domingo, 10 de fevereiro de 2013
Estudo identifica droga capaz de impedir o ganho de peso
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram que o amlexanox, uma droga anti-inflamatória e antialérgica prescrita para tratar problemas como asma e afta, pode ajudar a combater a obesidade e até reverter quadros de diabetes. Isso porque, segundo descobriram os especialistas, o medicamento é capaz de alterar o metabolismo e fazer com que uma pessoa deixe de armazenar calorias em excesso. O estudo, que é preliminar, feito com camundongos, foi publicado neste domingo na revista Nature Medicine.
"Uma das razões pelas quais uma dieta não funciona em algumas pessoas é que o corpo delas se ajusta ao menor consumo de calorias com a redução do metabolismo. Assim, o metabolismo está 'defendendo' o peso corporal do indivíduo" diz Alan Saltiel, diretor do Instituto de Ciências da Vida da Universidade de Michigan e principal autor do estudo. Ou seja, o organismo de determinadas pessoas passa a armazenar cada vez mais calorias à medida que menos calorias são ingeridas. Segundo Saltiel, sua equipe concluiu que o amlexanox reverte esse ajuste do metabolismo e faz com que o corpo gaste mais energia.
Em um estudo anterior, Saltiel e sua equipe descobriram que dois genes, o IKKE e o TBK1, são responsáveis por fazer com que o organismo de algumas pessoas busque esse 'equilíbrio metabólico' e passe a armazenar mais calorias quanto menos calorias são consumidas. A partir desse achado, os pesquisadores realizaram uma série de testes para encontrar uma substancia capaz de inibir esses dois genes, e concluíram que o amlexanox é eficaz nesse sentido.
A equipe, então, testou o amlexanox em camundongos obesos e comparou esses animais com outros que receberam a mesma dieta, mas não o remédio. De acordo com os resultados, a droga, de fato, inibiu a expressão dos genes IKKE e TBK1, e os roedores que receberam o remédio perderam peso. Além disso, esses animais apresentaram uma melhor sensibilidade à insulina — o que indica um menor risco de diabetes. "Como o amlexanox já é usado e se mostra um medicamento seguro aos pacientes, ele pode ser um candidato interessante para o tratamento clínico contra a obesidade e doenças relacionadas ao excesso de peso", escreveram os autores no artigo.
Ivete Sangalo: "Importante é ter corpão, não precisa nem cantar direito"
Vestida de rainha barroca, em alusão ao título de seu novo disco Real Fantasia, Ivete Sangalo mantém o bom humor no quarto dia de Carnaval em Salvador, apesar do calor escaldante. "Eu estou bem aqui, quase não estou suando. As veias da cabeça estão a ponto de explodir." Antes, a cantora foi ovacionada pelo público: "Importante é ter corpão, não precisa nem cantar direito. Ainda bem que sou gostosa."
No segundo dia de desfile em cima do trio elétrico, Ivete homenageou a guitarra baiana e convidou o músico Armandinho para fazer uma apresentação especial. O instrumento é o tema do Carnaval de Salvador deste ano e Armandinho, um de seus principais precursores.
Blindado, Renan pode causar crise com o Supremo
O primeiro dia de funcionamento do Congresso neste ano registrou uma cena constrangedora: na sessão de inauguração da legislatura, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, seguindo o protocolo, sentou-se ao lado de Renan Calheiros (PMDB-AL), eleito presidente do Senado. Em breve, Barbosa poderá ter de participar de uma decisão sobre o futuro do senador: a Procuradoria-Geral da República acusa Renan dos crimes de peculato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. Caberá ao tribunal decidir se aceita a denúncia, o que tornará réu o terceiro homem na linha sucessória da república.
Dada a lentidão do rito judicial, caso o Supremo aceite a denúncia, é possível que o desfecho do caso só ocorra quando ele já tiver deixado o posto - foi eleito para um mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição. Porém, ao eleger Renan para presidir o Congresso, os senadores assumiram também o risco de uma crise institucional entre o Legislativo e o Judiciário. Por exemplo: em caso de condenação no Supremo, caberia a Renan Calheiros chancelar a perda de mandato do senador Renan Calheiros.
No final do ano passado, o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) por pouco não causou um embate institucional ao defender que o Legislativo descumprisse a decisão do Supremo sobre a perda de mandato de quatro mensaleiros condenados pela corte. Se decidisse tomar um caminho similar, Renan enfrentaria o STF para defender a si próprio.
O caso que pode opor Renan e Joaquim Barbosa é o mesmo que levou o peemedebista a renunciar à Presidência do Senado em 2007. Na época, a jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha fora do casamento, revelou que a pensão alimentícia de 12 000 reais mensais era paga por um lobista da empreiteira Mendes Júnior. Para tentar sustentar que tinha recursos para arcar com a despesa, o senador alegou que obteve lucro extraordinário com a venda de bois. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, entretanto, concluíram que as transações eram fictícias.
Quase seis anos depois, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Renan ao STF, simultaneamente ao retorno do peemedebista ao comando do Senado.
Conselho de Ética - Um segundo caminho para a perda do mandato do presidente do Senado ocorreia por meio da abertura de um processo de cassação no Conselho de ética da Casa. A ala "independente" do Senado, que se uniu em torno da candidatura de Pedro Taques (PDT-MT) na eleição contra Renan, vai aguardar a decisão do STF sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República para agir. Se o senador se tornar réu no Supremo, deve também passar a responder a um processo por quebra de decoro parlamentar.
No Senado, entretanto, a chance de o senador perder o mandato por decisão dos parlamentares é considerada nula. O PMDB, partido de Renan, tem direito a cinco das quinze cadeiras do Conselho de Ética. Outras sete vagas são de partidos aliados, como o PT.
Na composição atual do colegiado, o próprio Renan Calheiros figura como membro. Além dele, integram a comissão os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Romero Jucá (PMDB-RR), Gim Argello (PTB-DF) e Ciro Nogueira (PP-PI), todos ligados ao peemedebista. O corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), outro aliado de Renan, também possui voto no Conselho de Ética.
O senador Romero Jucá, influente na bancada e integrante da formação atual do conselho, já afirmou que o PMDB deve ficar no comando do órgão: "Pela proporcionalidade, a presidência do Conselho de Ética cabe ao PMDB", afirmou. O interesse é óbvio: proteger Renan Calheiros.
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), integrante da ala "independente", critica a articulação do PMDB: "Essa é a proporcionalidade de resultado. Blindar o Conselho de Ética é um mau começo", diz o parlamentar. Ele pede que o PMDB abra mão do posto - já que não o quis no ano passado quando Demóstenes Torres enfrentou processo de cassação. No caso de Demóstenes, a tropa de choque de Renan teve a chance de mostrar seu poder de investigação: no sorteio para a relatoria do processo contra o parlamentar goiano, foram escolhidos Lobão Filho, Gim Argelo, Ciro Nogueira, Romero Jucá e, curiosamente, o próprio Renan. Todos rejeitaram a função. O mesmo não ocorreia se o investigado, desta vez, fosse o novo presidente do Senado.FONTE:VEJA
Viaturas da PM são depredadas por foliões do Cordão da Bola Preta no Rio
Três viaturas da Polícia Militar (PM) foram depredadas num tumulto na dispersão do desfile do Cordão da Bola Preta, que arrastou neste sábado (9) uma multidão de pessoas pela Avenida Rio Branco, a principal do centro do Rio.
Uma das patrulhas teve os vidros quebrados. Foliões subiram nos três carros, que ficaram com as latarias amassadas. Dezenas de pessoas passaram mal na confusão. Algumas desmaiaram, mas não houve relatos de feridos ou de prisões.
Organizadores do bloco, um dos mais tradicionais e populares do carnaval do Rio, calcularam que o público do desfile pode ter chegado a 2,5 milhões de pessoas. A Riotur, empresa de turismo da Prefeitura do Rio, calculou o público em 1,8 milhão. O desfile terminou na Cinelândia, em frente ao Theatro Municipal, onde começou a confusão por volta das 14h.
Carros da PM impediam a passagem dos foliões:
Atravessados na esquina da Rio Branco com a rua Evaristo da Veiga, os carros da PM impediam a passagem dos foliões. Por isso, foram cercados pela massa humana, que não tinha como passar, a não ser por cima deles.
Incapazes de impedir que os foliões subissem nas viaturas, os policiais militares evitaram enfrentá-los, o que poderia dar início a um confronto de consequências bastante graves, tal o aperto que havia na avenida naquele momento. Após o tumulto, o carro de som foi desligado e os policiais começaram a esvaziar a Rio Branco. Mas milhares de foliões continuaram na pista.
Corrida presidencial de 2014 começa com quatro nomes no páreo
Faltam cerca de 20 meses para a eleição presidencial de 2014. Esse prazo dilatado impede vislumbrar cenários futuros com precisão, mas a presidente Dilma Rousseff já passou da metade do mandato e o Congresso acaba de escolher seus novos dirigentes.
A partir de agora, só um assunto dominará a política: quem serão os candidatos na corrida pelo Planalto.
Há quatro nomes mais evidentes e com o bloco na rua. Dilma quer concorrer à reeleição. O senador mineiro Aécio Neves é até o momento a principal aposta do maior partido de oposição, o PSDB. Na corrente da renovação da política, Marina Silva está prestes a lançar sua própria legenda e pretende disputar o Planalto. Por fim, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, também está hoje dentro do jogo.
O campo das especulações também é vasto. O ex-presidente Lula é sempre citado por uma facção paulista do PT ""embora ele já tenha declarado que não pretende disputar cargos em 2014.
Pelo menos outros dois nomes aparecem na bolsa de apostas com alguma frequência. Um deles é o do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O outro é o do ex-deputado federal Fernando Gabeira, que é filiado ao Partido Verde. Não está claro se ambos estarão na disputa presidencial.
Desde o fim da ditadura militar (1964-85), o Brasil já teve seis eleições presidenciais diretas. A menos imprevisível até agora foi a reeleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 98. Ele sempre foi o favorito e ganhou.
Já a reeleição de Lula (PT), em 2006, demorou um pouco mais para se consolidar. Em 2005 foi o ano do mensalão e havia dúvidas sobre as chances de vitória do petista.
Nas outras disputas, os cenários estavam muito incertos a 20 meses do dia da eleição ""como hoje. Em fevereiro ou março de 88, Fernando Collor nem aparecia entre os possíveis candidatos, mas ele foi eleito em 89. Em 93, o favorito era Lula, mas quem venceu em 94 foi FHC.
Mesmo faltando 20 meses até a eleição e com a imprevisibilidade natural em torno do cenário da sucessão, há alguns fatores vitais que são conhecidos na definição dos nomes para 2014.
Três são os mais relevantes, não necessariamente nessa ordem: o estado geral da economia, a popularidade de Dilma e a capacidade de cada postulante ao Planalto de fazer amplas alianças partidárias.
No caso da economia e da popularidade presidencial, há um mistério ainda não bem explicado. O desempenho do Brasil não tem sido bom, mas Dilma permanece bem avaliada. Uma resposta para o aparente paradoxo é que o nível de emprego continua alto. Mas ninguém se arrisca a dizer quanto tempo esse cenário persistirá.
No caso das alianças, o PT conseguiu em 2010 montar a mais ampla coalizão formal desde o final da ditadura. Dilma Rousseff foi apoiada oficialmente por dez partidos.
Esse arco de legendas hoje parece um pouco menos propenso a marchar com o PT em 2014. O PSB, com Eduardo Campos, pode ser o primeiro a sair. E o PMDB, o maior de todos, é constantemente assediado por outros projetos de poder.
No comando da Câmara e do Senado pelos próximos dois anos, o PMDB deve aumentar seu apetite por cargos. Ao mesmo tempo, Dilma terá de acomodar as demais siglas. A habilidade da presidente para satisfazer a fisiologia de seus aliados determinará o tamanho de sua coalizão eleitoral em 2014.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Aposta de Contagem (MG) leva prêmio de R$ 3 mi da Mega-Sena
Uma aposta feita em Contagem (MG) acertou as seis dezenas do concurso 1.467 da Mega-Sena, sorteada na noite deste sábado (9), e levou o prêmio de R$ 3.097.080,96.
Os números sorteados em Rio Branco (AC) foram: 23 - 24 - 26 - 41 - 52 - 53.
Ao todo, 75 apostas acertaram a quina e levarão a quantia de R$ 22.416,97 cada uma. Outras 3.925 acertaram a quadra e devem levar R$ 611,92 cada uma, de acordo com a Caixa.
O próximo sorteio, que será realizado na quarta-feira (9), deve pagar um prêmio de R$ 1,5 milhão.
A Mega-Sena realiza sorteios duas vezes por semana, as quartas e aos sábados. As apostas devem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio. A aposta mínima --seis números-- custa R$ 2.
Rui Costa diz que previsão de Elmar sobre debandada é 'efeito do carnaval'
O chefe da Casa Civil estadual, Rui Costa, minimizou a previsão do deputado estadual Elmar Nascimento (PR), líder da oposição na Assembleia Legislativa, de que 80% dos partidos aliados ao governo deixarão a base até 2014. Presente ao Camarote Expresso 2222, neste sábado (9), o secretário apostou que "não há possibilidade" de a estimativa acontecer. "Isso é efeito do carnaval. A quarta-feira de Cinzas está próxima. Não podemos colocar em dúvida os nossos aliados por colocarem os seus nomes para a sucessão. Isso é legítimo e faz parte do processo democrático. Não é sinônimo nem sinal de rompimento", analisou. Especificamente sobre a relação com o PR, o petista disse que o governo mantém um "diálogo positivo" com o presidente da sigla, César Borges, e elogiou Elmar: "Eu, pessoalmente, gosto muito dele e o governo não tem nada contra ele permanecer no partido. Como atrativos para a permanência dos agregados, Rui Costa voltou a afirmar que 2013 será um ano de realizações "bem diferente de 2012" e listou uma série de projetos a serem concretizados depois da festa: a exemplo da licitação dos aeroportos de Vitória da Conquista (ainda em fevereiro) e Barrreiras (março), bem como o metrô de Salvador. "O edital já está pronto, só estamos aguardando o edital de transferência pela prefeitura", cobrou.
ACM Neto vai impedir circulação de carros nos circuitos de carnaval em 2014
O prefeito ACM Neto (DEM) prometeu, neste sábado (9), no Camarote Expresso 2222, limitar o acesso de carros particulares nas imediações dos circuitos do carnaval, já a partir do próximo ano. Hoje em dia é possível, por exemplo, que o folião circule com o seu automóvel por locais a cem metros dos principais palcos do evento, a exemplo do Politeama e da Avenida Centenário, próximos ao Campo Grande e Barra, respectivamente. Indagado pelo Bahia Notícias sobre a questão, o democrata classificou o problema do trânsito na festa como "insustentável". "O principal problema é o trânsito. Hoje estava um engarrafamento tão terrível que pedi ao superintendente da Transalvador, Fabrízio [Muller], que verificasse o que era. Ele conseguiu, através de um helicóptero da PM, ver que era só a quantidade de carros. Eu fiquei assustado", declarou. De acordo com o gestor, será proibido que veículos cheguem às áreas delimitadas aos circuitos e, em contrapartida, serão oferecidas novas alternativas de estacionamento e linhas de transporte complementar para os foliões. "O atual modelo está esgotado", classificou. Segundo Neto, não será preciso criar uma lei para disciplinar o tráfego e, logo após a folia, ele reunirá a sua equipe para normatizar as novas regras.
Portugal é o país europeu que menos confia na Justiça, aponta estuda
Um estudo realizado na Europa aponta que Portugal é o país europeu que menos confia na Justiça e em instituições políticas, como a Assembleia da República e a Polícia. A pesquisa faz parte do European Social Survey 2010/2011, realizado em206 países, e que será lançado em Lisboa, no dia 13 de fevereiro. A rejeição contra essas instituições no país vem aumentando desde 2004. Ao todo, 49,7% dos portugueses afirmam pouco confiar na Justiça. O segundo país a menos acreditar na Justiça é a Polônia, com 38,7%. Apenas cinco países confiam em suas instituições: Suíça, Finlândia, Holanda, Noruega e Suécia. A pesquisa também analisou dados sobre a obediência das pessoas em relação às decisões dos tribunais e registrou um valor acima da média da escala, e que as pessoas consideram que existe um “dever de obediência às decisões dos tribunais”.
Um senhor aposentado de 62 anos enquato participava de um desfile no circuito Osmar (Campo Grande), na tarde deste sábado (9). Ele começou a se sentir mal enquanto seguia o Bloco da Saudade. Primeiramente atendido por guardas municipais, depois o homem foi levado para o posto médico instalado no estacionamento do Teatro Castro Alves. Segundo informações da Municipal de Saúde, o homem, que não teve o nome divulgado, sofreu uma parada cardiorrespiratória. Os médicos do posto ainda tentaram reanimá-lo por 20 minutos, mas sem sucesso. Com informações do Correio.
A Justiça de Caravelas, no sul da Bahia, determinou a suspensão imediata de todo e qualquer pagamento realizado pelo Município, e proibiu a realização de qualquer desembolso pelo prefeito Jadson Ruas (PDT), pelo secretário de Turismo Fábio Negrão de Souza e Lucimeire Reis, à empresa Target Comunicações e Eventos Ltda., responsável pela realização do carnaval na cidade, diretamente ou por meio de sua sócia, Keyla Aguiar Tigre. A juíza Nemora Janssen, que assinou a liminar, ainda determinou uma multa de R$ 1,4 milhões para cada repasse de verba indevido, valor correspondente ao contrato de licitação para realização das festas de verão, inclusive do carnaval. A juíza também decretou a indisponibilidade de bens dos requeridos para garantir a restituição ao erário de R$ 71, 5 mil, referentes aos pagamentos já realizados em processos licitatórios. A decisão, proferida em caráter liminar na última quinta-feira (7), determina que a sentença seja cumprida em caráter de urgência. O grupo é suspeito de formação de quadrilha nos processos de licitação para realizar diversas festas do Verão 2013. A quadrilha teria expedido cartas irregulares de exclusividade, e superfaturado serviços prestados no valor de R$ 1,4 milhão para pagamento de celebridades sem expressão. O Ministério Público da Bahia solicitou a anulação de todo processo licitatório, através de uma ação cautelar, bem como suspensão de todos os pagamentos referentes à folia, por considerar graves os indícios de irregularidades. Fábio Negrão é acusado de desviar R$ 2 milhões em outras licitações. A Secretaria de Turismo contratou trios de Aracruz (ES) e de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, apesar do município possuir trio próprio e atrações locais.
TCU suspende repasse de verbas de TRTs após detectar irregularidades
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, no dia 30 de janeiro, a suspensão do pagamento de R$ 818,9 milhões em dívidas reconhecidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) com seu quadro pessoal. O TCU, através de auditoria, confirmou as irregularidades na concessão de benefícios trabalhistas pelos TRTs. O pagamento seria realizado a partir de abril, em concordância com o acordo do Judiciário com o Ministério do Planejamento. O repasse das verbas só poderá ser feito após a conclusão da fiscalização do Tribunal de Contas. O órgão investiga desde 2010 as folhas de pagamentos dos TRTS. Em 2012, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) admitiu que passivo trabalhista, de R$ 2,4 bilhões, é o dobro do realmente devido, estimado em R$ 1,2 bilhão. Cerca de R$ 1,5 bilhão já foram pagos baseados em cálculos equivocados, que elevaram os porcentuais de correção monetária e juros sobre os débitos. O valor já pago é referente às diferenças salariais pagas após a conversão da Unidade Real de Valor (URV) em real; ao recálculo da parcela autônoma de equivalência (PAE), que incorporou o antigo auxílio-moradia; e ao adicional por tempo de serviço (ATS). Os dois últimos benefícios foram concedidos apenas a magistrados e custaram aos cofres públicos R$ 957 milhões. Em um dos casos, o valor do antigo auxílio-moradia a ser pago chegou a R$ 4 milhões. O CSJT calcula o quanto já foi gasto em cada TRT para eventualmente fazer um ressarcimento. Informações do Estadão.FONTE:BAHIA NOTICIAS
Sem surpresas: Vitória aposta na manutenção da base contra Ceará
Com todas as contratações, era difícil acreditar numa dupla de ataque formada por Marquinhos e Marcelo Nicácio. Pois eles estrearam no Nordestão e deram conta de toda a fase de grupos. O primeiro deu cinco assistências e marcou um gol, o outro botou cinco bolas na rede em seis rodadas. Resultado: Vitória líder do Grupo C, classificado com uma rodada de antecedência. Por isso, Caio Júnior prega a manutenção da equipe no início do mata-mata diante do Ceará, quinta-feira, às 21h15, em Fortaleza.
Apesar de já ter à disposição contratados como Luís Alberto, Cáceres, Escudero e Biancucchi, o técnico vai promover o retorno dos cinco titulares que ficaram de fora do empate em 1x1 com o América-RN, quinta passada. Cáceres e Bianchucchi sequer devem viajar. No gol tem o retorno de Deola. Na lateral, sai Marcos e volta Nino. Na frente da zaga, setor que despertava dúvida, Caio vai mesmo optar por Michel e Rodrigo Mancha. E para completar as mudanças, Renato Cajá será mais uma vez o homem da organização.
"O importante neste momento são os resultados", decreta um Caio ainda pragmático. Assim, Marquinhos deixa o meio e volta ao ataque para formar dupla com Nicácio. Alan Pinheiro senta no banco. O Leão viaja na Quarta de Cinzas. Antes disso, os jogadores treinam domingo em dois turnos, após 2 dias de folga. Já na segunda e terça, atividade só no período da manhã.
Casamento não é confessionário!
A questão da semana é o caso da muher casada que sente muito tesão pelo vizinho. Sentir desejo por alguém que não seja o parceiro fixo é comum. Viver ou não uma experiência sexual com essa pessoa, depende da visão que cada um tem do amor e do sexo. No entanto, contar ao parceiro que está com desejo por outro é eliminar totalmente a privacidade e transformar uma relação amorosa em confessionário.
Muitos entram num namoro ou casamento acreditando que os dois têm que se transformar numa só pessoa. Nem os pensamentos podem ser reservados. Acham que amar alguém é estar tão misturado que fica até difícil saber quem é quem.
Isso acontece porque as pessoas imaginam que assim vão estar completas, que nunca vão se sentir sozinhas. Os dois têm que gostar sempre das mesmas coisas e, é lógico, só admitem sair juntos. Se um não for, o outro não vai, e os amigos têm que ser comuns (se houver). É claro que a isso tudo se acrescenta a ideia de que quem ama jamais vai sentir desejo por outra pessoa. Seria uma grande traição. Embora não verbalizem, pensam que os dois devem morrer para o mundo e viver só para o seu amor.
Há os que se sentem muito culpados quando percebem sentir desejo sexual por outra pessoa. Contam para o parceiro, tentando expiar o pecado e, depois de “perdoados”, se sentirem novamente protegidos. Entretanto, pode acontecer de o parceiro que recebe a confissão se aproveitar disso para torturar o outro, afirmando não poder nunca mais confiar. A maioria dos que se calam não deixam de se culpar e, com medo de que o parceiro também sinta desejo por outra pessoa, se tornam inseguros. Ameaçados, começam a controlar tudo.
Não é tão simples viver uma relação amorosa saudável, que contribua para o próprio crescimento emocional. É necessário aprender primeiro a lidar de outra forma com as questões da vida. Você pode amar muito uma pessoa, estar namorando ou casado com ela, e ao mesmo tempo não ter dúvida de que é mais do que natural sentir desejo por outras pessoas. E saber que qualquer atitude que tomar diz respeito somente a você.
Por isso, é fundamental que todos reflitam a respeito do pacto de exclusividade tão comum de ser estabelecido no início de um namoro. Será que não é a existência desse pacto que faz com que as pessoas se sintam traídas depois?:-Regina Navarro Lins é psicanalista e escritora, autora de 11 livros sobre relacionamento amoroso e sexual,
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Dom Itamar não acredita que uso de vinhos em celebrações possa causar multas em sacerdotes
O arcebispo metropolitano Dom Itamar Vian não acredita que o uso do vinho canônico em missas e celebrações interfira na aplicação da Nova Lei Seca causando multas nos sacerdotes que forem flagrados em blitzes. Ele disse que a quantidade de vinho usada não passa de pequenas gotas, embora os padres estejam livres para usar a quantidade que quiserem.
Esse vinho tem graduação alcoólica de 16%, enquanto os vinhos tradicionais têm, geralmente, graduação alcoólica de 7% a 13%. Segundo especialistas, o alto teor alcoólico e de açúcar no vinho canônico tem função de conservá-lo por mais tempo.
Dom Itamar informou que a orientação para que padres, diáconos e bispos, bebam o vinho canônico durante as celebrações consta no livro Direito Canônico e tem reconhecimento internacional. Ele explica que para mudar esta orientação os bispos deverão pedir uma nova proposta através da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) para que o Vaticano seja consultado sobre o assunto.
Na opinião do arcebispo, toda lei justa deve ser respeitada e a Lei Seca é justa, mas precisa ser aplicada dentro do bom senso. “Eu não acredito que algumas gotinhas de vinho possam influir no trânsito ou em alguém que dirija” afirmou.
Citando o próprio exemplo, ele disse que dirige há mais de 50 anos e celebra cerca de 2 ou 3 missas por dia, e após isso conduz o veículo sem se envolver em qualquer acidente. Ele reconhece que a Lei Seca é importante, mas que existem muitos outros assuntos mais importantes a serem discutidos no país. FONTE:ACORDA CIDADE
Mulheres são as mais inadimplentes no mês de janeiro, diz SPC
Mulheres solteiras com idade entre 30 a 40 anos é o perfil do consumidor inadimplente neste ano de 2013 em Feira de Santana, segundo informou, Ruy Santana, Gerente Executivo do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) de Feira de Santana. De acordo com ele, as mulheres são as mais inadimplentes, pois estão sendo inseridas no mercado de trabalho e uma boa parte delas toma a responsabilidade de fazer compras para a família.
Ruy Santana informou que o aumento da inadimplência, considerando o mesmo período do ano passado, é devido a dificuldade financeira que a economia está passado e também devido ao apelo de compras no mês de dezembro. Os setores de calcados e confecções são os que mais registraram inadimplência.
“Dependemos muito da chuva e a seca tem influenciado muito para essa dificuldade financeira em Feira. Outra situação é que o consumidor as vezes não avalia que uma compra parcelada, feita no mês de dezembro, pode dificultar o orçamento posteriormente”, afirmou.
Em janeiro deste ano foram 9.337 inclusões, contra 7.917 no ano passado. O SPC registrou 6.805 recuperações, contra 5.925 em 2012. O índice de registros e recuperações, equivalente ao período de janeiro de 2012 à janeiro deste ano é de 18% e 15%, respectivamente.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Gasolina subiu, em média, 3,97% para o consumidor depois do reajuste nas refinarias
O preço da gasolina no país subiu, em média, 3,97% depois do reajuste de 6% nas refinarias, anunciado pelo governo no dia 30 de janeiro. O valor médio cobrado nos postos passou de R$ 2,77 na semana entre os dias 27 de janeiro e 2 de fevereiro para R$ 2,88 na última semana, de acordo com levantamento de preços realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em cerca de 8,6 mil postos de todo o país.
A maior alta foi registrada no Amapá, onde a gasolina subiu 7,18% entre as duas semanas analisadas. Outros estados com grandes aumentos de preços foram Sergipe (6,44%), Ceará (5,75%), Pernambuco (5,13%), Bahia (5,06%) e Alagoas (5,05%). Os menores aumentos foram em Mato Grosso (1,77%), Maranhão (2,19%) e Minas Gerais (2,83%).
Logo depois do anúncio do aumento dos preços nas refinarias, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estimou que o reajuste no preço da gasolina para o consumidor chegaria a cerca de 4%, porque a gasolina vendida nas bombas conta ainda com um percentual de álcool.
Pesquisa lista as dez profissões que tiveram os maiores aumentos salariais em 2012
Um estudo divulgado pela Page Personnel, empresa de recrutamento, aponta que algumas profissões tiveram aumentos salariais de até 90% entre 2011 e 2012. Das ocupações mais valorizadas pelo mercado, três têm remunerações médias acima de R$ 7 mil.
O levantamento se baseou em informes de rendimentos de 30 mil profissionais de 20 a 30 anos de São Paulo, do Rio de Janeiro e do interior de SP.
A consulta foi realizada em julho de 2012 e comparou os dados com as médias registradas no mesmo mês de 2011.
Entre as profissões pesquisadas, o maior aumento foi para os administradores de bancos de dados, de 90,3%. No ano passado, a remuneração média era de R$ 4,7 mil para o cargo de nível júnior(veja a lista abaixo).
O segundo lugar ficou com os projetistas civis: reajuste de 75,8%. O salário médio da ocupação de nível pleno em 2012 era de R$ 7,5 mil.
No ranking dos dez maiores avanços salariais também aparecem as seguintes profissões: técnico de edificações, analista fiscal tributário, analista contábil, analista de crédito, analista de comércio exterior, engenheiro ambiental e analista de produto.
Segundo a empresa que realizou a pesquisa, esses profissionais estão valorizados porque faltam especialistas nessas áreas.
A pesquisa ainda apontou que, dos dez maiores aumentos, oito estão em São Paulo e dois foram registrados no interior de SP.
Profissão | Salário (média) | Aumento |
Administrador de banco de dados júnior | R$ 4,7 mil | 90,3% |
Projetista civil pleno | R$ 7,5 mil | 75,8% |
Técnico de edificações | R$ 7,5 mil | 72.9% |
Analista fiscal tributário pleno | R$ 5,5 mil | 32.4% |
Analista contábil júnior | R$ 4,5 mil | 24.9% |
Analista de crédito júnior - bancos de investimento | R$ 6,5 mil | 24.9% |
Analista de comércio exterior pleno | R$ 4,7 mil | 24.9% |
Engenheiro ambiental sênior | R$ 5,1 mil | 22.4% |
Analista de produtos pleno - varejo | R$ 7,2 mil | 14.9% |
Analista de crédito sênior - seguradora | R$ 6,5 mil | 12.9% |
Na TV, pastor vende tijolo "para obra de Deus" por R$ 200
A criatividade de pastores e outros líderes religiosos para obter doações de fieis é muito antiga.
Da venda de miniaturas da arca da aliança a paninhos empapados de suor do pastor; da cobrança de dízimo em débito automático ao "desafio" financeiro que o fiel deve pagar suaves prestações no carnê; da venda de caríssimas caravanas à Terra Santa às vigílias do enriquecimento etc.
Hoje em dia vale quase que absolutamente tudo para fazer valer a chamada teoria da prosperidade, defendida por tantas igrejas...
OWN, QUE BONITINHO!
A Igreja Mundial do Poder de Deus não fica atrás. Seu líder, o intitulado apóstolo Valdemiro Santiago, está anunciando na TV a venda do "tijolo da obra de Deus". Trata-se de um tijolinho de plástico, até que fofinho, que o fiel deve comprar por, no mínimo, R$ 200. Com isso, além de ganhar o mimo ele está "investindo" na reconstrução da obra de Deus" e da sua própria vida. "Você não pode ficar de fora. Você já investiu em tanta coisa nessa vida...", prega Santiago na TV (veja o vídeo e o tijolinho).
ARRANHA-CÉU
Segundo Santiago, estão "separados" 100 mil tijolinhos para que os fiéis os adquiram. Se conseguir vender tudo, a Igreja Mundial arrecadará em torno de R$ 20 milhões --suficente para a construção de um edifício. O próximo passo, especula-se na igreja, seria a venda da "argamassinha de Deus". Afinal, é preciso assentar os tijolos.
HEIN? ESTOU ESTRAGANDO O NEGÓCIO?
Olha, gente, não é por nada, não, mas no site Shopping do Pastor esses tijolinhos estão em promoção, muito mais baratos que os vendidos pela Mundial. Vejam, um saco com 100 unidades está saindo por R$ 55. E, se preferir, você pode pagar em três de R$ 19,95. O site vende ainda a arquinha da aliança de acrílico (R$ 220 por 100 unidades), a Chave Estrela de Davi (R$ 55 por 100 unidades). Há até uma réplica da espada de Davi por R$ 60 (100 unidades).
AHAM...
Brincadeirinha. Voltando ao assunto, sério, Santiago deve estar realmente precisando de mais dinheiro, uma vez que diz gastar quase R$ 15 milhões por mês só em compra de horários em TVs e rádios. E isso sem contar a Rede CNT, em que ele está prestes a colocar as mãos integralmente.
QUE SUCESSO
Ainda no mundo religioso, a repercussão da entrevista que o pastor Silas Malafaia deu a Marília Gabriela no fim de semana rendeu não apenas bom ibope para ela (50% a mais que o habitual), mas, principalmente, para o religioso. Sua assessoria está sendo inundada de convites de outros programas, inclusive no próprio SBT, que querem Malafaia como entrevistado. O único canal que não entrou em contato foi, obviamente, a Record de Edir Macedo.FONTE:UOL
Ronaldo é recebido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos
O estudo de novos projetos bem sucedidos em diversas cidades brasileiras, que possam ser adaptados à realidade local na busca de soluções para problemas urbanísticos mais complexos enfrentados por Feira de Santana, faz o prefeito José Ronaldo (DEM)viajar por diversas regiões do país, desde que foi eleito em 7 de outubro do ano passado para cumprir o seu terceiro mandato.
Recentemente, na última sexta-feira, Ronaldo aportou em Recife, capital pernambucana, para um encontro com o governador Eduardo Campos (PSB), um dos mais bem avaliados do país. Foi uma conversa de mais de duas horas. O prefeito recifense, Geraldo Júlio (PSB), também participou do encontro.
Para o prefeito José Ronaldo, propostas que deram certo em Pernambuco – inclusive na capital -, sob o comando do governador Eduardo Campos, podem ser aproveitadas em outras grandes cidades nordestinas. “Temos muitas coisas em comum com outros centros da região e experiências bem sucedidas podem sim ser aproveitadas”, diz o chefe do Executivo local.
O prefeito feirense disse que o encontro foi bastante produtivo. “Essa foi uma das visitas mais interessantes dentre tantas que já fiz nos últimos meses. Estamos em busca de soluções para Feira de Santana. Esses contatos são muito importantes, na medida em que observamos projetos que estão sendo adotados em grandes cidades e que podem ser adaptados à nossa realidade. O objetivo é melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirma.
Vice-presidente do Vitória se diz contra volta do mata-mata e revela projeto para 2020
O entrevistado desta semana da Coluna Esportes é o vice-presidente do Vitória, Carlos Falcão. O dirigente revelou um plano estratégico com metas até 2020. “Nós estamos falando de um projeto de futuro, nós não pensamos o Vitória em 2013. Nosso planejamento estratégico é o Vitória 2020”, afirmou. Ele ainda comentou das cinco partidas que serão disputadas na Arena Fonte Nova e também de uma sondagem para contratar o técnico Luiz Felipe Scolari, no ano passado. Confira.
Bahia Notícias – Mais tranquilo agora após o acesso conquistado e uma montagem de time com mais coerência. Dá para apontar os erros e acertos da temporada passada?
Carlos Falcão – Eu acho que toda temporada quando termina, o primeiro passo é essa avaliação. Obviamente nós tivemos vários acertos no ano passado, e não somente no futebol, nós tivemos acerto no marketing com a campanha de maior sucesso, na minha opinião, da história do futebol brasileiro. Nos esportes olímpicos, nas divisões de base, título histórico da Copa do Brasil, e também no futebol com o acesso. Então o Vitória no ano passado, teve muitos acertos, poucos erros, mas não somente no futebol. Em todas as áreas em que você olha o clube hoje, nós temos o que comemorar, e é isso que nós procuramos fazer, fazer sempre o melhor.
BN – Qual a principal diferença na escolha de nomes da temporada passada para esse ano?
Falcão – O orçamento. O Vitória vem, apenas para efeito de comparação, em 2007, quando eu assumi a vice-presidência do clube, de R$ 11 milhões no ano. No ano passado tivemos um orçamento na faixa de R$ 50 milhões. Esse ano estamos com um orçamento um pouco maior que R$ 60 milhões. O que significa? A cada ano, o Vitória vem buscando sua solidificação financeira. Com isso, nós temos muito mais condições de investir mais no futebol. Então quando o torcedor observa e comemora contratações mais importantes que do ano passado, isso nada mais é do que a consequência de um projeto. Nós vivemos no Vitória um projeto, e este projeto vem a cada ano se solidificando. Esperamos que no ano que vem tenhamos um orçamento ainda melhor com condições de fazer contratações ainda mais expressivas.
BN – No início do ano passado vocês fizeram algumas apostas que não deram certo. Depois de perder o título estadual, ficou com receio do restante da temporada?
Falcão – Não, acho que não. O título do ano passado foi perdido em um detalhe e nós tínhamos consciência, e eu disse isso o ano inteiro, que estávamos no caminho certo. Na verdade as contratações são um negócio de risco, elas podem dar certo ou não. O que nós fazemos aqui é pesquisar, investigar para você diminuir as possibilidades de que isso ocorra. E é isso que nós fizemos no ano passado. Em momento nenhum nós achávamos que estávamos no caminho errado, pelo contrário, agora obviamente, como eu já havia dito, contratação você pode acertar ou errar. O que a gente busca é acertar mais do que errar, mas sempre existirão contratações que não darão certo, não somente no Vitória, mas em qualquer clube de futebol.
BN – Qual foi o ponto fundamental para a equipe engrenar no primeiro turno da Série B, que foi espetacular?
Falcão – Acho que houve uma combinação de fatores. A preparação física estava em um momento muito bom. A parte técnica muito boa. A tática e a motivação dos atletas. Eu acho que essa união de fatores fez com que o grupo atingisse o seu melhor momento no campeonato, e foi exatamente por isso que a gente conseguiu criar a gordura que precisávamos criar para o final da temporada.
BN – O que foi que aconteceu que na reta final a equipe caiu tanto de rendimento? Na sua opinião, qual foi o motivo?
Falcão – Acho que vários motivos. Quando você tem um case de sucesso, dificilmente esse case de sucesso é baseado em só um fator. É uma congregação de fatores que fazem o sucesso, da mesma forma quando o sucesso não ocorreu ou não ocorre da maneira como se espera, eu entendo que não foi um motivo só. Houve uma queda do rendimento físico, acho que houve divergências internas que podem ter prejudicado o grupo, e acho também que com a gordura acumulada muitos atletas relaxaram e achavam que já estavam com tudo ganho, que era o melhor do mundo, e isso gerou um pouco de acomodação. Quando viram que precisavam correr atrás, os outros clubes que disputavam conosco já estavam vendo um momento melhor e ficou recuperar o tempo perdido.
BN – É verdade que para substituir Paulo César Carpegiani vocês pensaram em trazer Luiz Felipe Scolari?
Falcão – É verdade. Não fizemos nenhuma proposta, mas Raimundo entrou em contato com o empresário do treinador. Na verdade seria um tiro curto, nós ainda não temos orçamento para um treinador com esse investimento. Mas pensamos sim porque era um mês só e se tivesse dado certo, nós teríamos feito esse sacrifício e trazido para dar uma mexida, porque naquele momento achávamos que tínhamos a possibilidade de perseguir o título, e mexeríamos nisso sim.
BN – Ficou uma pontinha de frustração apesar de saber que o objetivo era o acesso, mas não conquistou o título que estava praticamente nas mãos da equipe?
Falcão – Eu acho que o título não estava praticamente nas mãos, porque nós abrimos a vantagem, mas já vimos isso acontecer em muitos clubes. Se você lembrar, o Atlético Mineiro tinha também uma vantagem enorme sobre o Fluminense, e o Fluminense conseguiu se recuperar, virar, ultrapassar e ser campeão com duas rodadas de antecedência. Se eu lhe disser que nós não preferíamos ter sido campeões eu estaria mentindo e eu nunca minto, eu como dirigente tenho obrigação de falar a verdade para o seu torcedor. Então é claro que preferíamos ter sido campeões. Porém, a grande meta do clube na temporada foi o acesso e essa grande meta nós conquistamos.
BN – E a escolha de Caio Júnior? O que falar desse profissional?
Falcão – Caio é um treinador que tem algumas características que a gente gosta muito. Ele gosta de trabalhar com a base, ele é um estudioso do futebol, se você conversar com Caio você vai ver que ele se preocupa com o lado técnico, ele avalia vídeos, ele gosta de trabalhar com o lado psicológico. Caio é um treinador que treinou clubes de Série A, todos os clubes tiveram aproveitamento superior a 50%, isto é, estiveram sempre ali perto da zona da Libertadores, e acima de tudo, Caio tem o case de sucesso, na minha opinião, o maior case de sucesso na história dos pontos corridos, que foi levar o Paraná, com um orçamento modesto, a uma Libertadores da América.
BN – O Vitória terá quatro competições em 2013. Já está disputando a Copa do Nordeste, vai disputar também o Campeonato Baiano na segunda fase, Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Dentro de uma perspectiva realista, no estadual e no Nordestão o rubro-negro entra como favorito? E na Copa do Brasil e no Brasileiro?
Falcão – Eu acho que o Vitória no campeonato regional, tanto no Baiano quanto na Copa do Nordeste, ele tem que entrar para ser campeão. Eu disse isso em uma reunião aqui com a comissão, que o único mérito nosso nessas duas competições é o título. Óbvio que podemos ganhar ou perder, estamos disputando a competição com outros clubes, tem clubes que estão disputando, principalmente o Nordeste, com orçamentos próximos aos nossos, mas nós temos que entrar para ser campeão. Isso é o grande objetivo. Quando você entra em uma Copa do Brasil, você sempre tem e sempre há o sonho de ser campeão. Porém, é uma competição mais difícil. Eu acho que o Vitória tem que estabelecer como meta primeiro disputar uma Libertadores. Isso pode acontecer em 2013, 2014, 2015, enfim, a cada ano, nós nos fortalecemos. Nós estamos falando de um projeto de futuro, nós não pensamos o Vitória em 2013. Nosso planejamento estratégico é o Vitória 2020. Se você tiver a oportunidade de mostrar, e você leve ao nosso torcedor, nós temos um planejamento de longo prazo para o clube. E a cada ano nós avançamos mais. Então temos sim as metas de sermos campeões do Nordeste, do Campeonato Baiano, de fazermos uma grande exibição na Copa do Brasil, ficarmos entre os principais finalistas dessa competição, e uma Série A cada vez mais competitiva, eu acho que a gente tem que lutar para estar na parte de cima da tabela, e não na parte de baixo. Acho que esses são objetivos realistas para essa temporada de 2013.
BN – Clubes como Corinthians, Flamengo, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Fluminense, têm orçamentos muito maiores que o Vitória. Como concorrer com eles de igual para igual?
Falcão – Não podemos. O Vitória não poderá, não somente o Vitória, mas Vitória, Coritiba, Bahia, Sport, Náutico, o próprio Criciúma que subiu esse ano, Atlético Paranaense, são clubes que têm orçamentos similares, a mesma cota de TV. E esses orçamentos giram na faixa de R$ 60 a R$ 70 milhões por ano, que já é muito quando comparado ao que tínhamos quando assumimos a gestão financeira do Vitória. Porém, é muito distante dos R$ 300 milhões que tem o Corinthians, São Paulo, R$ 250 milhões que tem um Internacional, Fluminense, enfim, a distância é enorme. Temos que fazer mais com menos, errar menos, buscarmos trabalhar mais na motivação, buscar trabalhar na minimização dos nossos erros porque se formos apenas no critério investimento, não tem como. O Fluminense por exemplo, eu vi uma reportagem em que ele investe, somente em sua folha, mais de R$ 110 milhões por ano, somente na folha. Enfim, é muito difícil, o futebol brasileiro é muito desigual, e nessa desigualdade nós temos que buscar, dentre os desiguais, sermos os melhores.
BN – Quanto é a folha do Vitória anual?
Falcão – Quando chegarmos na Série A, planejamos uma folha na faixa de R$ 2 milhões por mês, esse é o valor aprovado pelo nosso conselho deliberativo, pelo orçamento que nós apresentamos, e entendemos que esse é o montante que está compatível com o orçamento do clube, acho que nós chegaremos lá.
BN – Uma previsão realista e clara do futuro. Quando você acha que o Vitória poderá bater, em um futuro próximo, com essas equipes que eu citei anteriormente, Flamengo, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Fluminense, e em termos de títulos?
Falcão – Você hoje tem três grandes grupos do futebol brasileiro. Você tem aqueles que têm as menores cotas, as cotas intermediárias e as grandes cotas. Eu diria que no topo você tem o Flamengo, Corinthians, São Paulo, Internacional. Acho que esses são os quatro clubes no Brasil que tem maiores orçamentos e orçamentos superiores a R$ 200 milhões. Aí depois você tem o grupo dos que tem orçamento na base de R$ 150 milhões, e aí você tem o Atlético, Cruzeiro, Grêmio. Eu acho que o Vitória para se tornar competitivo, e essa é a nossa grande meta do nosso planejamento estratégico, nós temos que chegar a um orçamento de R$ 100 milhões. Essa é a meta da atual política do planejamento que nós temos. E entendemos que nós temos que chegar nisso até 2017, essa é a grande meta que o planejamento estratégico do Vitória estipulou para os próximos cinco anos.
BN – Você é a favor da substituição dos pontos corridos pelo mata-mata na Série A? Muito se comenta que essa fórmula é prejudicial principalmente para as equipes do Nordeste, que têm orçamentos mais modestos.
Falcão – Eu prefiro a fórmula atual. Acho que, obviamente, dentro de um campeonato de pontos corridos as chances de um clube de menor orçamento ser campeão são muito menores. Se você observar, desde que foi instituído o campeonato de pontos corridos, nenhum clube de orçamento menor conseguiu ser campeão e dificilmente acontecerá. Porém, esse modelo de campeonato dá a todos um calendário pré-estabelecido, facilita a comercialização das cotas de TV, então eu acho que se por um lado dificulta o título para clubes de menor orçamento, por outro dá a esses clubes um horizonte melhor de planejamento financeiro.
BN – Muitos clubes brasileiros estão investindo em jogadores que ajudam no marketing também. Vocês pensam nisso? Lógico que o jogador rendendo dentro de campo também.
Falcão – Eu acho que a prioridade hoje para o Vitória é um grupo competitivo. Se você observar, os clubes que fizeram isso, muitos deles não obtiveram êxito, posso lhe dar alguns exemplos. Outros sim, eu posso te dar exemplo de Adriano no Flamengo, não obteve êxito, o próprio Ronaldinho no Flamengo não obteve êxito. Em compensação você teve o Ronaldinho no Atlético, você teve o Ronaldo no Corinthians, então é uma aposta de risco, é uma aposta cara e de risco. Hoje a nossa prioridade é a competitividade do atleta. Nós não estamos buscando contratar jogadores com mais idade e que sejam mais conhecidos, pelo contrário, se você observar as contratações que nós fizemos, todos são jogadores jovens, motivados e com vontade de vir jogar no Vitória. Esse é nosso principal critério.
BN – Por falar em marketing, como será o investimento do clube nesse setor em 2013?
Falcão – Nós temos algumas ações previstas. Estaremos lançando em março o nosso padrão 2013, estaremos em maio lançando um livro sobre a história do Vitória, estamos já trabalhando em uma nova campanha de marketing para esse ano e a grande campanha desse ano será com o nosso sócio-torcedor. Teremos mudanças expressivas no Sou Mais Vitória e eu acredito que na primeira semana de março essas mudanças já estarão disponíveis, já fechamos parceria com uma das maiores empresas do Brasil e o nosso sócio-torcedor vai ter 250 produtos para que ele possa comprar com desconto. Já estamos fechando 30 empresas exclusivas do Vitória onde nosso sócio vai ter desconto desde a compra de apartamento até no restaurante, enfim, eu acredito que esse ano o grande marketing do clube será o seu programa SMV.
BN – Uma polêmica gira em torno do clube em 2013. Jogar ou não na Arena Fonte Nova. Qual é a posição do clube?
Falcão – Não existe polêmica. O Vitória já tomou a sua decisão, nós jogaremos cinco partidas, assinamos contrato com a Arena Fonte Nova para jogarmos essas cinco partidas, eu quero esclarecer que o Vitória não pagará aluguel, muito pelo contrário, o Vitória receberá valores consideráveis para jogar na arena essas cinco partidas, posso garantir ao nosso torcedor, que no aspecto financeiro, os jogos serão muito bons para o clube, e depois, no final do ano, no início do ano que vem, iremos promover um amplo debate com o nosso sócio torcedor e com o conselho deliberativo para que a gente possa decidir o que fazer em 2014, já que a decisão de 2013 já foi tomada.
BN – Muitos torcedores reclamaram da Penalty neste último ano, seja pó falta de material em lojas ou até mesmo a qualidade dos produtos. O Vitória tem contrato com a empresa, mas há alguma chance de isso ser renegociado?
Falcão – Não, e eu discordo, acho que o nível de satisfação com a Penalty esse ano foi fantástico. Queixas pontuais podem ocorrer, e essa questão foi porque as vendas das camisas da Penalty superaram as previsões iniciais. Quando uma empresa faz o seu planejamento, ela toma com base o ano anterior. E no ano de 2011 o desempenho da nossa venda foi ruim. E em 2012, não somente pela campanha que nós fizemos em campo, mas a campanha de marketing, e aí é importante ressaltar que essa campanha foi totalmente financiada e paga pela Penalty, eu acho que a Penalty foi no ano de 2012 um grande parceiro do Vitória e nos ajudou muito não somente com o lançamento da camisa do acesso, que foi um sucesso total, com a camisa do “meu sangue é rubro-negro”, várias delas foram lançadas, totalmente vendidas, com as camisas específicas para sócios, que nós lançamos e vendemos também, e principalmente com a campanha que foi sucesso no Brasil inteiro, inclusive fora do país.
BN – Você chegou ao clube em um momento ruim. Como foi que aconteceu o convite de Alexi?
Falcão – Eu não conhecia o presidente Alexi. Quando assumiu o Vitória, ele se apavorou com a situação que encontrou, com as finanças do Vitória, com o caos que reinava na parte financeira, tributária do Vitória, e conversando com amigos comuns ele disse “meu Deus, eu preciso de alguém que me ajude a resolver isso”. Me apresentaram em um almoço e ele me pediu para eu ajudar, eu tenho uma empresa de consultoria especializada em reestruturação, gestão, fazemos consultoria para grandes empresas do Brasil, e através daí eu comecei a ajudar ele e as coisas começaram a acontecer e ele me convidou para ser vice-presidente no primeiro, manteve o convite no segundo e nós estamos muito felizes por termos conseguido dar essa contribuição e hoje a gestão financeira do Vitória é apoiada nacionalmente, é matéria de destaque no Lance, em revistas de circulação nacional, essa transformação que nós conseguimos fazer no clube nesses seis anos.
BN – Você tem um grande mérito na reestruturação do clube no geral e é apontado como candidato a presidência no final deste ano. Independente do que acontecer em 2013, é algo que deseja por gostar do clube?
Falcão – Eu pretendo continuar ajudando o Vitória. Não faço questão, já disse várias vezes, de cargos, eu acho que temos um projeto, e esse projeto não é meu e do presidente Alexi, esse é o projeto de um grupo. Nós somos um grupo unido, que mesmo nas dificuldades permaneceu unido. Então essa questão, ninguém deve ser candidato pensando em si mesmo, é egocentrismo, eu acho que a pessoa tem que estar voltada a servir o clube, nós temos que servir o Vitória, e não nos servir do Vitória. Eu não tenho ambição pessoal nem farei jamais campanha para lançar meu nome a candidato do Vitória. No momento certo, e esse momento não é agora, nós nos reuniremos, presidente Alexi, eu, Epifânio, Carneiro, o nosso amigo e presidente do conselho José Rocha, Silvonei, Newton Sampaio, Raimundo Viana, Pedro Amâncio, isto é, o grupo que hoje dirige o Vitória irá se reunir e debater o assunto, e desse grupo sairá um nome que nós entenderemos como o nome mais indicado para dar prosseguimento a esse projeto. Mas o momento de falar sobre isso não é agora, temos que pensar hoje no Vitória, nas contratações e nas competições que nós iremos disputar esse ano.
BN – O Vitória é a agremiação brasileira que mais diminuiu suas dívidas nos últimos anos. Como foi feito esse trabalho?
Falcão – Nós buscamos desde o início fundamentar o nosso projeto em várias ações. A primeira delas é questionar o passivo anterior, isto é, o Vitória tinha dívidas que entendemos que não eram devidas e buscamos o questionamento de muitas delas. Uma outra parte foi reduzir os gastos, então hoje a diretoria do clube, eu, presidente Alexi, Epifânio, diretoria de patrimônio, diretoria jurídica, é formada por pessoas que amam o Vitória e abrem mão de qualquer remuneração em prol do clube. Somente isso, eu fiz um levantamento simples, isso gerou uma economia superior a R$ 12 milhões se você for contabilizar não somente salário em cargos, prêmios, expertises e etc. Então isso foi uma das razões. A outra foram as renegociações que fizemos. Somente com o sócio argentino nós fizemos uma renegociação que gerou um resultado superior a R$ 5 milhões para o Vitória. Fizemos um enxugamento de despesas também e tivemos um maior aumento de receitas dos clubes brasileiros, o Vitória foi o segundo clube no Brasil que mais aumentou as suas receitas nesse período. Então a combinação de negociação dura com os credores, renegociação de dívidas, questionamento de dívidas que entendemos que não eram devidas, um modelo de gestão fundamentada em conselheiros abnegados pelo clube que entenderam aquele momento e vieram para o clube para serví-lo, enfim, tudo isso somado resultou nesse case de sucesso.
BN – Algum grande arrependimento nesses anos de Vitória?
Falcão – Não, arrependimento nenhum. Porém, eu aprendi muito nesses seis, sete anos. Eu aprendi que a gestão de um clube de futebol é diferente da gestão de uma empresa. Os princípios são os mesmos, mas você tem que ter um jogo de cintura maior, uma paciência maior, você tem que entender que o seu negócio é a paixão, e que do outro lado o grande cliente, o torcedor, ele é movido por essa paixão. Então não tenho arrependimentos, mas tive a oportunidade de aprender muito. Eu digo sempre que o Falcão que entrou aqui não é o mesmo Falcão que sairá em breve.
BN – Faça uma avaliação de tudo o que você passou desde sua chegada quando o clube estava na Série C?
Falcão – Foi muito difícil. Eu tive muitas vezes que dar a aval pessoal. Isso não é bom, isso gera, o presidente Alexi até mais do que eu, mas tive oportunidade de eu dar avais pessoais e isso deixa você inseguro porque se a bola não entra é seu patrimônio pessoal que está sendo comprometido. A família questiona isso também. Nós tínhamos uma dificuldade também muito grande de tudo, não tínhamos crédito, tínhamos centenas de títulos contestados, milhões em impostos vencidos, hoje o Vitória tem certidão de todos os títulos de cartório, você pode puxar e ver, o Vitória tem planejamento estratégico de longo prazo sendo cumprido, o Vitória tem certidões negativas, celebrou convênio com o governo do estado. Se você chegar no nosso estacionamento você vai ver máquinas trabalhando e isso é fruto de um convênio que nós celebramos com o governo do estado, para fazermos novos campos, novas quadras para a comunidade. Nós estamos finalizando e eu espero que se tudo dê certo, anunciarmos em breve um projeto de convênio com um ministério dos esportes para nossas divisões de base que também só é possível com a nossa situação fiscal regular e quando eu vejo tudo isso hoje, quando vejo nosso orçamento hoje, eu comparo com aqueles R$ 7 milhões de 2006, os R$ 11 milhões de 2007, isso dá uma sensação muito boa de dever cumprido, e nós fizemos tudo isso, tudo isso, não foi para mim, para o presidente Alexi, para nossa diretoria. Fizemos tudo isso para que o Vitória, para nossos filhos, ver um Vitória melhor do que tem hoje.
BN – O que a torcida pode esperar de 2013?
Falcão – Trabalho. Acho que a torcida pode esperar muito trabalho, a gente tem uma dedicação exclusiva, diária ao clube, a diretoria do Vitória é participativa, o grupo que está sendo montado é competitivo, o treinador que nós trouxemos é um treinador de ponta do futebol brasileiro, nosso diretor de futebol é ex-presidente de um clube de ponta do futebol brasileiro, disputou Libertadores, enfim, aonde você olha para o Vitória, você vê que o Vitória está crescendo. Então eu acho que o nosso torcedor pode e deve esperar um 2013 melhor que o ano de 2012, que foi um ano muito bom. FONTE:BAHIA NOTICIAS
Bruno Reis diz que não aliviará na oposição ao governo Wagner
A possível diminuição do tom de deputados estaduais que integram a bancada de oposição ao governador Jaques Wagner (PT) e são ligados ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), está descartada, pelo menos garantiu nesta quarta-feira (6) o deputado Bruno Reis (PRP). Apesar de não ser o mesmo partido do gestor soteropolitano, o parlamentar, que é o vice-líder da oposição no Legislativo baiano, tem o democrata como padrinho político, inclusive fez par nas diversas cidades do interior do estado, durante as eleições de 2010. Bruno Reis, considerado atualmente como um dos mais ferrenhos opositores na Casa, assegurou que, independente da aproximação do prefeito com o governador Jaques Wagner (PT), a administração petista não será “aliviada” pela oposição. “Não vamos misturar as coisas. Eu fui eleito com a tarefa de fiscalizar o Executivo e vou continuar fazendo isso. Até porque esse governo está deixando muito a desejar. Como deputado do bloco de oposição, irei cobrar para que as coisas melhorem para os baianos. Esse é meu papel”, assegurou. Bruno Reis acompanhou o prefeito ACM Neto na madrugada desta quinta (6) na saída do bloco Habeas Copos, no circuito Sérgio Bezerra, na Barra.
Carnaval não é feriado nacional; saiba quais as consequências em caso de falta no trabalho
O carnaval é um dos períodos mais aguardados pelos brasileiros, pois normalmente folga-se do sábado até a terça com retorno ao trabalho somente na "quarta-feira de cinzas" depois das 12h. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, carnaval não é considerado feriado nacional.
De acordo com a advogada trabalhista Maria Lúcia Benhame, nos termos das Leis nº 9.093/1995 e 9.335/1996, somente são feriados nacionais, civis e religiosos, aqueles declarados por lei.
O advogado especialista em direito do trabalho, Wagner Luiz Verquietini, do Bonilha Advogados, explica que somente o Estado do Rio de Janeiro e Salvador (BA) possuem leis que consideram a terça-feira de carnaval como feriado.
DÚVIDA
A empresa pode descontar o sábado e o domingo, caso eu falte na sexta ou na segunda?
“Nos demais Estados, à luz da legislação em vigor, somente são considerados feriados no Brasil os definidos por leis, sendo que o carnaval, por mais incrível e estranho que pareça não se encontra incluso no rol das datas agraciadas”, explica.
Obrigação e desconto
Segundo Verquietini, a interrupção da prestação dos serviços durante o carnaval é meramente costumeira e depende de acordo e aval do empregador. “Se a empresa não concede estes dias de folga ou se não houver acordo escrito ou banco de horas para compensação, os empregados estão por contrato obrigados a trabalhar."
O advogado alerta que, caso o funcionário falte injustificadamente, perderá os dias de serviço, bem como o descanso semanal remunerado e ainda estará sujeito a penalidades disciplinares, exceto demissão por justa causa.FONTE:UOL
Mulher que expôs traição na internet é condenada a indenizar amiga em R$ 67 mil
A mulher que expôs em rede social na internet a traição que sofreu da melhor amiga foi condenada a pagar R$ 67 mil de indenização à suposta amante do ex-marido, em Sorocaba (SP). A decisão, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), ainda admite recurso.
O caso teve repercussão nacional em 2010. Depois de descobrir que o marido a traía com a amiga, a advogada V.O., 35, chamou a mulher em sua casa e gravou um vídeo em que mostrava as provas da traição e a agredia. A mulher traída postou o vídeo em sua página no Orkut, mas as cópias foram parar no YouTube.
Além de destratar a rival, ela a agarrou pelos cabelos, derrubando-a sobre a cadeira. A suposta amante, J.C., que também era casada --os casais eram amigos--, entrou com ação por danos morais. De acordo com o advogado dela, Márcio Leme, a decisão não levou em conta a traição, mas a humilhação pública sofrida pela cliente.
O TJ-SP acatou a tese de que não se pode expor a privacidade de outra pessoa. Para Leme, o tribunal considerou que V. praticou um ato ilícito ao ter planejado a ação, além de ter declarado à imprensa, na época, que o fez por vingança. Segundo o advogado, o valor da indenização não repara a humilhação sofrida pela vítima, mas ao menos penaliza a autora da ofensa. A advogada informou que vai entrar com recurso.
Líder do PSB diz que Campos será candidato: ‘Lula não nos impedirá de fazer o que ele fez’
O deputado gaúcho Beto Albuquerque lidera na Câmara a bancada do emergente PSB. Na noite passada, ele concedeu uma entrevista ao blog. Falou sobre o projeto de poder de sua legenda com franqueza inusual. Contou que a candidatura presidencial de Eduardo Campos “é um consenso dentro do PSB”. Nas reuniões internas, o governador pernambucano revela-se “entusiasmado.”
Para levar seu candidato à vitrine, o partido já prepara um ciclo de viagens –“É uma forma de mostrar o Eduardo ao Brasil”, diz Beto. A essa altura, declara o deputado, já não espaço para apelos de Lula em favor de Dilma. “O Lula não pode nos impedir de fazer o que ele fez. Ele é o nosso ensinamento, nosso exemplo é o Lula.”
E se oferecerem a vaga de vice de Dilma a Eduardo Campos? “O Lula sabe que isso é impossível. O PT engordou de tal forma o PMDB, que esse é um caminho sem volta. Esse casamento não tem recuo.” E quanto ao argumento de que o mandarim do PSB, por jovem, pode aguardar até 2018? “Não é o caso de esperar. O momento é de exercer a oportunidade do protagonismo em 2014.” Vai abaixo a entrevista:
— É verdade que Eduardo Campos irá correr o país? Dentro das limitações de governador, ele vai andar o Brasil. Vem ao Rio Grande do Sul em 9 de abril. Haverá um evento partidário, em função dos meus 50 anos. Queremos reunir umas 2 mil pessoas. Ele também fará uma palestra no Fórum da Liberdade, organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais. É um evento tradicional, está na sua 26a edição. Reúne muita gente. Nesse dia, inclusive, antes do Eduardo, fala a bloqueira cubana [Yoani Sanchez] e, depois, o [Roberto] Setúbal. Ele vai participar também de outro tradicional evento de debates da Federação das Associações Comerciais do Rio Grande. E vai receber uma honraria da Assembléia Legislativa, a Medalha do Mérito Farroupilha –iniciativa de deputados de outros partidos, não do nosso.
— Afora essa agenda gaúcha, o governador irá a outros Estados? Devemos ter agendas como essa em outros Estados. Nossa ideia é proporcionar ao Eduardo oportunidades para expor suas ideias sobre política de gastos públicos, planejamento e desenvolvimento. São coisas que ele domina e que vem proporcionando a ele muito reconhecimento.
— Eduardo Campos decerto não percorrerá o mapa a passeio. É candidato à Presidência da República? Nosso partido vê com total entusiasmo a possibilidade de ele ser candidato. Há um consenso dentro do PSB, até pelo aprendizado que nós tivemos com o próprio Lula.
— Aprendizado? Sim, claro. O Lula não esperou que alguém viesse oferecer para ele a oportunidade. Ele começou a disputar, perdeu três eleições e ganhou as outras. Então, nós temos que enxergar a janela de oportunidade que se abriu diante de nós. Há um certo esgotamento dessa dicotomia tucano-petista. Já são 20 anos. Temos no Eduardo uma liderança testada, aprovada. É bom gestor, é político e é jovem. Não podemos perder essa oportunidade. Essas agendas todas que o partido passa a realizar pelo país é, evidentemente, uma forma de mostrar o Eduardo ao Brasil.
— Nas reuniões internas, qual é a reação de Eduardo Campos a esse debate sobre o projeto presidencial do PSB? Ele está entusiasmado. Sabe das dificuldades, não ignora o tamanho do desafio. Nós prezamos muito dois predicados: pé no chão e humildade. Vivemos um momento bom. Mas tem muita coisa para fazer. Partimos de uma base muito boa. O Eduardo tem resolvido bem as questões econômicas e de gestão em Pernambuco. Você vai ao Porto de Suape e vê 50 mil pessoas trabalhando lá. O empreendedor chega em Pernambuco e não encontra dificuldades para se instalar e produzir.
— Parte da pujança de Pernambuco decorre dos investimentos federais feitos no Estado na gestão Lula, com quem Eduardo Campos mantém relações de amizade. Se Lula pedir, o governador não troca suas pretensões pelo apoio a Dilma Rousseff? Creio que não. O Lula não pode nos impedir de fazer o que ele fez. Ele é o nosso ensinamento, nosso exemplo é o Lula. Além disso, sem negar nada do que foi feito pelo Lula, há verdades que precisam ser ditas. Peguemos o exemplo da Fiat. Foi o Lula que mandou a Fiat para Pernambuco? Não, a Fiat foi para um Estado que tem um ambiente de empreendedorismo afirmativo. A refinaria [Abreu e Lima], sim, o Lula ajudou. É importante. Mas por que foi para Pernambuco? Porque havia lá uma atmosfera favorável, com as coisas preparadas, com os imbróglios desatados.
— E se for oferecida a Eduardo Campos a posição de vice de Dilma? O Lula sabe que isso é impossível. O PT engordou de tal forma o PMDB, que esse é um caminho sem volta. Esse casamento não tem recuo. O PMDB pode ficar tranquilo conosco. O que nós queremos não é o espaço deles. Queremos outro espaço, o nosso espaço.
— E quanto ao argumento de que Eduardo Campos, jovem ainda, pode esperar até 2018? Não é o caso de esperar até 2018. O momento é de exercer a oportunidade do protagonismo em 2014. Qual é a liderança que surge e que está provocando debate agora? Não é o Aécio Neves. É o Eduardo Campos. Esse protagonismo tem muito da nossa vontade. Mas também decorre dos fatos. As coisas estão acontecendo.
— Acha que Eduardo Campos desrespeitaria os fatos se deixasse de se candidatar? Seria ignorar os fatos, dar as costas para uma janela de oportunidade que acontece por várias razões. Não é obra apenas da nossa competência, mas de um somatório de coisas. Não se pode negar uma oportunidade dessas. Ainda hoje, no Twitter, uma pessoa do PT me escreveu: ‘Só espero que o Eduardo não seja mais uma candidatura de direita’. Eu respondi: Vocês são engraçados. Para ser vice, o cara é maravilhoso. Se quiser ser candidato, já começa a ficar ruim. Esse tipo de mensagem não funciona.
— O PSB cresceu, mas sua estrutura parece frágil para um voo presidencial. Imaginou-se que se juntaria ao PSD. Porém, Gilberto Kassab está se entendendo com Dilma. Não vai faltar palanque e tempo de tevê? Não creio que o diálogo do Kassab conosco esteja esgotado. O que o Kassab vai fazer politicamente? Não vai ser ministro. Não me parece que queira ser deputado. Pode desejar uma candidatura a governador de São Paulo. Bem, com o apoio do PT é que não vai ser. Estamos conversando também com outros partidos –o PDT, o PTB…
— E os palanques? Hoje, temos seis governadores e achamos que, em 2014, podemos ter de dez a 12 candidatos. Não queremos candidatos fracos. Preferimos não ter, não há problema nenhum nisso. Além dos palanques que podemos montar, a política brasileira, em razão de as eleiçoes não serem unificadas, tem coisas que só existem no Brasil: podemos ter palanques que recepcionem o Eduardo. Nada impede, por exemplo, que um governador do PMDB recepcione o Eduardo em determinado Estado a despeito do apoio nacional do partido à Dilma. Vamos buscar palanques que nos recepcionem.
— Está convencido de que haverá estrutura? Nosso esforço será para obter uma coligação que nos dê um tempo razoável de televisão, suficiente para expor os projetos. Mas a gente já fez esse tipo de reflexão a partir da experiência da Marina Silva na última eleição. Ela não tinha um único candidato a governador dela. Não tinha um partido forte. Não tinha muito tempo de tevê. E fez 20 milhões de votos. Isso não é voto de evangélico nem de ambientalista. É um sentimento de renovação. Um sentimento que vem crescendo. Tem uma parcela da sociedade que não quer o ontem e que já aprovou o hoje, mas avalia que está chegando a um ponto de esgotamento. Tem muita gente pensando em renovação.
— Acha que o ideal é ter vários candidatos? Numa eleição em dois turnos, é importante ter vários candidatos. Queremos muito que o Aécio seja candidato. A candidatura da Marina, que nós admiramos, também é importante. Se ela conseguir fundar o seu partido e aproveitar o seu recall, ótimo. Acho que podemos ter uma eleição muito boa do ponto de vista da representação e do debate, com gente muito qualificada.
— Não acha que é uma incoerência o PSB manter o controle de dois ministérios, o da Integração Nacional e o dos Portos? Nossa permanência do governo tem prazo, não pode passar desse ano.
— Essa demora não pode ser mal compreendida? Não. Se tivermos o Eduardo como candidato, ele não será um candidato anti-PT ou anti-Dilma. Podemos ser a candidatura do pós-PT. Não temos vergonha de ter integrado o governo Lula ou de integrar o governo Dilma. Somos uma candidatura de esquerda e achamos que há espaço para duas candidaturas. Não há nenhuma contradição nisso.
— Nas disputas do Congresso, o PSB teve candidato contra Henrique Alves na Câmara e apoiou o rival de Renan Calheiros no Senado. Os senhores se reuniram com Eduardo Campos, na quinta, para avaliar os resultados. O que concluíram? Fizemos essa reunião de avaliação, em Brasília. Achamos que nosso desempenho na Câmara e no Senado foi muito positivo.
— Por quê? Em função do nosso protagonismo, da nossa distinção.
— Quando fala em distinção se refere ao distanciamento em relação a PT e PMDB? Sim. Mas não foi só. Nós nos distinguimos também do Aécio. Eu até brinquei, dizendo que o Aécio e a Dilma fizeram na Câmara 271 votos [eleitores de Henrique Alves, do PMDB] e o Eduardo Campos fez 165 [votação de Júlio Delgado, do PSB]. O PSDB inteirinho foi com o Henrique. No Senado, o Aécio não fez nem discurso. Disseram que votariam num candidato [Pedro Taques, do PDT] e, no voto secreto, o PSDB foi para o lado do outro candidato [Renan Calheiros].
— Que efeitos esse posicionamento adotado no Congresso pode ter do ponto de vista eleitoral? Mostramos que nós estamos ouvindo mais as vozes das ruas, que querem renovaçao, querem mudança de práticas políticas. Nesse Big Brother em que se transformou a política, tem gente que acha que não está sendo vista nem ouvida. Engano. A observação hoje é maior do que em outras épocas. O voto secreto não esconde mais ninguém.FONTE:UOL
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Oliveira sobre o nascimento do neto
A atriz Cristiana Oliveira, de 49 anos, se tornou avó nesta quinta-feira (7). Rafaella, a filha de 25 anos da atriz, deu à luz um menino chamado Miguel na Perinatal da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A notícia foi postada no Facebook pela própria Rafaella. "Nasceu. Dia 7 de fevereiro, dia mais feliz da minha vida", escreveu.
"Nenhuma palavra pode descrever a felicidade da minha filha. Lembrança eterna em nossas vidas. Estou feliz demais! Miguel é um presente de Deus! E ele já é abençoado!", disse Cristiana por meio da assessoria de imprensa do hospital.
Em recente entrevista ao UOL, Cristiana contou que Rafaella e Miguel vão morar com ela. "Espero ser uma avó que não 'estrague' o neto. Vou procurar não interferir na educação dada pela Rafaella", disse atriz, que atualmente está no ar como Yolanda na novela "Salve Jorge".
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Comportamentos feminino e masculino têm mais semelhanças do que diferenças, diz estudo
A máxima de que homens são de Marte e mulheres são de Vênus pode estar prestes a ir por água abaixo. Pesquisadores da Universidade de Rochester, em Nova York, avaliaram mais de 13 mil adultos e constataram de que a noção de que há uma diferença entre os sexos pode ser uma tremenda besteira, segundo informou o jornal Daily Mail.
Através de 122 questões, foram analisadas as atitudes de ambos os sexos e avaliados desde suas habilidades matemáticas ao que preferem assistir na televisão. Segundo a pesquisa, as mulheres podem ser tão agressivas como os homens e os homens podem ser tão compreensivos quanto as mulheres.
Emocionalmente, homens e mulheres muitas vezes têm a mesma atitude em seus relacionamentos e procuram as mesmas qualidades em um parceiro, dizem os pesquisadores. Casais gays também não fogem do padrão e discutem exatamente as mesmas coisas que os casais heterossexuais, dizem os pesquisadores.
Homens e mulheres acabam acreditando que há diferenças entre si por causa de atitudes que começam quando eles nascem, explica um dos autores da pesquisa, o professor Harry Reis.
"As pessoas pensam sobre os sexos como categorias distintas. 'Menino ou menina?' É a primeira pergunta que os pais respondem sobre seus filhos. E o sexo acaba persistindo pela vida como a característica mais abrangente usada para distinguir categorias entre os seres humanos”, explica.
Das 122 questões pesquisadas, pouquíssimas obtiveram grandes diferenças entre homens e mulheres. As exceções foram os interesses estereotipados: cosméticos e costura para mulheres, boxe e pornografia para os homens, por exemplo.
"Quando algo dá errado entre os parceiros, as pessoas costumam culpar o sexo do outro parceiro imediatamente. Ter estereótipos de gênero impede as pessoas de olharem para o seu parceiro como um indivíduo. Casais de gays e lésbicas têm muito os mesmos problemas relacionados entre si que os casais heterossexuais. Claramente, não é tanto sexo, mas o caráter humano que causa dificuldades”, explica o professor.
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