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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 10 de abril de 2013

'Fux disse que ia me absolver', diz Dirceu sobre julgamento do mensalão



O ex-deputado federal e ex-ministro José Dirceu de Oliveira e Silva, 67 anos, contou ontem sua versão a respeito de uma promessa que teria recebido de absolvição no processo do mensalão.
Em entrevista ao Poder e Política, programa da Folha e do UOL, Dirceu disse ter sido "assediado moralmente" durante seis meses por Luiz Fux, que era ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e desejava ir para o STF (Supremo Tribunal Federal).

A reunião entre ambos ocorreu num escritório de advocacia de conhecidos comuns. Ao relatar esse encontro, Dirceu faz uma acusação grave. O ex-ministro afirma não ter perguntado "nada" [mas Fux] "tomou a iniciativa de dizer que ia me absolver".
Num outro trecho da entrevista, segundo Dirceu, "ele [Fux], de livre e espontânea vontade, se comprometeu com terceiros, por ter conhecimento do processo, por ter convicção".
O ex-ministro afirma ainda que Fux "já deveria ter se declarado impedido de participar desse julgamento [do mensalão]".
No início de 2011, Fux foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff para o STF. Durante o julgamento do mensalão, votou pela condenação de Dirceu -que acabou sentenciado a de dez anos e dez meses de reclusão mais multa.
Em entrevista à Folha em dezembro do ano passado, Fux admitiu ter se encontrado com Dirceu, mas negou ter dado qualquer garantia de absolvição. "Se isso o que você está dizendo [que é inocente] tem procedência, você vai um dia se erguer", teria sido a frase que o então candidato ao STF ofereceu ao petista.
Agora, Dirceu contesta em público essa versão de Fux. Foi a sua primeira entrevista formal depois de ter sido condenado. O ex-ministro da Casa Civil de 2003 a 2005, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, acha "tragicômico" que Fux declare ter tomado conhecimento mais a fundo do processo do mensalão apenas ao assumir no STF: "É que soa ridículo, no mínimo (...) É um comportamento quase que inacreditável".
O fato de Fux ter prometido absolver Dirceu ajudou na nomeação para o STF? A presidente Dilma levou isso em consideração? Dirceu: "Não acredito que tenha pesado, não acredito que tenha pesado. Eu não participei da discussão da nomeação dele porque sempre fiz questão de não participar".
A seguir, trechos da entrevista:
Folha/UOL - Como foi o encontro do sr. com o ministro, que depois foi muito rigoroso no julgamento, Luiz Fux [do STF]?
José Dirceu - Com relação à minha reunião com o então ministro do STJ Luiz Fux, que eu não conhecia, eu fui assediado moralmente por ele durante mais de seis meses para recebê-lo.
Como foi esse assédio?
Através de terceiros, que eu não vou nominar. Eu não queria [recebê-lo].
Quem são esses terceiros? São advogados? Lobistas?
São advogados, não são lobistas. Eu o recebi, e, sem eu perguntar nada, ele não apenas disse que conhecia o processo... Porque ele dizer para sociedade brasileira que não sabia que eu era réu do processo do mensalão é tragicômico. Soa...
Ele mentiu?
Não. É que soa ridículo, no mínimo, né?
Mas por quê? Ele sabia?
Como o ministro do STJ não sabe que eu sou réu no processo?
Mas, então, o sr. está dizendo que ele mentiu [depois ao dizer que não conhecia bem o processo]?
Não. Eu não estou dizendo que ele mentiu. Eu estou dizendo que soa ridículo. É só isso que eu vou dizer. E ele tomou a iniciativa de dizer que ia me absolver. Eu...
Ele disse para o sr.: "Eu vou te absolver"?
...Disse textualmente...
E qual foi a frase?
Que ia me absolver.
Foi assim: "Eu vou absolver o sr."?
Eu disse assim: eu não quero que o sr. me absolva. Eu quero que o sr. vote nos autos, porque eu sou inocente. Não é porque não tem prova não. Eu fiz contraprova, porque eu sou inocente.
Mas como que ele falava? "Eu o conheço e vou absolvê-lo"?
Não vou entrar em detalhes porque não é o caso. Eu quero dizer o seguinte: para retratar, para fazer uma síntese, uma fotografia do encontro, é isso.
Onde foi o encontro?
Num escritório de advocacia.
Existia uma história de que ele falava: "Eu mato no peito". E ele disse que falou para o José Eduardo Cardozo [ministro da Justiça], mas em outras circunstâncias. Essa frase foi dita?
Para mim, não.
Esse encontro foi num escritório de advocacia, agendado por terceiras pessoas?
Sim.
Que eram amigos comuns?
Não eram amigos comuns. Podem ter sido amigos dele. Tinham referências de terceiros, que eram pessoas sérias, responsáveis, de boa fé. Como até hoje eu acredito que estavam de boa fé.
E o sr. acreditava que ele ia inocentá-lo? Isso pesou na nomeação dele [de Luiz Fux para o STF]? A presidente Dilma levou isso em consideração?
Não acredito que tenha pesado, não acredito que tenha pesado.
Na hora de discutir a nomeação dele...
Eu não participei. Eu não participei da discussão da nomeação dele porque sempre fiz questão de não participar. Porque, evidente, eu como réu do Supremo tinha que tomar todos os cuidados para evitar que minha situação se agravasse, como o resultado final mostrou.
Como é que o sr. se sentiu quando ficou claro que o ministro Luiz Fux iria votar pela sua condenação?
Depois dos 50 anos que eu tenho de experiência política, infelizmente eu já não consigo me surpreender...
Mas o sr. sentiu alguma coisa?
A única coisa que eu senti é a única coisa que me tira o sono. Nem a condenação de dez anos e dez meses me tira o sono porque eu tenho certeza que eu vou revertê-la.
O que foi?
O comportamento do ministro Luiz Fux. Porque é um comportamento que... Ele, de livre e espontânea vontade se comprometeu com terceiros, por ter conhecimento do processo, por ter convicção, certo? Essa que era a questão, que ele tinha convicção e conhecimento do processo. Acho que isso aí diz tudo. É um comportamento quase que inacreditável.
O sr. acha que cabe alguma medida no caso, sobre esse episódio?
Eu acho que ele já deveria ter se declarado impedido de participar desse julgamento, não é?
A sua defesa vai apresentar recursos. O sr. está com alguma esperança de ter sucesso?
Vai apresentar os recursos. Embargos declaratórios e infringentes. Depois do transitado em julgado, nós vamos para a revisão criminal. E vou bater à porta da Comissão Internacional de Direitos Humanos para ir ao Tribunal Penal Internacional de San José.
Não é que eu fui condenado sem provas, como disse o ministro do Supremo, que os réus queriam que as provas aparecessem, como se não fosse o óbvio, que cabe à acusação apresentar as provas e comprovar o crime. Não houve crime, eu sou inocente. Me considero um condenado político. Foi um julgamento de exceção, foi um julgamento político. A cada dia eu me convenço mais disso porque os fatos comprovam isso.
Mas era um tribunal cuja maioria foi nomeada pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma...
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O que caracterizou esse julgamento como político é evidência pública. Um julgamento que foi deliberadamente marcado junto com as eleições. Eu fui julgado e condenado na véspera do primeiro turno e na véspera do segundo. E não tiveram o pudor de antecipar o meu julgamento para um ministro participar porque ia, pela expulsória, se aposentar e não ia participar do meu julgamento. A transmissão de um julgamento como esse pela televisão, a exposição de um julgamento como esse na televisão é algo inacreditável. Porque, se há uma disputa política durante sete anos que existiu o mensalão, que havia o dinheiro público, que foram comprados parlamentares, o mínimo que, na medida em que se devia adotar, é que o julgamento obedecesse a norma de todos os julgamentos. Nenhum julgamento teve a exposição que esse julgamento teve.
O sr. acha que os ministros ficaram com medo da TV?
Desde o oferecimento da denúncia, é evidente que houve pressão externa sobre o Supremo para que esse julgamento tivesse caráter. Porque, segundo os autos e as provas, e o julgamento do julgamento vai ser feito. Eu, pelo menos, enquanto eu suspirar, eu vou lutar para provar a minha inocência. Porque eu sempre tive que provar a minha inocência. Porque eu nunca tive a presunção da inocência.
Veja bem: Eu fui processado pela Câmara porque o Supremo mudou a jurisprudência para eu ser processado. Todo mundo já esqueceu isso. Por 7 a 4. Eu não era deputado, eu estava licenciado. Eu não tinha imunidade. Como é que eu ia quebrar o decoro parlamentar? Por 7 a 4, mudou. A Comissão de Ética da Câmara... Toda vez que um partido retirava a representação, ela arquivava. No meu caso, o PTB retirou a representação contra mim. Foi retirada. Ninguém se lembra disso também. [A Comissão de Ética] continuou a investigação. Eu fui cassado sem provas pela Comissão e pelo Congresso. A denúncia era inepta no meu caso. Ela foi aceita. Eu fui julgado e fui condenado.
O procurador-geral da República disse que as provas eram tênues. E o Supremo, para me condenar, deixou de lado a exigência do ato de ofício contrariamente a todos os antecedentes do Supremo e usou, indevidamente, a teoria do domínio do fato. Então, como é que o meu julgamento não é político? Eu não consigo entender porque eu fui condenado. Por que eu era ministro? Por que eu era chefe da Casa Civil? Por que eu era líder do PT? Mas aonde estão as provas?
Mas o Supremo considerou provas materiais os pagamentos feitos pela Visanet.
Primeiro, não é dinheiro público. A Visanet é uma empresa privada.
Mas o Supremo não o considerou [o dinheiro] como público?
Mas o Supremo cometeu um erro jurídico gravíssimo que nós vamos levar isso à revisão criminal. Primeiro, o dinheiro não é público. É privado. Alguém que deve para a Visanet está inscrito na dívida ativa da União? Isso é ridículo. Segundo: Há provas, e elas são apresentadas agora já nos recursos e na revisão criminal, que todos os serviços foram prestados, há provas, à campanha do Ourocard. Primeiro que, é preciso ficar claro, os recursos da Visanet vêm de 0,1% de cada movimento de cartão. Cria-se um fundo de incentivo à Visanet. Esse fundo é privado. O fundo deposita na conta da agência de publicidade no Banco do Brasil ou não banco em que a agencia estiver. No caso, a DNA tinha no Banco do Brasil. Não é dinheiro do Banco do Brasil para a Visanet, para a DNA. É dinheiro do proprietário de cartão Visanet que o usa para um fundo privado de incentivo que pagou a DNA e, [em] todas as campanhas, está comprovada que ela foi feita e os valores. Foi feito uma auditoria pela Visanet, há auditorias do Banco do Brasil e está se fazendo, agora, uma auditoria independente. Vai ser apresentado o campeonato de vôlei de praia, o campeonato de tênis, a campanha com relação ao Círio de Nazaré, a réveillon do Rio [de Janeiro] de 2013, se eu não me engano, os shows, as campanhas culturais, o Círio de Nazaré. Tudo isso vai ser apresentado.
O sr. acha que, nessa fase do processo, o Supremo vai estar propenso a rever essa interpretação que eles tiveram sobre ser ou não ser dinheiro público?
A perícia pode ser contestada. A perícia da Polícia Federal é infundada, certo? Os peritos nunca disseram que havia pagamentos, veja bem, do Banco do Brasil para a DNA. Nunca disseram isso. Basta ler os autos. Outra coisa que os peritos jamais disseram: Os peritos nunca disseram que havia dinheiro público. Nunca disseram isso. Há peritagem e há peritagem. Vamos ver a perícia, agora, como vai ficar na discussão jurídica.
Mas o sr. é uma pessoa experiente. O sr. tem expectativa que, nessa fase, o sr. possa vir a ser inocentado no processo?
A expectativa que eu tenho é que se faça justiça. A formação de quadrilha foi 6 a 4. Eu tenho direito a um embargo infringente e vou apresentar. Não é possível que se caracterize como formação de quadrilha os fatos que estão descritos na ação penal. Por isso que quatro ministros discordaram veementemente. Há duas teses para serem rediscutidas porque é um direito que nós temos. Nos embargos declaratórios, eu vou procurar mostrar que a pena que eu recebi na corrupção ativa... Porque é isso que está em discussão, e não o mérito, porque eu não tive quatro votos para o embargo infringente. Ela [a acusação de corrupção ativa] é completamente fora da jurisprudência do próprio Código Penal e de Processo Penal. Essa é a discussão que se faz agora. Mas, na revisão criminal, se há um erro jurídico grave, que há dinheiro público e que esse dinheiro foi desviado, não houve desvio de dinheiro público. Os recursos que eram para o PT tiveram origem em empréstimos que as empresas do Marcos Valério fizeram em um banco e esses empréstimos foram repassados para a tesouraria do PT. Essa é a origem do dinheiro, não é a Visanet e nem houve desvio de dinheiro na Câmara. O contrato foi cumprido, o serviço foi prestado. O Tribunal de Contas declarou lícito e, também, a Comissão de Sindicância Interna da Câmara. O controle interno da Câmara nomeado pelo Severino Cavalcante. Aliás, não há nomeação legal no Diário Oficial. [O controle interno da Câmara] é que disse que o contrato não cumpriu os seus objetivos, que houve desvio de recursos. Toma como desvio de recursos o volume, o bônus de volume, que é uma prática legal de mercado. Inclusive, foi legalizada no Congresso Nacional depois. Isso não pode ser confundido com desvio de recursos para campanha eleitoral, para qualquer outro fim.
O que é o caixa dois?
Pode ser dinheiro de origem legal que não é declarado que está indo para o partido.
Por que precisava do Marcos Valério para fazer isso? Se fosse uma simples operação de caixa dois, não seria uma empresa pegando dinheiro e dando para o Delúbio [Soares], que era o tesoureiro? Onde é que surge essa figura tão peculiar que é o Marcos Valério e tão íntima, aí, do principal partido político do país?
Essa pergunta eu não posso te responder porque eu nunca tive nenhuma relação com o Marcos Valério. Ele nunca falou comigo. Ele nunca telefonou para mim. Eu nunca telefonei para ele. Eu nunca me encontrei com ele pessoalmente. Ele foi à Casa Civil acompanhando dois bancos. Na primeira vez, eu nem sabia quem era ele, que ele existia. Porque, no primeiro mês de governo, que foram me convidar. Porque o presidente não podia. Eu fui. Eu fui... Está no jornais do dia. [Eu fui] à uma fábrica do grupo que detém o controle do BMG em Goiás. E, na segunda vez, ele acompanhava o diretor, o presidente do Banco Espírito Santo aqui no Brasil, Ricardo Espírito Santo.
Mas o sr. não procurou entender como que surgiu o Marcos Valério nisso? Se era um simples caixa dois, como é que surgiu o Marcos Valério?
Pelo que consta, o Marcos Valério surgiu a partir de Minas Gerias do PSDB, em 1998, que ele fez essa mesma operação de empréstimos bancários.
E por que o PT incorporou esse tipo de [prática]?
Não cabe a mim responder isso. Porque, como consta dos autos e é público e notório, eu estava na Casa Civil, não estava na direção do PT. Não respondia pelas finanças do PT, nem pelas decisões executivas do PT do diretório do PT. Porque, senão, eu sou parte. Por isso mesmo que não podia estar nessa denúncia. Como outros foram retirados e inocentados, como o Luiz Gushiken, o Sílvio Pereira, a rigor, eu teria que ser inocentado.
Mas o sr. reconhece que, formalmente, o sr. não estava nessa funções mas o sr. tinha uma grande ascendência sobre todas essas pessoas?
Não. São coisas completamente diferentes. Eu tinha ascendência, e tenho... Tinha mais, tenho, [ascendência] política sobre o PT porque eu sou um dos líderes do PT. Eu faço parte da história do PT. Eu construí o PT. Eu sou amigos das pessoas. Tenho relações com as pessoas e elas me ouvem, mas eu não exercia cargo e função e não participei dessas decisões, da tomada dessas decisões. Aliás, todos dizem isso. Ninguém diz o contrário. Ninguém. Não há uma testemunha de que eu participei. Não há uma testemunha que diga que houve compra de votos. Não há uma no processo. Não há uma testemunha que me envolva. E eu fiz contraprova das acusações que me foram feitas. Porque o Roberto Jefferson faz uma acusação de que foi para comprar deputados. Mas os R$ 4 milhões que o PTB e ele receberam não foram para comprar deputados, foram para campanha eleitoral. Ah, a coisa é ridícula. Como é que se aceitou isso na sociedade brasileira? Ele é surpreendido e envolvido numa denúncia que tem um inquérito hoje. Não há nenhum petista nem como testemunha sobre os Correios. Não há um petista envolvido naquele ato de corrupção dos correios. Ele, partir daí, faz uma denúncia de que existe um mensalão e que eu sou o responsável sem nenhuma prova. E acaba como acabou: numa condenação no Supremo Tribunal Federal.
Se o Marcos Valério não tem nada, não sabe nada, se o Lula também não tem envolvimento nenhum nesse assunto, por que o Marcos Valério é tratado com algumas deferências. Por exemplo, ele é recebido pelo Paulo Okamotto, que é presidente do Instituto Lula e que é, talvez, o assessor mais próximo do ex-presidente. Por que o Paulo Okamotto recebe o Marcos Valério?
Boa pergunta para ser dirigida ao Paulo Okamotto. Eu nunca recebi o Marcos Valério. E nunca tive nenhum contato com ele. Nem antes nem depois. Até hoje eu não tenho.
Mas por quê... O sr. conversa sempre com o Lula, não conversa?
O Lula não tem nenhuma preocupação em relação a essa questão, nenhuma. E não deve ter.
Mas por que Paulo Okamotto, que é um interlocutor privilegiado dele [de Lula] recebe...
A não ser que se queira, agora, dar um golpe que não conseguiram dar antes. Quer dizer, conseguir transformar o Lula em réu na Justiça brasileira. A não ser que se vá fazer esse tipo de provocação ao PT e ao país, à nação brasileira.
Mas as pessoas têm que fingir que não estão vendo que o Marcos Valério vai lá falar com o Paulo Okamotto?
O Paulo Okamotto tem que responder por isso. Os que conversam com o Marcos Valério, sejam os advogados, que têm toda razão para conversar...
Os advogados são outra questão. O Paulo Okamotto é um interlocutor do ex-presidente.
Faça essa pergunta ao Paulo Okamotto.
Mas o sr. nunca teve curiosidade de perguntar ao ex-presidente Lula por que isso acontece?
Não. A curiosidade eu não tenho nenhuma. Porque eu conheço os fatos e sei que o Lula não tem absolutamente nada a ver com isso. Absolutamente.
A acusação que o Marcos Valério fez, o Ministério Público e a Polícia Federal vão investigar. Não há por que fazê-lo, porque o Supremo Tribunal, mais de uma vez rejeitou o pedido de incluir o presidente Lula no processo. Não há fatos novos nas declarações do Marcos Valério. Basta ir à CPI e à Polícia Federal, e ao inquérito, para ver que o Marcos Valério já havia declarado. Esses fatos já eram conhecidos. Ele já declarou. Na verdade, eu não vejo por que o Ministério Público pediu essas investigações. Isso era para ser arquivado, mas já que pediu, vamos ver agora as consequências.
Por que o sr. acha que voltou essa onda exatamente agora. Porque o sr. mesmo disse que não há provas materiais construídas contra o sr., contra vários do processo, como não havia contra o ex-presidente Lula. Não obstante alguns ficaram de fora e outros ficaram dentro, condenados como o sr. O presidente Lula, na época, ficou de fora. Agora, vai ser investigado. Por que voltou isso?
Boa pergunta.
Qual é a sua intuição?
Razões políticas para tentar desgastar a imagem do presidente Lula. Manter a agenda do mensalão. Manter o PT e essa agenda do mensalão no noticiário. Essa é a razão. A razão é política, não tem outra razão. Porque do ponto de vista jurídico, do conteúdo da denúncia, da delação premiada do Marcos Valério, não há o que investigar nela. Porque tudo isso foi investigado. Aliás, há outras ações na Justiça, porque muitos foram condenados, é importante que se diga para a sociedade saber, por caixa dois.
Se faz um escândalo quando, por um lado, é correto, porque tem que ser condenado o caixa dois. Mas, por outro lado, se você não cometeu um crime, você tem que se defender. Os réus estavam se defendendo porque não cometeram o crime de corrupção e formação de quadrilha. Estavam dizendo que cometeram o crime de caixa dois. Condenável, que a Justiça tem que apurar e cada um tem que responder pelo crime, mas que não é a mesma coisa, certo? A verdade é que essa era uma questão de caixa dois.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Serrinha fica de fora do projeto de regionalização do Samu

Prefeitos e secretários de saúde de 24 municípios da região de influência de Feira de Santana participaram, na manhã desta segunda-feira (8) de uma reunião para discutir a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O encontro se deu na sala de convenções do Hotel Acalanto. A iniciativa foi coordenada pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho e contou com as presenças da diretora da Área de Urgência da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), Regina Miranda, da secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, e da coordenadora do Samu, Maiza Macedo. Os gestores demonstraram interesse em executar o projeto de regionalização do Samu. “Todos têm uma preocupação do ponto de vista do custo, mas ficou definido que até sexta-feira mandariam relatório dizendo em quanto tempo estão aptos”, explicou a coordenadora do Samu. A etapa seguinte será o encaminhamento da documentação dos municípios para a Sesab e o Ministério da Saúde. “A partir daí, o próximo passo será inaugurar as bases e colocar em prática”, completa Maiza. A diretora da Área de Urgência, Regina Miranda, orientou os gestores a buscar soluções para implantação das bases. “Caso os municípios não tenham condições de construir as bases, podem reformar outros espaços já existentes para acolher o serviço”, salientou. Na oportunidade, a diretora elogiou o funcionamento do órgão no município. “O Samu de Feira é um dos que melhor funcionam em toda a Bahia”. O prefeito José Ronaldo destacou a importância em debater o tema. “Somos a favor da regionalização, mas é preciso externar a realidade para todos, principalmente quanto aos custos de manutenção do serviço”, pontuou. Com a regionalização, o serviço deverá atender a uma população estimada em quase 1 milhão de habitantes. Estiveram presentes prefeitos e secretários dos municípios de Baixa Grande, Teodoro Sampaio, Terra Nova, Santo Estevão, Anguera, Serra Preta, Ipirá, Mundo Novo, Nova Fátima, Riachão do Jacuípe, Pé de Serra, Ichu, Candeal, Tanquinho, Santa Barbara. Santanópolis, Irará, Coração de Maria, Amélia Rodrigues, Antonio Cardoso, Ipecaetá, Rafael Jambeiro, São Gonçalo dos Campos, e Conceição do Jacuípe.FONTE:ACORDA CIDADE

Contribuintes em débito com o município vão para o SPC e Serasa

Os contribuintes em débito com o município de Feira de Santana terão restrições junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa. A medida tem como base a lei federal 12.767 (de 1997, mas retificada em 2012) e visa efetuar o protesto em cartório da dívida ativa do Município, que gira em torno de R$ 150 milhões. O secretário da Fazenda Expedito Eloy observa que a providência é uma sugestão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Se atrasarmos a conta de água a concessionária nos negativa, se atrasarmos a conta de luz, a mesma coisa, assim como a conta de telefone. Mas isso não acontecia quando não se cumpria as obrigações com a Prefeitura”, exemplifica. Para o cumprimento da medida, facultada através da Lei Municipal 3.360/13, a Secretaria Municipal da Fazenda está apurando o cadastro dos devedores. “O nosso cadastro já tem 50 anos, a obrigatoriedade do uso do CPF e CNPJ foi a partir de 2001. Então estamos depurando, fazendo as alterações para a partir daí encaminhar esses devedores para o cartório”, explica. Expedito ressalta que as notificações feitas aos devedores não vinham surtindo efeito. Até então, a providência legal era a inscrição do débito na dívida ativa e a execução fiscal. “O processo caminha e o fim vai ser levar um bem do eventual devedor à venda para pagamento do tributo. Mas não se tem noticia de execução fiscal no município”, revela. “Não é por culpa do Judiciário. Mandamos mais de 20 mil registros da dívida ativa por ano”, completa. Expedito observa que serão priorizados os devedores contumazes. “Aqueles que têm como hábito não pagar, e que fizeram acordos com o município de eventual pendência e não cumpriram”, salienta o secretário. FONTE:TRIBUNA FEIRENSE

Faltou educação: torcedores quebram cadeiras e sujam Arena Fonte Nova



A festa foi linda. E seria ainda mais se não houvesse o dia seguinte. O cenário da Fonte Nova após o clássico de domingo, quando o Vitória goleou o Bahia por 5x1, foi triste. Para quem ajudou a construir a novíssima arena, ficou complicado aceitar o lixo espalhado pelo chão, as cadeiras quebradas e os sanitários em condições semelhantes a de um chiqueiro. Não é exagero.

Patrícia de Souza, funcionária responsável pela limpeza dos banheiros, relata o que encontrou pela frente. “Tinham fezes espalhadas pelas paredes, fora do vaso. Não tive coragem de limpar. Tive que chamar um homem para me ajudar. Uma coisa nojenta. Falta educação”, afirma, quase sem acreditar. “As pessoas utilizaram o cesto de lixo para urinar também. Imagine se toda vez for assim? Terrível”.

Ontem, o CORREIO circulou pelo local e pôde confirmar os atos de vandalismo, todos localizados onde ficaram as torcidas organizadas. Foram encontradas cadeiras total ou parcialmente danificadas, assim como alguns corrimãos.
Patrimônio
No setor Leste, onde se posicionou a torcida Os Imbatíveis, do Vitória, havia 19 assentos sem condições de uso. “Cheguei para trabalhar e fiquei triste. Isso aqui é um patrimônio nosso! É questão de educação mesmo. Logo no primeiro jogo acontece isso? É melhor fechar e abrir só pra show mesmo”, disse o operário Jutaís de Jesus.

No setor Norte, lugar da organizada Bamor, do Bahia, que só teve um gol para comemorar, foram duas cadeiras danificadas e arranhadas.

Presidente da Arena Fonte Nova, Frank Alcântara lamenta os estragos ocasionados pela minoria. “É importante deixar a Arena sempre limpa. Não se pode ter um comportamento diferente do que se tem em casa. Apesar da rivalidade, a festa foi bonita. O nosso objetivo é sempre fazer o melhor para o torcedor e, por isso, ele precisa ajudar”.

Taí uma comemoração que nem a velha Fonte tinha visto. Bola na rede e o time todo correndo junto em direção à torcida. Sobe a escadinha e os rubro-negros estão ali, ao alcance de um abraço. Foi Maxi descobrir o caminho no segundo gol e pronto: Michel repetiu e Vander também. 
No quinto gol, Escudero, mais comedido, preferiu não arriscar perder a camisa. “Todos sonham em fazer um gol em clássico, foi bom comemorar com a torcida e com meus companheiros”, diz Biancucchi. “A proximidade com a torcida é boa, a gente não está acostumado a ter um abraço do torcedor”, completa. Autor do primeiro gol, Cajá não conhecia o lugar, mas deu uma chegadinha lá todas as vezes que os companheiros balançavam as redes.
“Isso na Europa já é normal, a proximidade. No Brasil, não temos essa cultura. Como é um padrão Fifa tirar essas barreiras, espera-se que acabe conscientizando o torcedor e o jogador. É legal ter essa proximidade, eles pagam ingresso e não tem nada melhor do que retribuir o carinho, mas realmente pode ser perigoso”, alerta Deola.
O vidro que separa a torcida da escada trincou. “Aquele vidro não estilhaça, mas não é recomendável aquela comemoração. Foi uma surpresa para todos. Vamos conversar e ver o que é possível. Talvez colocar policiais na frente”, diz Frank Alcântara, presidente da Arena. “Aquele espaço é uma rota de fuga. Caso aconteça um incidente, os torcedores podem sair em, no máximo, oito minutos”, explica.
Consórcio não divulga receita com camarotes e assentos Premium
No site da FBF, a renda bruta do Ba-Vi é de R$ 1.954.900 para 37.274 pagantes. Mas arrecadação e público foram maiores: o documento não contabiliza a quantidade de ingressos disponibilizados no setor Premium e nos camarotes. O Estatuto do Torcedor (Lei nº10.671/03, alterada pela Lei nº12.299/2010) exige no artigo 7º a divulgação “da renda obtida pelo pagamento de ingressos e do número de espectadores pagantes e não-pagantes”. A renda bruta já é recorde em jogos do Bahia e do Vitória.

Bancos de reservas atrapalham a visão nas primeiras fileiras
Passada a empolgação da inauguração do estádio, chegou a hora de corrigir os erros. Um deles é a presença de pontos cegos, locais de onde a visão do campo é prejudicada. Quem senta na primeira fileira atrás dos bancos de reservas, por exemplo, não consegue ver a bandeirinha de escanteio. “Acho que há certo exagero, mas vamos ver com a Fifa o que pode ser feito, se existe adaptação. Os bancos de reservas são transparentes, como foi exigido. A Arena está aberta para discutir. Nosso objetivo é satisfazer o torcedor”, afirma Alcântara. Já no lado oposto, as placas de publicidade atrapalharam a visão – caso fácil de corrigir, com o recuo das placas.
O próximo jogo é sábado, às 16h, Vitória x Botafogo. No domingo, o Bahia recebe o Vitória da Conquista.

PF e MP realizam operação contra corrupção na Bahia e em outros 11 Estados


A Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público, realiza nesta terça-feira (9) operações de combate à corrupção na Bahia e em outros 11 Estados brasileiros para desmantelar esquemas de desvio de verbas que podem ultrapassar R$ 1,1 bilhão. Mais de 150 promotores e 1,3 mil policiais participam da "Operação Nacional Contra a Corrupção", coordenados pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, que apura desvio de dinheiro em órgãos municipais e estaduais, pagamento de propina, superfaturamento de produtos e serviços, utilização de empresas fantasmas, lavagem de dinheiro, compra de sentenças, sonegação fiscal e enriquecimento ilícito de agentes públicos. São cumpridos 92 mandados de prisão, 337 de busca e apreensão, 65 de bloqueio de bens e 20 mandados de afastamento das funções públicas nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Informações do R7.

A queda do Bahia

A humilhante derrota do E.C Bahia justo na inauguração da Arena da Fonte Nova não surpreende. Ela é consequência da desorganização do clube, que tem um péssimo presidente e uma diretoria de mentira, além de um Conselho formado na malandragem. O Bahia está muito distante da Arena que hoje a Bahia apresenta ao País e o fará ao mundo. Tem uma estrutura envelhecida na sua forma, enquanto os clubes brasileiros se modernizam. O que acontece internamente no tricolor são decisões que o seu grande público não toma conhecimento por não serem explícitas. A goleada de 5 a 1 imposta pelo Vitória não é responsabilidade do técnico. A responsabilidade é da sua diretoria, especialmente do seu presidente. Sem esquecer um certo Angioni (acho que o nome é esse) que se passa por diretor de futebol.

'Tribunal de Justiça da Bahia é o pior do Brasil', diz corregedor-geral do CNJ sobre corrupção

A corrupção no judiciário baiano foi o principal tema debatido na abertura do processo de correição (inspeções realizadas para detectar irregularidades) instaurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), nesta segunda-feira (5). “É preciso varrer a imagem de corrupção do Tribunal”, disse o corregedor-geral do CNJ, ministro Francisco Falcão, que classificou o órgão como o pior de todo o país, devido às graves denúncias de corrupção, de improbidade, de nepotismo cruzado, entre outras. Durante o evento também foram levantadas questões sobre a falta de pessoal nos cartórios e a situação irregular de postos de registro de nascimento dentro de maternidades. As inspeções durarão cinco dias. Ao ser perguntado sobre ter adjetivado o TJ-BA como o pior do país, Falcão ressaltou que o objetivo da correição é justamente sanar os problemas que implicam a condição. Para ele, o papel das verificações não é somente disciplinar, mas também de instrução. “A correição tem um papel orientador. Só irá haver punição se ficar comprovado que houve corrupção”, declarou. No entanto, o ministro não quis dar mais detalhes sobre os casos que serão investigados e preferiu só tecer comentários depois de finalizada a correição. O presidente do TJ-BA, Mário Alberto Hirs, também falou sobre os casos de práticas ilícitas e comentou a dificuldade que envolve a resolução dos casos. “Se eu sou corrupto e você é corrupto, eu vou estabelecer um pacto com você, nós dois somos criminosos, e por isso é difícil pegar o corrupto. Existe esse pacto implícito na relação”, avaliou.

Câmara de Salvador cria setor para ‘defender honra’ da Casa; titular vai receber R$ 9,4 mil

A resolução 2.281/2013 da Mesa da Câmara Municipal de Salvador (CMS), publicada no Diário Oficial do Legislativo no último dia 14 de março, cria a Procuradoria Parlamentar, “cuja finalidade é a de promover, em colaboração com ela [a Mesa Diretora] e por sua determinação, a defesa perante a sociedade, da Câmara, de suas funções institucionais e de seus órgãos e integrantes, quando atingidos em sua honra ou imagem”. Na prática, o ato oficial institui um novo cargo para o qual será indicado um vereador, “designado pelo Presidente da Câmara, para mandato de dois anos, renovável por igual período”. O escolhido para o posto de procurador parlamentar receberá nada menos que R$ 9.440,00 mensais. A informação sobre a remuneração, no entanto, não é citada na resolução, que informa apenas, no artigo 2º, que “a pontuação da Procuradoria Parlamentar corresponderá a atribuída à 3ª Secretaria da Mesa”, ou seja 40 pontos. Cada ponto corresponde a R$ 236,00. Procurado pelo Bahia Notícias, o presidente da CMS, Paulo Câmara (PSDB), afirmou que a criação da Procuradoria Parlamentar “foi uma demanda levada à Mesa Diretora”. Indagado sobre quem encaminhou a demanda à Mesa, ele disse que foi “a própria Mesa” e não “o vereador A ou B”. Segundo ele, a área será instituída “para igualar às outras casas legislativas [Câmara Federal e Assembleia Legislativa]” e vai ser ocupada pelo vereador Alberto Braga (PSC), informou ao BN, ao ressaltar que a indicação do edil foi uma decisão consensual dos integrantes da direção da Casa.  Paulo Câmara não vê problema no pagamento de R$9.440,00 mensais ao novo cargo. “Ele não vai receber aumento de salário”, defende o presidente do Legislativo, ao argumentar que o dinheiro será destinado “à estrutura do cargo”. Segundo o tucano, o procurador “tem que nomear assessor” e não poderá embolsar a verba

João Andrade Neto, dono do Pura Política, é condenado por difamação

O proprietário do extinto site Pura Política, João Andrade Neto, acusado em 2010 de extorquir empresários e políticos baianos para não publicar supostas denúncias, continuará em liberdade. Ele foi condenado, no dia 27 de março, por difamação contra o advogado e empresário Francisco (Chico) José Bastos, pelo juiz Ailton Batista de Carvalho, do 2º Juizado Especial Criminal de Itapuã. Segundo a sentença, João Andrade não cumprirá a pena em regime fechado. A pena de seis meses de detenção foi revertida em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, e na multa de R$ 6 mil. O blogueiro havia noticiado que uma briga da família do ex-senador ACM poderia ter sido “um golpe” de Chico Bastos e do seu sócio, o empresário do ramo imobiliário Carlos Suarez. A matéria afirmava que uma ação de busca e apreensão na casa da viúva do político obteria documentos contra eles. De acordo com a determinação judicial, a notícia “recheada de conteúdo notadamente ofensivo” abalou a reputação do requerente. Alvo da Operação Fúria em 2010, o blogueiro chegou a ficar preso por um mês, acusado de extorquir o empresário Phillip Ribeiro e, meses depois de ser solto, preso novamente por tentar extorquir o dono de um posto de combustíveis. Após ser abordado por Andrade, Ribeiro procurou a polícia, que o orientou a entregar R$ 8 mil a um funcionário do site, valor exigido para que ele não publicasse notas difamatórias contra a vítima. O episódio foi gravado em vídeo (veja aqui). No caso do dono do posto, o blogueiro deixou um bilhete na portaria do prédio, que foi gravado pelas câmeras de segurança. Atualmente, João Andrade acumula 42 processos nas áreas cível e penal, segundo consta no site do Tribunal de Justiça. Na lista de autores de ações contra Andrade estão personalidades políticas como o deputado federal Marcos Medrado (PDT) e o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal Geddel Vieira Lima (PMDB).

Filarmônicas baianas receberão R$ 1,5 milhão para compra de instrumentos

Trinta Filarmônicas do interior baiano receberão R$ 1,5 milhão para compra de equipamentos e qualificação dos músicos. Esta é a segunda fase do "Programa de Apoio às Filarmônicas da Bahia", que tem o propósito de incentivar e valorizar a tradição musical no interior do estado. De acordo com a Secretaria Estadual da Cultura, as bandas beneficiadas também participarão de jornadas de qualificação musical para mestres, músicos e regentes. O projeto ainda propõe publicação de um catálogo das filarmônicas do estado, encontros, criação de um site dos conjuntos musicais e lançamento de um DVD didático como resultado das jornadas. De acordo com o secretário estadual da Cultura, Albino Rubim, na primeira fase foi concedido apoio para 87 filarmônicas, em um investimento de R$ 4 milhões. Com os recursos foram adquiridos 1.262 instrumentos musicais e mais de seis mil acessórios, fardamentos e equipamentos de informática. A ação teve impacto direto sobre 74 escolas de música, 4.219 alunos e 2.440 músicos de toda a Bahia. A assinatura de convênio entre o governo da Bahia e a Caixa Econômica Federal ocorreu nesta segunda-feira (8), na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com a presença do governador Jaques Wagner, do presidente da Caixa, Jorge Hereda, e de Rubim. No total, foram mapeadas pela administração estadual 183 filarmônicas, localizadas em todos os 27 territórios de identidades baianas e sediadas em 170 municípios.FONTE:BAHIA NOTICIAS

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Rádio Continental de Serrinha representou a imprensa da região no BA X VI

Quero aproveitar para enviar um forte abraço aos colegas REINALDO LIMA,GERVALDO GÓES E CLODOALDO MARQUES.A cobertura do BA X VI que aconteceu ontem na Arena Fonte Nova foi digna de elogios.Acompanhei toda a transmissão,e fiquei muito orgulhoso pelo trabalho realizado pelos colegas da Rádio Continental.Sei das dificuldades que eles enfrentaram, mas também sei que foi gratificante para direção da emissora,e seus ouvintes.Valeu mesmo.

'Péssima gestão destrói grande time', diz Pinheiro após goleada sofrida pelo Bahia

Torcedor do Bahia, o senador Walter Pinheiro (PT) também não poupou a diretoria do clube, após a derrota por 5 a 1 para o Vitória neste domingo (7), na inauguração da Arena Fonte Nova. O petista comparou o novo estádio à gestão do clube. “Duas experiências na Bahia: uma de como uma boa gestão constrói um grande estádio, e outra, de como uma péssima gestão destrói um grande time”, avaliou Pinheiro. Em seu Twitter, a senadora Lídice da Mata (PSB) já havia pedido a saída do presidente do clube, o deputado federal Marcelo Guimarães Filho (PMDB).

Movimento ‘Tabela SUS, Reajusta Já’: Endividamento na Bahia é maior do que no Sudeste

O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos da Bahia (Fesfba), Maurício Dias, apresentou os dados da crise que atinge o setor, durante a coletiva de imprensa realizada no Martagão Gesteira em função da paralisação nacional que ocorre nesta segunda-feira (8). De acordo com o representante baiano, o caso local é mais grave do que no restante do país. “A dívida é nacional, o subfinanciamento é nacional, mas o nosso perfil é de mais endividamento do que o Sudeste. Nós estamos respondendo por isso, mas é importante lembrar que essa dívida é do SUS. Este subfinanciamento da saúde, pagando metade do que realmente deveria foi o que gerou essa dívida”, informou. Já o superintendente do Hospital Martagão Gesteira, Carlos Emanuel Melo, trouxe um panorama da instituição e do seu endividamento crônico por conta da carência do repasse do Sistema Único de Saúde (SUS). “Somos um exemplo científico do impacto negativo do SUS. Nós tomamos cerca de R$ 400 mil por ano. Alongamos a dívida e surfamos na onda da redução de juros. Vamos encostar no teto de nosso endividamento ao final de 2013”, alertou. Melo informou que uma saída para o hospital seria deixar de ser 100% vinculado ao SUS e começar a operar com convênios médicos, mas os recursos estimados para começar a operação foram subtraídos após a decisão da ex-secretária municipal da Saúde, Tatiana Paraíso, de não repassar os recursos emergenciais em dezembro de 2012.

Movimento ‘Tabela SUS, Reajusta Já’ paralisa 95% dos hospitais filantrópicos na Bahia

Como forma de chamar a atenção para a crise que atinge o setor filantrópico da saúde em todo o país, uma paralisação nacional foi organizada para esta segunda-feira (8), um dia após o Dia Mundial da Saúde. Planejado pela Frente Parlamentar em Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, em parceria com as federações estaduais, o movimento atingiu 2.100 instituições no Brasil. Na Bahia, a paralisação ocorre em 46 unidades na capital e em 28 cidades do interior, o que equivale a 95% dos hospitais. Serviços de urgência e de emergência não serão interrompidos. Em Salvador, uma coletiva de imprensa foi realizada pela manhã, no auditório do hospital Martagão Gesteira, um dos mais atingidos pela crise. Outras coletivas foram feitas em Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna, assim como nas maiores cidades do país. Durante o encontro, o presidente da Confederação Internacional das Misericórdias e coordenador da frente que defende o setor na Câmara Federal, Antonio Brito (PTB-BA), ressaltou que a situação na capital baiana possui mais um agravante. “Assim como o Martagão [Gesteira], os hospitais locais estão sendo heroicos. Além da crise do reajuste que atinge todo o Brasil, existe o atraso no repasse de milhões em Salvador. O passivo está muito grande”, alertou.

Proibição de coligações elegeria mais 60 deputados apenas no PT e PMDB

Um dos pontos da proposta de reforma política que começa a ser discutido esta semana na Câmara Fedaral, a proibição de coligações nas eleições para deputado beneficiaria partidos maiores e provocaria grandes mudanças na composição das bancadas partidárias. Caso a medida estivesse em vigor em 2010, PMDB e PT teriam, cada um, 30 deputados a mais na Casa, o que representaria um aumento de 38% e 35% no número de vagas, respectivamente. O PSDB também levaria vantagem, com sete cadeiras a mais, e o PV ganharia uma cadeira. As demais legendas perderiam postos e seis partidos nanicos nem chegariam a entrar no Congresso, sem tempo de TV nas campanhas eleitorais. O Brasil é um dos poucos países democráticos que permitem coligações chamadas proporcionais, para campanhas a deputado e vereador. Através delas, partidos pequenos e médios conseguem alcançar o número mínimo de votos para eleger representantes no legsilativo e, por outro lado, fazem parte das negociações de alianças majoritárias, que são as campanhas para governador e presidente. Informações do Estado de S. Paulo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a comercialização de lotes do suco de soja AdeS de diversos sabores, nas apresentações 1 litro e 1,5 litro, que estavam suspensas desde março. No entanto, continua proibida a comercialização do lote defeituoso, do Ades sabor maçã embalagem 1,5 litro. Segundo a agência, a liberação ocorre após análise de um relatório elaborado pela vigilância sanitária, que visitou a fábrica do produto, em Minas Gerais, e a apresentação de explicações pela Unilever. A empresa disse que, desde o dia em que o problema foi descoberto, nenhum produto fabricado nessa linha foi distribuído ao mercado e que a linha de produção não está em funcionamento. A fabricante informou ainda que já iniciou a retirada das bebidas da linha dos mercados. Informações da Folha.
A Justiça Eleitoral prevê a resolução de todas as pendências relativas às eleições de 2012 até junho deste ano, informou neste domingo (7) o secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde fevereiro, há pleitos suplementares em todos os primeiros domingos de cada mês em municípios onde as eleições do último ano foram anuladas devido a irregularidades em candidaturas. “[Os casos que restam] são questões que envolvem municípios nos quais o tribunal necessita amadurecer posição a respeito dessas impugnações. Devemos ter ainda no primeiro semestre definição de todos os municípios em situações similares”, afirmou Braga. De acordo com o secretário-geral da Corte, a disputa ocorrida neste domingo em 16 municípios ocorreu sem problemas. “As novas eleições transcorreram sem quaisquer anormalidades. Tivemos as informações dos tribunais regionais eleitorais dos sete estados onde se realizam as eleições. Então, o saldo é positivo. A democracia sai fortalecida com mais esse evento”, declarou. Informações do G1.
Na fila dos restaurantes da Arena Fonte Nova, o maior questionamento dos torcedores é: “onde tem cerveja com álcool?”. No entanto, com a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios, muitos ficaram apenas na vontade, ou tiveram que se contentar com a cerveja sem álcool. Para o médico Daniel Lima, a venda deveria ser liberada, mas com ressalvas. “Sou a favor da liberação, mas somente antes do jogos, no intervalo e depois das partidas, como acontece em alguns lugares na Europa. Já o funcionário publico Marcos Nascimento expressou sua indignação com a falta do liquído. "É um absurdo. O nome do estádio é de cerveja, mas não tem. Só sem álcool, que tem um gosto ruim. Cerveja e futebol são como Romário e Bebeto. Uma combinação perfeita”, filosofou.FONTE:BAHIA NOTICIAS

Comando da PM desaprova ameaça de greve da polícia

O comandante geral da Polícia Militar Alfredo Costa declarou, por meio de nota, que desaprova tentativas de paralisação dos serviços de segurança. “É inadmissível que ameaças à sociedade baiana sejam feitas por quem tem o dever legal de protegê-la”, afirmou. A ameaça de greve da categoria foi discutida em assembleia da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia – Força Invicta (AOPMBA) no sábado, por conta da possibilidade de baixo reajuste salarial dos servidores públicos estaduais. Ainda por meio da assessoria, o comandante afirmou que o cronograma do pagamento das Gratificações por Atividade Policial, GAP4 e GAP5, tem sido cumprido pelo governo do Estado. Procurado pelo Correio, o presidente da AOPMBA, Coronel Edmilson Tavares, não foi localizado para comentar o caso. As informações são do Correio.

Arena Fonte Nova tem 6 mil pontos cegos, diz jornal

Pelo menos 6 mil torcedores que foram para a Arena Fonte Nova, neste domingo, 7, não tiveram visão completa do jogo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 8, o problema ocorreu com os torcedores que ficaram no anel inferior da arena, onde o ingresso custou R$ 90. A reportagem informa ainda que, em 1.883 assentos de torcedores do Vitória, não era possível ver os escanteios por causa do banco de reservas. Já os torcedores do Bahia eram prejudicados pelas placas de publicidade que ficavam próximas ao gramado. Ao jornal, o consórcio que administra a arena admitiu os pontos cegos e disse que vai tentar, com a Federação Baiana de Futebol, "afastar a distância da publicidade para o campo".

Alguns alimentos parecem saudáveis, mas acabam com sua dieta



Ao começar uma dieta, é comum que as pessoa confundam alimentos leves, considerados saudáveis, com os que engordam. Alguns realmente fazem muito bem para a saúde, contém fibras que regulam o intestino e promovem saciedade. Em certas comidas o problema está na quantidade que ingerimos, já que elas não estão liberadas para o consumo sem limites. Isso muitas vezes faz com que a pessoa não emagreça e pode causar até mesmo um aumento de peso. “Para todos os alimentos inseridos em uma dieta inconsciente acontece o mecanismo de compensação: o indivíduo pensa que aquele alimento tem menos calorias e acaba comendo mais e ganhando peso”, explica a nutricionista Carla Faedo, do Espaço Nirvana, no Rio de Janeiro.
Ela cita como exemplo o suco de laranja, o azeite, a soja e os alimentos integrais. “A falta de informação faz com que as pessoas pensem que por estar em dieta podem consumir suco de laranja ou a fruta in natura à vontade sob a alegação de “ser fruta”, mas é uma fruta calórica e este lanche pode ser mais calórico que o lanche consumido fora do regime”, afirma.
Veja outros alimentos que podem acabar sabotando a sua dieta:
Comida japonesa: não precisa ser banida da dieta, mas é preciso saber o que escolher e quanto consumir. Prefira sashimi, em quantidade que cubra uma palma de mão. Evite arroz, que contém açúcar na produção, gengibre em conserva, e frituras como harumaki e tempura. Evite também o uso de shoyu, mesmo o light, que continua contendo muito sódio além de glutamato monossódico, que contém agentes cancerígenos e é de difícil metabolização.
Granola: Diferente do que as pessoas pensam, granola é calórica sim. Seu consumo deve ser dosado. Uma porção de 4 colheres de sopa equivalem a um pão francês. O lado positivo é que contém muitas fibras, diminuindo a fome e regulando o transito intestinal, além de fontes diferentes de vitaminas e minerais.
Refrigerantes: mesmo os diet e light devem ser evitados. Deixe apenas para o final de semana e durante a semana troque por suco de frutas. Os refrigerantes, além de conterem calorias vazias – puro açúcar – são bebidas carbonatadas: dificultam a digestão, causam flatulência, retenção hídrica e favorecem a deposição de gordura.
Barras de cereais: seu consumo é desaconselhado pelo fato de conterem muitos conservantes, espessantes, estabilizantes e corantes. Os fatores positivos presentes nestas barras, que seriam as fibras, vitaminas e minerais, podem ser encontradas em frutas e verduras. Existem também barras orgânicas, com frutas secas e de baixa caloria. Estas são as melhores opções. A dica é ler sempre os rótulos, prestar atenção nos ingredientes e na quantidade de sódio e gordura.
Azeite: tem uma gordura boa. As pessoas precisam saber do conjunto, que é onde fica a parte funcional da alimentação consciente. Coloca-se azeite em todas as refeições e em grande quantidade, o que faz com que o ponto positivo do azeite fique atrás do fato de ser supercalórico.
Proteína de soja: é outro tipo de alimento que causa confusão. As pessoas que entram em dieta passam a comer soja pensando ser pouco calórica e muito saudável. Na verdade, tem sim calorias e da pior espécie. A proteína de soja não acrescenta muitas vitaminas e minerais como as demais fontes protéicas, além de ter elementos limitantes, que vão prejudicar a absorção dos aminoácidos. Vale a pena consumir carnes brancas no lugar da soja, pois contém quantidade semelhante de calorias e um aporte muito maior de aminoácidos, vitaminas e minerais.
Alimentos integrais: têm tanto ou mais calorias que sua versão tradicional. As pessoas acreditam que eles ajudam no emagrecimento por terem baixas calorias, mas na verdade ajudam no emagrecimento por conta do maior teor de fibras, o que mantém o indivíduo mais tempo saciado, fazendo assim com que se coma menos.
Faça o teste e descubra se você sabe se alimentar da forma correta:FONTE:itodas.uol.com.br

Procuradoria pede à Justiça perdão para acusado de integrar mensalão

Dono da empresa chamada de "lavanderia de dinheiro" no julgamento do mensalão, o operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro poderá ser perdoado pela Justiça nas próximas semanas. É o que quer o Ministério Público Federal, que assinou um acordo de delação premiada com ele em 2005. A Procuradoria considera que Funaro merece o perdão judicial por ter dado uma "contribuição efetiva" para o desfecho do caso, mas não quis informar à Folha quais teriam sido as colaborações. O acordo de delação rendeu a Funaro a exclusão de seu nome da lista de denunciados do mensalão no processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Porém, como só a Justiça pode perdoar um acusado, a Procuradoria-Geral da República enviou as acusações contra ele à primeira instância da Justiça. Três procuradores que tiveram acesso às investigações afirmaram à Folha, em caráter reservado, que Funaro ajudou a desvendar detalhes do caso e forneceu documentos que demorariam para chegar às autoridades. Uma das novidades teria sido a afirmação de Funaro de que havia repassado valores ao então tesoureiro do PL (atual PR) José Tadeu Candelária na sede do partido em Mogi das Cruzes (SP). Quando assinou o acordo com o Ministério Público, em novembro de 2005, Funaro já era suspeito de ser o dono da empresa Guaranhuns, apontada como intermediária de transferências do mensalão para o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Àquela altura, a CPI dos Correios no Congresso já havia aprovado um requerimento para quebrar o sigilo bancário de Funaro. Nos depoimentos ao Ministério Público naquele mês, Funaro admitiu que tinha colocado um "laranja" na Guaranhuns e tinha feito repasses de dinheiro a Costa Neto. Em 28 de março de 2006, ele entregou à Procuradoria o extrato da conta corrente da Guaranhuns e planilhas sobre as transações com a SMPB, a agência de Marcos Valério de Souza, considerado o operador do mensalão, e os repasses a Costa Neto e ao PL. À época, a Guaranhuns era alvo de devassa do Banco Central e do Coaf, órgão do Ministério da Fazenda. Dois dias depois, o Ministério Público apresentou a denúncia do mensalão ao STF e informou ao tribunal que Funaro estava fora da lista de denunciados em virtude da delação premiada. Na denúncia e nas alegações finais no mensalão, a Procuradoria citou apenas um trecho de depoimento de Funaro em que ele conta como recebeu dinheiro da SMPB e transferiu os recursos para Costa Neto e para o PL. No julgamento no STF, porém, o nome de Funaro foi repetido dezenas de vezes pelos ministros. "Essa Garanhuns era uma verdadeira lavanderia de dinheiro", disse o revisor do caso, ministro Ricardo Lewandowski. À Folha, Funaro disse que os repasses ao deputado "não foram contabilizados" e que esse foi seu único crime.FONTE:UOL

domingo, 7 de abril de 2013

VITÓRIA 1 2 3 4 5 X BAHIAAAAAAAAAAA 1


Famosos comentaram e comemoraram a goleada de 5x1 do Vitória sobre o Bahia no jogo de inauguração da Arena Fonte Nova. Em seu perfil na rede social, a cantora Ivete Sangalo não deixou de comemorar nenhum dos cinco gols. "Golllllllllllllll caracoles!!!!!", escreveu a artista, que postou várias fotoss comemorando os gols do seu time. Ao final da partida, a baiana foi se preparar para o show que realiza neste domingo (7) em Alagoinhas. "Tô muito feliz! Agora vou cantar pro meu povo de Algoinhas, e depois dar um dengo no Papa."
Já Carla Perez, que também é torcedora do Leão, postou uma versão da música 'Dançando', 'Ziriguidum' e 'Largadinho' para comemorar o jogo."Ganhando, ganhando, ganhando...gan gan gan...ganhando... Se vc quiser vou fazer mais um golzinho, um golzinho, um golzinho...Rebolou vou fazer um, rebolou vou fazer mais um balançar...vou fazer mais um, vou fazer mais um, vou fazer mais um, vou fazer mais um...#VITÓRIAAAAAA ❤ #LEÃO”.

Torcedores do Bahia também parabenizaram o Leão, e alguns deles reclamaram da atuação do time. "Parabéns aos torcedores rubro negros pelo "chocolate" fora de hora que o time de vocês deu no meu. Podem comemorar, o Bahia foi um timinho", postou o cantor Ricardo Chaves. O vocalista do Psirico, Márcio Victor, também falou sobre o jogo."Parabéns ao Time do Vitoria ....Parabéns a Torcida do Vitória ... Merecido a VITORIA ... Vergonha pro meu Bahia ...", escreveu o cantor.

Manno Góes, da banda Jammil, postou algumas reclamações sobre o seu time. "O Bahia reflete sua indecência e decadência nesse jogo.Se quiser seguir os passos da modernidade, tem que mudar a mentalidade administrativa", escreveu o artista, que ainda completou. "Perder de cinco numa data histórica é uma vergonha".

Além de Ivete Sangalo, Carla Perez, Márcio Victor e Ricardo Chaves, outros artistas também comemorou a goleada pelas redes sociais.

Léo Santana -  "5 cinnnnncooooooooo BORA VITORIAAAAAA"

Tatau - "Tudo nosso! Parabéns Vitória. :)"

Carla Cristina - "Estraçalhouuuuuuuu!!!... Negooooooooooo!. Haja coraçãooooooo"

Margareth Menezes - "Que vergonha estamos passando. O torcedor do Bahia merece um time melhor. Uma humilhação. Parar de se conformar com meia boca. Uma tristeza!"
Matéria original iBahia

Na inauguração da Arena Fonte Nova, Vitória "atropela" Bahia e vence por 5 a 1



O dia prometia ser muito especial para a dupla BaVi, independente do resultado dentro de campo. Após mais de cinco anos, torcedores tricolores e rubro-negro puderam voltar ao local da antiga Fonte Nova, que deu lugar a um grande, moderno e imponente complexo multiuso. 
Bahia e Vitória se enfrentaram neste domingo (7), pela quarta rodada do Campeonato Baiano. No clássico, o rubro-negro levou a melhor e goleou o Bahia por 5 a 1. Com o resultado, o Leão chegou aos 12 pontos, ocupando a liderança do grupo 2. Enquanto isso, o Bahia permaneceu com 5 pontos, na primeira posição do grupo 1.
Cerimônia de abertura
Antes da bola rolar, as pessoas que acompanharam a cerimônia de abertura da arena acompanharam um show de 40 minutos com as presenças de Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, Margareth Menezes, Márcia Short, Mariene de Castro e Dan (Filhos de Jorge). Após a apresentação, o Olodum comandou a execução do hino nacional e do hino da independência da Bahia, já com os elencos de Bahia e Vitória perfilados.
Rivalidade e muitas vaias: Torcida x artistas
Durante a apresentação da cantora Ivete Sangalo, torcedores do Bahia não perdoaram a rubro-negra, que sempre faz brincadeiras com o time rival, e vaiaram a baiana. A torcida do Vitória, no entanto, também não perdoou a banda Olodum, que distribuiu abadas com o escudo errado do clube, com os dizerem “vice”. Durante a execução dos hinos, torcedores do Leão ficaram divididos entre vaias e gritos de “nego”  
O JOGO
Primeiro tempo: Primeiro gol da Arena Fonte Nova foi rubro-negro
O clássico BaVi começou bastante movimentado e com um cenário melhor para o Tricolor. Logo aos 4 minutos de jogo, o Bahia deu um susto no rubro-negro. Adriano invadiu a área adversária e, sozinho, tocou para o gol. Deola fez uma defesaça de ponta dos dedos e salvou o Leão.
Após o susto, o rubro-negro se recuperou e equilibrou o duelo. Bastante nervosas, as duas equipes encontraram dificuldade para controlar os ânimos. Em meio a faltas e empurrões, o árbitro Wilson Pereira Sampaio precisou usar a sua experiência para apaziguar a situação dentro de campo.
Embora o Tricolor tivesse iniciado o jogo com maior posse de bola e mais qualidade, o Vitória estudou bem o adversário e reagiu por volta dos 20 minutos, quando passou a dominar mais a partida e ter mais chances de chegar ao marcador. 
Aos 32 minutos. Escudero perdeu uma bela chance de marcar o primeiro gol da Arena Fonte Nova. Após puxar contra-ataque, o gringo tocou para Biancucchi, que deixou a zaga Tricolor para trás e devolveu para Escudero. O meia, livre, não conseguiu alcançar a bola, que ficou para Lomba. 
Com menor posse de bola, o Bahia soube aproveitar boas chances de contra-ataque, mas foi em uma falha de Neto que surgiu o primeiro gol da Arena Fonte Nova. Aos 40 minutos, o lateral do Tricolor derrubou Mansur e o árbitro assinalou o pênalti. Renato Cajá partiu para a cobrança e, com categoria, marcou o seu nome na história do estádio, marcando o primeiro gol da arena 
Após o tento, nenhuma das duas equipes ofereceu perigo de gol, encerrando a primeira etapa com o placar de 1 a 0 em favor do rubro-negro.

Bahia e Vitória jogaram na inauguração da nova Arena Fonte Nova
Intervalo: Fala, galera!
O meia Renato Cajá já está marcado na história do futebol baiano. O atleta foi o responsável por marcar o primeiro gol da Arena Fonte Nova, após cobrar um pênalti aos 40 minutos do primeiro tempo.
O responsável por sofrer a penalidade, Mansur, comentou a emoção de estar ligado ao primeiro tento do complexo multiuso. “De certa forma entrei na história. Já estava trabalhando durante a semana, inclusive com a nossa psicóloga, além da comissão, que me ajudou muito. Está aí o resultado dentro de campo”, disse emocionado. 
Já Renato Cajá, não escondeu a euforia pela marca. “Fui premiado por Deus, mas o importante não é só fazer o primeiro gol, mas vencer esse jogo. Estamos firmes e vamos tentar marcar logo o segundo”, disse o meia.
Já pelo lado do Tricolor, o volante Hélder disse que a palavra chave para reverter a situação era “tranqüilidade”. “O time está bem. O pênalti foi só um detalhe, mas é um detalhe que decide clássico. Vamos voltar com tranqüilidade e empatar esse jogo para, depois, virar”, explicou.
Segundo tempo: Leão atropela super-homem
O Vitória voltou empolgado no início da segunda etapa. Logo aos 5 minutos de jogo, Maxi Biancucchi aproveitou que o goleiro Marcelo Lomba estava adiantado e mandou um chute da entra da área, marcando um golaço na Arena Fonte Nova e ampliando o marcador para o Leão.
Logo após o gol, o Bahia esboçou uma reação com Obina, que recebeu passe pela esquerda e mandou a bola no fundo das redes, mas o assistente já havia assinalado o impedimento.
Se o Bahia esboçou uma reação, o Vitória agiu e marcou o terceiro. Aos 12 minutos, Michel tabelou com Dinei e, cara a cara com Marcelo Lomba, mandou para o fundo das redes, deixando o marcador mais elástico na Arena Fonte Nova.

Bahia não resistiu à força do Leão e levou goleada na Fonte Nova
Desorganizado no setor de meio de campo, o Bahia encontrou dificuldade em furar a defesa do rubro-negro e chegar à área do adversário, mas conseguiu aproveitar uma bela chance de contra-ataque com Magal, que chegou pela esquerda e cruzou para Zé Roberto. Aos 21, o atleta, que não havia marcado nenhum gol desde que chegou ao Bahia, enfim desencantou e bateu certeiro no gol, diminuindo a diferença no marcador.
A alegria do Bahia, no entanto, durou pouco. Vander entrou em campo no lugar de Maxi Biancucchi. O atleta, revelado no Bahia, teve uma saída traumática do clube e finalmente ganhou uma chance de “se vingar” da sua antiga equipe. Aos 29, o jogador puxou o contra-ataque com Marquinhos e, na entrada da área, finalizou com categoria e marcou o quarto gol do Leão na partida.
Com superioridade em campo, o rubro-negro carimbou a goleada aos 39 minutos, quando Escudero recebeu e mandou uma bomba no gol de Omar, marcando o quinto no jogo. Sem nenhum poder de reação, o Bahia encontrou muita dificuldade em articular jogadas, enquanto o Vitória “passeou” em campo. 
O clássico que marcou a inauguração da Arena Fonte Nova terminou com o placar de 5 a 1 em favor do Vitória.
Próximos confrontos
O Vitória volta a campo no próximo sábado (13), às 16h, quando enfrentará o Botafogo, na Arena Fonte Nova. Já o Bahia atuará no domingo (14), contra o Vitória da Conquista, às 16h, também na Arena Fonte Nova. Os dois confrontos são válidos pela 5a rodada do Campeonato Baiano
Ficha técnica:
Bahia: Marcelo Lomba (Omar); Neto, Danny Morais, Titi e Magal; Fahel, Hélder, Marquinhos Gabriel, Paulo Rosales (Anderson Talisca); Obina e Adriano MJ (Zé Roberto).
Técnico: Jorginho.
Vitória: Deola; Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Mansur; Michel (Edson Magal), Luiiz Alberto; Escudero e Renato Cajá (Marquinhos); Maxi Biancucchi (Vander) e Dinei.
Técnico: Caio Júnior.
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 07/04/2013
Horário: 16h (horário de Brasília)
Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (GO/FIFA)
Assistentes: Adson Márcio Lopes Leal e José Raimundo Dias da Hora
Gols: Renato Cajá (41’ – 1o tempo), Maxi Biancucchi (5’ – 2o tempo), Michel (12’ – 2o tempo); Zé Roberto (21’ – 2o tempo),Vander (29’ – 2o tempo) e Dinei (39’ – 2o tempo)
Cartões amarelos: Adriano MJ, Fahel (Bahia); Escudero, Luiz Alberto e Gabriel Paulista (Vitória)FONTE:CORREIO DA BAHIA

Jorginho pede demissão do Bahia após goleada histórica no Ba-Vi

Jorginho não é mais técnico do Bahia. O treinador pediu demissão do comando tricolor logo após a goleada de 5 a 1 para o Vitória, em duelo que marcou a inauguração da Arena Fonte Nova, na tarde deste domingo. "Conversei com o Paulo [Angioni, gestor de futebol], e disse que não estava mais conseguindo tirar o melhor do grupo. Em determinados momentos, quando ficamos muito tempo no clube, não conseguimos tirar mais dos atletas. Foi um acordo nosso, com coisas boas e contras", disse o técnico, que não deixou de conversar com a imprensa após o duelo. Jorginho chegou ao Bahia em agosto de 2012 para substituir Caio Júnior, atual técnico do Vitória. Ele deixa o comando com a equipe tricolor na liderança do seu grupo nesta segunda fase do Campeonato Baiano, com cinco pontos em quatro jogos. O nome mais cotado para substituir Jorginho é o de Dorival Júnior, ex-técnico do Flamengo. Além de Jorginho, o auxiliar Ânderson Lima também não faz mais do grupo da comissão técnica. O Bahia volta a campo na próxima quinta-feira para enfrentar o Maranhão, na cidade de São Luis (MA), pela Copa do Brasil.