba Bergamim Jr.
Prefeitura de SP promete interditar obras de 21 prédios por fraude
Fraude pode ter causado prejuízo de R$ 50 mi à Prefeitura de SP
O esquema, que também envolve outras empresas, foi alvo de operação em conjunto da Corregedoria Geral do Município, Polícia Civil e Ministério Público e resultou na prisão de quatro pessoas na última sexta-feira (26).
A prefeitura afirma que a empresa dos parentes de Lu Alckmin --Wall Street Empreendimentos e Participações-- falsificou documentos para pagar um valor menor de taxas cobradas para autorizar a construção de prédios. A taxa em questão é a outorga onerosa, dispositivo que permite a construção de imóveis acima do limite previsto, mediante pagamento à prefeitura.
Por conta das fraudes, a Prefeitura de São Paulo promete interditar a partir desta terça-feira (30) as obras de 21 prédios, alguns deles de alto luxo, nas zonas leste e oeste da cidade.
Os responsáveis pela Wall Street não responderam aos oito recados deixados pela Folha na empresa ontem.
FONTE:FOLHA ONLINE
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Atividade física traz felicidade e pode ser tão efetiva quanto antidepressivos
Muitas pessoas esquecem ou ignoram os benefícios a curto e em longo prazo do exercício. Duas substâncias químicas envolvidas neste estado de bem-estar são o cortisol e as endorfinas.
O cortisol é um hormônio que quando produzido pelo corpo em excesso, como em situação de estresse, raiva, ansiedade e medo, provoca efeitos nocivos como diminuição da produção de testosterona, ação lenta da utilização da insulina, que atrapalha no transporte da glicose para as células musculares, evitando assim a reserva de glicogênio muscular. O cortisol age no cérebro provocando morte neuronal, etc. Nessas situações, o exercício físico ajuda a diminuir os níveis de cortisol.
As endorfinas, por sua vez, são substâncias que produzidas e liberadas no cérebro provocam sensação de bem-estar e o exercício físico libera essas endorfinas. Por exemplo: estudos mostram que uma única sessão de exercícios, com duração de 20 ou 30 minutos numa intensidade baixa ou moderada, leva à diminuição do desconforto da dor.
O exercício físico também induz a liberação de outras substâncias no cérebro, chamadas de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, auxiliando na redução do estresse e ansiedade.
Além disso, *estudos indicam que o exercício pode ser tão efetivo quanto os antidepressivos no tratamento da depressão. O exercício aeróbio regular por 30 minutos, praticado pelo menos três vezes por semana, pode ajudar pessoas com depressão moderada, que relatam melhora no humor. Mesmo curtos períodos de exercício, como uma breve caminhada, também podem desencadear um efeito positivo imediato.
Se o exercício físico for realizado acompanhado de um amigo - com mesmo nível de condicionamento físico, pode ser ainda melhor, uma vez que a interação social ajuda na melhora da depressão. Assim, a melhora da saúde, da aparência física e a auto-imagem positiva levam a um melhor controle sobre suas atitudes e seu corpo. Isto pode fazer com que você se sinta mais confiante e seguro em outras áreas de sua vida aumentando sua autoestima, o que faz você mais feliz.
ARNALDO JABOR COMENTA
Não é desabafo. É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem, por sua vez, muitos homens. Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo (isso vai se voltar contra você)..A única exceção é o crente extremamente convicto.Se você quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.
Não desanime. O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo. A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. Não é como a da mulher. Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento. O homem só precisa de uma banda. A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.
Não fique desencantada com a vida por isso. A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário. O cara que fica cercado, sem trair, é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça. Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes. Se quiser alguém que pense como você, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um gay enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social. Todo ser humano busca a felicidade, a realização. E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, está tudo no cérebro).
A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável, com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho. O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas: pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada etc. Mas nunca vai vir se não puder ter acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão.
Se você cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa), o cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) você vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente (vai ser um cara sem ambição e sem futuro).
Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta. Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira etc... Nada disso vai adiantar. É lógico que quanto mais largada você for, menor a vontade do homem de ficar com você e maior as chances do divórcio. Se perfeição adiantasse, Julia Roberts não tinha casado três vezes. Até Gisele Bündchen foi largada por Di Caprio. Não é você que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha).
O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher, ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, (troca de olhares). Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora. Isso é o segredo para um bom casamento. Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.
Se você busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis. Eles não existem nesse conceito que você imagina. Os homens perfeitos de hoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa e nem ninguém da sua relação, como amigas, familiares saberem.
Só, e somente só, um amigo ou outro dele deve saber, faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela), ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade. O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras. Elas são causadoras de problemas. Isso remete ao próximo tópico.
Esse tópico não é para as esposas, é só para as solteiras e amantes.
Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de que homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil. Se 'der' de prima então, é o máximo.Todo homem sabe que não existe mulher santa. Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra. A oferta é muito maior do que a procura. O mercado está cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte. Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema). Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de você não ligar para o homem e ele gostar de você não quer dizer que foi por você se fazer de difícil, mas sim por você não representar ameaça para ele.Ele vai ficar com tanta simpatia por você que você pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai começar a te procurar. Se ele não te procurar, era porque ele só queria aquilo mesmo. Parta para outro e deixe esse de stand by. Não vá se vingar, você só piora a situação e não lucra nada com isso. Não se sinta usada, você também fez uso do corpo dele – faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.
90% dos homens não querem nada sério.Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento. Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado, dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele. Fazer doce só agrava a situação. Estamos em 2007 e não em 1957. Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.
Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte:Tente achar o homem perfeito, dê espaço para ele.Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação. Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona-de-casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa. Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco etc. Você pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos. Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.
Se você está revoltada por este texto, aqui vai um conselho: vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado. Se revoltar com o que está escrito não vai resolver nada em sua vida. Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se você é dessas, boa sorte!). Mas tudo é a pura verdade. Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza, senão não estaria com você, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico. O homem que você deve buscar para ser feliz é o homem perfeito. Diferente disso, ou é crente, ou gay ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres). O que você procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que você pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que você nunca vai encontrar. Espero ter ajudado em alguma coisa.
Escores são registrados pela terceira vez consecutiva na 6ª rodada da IV Copa Mulher
Coincidentemente os escores de “0 a 0” e “3 a 2”, são registrados pela terceira vez consecutiva na quarta edição da CopaMulher.
Na duas rodadas anteriores, Lagoa de Fora e Malhada do Alto e Malhada do Alto e União do Campo Redondo não saíram do zero a zero.
Enquanto que Sucam derrotou a Lagoa de Fora e perdeu para o União do Campo Redondo pelo mesmo placar: 3 a 2.
Na manhã deste domingo, 28/08, o placar não foi movimentado no Redondão, durante o confronto entre o União do Campo Redondo, líder da atual competição, e o Alto da Bandeira que comprova a cada jogo que já é pelo menos a terceira força do futebol feminino do município de Serrinha.
No Malhadão, os desportistas vibraram com os cinco tentos que balançaram as redes de Néa e Vivia.
A felicidade maior ficou para a comunidade esportiva de Malhada do Alto que vibrou com o segundo triunfo do seu escrete diante das esforçadas meninas do time da Sucam.
Guêu marca em dose dupla e Ludy faz mais um na Sucam.
Jogo, N° 11 * Malhada do Alto 3x2 Sucam
Local: Malhadão. Público: 180 espectadores.
Árbitro Central: Edmário Trabuco.
Assistentes: Rosivaldo de Araújo Oliveira e João Paulo da Silva Rocha.
Mesária: Rosinéia da Silva Mota.
Malhada do Alto: Néa; Lalai (Chirle), Polly, Karol e Tonha; Kelly, Alana e Ane Selinho; Guêu (Jezabel), Ilma e Ludy. Técnico e dirigente: Joaquim Muniz dos Santos Filho.
C.A.: Nenhum cartão registrado.
Gols: Guêu (22´ e 50´) e Ludy (40´).
Sucam: Vivia; Nenen, Kel, Belle e Hil; Biw, Minho e Maria; Zel (Milinha), Zinga (Dil) e Damy.
Técnica: Cristiane Jesus dos Santos (Tinha). Diretora: Kátia Rejane Matos.
C.A.: Nenen e Hil.
Gols: Damy (08´30´´) e Dil (66´).
Dil pega até pensamento e as guerreiras do Bandeirão seguram as líderes do certame
Jogo, N° 12 * União do Campo Redondo 0x0 Alto da Bandeira
Local: Redondão. Público: 300 espectadores.
Árbitro Central: José Sidnei Ferreira de Jesus.
Assistentes: Josevaldo Carvalho dos Santos e Genivaldo Carvalho dos Santos.
Mesária: Kátia Pinheiro dos Santos.
União do Campo Redondo: Motorzinho, Luba, Cássia, Roze e Dette; Netinha, Vanderlí e Bí;
Perla (Verailza), Sol (Raffa) e Geisa (Lai).
Técnico e Dirigente: Edmundo Faustino dos Santos.
C.A.: Verailza.
Alto da Bandeira: Dil; Juli (Inaiá Galega), Poli, Nil e Tereza; Bia, Marron e Bruna; Kiki, Izza (Keu) e Niní
Técnico: Alcides Brito Pereira. Diretores: Pedro de Araújo e Givaldo de Jesus..
* Devido a realização da Vaquejada, no domingo, 03/10, não haverá rodada da IV Copa Mulher.
Conforme vontade da maioria absoluta dos presentes em assembléia-geral, antes do início do certame.
PRÓXIMOS CONFRONTOS * Domingo, 11/09 (08h30) 7ª rodada-Geral / jogos de volta
13- Alto da Bandeira x Malhada do Alto (Local:Bandeirão)
14- Lagoa de Fora x União do Campo Redondo (Local: Kelezão)
*** Folga: Sucam.
Raio X
Jogos Realizados: 12
Gols Marcados: 31
Média de Gols: 2,58
Gols Mandantes: 19
Gols Visitantes: 12
Vitória da Casa: 5
Vitórias Visitantes: 2
Total de Vitórias: 7
Empates: 5
Cartões Amarelos: 24
Cartões Vermelhos: 3
Atos de Indisciplina: 0
Público Total: 3.810
Média de Público: 318
Maior Público: 700
Menor Público: 150
Jogadoras Inscritas: 107
Artilheiras:
Com 5 Gols:
Geisa (União do Campo Redondo)
Com 3 Gols:
Niní (Alto da Bandeira) e Bi (União do Campo Redondo)
Com 2 Gols:
Sil (Lagoa de Fora)
Guêu e Ludy (Malhada do Alto)
Dami e Zinga (Sucam)
Com 1 Gol:
Inaiá Galega e Juli (Alto da Bandeira)
Alana (Malhada do Alto)
Dil, Maria e Nenen (Sucam)
Luba, Sol e Verailza (União do Campo Redondo).
Artilheira Negativa:
Cássia (União do Campo Redondo), a favor da Sucam. (21/08- 5ª rodada)
Goleiras:
Helenice (Alto da Bandeira), 0 gol sofrido
Motorzinho (União do Campo Redondo), 1 gol sofrido
Dil (Alto da Bandeira), China (Lagoa de Fora), Néia Lima (Sucam) e Thitiuil (Malhada do Alto), 2 gols sofridos
Aia (Alto da Bandeira), Guere e Sil (Lagoa de Fora) e Nea (Malhada do Alto), 3 gols sofridos
Vivia (Sucam), 10 gols sofridos.
Árbitros que atuaram nas seis rodadas (12 jogos):
Adenilso Leite, Edmário Trabuco, José Sidnei Ferreira de Jesus e William Ferraz Lima (2 vezes)
Cleilton Ramos Lima, Héber Lima Oliveira, Lourival Silva e Romilson José Reis (1 vez).
Classificação Geral:
1- União do Campo Redondo, 11 Pontos Ganhos
2- Malhada do Alto, 9
3- Alto da Bandeira, 6
4- Sucam, 3
5- Lagoa de Fora, 2
Saudações Esportivas!
Jorge Luiz da Silva
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Polêmica do PLANSERV – Servidores do Estado irão paralizar por 48 horas
Numa demonstração de extrema insatisfação, com a proposta do governo em relação ao Planserv, fez com que, depois de uma assembleia na quinta-feira, 25, servidores do estado decidissem pela paralização por 48 horas na terça e quarta-feira, 30 e 31/ 08. Por unanimidade, a classe optou por rejeitar a proposta do Governo e votou a favor da suspensão do projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia.
Nesta segunda-feira, 29, haverá uma plenária com servidores e as entidades no auditório da Fetrab na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia – AFPEB, na Rua Carlos Gomes, 95, Centro – Salvador-Ba.
O Sindicato dos profissionais de Educação do Estado da Bahia, mais uma vez da provas de que não corresponde as expectativas dos filiados. O Sr. Rui Oliveria, secretário geral da entidade, afirmou na Assembléia Legislativa da Bahia, na última terça-feira, que as mudanças no PLANSERV teriam que acontecer e que ele não estava lutando contra o Projeto, mas pela reformulação do Projeto, que não tinha jeito o governo não ia abrir mão.
Afinal, nós contribuimos para o Sindicato para que? Para mais gente falando em nome do governo ou defendendo o trabalhador? Se o sindicato tem na diretoria membros de partido que compõem o governo, problemas destas pessoas. E a categoria deu a resposta acertada, se mobilizou, manifestou-se na Assembléia e votou pela retirada do PROJETO nº 19.394/2011.
Não são apenas restrições ao uso para emergências e urgências, o projeto prevê aumento no pagamento do beneficiário, dependentes e agregados, prevê o reajuste automático anual através de decreto do governador, sem que passe pela ALBA, além de outras alterações, todas extremamente graves e prejudiciais ao trabalhador.
FONTE: CALILA NOTICIAS
Cinco homicídios no fim de semana em Feira; uma das vítimas ainda não está identificada
A série de assassinatos do fim de semana teve início na sexta-feira, quando o jovem Danilo Silva, de 21 anos de idade, residente no bairro Caseb, foi morto com vários tiros nas imediações da Estação de Tratamento de Água da Embasa.
No sábado, três homicídios foram registrados. Uma das vítimas foi o jovem Morgan Edson Barbosa, de 26 anos de idade. Ele era mototáxi e residia no Feira X. Estava no interior do Bar do Lelis, na Pedra do Descanso, onde foi morto a tiros por dois homens.
O segundo assassinato do sábado ocorreu em frente à casa de shows Cabanas, no bairro Capuchinhos. Vítima de aproximadamente 20 golpes de faca, foi assassinado Nilton de Oliveira Sena, 28 anos de idade. Ele residia na rua Mercúrio, bairro Jardim Acácia. Segundo informações, ele tentou separar uma briga e acabou sendo atacado. Chegou a ser conduzido ao Hospital Geral Clériston Andrade, mas não resistiu. O autor do crime estaria preso.
O terceiro crime do sábado vitimou Eliomar Estrela, 26 anos de idade, residente no Parque Getúlio Vargas. O homicídio aconteceu no bar Carniça Drinks. Eliomar teria brigado com um homem, não identificado, que saiu do local e retornou armado, atirando enquanto o jovem se encontrava dançando no local. A ambulância do Samu demorou de chegar ao local. O rapaz foi levado em carro particular para o HGCA, mas acabou não resistindo.
No domingo, completando a relação de cinco homicídios, foi encontrado o corpo de um homem aparentando entre 55 e 60 anos de idade nas imediações da Fazenda Santo Antônio, próximo ao bairro Três Riachos, na BR 116 Sul. Ele trajava calça jeans e camisa preta. Apresentava ferimentos provavelmente provocados por disparos de arma de fogo.
fonte:tribuna feirense
foto:internet
Após ganhar 'nova vida', Sócrates admite que era alcoólatra
Foram nove dias internados no hospital Albert Einstein. Depois de retornar para casa neste último sábado, o ex-jogador do Corinthians e seleção brasileira Sócrates admitiu que era alcoólatra e afirmou que ganhou ‘uma nova vida’ após escapar da morte por conta de uma ma hemorragia digestiva.
“É nessas horas, que a gente cresce. Saio muito mais forte, muito maior e com muito mais compromissos e responsabilidades que eu tinha antes”, disse Sócrates em entrevista ao programa Fantástico.
O ‘Doutor’ admitiu que foi sim dependente do álcool em certo momento da vida. “Eu tenho um ponto cirrótico. É uma lesão que não é tão grave, mas ela em localizada em área hipersensível do fígado. Essa lesão é causada, fundamentalmente, por álcool. Fui alcoólatra sim. Quando eu queria. Quem usa álcool cotidianamente é alcoólatra. Eu fui dependente de álcool”.
“Há três meses, eu tive um sangramento. Mas mesmo assim, a coisa aconteceu, explodiu. Provavelmente não vou precisar de transplante, hoje de jeito nenhum”, falou Sócrates, negando a possibilidade de um transplante de fígado. O ex-atleta terá agora uma nova rotina. Em casa, deverá seguir fazendo fisioterapia e exercícios de respiração, sem a necessidade, porém, do acompanhamento de um profissional habilitado.
“A abstinência vai ser total para mim daqui para frente, para que meu fígado reúna condições de se equilibrar totalmente e que não dê mais problemas. Eu ganhei uma outra vida, vou ter que saber usar”, prometeu Sócrates.
A rotina de Sócrates daqui por diante será diferente da que ele tinha. Além de algumas restrições alimentares e exclusão total de bebidas alcoólicas, ele terá que realizar exames frequentemente, alguns a cada 15 dias, outros mensalmente
FONTE:UOL
Servidores do Senado ganham salários de até R$ 46 mil por mês
Em agosto de 2009, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ganhava R$ 24.500,00. À época, o Tribunal de Contas da União identificou a existência de nada menos que 464 servidores do Senado que mensalmente recebiam vencimentos que ultrapassavam esse valor. O salário dos ministros do STF é determinado na Constituição como o teto salarial do funcionalismo. Em tese, ninguém poderia ganhar mais do que isso. O Congresso em Foco obteve com exclusividade cópia da auditoria do TCU, e publica agora, nome por nome, quem integra essa elite do Senado, detentora dos supersalários.
Respaldado pela opinião de juristas, como o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti, e Fábio Konder Comparato, o Congresso em Foco entende que se trata de informação de interesse público. Afinal, há no momento intensa discussão jurídica em torno do tema. Embora o teto esteja fixado na Constituição, há servidores não apenas no Senado mas em toda a administração pública (nos três poderes) que recebem vencimentos que ultrapassam os salários dos ministros do STF. A auditoria do TCU feita em 2009 é a base para uma ação do Ministério Público que busca impedir essa prática. A partir dessa ação, inicialmente a 9ª Vara Federal de Brasília proibiu o pagamento. Senado e Câmara, porém, entraram com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. E duas decisões opostas foram tomadas recentemente. O presidente do TRF, Olindo Menezes, autorizou o Senado a pagar acima do teto. Logo em seguida, porém, a desembargadora Mônica Sifuentes proibiu a Câmara de fazer o mesmo. A polêmica deverá parar no Supremo, onde, segundo apuração do jornal Folha de São Paulo, a tendência é de proibição dos pagamentos acima do teto.
O relatório de auditoria 629/09 do Tribunal de Contas da União (TCU), ao qual o Congresso em Foco teve acesso, trabalhou sobre os salários pagos no Senado, e identificou 464 servidores que ganhavam além do teto constitucional. Outras auditorias investigaram os demais órgãos da administração pública. No Executivo, por exemplo, estimava a existência de mais de mil supersalários. Na Câmara, a auditoria não foi concluída. No Executivo e no Senado, o prejuízo com o pagamento além do teto soma R$ 307 milhões por ano. No Senado, segundo o anexo 2 do documento, os salários que em 2009 excediam o teto iam de R$ 24.500,47 a até quase R$ 46 mil em um único mês.
O benefício além do teto não é exclusivo de funcionários. Os senadores, incluindo o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), também ganham mais que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como revelou o Congresso em Foco na quarta-feira (24). Na avaliação do relator da reforma administrativa do Senado, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), o número de servidores com supersalários hoje pode ser ainda bem maior – ele estima em mais de 700. Dos 464 nomes identificados em 2009 pelo TCU, 130 ingressaram no Senado trabalhando na gráfica e 110, no Centro de Processamento de Dados, o Prodasen.
Quase o dobro
O servidor com a maior remuneração, conforme o levantamento, é o consultor aposentado Osvaldo Maldonado Sanches. Ele continua trabalhando como consultor de orçamentos na Câmara. De acordo com o TCU, seu salário em 2009 era de R$ 22 mil no Senado e de R$ 23.800 na Câmara. Isoladamente, as remunerações não ultrapassaram o teto, mas juntas, chegaram a R$ 45.963,59, quase o dobro do que ganhava um ministro do STF na época.
Sanches escreveu ao Congresso em Foco um texto com seus esclarecimentos, no qual defende a aplicação do teto, mas para todos os agentes públicos, isto é, também para os políticos. Lembra ainda que a Constituição determina que exista “uma clara explicitação de como as normas serão aplicadas para todos e a partir de quando”. Veja a íntegra da resposta de Sanches.
Média de R$ 26 mil
O grupo de 464 funcionários capitaneado por Sanches tinha salário médio de R$ 26.327. Entretanto, a metade deles, ou seja 232 servidores, ganhava um pouco menos que isso, entre R$ 24.500 e R$ 25.874.
A cúpula do Senado integra o grupo de servidores com supersalários. Constam da lista a secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra, e a diretora-geral da Casa, Dóris Marize Peixoto. Os antecessores delas também figuram na relação: a ex-secretária geral Sarah Abrahão e os ex-diretores Haroldo Tajra, Alexandre Gazineo e Manoel Vilela. O ex-diretor Agaciel Maia não está nessa lista, mas sim a sua mulher, Sânzia Maia.
Alexandre Gazineo recebeu em agosto de 2009 R$ 24.527,02, apenas R$ 27 a mais que o teto da época. Ele disse ao Congresso em Foco que hoje não recebe mais que um ministro do STF e que os valores foram recompostos aos cofres públicos. “Eu nem isso recebo mais”, afirmou Gazineo. “Isso foi estornado.” Em outras duas ocasiões, ele informou que estourou o limite em no máximo R$ 80, mas também foi feito o abate no salário. Como advogado do Senado, Gazineo preferiu não dar sua opinião particular a respeito da legalidade dos pagamentos feitos pela Casa em oposição aos argumentos do Ministério Público e à auditoria do TCU.
De acordo com o TCU, foram pagos R$ 848 mil indevidamente somente naquele mês de agosto de 2009, valor que corresponde a uma despesa pública anual de cerca de R$ 11 milhões. Como a auditoria detectou outras irregularidades na folha, como pagamento indevido de horas extras, os auditores do tribunal chegam à conclusão de que houve perda anual de R$ 157 milhões no Senado. Auditoria semelhante no Poder Executivo apurou prejuízo de R$ 150 milhões por ano. Na Câmara, os valores ainda são analisados pelo TCU.
FONTE:UOL.COM
Morre atropelado peregrino que agradecia sobreviver a acidente
Um caminhoneiro que fazia uma peregrinação para agradecer à Virgem dos milagres de Caión por ter sobrevivido a um acidente de trânsito morreu no sábado ao ser atropelado por um carro, informou nesta segunda-feira a prefeitura de Ordes, na Galícia.
O caminhoneiro espanhol de 40 anos seguia a pé por uma estrada secundária com um grupo, no qual estavam duas tias, também falecidas, em direção a Caión, a 30 km de Ordes, informou a prefeitura.
Ele caminhava para agradecer por ter sobrevivido a um acidente de trânsito, mas com menos de 1 km de peregrinação o grupo foi atropelado
ONU alerta para possível ressurgimento da gripe aviária
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) alertou para um possível ressurgimento da gripe aviária e disse que uma cepa do vírus H5N1 estava se espalhando pela Ásia e outras regiões. A FAO pediu nesta segunda-feira um aumento na vigilância e na preparação dos países para um eventual surto do vírus, que já infectou 565 pessoas desde que apareceu pela primeira vez, em 2003, matando 331 delas.
O vírus foi eliminado da maioria dos 63 países infectados após o pico de 2006, mas desde 2008 o H5N1 tem se expandido geograficamente tanto em criações aviárias como em pássaros silvestres, em parte devido às migrações, de acordo com a FAO. "O afastamento geral das quedas progressivas observadas em 2004-2008 pode significar que haverá uma retomada do H5N1 neste outono e inverno (do hemisfério norte)", disse o chefe de veterinária da FAO, Juan Lubroth, em comunicado.
Ele disse que o aparecimento de uma cepa modificada do vírus na China e no Vietnã era uma preocupação, porque aparentemente essa nova forma seria capaz de escapar dos sistemas de defesa das vacinas atuais. A circulação do vírus no Vietnã também representa um risco direto para Camboja, Tailândia e Malásia, além da península coreana e o Japão, disse a FAO. A última morte humana causada pela gripe aviária aconteceu este mês no Camboja, país que já registrou oito infecções humanas este ano, segundo a agência
FONTE:TERRA.COM.BR
Neymar Jr. pode pagar até R$ 50 mil de pensão para mãe de Davi Lucca, diz jornal
Neymar poderá pagar até R$ 50 mil de pensão para Carolina Dantas, mãe de seu filho, Davi Lucca. O bebê nasceu na última quarta-feira (24), em São Paulo, um mês antes do previsto, mas passa bem. O jogador do Santos chegou até a publicar fotos junto com o bebê após o nascimento e na saída da maternidade.
De acordo com a publicação, o valor foi calculado de acordo com os rendimentos do jogador. Carolina ainda deseja fazer faculdade de medicina. Segundo a nota, ela e o atacante foram apresentados por uma amiga em comum, quando ela engravidou.
FONTE:TRIBUNA DA BAHIA
Flagrada em sexo durante jogo diz que não sabia que estava sendo vista
O casal que foi flagrado no dia 20 de agosto fazendo sexo em um quarto de hotel com vista para o campo onde estavam jogando Sint-Truiden e Lokeren, pelo Campeonato Belga, disse que não imaginava que os torcedores pudessem vê-los durante o ato sexual.
Envolvida no incidente, a garota de programa Alicia Tenderness, de 26 anos, disse ao jornal "Het Laatste Nieuws" (HLN) que pensou que a "janela do hotel tivesse vidro fumê" e não fosse possível ver do lado de fora o que acontecia no interior do quarto do hotel.
O incidente ocorreu no "Stayen Hotel", que faz parte do estádio. De acordo com o periódico belga, muitos torcedores prestaram mais atenção no ato sexual do que na partida.
Na época, o proprietário do hotel, Luc Withofs, disse que não tinha como controlar o que os clientes faziam no quarto. Mas, após o caso ganhar repercussão no país, Witholfs afirmou que pretende monitorar as janelas para que isso não se repita. As informações são do G1.
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