sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Empresários pedem, e Bahia estuda adotar horário de verão após oito anos sem adiantar relógios
Atendendo a um pedido de empresários, o governo da Bahia deve acompanhar as regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste e passar a ser o único Estado nordestino a adotar o horário de verão a partir do dia 16 de outubro. Por meio de uma carta, o Fórum Empresarial da Bahia pediu formalmente ao governador Jaques Wagner (PT) esta semana, a adesão do Estado, que desde 2003 está fora do horário de verão. A decisão oficial ainda não foi anunciada, mas o governador já se mostrou "simpático" à medida.
O documento dos empresários alega que a não-adesão da Bahia ao horário resulta em perdas para a economia local, “uma vez que esta fica desconectada dos Estados que já aderem à iniciativa e que respondem por nada menos que 81% do PIB brasileiro.”
Na visão do Fórum, a inclusão da Bahia poderia aproveitar os “aspectos favoráveis” da medida, como maior claridade no fim da tarde para atividades de lazer. Outro ponto citado como benéfico é evitar a mudança de horários dos bancos, voos e programações das TVs, que seriam prejudiciais à rotina da população.
Um estudo apresentado pelos empresários aponta que, no dia 16 de julho, o sol nasceu às 5h57min; já no dia 16 de outubro deverá nascer às 5h08min, o que "desmistifica o principal argumento dos que são contrários", que é a ideia de que as pessoas vão sair ainda no escuro de casa para ir ao trabalho pela manhã. O Fórum alega ainda que a medida não causa insegurança, já que apenas 27% das ocorrências policiais da região metropolitana de Salvador ocorrem das 16h às 20h.
Junto com o estudo, os empresários apresentaram um levantamento que ouviu 800 pessoas, onde aponta que 68% das pessoas associam o maior tempo de claridade com a disponibilidade para o lazer, enquanto 61% apontam como positivo o alinhamento do horário bancário com o dos principais centros financeiros do país. Já outros 57% acreditam que a entrada da Bahia no horário de verão seria benéfica para o turismo, o esporte e ajuda a aumentar o emprego e a renda da população.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (29), o governador se mostrou "simpático" à adoção do horário de verão, mas afirmou que ainda aguarda alguns estudos para definir se o Estado adiantará ou não os relógios. A decisão deve ser anunciada na próxima semana.
“O horário de verão é uma atrapalhação, porque com ele banco abre mais cedo, fecha mais cedo. Ou seja é uma confusão. Sempre defendi que a Bahia fosse inclusa nesse horário”, disse Jaques Wagner, citando que um estudo encomendado por ele que aponta que, durante o horário de verão, o sol nascerá entre 45 e 47 minutos mais cedo no Estado, o que diminui o impacto da medida nas pessoas que trabalham logo no início da manhã.
FONTE:UOL
Cientistas australianos desenvolvem pílula para curar a bebedeira
Cientistas da Universidade de Adelaide (Austrália) estão desenvolvendo uma pílula que deixa as pessoas alcoolizadas rapidamente sóbrias, segundo informações do Huffington Post.
O remédio limita os efeitos do álcool no cérebro e pode ajudar no tratamento de alcoólatras. De acordo com o líder da pesquisa, Mark Hutchinson, a substância, quando tomada regularmente, diminui os efeitos do álcool, tirando o prazer de beber.
"Os dependentes do álcool podem tomar uma pílula por dia ou ainda implantar um chip que faça a administração da droga no corpo em doses controladas e constantes", diz o pesquisador. No futuro, o chip implantado vai poder ser usado para encontrar bêbados e alcoólatras por meio de GPS.
Dono diz que "trabalho" de Gretchen foi só para promover restaurante
A cantora e dançarina não está mais trabalhando no Netto's Cafe, em Orlando.
Na verdade, ela nunca trabalhou realmente no local.
Cláudio Zani Silva, 48, disse que ela botou o uniforme apenas para "incorporar" uma personagem.
Amigo dela há algum tempo, ele pediu para que ela passasse dois dias por lá para fazer propaganda do local.
"Ela fez de graça, para chamar os brasileiros aqui da região", contou. "A gente não esperava que fosse ter essa repercussão toda."
Gretchen também negou que estivesse trabalhando no local. "Eu vou ter que ficar rebolando o resto da vida? E se tivesse trabalhando de garçonete?"
"Se eu tinha dúvidas de que era famosa não tenho mais [falando da reação das pessoas]", disse a cantora ao F5.
Gretchen trabalhando como garçonete nos EUA
A cantora e dançarina Gretchen, que trabalhou como garçonete para promover restaurante nos Estados Unidos
etchen deu até entrevista confirmando que estava trabalhando de garçonete e que não tinha vergonha disso.
Ela chegou a criticar o preconceito das pessoas com relação à função.
Perguntado se Gretchen chegou a trabalhar efetivamente, Cláudio disse que ela "fez o que quis".
A estratégia deu certo: segundo ele, hoje há uma fila para entrar no local, que só comporta 48 pessoas por vez.
"Está que não dá para entrar", afirmou ele, que disse que a amiga Gretchen deve passar no local ainda hoje, mas apenas como visitante.
Após a propaganda gratuita, o Netto's Cafe, que existe há quatro anos, deve entrar no roteiro turísticos dos brasileiros que passarem pela cidade.
FONTE:F5
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
VEREADORA ALOÍSÍA CARNEIRO:"QUERO O MELHOR PARA TODOS OS BAIRROS"
Vocês já sabem que luto para melhorar a qualidade de vida da população através de minhas indicações que sugerem a implantação de políticas públicas de infraestrutura que representem as reais demandas da sociedade.
Saneamento básico, pavimentação, iluminação pública e também esporte são necessidades de todos os bairros, por isso elenquei algumas das proposições apresentadas por mim nesse mandato que é nosso!
VAQUEJADA
Indicação - Construção de rede de esgoto no Parque princesa do Agreste;
Indicação - Construção de calçamento no Parque Princesa do Agreste, Travessa Valdete Carneiro,Rua Dalva Negreiros, Travessa Regis Pacheco, Rua Aurelino Paes, Rua Manoel Geraldo e Rua Antonio Oliveira.
Indicação - Limpeza Pública no Parque Princesa do Agtreste;
Indicação - Construção Rede de esgoto Rua José Sarney.
URBIS
Indicação - Iluminação Pública para Rua E;
Indicação - Construção de uma parcinha no largo situado ao fundo da Escola Estadual Plínio Carneiro(sugestão de nomenclatura:Praça do Mulungu);
Indicação - Contrução de quadra poliesportiva, parque infantil, campo de futebol socyet para Rua E,Urbis 1;
Indicação nº 29/11- Limpeza,manutenção e colocação de parque infantil na Praça da URBIS.
CIDADE NOVA- Indicação- Limpeza e obras afins na Praça Aluizio Carneiro;
Indicação- Colocação de poste de luz no início da Travessa Retirolândia;
Indicação Melhorias em toda infraestrutura do bairro;
Indicação - Manutenção do asfalto da Rua Araci;
Indicação - Melhoramentos na rede de esgoto da Travessa Paulo Afonso;
Indicação - Complementação do calçamento da Av. Teofilândia, Rua Lamarão e Rua Biritinga;
Indicação- Construção de calçamento na Av. Ichu, Trav. Retirolândia, Trav. Paulo Afonso, Trav. Santa Bárbara,Rua Ilheus, Trav. Macaubas e Rua Gandu;
Indicação - Retirada de detritos de lixo em todo o bairro;
Indicação - Reforma da quadra de esporte da Praça Aluizio Carneiro;
Indicação nº 027/2011- Construção de rede de esgoto e pavimentação da Travessa Santa Bárbara.
Estamos organizando as propostas dos outros bairros e logo estarão aqui.
WWW.VEREADORAALOISIA.BLOGSPOT.COM
O município de Serrinha sedia a etapa territorial da IV Conferência de Cultura do estado da Bahia
O município de Serrinha sedia a etapa territorial da IV Conferência de Cultura do estado da Bahia que tem como tema: Planejar é preciso: consolidação dos planos de cultura.
Conferência é um momento de consulta pública em que poder público e sociedade civil, analisa e propõe realizações para o campo. No caso das conferências de cultura de 2011, estão sendo construídos os planos de cultura, política cultural desenvolvida da Bahia a partir do governo de Jaques Wagner (2007).
As conferências começam a ser realizadas na esfera municipal, onde são eleitos delegados e propostas para a territorial. Na territorial são escolhidos delegados e propostas para a esfera estadual, onde acontece o mesmo procedimento para a nacional.
O evento acontece na AABB, nos dias 28 e 29 de setembro. A abertura e credenciamento do evento será nesta quarta-feira (28) , a partir das 18h, na AABB e a programação segue durante toda a quinta -feira (29).
PROGRAMAÇÃO
28/09 – quarta-feira
18:00 Credenciamento
19:00 Cerimônia de Abertura com celebração cultural
29/09 – quinta-feira
8:00 Credenciamento
9:00 – GRUPOS TEMÁTICOS/EIXOS
• Apresentação do grupo
• Exibição de vídeo com metodologia da IV CEC
• Leitura das propostas elaboradas nas Conferências Municipais e priorização das propostas que serão transformadas em projetos.
• Elaboração das propostas de projeto/Formulário III
12:30 INTERVALO DE ALMOÇO
14:00 CONTINUAÇÃO DOS GT’S
• Elaboração de propostas de projetos/Formulário III
• Cadastramento de propostas e apresentação de resultados
• Escolha de representante do grupo para apresentação dos resultados na plenária
16:50 – PLENÁRIA
• Orientações sobre os próximos passos
• Compartilhamento de resultados
• Eleição de delegados para etapa estadual da IV CEC
18:20 ENCERRAMENTO COM CELEBRAÇÃO CULTURAL.
FONTE:CALILA NOTICIAS
Pau de arara tomba na zona rural de Teolândia e deixa mais de 30 crianças feridas
m adolescente está internado em estado grave na UTI do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus depois de um acidente grave na região de 'Alto Alegre', próxima ao povoado de 'Ponto Seco', na zona rural de Teolândia, município localizado 273 quilômetros de Salvador. O acidente aconteceu quando um caminhão do tipo 'pau de arara', que fazia o transporte dos estudantes da Escola Municipal José Libanio, tombou no centro de um campo de terra batida na tarde desta quarta-feira (28).
De acordo com o marido de uma das professoras da escola que estava presente no local do acidente e preferiu não se identificar, as crianças estavam saindo da escola a caminho de um campo onde elas faziam atividades físicas quando o caminhão da marca Ford modelo F-4000 tombou. O motorista do veículo, de pré-nome Reginaldo, teria feito uma manobra brusca em alta velocidade.
Mais de 30 crianças estavam dentro do veículo, e várias ficaram feridas. O adolescente Edimilson de Jesus Santos, de 15 anos, que sofreu uma fratura na bacia e traumatismo em diversas partes do corpo está internado em estado grave no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus. De acordo com a assessoria do hospital, o jovem se encontra na Unidade de Tratamento Intenso (UTI) e chegou no local com suspeita de hemorragia interna, que ainda não foi confirmada.
Duas crianças ainda sofreram fraturas graves nos membros superiores, inferiores e traumatismo craniano foram socorridas para o Hospital de Valença, mas não há mais informações sobre o seu estado de saúde. Um carro da prefeitura transportou de volta para suas casas as crianças envolvidas no acidente que sofreram apenas escoriações leves.
Segundo um morador da localidade que não quis se identificar, alguns meninos apresentaram pioras na manhã desta quinta-feira (29) e uma van da Prefeitura de Teolândia foi enviado ao povoado de 'Ponto Seco' para encaminhar essas crianças ao Hospital de Valença.
O transporte de pessoas em veículos do tipo 'pau de arara' é ilegal e irregular, mas segundo moradores da região o transporte em toda a região é feito com esse tipo de caminhão porque os ônibus da prefeitura não conseguem chegar a zona rural.
fonte:correio da bahia
DEM e PMDB baianos admitem se aliar com PSD
O PMDB e o DEM, dois partidos na Bahia que mais fizeram oposição à criação do PSD, nova legenda comandanda pelo vice-governador Otto Alencar no estado, admitem que podem se aliar à legenda em diversos municípios pelo interior do estado já nas eleições municipais de 2012. Presidente do PMDB baiano, o deputado federal Lúcio Vieira Lima salientou que os três deputados estaduais que foram expulsos do partido e hoje estão do PSD foram punidos por terem votado favoráveis a projeto que modificou o Planserv. "Não fazemos política com veto ou sectarismo. Vamos conversar e avaliar a situação nos municípios. Se for vantajoso para o PMDB e para o PSD, por que não fazer aliança?", disse. "Não vamos tratá-lo como inimigo e creio ser possível aliança, mas provavelmente não nessa eleição municipal em razão do trauma", disse José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM, ao se referir ao turbulento processo de esvaziamento de sua legenda com a migração para o PSD. "Perdemos alguns companheiros, mas as principais lideranças permanecem no DEM. Vamos resolver esse problema na urna", afirmou, ao jornal A Tarde.
Tarifa social: 300 mil famílias perdem benefício da Coelba
Cerca de 300 mil famílias baianas perderão o benefício da Tarifa Social de Energia fornecido pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) a partir deste mês de setembro. O fim dos descontos de até 65% é resultado da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que prevê que todos os clientes residenciais com consumo acima de 65 kwh que não se recadastrassem até o mês de agosto perderiam o direito ao benefício. O novo cadastro segue critérios diferentes daqueles aplicados até então. “Antes, o critério era a faixa de energia consumida. Agora, além disso, é necessário ter renda mensal de até meio salário mínimo e número de inscrição social do governo federal (NIS)”, explicou a gerente de atendimento da Coelba, Marilane Silva, em entrevista ao jornal A Tarde.
Bancários de mais 100 agências aderiram à greve na Bahia
Aumentou, de terça para quarta-feira (28), de 367 para 467 o número de agências bancárias que fecharam as portas em toda a Bahia devido à greve dos funcionários. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, este número aumentou de 109 para 127 – há na capital 250 agências. Das 800 agências do Estado, 650 estão cadastradas no Sindicato dos Bancários da Bahia. A categoria se reunirá em assembleia às 18h desta quinta-feira (29), mas sem propostas da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), deverá decidir pela manutenção da greve. Uma das reivindicações da categoria é quanto à segurança dos bancos, pois "os crimes de saidinha bancária aumentaram de forma expressiva, principalmente no interior da Bahia. Gerentes e seus familiares são sequestrados constantemente. Os bancos precisam proteger os bancários e os clientes”, disse, ao jornal A Tarde.
Ronaldinho vibra por atuar com Neymar e já fala em Olimpíada e Copa do Mundo
Empolgado depois de levantar o troféu do Superclássico das Américas depois da vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, o meia Ronaldinho Gaúcho já aproveitou para pedir vaga na seleção na Olimpíada e na Copa de 2014.
“Vou por etapas. Meu sonho é conquistar o ouro olímpico, que é o título que eu ainda não tenho, e chegar com tudo na Copa do Mundo”, adiantou o meia, de olho em uma vaga na disputa em Londres, no ano que vem, e depois no Mundial a ser realizado no Brasil.
Depois de comentar sobre seus planos para o futuro, Ronaldinho comentou o prazer de atuar ao lado de jogadores como Neymar.
“Maravilhoso. Muito gostoso jogar com o futuro do futebol brasileiro. Me chamaram para dar suporte e estou feliz com isso”, comemorou o meia, que ainda agradeceu o apoio da torcida, que, segundo Ronaldinho, deu força na hora de levantar o troféu.
FONTE:UOL
PSD e Kassab cogitam apoio a Dilma em 2014
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tem 51 anos. É formado em engenharia e em economia pela Universidade de São Paulo.
Kassab é o responsável pela criação do mais novo partido político brasileiro, o PSD, Partido Social Democrático. Mas antes disso já foi filiado ao PL, que hoje é o PR; e também ao PFL, atual Democratas.
Gilberto Kassab foi vereador, deputado estadual e federal. Chegou à Prefeitura de São Paulo como vice de José Serra, do PSDB. Tornou-se prefeito em 2006 quando Serra deixou o cargo para disputar o governo do Estado. Em 2008, Kassab se reelegeu.
Folha/UOL: Olá internauta. Bem-vindo ao "Poder e Política Entrevista".
O programa é uma parceria do jornal Folha de S.Paulo, da Folha.com e do UOL. A gravação é realizada no estúdio do Grupo Folha em Brasília.
O entrevistado deste programa é o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Folha/UOL: Prefeito, muito obrigado por sua presença. Eu começo perguntando: o Brasil precisava ter o 28º partido político, o PSD [Partido Social Democrático, do qual Kassab é o presidente nacional]?
Gilberto Kassab: Olá Fernando, olá internauta. Precisava. Tanto é que precisava que em seis meses surge um partido. Um partido que teve mais de meio milhão de pessoas o apoiando por todo o país. Um partido que nasce com aproximadamente 50 deputados federais, dois senadores, dois governadores, seis vice-governadores, centenas de prefeitos, milhares de vereadores. É um partido que... Tinha um espaço para ser ocupado. Ocupou o espaço que estava evidentemente à disposição de uma ideia, um grupo. Portanto eu estou muito tranquilo em relação à necessidade que o país tinha de um novo partido.
Folha/UOL: Embora o TSE tenha dado o registro definitivo, durante o processo houve muitas acusações de que algumas assinaturas foram fraudadas no apoio. Isso foi eliminado pelo TSE. Mas, essas assinaturas, como é que apareceram lá?
Gilberto Kassab: Isso foi eliminado pelo TSE, Fernando, e por todos os tribunais eleitorais. Porque o registro do partido em todos os Estados foi deferido por unanimidade. E ontem, no TSE, foi quase unanimidade: seis a um. É evidente... nós não vamos polemizar. Mas só falta alguém achar que um partido que foi adquirindo essa dimensão iria, com assinatura falsa, procurar obter o seu registro. Eu não quero polemizar, mas teve muita fofoca, muita maldade, muita jogadinha política. Mas a Justiça Eleitoral ela mostrou ser muito competente, muito eficiente e, agora, depois da decisão de ontem, homologou o partido, que é definitivo.
Folha/UOL: O PSD vai ser intolerante com a corrupção e como?
Gilberto Kassab: Um partido, eu dizia agora há pouco a um grupo de jornalistas, que um partido ele não nasce com as suas propostas. Um partido nasce com a sua conduta. A partir de agora o que existe é uma expectativa da sociedade brasileira em relação à nossa conduta, dos nossos parlamentares no Congresso, nas câmaras municipais, da ação do partido frente a irregularidades, internas e externas. Portanto, a partir de agora, existem os holofotes em relação ao PSD e eu espero junto com todos os companheiros mostrar as razões do nosso nascimento.
Folha/UOL: Recentemente, aqui em Brasília, o Congresso absolveu uma deputada que era alvo de um processo de cassação, Jaqueline Roriz [do PMN-DF, suspeita de envolvimento com o mensalão do DEM]. Ela havia cometido um crime, havia provas, antes do exercício do mandato. Mas o fato se tornou conhecido só durante o mandato. Como teria votado o PSD nesse caso?
Gilberto Kassab: Eu não diferencio os crimes, sejam eles antes, durante ou depois. Crime é crime.
Folha/UOL: Nesse caso o Congresso foi um pouco leniente com essa deputada?
Gilberto Kassab: Não. Seria uma ousadia eu aqui falar que o Congresso foi leniente. Até porque cada deputado, ao votar, ele assume, carrega o peso desse voto para o resto da sua carreira.
Folha/UOL: Mas o voto é secreto, ninguém sabe...
Gilberto Kassab: Se eu estivesse no Congresso Nacional, eu votaria por sua cassação.
Folha/UOL: Nesse caso de Jaqueline Roriz?
Gilberto Kassab: Nesse caso.
Folha/UOL: O sr. ao longo do processo de criação do PSD teve uma declaração que era mais ou menos dizendo que o PSD não seria nem de esquerda, nem de direita, nem de centro, para explicar como seria construída a sigla. O que o sr. quis dizer com essa frase?
Gilberto Kassab: Essa frase, Fernando, foi fruto de uma edição equivocada. O que eu disse no início do partido, nos seus primeiros dias, quando foi perguntado em relação à posição ideológica do partido, que naquele momento não era nem de centro, nem de esquerda, nem de direita, porque iríamos construir o programa partidário. Porque naquele momento tinham duas pessoas lançando as pedras fundamentais do partido, eu e o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Todos sabem, isso foi público. Depois, fomos juntos, os dois, para a Bahia, onde lá lançamos a pedra fundamental, o processo inicial do partido e eu respondi é que, no decorrer do tempo, iríamos definir se o partido seria de esquerda, de centro ou de direita porque...
Folha/UOL: Ainda não era?
Gilberto Kassab: Não era nem partido. Hoje eu posso lhe afirmar, até porque era essa a minha posição inicial que acabou prevalecendo, que o partido é de centro. Nem de esquerda, nem de direita. O Brasil estava precisando de um partido de centro com essas características e é evidente que, sendo um partido de centro, nós vamos exteriorizar as nossas convergências. E as nossas convergências elas serão sempre baseadas no nosso programa, que será construído a partir de agora, mas baseado num conjunto de diretrizes já estabelecidas publicamente. Diretrizes essas que privilegiam um Estado forte na saúde, na educação, que privilegiam ações que conduzam o Brasil a mais eficiência no que diz respeito às ações quanto à segurança, quanto à justiça. Um partido que vai defender as liberdades individuais, a liberdade de imprensa. É fundamental que deixemos clara a nossa diferença em relação àqueles que não pensam dessa maneira. Um partido que vai efetivamente lutar por regras mais claras para que nosso produtor rural tenha tranquilidade para investir. Um partido que vai defender a Zona Franca de Manaus. Um partido que vai defender o contribuinte, mas com ações efetivas, de que tem entre nós o grande líder, nos últimos anos, das ações frente ao contribuinte, que é o Guilherme Afif Domingos. Portanto é um partido que tem cara, um partido que vai ter clareza na sua conduta.
Folha/UOL: E como vai agir o PSD sobre três temas que estão por aí sempre: CPMF, para financiar a saúde, a nova regulamentação para a prática do aborto e uma nova regulamentação para descriminalização das drogas?
Gilberto Kassab: Quem vai falar é o cidadão e também o presidente do partido. E é evidente que decisões partidárias serão adotadas em colegiado. Em relação à primeira que você disse...
Folha/UOL: CPMF.
Gilberto Kassab: Somos contra. Até porque não tem nenhum sentido no país que precisa fazer uma reforma tributária, antes de fazermos a reforma tributária falarmos em novas taxas, novos impostos. O que precisamos é uma rediscussão do pacto federativo, é uma assembleia nacional constituinte exclusiva que possa inserir nessa discussão, da assembleia, a reforma tributária.
Folha/UOL: Mas de onde vai sair o dinheiro para saúde uma vez que a Câmara acaba de votar a regulamentação da Emenda Constitucional número 29, agora está no Senado, e determina ali que os Estados, as cidades gastem mais.
Gilberto Kassab: Essa é a importância da assembleia nacional constituinte exclusiva...
Folha/UOL: Vamos falar sobre isso, mas antes disso...
Gilberto Kassab: A assembleia nacional constituinte ela está vinculada à discussão das reformas. Você não pode transferir ônus, responsabilidade para os municípios e não transferir receitas. O problema é a rediscussão do pacto federativo.
Folha/UOL: Mas, antes da assembleia nacional constituinte, que eu vou até perguntar sobre isso para o sr., até que ela venha, como vai se financiar a saúde?
Gilberto Kassab: Com mais eficiência das ações de governo. Qualquer que seja.
Folha/UOL: Sem CPMF?
Gilberto Kassab: Qualquer que seja. Eu encontrei a Prefeitura de São Paulo investindo 15% do seu orçamento em saúde. Eu deixo a Prefeitura de São Paulo com o governo investindo 21%. De algum lugar eu cortei.
Folha/UOL: Então o sr., para recapitular, é contra a criação de um imposto específico para financiar a saúde? Seria só na base da gestão então.
Gilberto Kassab: Na base da gestão e da rediscussão do pacto federativo. Porque é claro que falta recurso para a saúde. Eu estou à disposição como prefeito, como cidadão, como presidente de partido para estar ao lado do governo, da presidenta Dilma Rousseff, para encontrar fórmulas que tragam mais recursos para saúde. Mas sem o aumento da carga tributária.
Folha/UOL: Aborto: o sr. acha que... O PSD, não o sr. O PSD talvez terá uma posição a respeito da prática do aborto, se ela deve ser ampliada, as circunstâncias em que pode ser praticada?
Gilberto Kassab: Poderá até ter uma posição partidária.
Folha/UOL: O sr. tem uma posição?
Gilberto Kassab: Se tiver, a minha posição pessoal é contra a ampliação dessas práticas. Eu sou a favor do que está na lei hoje. A regulamentação. Existem os casos previstos em lei. Eu acho que funciona bem.
Folha/UOL: Sem nenhuma ampliação?
Gilberto Kassab: Sem nenhuma ampliação.
Folha/UOL: Descriminalização de drogas leves. Por exemplo, a maconha.
Gilberto Kassab: Eu sou contra. Na medida em que um país como o Brasil, que culturalmente ainda tem sérias dificuldades em diversas regiões, você discriminalize, você terá uma tendência de ter uma ampliação do uso, do número de usuários da droga. É uma droga ainda. Portanto eu sou contra. Tenho respeito por quem tem a posição divergente, mas irei trabalhar para que, no caso de o partido ter que adotar uma posição, que tenha uma posição contrária.
Folha/UOL: O sr. é o principal dirigente do PSD. O sr. vai mandar no PSD, imagino, porque é o presidente, é um regime presidencialista dos partidos políticos. Essas suas posições podem ser entendidas como talvez as que serão assumidas pelo PSD?
Gilberto Kassab: Olha, Fernando, é um partido que nasce diferente. Porque, no Brasil, os partidos que têm coronel, os partidos que têm dono, geralmente eles não fazem convenções, não elegem diretórios estaduais. Não elegem nem diretório nacional. É tudo baseado nas comissões provisórias regionais e nacionais. Felizmente, nós fizemos convenções em todo o Brasil, estaduais. Temos diretórios e não comissões executivas provisórias, temos diretório nacional eleito. Portanto temos instâncias que deverão ser ouvidas. E não valerá apenas a palavra ou a posição do presidente. É um partido que está organicamente constituído definitivamente.
Folha/UOL: Mas mesmo os partidos que têm diretórios constituídos e não comissões provisórias, alguns têm no Brasil, são poucos mas tem, ainda assim eles têm dirigentes que se perpetuam nos cargos.
Gilberto Kassab: É, mas veja...
Folha/UOL: O sr. acha que o PSD vai ter condição de ter uma rotatividade nos cargos de direção?
Gilberto Kassab: Olha, nós já tivemos na primeira reunião da executiva e foi ratificada uma decisão que era informal e hoje nós tivemos oficialmente a primeira reunião, já duas decisões importantes, que mostra a importância que temos para a rotatividade nos cargos de importância do partido e também a importância das ações em colegiado. Em relação aos nosso líderes no Congresso: nós não poderemos, as bancadas, repetir os seus líderes numa única legislatura. Já foi escolhido o primeiro líder, o deputado Guilherme Campos, que ficará esses dois meses e o ano que vem. Não poderá mais ser líder ao longo dessa legislatura. Não haverá possibilidade de um mesmo líder ao longo dos quatro anos.
Folha/UOL: Isso se repete nas assembleias [estaduais] e câmaras de vereadores [municipais]?
Gilberto Kassab: Num primeiro momento não. Num segundo momento sim. Até porque como o partido ainda está sendo constituído, você tem realidades de formação do partido aonde ações de imposição podem dificultar o nascimento do partido.
E em relação a CPIs [Comissões Parlamentares de Inquérito]. Também foi aprovado por unanimidade dos parlamentares e da Executiva, portanto é uma decisão oficial, que um parlamentar só assinará uma CPI depois da reunião da bancada. Portanto, nós teremos decisões colegiadas de CPI. A bancada se reúne, mais da metade define a permissão de apoiamento. Aqueles que quiserem, podem assinar. Acho que é muito importante. As CPIs são importantes para o país, mas decisões não podem ser em caráter pessoal. Portanto o PSD, na pessoa dos seus deputados federais e senadores, cada deputado só assinará uma CPI quando o colegiado de deputados, a bancada se reunir e, na sua maioria, definir que poderão [apoiar a CPI]. Isso vai dar unidade de ação ao partido.
Folha/UOL: Sobre unidade de ação do partido no Congresso em votações diversas. Vai ser uma prática do PSD tentar fechar questão sempre, ou na maioria das votações não?
Gilberto Kassab: Com certeza, na maioria das votações, não haverá fechamento. O partido além de ser independente, pelas peculiaridades de sua formação, nós temos líderes e parlamentares de diversas origens. Pega meu caso, por exemplo. Eu apoiei a candidatura do presidenciável José Serra. Pega os deputados de São Paulo do PSD, eles estavam na campanha de José Serra. Pega os deputados da Bahia, junto com o governador Jaques Wagner [do PT], eles apoiaram a candidatura da presidenta Dilma Rousseff. Portanto, temos que respeitar as origens de cada um para que nos respeitemos. E para que a sociedade, a opinião pública nos respeite com as nossas posições.
Folha/UOL: Assembleia Constituinte exclusiva. Está prevista num dos documentos constitutivos do PSD. Como o sr. imagina que vai convencer os outros 22 partidos representados no Congresso a votar esse tipo de decisão, que muitos tentaram antes e não conseguiram?
Gilberto Kassab: Em primeiro lugar, a sociedade civil está madura. Esta madura e ela entende a importância das reformas. Hoje a sociedade civil pede a reforma tributária, pede a reforma política, pede a reforma da Previdência, pede a reforma administrativa. Portanto, existe uma conscientização maior por parte da sociedade civil. Os meios de comunicação perceberam hoje o quanto é importante debater esse tema. Qual a melhor maneira de fazer reformas? A Assembleia Nacional exclusiva. Porque se ela não for exclusiva, os constituintes estarão atrelados aos interesses partidários, aos interesses legítimos eleitorais que o levaram a ocupar uma cadeira no Congresso.
Folha/UOL: Agora, quando o sr. fala que a sociedade quer a reforma política, da Previdência, não seria um interesse mais difuso? Porque nós não vemos uma passeata a favor da reforma política, da Previdência... E também não vemos uma mobilização a ponto de forçar o Congresso a votar todas essas propostas...
Gilberto Kassab: Mas você vê mobilização da sociedade por melhores serviços de saúde, você vê uma mobilização da sociedade por melhores salários para professores. Você vê uma mobilização da sociedade por melhores e maiores investimentos em transportes públicos nas grandes cidades. E isso, esses objetivos, só vamos poder conseguir, com as reformas.
Folha/UOL: Que tipo de estratégia terá o PSD para chegar a essa Assembleia exclusiva para 2014?
Gilberto Kassab: Nessa primeira reunião, nós já definimos algumas missões e os seus coordenadores. Caberá ao Ricardo Patah, que o presidente da UGT, coordenar as atividades de mobilização da sociedade civil para que possamos reformular a nossa legislação trabalhista e social. Caberá ao Guilherme Afif Domingos, vice-governador de São Paulo que presidirá a nossa fundação, coordenar seminários por todo o país para que possa nesses seminários construir o programa do nosso partido. E caberá à senadora Katia Abreu [TO] apresentar a proposta de Assembleia Nacional Constituinte exclusiva no Congresso Nacional e através dessa proposta, com essa proposta nas mãos, procurar os demais senadores, com os nossos líderes na Câmara, os demais deputados federais. E, apresentada essa proposta, junto com o partido, levar à discussão junto à sociedade civil essa emenda.
Folha/UOL: Já se falou sobre esse tema antes, aqui no Congresso, e o que se diz é que é muito difícil uma Assembleia Geral Constituinte, ainda que exclusiva. Seria talvez mais facilitada essa tarefa se fosse uma Assembleia Constituinte restrita a determinados temas. O sr. não gosta então dessa ideia?
Gilberto Kassab: Não, não gosto porque, já que é uma Assembleia Nacional Constituinte, já que vão ser eleitos constituintes com exclusividade de ação para esse tema, que seja ampla, para que a gente possa nessa Assembleia corrigir as distorções que deveriam ter sido corrigidas em 1993. A Constituinte de 1988 previa essa Constituinte [revisora]. E isso não aconteceu. A Constituição de 88 previa.
Folha/UOL: O PSD até o dia 7 de outubro tem uma expectativa de ter qual bancada na Câmara, no Senado e o número de governadores e de prefeitos?
Gilberto Kassab: Fernando, nós temos aproximadamente, em torno de 70 a 80 deputados que participaram do processo de fundação do PSD em alguma etapa. No apoiamento ou diversos na participação de comissões provisórias. Todos eles estão habilitados a se transferirem para o PSD nos próximos 30 dias, após a publicação no 'Diário Oficial' da decisão do TSE de ontem [27.set.2011].
Folha/UOL: Mas menos dias os que desejarem concorrer a prefeito e a vereador no ano que vem...
Gilberto Kassab: Eu estou falando em termos de parlamentares. Nós temos hoje 49 deputados federais que já se manifestaram publicamente e que já participam de diretórios, da bancada informal no Congresso. E eu acredito que nós devemos ter mais alguns companheiros deputados que vão se somar à bancada do PSD nos próximos 30 dias. Portanto, deveremos ultrapassar 50 deputados federais. Em relação ao Senado, temos dois. Poderemos ter mais dois ou três. São diversos os que participaram das primeiras etapas e estão habilitados.
Folha/UOL: Governadores e prefeitos...
Gilberto Kassab: Temos dois governadores. O governador Omar Aziz e Raimundo Colombo. O Aziz do Amazonas e o Colombo de Santa Catarina. Prefeitos já são centenas. Deputados estaduais, centenas. Vereadores já milhares. Portanto, estamos muito bem enraizados dentro do processo político de representação.
Folha/UOL: O sr. É um político experiente e sabe que o Brasil já teve diversos partidos políticos. O Brasil já teve, desde a redemocratização mais de 80 partidos. Hoje são 28. O que vai fazer do PSD um partido parene e não apenas como seus adversários dizem, uma janela de infidelidade momentânea?
Gilberto Kassab: O que irá nos diferenciar é a nossa conduta. Até porque,
programas todos os partidos têm. Quem cumpre? Ideias todos têm. Quem obedece? Conduta ética todos pregam. Quantos realizam? Então, o que vai nos diferenciar são as nossas ações, a nossa conduta a partir de agora. Nós tivemos diversas lideranças políticas que não vieram para o partido, mas mostraram sua simpatia. Eu destaco entre elas, e faço aqui a minha homenagem pública, o meu reconhecimento, entre essas personalidades a presidenta Dilma Rousseff -que nos recebeu, nos deu o apoio, nos transmitiu o sentimento de que era bom para o país ter um partido que vinha com esses objetivos. Diversos governadores. Eu cito entre eles e homenageio o governador da Bahia, Jaques Wagner [PT], que foi o primeiro Estado que abriu as portas para que o PSD pudesse fazer uma reunião e com isso mostrar os seus propósitos. E nascemos fortes na Bahia. O governador Marconi Perilo [PSDB] em Goiás, que também de uma maneira muito democrática abriu as portas do Estado para que pudéssemos nos constituir. Em relação aos partidos existentes, diversos partidos nos saudaram com muito entusiasmo a nossa vinda, a nossa chegada, torcendo pelo nosso sucesso, pelo nosso êxito. Entre esses partidos, entre diversos dirigentes, eu homenageio o presidente do PSB no Brasil, o governador Eduardo Campos [de Pernambuco], que desde o primeiro momento foi o parceiro, mostrou a sua visão ampla de um país democrático, com partidos fortes, plurais numa democracia consolidada. Enfim, tivemos muita ajuda, muito apoio para chegar a este momento.
Folha/UOL: Muito se falou no processo de criação do PSD que, uma vez formado, o partido já com cerca de 50 deputados, poderia fazer um bloco no Congresso junto com outras legendas e assim se tornar mais forte. Qual é a política do PSD em relação a formar um bloco no Congresso?
Gilberto Kassab: É muito difícil neste momento constituir um bloco. Até porque o que se especula é em relação a um bloco com o PTB, com PSB. E todos sabem da extraordinária relação que adquirimos com o PSB no processo de criação do PSD. Isso é público, não é? O PSD e o PSB estão caminhando juntos praticamente no país inteiro. Mas você constituir um bloco na Câmara dos Deputados é um pouco incoerente.
Folha/UOL: Por quê?
Gilberto Kassab: Porque o PSB é base do governo. O PSD é independente. Eu até acredito que, na maioria das vezes, vamos caminhar juntos nas votações. Mas seria uma incoerência perante a opinião pública brasileira nós, já nesse primeiro momento, nos atrelamos em bloco... aonde fica claro que não somos independentes. Ou o PSB deixaria de ser base do governo -legitimamente o PSB é base do governo, e legitimamente o PSD nasce independente.
Folha/UOL: No início do ano que vem, em 2012, isso seria possível?
Gilberto Kassab: Eu acho difícil porque a nossa posição é por todo o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Eu sempre tenho dito e cito o caso da minha convivência com o presidente Lula. Todos sabem que eu sempre procurei estar ao lado do presidente como prefeito da cidade de São Paulo, procurando ajuda-lo, procurando ser parceiro nas ações da cidade de São Paulo, aplaudindo as boas ações, criticando com espírito público as ações que achava que não estavam corretas. E efetivamente, com essa conduta acabou existindo um respeito muito grande e uma relação pessoal entre mim e o presidente Lula. Quando chegaram as eleições, ninguém foi mais determinado a uma candidatura do presidenciável José Serra [PSDB] do que eu. Então, por coerência, eu estou tendo a mesma relação com a presidenta Dilma. Trabalhei pelo candidato José Serra, mas torço pelo sucesso da presidenta. Ela está eleita. Todos os brasileiros querem que ela faça um bom governo e contribuo com o meu trabalho como cidadão, como prefeito e agora como dirigente partidário para que ela faça um bom mandato. Porém, ao longo do seu mandato, a minha atuação, a minha parceria será de independência. Mas completa.
Folha/UOL: Seu partido deve ter cerca de 10% dos deputados na Câmara. Se a presidente Dilma Rousseff convidá-lo para discutir uma possível aliança e uma integração à base do governo, com possibilidade de o PSD ter um ministério no governo Dilma, o que dirá o PSD?
Gilberto Kassab: A presidenta Dilma sabe que ela vai contar conosco, com a nossa lealdade, com nosso espírito público, com a nossa posição transparente em relação ao seu governo apoiando todas as ações que estiverem identificadas com as nossas convicções dos nossos líderes, do nosso partido, do nosso programa. Porém ela sabe que não será possível participar do seu programa, e nem queremos isso. Não precisamos disso para apoiar o que é correto nas propostas do governo. Portanto, não iremos participar do seu governo e ela sabe disso e falo de uma maneira respeitosa. Eu acho que é uma honra para qualquer brasileiro, para qualquer cidadão participar do governo da presidenta Dilma. Mas no caso do PSD, até por conta das razões que levaram ao nascimento e das origens de cada um, seria uma grande incoerência dar um primeiro passo errado.
Folha/UOL: 2014. O PSD é um partido jovem e o sr. Acha que vai adquirir musculatura em 2014 para ter voos próprios para governadores de Estado e Presidência da República? E no caso de Presidência da República, poderia apoiar candidatos dos partidos maiores?
Gilberto Kassab: Eu falo em relação à minha pessoa. Todos sabem que será natural se eu apoiar uma candidatura do ex-governador [de São Paulo] José Serra [a presidente em 2014]. Tenho uma afinidade com ele. Mas no PSD também ninguém poderá achar que não é natural apoiar uma reeleição da presidenta Dilma se ela fizer um bom governo. Portanto, falar agora em relação a posição do partido na eleição de 2014 é muito prematuro, seria um grande equívoco.
Folha/UOL: Mas o sr. particularmente, o sr. mencionou, se a presidente Dilma fizer um bom governo poderia apoiar a reeleição da presidente Dilma. É isso?
Gilberto Kassab: Eu não vejo nenhum problema. Não vejo nenhum problema se ela estiver fazendo um governo que seja bom para o país e que esteja correspondendo às expectativas dos brasileiros não há porque não debater essa questão internamente no partido e, havendo consenso, apoiá-la.
Folha/UOL: Ela faz um bom governo agora?
Gilberto Kassab: Até o presente momento, faz.
Folha/UOL: Qual foi o principal erro da presidente Dilma até agora?
Gilberto Kassab: Ela está no início do seu governo agora. E eu posso dizer a você que ela tem acertado bastante. Então, eu iria registrar que existe muito entusiasmo e confiança em relação ao seu governo. Eu, nesses primeiros vezes, eu vejo muitos acertos. Principalmente em relação à sua conduta pessoal, em relação à sua posição de líder de governo, sabendo liderar o governo, sabendo exigir dos seus companheiros trabalho, eficiência. Eu vejo até o presente momento o seu governo sendo aprovado.
Folha/UOL: Voltando dois anos, 2012. O PSD tem meta para 2012 sobre prefeito, número de cidades?
Gilberto Kassab: Como qualquer partido, o PSD procura conquistar espaço para exercer o poder. Nas eleições municipais vamos nos esforçar para ter candidato a prefeito em todo o país. Nós estamos estruturados nacionalmente e poderemos chegar a ter uma participação, uma representação em todo o país. Sejam com candidaturas próprias, evidente a nossa prioridade, seja em alianças.
Folha/UOL: Cidade de São Paulo. Qual no momento a posição do PSD sobre a sua sucessão?
Gilberto Kassab: No momento, aquilo que era uma posição pessoal, com o registro no TSE ontem [27.set.2011] do partido passa a ser uma posição oficial do partido. Eu tenho dado uma preferência para discussão de 5 nomes. Porque, Fernando, o importante é que se tenhamos um nome que se ganhar as eleições seja um bom prefeito. De nada adianta ganharmos as eleições e o eleito não ser um bom prefeito.
Folha/UOL: Quais são esses 5 nomes?
Gilberto Kassab: A história do país já mostrou recentemente que quebrou a cara aquele que quis ganhar a eleição por ganhar a eleição. Eu só quero ganhar a eleição com alguém que seja um bom prefeito. Se não eu prefiro perder. E nós já publicamente exteriorizamos a preferencia por cinco nomes. Se o Serra for candidato ele será um bom prefeito. Portanto, terá o meu apoio. Se o [senador] Aloizio Nunes [PSDB] for o candidato, terá o meu apoio. Se o Guilherme Afif Domingos, terá o meu apoio. Se o Eduardo Jorge, secretario do Verde do Meio Ambiente for candidato, terá o meu apoio. E ainda insisto, tenho ainda alguns dias, para que o secretario [Francisco] Luna, secretario do Planejamento, possa se filiar a um partido porque também está preparado. São pessoas que ao longo dos últimos 7 anos participaram da administração com alguma responsabilidade, o que me permite que elas conhecem hoje a cidade, os desafios, os seus problemas. Estão preparadas para entrar, para assumir, e para serem bons prefeitos. Exercer a autoridade do cargo de prefeito. Prefeito de São Paulo é um cargo que precisa de pessoas maduras, experientes e responsáveis porque é um desafio muito grande.
Folha/UOL: 2014 de novo. Aécio Neves e Eduardo Campos. São nomes aí que ainda não disputaram eleição presidencial, mas que têm sido como possível pré-candidatos a presidente ou a vice-presidente. Como é que o sr. se relaciona com ambos? O sr. já falou de Eduardo Campos. E qual a possibilidade de vir a apoiar uma chapa diferente, mais jovem como essa?
Gilberto Kassab: É muito prematuro nós falarmos em 2014 antes mesmo de acontecer 2012. O partido vai se posicionar. 2014 terá um momento, acredito eu que o partido vai ter muita unidade na sua definição. Será o nosso ano, o nosso momento. É um partido que nasce forte, um partido que nasce com muita credibilidade, falando a verdade com a opinião pública, havendo um respeito muito grande de seus integrantes, respeitando as suas origens. Mas em 2014 nós temos tudo para nos cobrar unidade. E é evidente que essa unidade deverá levar a um caminho para levar a aquele que interprete a nossas expectativas, o nosso programa partidário, as nossas prioridades para o país. E a nossa decisão será baseada justamente nessas premissas.
Folha/UOL: O sr. demonstrou muita força em criar o PSD em um ano, um novo partido político. Não obstante o sr. enfrenta uma queda de popularidade na sua cidade, São Paulo. Segundo o Datafolha, as suas taxas de aprovação são baixas. O sr. abandonou um pouco a cidade para cuidar da política?
Gilberto Kassab: Não, Fernando. A Folha, o UOL, o Valor, que são os jornais que vocês representam, têm aqui diariamente a minha agenda. Não teve um único dia, de segunda a sábado, que eu me afastei da cidade de São Paulo. Acordo todo dia às 5h30 da manhã, vou dormir às 10h30, tenho uma agenda pública, acordo às 5h30, leio os jornais, faço um pouco esteira, tomo café, recebo duas ou três pessoas para despacho, saio para fazer visitas públicas ou não públicas, almoço na Prefeitura, almoço de trabalho. À tarde, convivo com duas agendas. A agenda do secretario de governo que prepara as reuniões com os secretários para eu participar. A agenda pessoal, onde eu recebo pessoas. E, portanto, não é possível alguém afirmar que a cidade foi abandonada. A participação política, a vida partidária, ela é muito importante para qualquer um que esteja na vida pública. Faz parte da democracia. Foi maldade dos adversários, que não foi assimilada na cidade de São Paulo, porque as pessoas sabem que não é verdade.
Folha/UOL: Por que o sr. acha então que a população está sendo dura com o sr. e dando pouca aprovação para a sua gestão?
Gilberto Kassab: Se você puder analisar as pesquisas, o Fernando, elas dizem hoje, que aproximadamente 30% dos paulistanos acham a gestão boa ou ótima. Que aproximadamente 40% dos paulistanos acham a administração regular. Que aproximadamente 25% dos paulistanos acham a administração ruim e péssima. Você vai perceber que o ruim-péssimo ele está muito ligado a aquelas pessoas que votam no partido adversário, no PT. E 5% não sabem. As outras 70%, se elas acham que está regular, ótimo ou bom, é porque elas têm uma tendência de na campanha, quando se conscientizarem, se inteirarem do que foi feito ao longo dos 8 anos na cidade de São Paulo têm uma tendência de votar na continuidade da administração. Você precisa saber ler a pesquisa. Uma coisa é você perguntar para um cidadão que está na rua, caminhando, sobre uma administração. Sempre vem a ele um problema que não foi selecionado. Outra coisa é, durante uma campanha ele ter a oportunidade de relembrar como era a cidade antes dessa gestão, o que foi feito, e comparar com gestões anteriores. Aí ele começa a avaliar de outra maneira, porque aí ele vai ter que votar. Neste momento, ele não está preocupado com o voto. Eu estou muito otimista em relação à nossa gestão e em relação aos resultados da gestão.
Folha/UOL: Prefeito Gilberto Kassab, muito obrigado por sua presença aqui no estúdio do Grupo Folha.
Gilberto Kassab: Eu que agradeço a você, Fernando, ao Grupo Folha pela oportunidade, mais uma vez de estar aqui conversando sobre o Brasil, sobre São Paulo, sobre a democracia, num momento tão especial, no qual eu tenho a alegria, até o orgulho e a honra, de participar do processo de um partido que acaba de ser criado, e que me honra com a designação de ser o primeiro presidente, e que tenho certeza absoluta tem muito a contribuir para o desenvolvimento do país.
FONTE:FOLHA/UOL
Bebidas alcoólicas-CALORIAS
Alimento Medida caseira Peso (g) Calorias (kcal)
Aguardente 1 dose 50 ml 115
Batida de frutas com leite condensado 1 copo 200 ml 504
Caipirinha de limão com açúcar (aguardente) 1 copo 200 ml 300
Caipirinha de limão com açúcar (vodca) 1 copo 200 ml 310
Caipirinha de limão com adoçante (aguardente) 1 copo 200 ml 240
Caipirinha de morango com açúcar (saquê) 1 copo 200 ml 340
Cerveja 1 lata 350 ml 151
Cerveja Malzbier "Brahma" 1 long neck 355 ml 199
Cerveja sem álcool 1 long neck 355 ml 89
Champanhe 1 taça 125 ml 110
Chope 1 tulipa 300 ml 180
Conhaque 1 dose 50 ml 125
Cuba Libre 1 copo 250 ml 170
Gim 1 dose 30 ml 60
Margarita 1 copo 150 ml 131
Mojito 1 copo 200 ml 250
Quentão 100 ml 294
Prosecco 1 taça 125 ml 106
Rum 1 dose 50 ml 110
Saquê 1 cálice 35 ml 50
Smirnoff Ice 1 long neck 275 ml 240
Tequila 1 dose 50 ml 110
Uísque 1 dose 50 ml 120
Vinho branco doce 1 taça 125 ml 173
Vinho branco seco 1 taça 125 ml 107
Vinho Quente 100 ml 120
Vinho tinto 1 taça 125 ml 107
Vodca
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Através da PM, Governo do PT cerceia imprensa e deixa incomunicáveis ocupantes de conjunto
Está passando despercebido pela imprensa um fato absurdo, nesse episódio da ocupação do conjunto residencial erguido pelo Governo do Estado na região da Mangabeira para abrigar famílias relocadas da área da Lagoa Grande. Certamente por ordem do governo Jaques Wagner - afinal, é quem tem o poder de decisão -, a imprensa está impedida de entrar na área ocupada. Ninguém entra, ninguém sai. Ou melhor, sair até pode. Entrar, em hipótese alguma. Moradores estão, portanto, incomunicáveis. E os jornalistas e radialistas, impedidos de entrar em um local público e realizar seu trabalho.
Voltamos à época da Ditadura Militar? O Governo do PT cerceia o trabalho da imprensa. Quer impedir que os meios de comunicação possam informar o quê? O que existe, no interior do conjunto, que a população não deve ter conhecimento? É a falta de alimentação que deve estar comprometendo a saúde de crianças e idosos? E se alguém vier a sofrer um mal súbito lá dentro, o médico também será impedido de entrar?
A ocupação é indevida e quem a articulou, se estivéssemos em um país de leis mais rigorosas, deveria ser exemplarmente punido. O Estado realiza uma obra de relevância social, ao tentar revitalizar uma área de preservação e, ao mesmo tempo, tirar de moradias subumanas algumas centenas de famílias.
Mas essa operação da Polícia Militar no local da ocupação é um desastre. A forma como o Governo está tentando a retirada das famílias, com métodos nazistas, como se as pessoas que ali estivessem fossem seqüestradores ou bandidos que precisam ser mantidos sem água e comida para que se sintam forçados a se entregar, é algo inconcebível.
E a imprensa, que até aqui não se indignou, não tem que baixar a cabeça e acatar esse ato ditatorial. Desde quando um conjunto popular em construção se torna uma área militar, de segurança máxima ou coisa que o valha, simplesmente para impedir que os jornalistas apresentem a realidade nua e crua do que está acontecendo no interior da ocupação?
Zé Neto, o deputado estadual que sempre se indignou diante de quadros dessa natureza - e seria o primeiro a conferir o que estaria faltando para aqueles miseráveis - nada disse até aqui sobre essa atitude suspeitíssima da Polícia sob as ordens do governador. Os vereadores Angelo Almeida, Marialvo Barreto, Frei Cal e Roberto Tourinho, governistas e ditos “progressistas”, estão devendo suas manifestações. A ação policial, orientada pelo governo do PT, é um desastre. Que pode vir a apresentar conseqüências desastrosas.
fonte:tribuna feirense
foto:jornalista-valdomiro silva
Ameaçada por esposa de vereador, Cíntia afirma que "se abrir a boca, Feira vai tremer"
O relacionamento íntimo entre o vereador Tom e a vereadora Cíntia Machado – eles foram noivos por dois anos – virou caso de polícia. A esposa do vereador, conhecida como Ana Paula, esteve na Câmara Municipal e é acusada de ter tentado agredir Cíntia, na manhã de ontem (27), enquanto ocorria a sessão legislativa. A vereadora, que disse ter sido ameaçada de morte, registrou queixa na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
Uma carta anônima que teria sido apresentada pela esposa de Tom e foi distribuída à imprensa pela própria Cíntia revela, entre outras coisas, que ele e a vereadora seriam sócios em uma clínica oftalmológica.
“Quem tem telhado de vidro tem que ter medo. Se eu abrir a boca nesta Tribuna, Feira vai tremer”, afirmou Cíntia Machado, dando a entender que teria informações comprometedoras, supostamente contra Tom e a esposa. “Mas jamais farei isto”, afirmou. Em seguida, no entanto, fez uma revelação envolvendo Ana Paula. Disse que ela teve que deixar um cargo na unidade de saúde do bairro Rua Nova depois que agiotas “invadiram o posto” para cobrar-lhe uma dívida.
Diante do ocorrido na Câmara, a vereadora disse que se sente correndo risco de morte. “A gente sabe que a criminalidade em Feira é grande”. Além da queixa na Delegacia da Mulher, pretende processá-la na Justiça por calúnia, difamação e danos morais. Cíntia pediu cópias da micro-filmagem do ambiente da Câmara para apresentar na Delegacia da Mulher. Ela está reunindo testemunhas, entre funcionários da Casa e outras pessoas que teriam visto a tentativa de agressão.
FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
âmara de Salvador terá dois novos vereadores
Câmara Municipal Muitos cidadãos soteropolitanos podem até achar que é desnecessário, mas o fato é que a partir da próxima legislatura, Salvador terá dois vereadores a mais. Ontem, foi aprovado na Câmara Municipal (CMS) o aumento de 41 para 43 o total de cadeiras na Casa. Mas se alguém quiser reclamar do desperdício de dinheiro público terá que direcionar suas críticas ao governo federal, pois foi a Câmara de Deputados que aprovou, em 2009, a PEC dos Vereadores.
Na época, o texto que ampliava de 51 mil para 59 mil o número de vereadores no Brasil teve 380 votos a favor, 29 votos contra e duas abstenções. Pela lei, a quantidade de vereadores em cada município aumenta de acordo com a população de cada um. “Hoje foi apenas uma adequação da Lei Orgânica do Município à Lei Federal, a gente não tinha poder de vetar”, garantiu o vereador Dr. Pitangueira (PRB). Nos últimos meses, chegou a haver uma divergência na Casa sobre se era preciso ou não levar a questão à votação.
Após muita discussão, os vereadores decidiram que sim, e fizeram isso às pressas, já que, para oficializar a decisão, um segundo turno precisa acontecer antes do dia 7 de outubro, um ano antes das próximas eleições. Em toda a Bahia, o número de vereadores subirá de 3.901 para 4.611 - um aumento de 18,2%. O estado campeão, no entanto, é o Rio de Janeiro, com 34,85% de vereadores a mais.
A média nacional é de 14,66%. O projeto votado em Brasília tem ainda uma emenda do deputado Vitor Penido (DEM-MG) que regulamenta os gastos com a Câmara de Vereadores para, no máximo, 4,5% do orçamento municipal.
FONTE:CORREIO DA BAHIA
Vereador pastor é pivô de barraco na Câmara de Feira de Santana
Um barraco amoroso transformou a Câmara Municipal de Feira de Santana em cenário de novela mexicana, depois que a mulher de um vereador invadiu a sessão de anteontem para acusar outra parlamentar de ser amante e sócia do marido em supostos negócios ilícitos.
A confusão, com direito a exibição de carta anônima, baixarias verbais e tentativas de agressão física, virou BO na Delegacia da Mulher da cidade situada a 108 quilômetros da capital, com promessas de processos criminal e cível.
O pivô do escândalo que virou fofoca de bar e destaque na imprensa de Feira é o vereador Ewerton Carneiro (PTN). O vereador é mais conhecido como Pastor Tom, devido ao trabalho como líder religioso em uma igreja evangélica.
Clímax
A sessão da última segunda mal tinha começado quando a mulher do pastor, Ana Paula, visivelmente em fúria, entrou no plenário da Casa com uma carta nas mãos. A correspondência digitada em computador continha relatos de um suposto caso entre o marido dela e a vereadora Cíntia Medrado (PSL).
“Ela começou a fazer xingamentos, a me acusar de perturbar a vida dele (do Pastor Tom), de perseguir, de ficar ligando para o telefone do vereador”, contou Cíntia. A parlamentar afirma que, após o início do bafafá, saiu do plenário, mas foi alcançada por Ana Paula.
Na área externa, o barraco recomeçou. “Disse a ela somente que me respeitasse, como representante legítima do povo e mulher de Deus. Mesmo assim, ela veio jogar a carta em mim e só não me agrediu porque um assessor e dois motoristas se jogaram na frente”, contou Cíntia.
Enquanto isso, o pivô da baixaria, agora apelidado de “Pastor Pegador” nas rodas de futrica da cidade, se manteve afastado da confusão, apesar de presente na Casa. A distância regulamentar adotada pelo vereador tem como provável motivo a história de amor entre ele e Cíntia.
Romance
A história é velha conhecida nos bastidores da política feirense. Ambos eram casados quando Cíntia, que estava em seu segundo mandato, e o novato Pastor Tom se separaram e assumiram publicamente o namoro no plenário da Casa. Meses depois, ficaram noivos.
Há cerca de oito meses, romperam o relacionamento, quando o vereador pastor voltou para a antiga mulher, que tem trajetória de líder evangélica e é apontada como maior cabo eleitoral do político, um ex-policial militar conhecido pela atuação na Rua Nova, bairro de classe média baixa de Feira.
“Fui noiva do esposo dela (de Ana Paula), nos relacionamos por dois anos. Mas, desde que terminamos, meu contato com ele é estritamente na Casa. Não temos nada”, destacou Cíntia. Mas por que, apesar do distanciamento, a rival invadiu a Câmara para acusá-la?
De acordo com um assessor parlamentar de Feira, que prefere não ser identificado, a baixaria tem origem na denúncia feita por Ana Paula no calor do barraco: a suposição de que ambos são sócios em uma clínica de oftalmologia que vem tentando emplacar convênios com a prefeitura.
“Sabíamos que ela vinha se queixando que ambos continuavam a se falar por conta desses supostos negócios, mas são coisas sem provas, só no campo da boataria”, disse a fonte. Ambos negam ter qualquer negócio juntos. Procurada, Ana Paula não foi encontrada para comentar o caso.
Desfecho
Procurado, o Pastor Tom minimizou a repercussão do barraco amoroso. “Não teve problema nenhum, é coisa que o povo aumenta. Estamos bem e não houve traição. Sou bem casado e isso é assunto particular, que não tem a ver com meu trabalho, nem com o fato de ser religioso, já que é história do passado”, afirmou.
Já Cíntia deu queixa, ainda na segunda, contra Ana Paula, na Delegacia da Mulher e, ontem, subiu à tribuna para se defender das acusações. Anunciou ainda que vai processá-la por calúnia, difamação e injúria e pediu que a rival seja barrada na Casa, devido às ameaças.
“Na minha vida parlamentar, nunca vi baixaria assim. É o preço que pago por ter me relacionado com gente desse nível”, afirma. Sobre o ex-noivo, só tem críticas: “Quero distância total. Ele foi omisso, o que o torna cúmplice dela”.
fonte:correio da bahia
Bancos orientam clientes a procurar redes de autoatendimento
Os bancários de instituições públicas e privadas entram hoje (28) no segundo dia de greve, por tempo indeterminado. Ontem, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancários fecharam 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal.
Segundo a Contraf, os bancários recusaram a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. Eles querem aumento de 12,8% (5% de aumento real).
Os bancos orientam os clientes a procurar as redes de autoatendimento para fazer pagamentos. Ontem, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, em nota, que estão à disposição da população 179 mil canais para realizar operações bancárias, como caixas eletrônicos, internet banking e mobile banking (operações por meio de celulares). Além disso, há mais de 165 mil correspondentes não bancários, como casas lotéricas, agências dos correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Os bancos oferecem também os serviços de débito automático para pagamento de contas de consumo (água, luz e telefone, por exemplo).
Para localizar agências de qualquer banco em qualquer cidade, a Febraban oferece serviço de busca em seu site.
Romário acusa traição de Teixeira em 2002 e não se vê como político após atual mandato
O deputado federal Romário (PSB-RJ) foi o convidado de estreia do programa Kajuru Pergunta e mostrou que segue com a língua afiada. Um dos principais críticos à gestão de Ricardo Teixeira no comando da CBF, o ex-jogador disse ter sido traído em 2002 pelo dirigente, que teria prometido que o atleta seria convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo.
“Ele apertou minha mão e disse que eu iria à Copa [de 2002]. Falei a ele que o treinador era o Felipão e ele respondeu ‘mas quem manda sou eu’”, disse Romário. “Mas ele ficou aborrecido porque achou que eu tinha combinado com a Globo para ela dar esse furo. No dia da convocação final ele disse para o Felipão ficar a vontade e fazer o que quisesse”.
Em seu primeiro mandato como deputado federal, Romário tem se dedicado a causas voltadas para os deficientes e à fiscalização das obras da Copa do Mundo de 2014. Cotado para concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-jogador afirmou que não pretende estender sua carreira política após completar quatro anos de trabalho como parlamentar.
“Pretendo cumprir meu mandato. Daqui a quatro anos não consigo me ver como político”, afirmou Romário. “Um mês atrás o Ancelmo Gois [colunista do jornal O Globo] disse que eu seria candidato à prefeitura do Rio pelo PSB. Fiquei surpreso com a repercussão. Para o ano que vem não existe esta possibilidade, pois não estaria preparado. E não me vejo na política em 2016”.
Incitado por Kajuru, Romário listou aqueles que considera os 10 melhores jogadores da história (ver tabela abaixo) e se colocou na segunda colocação da lista. “Fiz mais gols, tive mais títulos [que Maradona]. Na minha opinião, depois do Pelé, fui eu”.
10 MELHORES ATLETAS DA HISTÓRIA PARA ROMÁRIO
1º Pelé
2º - Romário
3º - Maradona
4º - Ronaldo
5º - Ronaldinho Gaúcho
6º - Laudrup
7º - Rivelino
8º - Zidane
9º - Gérson
10º - Beckembauer
Romário disse estar em paz com alguns de seus ex-desafetos, como Edmundo e Zico. Já a relação do ex-atacante com alguns jornalistas segue estremecida, com fortes críticas a alguns comentaristas do Sportv, como Renato Maurício Prado e Telmo Zanini, a quem classificou como “um bobalhão que fala besteira sem parar, como se entendesse de futebol”.
O ex-jogador ainda afirmou que não ‘colocaria a mão no fogo’ por Felipão, Zagallo, Pelé, Ricardo Teixeira ou a Fifa. Mas defendeu Zico, Dunga e o ex-presidente do Vasco Eurico Miranda.
“Boto a mão no fogo pelo Eurico porque o conheço. Muitas coisas que caíram na conta dele, que presenciei nestes anos, não foram verdade. O Eurico tem seus defeitos, como todos os dirigentes, mas ele tem a qualidade de ser cumpridor da palavra”, comentou o ex-jogador.
Romário também falou sobre seus sucessores no futebol brasileiro. O ex-artilheiro afirmou que Neymar ainda não é craque, mas que pode vir a ser o grande nome da Copa do Mundo de 2014. O ex-jogador, porém, acredita que o meia Paulo Henrique Ganso é melhor que seu companheiro do Santos.
“O Neymar é um dos que podem vir a ser craque, assim como o Lucas do São Paulo. Mas acredito mais no Ganso. Se voltar a jogar o que estava jogando antes da operação, é um dos mais completos do Brasil. Mas nenhum dos três já pode ser comparado ao Messi”, afirmou Romário.
Dilma veta medida de combate à corrupção
Se na Esplanada dos Ministérios a “faxina” de Dilma Rousseff passa a ideia de rigor contra a corrupção, na relação do governo federal com estados e municípios, a presidenta acaba de emitir um sinal inverso. Dilma vetou do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo que se destinava a evitar irregularidades e desvios nos convênios da União com as prefeituras e os governos estaduais. Ela retirou da LDO a exigência de que todos os governos estivessem com as prestações de contas em dia para receberem mais dinheiro do orçamento da União. Os problemas nas prestações de contas podem ser sinais de uso irregular ou até desvio de verbas públicas.
Como mostrou o Congresso em Foco no ano passado, apenas sete estados, a maioria da base aliada, receberam R$ 235 milhões mesmo “sujos” com o governo federal. Ou seja, ou não prestaram contas sobre se usaram corretamente o dinheiro, ou fizeram isso fora do prazo, não apresentaram documentos exigidos, ou eram investigados por tomadas de contas. Até hoje, os repasses continuam sendo feitos.
O Ministério do Planejamento, que orientou o veto de Dilma, disse que o objetivo do governo federal não foi “afrouxar” regras de combate à corrupção, mas garantir a continuidade das políticas públicas, para não prejudicar a população, principalmente a mais carente. A oposição não perdoa. “A presidente quer dizer para os aliados que eles podem roubar”, critica o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), autor do mecanismo vetado pelo Palácio.
Para fazer os repasses de dinheiro, considerados ilegais pelas Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, o governo se valeu da diretriz 2/10 do Ministério do Planejamento, publicada às vésperas das eleições. Pela norma, se a Secretaria de Transportes de uma cidade ou governo está “suja” porque não prestou contas das verbas recebidas, as outras secretarias podem continuar a receber verbas. O prefeito pode criar, por exemplo, a Secretaria de Mobilidade Urbana e tocar novas obras, apesar de um superfaturamento na empreitada anterior.
Lei de Responsabilidade Fiscal
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pelo Congresso neste ano queria deixar claro que isso já é proibido por lei – no caso, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Por isso, foi incluído no texto orçamentário um artigo obrigando que a verificação de adimplência do estado e do município seja feita em todas as secretarias – e não apenas naquela que vai receber o dinheiro. Continuaria valendo a exceção para as áreas de educação, saúde e assistência, como prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal, para que as restrições não prejudiquem os serviços essenciais à população.
Mas Dilma vetou o mecanismo de prevenção a novos desvios de recursos. Após parecer dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, a presidenta da República justificou que “a maioria dos entes da Federação” tem problemas e não poderia pedir dinheiro para convênios com a União. A assessoria do Planejamento disse ignorar quantos são os governos e prefeituras impedidos de receberem dinheiro por inadimplência de alguma de suas secretarias.
Dilma alegou que a medida inviabilizaria as políticas públicas, o que prejudicaria a população (leia o veto da presidenta). No entanto, a LRF já exclui as áreas sociais mais sensíveis, como enfatizaram os chefes das Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, Wagner Primo Júnior e Orlando de Sá Neto, em nota técnica que analisou todos os quase 40 vetos da presidente. “Os vetos atingiram importantes dispositivos relacionados à transparência da peça orçamentária”, disseram os especialistas no documento (leia o parecer).
Como eles entendem que a medida apenas confirma o que já está em lei, Primo e Sá Neto, dizem que a Lei de Responsabilidade Fiscal está sendo desrespeitada e, mesmo com o “não” de Dilma, é preciso fazer a checagem minuciosa de todas as prestações de contas.
Não há previsão de data para que deputados e senadores se reúnam e, em sessão do Congresso, apreciem o veto presidencial. Essa sessão deliberativa, temem oposicionistas, pode acabar sendo empurrada para o próximo ano pela ampla maioria governista tanto na Câmara quanto no Senado.
Retórica
O deputado Pauderney disse ao Congresso em Foco que a disposição de Dilma contra a corrupção é mera retórica. “A presidente tem dois ou três discursos. O primeiro é para a opinião pública – e, aí sim, ela gosta que a imprensa fale de faxina. O outro discurso é para a base aliada dela, e aí ela diz que não é faxina o que ela está fazendo, que faxina seria uma coisa tópica”, disse o oposicionista. Ele acrescentou que Dilma deixa a “esfera prática” ao decidir vetar uma emenda “que permitiria que a moralidade pública fosse exercida”.
Segundo Pauderney, a gestão da presidenta repete a tolerância do governo Lula em relação à malversação de dinheiro público e à corrupção. “Ela tirou da lei a vedação de que era proibido roubar. Nós já flagramos algumas vezes o Executivo repassando recursos para estados e municípios inadimplentes, burlando a norma legal”, emendou o deputado, garantindo que seu partido reagirá ao veto.
“Já estamos conversando sobre esse tema com o Tribunal de Contas da União. Temos de buscar um caminho, nem que seja trazer para a tribuna, ir ao Ministério Público, ir à Justiça Federal, fazer ação civil pública. Nesse caso, há uma ação realmente orquestrada entre os ministérios e até o próprio Congresso Nacional. São os órgãos da administração federal contribuindo para a corrupção”, concluiu.
Ações judiciais
Em nota, o Ministério do Planejamento disse que a motivação do veto foi evitar prejuízos à sociedade. “A medida geraria prejuízos à população, especialmente a mais carente, e um aumento das ações judiciais para cancelar os registros de inadimplência.”
No ano passado, o Congresso em Foco localizou alguns governo estaduais que alegaram receber recursos públicos mesmo inadimplentes por força de decisão judicial. Para exemplificar isso, o Planejamento citou uma ação cautelar movida por vários estados no Supremo Tribunal Federal contra a União que lhes garantiu o repasse de dinheiro.
Entretanto, a decisão do STF se refere a um governo com problemas por causa de uma empresa estatal ou autarquia – a chamada administração indireta. A medida vetada por Dilma refere-se a secretarias de estados e prefeituras, a chamada administração direta.
O Planejamento não respondeu se, embora motivado por não prejudicar a população, o veto não teria o efeito colateral de fomentar a corrupção. A assessoria disse que não era de sua competência comentar o conteúdo do veto.
Obrigação
Depois de afastar por suspeitas de corrupção e irregularidades ministros e diretores dos setores de Transportes, Turismo e Agricultura, Dilma passou a desprezar o termo “faxina”, para não causar atritos com sua base aliada. Disse que combater a corrupção não é “meta”, mas “obrigação” de um governo, já que a prioridade sempre será acabar com a miséria.
A Casa Civil da Presidência da República disse que não comentaria o caso, sob o argumento de que o assunto diz respeito às ações do Planejamento. O Ministério da Fazenda, que também
FONTE:CONGRESSO EM FOCO
“Fomos dois idiotas”, diz Edson sobre a separação da dupla
Conversei com o Edson, na semana passada, e ontem falei com ele e com o Hudson, durante a gravação do Cowboy Nativa (programa que apresento na Rádio Nativa, aos domingos, às 20h).
Depois de uma entrevista em tom bem humorado para Ana Hickmann, veiculada no último domingo, a dupla resolveu falar de forma mais séria sobre os motivos da separação e do retorno.
Ao contrário do que se disse demais por aí, nunca houve brigas por questões musicais. Palavras do Hudson. Ambos sempre tiveram claro na cabeça que o estilo deles foi o que os diferenciou e o que os fez chegar ao sucesso.
Os problemas foram de relacionamento, decorrente de depressão e alcoolismo de ambos. Assumiram que o abusivo consumo de bebida, das duas partes, passou a atrapalhar a relação dos dois. Muito se disse que o problema de Hudson eram as drogas, mas eles citaram somente o álcool (sim, eu sei que álcool também é droga).
De acordo com Edson, por conta dos problemas citados acima, “um perdeu o respeito pelo outro. E quando isso acaba, não tem como manter uma relação. Eu não respeitava mais meu irmão e ele não me respeitava”. Para quem assistiu a shows deles no final de 2009, provavelmente deve ter visto que eles nem se falavam mais.
Sobre a separação, Edson disse: “Fomos dois idiotas”.
A dupla repudia os comentários de que o retorno se deu por problemas financeiros ou por estratégia de marketing. Segundo Hudson, “pessoas mal intencionadas vão existir sempre. Não tive problemas financeiros, tenho meus bens que se eu vender tudo, posso morar na praia e não me preocupar. É que tem gente que gosta de inventar assunto, então fala qualquer coisa e tem gente que acredita”.
Hudson disse que sempre teve a certeza de que a dupla voltaria um dia. Edson, também, apesar de assumir que nunca ficou lamentando a separação durante sua carreira solo. Confessou que em um de seus primeiros shows solo ficou assustado com a falta de público, mas que o quadro se alterou logo que a música “Uma canção pra você” começou a ir bem nas rádios.
Segundo os dois, o retorno não aconteceu da noite para o dia. Houve algumas reuniões e foi estudada a possibilidade da volta. Como os dois queriam voltar, as conversas não foram tão complicadas como se poderia imaginar. De acordo com Edson, ainda não há um novo contrato, eles vão discutir o assunto mais para frente.
Ainda de acordo com Edson, toda a parte musical ficará a cargo de Hudson, que está produzindo o novo CD. Em novembro, a dupla grava um novo DVD (data e local ainda serão divulgados).
Perguntei se era justo que se criasse uma expectativa sobre eles, já que sempre foram muito elogiados pelo aspecto musical. Segundo Edson, “não é pra esperar CDzinho bom não, a gente vem com um trabalho novo pra arregaçar mesmo”.
Uma frase na conversa ficou marcada e achei tocante demais, por isso deixei para o final. Quando soube da volta da dupla, o cantor Leonardo enviou um recado apoiando a decisão, e disse: “Eu queria ter meu irmão pra poder voltar com ele”.
FONTE:UOL
terça-feira, 27 de setembro de 2011
GOVERNADOR JAQUES WAGNER:"O prefeito de Serrinha é um miserável"
"O prefeito é um Mão de Vaca,que cara miserável,nada de fogos..."Foi assim que o governador do estado da Bahia,Jaques Wagner,abriu seu discurso no último Sábado na sua passagem por Serrinha.A queixa do governador repercute até hoje em todos os programas
de Rádios da região do Sisal,e tudo indica que o assunto ainda vai render muito,e com certeza será explorado durante a campanha eleitoral.Jaques Wagner cobrou do prefeito de
Serrinha,Osny Cardoso,uma recepção mais digna da sua presença,se possível com o PIPOCAR dos rojões,banda de música e uma platéia entusiasmada,só que nada disso aconteceu.O que
se viu foi um povo revoltado,tentando entregar BILHETES ao governador com queixas sobre
o governo petista em Serrinha.Na verdade,a população entregou de bandeja Osny ao governador,que não gostou nada do que leu nas MISSIVAS.Olha meus caros amigos,até que enfim Jaques Wagner sentiu na pele o que acontece em Serrinha,viu com os próprios olhos o desespero de um povo sofrido.Conferiu pessoalmente que nem mesmo as casas do governo consegue amenizar a situação,o povão tá retado com a indiferença que Osny trata a população.O prefeito de Serrinha não é dado a oferecer esmolas,conversar com sua gente nas ruas,nada de liberar qualquer tipo de ajuda,receber as pessoas em sua casa?nem pensar.Isso tudo foi CONTADO ao governador,e claro,não gostou nada;"só através de cartas é que fiquei sabendo do que acontece nesta cidade,porque de outro jeito não saberia de nada",disse o governador.Olha a rejeição a administração do PT em Serrinha é a maior da história,superior e muito a de POPÓ.Do jeito que está indo a coisa,Osny corre o risco de sofrer uma derrota até para SEBASTIÃO PILA,"o Rei de Danga".O prefeito não dispõe de assessoria de IMPRENSA,as pessoas que lhe RODEIAM são
incompetentes,tem meio mundo de denúncias no ministério público,é reclamação de todo lado,até as crianças metem o PAU em sua administração,então meus amigos,a coisa é feia.Acho que o prefeito Osny Cardoso peca por não ter noção do que é ser prefeito de uma cidade do porte de Serrinha,tudo pra ele é muito estranho,aí se perde pela falta de experiência de vida,tato,falta-lhe traquejo,então,é NEÓFITO.Agora,concordo com Osny em uma coisa,se o governador quer fogos,carros de som e outras mimos,tudo pago com dinheiro dos nossos impostos,aí estou com o prefeito.Parabéns Osny,dinheiro público se gasta é na SAÚDE,EDUCAÇÃO,e não para paparicar o governador.Você mostrou que é mão de Vaca,Miserável,fato reconhecido até pelo governado da BAHIA,mais e daí?né.A propósito,e a quem interessar possa,o meu candidato a prefeito é ROSALVO,que mostrou prestígio ao aparecer ao lado do governador(foto)matando de inveja muita gente boa nesta cidade.
Asfaltamento da estrada Serrinha/Ichu será licitado
O governador Jaques Wagner disse ao CN que até o mês de dezembro será licitada a construção do asfalto do trecho de 20 km da BA 411, entre a sede da cidade de Ichu ao entroncamento da BA 409. “Sei que teremos que recuperar o trecho Ichu/Tanquinho, mas, vamos fazendo aos pouco e faremos tudo. Neste momento, será Serrinha/Ichu”, falou Wagner.
A notícia foi comemorada pelo prefeito Carlos Santiago (PHS), pelos vereadores e secretários que o acompanharam ao encontro do governador Jaques Wagner á cidade de Serrinha. “Esta estrada é importante e vamos fazer”, garantiu o governador, enquanto conversava descontraidamente com Carlos Santiago.
Para Santiago, a obra tem uma importância regional e irá trazer benefícios para os moradores de toda a região e contribuir para o crescimento das comunidades de Tanque Grande e Retiro, pertencente à Serrinha e Barra, pertencente à Ichu. Com orçamento de R$ 4,2 milhões de reais, a rodovia já tem o projeto pronto.
Interferência do deputado Joseildo Ramos – O deputado Joseildo Ramos (PT), disse ao CN que vinha trabalhando esta a concretização desta obra desde que assumiu o mandato, por entender que trará benefícios para os moradores de toda a região. “Este asfalto é a concretização antigo sonho da região”, disse Joseildo.
O parlamentar lembrou ainda da audiência que teve com o secretário de Infraestrutura e vice-governador do estado, Otto Alencar, no inicio do mês, quando solicitou a implantação desta rodovia ligando os municípios de Serrinha/Ichu e intervenções na estrada de 17 km que liga Lamarão ao município de Água Fria. “Mais de 115 mil pessoas do território do sisal podem ser beneficiadas com as obras nas rodovias. A solicitação foi bem recebida pelo secretário”, concluiu o parlamentar.
FONTE:CALILA NOTICIAS
Por: Raimundo Mascarenhas / fotos: Raimundo Mascarenhas
Machucado, Preto vira desfalque para Vágner Benazzi
Homem de confiança do treinador do Vitória, o volante Preto não encara a Ponte Preta, nesta terça-feira (27), no Barradão. Com uma lesão no tornozelo, ele está vetado para partida e deve ficar três semanas de molho. Quem também não joga é Neto Coruja, ainda se recuperando de contusão. Fernando está suspenso e completa a lista de desfalques.
Em contrapartida, Vágner Benazzi terá o retorno de Zé Luís, que cumpriu suspensão automática na goleada por 4 a 0 diante do Sport. Ele havia sido expulso no 0 a 0 com o ABC, em Natal. Zé Luís deve herdar a vaga de Preto no time titular. Douglas já foi confirmado como substituto de Fernando no gol.
Com 36 pontos, O Leão está na 8ª posição, a sete pontos do G-4. A Macaca tem 46 e ocupa a vice-liderança. A partida desta terça é fundamental para o Rubro-negro manter-se vivo na briga pelo acesso à primeira divisão.
FONTE:CORREIO DA BAHIA
Bancários decidem entrar em greve por tempo indeterminado
Os bancários baianos aderiram ao movimento nacional da categoria pela paralisação, a partir desta terça-feira, 27, e por tempo indeterminado, de todas as atividades bancárias. A greve deverá envolver as 650 agências de bancos privados e públicos, como Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste, existentes no Estado. Em Salvador, as portas das 275 agências bancárias estarão fechadas.
A paralisação foi aprovada por cerca de 1,2 mil bancários, na noite desta segunda-feira, 26, durante assembleia realizada no ginásio de esportes do sindicato da categoria, nos Aflitos. Com a greve, os bancários tentam reverter o impasse nas negociações, já que os patrões, representados pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), sinalizam com um reajuste de 8% nos salários, enquanto os bancários reivindicam 12,8% mais participação nos lucros (PL).
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, disse que não dá para fechar um acordo com o percentual oferecido pelos bancos. “Os 8% significam somente 0,56% de ganho real. O que estamos reivindicando é um ganho real de 5% (descontada a inflação) para toda a categoria”, explicou o dirigente.
Para avaliar o andamento do primeiro dia de greve na Bahia, os bancários voltam a ser reunir, hoje, a partir das 18h, no ginásio do sindicato, localizado nos Aflitos. “Nossa expectativa é contar com a adesão de todos os 8,5 mil bancários do Estado”, disse o presidente da categoria, Euclides Fagundes.
Na negociação salarial, os bancários incluíram uma lista com outras reivindicações, como à garantia de emprego, o fim da rotatividade, incremento do vale-refeição, da cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, do auxílio creche e adicional de 30% de risco de morte no valor da remuneração mensal.
Autoatendimento - Para quem precisa sacar dinheiro, fazer pagamentos ou transferências, durante os dias de greve, a solução é recorrer aos caixas de autoatendimento, existentes em shoppings e na parte externa das agências, ou apelar para a internet. Outra alternativa para evitar transtornos é buscar os serviços de casas lotéricas, farmácias e supermercados conveniados a bancos. Os Correios ainda estão em greve.
FONTE:ATARDE ONLINE
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