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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 13 de abril de 2013

Feliciano quer tirar proveito da situação, diz líder de sua igreja



O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) "está querendo tirar proveito" da onda de protestos para que ele deixe a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
A opinião é de José Wellington Bezerra da Costa, 78, reeleito anteontem presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, principal entidade da maior denominação evangélica do país, da qual Feliciano faz parte.
"Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. Bobo ele não é", afirma Wellington, lembrando, no entanto, que a entidade dá "respaldo" para o deputado --que antes da polêmica era pouco conhecido fora dos círculos evangélicos.
Wellington é presidente da Convenção há 25 anos. Nesse período, a Assembleia se consolidou como uma potência religiosa (12,3 milhões de fiéis) e política (28 deputados federais).
"Somos muito assediados [por políticos]", diz o pastor, que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff: "A candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição".
Folha - Há um levante preconceituoso contra o Feliciano?
José Wellington - O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é.
Agora, eu acredito que há uma exploração, há uma exploração muito grande do pessoal do lado de lá [críticos de Feliciano]. A verdade é essa: nós estamos juntos da Igreja Católica. Porque a Igreja Católica não aceita. O que nós não aceitamos a Igreja Católica não aceita.
Um bispo de São Paulo me telefonou e disse: "Pastor, vamos fazer uma dobradinha, temos de marchar juntos porque não aceitamos". Eles não aceitam aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo. Eu vi ontem na imprensa no Amazonas um juiz deu uma liminar para que o camarada lá casasse com duas mulheres. Negócio de doido, né? Só no Amazonas dá um troço desse.
Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência... Porque eu em janeiro agora completei 25 anos na presidência da Convenção Geral, fui reeleito nove vezes. Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais 'assembleianos'. No total, são 80 os parlamentares evangélicos em Brasília [de diferentes denominações].
O Marco Feliciano... Ai, não foi porque ele é evangélico, foi um acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele abraçou. Como ele antes de ser presidente dessa comissão havia feitos alguns pronunciamentos... Nós não aceitamos o comportamento dessa gente, mas não os perseguimos. Não temos qualquer preconceito com eles. Absolutamente nada. É que o grupo que está apoiando essa gente, balizou, aqui no Congresso, algumas leis que estão dando muito, muita força para essa gente, e dizem que o preconceito é nosso. Pelo contrário, eles é que são os preconceituosos.
Eles quem?
O grupo, o grupo. Porque há um grupo patrocinando isso aí. Você sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um comportamento antissocial como esse.
Qual a importância do Feliciano dentro da Assembleia de Deus?
Ele é um pastor tão igual como os demais. Eu tenho um filho deputado federal, estava aí. O meu filho eu vejo melhor [risos]. Mas, como pastor da Igreja, ele não tem qualquer destaque, qualquer direito a mais, nenhuma proteção a mais, ele é um pastor igual aos demais.
Nas sessões da Comissão, parece existir uma unanimidade contra Feliciano. Mas os valores que eles defendem são valores comuns aos 12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus, certo?
Valores comuns a uma sociedade sensata, uma sociedade sadia. Quando escreveram o PL 122 [que criminaliza a homofobia], nós [evangélicos] reunimos e tomamos algumas posições em relação àquilo ali. Chamamos os deputados federais e pedimos para que eles segurassem a coisa. Eu mesmo fui lá falar com o presidente da Câmara, fui falar com gente do Senado, até o senador José Sarney [PMDB-AP, ex-presidente da Casa] me mandou uma cartinha muito bonita. É uma posição nossa mais bíblica, nada preconceituosa. Por exemplo, se chegam dois cidadãos lá [na igreja que ele comanda, em SP], se dizendo crentes e pedindo que eu faça um casamento deles eu não faço nunca [risos]. Aí a lei [do projeto] vai e me condena, diz que é discriminação, me joga na discriminação, cinco anos de cadeia, sem direito a qualquer recurso, é um absurdo um troço desse.
Dentro da Assembleia de Deus houve uma certa polêmica sobre a colocação da maldição de Cã. Qual a posição da Convenção?
Essa é uma interpretação teológica. A Bíblia, quando conta a histórica de Cã, a tradução chama de Cão, né?, é que aquele filho de Noé (eram três) quando o pai tomou uns gorós e, bêbado, se despiu, ficou caído bêbado, veio um dos filho, viu os dois, e saiu criticando, né?, outro veio, de costas, e cobriu a nudez do pai, então esse o pai abençoou e outro ele amaldiçoou. Cada um interpreta como queira. Qual foi a mudança que houve, se foi de cor, eu não sei.
Mas eu soube que dentro da igreja a posição não é essa.
Olha, eu não sou paulista, eu sou cearense. A cor da pele não faz muita diferente não, sem dúvida nenhuma. Eu recebo o irmão pretinho, a velhinha pretinha, para mim eu tenho tanto carinho, amor e respeito quanto por qualquer outro. Acredito que essa é a posição da maioria dos pastores. Agora, ele e alguns outros pregam isso, que os negros, os africanos, são descendentes de Cão.
O que o conjunto de valores dos evangélicos pode trazer para a discussão dos direitos humanos?
Em primeiro lugar, eu parto da premissa da própria vida na nossa Constituição. Que todos nós somos iguais perante a lei. Alguém disse que somos quase iguais, mas a letra disse que somos iguais. Acho que todo brasileiro deve ter sua liberdade de culto, de voto, do ir, do vir, os princípios de direitos humanos que a Constituição predispõem, acredito que ali está muito correto para todos nós. E também, em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião. De maneira que essa interpretação. Entendo é que na vida administrativa deve ser separado um do outro, são dois ramos equidistantes, porém quando se trata da vida religiosa, todo povo tem a sua religião. E eu respeito perfeitamente. Eu tenho amizade por todos eles [líderes de outras religiões].
Qual deve ser o papel de qualquer igreja num Estado?
Em primeiro lugar, nós trabalhamos para paz social, na recuperação da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a nação.
Na parte religiosa, nós temos muito o que ensinar da palavra de Deus, nada do José Wellington, eu prego Jesus Cristo, nosso salvador. Quando nós pregamos a bíblia, ela em si tem um poder transformador, não há necessidade de qualquer adendo, qualquer filosofia para misturar com a bíblia, ela em si já é a autoridade divina. O meu caso: aceitei Jesus com 8 anos de idade. Não fumei, não bebi, não me prostituí. Eu tenho quase 79 anos e tenho uma saúde perfeita.
O assédio dos políticos a vocês é muito grande?
É sim, somos bastante assediados. Só que a minha orientação como presidente foi sempre procurar ajudar os de casa. Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Nós temos aqui o Ronald, o Paulo, meu filho, quantas vezes eu não digo: 'Paulo, senta aqui'. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança.
Como vocês escolhem as pessoas que apoiam?
Chegou a ser de senador para cima, que precisa de mais votos, aí nós procuramos alguém que seja, no mínimo, amigo da igreja.
O que é ser amigo da igreja?
Normalmente, o senador da República já foi prefeito, já tem uma história na vida política. E nós então vamos buscar. Nós tivemos algumas dificuldades com o PT em São Paulo. Hoje não temos mais, graças à Deus por isso. Hoje tenho boa amizade com o prefeito de São Paulo [Haddad], sempre tive muita amizade com o Kassab, que saiu, tenho muito respeito e muita amizade também pelo governador, agora, eu não posso fazer divergência de partidos, eu trabalho com o povo. Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes.
Qual a sua opinião sobre a Dilma?
Eu vejo com muito bons olhos. Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado e com admiração. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente.
Vocês apoiam ela em 2014?
Eu até teria muito motivo para dizer não, mas esqueço tudo isso aí a bem do povo, ela tem sido muito correta na administração do nosso país.
O "PT de São Paulo" o senhor quer dizer Marta Suplicy?
[Risos] Deixa isso pra lá. O meu concorrente [na eleição desta semana], pelas informações que eu tenho ele recebeu todo o beneplácito do Planalto. Eu não recebi, e não recebi porque também não pedi. Na nossa igreja em São Paulo nunca entrou um centavo nem da prefeitura, nem do Estado nem da nação. Nunca pedi, de maneira nenhuma. A presidenta, num ano desses, eu estava aniversariando e ela foi lá me ver, me dar os parabéns. Foi lá com quatro ministros, o Padilha e outros mais. Recebi com muito carinho, muito amor, perfeitamente. Mas não peço. Agora, entendo que, se algum dia precisar pedir, sou um brasileiro que paga imposto, tenho tanto direito quanto os demais.
E o senhor tem um poder muito forte.
Vou dizer uma coisa para você. Eu não sou político, sou de uma família de políticos. Meu irmão foi deputado estadual durante três legislaturas. Minha filha é vereadora em São Paulo, a Marta, foi reeleita agora pela terceira vez. O Paulo foi eleito deputado com 162 mil votos, uma votação relativamente boa para São Paulo. E acredito que, pelo trabalho que ele está fazendo, talvez supere os 200 mil votos agora [em 2014]. Na eleição passada, ainda o Quércia era vivo, ele foi lá na nossa Igreja, ele, Kassab e o Serra. Eles me convidaram para que eu fosse suplente do Serra. E eu então agradeci a gentileza deles e pedi dois dias [para pensar]. Eu até brinquei, "deixa eu consultar minhas bases por dois dias". Na verdade, eu não ia aceitar. Eles voltaram, eu agradeci, educadamente. Então o Quércia disse "pastor, eu estou doente, você vai ser o senador". Eu disse: "é por isso que eu não quero". Eu não tenho tempo para mexer com a política. Não quero. A minha vocação é a igreja. Em São Paulo, nós temos 2.300 e poucas congregações [filiais] ligadas ao nosso ministério. É um batalhão de gente.
No total, a Convenção tem quantas Congregações?
O número de evangélicos da Assembleia de Deus é um ponto de interrogação. Em 1994, eu já era presidente, eu fiz um Censo entre nós e na época nós contamos 12,4 milhões de crentes na Assembleia de Deus. O crescimento da Assembleia de Deus, é o levantamento que eu tenho, é de 5,14% ao ano. Quando estou falando de membro estou falando daquele que foi batizado e tem responsabilidade na Igreja. Quando o Fernando Collor era presidente eu falei: "Presidente, se nós fôssemos políticos, a Assembleia de Deus teria muito mais condição de contar com o povo do que o seu partido, porque vocês não têm uma filial em todos os municípios do Brasil." A Assembleia de Deus temos em quase todas as vilas de todos os municpios do Brasil nós temos um templo. São mais de 100 mil templos que tem a Assembleia de Deus no Brasil.
A revista britânica "The Economist" recentemente comparou o papa a um presidente de uma empresa. É isso mesmo?
A igreja tem os dois lados. Tem o lado espiritual e o lado material, o lado social. No lado espiritual, é a bíblia, oração, jejum, ensinamento bíblico. Do lado material, do lado do patrimômnio, é uma empresa que nós temos que administrá-la de acordo com as leis vigentes no país. A Assembleia de Deus difere de outras igrejas evangélicas. Nós não vivemos correndo atrás do dinheiro. O dinheiro para nós não é o essencial. Nosso desejo é ganhar almas para Deus, o benefício da criatura humana. Nós somos um povo de vida social modesta mas que procura cuidar da igreja administrando-a seguramente.
Qual a receita anual de todas as Assembleias juntas?
Não sei. Não estou lhe negando porque esses valores [não são] da Convenção Geral. E a Convenção Geral tem o caixa mais pobre do mundo. Estou há 25 anos e desafio qual é o tesoureiro que possa dizer: "O José Wellington usou R$ 0,05 do caixa".
E da Convenção?
São R$ 7 ou R$ 8 milhões. É muito pouco. A nossa contribuição mensal é R$ 5 por mês [por obreiro], vou aumentar isso aí. Cada igreja tem a sua autonomia administrativa. Lá em São Paulo, essas 2 mil e poucas igrejas, essas todo o dinheiro vem para o Belém [central da congreção de Wellington em São Paulo]. E ali a gente administra e repassa para as construções e compromissos da igreja.
A maior parte que vocês juntam é gasto com o trabalho social? Quanto vocês gastam com trabalho social? Tem muita gente que acha que as igrejas evangélicas servem para enriquecer os pastores.
Fui comerciante em São Paulo, e quando saí, não saí rico, mas com uma vida econômica estável. E o que eu tinha eu conservei até agora. Eu tenho algumas propriedades, eu já tinha uma boa casa onde morar, carro novo, caminhão. Não joguei fora, conservei. Mas digo por experiência: se alguém pensa em ser pastor para ganhar dinheiro, pode procurar outra profissão. Estou falando pastor, não estou dizendo essa turma que vive explorando, arrancando dinheiro do povo. A Assembleia de Deus não faz isso.
Quem faz isso?
[risos] Você é um moço inteligente. A televisão está cheia dessa gente. Nosso afã não é esse. Estou construindo um templo-sede em São Paulo, porque nossa igreja na verdade ficou muito pequena, então compramos uma quadra na Radial Leste e gastamos aí uns R$ 47, R$ 48 milhões. Estamos no acabamento. [Perguntam]: "Quando o senhor vai inagurar?" Quando o dinheiro der [risos].
Houve um aumento de quase 50% nos fieis da igreja entre 2000 e 2010, segundo o Censo. Por que cresceu tanto?
Existem duas operações. Primeiro, a bênção de Deus sobre nós. E em segunda lugar é que a salvação que recebemos de Jesus é tão boa, ela é tão gostosa, nos trás tanta alegria, tanta satisfação, que todo crente tem o prazer de dizer que é crente. Nós transmitimos para o nosso semelhante aquilo que Deus fez na nossa vida. Então, nessa demonstração de fé, estamos ganhando outros para Jesus. Aí está o crescimento da Assembleia de Deus. Não é nossa filosofia, não é nosso preparo cultural, é esta vida saudável que recebemos de deus e partilhamos com aqueles que estão em volta de nós.
Com esse crescimento da igreja, e à luz do que ocorre com o Feliciano, o senhor sente um aumento do preconceito contra os evangélicos no Brasil?
Não, ao contrário. A minha geração, quando eu era criança, eu me recordo muito disso aí, quantas vezes os irmãos iam dirigir cultos ao ar livre, e terminava debaixo de pedradas, jogavam pedras, jogavam batatas, ovos, cebolas, era um negócio tremendo. Nós sofremos isso aí. Na época, nas cidades do interior do Ceará, se somavam um chefe religioso, um delegado de polícia e um juiz de direito e os três... Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crentes, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele.
Às vezes, parece que ele está sozinho.
Nós temos por ele muita amizade e queremos o melhor para ele. Agora, não fomos nós que o indicamos para presidente da Comissão. Agora, já que ele está lá, vamos procurar dar um respaldo. Desde que também ele tenha um comportamento que não venha a comprometer a igreja.
Ele atraiu uma atenção negativa para a Assembleia?
[risos] Não, ele está tirando proveitozinho porque ele é vivo, né?
Essa campanha é parecida com a de uma campanha política?
Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.FONTE:FOLHA

Inflação salga alimentos básicos como farinha de mandioca e feijão

Na casa do aposentado Luiz Carlos da Fonseca, 58, só ele vai ao supermercado. A cada mês, diz, compra a mesma lista de produtos. Mas os gastos aumentam, e a culpa, na sua percepção, é dos preços dos alimentos. "Há um ano, fazia a compra do mês com R$ 450. A despesa foi subindo cada vez mais, e, no mês passado, cheguei a gastar R$ 700." O ex-garagista, pai de quatro filhos e morador do subúrbio carioca de Del Castilho, controla todo o orçamento da família. "Minha mulher é muito gastona", justifica. Fonseca sentiu no bolso a alta persistente dos alimentos desde o fim do ano passado, intensificada neste primeiro trimestre --quando a alimentação no domicílio subiu 5,58%, quase o triplo da inflação média pelo IPCA no período (1,94%). A Folha fez um levantamento com os 146 produtos alimentícios pesquisados pelo IBGE em 11 capitais e regiões metropolitanas do país e constatou que 117 deles, ou 80%, ficaram mais caros no trimestre passado. E os reajustes não foram nada modestos: 5 produtos tiveram alta maior do que 50%, 13 tiveram reajuste maior que 20% e 33 superaram 10%. Só 29 ficaram mais baratos. No topo da lista, aparecem hortaliças e frutas como tomate (o campeão, com 60,9%), repolho (58,15%), açaí (55,66%), cebola (54,88%) e cenoura (53,3%). Outros aumentos de destaque são de produtos típicos e básicos do prato do brasileiro, como batata (38,11%), farinha de mandioca (35,18%), feijão-carioca (22,85%) e mandioca (22,18%). SEM FARINHA: Fonseca, adepto do hábito de anotar todas as despesas, reparou nos preços mais altos. "Eu pagava menos de R$ 2 pelo quilo da farinha de mandioca, que não faltava lá em casa. No mês passado, estava a R$ 7. Simplesmente não comprei." O aposentado diz ainda que, diante do preço salgado do tomate (R$ 9 o quilo), levou só três frutos. Segundo Priscila Godoy, economista da Rosenberg & Associados, o clima desfavorável e as quebras de safra explicam os reajustes. Pesou ainda, afirma, o custo maior dos fretes com a nova lei que determina a troca de motoristas em viagens longas e os dois aumentos recentes do preço do diesel. Um pequeno alívio veio de alguns produtos da cesta básica, que já vinham em queda e mantiveram a tendência após a desoneração promovida pelo governo no início de março. "Não sentimos ainda nenhum impacto da queda dos preços dos produtos desonerados." Entre os itens que tiveram isenção tributária estão o arroz e as carnes, cujos preços caíram 2,28% e 0,62%, respectivamente, no primeiro trimestre. Ambos integram a refeição básica do brasileiro. Angela Maria Ribeiro, dona de casa, diz que nos supermercados da zona oeste do Rio, onde mora com a família, os preços subiram antes da medida do governo de cortar tributos da cesta básica. "Tudo ficou mais caro. O arroz, o açúcar e o óleo de soja. Quando veio o desconto, os preços ficaram na mesma." A expectativa de analistas é que, a partir de maio, comece a haver redução do preço dos alimentos.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Começa nesta segunda campanha de vacinação contra gripe


Cerca de 31 milhões de gestantes, idosos, crianças entre 6 meses e 2 anos, profissionais de saúde, índios, presidiários e doentes crônicos serão imunizados contra a gripe, a partir desta segunda-feira (15), em cerca de 65 mil postos de saúde de todo o Brasil. As novidades da campanha deste ano são a vacinação, com o grupo prioritário, de mulheres até 45 dias após o parto e a imunização de pacientes com doenças crônicas, que antes só eram vacinados nos centros de referência, nos postos de saúde, mediante a apresentação de prescrição médica. Com a distribuição de cerca de 43 milhões de doses contra influenza dos tipos A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B. A campanha segue até o dia 26 de abril. Informações da Agência Brasil.

Feliciano diz que deseja 'criar ponte' com líder do LGBT

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou nesta quinta-feira (11) que deseja conversar com o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis), um dos grupos contrários à sua permanência no posto de presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O pastor disse ao Estadão que já propôs dialogar, inclusive, com um dos líderes do movimento. “Ontem [quarta-feira] falei com um dos líderes do movimento LGBT, o Toni Reis. Eu falei: Toni, vamos conversar, vamos criar uma ponte, me coloquei à disposição deles. Ele falou que vai pensar em alguma coisa. Tomara que Deus o ilumine”, declarou o parlamentar. Ativista e ex-presidente da Associação Brasileira LGBT, Reis negou qualquer possibilidade de acerto com Feliciano. “Não somos ingênuos. Não tem como negociar com quem te chama de podre”, rebateu. 

Senador evita falar de 2014 e comemora ampliação de trilhos em Salvador


O senador Walter Pinheiro (PT-BA) declarou nesta sexta-feira (12) sua receptividade em relação à matemática de distribuição de cargos da base governista para as eleições de 2014 que o coloca como candidato ao Ggoverno da Bahia, mas não confirmou a indicação. "Até gosto muito de conta, porque ganhava a vida dando aula de matemática, mas na política não dá para ser assim. Agora, temos que fazer a conta de governar, somar esforços. Não podemos tirar o governador do cargo antes da hora", pontuou, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5. "Inventar equação para chegar ao resultado que se quer eu não sei fazer. Você pode até derivar, mas se inventar, na conta final, dois e dois dão quatro", brincou. Pinheiro, que relatou nesta quinta (11), em plenário, sua alegria pela transferência da gestão do sistema sobre trilhos para o governo estadual, disse que "Salvador não tem bala na agulha para bancar o metrô". "Em nenhuma cidade brasileira a operação é feita pelo Município. Do orçamento baiano, sobram para investir em Salvador R$ 100 milhões. Apenas para o investimento do metrô, a cidade precisa de R$ 150 milhões", argumentou, ao lembrar o entendimento com o prefeito ACM Neto sobre a ampliação do sistema sobre trilhos na capital. Ainda sobre mobilidade, o senador comemorou a transferência da rodoviária e do Detran para Pirajá, o que "pode levar um centro de compras de produtos automotivos para a região" e anunciou o investimento de R$ 1 bilhão do governo federal na Bahia. "Temos condição de fazer. Devemos cortar a cidade com algumas vias, como a 29 de Março, em frente ao Bairro da Paz, e chegar até a BR-324, na saída de Águas Claras. Sair da BR-324 e chegar em Piatã em uma distância muito mais curta. Precisamos fazer a 29 de Março passar por dentro de Cajazeiras, a Gal Costa chegar na Paralela, ligar a Luiz Eduardo Magalhães à orla", elencou.

STF revoga leis de trânsito de três estados

O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou nesta quinta-feira (11) as leis de transito e de transporte de três estados brasileiros. A decisão foi tomada a partir do julgamento de quatro ações de inconstitucionalidade impetrado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As ações foram relatadas pelo ministro Dias Toffoli. O STF entendeu que apenas a União pode editar normas sobre o assunto. Os ministros, por unanimidade, descartam a Lei 10.521, editada em 1995, no Rio Grande do Sul. A lei estadual estabelecia a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e de transportar menores de 10 anos de idade apenas no banco de trás dos veículos, sob pena de multa. A derrubada não implica em mudanças, já que o Código de Transito Brasileiro obriga o uso do cinto em todo país. As leis do Mato Grosso de 2002 e 2004 que tratava do parcelamento de multas e débitos de transito também foram revogadas. A legislação do Rio de Janeiro que cancelava multas aplicadas a vans e similares em rodovias também foi anulada pelos ministros. Os ministros ainda precisam decidir a legalidade de das leis do Espírito Santo, que autoriza a polícia Civil e Militar a usar veículos apreendidos não identificados. 
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), se aposentou como ex-servidora do Senado e receberá “proventos integrais”, segundo portaria publicada nesta quinta-feira (11) e assinada por sua ex-assessora, a atual diretora-geral do Senado, Doris Marize Peixoto. Como governadora, Roseana recebe salário de R$ 15,4 mil por mês e a aposentadoria, que ultrapassa os R$ 23,8 mil, aumentará a renda da peemedebista em praticamente 100%. As duas rendas, juntas, ultrapassam o valor de R$ 39,2 mil. Antes de tornar-se governadora, em 2009, com a cassação de Jackson Lago (PDT), Roseana era senadora e também funcionária da Casa, onde ingressou em 1974, como analista legislativa de orçamentos. Segundo a assessoria do governo do Maranhão, Roseana entrou no Senado “por meio de um processo seletivo” que não é concurso público, quando seu pai, José Sarney (PMDB-AP), era senador. A assessoria da gestora afirmou, em nota, que ela irá “devolver aos cofres públicos o valor a mais”. Informações do Congresso em Foco.
Uma eleitora do município paulista de São José dos Campos cobra R$ 432 mil de indenização a 12 candidatos e oito partidos, por ter fraturado o fêmur após escorregar em panfletos de políticos espalhados pelo chão. O acidente aconteceu em uma rua do bairro Vista Verde, no dia 7 de outubro de 2012, quando ocorreram as últimas eleições municipais. Segundo o G1, o processo foi protocolado no último dia 26 de fevereiro e distribuído em dia 5 de março para a 4ª Vara Cível de São José dos Campos. A Justiça já começou a citar as partes – entre elas o prefeito Carlinhos Almeida (PT) e o então candidato Alexandre Blanco (PSDB), candidatos derrotados à Câmara e as legendas PSDB, PT, PMDB, PP, DEM, PSB, PTB e PV. A eleitora, de 51 anos, reivindica R$ 211.536 por danos morais e R$ 220.889,76 por danos estéticos.FONTE:BAHIA NOTICIAS

Deputado acusa CQC de contratar modelo para seduzir parlamentares

Folhapress - O deputado Francisco Floriano (PR-RJ) registrou ocorrência na Polícia Legislativa contra a equipe do programa “CQC”, da TV Bandeirantes. Floriano acusa os integrantes do programa de terem contratado uma modelo para seduzir parlamentares. Segundo o deputado, o episódio ocorreu na tarde de ontem no Salão Verde, local que dá acesso ao plenário da Câmara. Ele afirma ter sido abordado por uma modelo, que não teve o nome divulgado pela Polícia da Câmara. A modelo usava uma saia branca curta e distribuía currículo pedindo emprego aos parlamentares. Floriano diz ter sido alertado pela segurança da Câmara de que estaria sendo enganado pelo programa. Aos policiais, o deputado disse que teve relatos de que a modelo estava usando como desculpa a distribuição do currículo para se insinuar aos parlamentares e registrar a reação. Ela recebeu um cachê de R$ 100, de acordo com o deputado. A Polícia Legislativa, no entanto, informou ter analisado imagens do circuito interno de segurança e não ter conseguido avaliar se houve algo irregular. Seguranças que estavam na área onde as abordagens teriam ocorrido ainda serão ouvidos. A Primeira Secretaria da Câmara, responsável pelas credenciais de jornalistas, pediu cópia do Boletim de Ocorrência. Floriano diz que vai procurar o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para pedir que a equipe do programa seja impedida de circular pelo Salão Verde. Os integrantes do programa, inclusive o humorista Mauricio Meirelles, que costuma gravar cenas do programa no Legislativo, prestaram esclarecimentos e foram liberados. Eles negaram qualquer irregularidade na abordagem de parlamentares. Eles dizem ainda que só divulgam imagens quando autorizadas. Hoje a equipe fez novas gravações pela Casa.

PM: governo anuncia comissão para plano de cargos e salários

O Governo do Estado informou, através da assessoria de comunicação, que a Comissão de Modernização Administrativa e Organizacional da Polícia será montada ainda este mês sob coordenação do secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa. A comissão terá 180 dias para apresentar um plano sobre cargos e salários. O anúncio foi feito depois que, em assembleia ontem à tarde, PMs aprovaram proposta de pedir ao Governo do Estado a criação da comissão em 30 dias. Eles pedem que, além do plano de cargos, o grupo discuta o reajuste 2013, além da anistia de 10 policiais militares que participaram da greve do ano passado. “Se algum PM da última greve for demitido, para mim vai ser uma derrota”, afirmou Marco Prisco, presidente da associação de praças da PM. Sobre a anistia, o governo diz que a análise está sendo feita pela corregedoria da PM. A Secretaria da Administração do Estado informou que os militares devem ser contemplados com reajuste anual dos servidores, que ainda não teve projeto enviado para votação na Assembleia Legislativa. As informações são do Correio.

Patricinhas do crime riram e choraram durante depoimento, diz delegado

Em função de mais de uma centena de denúncias anônimas recebidas por telefone pela polícia, as jovens Sendy Gabrielli Gomes, 27, e Débora Ruth Carvalho de Menezes, 19, chamadas de patricinhas do crime, foram ouvidas ontem novamente pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). O delegado conta que durante os momentos que conversam com os policiais elas oscilaram emocionalmente. “Ora riam, ora choram”, pontua. As duas foram presas terça-feira no Ogunjá em uma blitz da PM quando foram flagradas conduzindo um carro roubado. O veículo — um Palio Fire branco, de placa original OKO 8596 - estava com a placa NZZ 0215, pertencente a uma caminhonete L-200 prata. Ontem, Débora foi visitada pelo pai. A mãe de Sendy, que é de Itabuna, deve chegar hoje em Salvador. Em entrevista ao à TV Santa Cruz - afiliada da TV Bahia em Itabuna -, a mãe de Sendy afirmou que más companhias devem ter influenciado a filha. A mãe da jovem falou que ela foi criada na família evangélica, indo para a igreja regularmente. Ela teria estudado só até o sexto ano do ensino fundamental. No Acupe de Brotas, onde Sendy e Débora residem, os moradores se dizem surpresos com a notícia da prisão. O porteiro do condomínio Novo Horizonte, onde elas moravam, Mário de Jesus, disse que Sendy mora há mais de dois anos no local, mas não aparecia lá há oito dias. Próximo ao condomínio de Sendy, na rua Cruz de Souza, mora a família de Débora. No depoimento de ontem, elas voltaram a negar as acusações de roubo e tráfico de, segundo o chefe do serviço de investigação da delegacia, Getúlio Barbosa. O delegado titular da DRFRV, Marcos César da Silva, diz que além das denúncias as vítimas precisam comparecer na unidade . “Após a divulgação das imagens delas, começaram a chegar novas denúncias. Sugiro que as vítimas venham a delegacia reconhecê-las, porque é a partir desse reconhecimento que o nosso trabalho de investigação começa a dar resultados”. Elas permanecem presas à disposição da Justiça na carceragem da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), em Brotas. “Elas estão nessa carceragem porque nas outras delegacias da capital não há celas femininas. As investigações continuam e ambas foram autuadas por receptação e pela adulteração de sinal característico de veículo automotor. Neste caso não há a possibilidade de ser aplicada a fiança e a situação delas será analisada pelo juiz”, explicou o delegado. Quando foi presa, Sendy afirmou ser promotora de eventos de boates em Salvador. Já Débora alegou ser estudante de Direito da Faculdade Ruy Barbosa. A instituição, no entanto, informou que não tem registros dela como aluna ou ex-aluna. No painel do veículo onde elas foram flagradas, a polícia encontrou um cachimbo e pedras de crack. Porém, as duas alegam que tinham apenas maconha. Segundo Débora, o carro foi emprestado por um amigo delas. Mas, até ontem, ele não havia sido localizado pela polícia.FONTE:CORREIO DA BAHIA

Carla Vilhena foi só a primeira; Globo trocará mais âncoras


Aproveitando a nova tecnologia, a Globo vai remanejar alguns de seus principais âncoras nos próximos meses.
Em outras palavras, trocar pessoal. Um dos rumores (não confirmados) que circula nos corredores da Globo diz que a saída de Carla Vilhena, colocada em férias compulsórias e que na volta vai ser repórter do "Fantástico", tem a ver com o HD... Venham para a próxima notinha que eu explico melhor...
LONGE DISSO
O motivo não é em absoluto que, em HD, Carla ficasse mais ou menos feia. Acho que todos estão de acordo de o quanto ela é bonita, com ou sem maquiagem. É mais uma questão de, digamos, fotogenia causada por essa nova tecnologia. E o HD se expande na TV aberta.
A SEGUIR...
A Globo não quis fazer todas as trocas que pretende ao mesmo tempo. Já havia feito isso no ano passado, quando fez um verdadeiro troca-troca de apresentadores --inclusive a durante a chorosa saída de Fátima Bernardes do "Jornal Nacional". A propósito, em termos de ibope nenhuma das trocas funcionou. O ibope dos telejornais "mexidos" ou caiu ou ficou na mesma... Por isso a ordem agora é fazer as mudanças pontualmente, aos poucos...
Zé Paulo Cardeal/TV Globo
Carla Vilhena
A apresentadora Carla Vilhena
SNIF, CHUIF...
Por que a Globo não deixou Vilhena se despedir dos telespectadores? Em primeiro, porque a despedida de Fátima Bernardes no ano passado não pegou bem e soou piegas. Isso foi quase unânime na emissora. Em segundo, se a Globo permitisse a Vilhena se despedir, manteria o precedente e em breve você veria muitos outros âncoras chorosos se despedindo. O efeito "despedida" quase sempre passa a sensação de "vitimizar" quem está se despedindo. Como se estivesse sendo enxotado, demitido pela ingrata casa. O que não é verdade. Então, nem Carla Vilhena nem ninguém que for trocado (em breve) terá direito a dar tchauzinho aos telespectadores.
O DIA...
...que este colunista sair daqui ele promete dar tchauzinho. Mas vocês têm de prometer que ficarão com peninha... Ahn? Como? Não vão ficar com peninha coisa nenhuma? Chuif... buá... agora magoou...
FALANDO EM PENINHA...
Ninguém precisa ficar apiedado a respeito do futuro das crianças da NOVELINHA "Carrossel", que está chegando ao fim e será substituída por "Chiquititas". Boa parte da molecada já se arranjou em grupo e eles pretendem fazer apresentações teatrais e circenses interpretando os mesmos personagens de "Carrossel". Por estes dias já podem ser vistos como atração do circo Tihany. Todos os direitos autorais estão devidamente acertados.
SACO...
Era apenas golpe publicitário a declaração de Gusttavo Lima, em março, de que estava ponderando abandonar a carreira. Cobrando cachê na casa dos R$ 300 mil e com shows marcados até dezembro, só podia ser mesmo um monólogo amolecido para dormitar bovinos. Infelizmente, diga-se de passagem.
FALANDO EM CANTORIA
Rivaldo Gomes/Folha imagem
A cantora Joelma, da banda Calypso
A cantora Joelma, da banda Calypso
Joelma, do Calypso, não só se arrependeu de ter declarado que não gostaria de ter um filho gay e de se posicionar contra o casamento gay. Seu grupo passou a ter menos convites de shows e alguns já acertados para os próximos meses até foram desmarcados. Ou seja, Joelma fez com que a banda perdesse seu objetivo principal: dinheiro. Programas de TV também "desconvidaram" a banda para apresentações...
MAS O PIOR MESMO...
É que alguns grupos gays se uniram e passaram a hostilizar a banda dentro e fora dos shows. Ou seja, tem gente pagando ingresso só para entrar na casa e xingar Joelma. E os demais músicos da banda, porque sobrou para todo mundo.
OPORTUNISTAS...
Também ficou meio "bandeira" e grotesco o fato de que algumas personalidades, justamente aquelas que estão em baixa na mídia, tenham saído aos berros em redes sociais e programas, detonando Joelma (que emitiu comunicado praticamente se desculpando).
*
SOOOOOOOBE!
Anão Marquinhos
De pequeno coadjuvante virou um dos personagens mais requisitados da Record. Sua simples presença no vídeo já faz o ibope aumentar quase que imediatamente. Um artista que estava no lugar certo, na hora certa, mas que, principalmente, caiu no gosto popular. Se não for destroçado pela superexposição --coisa que a Record já está fazendo-- pode ter uma carreira longa, tanto na TV (apresentador, comandando quadros etc.), como fora dela. Precisa tomar cuidado e não se deslumbrar. Vida longa e próspera a Marquinhos.
DEEEEEESCE!
Canais eróticos (sic) na TV paga
Não perca seu tempo ou seu rico dinheirinho assinando serviços de canais eróticos na TV paga. Os filmes são velhos, a qualidade das imagens é um horror, os atores parecem ser os mesmos em todos os filmes, e algumas produções são tão descuidadas e mambembes que, em vez de erótico, devia chamar canal "broxótico". Sem falar na repetição ad nauseum dos mesmos filmes durante a semana. O pior é que você tem de pagar uma pequena fortuna pela assinatura desses canais. Não faça essa besteira.FONTE:FOLHA

quinta-feira, 11 de abril de 2013

DR.LOMES:"Hoje estou sem mácula,como nunca tive!"


Caro José Ribeiro: Tive a felicidade  de ser comunicado pelo TRIBUNAL DE CONTAS DA  UNIÃO  de que um processo quando foi privatizada a  Bahiafarma, uma comissão de tecnocratas do Ministério da  Saúde  tentou reprovar nossas contas (Antonio Lomes do Nascimento, Omar Brito e  Ricardo Carneiro), simplesmente por que  deixamos  matéria-prima  em estoque e não deu tempo prosseguir  com  a  produção, por que os governantes  da  época extinguiram de forma equivocada  a  empresa e demitiu todos nós e nomeou um interventor  de  sua  confiança que  não  soube concluir  o processo. Então acharam como opção mais  simples e  injusta, responsabilizar  a  todos  nós  que já não  estávamos  na  empresa.Não deram uma chance para defesa ou apontar os erros  dos interventores. Então os tecnocratas  quiseram  reprovar  nossas  contas.Após  mais  de 10 anos,fomos inocentados  por unanimidade pela 1ª Câmara do  TCU,que responsabilizou o Governo da Bahia, considerando  as acusações  contra nós  como INSUBSISTENTE, ou seja sem fundamento,não cabendo condenação.O motivo  deste meu preâmbulo,é mostrar  claramente  quanto  fui perseguido injustamente em Serrinha,a exemplo de alguns  políticos  que usavam  este  processo para  me  caluniar.Hoje  estou sem  mácula,como nunca  tive,e eles,taxados  de  ladrões  do dinheiro público. A JUSTIÇA  DIVINA  DEMORA  MAS NÃO  FALHA. Sinto-me  feliz e  jamais vou me  misturar com estas  "escórias"  da  politica   de  Serrinha. Eles  agora ficam  caladinhos,pois  são os corruptos de  plantão, e julgam os outros pelos seus   atos.


1. Processo nº TC-002.906/2007-0 (c/ 1 volume e 6 anexos).
  2. Grupo II - Classe I - Assunto: Recurso de Reconsideração.

5. Relator: Ministro Benjamin Zymler.
5.1. Relator da deliberação recorrida: Ministro-Substituto Marcos Bemquerer Costa.
6. Representante do Ministério Público: Subprocurador-Geral Paulo Soares Bugarin.
7. Unidade Técnica: Secretaria de Recursos - Serur.
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos em que se apreciam recursos de reconsideração interpostos pelos Srs. Ricardo Carneiro da Silva, Omar Antônio de Britto e Antônio Lomes do Nascimento contra o Acórdão 2.287/2008-TCU-1ª Câmara, que julgou irregulares as suas contas, imputando-lhes débito no valor originário de R$ 64.345,43 (sessenta e quatro mil, trezentos e quarenta e cinco reais e quarenta e três centavos) e cominando-lhes multa pecuniária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais),
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão da 1ª Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, em:
9.1. conhecer, com fulcro nos arts. 32, inciso I, e 33 da Lei 8.443/1992, dos Recursos de Reconsideração interpostos pelos Srs. Ricardo Carneiro da Silva, Omar Antônio de Britto e Antônio Lomes do Nascimento para, no mérito, dar a eles provimento;
9.2. tornar insubsistentes os itens 9.1 e 9.2 do Acórdão 2.287/2008-TCU-1ª Câmara;
9.3. determinar ao Ministério da Saúde que adote, no prazo de 90 (noventa) dias, as medidas cabíveis junto ao Estado da Bahia visando reaver o saldo remanescente do Convênio 4/1997, no valor original de R$ 64.345,43 (data-base: 1º/10/1997), conforme apurado nos autos;
9.4. encaminhar cópia desta deliberação, bem como do relatório e do voto que a fundamentam aos recorrentes e ao Governo do Estado da Bahia.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

PRF encontra R$ 1 milhão dentro de carro; motorista seria ligado a deputado do PSD


Agentes da Polícia Rodoviária Federal prenderam nesta terça-feira (9), na BR-262, um homem que transportava três cheques de R$ 58 mil cada, em nome da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, e cédulas que somavam R$ 790 mil e 50 mil euros. Segundo a polícia, o suspeito de transportar dinheiro de origem ilícita teria ligações com o deputado José Geraldo Riva (PSD), presidente da Casa no estado. O dinheiro estava em uma bolsa no porta-malas do carro e os cheques foram encontrados em um compartimento oculto do veículo. O preso não teve o nome revelado a pedido do Ministério Público. A ligação com o parlamentar mato-grossense foi constatada pela polícia após a realização de uma pesquisa interna do órgão federal. Riva é um nome que costuma ser citado com frequência em operações do Ministério Público, que o acusa de desviar recursos dos cofres da assembleia por meio de empresas fantasmas. Ele responde a 102 ações penais e de improbidade administrativa. Informações da Agência Estado.

Gualberto e Caetano são condenados por propaganda eleitoral antecipada

Os ex-prefeitos de Camaçari, Luiz Caetano (PT), e Mata de São João, João Gualberto (PSDB), terão que retirar propagandas suas espalhadas em outdoors, após liminares do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), concedidas nos dias 5 e 8 de abril. A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA) havia entrado com representação contra os dois ex-gestores, pré-candidatos ao governo baiano, por propaganda eleitoral antecipada. Os políticos e as empresas responsáveis pela publicidade têm 48 horas para obedecerem à determinação. Caetano e a Girlan Outdoor deverão deixar de veicular os outdoors com mensagem sobre o destino dos royalties do petróleo para o estado e municípios baianos. Gualberto, por sua vez, foi notificado junto com a Ponto Outdoor para retirar a propaganda na qual parabeniza Salvador pelos seus 464 anos. Nos dois casos, os outdoors tinham fotografias dos políticos. As peças do petista foram veiculadas em diversos pontos da Bahia, enquanto as do tucano estavam restritas à Avenida Paralela, em Salvador. 
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou que mais de 80% da programação de rádio e TV deveria sair do ar, caso a Constituição brasileira fosse respeitada. A declaração foi feita em evento que discutiu a regulação da mídia, organizado por sindicatos e movimentos sociais em Porto Alegre. “Se esses artigos fossem aplicados de maneira séria, provavelmente mais de 80% dos programas que estão nas rádios e principalmente nas televisões teriam de sair do ar”, defendeu, em referência a itens do artigo 221 da Constituição, relativo à programação das emissoras de rádio e televisão. “São programas que ou transformam a mercadoria em notícia ideologizada ou promovem a violência, o sexismo e a discriminação”, acrescentou Genro. O petista também falou que o Supremo Tribunal Federal (STF) foi influenciado pela imprensa no julgamento do caso do mensalão. “Eles [os réus] já foram condenados por antecipação. Foram condenados pela mídia e o Supremo adotou a posição”, declarou o governador, presidente do PT na época em que estourou o escândalo. Informações da Folha.
O governador Jaques Wagner se reuniu nesta terça-feira (9) com representantes de associações de praças da Polícia Militar da Bahia, em audiência realizada na Governadoria, em Salvador. Durante o encontro, Wagner criou uma comissão especial, que será presidida pelo secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa. O grupo deverá apresentar em 180 dias uma proposta de modernização administrativa e organizacional da corporação. Também farão parte da comissão o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, e representantes de secretarias sistêmicas do governo. Entre outros temas, serão apresentadas sugestões para a Lei de Organização Básica, o Estatuto e o Plano de Carreira da Polícia Militar. Antigo adversário do governador por comandar a última greve da polícia no estado, o vereador Marco Prisco (PSDB) esteve presente à audiência, já que é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra). Também participaram do encontro os presidentes da Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Absso), Jackson Carvalho; e da Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM), Agnaldo Pinto. A Polícia Militar se reunirá na primeira assembleia-geral de 2013, na próxima quinta (11), no Ginásio dos Bancários, em Salvador. Uma das entidades ligadas à classe, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia – Força Invicta (AOPMBA), já se encontrou no último sábado (6) e ameaça paralisar as atividades por conta do baixo porcentual de reajuste anunciado pelo governador para os funcionários públicos do Estado. 

Depois de Caetano Veloso ter se posicionado publicamente, contra as colocações do deputado pastor Marco Feliciano (PSC) acerca dos homossexuais e negros, eis que agora surge a réplica. Em culto realizado recentemente, Feliciano afirmou aos fiéis que o cantor baiano, para vender mais de um milhão de cópias do CD "Prenda Minha Ao Vivo" (1998), cujo grande sucesso foi a canção “Sozinho”, teve que ser abençoado por Mãe Menininha, que segundo ele “estava possuída pelos orixás”. Segundo Feliciano, quando foram questionar Caetano o sucesso da música, que não obteve – ainda de acordo com o pastor - tanta repercussão nas vozes de Tim Maia e Sandra de Sá, Caetano teria afirmado: “Meu segredo é Mãe Menininha do Patuá (sic). Antes de mandar qualquer musica pra rádio, pro Brasil eu mando pra ela, eu canto pra ela. E ela possuída pelos orixás diz assim: pode gravar que eu abençoo”.

Paula Lavigne, ex-mulher e produtora de Caetano, alertou em sua conta oficial no Twitter: “Quem ñ viu veja o Infeliciano falando de @falacaetano : um parlametar?????? Q vergonha desse Brasil q ñ é o nosso!”. Confira abaixo o vídeo na íntegra:FONTE:BAHIA NOTICIAS

Associações de juízes já torcem pelo fim do mandato de Barbosa no STF

Um dia depois de acusados de atuar de forma “sorrateira” e de terem “iludido” o Congresso para aprovar a criação de novos tribunais, as associações de classe da magistratura divulgaram nota em que mostram já esperar o fim da gestão do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF). E afirmaram que o ministro, ao criticá-los publicamente, agiu de “forma desrespeitosa, premeditadamente agressiva, grosseira e inadequada para o cargo que ocupa”. “Como tudo na vida, as pessoas passam e as instituições permanecem. A história do Supremo Tribunal Federal contempla grandes presidentes e o futuro há de corrigir os erros presentes”, afirmaram os presidentes das três principais associações de classe - a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Na nota, as associações afirmam que o presidente do Supremo tem “enorme dificuldade em conviver com quem pensa de modo diferente do seu, pois acredita que somente suas ideias sejam as corretas”. E acrescentam que a forma como foram tratados pelo presidente do Supremo não encontra precedentes na história do tribunal. “É absolutamente lamentável quando aquele que ocupa o mais alto cargo do Poder Judiciário brasileiro manifeste-se com tal desprezo ao Poder Legislativo, aos Advogados e às Associações de Classe da Magistratura, que representam cerca de 20.000 magistrados de todo o País”, disseram os presidentes das associações. Os presidentes da AMB, Ajufe e Anamatra tentavam há cinco meses marcar uma audiência com o ministro, cuja festa de posse, no valor de R$$ 150 mil, foi bancada pelas associações. Na segunda-feira (8), Barbosa os recebeu em seu gabinete e pela primeira vez abriu. Em certo momento da reunião, acusou as associações de terem agido de forma “sorrateira” para aprovar a proposta de emenda à Constituição que cria quatro tribunais federais e disse que as entidades enganaram o Congresso. Em outra nota em resposta a Joaquim Barbosa, a Ajufe contestou os argumentos do ministro de que não teriam estudos técnicos que embasassem a criação dos tribunais e negou que a proposta tenha sido aprovada na “surdina” e de forma “açodada”. “Soa estranho que se chame de açodada a aprovação de um projeto de emenda constitucional que tramita há 11 anos e 7 meses no Congresso Nacional, em procedimento público, que contou com amplos e aprofundados debates, seja nas comissões, seja nos plenários do Senado Federal e da Câmara dos Deputados”, afirmou Nino Toldo, presidente da Ajufe. A declaração de Barbosa provocou reação ainda no CNJ, que também é presidido pelo ministro. O presidente do STF afirmou que o CNJ não foi consultado sobre o assunto. O conselheiro José Lúcio Munhoz, em artigo publicado no site Consultor Jurídico, lembrou que o CNJ aprovou nota técnica em 2010 em favor dos novos tribunais. E acrescentou que “qualquer profissional ligado de modo mais atuante ao Poder Judiciário” sabia que a proposta de criação dos tribunais tramitava no Congresso desde 2002. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também reagiu às críticas de Barbosa de que a criação dos tribunais servirá para dar emprego aos advogados. Em nota, a OAB afirmou que as declarações de Barbosa foram “inexatas, impertinentes e ofensivas” aos advogados. Joaquim Barbosa não quis comentar o assunto.FONTE:CORREIO DA BAHIA

'Fux disse que ia me absolver', diz Dirceu sobre julgamento do mensalão



O ex-deputado federal e ex-ministro José Dirceu de Oliveira e Silva, 67 anos, contou ontem sua versão a respeito de uma promessa que teria recebido de absolvição no processo do mensalão.
Em entrevista ao Poder e Política, programa da Folha e do UOL, Dirceu disse ter sido "assediado moralmente" durante seis meses por Luiz Fux, que era ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e desejava ir para o STF (Supremo Tribunal Federal).

A reunião entre ambos ocorreu num escritório de advocacia de conhecidos comuns. Ao relatar esse encontro, Dirceu faz uma acusação grave. O ex-ministro afirma não ter perguntado "nada" [mas Fux] "tomou a iniciativa de dizer que ia me absolver".
Num outro trecho da entrevista, segundo Dirceu, "ele [Fux], de livre e espontânea vontade, se comprometeu com terceiros, por ter conhecimento do processo, por ter convicção".
O ex-ministro afirma ainda que Fux "já deveria ter se declarado impedido de participar desse julgamento [do mensalão]".
No início de 2011, Fux foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff para o STF. Durante o julgamento do mensalão, votou pela condenação de Dirceu -que acabou sentenciado a de dez anos e dez meses de reclusão mais multa.
Em entrevista à Folha em dezembro do ano passado, Fux admitiu ter se encontrado com Dirceu, mas negou ter dado qualquer garantia de absolvição. "Se isso o que você está dizendo [que é inocente] tem procedência, você vai um dia se erguer", teria sido a frase que o então candidato ao STF ofereceu ao petista.
Agora, Dirceu contesta em público essa versão de Fux. Foi a sua primeira entrevista formal depois de ter sido condenado. O ex-ministro da Casa Civil de 2003 a 2005, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, acha "tragicômico" que Fux declare ter tomado conhecimento mais a fundo do processo do mensalão apenas ao assumir no STF: "É que soa ridículo, no mínimo (...) É um comportamento quase que inacreditável".
O fato de Fux ter prometido absolver Dirceu ajudou na nomeação para o STF? A presidente Dilma levou isso em consideração? Dirceu: "Não acredito que tenha pesado, não acredito que tenha pesado. Eu não participei da discussão da nomeação dele porque sempre fiz questão de não participar".
A seguir, trechos da entrevista:
Folha/UOL - Como foi o encontro do sr. com o ministro, que depois foi muito rigoroso no julgamento, Luiz Fux [do STF]?
José Dirceu - Com relação à minha reunião com o então ministro do STJ Luiz Fux, que eu não conhecia, eu fui assediado moralmente por ele durante mais de seis meses para recebê-lo.
Como foi esse assédio?
Através de terceiros, que eu não vou nominar. Eu não queria [recebê-lo].
Quem são esses terceiros? São advogados? Lobistas?
São advogados, não são lobistas. Eu o recebi, e, sem eu perguntar nada, ele não apenas disse que conhecia o processo... Porque ele dizer para sociedade brasileira que não sabia que eu era réu do processo do mensalão é tragicômico. Soa...
Ele mentiu?
Não. É que soa ridículo, no mínimo, né?
Mas por quê? Ele sabia?
Como o ministro do STJ não sabe que eu sou réu no processo?
Mas, então, o sr. está dizendo que ele mentiu [depois ao dizer que não conhecia bem o processo]?
Não. Eu não estou dizendo que ele mentiu. Eu estou dizendo que soa ridículo. É só isso que eu vou dizer. E ele tomou a iniciativa de dizer que ia me absolver. Eu...
Ele disse para o sr.: "Eu vou te absolver"?
...Disse textualmente...
E qual foi a frase?
Que ia me absolver.
Foi assim: "Eu vou absolver o sr."?
Eu disse assim: eu não quero que o sr. me absolva. Eu quero que o sr. vote nos autos, porque eu sou inocente. Não é porque não tem prova não. Eu fiz contraprova, porque eu sou inocente.
Mas como que ele falava? "Eu o conheço e vou absolvê-lo"?
Não vou entrar em detalhes porque não é o caso. Eu quero dizer o seguinte: para retratar, para fazer uma síntese, uma fotografia do encontro, é isso.
Onde foi o encontro?
Num escritório de advocacia.
Existia uma história de que ele falava: "Eu mato no peito". E ele disse que falou para o José Eduardo Cardozo [ministro da Justiça], mas em outras circunstâncias. Essa frase foi dita?
Para mim, não.
Esse encontro foi num escritório de advocacia, agendado por terceiras pessoas?
Sim.
Que eram amigos comuns?
Não eram amigos comuns. Podem ter sido amigos dele. Tinham referências de terceiros, que eram pessoas sérias, responsáveis, de boa fé. Como até hoje eu acredito que estavam de boa fé.
E o sr. acreditava que ele ia inocentá-lo? Isso pesou na nomeação dele [de Luiz Fux para o STF]? A presidente Dilma levou isso em consideração?
Não acredito que tenha pesado, não acredito que tenha pesado.
Na hora de discutir a nomeação dele...
Eu não participei. Eu não participei da discussão da nomeação dele porque sempre fiz questão de não participar. Porque, evidente, eu como réu do Supremo tinha que tomar todos os cuidados para evitar que minha situação se agravasse, como o resultado final mostrou.
Como é que o sr. se sentiu quando ficou claro que o ministro Luiz Fux iria votar pela sua condenação?
Depois dos 50 anos que eu tenho de experiência política, infelizmente eu já não consigo me surpreender...
Mas o sr. sentiu alguma coisa?
A única coisa que eu senti é a única coisa que me tira o sono. Nem a condenação de dez anos e dez meses me tira o sono porque eu tenho certeza que eu vou revertê-la.
O que foi?
O comportamento do ministro Luiz Fux. Porque é um comportamento que... Ele, de livre e espontânea vontade se comprometeu com terceiros, por ter conhecimento do processo, por ter convicção, certo? Essa que era a questão, que ele tinha convicção e conhecimento do processo. Acho que isso aí diz tudo. É um comportamento quase que inacreditável.
O sr. acha que cabe alguma medida no caso, sobre esse episódio?
Eu acho que ele já deveria ter se declarado impedido de participar desse julgamento, não é?
A sua defesa vai apresentar recursos. O sr. está com alguma esperança de ter sucesso?
Vai apresentar os recursos. Embargos declaratórios e infringentes. Depois do transitado em julgado, nós vamos para a revisão criminal. E vou bater à porta da Comissão Internacional de Direitos Humanos para ir ao Tribunal Penal Internacional de San José.
Não é que eu fui condenado sem provas, como disse o ministro do Supremo, que os réus queriam que as provas aparecessem, como se não fosse o óbvio, que cabe à acusação apresentar as provas e comprovar o crime. Não houve crime, eu sou inocente. Me considero um condenado político. Foi um julgamento de exceção, foi um julgamento político. A cada dia eu me convenço mais disso porque os fatos comprovam isso.
Mas era um tribunal cuja maioria foi nomeada pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma...
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O que caracterizou esse julgamento como político é evidência pública. Um julgamento que foi deliberadamente marcado junto com as eleições. Eu fui julgado e condenado na véspera do primeiro turno e na véspera do segundo. E não tiveram o pudor de antecipar o meu julgamento para um ministro participar porque ia, pela expulsória, se aposentar e não ia participar do meu julgamento. A transmissão de um julgamento como esse pela televisão, a exposição de um julgamento como esse na televisão é algo inacreditável. Porque, se há uma disputa política durante sete anos que existiu o mensalão, que havia o dinheiro público, que foram comprados parlamentares, o mínimo que, na medida em que se devia adotar, é que o julgamento obedecesse a norma de todos os julgamentos. Nenhum julgamento teve a exposição que esse julgamento teve.
O sr. acha que os ministros ficaram com medo da TV?
Desde o oferecimento da denúncia, é evidente que houve pressão externa sobre o Supremo para que esse julgamento tivesse caráter. Porque, segundo os autos e as provas, e o julgamento do julgamento vai ser feito. Eu, pelo menos, enquanto eu suspirar, eu vou lutar para provar a minha inocência. Porque eu sempre tive que provar a minha inocência. Porque eu nunca tive a presunção da inocência.
Veja bem: Eu fui processado pela Câmara porque o Supremo mudou a jurisprudência para eu ser processado. Todo mundo já esqueceu isso. Por 7 a 4. Eu não era deputado, eu estava licenciado. Eu não tinha imunidade. Como é que eu ia quebrar o decoro parlamentar? Por 7 a 4, mudou. A Comissão de Ética da Câmara... Toda vez que um partido retirava a representação, ela arquivava. No meu caso, o PTB retirou a representação contra mim. Foi retirada. Ninguém se lembra disso também. [A Comissão de Ética] continuou a investigação. Eu fui cassado sem provas pela Comissão e pelo Congresso. A denúncia era inepta no meu caso. Ela foi aceita. Eu fui julgado e fui condenado.
O procurador-geral da República disse que as provas eram tênues. E o Supremo, para me condenar, deixou de lado a exigência do ato de ofício contrariamente a todos os antecedentes do Supremo e usou, indevidamente, a teoria do domínio do fato. Então, como é que o meu julgamento não é político? Eu não consigo entender porque eu fui condenado. Por que eu era ministro? Por que eu era chefe da Casa Civil? Por que eu era líder do PT? Mas aonde estão as provas?
Mas o Supremo considerou provas materiais os pagamentos feitos pela Visanet.
Primeiro, não é dinheiro público. A Visanet é uma empresa privada.
Mas o Supremo não o considerou [o dinheiro] como público?
Mas o Supremo cometeu um erro jurídico gravíssimo que nós vamos levar isso à revisão criminal. Primeiro, o dinheiro não é público. É privado. Alguém que deve para a Visanet está inscrito na dívida ativa da União? Isso é ridículo. Segundo: Há provas, e elas são apresentadas agora já nos recursos e na revisão criminal, que todos os serviços foram prestados, há provas, à campanha do Ourocard. Primeiro que, é preciso ficar claro, os recursos da Visanet vêm de 0,1% de cada movimento de cartão. Cria-se um fundo de incentivo à Visanet. Esse fundo é privado. O fundo deposita na conta da agência de publicidade no Banco do Brasil ou não banco em que a agencia estiver. No caso, a DNA tinha no Banco do Brasil. Não é dinheiro do Banco do Brasil para a Visanet, para a DNA. É dinheiro do proprietário de cartão Visanet que o usa para um fundo privado de incentivo que pagou a DNA e, [em] todas as campanhas, está comprovada que ela foi feita e os valores. Foi feito uma auditoria pela Visanet, há auditorias do Banco do Brasil e está se fazendo, agora, uma auditoria independente. Vai ser apresentado o campeonato de vôlei de praia, o campeonato de tênis, a campanha com relação ao Círio de Nazaré, a réveillon do Rio [de Janeiro] de 2013, se eu não me engano, os shows, as campanhas culturais, o Círio de Nazaré. Tudo isso vai ser apresentado.
O sr. acha que, nessa fase do processo, o Supremo vai estar propenso a rever essa interpretação que eles tiveram sobre ser ou não ser dinheiro público?
A perícia pode ser contestada. A perícia da Polícia Federal é infundada, certo? Os peritos nunca disseram que havia pagamentos, veja bem, do Banco do Brasil para a DNA. Nunca disseram isso. Basta ler os autos. Outra coisa que os peritos jamais disseram: Os peritos nunca disseram que havia dinheiro público. Nunca disseram isso. Há peritagem e há peritagem. Vamos ver a perícia, agora, como vai ficar na discussão jurídica.
Mas o sr. é uma pessoa experiente. O sr. tem expectativa que, nessa fase, o sr. possa vir a ser inocentado no processo?
A expectativa que eu tenho é que se faça justiça. A formação de quadrilha foi 6 a 4. Eu tenho direito a um embargo infringente e vou apresentar. Não é possível que se caracterize como formação de quadrilha os fatos que estão descritos na ação penal. Por isso que quatro ministros discordaram veementemente. Há duas teses para serem rediscutidas porque é um direito que nós temos. Nos embargos declaratórios, eu vou procurar mostrar que a pena que eu recebi na corrupção ativa... Porque é isso que está em discussão, e não o mérito, porque eu não tive quatro votos para o embargo infringente. Ela [a acusação de corrupção ativa] é completamente fora da jurisprudência do próprio Código Penal e de Processo Penal. Essa é a discussão que se faz agora. Mas, na revisão criminal, se há um erro jurídico grave, que há dinheiro público e que esse dinheiro foi desviado, não houve desvio de dinheiro público. Os recursos que eram para o PT tiveram origem em empréstimos que as empresas do Marcos Valério fizeram em um banco e esses empréstimos foram repassados para a tesouraria do PT. Essa é a origem do dinheiro, não é a Visanet e nem houve desvio de dinheiro na Câmara. O contrato foi cumprido, o serviço foi prestado. O Tribunal de Contas declarou lícito e, também, a Comissão de Sindicância Interna da Câmara. O controle interno da Câmara nomeado pelo Severino Cavalcante. Aliás, não há nomeação legal no Diário Oficial. [O controle interno da Câmara] é que disse que o contrato não cumpriu os seus objetivos, que houve desvio de recursos. Toma como desvio de recursos o volume, o bônus de volume, que é uma prática legal de mercado. Inclusive, foi legalizada no Congresso Nacional depois. Isso não pode ser confundido com desvio de recursos para campanha eleitoral, para qualquer outro fim.
O que é o caixa dois?
Pode ser dinheiro de origem legal que não é declarado que está indo para o partido.
Por que precisava do Marcos Valério para fazer isso? Se fosse uma simples operação de caixa dois, não seria uma empresa pegando dinheiro e dando para o Delúbio [Soares], que era o tesoureiro? Onde é que surge essa figura tão peculiar que é o Marcos Valério e tão íntima, aí, do principal partido político do país?
Essa pergunta eu não posso te responder porque eu nunca tive nenhuma relação com o Marcos Valério. Ele nunca falou comigo. Ele nunca telefonou para mim. Eu nunca telefonei para ele. Eu nunca me encontrei com ele pessoalmente. Ele foi à Casa Civil acompanhando dois bancos. Na primeira vez, eu nem sabia quem era ele, que ele existia. Porque, no primeiro mês de governo, que foram me convidar. Porque o presidente não podia. Eu fui. Eu fui... Está no jornais do dia. [Eu fui] à uma fábrica do grupo que detém o controle do BMG em Goiás. E, na segunda vez, ele acompanhava o diretor, o presidente do Banco Espírito Santo aqui no Brasil, Ricardo Espírito Santo.
Mas o sr. não procurou entender como que surgiu o Marcos Valério nisso? Se era um simples caixa dois, como é que surgiu o Marcos Valério?
Pelo que consta, o Marcos Valério surgiu a partir de Minas Gerias do PSDB, em 1998, que ele fez essa mesma operação de empréstimos bancários.
E por que o PT incorporou esse tipo de [prática]?
Não cabe a mim responder isso. Porque, como consta dos autos e é público e notório, eu estava na Casa Civil, não estava na direção do PT. Não respondia pelas finanças do PT, nem pelas decisões executivas do PT do diretório do PT. Porque, senão, eu sou parte. Por isso mesmo que não podia estar nessa denúncia. Como outros foram retirados e inocentados, como o Luiz Gushiken, o Sílvio Pereira, a rigor, eu teria que ser inocentado.
Mas o sr. reconhece que, formalmente, o sr. não estava nessa funções mas o sr. tinha uma grande ascendência sobre todas essas pessoas?
Não. São coisas completamente diferentes. Eu tinha ascendência, e tenho... Tinha mais, tenho, [ascendência] política sobre o PT porque eu sou um dos líderes do PT. Eu faço parte da história do PT. Eu construí o PT. Eu sou amigos das pessoas. Tenho relações com as pessoas e elas me ouvem, mas eu não exercia cargo e função e não participei dessas decisões, da tomada dessas decisões. Aliás, todos dizem isso. Ninguém diz o contrário. Ninguém. Não há uma testemunha de que eu participei. Não há uma testemunha que diga que houve compra de votos. Não há uma no processo. Não há uma testemunha que me envolva. E eu fiz contraprova das acusações que me foram feitas. Porque o Roberto Jefferson faz uma acusação de que foi para comprar deputados. Mas os R$ 4 milhões que o PTB e ele receberam não foram para comprar deputados, foram para campanha eleitoral. Ah, a coisa é ridícula. Como é que se aceitou isso na sociedade brasileira? Ele é surpreendido e envolvido numa denúncia que tem um inquérito hoje. Não há nenhum petista nem como testemunha sobre os Correios. Não há um petista envolvido naquele ato de corrupção dos correios. Ele, partir daí, faz uma denúncia de que existe um mensalão e que eu sou o responsável sem nenhuma prova. E acaba como acabou: numa condenação no Supremo Tribunal Federal.
Se o Marcos Valério não tem nada, não sabe nada, se o Lula também não tem envolvimento nenhum nesse assunto, por que o Marcos Valério é tratado com algumas deferências. Por exemplo, ele é recebido pelo Paulo Okamotto, que é presidente do Instituto Lula e que é, talvez, o assessor mais próximo do ex-presidente. Por que o Paulo Okamotto recebe o Marcos Valério?
Boa pergunta para ser dirigida ao Paulo Okamotto. Eu nunca recebi o Marcos Valério. E nunca tive nenhum contato com ele. Nem antes nem depois. Até hoje eu não tenho.
Mas por quê... O sr. conversa sempre com o Lula, não conversa?
O Lula não tem nenhuma preocupação em relação a essa questão, nenhuma. E não deve ter.
Mas por que Paulo Okamotto, que é um interlocutor privilegiado dele [de Lula] recebe...
A não ser que se queira, agora, dar um golpe que não conseguiram dar antes. Quer dizer, conseguir transformar o Lula em réu na Justiça brasileira. A não ser que se vá fazer esse tipo de provocação ao PT e ao país, à nação brasileira.
Mas as pessoas têm que fingir que não estão vendo que o Marcos Valério vai lá falar com o Paulo Okamotto?
O Paulo Okamotto tem que responder por isso. Os que conversam com o Marcos Valério, sejam os advogados, que têm toda razão para conversar...
Os advogados são outra questão. O Paulo Okamotto é um interlocutor do ex-presidente.
Faça essa pergunta ao Paulo Okamotto.
Mas o sr. nunca teve curiosidade de perguntar ao ex-presidente Lula por que isso acontece?
Não. A curiosidade eu não tenho nenhuma. Porque eu conheço os fatos e sei que o Lula não tem absolutamente nada a ver com isso. Absolutamente.
A acusação que o Marcos Valério fez, o Ministério Público e a Polícia Federal vão investigar. Não há por que fazê-lo, porque o Supremo Tribunal, mais de uma vez rejeitou o pedido de incluir o presidente Lula no processo. Não há fatos novos nas declarações do Marcos Valério. Basta ir à CPI e à Polícia Federal, e ao inquérito, para ver que o Marcos Valério já havia declarado. Esses fatos já eram conhecidos. Ele já declarou. Na verdade, eu não vejo por que o Ministério Público pediu essas investigações. Isso era para ser arquivado, mas já que pediu, vamos ver agora as consequências.
Por que o sr. acha que voltou essa onda exatamente agora. Porque o sr. mesmo disse que não há provas materiais construídas contra o sr., contra vários do processo, como não havia contra o ex-presidente Lula. Não obstante alguns ficaram de fora e outros ficaram dentro, condenados como o sr. O presidente Lula, na época, ficou de fora. Agora, vai ser investigado. Por que voltou isso?
Boa pergunta.
Qual é a sua intuição?
Razões políticas para tentar desgastar a imagem do presidente Lula. Manter a agenda do mensalão. Manter o PT e essa agenda do mensalão no noticiário. Essa é a razão. A razão é política, não tem outra razão. Porque do ponto de vista jurídico, do conteúdo da denúncia, da delação premiada do Marcos Valério, não há o que investigar nela. Porque tudo isso foi investigado. Aliás, há outras ações na Justiça, porque muitos foram condenados, é importante que se diga para a sociedade saber, por caixa dois.
Se faz um escândalo quando, por um lado, é correto, porque tem que ser condenado o caixa dois. Mas, por outro lado, se você não cometeu um crime, você tem que se defender. Os réus estavam se defendendo porque não cometeram o crime de corrupção e formação de quadrilha. Estavam dizendo que cometeram o crime de caixa dois. Condenável, que a Justiça tem que apurar e cada um tem que responder pelo crime, mas que não é a mesma coisa, certo? A verdade é que essa era uma questão de caixa dois.