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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PT quer golpear manifestações


O Partido dos Trabalhadores vislumbrou uma estratégia para blindar os governos petistas. Por decisão do presidente nacional da legenda, Rui Falcão, a ordem de comando é a convocação dos seus militantes para se infiltrarem e participar das passeatas e manifestações Brasil a fora. É visível a estratégia do comando do partido: impedir que o movimento ganhe uma conotação que vá de encontro a seus líderes, de maneira que não haja prejuízo para a imagem da presidente Dilma e que não dificulte a sua campanha à reeleição, precipitada por Lula, que permanece entocado em São Bernardo, pelo que se presume. O movimento dos jovens é apartidário e, sob este aspecto, ganhou força e até elogios no exterior. A infiltração petista nas manifestações irá maculá-la com as suas bandeiras e palavras de ordem, quebrando a isenção dos jovens que querem, agora, o que o PT não conseguiu dar, pelo contrário, participou, através dos mensaleiros e de outras figuras mais: combater a corrupção. O movimento contra o aumento das passagens dos coletivos urbanos ficou para trás. Os meninos e as meninas, sem bandeiras de partidos, venceram. Querem mais: diminuir a desigualdade social, combate efetivo à inflação, saúde pública e educação compatíveis com as necessidades do País. São essas as novas bandeiras que sustentarão o movimento. O despertar democrático da juventude brasileira, não quer mais apenas futebol, não necessita da intromissão de partidos políticos, seja o PT, o DEM, o PMDB ou PMDB, para não citar um rosário deles. Portanto, o que comando petista pretende, imiscuindo-se nas manifestações, é golpeá-las de modo a não lhe causar prejuízos eleitorais.

OAB-BA participa de manifestação nesta quinta para garantir liberdade no protesto

A Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Bahia (OAB) declarou que estará presente nas manifestações do Movimento Passe Livre, programada para acontecer na tarde desta quinta-feira (20). A concentração acontece às 14h, no Monumento ao Caboclo, no Campo Grande. O presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, em nota, convocou todos os advogados baianos a participar do protesto vestido de branco. A Ordem afirma que estará presente para garantir o direito à liberdade de manifestação. "A OAB da Bahia não pode estar longe das ruas. Vamos todos marchar por um país mais justo nesta quinta-feira”, afirma o presidente da OAB-BA. Na última segunda-feira (17), Viana encaminhou um ofício ao governador Jaques Wagner, em que afirma que ter a “firme convicção” que o governador “saberá impedir que a violência policial usada em São Paulo e Rio de Janeiro” seja aplicada nos manifestantes baianos. A OAB-BA ainda acompanhou a manifestação que aconteceu na segunda-feira, próxima ao Iguatemi, e constatou que não houve excessos por parte da policia e nem dos manifestantes.
O ex-vice-prefeito da cidade de Aurelino Leal e pastor da Igreja Assembleia de Deus, Giovani Lopes Gagliano, foi assassinado na manhã desta quinta-feira (20) no município de Santo Antônio de Jesus. Ele estava dentro de seu carro em frente à casa onde morava, no bairro São Benedito. De acordo com a Polícia Militar, cinco tiros foram disparados contra o veículo. A Polícia Civil, que investiga o crime, suspeita que o homicídio tenha motivações políticas, já que a vítima foi acusada de mandar matar o ex-prefeito de Aurelino Leal Gilberto Ramos Andrade, em maio de 2007. Em 2011, Gagliano foi absolvido pelo júri popular. De acordo com o pastor Lindomar, amigo e parente da vítima, o político realizava trabalhos com dependentes químicos em Santo Antônio de Jesus.FONTE:BAHIA NOTICIAS

Dilma lança na Bahia o Plano Safra

Às avessas com a onda de protestos que acontecem em todo o país e com a popularidade em baixa, a presidente Dilma Rousseff lança amanhã, às 11h, no Centro de Convenções, em Salvador, o Plano Safra Semiárido, que atenderá agricultores familiares e produtores rurais do semiárido nordestino e do norte de Minas Gerais. Ao lado do governador Jaques Wagner, ela entregará ainda 391 máquinas (130 retroescavadeiras e 191 motoniveladoras) para ajudar as prefeituras na realização de obras que minimizem os efeitos da seca, além de 250 ônibus escolares. A estratégia do Planalto de colocar a presidente para circular no Nordeste, de olho na sucessão de 2014, coincide, entretanto, com a divulgação de uma nova pesquisa, que reforça a tendência de queda na avaliação positiva do seu governo. O levantamento feito pelo Ibope, por encomenda da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e divulgado nessa quarta-feira (19/6), aponta a primeira queda da popularidade da presidente desde julho de 2011. Sua avaliação pessoal também caiu oito pontos percentuais, assim como percentual da população que confia em Dilma, com queda semelhante. Embora tenha sido divulgada agora, a pesquisa não capta os efeitos dos protestos que vêm tomando as ruas das principais capitais brasileiras desde a semana passada. Isso porque os entrevistadores foram a campo entre os dias 8 e 11 deste mês. O protesto realizado em São Paulo, com forte reação da Polícia Militar e que acabou servindo de estopim para outras manifestações mais numerosas em todo o país, ocorreu no dia 13. Ainda assim, os recuos se deram bem acima da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e envolvem os diversos questionamentos feitos pela pesquisa. Os entrevistados que consideram o governo “ótimo” ou “bom” agora são 55%, contra 63% em pesquisa realizada em março deste ano. Já os que avaliam de forma positiva a forma de a presidente Dilma governar são 71%, contra 79% na pesquisa anterior. Os que confiam na presidente eram 75% em março; agora, são 67%. A maior queda numérica registrada pelo Ibope, no entanto, envolve a expectativa com o restante do governo Dilma. Aqueles que acreditam que o governo será “ótimo” ou “bom” caiu de 65% para 55% – uma queda de dez pontos percentuais em três meses. Aqueles que avaliam o jeito Dilma de governar “ruim” ou “péssimo” também tiveram um aumento significativo, passando de 17% em março, para 25% em junho. Até mesmo as políticas de combate ao desemprego sofreram com a queda na avaliação do governo e da presidente. Pesquisa preocupa o Planalto A pesquisa mostra uma mudança na curva de aprovação do governo, em sintonia com o que já havia sido divulgado pelo Datafolha, em pesquisa realizada nos dias 5 e 6 deste mês, quando foi apontada uma queda de oito pontos percentuais na aprovação do governo Dilma, na comparação com pesquisa de março. A queda de popularidade nas pesquisas, a pouco mais de um ano das eleições, tem preocupado o Palácio do Planalto. Em março, a pesquisa do Ibope apontou que, apesar das más notícias macroeconômicas, a popularidade do governo e da presidente continuavam em alta, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Na ocasião, a avaliação positiva do governo foi de 63%. Já a aprovação à forma de governar de Dilma era de 79%. A pesquisa anterior pegava os efeitos de duas medidas populares tomadas pelo governo: a redução no valor das contas de energia elétrica, e a desoneração de itens da cesta básica. Na pesquisa de junho, o assunto mais lembrado pelos entrevistados foram os boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, citado espontaneamente por 15% das pessoas ouvidas pelo Ibope. Em seguida vieram as obras para a Copa-2014 e as entregas dos estádios (10%) e a aprovação da PEC das Domésticas, que garantiu mais direitos trabalhistas para empregados domésticos (9%). Em termos regionais, Dilma sofreu forte queda na região Sudeste.FONTE:TRIBUNA DA BAHIA

Salvador terá protesto hoje e SSP garante: PM estará preparada para qualquer situação

Mais de 55 mil pessoas tinham confirmado presença na manifestação de hoje pelo Passe Livre em Salvador, até a noite de ontem, segundo a página criada no Facebook. O protesto tem concentração marcada para as 14h no Campo Grande e planeja seguir até a Arena Fonte Nova. Ontem, cerca de 600 pessoas se reuniram no Passeio Público. Segundo o advogado Leandro Vasconcelos, 28 anos, que participou do encontro, o foco é a mobilidade urbana. “Queremos passe-livre, mas não tarifa zero. Pode ser, por exemplo, como um cartão mensal sem limites. Também cobramos o metrô e a abertura das contas”. O grupo tentará se reunir com o prefeito ACM Neto. O trajeto até a Arena não foi definido, mas, segundo a Transalvador, seja qual for, os manifestantes não vão passar do bloqueio no entorno do estádio. O órgão informou que só quem apresentar comprovante de residência ou ingresso poderá passar. “Mas não vamos tentar entrar em confronto com a polícia, nem acobertar quem causar tumulto”, afirmou Vasconcelos. Polícia: Já a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou, através da assessoria, que a PM deve acompanhar e dialogar com o movimento. A orientação geral, segundo a SSP, é que o direito de as pessoas se manifestar seja respeitado. A SSP informou que acredita que nenhum problema grave deve acontecer durante o protesto de hoje, mas que a PM está preparada para qualquer situação. A assessoria informou que não divulgaria que estratégias podem ser usadas para conter eventuais excessos, nem quais armamentos serão utilizados. Em nota, o governador Jaques Wagner defendeu o diálogo. “Tem que haver serenidade de parte a parte. Acreditar na força é bobagem”, diz. Camaçari Ontem, cerca de 400 pessoas bloquearam a via Parafuso, em Camaçari. A manifestação, que começou na Praça Desembargador Montenegro por volta das 15h, alcançou a pista às 17h20 e permaneceu até as 19h. Entre as reivindicações está a unificação no valor das passagens (a cidade possui quatro valores de tarifa) e a melhoria do transporte público.

Fonte Nova tem obras, lama e confusão em véspera de Nigéria x Uruguai

Após alguns dias de Copa das Confederações, a cidade de Salvador, enfim, fará sua "estreia" no torneio nesta quinta-feira, com a partida entre Nigéria e Uruguai, pela segunda rodada do grupo B. Durante toda a última quarta-feira, porém, o estádio baiano estava longe de parecer que receberia um jogo oficial em pouco mais de 24 horas. Nos arredores, já era possível duvidar que a nova Arena Fonte Nova estaria pronta para receber um jogo nesta quinta. Lama, entulho e muitas obras dominavam o cenário ainda inacabado da parte externa do estádio. Em um dos acessos, uma rampa que serviria de entrada para torcedores e foi desativada por conta de um erro de projeto já chamava atenção. Embaixo dela, funcionários corriam para colocar as pedras que formariam o calçamento do local. "Infelizmente, alguns materiais não chegaram no prazo e estamos tendo que correr agora. Os chefes estão em cima. Parece que a pressão sobre eles é grande. Vamos fazer o que der, mas não sei se ficará 100% até amanhã [quinta]", relatou um funcionário. E, de fato, eles era acompanhados de perto por engenheiros e membros da organização da Copa das Confederações. Um dos responsáveis não se assustou com a presença da reportagem e ainda revelou outro problema. "Está achando isso aqui atrasado? Vai dar uma olhada ali no estacionamento. Nem sei se vão ter condições de usar", disse. Ele apontava para uma grade que cercava uma determinada área e tinha uma placa de estacionamento. O local, porém, mais parecia um canteiro de obras e estava longe do ideal para receber carros nesta quinta. No lugar de vagas, máquinas, caminhões e muita terra dominavam o tal estacionamento. Não bastassem os problemas nos arredores, a Fonte Nova ainda apresentou algumas confusões na parte interna. Era grande o número de voluntários e funcionários que não sabiam passar informações básicas. Em um dado momento, dois deles discutiram na frente da equipe do UOL Esporte, com direito a xingamentos e troca de empurrões. Além disso, a reportagem flagrou algumas pessoas sem credencial circulando livremente nas dependências da Fonte Nova, ignorando as orientações de Fifa e organização. "Isso aqui está uma zona. Por exemplo, entrei no estádio com um amigo que está trabalhando aqui e ninguém me pediu uma credencial. Teoricamente, eu não poderia estar aqui. Até fiquei meio receoso na entrada, mas falaram para que entrasse sem o menor constrangimento", resumiu uma das pessoas que circulava livremente. E o que já era complicado na quarta-feira deve ficar ainda pior nesta quinta. Além dos problemas de acesso, os arredores do estádio serão palco de novos protestos por conta dos altos preços de passagens, custos da Copa e falta de investimentos em outras áreas da sociedade. Os manifestantes prometera se reunir às 14h no Bairro Campo Grande e caminhar até a Fonte Nova.

Aliados criticam governo Dilma e pedem reforma ministerial

Em meio à onda de manifestações em várias cidades brasileiras nos últimos dias, alas do PT e do empresariado recrudesceram as reclamações sobre a falta de interlocução do governo Dilma Rousseff com setores empresarial, político e social e pressionam por troca de ministros. A insatisfação tem sido explicitada em encontros desses grupos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a Folha apurou, o petista respondeu a seus interlocutores que tem a mesma avaliação e que iria conversar com Dilma sobre a necessidade de abrir canais de diálogo com empresários, aliados políticos e líderes de movimentos sociais. O ex-presidente esteve anteontem com sua sucessora em reunião emergencial em São Paulo para falar das manifestações de rua no país. A Folha ouviu tanto de petistas quanto de empresários nos últimos dias que o governo precisa de uma chacoalhada e que o ideal seria fazer trocas na atual equipe para azeitar a interlocução do Palácio do Planalto com os demais setores da sociedade. INTERLOCUTOR: O marqueteiro João Santana também foi escalado para melhorar o diálogo com os empresários. Uma espécie de ministro sem pasta, Santana jantou nesta semana com um grande empresário. Em comum nas conversas de industriais com Lula estão reclamações contra o estilo intervencionista da presidente e sobre o que consideram uma aversão à relação com o mercado. Para eles, Dilma precisa ter um ministro com livre trânsito no empresariado e estar mais aberta a sugestões da iniciativa privada. Dentro do governo, assessores reconhecem que a administração dilmista precisa melhorar sua interlocução com esses setores, mas afirmam que não está nos planos da presidente fazer uma reforma ministerial agora. A troca viria apenas no início do próximo ano, quando até 14 dos 39 ministros podem deixar o governo para disputar as eleições. Nos setores petistas, a avaliação é que a presidente Dilma precisa mudar sua articulação com o Congresso e dar mais poder a Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), que estaria sem autonomia para dialogar com os movimentos sociais. São comuns em Brasília relatos da falta de diplomacia de Dilma ao tratar com aliados no meio político e empresarial. Há algumas semanas, por exemplo, Lula foi ao Peru e se encontrou com o presidente Ollanta Humala. "Tem sido difícil o relacionamento", disse ele ao petista. E citou um episódio: o Peru apoiou a eleição do brasileiro Roberto Azevedo para diretor da Organização Mundial do Comércio, mas até aquele momento Dilma não havia ligado para agradecer.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Justiça interdita cadastro e pagamentos da Telexfree


Decisão da Justiça do Acre proibiu a Ympactus Comercial Ltda., mais conhecida como Telexfree, de efetuar novos cadastros e realizar pagamentos aos divulgadores já cadastrados. Caso a interdição seja contrariada, a empresa terá que arcar com multa diária de R$ 100 mil por cada cadastro novo ou pagamento.

A autora da decisão é a juíza Thaís Khalil, titular da 2ª vara cível de Rio Branco, na capital acreana, que ainda determinou o congelamento dos bens e o bloqueio de valores existentes em contas bancárias e aplicações financeiras da Telexfree, assim como os de seus sócios, Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler.

A empresa tem cinco dias para apresentar defesa e dez dias para recorrer à segunda instância. A companhia de marketing multinível deverá também exibir em seu site, por meio de pop-up, um cartaz com informações sobre o conteúdo da liminar, sob pena de R$ 500 mil por dia, em caso de descumprimento da decisão.

A empresa já havia sido acusada de fazer “esquema de pirâmide” pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda em março deste ano.FONTE:DIÁRIO DE PERNANBUCO

Força Nacional reforçará, a partir de hoje, policiamento na Bahia


O Ministério da Justiça aguarda para hoje (19) a chegada de tropas da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) em quatro estados e no Distrito Federal. O envio dos homens atende aos apelos dos governos do Ceará (CE), da Bahia (BA), de Minas Gerais (MG), do Distrito Federal (DF) e do Rio de Janeiro (RJ). A iniciativa ocorre no momento em que aumentam as manifestações populares reivindicando o fim do aumento das passagens de ônibus e melhorias nos serviços públicos.

A assessoria do Ministério da Justiça informou à Agência Brasil que os militares atuarão para reforçar a segurança durante os jogos da Copa da Confederação e, também, na Jornada Mundial da Juventude, em julho, no Rio de Janeiro, quando o papa Francisco estará no Brasil.

Segundo a assessoria, o envio das tropas estava previsto no Planejamento de Segurança de Grandes Eventos, organizado por vários setores do governo. A previsão é que os homens cheguem ao longo do dia nos quatro estados e no Distrito Federal. O deslocamento das tropas, segundo o Ministério da Justiça, é rápido e eficiente.

Criada em 2006, a Força Nacional de Segurança Pública está baseada na cidade de Luziânia (GO), região do entorno do Distrito Federal. As tropas são formadas por um programa de cooperação de segurança pública brasileiro, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça (MJ).

A força assume o papel de polícia militar em distúrbios sociais ou em situações excepcionais, quando a ordem pública está ameaçada, segundo os ministérios da Defesa e da Justiça. Mas o envio dos homens está condicionado a um pedido formado do governador de cada estado ou do Distrito Federal.

Para 57%, governo Dilma é igual ao de Lula, diz pesquisa


Para 57% dos entrevistados pela pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 19, o governo Dilma é igual ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ante 61% da pesquisa anterior. Já o porcentual dos que consideram o atual governo pior que o anterior subiu de 18% para 25% entre março e junho. E, no mesmo período, caiu a quantidade de brasileiros que avaliaram o governo Dilma como melhor que o do antecessor: de 20% para 16%.
Entre os assuntos mais lembrados sobre o governo Dilma Rousseff na pesquisa realizada, 15% dos entrevistados citaram o boato sobre o fim do Bolsa Família ou assuntos relacionados, como a antecipação dos depósitos do programa e os tumultos para sacar o dinheiro. Outros 10% citaram assuntos relacionados à Copa do Mundo de 2014, como as obras, a entrega dos estádios e os atrasos no cronograma das obras. Outros temas citados foram a PEC das Domésticas, a redução na conta de luz, a alta da inflação, a redução dos impostos da cesta básica e a alta dos juros básicos.
As entrevistas, realizadas entre os dias 8 e 11 deste mês, não captaram a repercussão dos protestos que se espalharam pelo País nos últimos dias. "Foi bom não ter contaminado (a pesquisa) para percebermos a questão da inflação", avaliou o gerente-executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca.
Ele lembrou que durante o levantamento em campo as manifestações estavam em fase inicial e localizadas em São Paulo, em virtude do anúncio do reajuste da tarifa de R$ 3,00 para R$ 3,20. Ele ressaltou que ainda não dá para avaliar os efeitos dos protestos no governo federal ou em outras esferas. "Pouca gente compreende o movimento", enfatizou.

Jô brinca sobre seu gol: "Neymar ia me xingar se não fizesse"


O lance do segundo gol foi lindo. Neymar chegou à linha do fundo e, marcado por dois mexicanos, deu um toque sutil. O tapa fez a bola passar no meio das pernas de Meir. Dentro da área, só rolou para Jô. E é o próprio centroavante quem admite que sua responsabilidade cresceu, e muito, com a plasticidade da jogada do companheiro."Acho que o Neymar ia ficar bravo comigo [se não fizesse o gol]. Ia me xingar um pouquinho. Depois de tudo o que ele fez, não dava para perder aquele gol, né?"", disse o atacante. O próprio Neymar entrou na brincadeira: "O lance f oi bonito, mas se o Jô não tivesse ali para fazer o gol, não ia me consagrar", completou, rindo, o camisa 10 brasileiro.O clima de descontração entre o jogador do Atlético-MG e o novo atacante do Barcelona, porém, quase não aconteceu. Jô foi o último a ser chamado. E poucas vezes o ditado quem ri por último ri melhor se encaixou em uma situação no futebol. Ele já tinha até férias planejadas, mas largou tudo para substituir Leandro Damião e atender à convocação de Luiz Felipe Scolari.Até agora, deu muito certo. É o artilheiro da seleção, ao lado de Neymar, com dois gols. Mesmo sendo reserva. Entrou duas vezes no meio da partida para substituir Fred, titular que ainda não balançou a rede na Copa das Confederações. Mesmo assim, não cobra a titularidade do time de Felipão."Eu estava planejando umas pequenas férias, nem planejava ser convocado. Aí eu entrei nos dois jogos faltando 10 minutos e... A seleção brasileira é isso. Eu tive a felicidade de entrar, fazer os gols. Agora, tenho de continuar meu trabalho, respeitando o Fred, que é uma referência para mim. Tenho o maior prazer em ser titular, mas também terei para continuar ajudando do banco", falou.Apesar de toda a humildade, o atleticano jácolocam um ponto de interrogação na cabeça de Luiz Felipe Scolari. "É bom, tenho que quebrar a cabeça para colocar os melhores. E sabe como é, quem entra e corresponde esta plantando uma sementinha", disse Felipão logo após o jogo. Jô tem 100% de aproveitamento em seus chutes a gol. "Tenho duas finalizações e dois gols. Isso é importante. Atacante vive de gols. Mas tive a felicidade de estar no momento certo para fazer", completou. Ainda muito feliz pelos gols, Jô chegou a dizer que nem acreditava no que estava acontecendo com ele."Eu não imaginava que isso ia acontecer, mas depois do momento que eu comecei a treinar, o atacante precisa persistir, correr e fazer gols. Eu tive a oportunidade e fiz os dois gols", completou o atacante.

'Dividir mais o bolo é complicado', diz presidente da UPB sobre criação de municípios na Bahia


A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria (PSB), é moderada ao opinar sobre a hipótese de novas cidades serem criadas no estado, possibilidade aberta com a aprovação, pela Câmara de Deputados, do Projeto de Lei Complementar 416/08, do Senado. Prefeita de Cardeal da Silva, no nordeste baiano, a socialista vê “duas vertentes” ao analisar a possível criação de municípios, uma de “crescimento e fortalecimento” e outra de “enfraquecimento” da municipalidade. Do ponto de vista financeiro, “dividir mais o bolo é complicado porque você vai gerar ainda mais lacunas”, avalia a presidente da UPB, ao prever uma “dificuldade muito grande” para as prefeituras investirem nas cidades. Confrontada com o fato de o texto aprovado estabelecer parâmetros para que o desmembramento de um território não inviabilize o município-mãe, a gestora deixou escapar uma expressão bem baiana: “Tomara Deus”. Por outro lado, ela defende que há “casos em que é estrategicamente e politicamente bom emancipar aquele município”, apesar de admitir que interesses políticos podem influenciar decisivamente na divisão territorial. Otimista, a presidente da UPB prefere ressaltar um aspecto positivo no surgimento de uma nova cidade. “Dá um empoderamento ao cidadão, que pode ser prefeito no futuro”, defende.
A prefeita lembra que Cardeal da Silva, administrada por ela há cinco anos, foi emancipada há 50 anos e desmembrada do município de Entre Rios, sofre com as flutuações do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), composto pelos impostos de Renda e sobre Produtos Industrializados (IPI). “Tanto faz para a União a cidade ter 100 habitantes como eu ter 10 mil”, exemplifica Quitéria, ao criticar os critérios de divisão do fundo. A ampliação da base de cálculo do FPM é uma das bandeiras que serão defendidas na 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que será promovida entre os próximos dias 8 e 11 de julho. “A gente quer incluir os tributos que foram criados após o Pacto Federativo”, afirmou, ao citar o PIS e o Cofins, “que hoje não entram no bolo [do FPM]”, e vão integralmente para os cofres da União. Segundo ela, os prefeitos pretendem sensibilizar a presidente Dilma Rousseff e os parlamentares para a necessidade de convencer o Congresso Nacional a rever o Pacto Federativo com a mudança do atual rateio dos tributos arrecadados e o aumento da participação dos municípios na divisão dos recursos. Quitéria enfatiza a necessidade de alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. "É possível fazer emendas”, argumenta. “A lei não prevê, por exemplo, a queda de arrecadação, não prevê a seca, não prevê catástrofes, que reduzem as receitas das administrações municipais", complementou. Questionada se a flexibilização da LRF não criaria brechas para desvio de recursos públicos, a presidente da UPB é direta: “O que é que impede a corrupção nesse país? Quem quer fazer o certo faz o certo; quem quer fazer o errado faz”, considerou.FONTE:BAHIA NOTICIAS

'Minha candidatura está posta; depende de fatores', diz Geddel após reunião com presidente do PMDB


O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, esteve reunido nesta terça-feira (18), em Brasília, com o presidente interino do PMDB, o senador Valdir Raupp (RO), para discutir a situação da legenda na Bahia relativa às eleições de 2014. “Minha candidatura está posta, mas depende de uma série de fatores: se meu nome consegue unir as oposições, se há respaldo popular. Se isso for conseguido, serei candidato”, afirmou o presidente do PMDB baiano, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com o ex-ministro, a reunião com Raupp faz parte de uma série de encontros prévios a um evento maior. “O diretório nacional tem se reunido com as executivas estaduais do partido. Haverá uma reunião do diretório na próxima terça [25], às 19h. Raupp está ouvindo as executivas para saber sobre as eleições”, disse. Ao comentar a informação noticiada pelo Estado de S. Paulo de que teria “comunicado” ao presidente do PMDB sua candidatura ao governo baiano, Geddel minimizou. “Sou secretário nacional do partido. Não preciso comunicar nada ao diretório. Todos sabem que quero ser governador, mas a decisão será no ano que vem”, avaliou.

Manifestantes fazem protesto no prédio onde mora Haddad

Cerca de 150 pessoas foram nesta terça-feira (18), por volta das 22 horas, protestar na frente do prédio onde mora o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), no Paraíso, zona sul da capital paulista. A manifestação, pacífica, foi acompanhada por quatro viaturas da Polícia Militar. O grupo ficou no local até a meia-noite e não houve confusão. A manifestação começou quando dezenas de pessoas que já participavam do sexto protesto do Movimento Passe Livre (MPL), que começou no fim da tarde na Praça da Sé contra o aumento da tarifa de ônibus, desceram a Rua Augusta. Ao chegar ao endereço de Haddad, o bloco ganhou o reforço de vizinhos do prefeito, até mesmo moradores do próprio prédio em que ele mora com a mulher e os filhos. Os manifestantes entoaram palavras de ordem: "Haddad nós paramos a cidade", "Não é só busão, também tem corrupção" e "Brasil, vamos acordar, o professor vale mais do que o Neymar". Privilégios de políticos, como o uso de passaportes diplomáticos e de jatinhos também foram alvos dos manifestantes, que aproveitaram para pedir cadeia aos condenados no julgamento do mensalão. A assessoria do prefeito informou que ele estava em seu apartamento com a família no horário dos protestos e cogitava cancelar um compromisso na manhã desta quarta (19) em Brasília, por causa das manifestações na frente do seu prédio.
Diante das mobilizações populares que acontecem em todo o Brasil, diversas personalidades resolveram se manifestar e apoiar a causa. E o cantor Caetano Veloso, que sempre opina sobre diversos temas espinhosos, não podia ficar de fora. Em postagem feita nesta madrugada em seu perfil no Facebook e site oficial, Caetano diz se identificar com os manifestantes: “Eles estão dando voz a sentimentos ainda inarticulados. Têm que nos fazer pensar. Relembro as passeatas dos anos 1960 e penso nos movimentos que se dão na Turquia agora, como se deram faz pouco nos EUA, na Espanha, na Grécia, em vários países árabes. Me sinto em sintonia com essas pessoas. A fala de Alckmin, reduzindo tudo a ação de baderneiros e vândalos, foi insensível. Está por fora”. Em seu texto, Caetano aproveita para criticar o posicionamento do colunista da Rede Globo, Arnaldo Jabor: “Não chamaria Jabor de burro, como acontece na cômica montagem que fizeram da fala dele com uma gravação minha dos anos 1970, mas acho superficial dizer que esses movimentos são pura ilusão nostálgica de grupos de classe média, que sonham com as marchas de que ouviram falar. Os 20 centavos podem não doer no bolso da maioria dos manifestantes mas são essenciais para os pobres que precisam de transporte público. Nada diz que jovens que não pertencem às classes necessitadas não podem reclamar por elas”.
O artista revela perceber a importância de notar que o fato de serem os protestos motivados pelo aumento das tarifas aponta para o problema gigante do transporte público no Brasil: “O Rio conhece uma tradição mafiosa nesse campo. Aqui, através desse sintoma que é o aumento do preço das passagens, os manifestantes estão dizendo que não engolem os modelos de negócios adotados para as obras relativas à Copa e à Olimpíada; que desconfiam dos planos de ampliação do metrô; que percebem que o povo brasileiro já sente os efeitos da inflação. São muitos níveis de insatisfação de que se esboça a expressão”. Diante de toda essa defesa do movimento, o cantor santamarense chama atenção para a questão dos vândalos infiltrados no movimento e da ação das autoridades que dão carta branca para a polícia agir de forma descabida: “Sou radicalmente contra vândalos que causam danos a prédios e monumentos. E sou radicalmente contra a atitude das autoridades que mandam a polícia descer o pau em qualquer manifestante. Como disse um jornal estrangeiro, o Brasil parece que esqueceu o que são manifestações públicas de protesto. Enfim, como na canção de Dylan, alguma coisa está acontecendo e você não sabe o que é, sabe Sr. Jones? Esperemos que seja algo que ajude o Brasil a se desamarrar”. 
Uma das reivindicações dos protestos desde a semana passada em todo o Brasil, a PEC 37, que retira o poder de investigação do Ministério Público, tem votação marcada para a próxima quarta-feira (26), no Plenário da Câmara. Após as manifestações populares, o presidente em exercício da Câmara, deputado Andre Vargas (PT-PR), voltou a defender o adiamento da votação. “Acho que a PEC 37 deveria ser votada no segundo semestre, já que há uma possibilidade de entendimento entre as partes e também um debate na sociedade”, declarou. O próprio autor do projeto, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), acredita em um acordo. “Estamos exaurindo esse processo de discussão, até para chegarmos a um denominador comum. Temos que pensar que o bom é satisfazer, atender a sociedade, a população e o cidadão, que não pode ter seus direitos desrespeitados.” Uma nova rodada de negociações entre as polícias e o Ministério Público está prevista para esta quarta-feira (19). A proposta ainda não aceita permite que o MP investigue, mas de forma excepcional, com regras e fiscalização da Justiça. “O que a polícia não concorda é com o Ministério Público realizar investigações sozinho, de forma paralela, concorrente”, explicou o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Marco Ribeiro. “A polícia só reconhece esse poder se for com ela", rebate o procurador da República  Rogério Cunha. Apenas na esfera federal, o Ministério Público tem 34 mil inquéritos abertos. Informações da Agência Câmara.
Após manifestações contra as tarifas de transporte público em todo o país, pelo menos sete cidades reduzirão os valores cobrados até o próximo mês: João Pessoa (PB), Recife (PE), Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS) Pelotas (RS), Montes Claros (MG) e Foz do Iguaçu (PR). As passagens ficarão entre R$ 0,05 e R$ 0,15 mais baratas. Segundo a Agência Brasil, políticos utilizarão reduções nos impostos para baixar os valores. Em Recife, João Pessoa, Cuiabá, Pelotas e Montes Claros, a alteração foi possível devido à Medida Provisória (MP) 617, de 31 de maio de 2013, do governo federal, que zera o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a receita da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros. Já em Porto Alegre, o prefeito José Fortunati anunciou que encaminhará à Câmara Municipal um projeto de lei para diminuir a tarifa para R$ 2,80. A passagem de ônibus na capital gaúcha era R$ 3,05 e atualmente está fixada em R$ 2,85 por decisão liminar da Justiça. O projeto é para isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e será enviado em regime de urgência. A redução em Foz do Iguaçu será de R$ 0,05, de acordo com publicação no portal da prefeitura. Na última sexta-feira (18), o prefeito Reni Pereira informou o novo preço da passagem durante visita do governador Beto Richa (PSDB) à cidade.

Descrença nos Três Poderes é a maior em dez anos em SP


A falta de prestígio dos Três Poderes da República é a maior em dez anos entre os moradores de São Paulo, segundo pesquisa Datafolha realizada ontem com 805 paulistanos. Ao mesmo tempo, as redes sociais na internet e a imprensa aparecem empatadas com mais prestígio do que todas as outras instituições pesquisadas.

Há dez anos, 51% dos habitantes da capital paulista achavam que o Executivo (Presidência e ministérios) tinha muito prestígio. Em 2007, o percentual caiu para 31%. Hoje, são apenas 19%. Essa década analisada pelo Datafolha coincide com a administração do PT no Planalto --com Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (de 2011 até hoje). A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

No caso do Congresso, a avaliação tem sido ruim: os que achavam que o Poder Legislativo não tem nenhum prestígio eram 17% em 2003. Agora, a taxa subiu para 42%.
Os partidos também nunca estiveram em alta. Mas em 2003 havia apenas 22% dos habitantes da cidade de São Paulo que consideravam que essas agremiações não tinham nenhum prestígio. Agora, são 44% --trata-se do maior percentual de desprestígio entre todas as instituições pesquisadas.

No caso do Judiciário, 38% dos paulistanos achavam que esse Poder tinha prestígio em 2003. A taxa recuou em 2007 para 34%. Ontem o Datafolha registrou só 20%.

Uma demonstração de que os habitantes de São Paulo não melhoraram seu conceito geral sobre os juízes, apesar de o Supremo Tribunal Federal ter concluído em 2012 o processo do mensalão.

Na outra ponta da avaliação das instituições pesquisadas aparecem as redes sociais, que lideram com "muito prestígio" para 65% dos paulistanos. Empatada na margem de erro da pesquisa, a imprensa vem a seguir com 61%. Em terceiro lugar está a Igreja Católica (35%).

A Igreja Universal do Reino de Deus, com 28% de "muito prestígio", empata tecnicamente com as Forças Armadas, que pontuam 27%.

Mas todas as instituições perderam prestígio na última década. As redes sociais foram a exceção por nunca terem sido pesquisadas antes.

Quando o Datafolha pergunta quem tem mais de influência na sociedade, redes sociais (72%) e imprensa (70%) estão em primeiro lugar. Bem abaixo vêm Igreja Católica (34%) e Igreja Universal (32%).

O Datafolha também constatou que aumentou muito a parcela dos paulistanos que apoia os protestos contra o reajuste da tarifa de ônibus na cidade. Na quinta passada, 55% eram a favor das manifestações. Agora, são 77%.

Uma das possíveis razões para esse salto pode ser o fato de o levantamento da semana passada ter sido realizado antes do protesto que terminou com acusações de uso de violência por parte da PM contra os manifestantes. Já o de ontem foi feito um dia após novas passeatas sem grandes confrontos entre ativistas e forças de segurança.

De maneira espontânea, 67% dos paulistanos disseram que o motivo que levou 65 mil pessoas a protestar anteontem em São Paulo foi o aumento no preço das passagens do transporte. Para 38%, a razão da marcha foi a corrupção. E 35% responderam que o protesto teria sido contra os políticos.

Outros motivos citados pelos paulistanos para os protestos são a reivindicação de mais qualidade no transporte (27%), mais segurança (20%), contra a violência ou repressão da polícia (18%). Apenas 5% acreditam que as passeatas sejam por causa de gastos com Copa das Confederações ou Copa do Mundo.

O uso da Paulista para protesto tem o apoio dois em cada três habitantes da cidade (65%). Só 32% não querem a via sendo ocupada por ativistas e 3% não souberam responder.

METODOLOGIA:

Para a realização desta pesquisa, o Datafolha ouviu ontem 805 pessoas, escolhidas por sorteio aleatório, em todas as regiões da cidade. Os entrevistados representam a população da cidade de São Paulo.

Foram consideradas as pessoas com 16 anos de idade ou mais.

A margem de erro é de 4 pontos, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Isso significa que se fossem realizados 100 levantamentos com a mesma metodologia, em 95 os resultados estariam dentro da margem de erro prevista.

Feira de Santana: mais de 11 mil internautas confirmam participação em protesto


Feira de Santana aderiu ao movimento nacional contra a corrupção, gastos públicos nas Copas das Confederações e do Mundo e por mobilidade urbana, e realiza nesta quinta-feira (20) a primeira manifestação.
O protesto está previsto para iniciar a partir das 16h e já conta com a confirmação de mais de 11 mil internautas, cerca 106 mil foram convidados pelo  #Vemprafeirafsa, grupo do Facebook. A concentração será na Praça do Instituto de Educação Gastão Guimarães. 

Veja a pauta do protesto em Feira de Santana na íntegra
 
1. Redução da tarifa já! Mesmo sendo uma cidade do interior do nordeste, Feira apresenta uma das maiores tarifas de transporte público do Brasil (R$2,50), mesmo apresentando um serviço precário que não consegue atender à demanda da cidade. O inchaço do preço da tarifa se dá, entre outras razões, por conta da utilização de uma metodologia de cálculo designada elaborada em 1965 pelo então chamado GEIPOT. Tal metodologia está atualmente completamente ultrapassada, e em desuso representando uma maneira ILEGAL de estabelecer os custos por parte das concessionárias de ônibus, em nossa cidade. Reivindicamos, portanto, o fim da metodologia GEIPOT!
 
2. Pelo aumento da frota de ônibus e das vans alimentadoras dos terminais já! Feira tem uma frota de ônibus minúscula se comparada à quantidade de pessoas que moram na cidade. A frota reduzida tanto de ônibus quanto das vans é uma das principais causas da completa precariedade do serviço prestado em solo feirense.
 
3. Pelo fim do monopólio do serviço de transporte em Feira de Santana! Feira conta atualmente com apenas duas concessionárias que prestam serviço de transporte na cidade. Isso se dá, principalmente, por conta do processo de licitação que supostamente não cumpre com os requisitos de transparência, moralidade e publicidade que uma licitação de exploração de um serviço público deve cumprir. O povo de Feira reivindica de forma firme que se acabe com o monopólio do transporte público em Feira! Queremos um serviço de qualidade! Prestado por diversas empresas, e não o cartel que temos hoje.
 
4. CPI do Transporte Público já! No último período, os vereadores de Feira de Santana NÃO manifestaram o menor interesse em fazer avançar a investigação parlamentar a respeito da completa máfia instaurada na cidade. Houve um ensaio sobre uma CPI na cidade, recentemente, mais alguns vereadores retiraram seus nomes do requerimento. Exigimos uma CPI e o compromisso dos vereadores em investigar os crimes que são cometidos contra o povo.
 
5. Construção de ciclovias na cidade. Além da construção de uma requalificação do sistema de circulação de ônibus. O povo de Feira compreende a necessidade de formas alternativas para se locomover no perímetro urbano feirense. Diante disso, requisitamos a construção de ciclovias que interliguem Feira de Santana e que tragam a oportunidade de utilização desse meio de transporte.
 
6. Reformulação do Conselho de Transporte já! O Conselho de Transporte, o qual delibera a respeito da consolidação e aperfeiçoamento do sistema de transporte em Feira, não representa o povo feirense! O conselho tem como atribuição tratar de questões tão importantes para todos nós. Porém, só se reúne uma vez ao ano para o aumento da tarifa. Queremos a reformulação completa do Conselho de Transporte em Feira.
 
7. Reformulação das linhas de ônibus já! Feira tem uma péssima distribuição das linhas. Todas as linhas de ônibus na nossa cidade estão dispostas de forma a percorrer um percurso bairro ao centro. Queremos linhas que fazem um percurso bairro a bairro.
 
8. Por uma melhor acessibilidade em Feira de Santana. Os ônibus de Feira de Santana são precariamente preparados para atender aos portadores de necessidades especiais de nossa cidade. Queremos uma readequação de seus aparelhos urbanos para que atendam a essas necessidades que são de cidadãos feirenses que merecem respeito e tem direito de ir e vir, assim como todos os outros.
 
9. Implementação da meia-passagem em dinheiro nos ônibus. A lei foi aprovada em 2006, porém o SINCOL entrou com uma ação e suspendeu a mesma.
 
10. Pavimentação das principais vias dos bairros periféricos da cidade caráter de urgência. É impossível haver locomoção sem transtornos se a cidade tem suas principais vias de acesso aos bairros compostas de buracos, lamas e ou poeira.
 
11. Publicidade e fiscalização dos horários das linhas de ônibus. Que esses horários sejam fiscalizados pela SMTT de forma rigorosa e séria.
 
12. Fim das limitações na meia-passagem de ônibus! A meia passagem é uma conquista dos estudantes do nosso país. Os empresários se apossaram da regularização desse direito em Feira de Santana e vem ao longo dos anos dando sérios golpes nos estudantes, a exemplo da limitação do uso diário de 04 passagens e mensal de acordo com a distância da casa e com a instituição de ensino.
 
Para além das questões vinculadas ao transporte em Feira de Santana, foi aprovado na reunião que manteremos como símbolo de luta da manifestação: solidariedade às mobilizações que estão acontecendo no Brasil, bem como a denúncia das repressões e da violência policial e a necessidade do fim de tais atos nos protestos que tem acontecido ao redor do país; nos posicionamos contra a corrupção; frisamos a necessidade de abrir o movimento para que os setores do funcionalismo público se agreguem com suas bandeiras de lutas; colocamos também o papel manipulador da mídia burguesa, que joga contrário aos movimentos sociais. E nos posicionamos criticamente diante do quadro de completa precariedade do Hospital Geral Clériston Andrade, o qual vem sofrendo um processo de completa desestruturação em suas instalações por parte do governo estadual, com a finalidade de ser privatizado.FONTE:ACORDA CIDADE

Especialistas explicam movimento que levou 250 mil pessoas às ruas no Brasil


Uma onda de descontentamento tomou conta do Brasil. Vinte centavos a mais na passagem de ônibus em São Paulo foram o estopim de um conjunto de manifestações que tomaram as ruas das principais cidades brasileiras. A conta aumentou e a cobrança que, antes, seria por centavos se multiplicou numa extensa pauta de reivindicações.
Um dia antes, o coro de insatisfação desfilou também nas ruas de outras 11 capitais – inclusive Salvador -, reunindo cerca de 250 mil pessoas. Foi a maior mobilização popular desde 1992, quando a população pediu o impeachment de  Fernando Collor.
Três momentos emblemáticos marcaram o dia: a invasão do Congresso e as tentativas na Assembleia Legislativa do Rio e na sede do governo em São Paulo.
O endurecimento da repressão policial e a falta inicial de diálogo do Estado contribuíram com as mobilizações. Nas ruas, o aumento das tarifas de transporte deu vez a assuntos como o combate à corrupção, os gastos da Copa  e a reivindicação de melhoria nos serviços públicos, como saúde, educação e segurança.
Mas qual é o real significado dessas manifestações? Para o cientista político da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) Antônio Carlos Mazeo, o movimento transcende à mera insatisfação da tarifa de ônibus. “O protesto é contra tudo o que a população rejeita, inclusive as formas de representação política”, analisa.
O também cientista político Jorge Almeida, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), lembra que as insatisfações populares sempre existiram, mas de forma dispersa. Ele cita como exemplos as greves dos servidores públicos no ano passado e os mais recentes protestos contra homofobia. “Todos esses elementos são sinais de que a resistência social aumentou e criaram o ambiente propício para o que estamos vendo agora”.
E o que estamos vendo agora, na opinião dos dois especialistas, é um momento histórico. “Principalmente porque ocorre num regime democrático”, observa Mazeo. “(A ida das pessoas às ruas) tem um significado profundo. Isso não é pouca coisa. Revela que o povo quer participar dos processos no país”.
Jorge Almeida também destaca a importância do movimento. “Isso mostra que não estamos vivendo uma paz de cemitério. Há um grau de crítica da população inteira”.
As cenas das últimas semanas  reforçam também o poder da tecnologia. Assim como ocorreu nos EUA, com o Occupy Wall Street, em 2011, ou na Primavera Árabe, um ano antes, no Oriente Médio, as redes sociais desempenham um papel fundamental nos protestos.
É através delas que os assuntos são colocados em pauta e é por elas também que as mobilizações são organizadas. “Nada mais natural”, na visão do professor e pesquisador de Comunicação e Política da Ufba Wilson Gomes. “São os novos meios de contato, então eles teriam que fazer parte do pacote”, diz.
Mesmo com rumos imprevisíves, o movimento deixa um legado positivo, avaliam os especialistas. Contudo, ponderam, é preciso ter uma coordenação política. “O movimento não é acéfalo, mas é preciso organizar todos esses desejos. É necessário ter um programa político, para que o mesmo seja cobrado e, posteriormente, executado”, conclui Mazeo.FONTE:Victor Albuquerque
victor.silva@redebahia.com.br

A presidente Dilma Rousseff comunicou ao comando da Fifa e ao governo do Ceará que passará o dia em Brasília


É bom Daniel Alves, Dante, Marcelo, Lucas, Neymar e Jô não vacilarem dentro de campo. O sexteto é quem geralmente comanda o som, com muito samba e pagode, seja no ônibus, nos vestiários ou na concentração. Mas a habilidade musical está reprovada por Felipão. Perguntado sobre o posicionamento de Neymar, o técnico brincou: “Se eu passar a orientação tática, eu vou estar jogando contra o meu time. Eles já ficaram muito chateados comigo porque ontem (segunda, no programa Bem, Amigos!, do SporTV) eu dei uma entrevista dizendo que a bandinha do meu time é muito ruim. Eles ficaram chateados e já recrutaram o Murtosa (auxiliar de Felipão) pro lado deles. Mas é ruim, é ruim, é ruim. Eu vou fazer um teste agora na Bahia. Vou convidar Edilson e Vampeta pra que venham observá-los”. Da dupla do penta, o Capetinha tem casa de shows, bloco de carnaval e bandas. E vai ter muito trabalho para ensaiar a tropa, de quinta a domingo, estadia da Seleção em Salvador.

Transporte 0800 em dia de jogo:

Em Fortaleza, os torcedores terão transporte público gratuito em dias de jogos, como hoje. O funcionamento da Linha Sul do metrô será grátis das 13h às 20h, com intervalo de 18 minutos entre os trens. Como a última estação não é no Castelão, e sim nas proximidades, os usuários poderão utilizar, de forma integrada, uma linha de ônibus especial, também gratuita. Na capital cearense é feriado em dias de jogos. Assim, a Linha Oeste do metrô funcionará semelhante à Linha Sul. Mas, por atender área diferente ao jogo, terá um custo de R$ 1 (inteira).

Protesto:
39 mil  pessoas confirmaram, até as 21h30 de ontem, presença no movimento “+ Pão – Circo / Copa pra Quem?”, em Fortaleza, com concentração em um supermercado na Avenida Alberto Craveiro, principal via de acesso ao Castelão. Saída ao meio-dia, rumo ao estádio. Uma carta será entregue ao governador Cid Gomes durante o protesto.

O impacto da vaia:
A presidente Dilma Rousseff comunicou ao comando da Fifa e ao governo do Ceará que passará o dia em Brasília, faltando assim ao jogo Brasil x México. As razões não foram detalhadas. A expectativa era que a presidente fosse a todos os jogos do Brasil na Copa das Confederações. No sábado, Dilma foi vaiada na cerimônia de abertura.FONTE:CORREIO DA BAHIA

terça-feira, 18 de junho de 2013

A CAIXA ECONÔMICA É QUEM VAI REFORMAR A PREFEITURA VELHA


A Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Finanças, assinou um convênio com a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal para que o pagamento dos funcionários públicos do município seja efetuado por meio desta instituição bancária.
A mudança de toda a folha de pagamento da prefeitura para a Caixa Econômica foi consolidado por meio de convênio no qual a Caixa assumiu como contra partida a realização de obras para o município, entre elas a reforma do prédio da prefeitura velha. Por exigência do prefeito Osni, no sentido de oferecer um serviço de qualidade ao servidor público municipal, a Caixa abriu mais cinco correspondentes bancários para desafogar o atendimento, ampliou os serviços para o primeiro andar da agencia em Serrinha,mais um autoatendimento na Av. Antonio Carlos Magalhães e outro no Shopping que está em construção. Além disso, segundo o Secretário de Finanças, Fernando José, os servidores terão tarifa zero nas contas, durante o período de um ano e as taxas de consignados serão as mais baixas do mercado.
“A Caixa tem sido parceira do nosso município na execução de projetos federais importantes para a população de Serrinha, como Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, entre outros. Por isso estamos consolidando mais uma parceria no sentido de oferecer melhores condições de atendimento e redução de custo ao servidor público municipal”. Afirma prefeito Osni.

Governo banca despesas de ministros, oficiais e servidores para assistirem aos jogos


Ministros, oficiais militares e servidores, além de não pagarem para assistir os jogos da Copa das Confederações, terão todas as despesas pagas pelo governo federal. Na última sexta-feira (14), véspera da abertura da Copa das Confederações em Brasília, o governo publicou em edição extra no Diário Oficial da União um decreto que autoriza pagamento de diárias para quem quiser assistir aos jogos nas seis capitais-sedes. Há tabelas dos valores das diárias, por categorias. O governo pagará diárias de hotel de até R$ 581 para ministros do primeiro escalão que quiserem assistir nos estádios. Para os comandantes das três Forças Armadas, o teto da diária é de R$ 406,70. As comitivas ainda poderão viajar nos jatos da Força Aérea Brasileira (FAB), por prerrogativa dos cargos. Mas pelo artigo primeiro do decreto, o governo pode cubrir o dobro destes valores, alcançando então diárias de até R$ 1.162. O decreto prevê que os custos serão cobertos pelos Orçamentos de cada pasta. As viagens com dinheiro público serão autorizadas por cada ministro, que escolherá os servidores de qualquer categoria para o árduo trabalho.

DEPUTADO FICA SURPRESO COM DESCASO EM SERRINHA


Olá meus amigos,saúde e paz!Quero desejar ao meu grande amigo Edvaldo,chefe de gabinete da prefeitura de Serrinha,o pronto restabelecimento da sua saúde,e dizer pra ele,que:"Carro usado precisa de carinho especial",se é que ele me entende.Olha meus caros amigos,toda vez que entrevisto alguém da cúpula do governo do estado,sinto que eles ficam surpresos quando"denunciamos" as coisas erradas dessa cidade,isso mesmo,eles ficam espantados.Hoje,quando comunicamos ao presidente da assembleia legislativa do estado,
Marcelo Nilo,que em Serrinha falta dipirona no hospital do município,e que uma mãe de família perdeu a vida porque não recebeu atendimento médico adequado,percebi um misto de desapontamento do deputado.
" Realmente vamos comunicar esta situação em Serrinha ao governador,e vamos também saber do prefeito Osni o que está acontecendo por ai",disse ele.Olha,gostaria muito que a administração municipal se preocupasse mais com a população pobre desta cidade.Como pode minha gente,faltar medicamentos em hospitais,postos de saúde,enquanto se patrocina MMA?Assim fica muito complicado.

Presidente Dilma diz que 'manifestações pacíficas são legítimas'


Em São Paulo, 65 mil pessoas se reuniram no largo da Batata, zona oeste, para participar do protesto contra o aumento da tarifa do transporte. Desses, 84% não têm preferência partidária, de acordo com o Datafolha.
Gritando frases como "O povo unido não precisa de partido" e "Sem partido, sem partido" os manifestantes se reuniram de forma pacífica.
Ao contrário do protesto anterior, na quinta-feira, em que houve mais de 200 feridos --15 jornalistas, 7 da Folha--, dessa vez não houve confrontos, prisões ou registros de casos de vandalismo na maior parte do percurso.
Manifestantes bloqueiam tráfego na avenida Morumbi, diante do portão 2 do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo
O tom pacífico só foi quebrado por volta das 21h30, quando um grupo que se dirigiu ao Palácio dos Bandeirantes forçou a entrada na sede do governo paulista e foi rechaçado pela polícia. O portão chegou a ser derrubado.
A maioria tem entre 26 e 35 anos e 81% se informaram do ato pelo Facebook. No total, 85% dos presentes buscaram informações pela internet.
Os manifestantes saíram em marcha pela avenida Faria Lima. O Movimento Passe Livre decidiu dividir a passeata em dois grupos. Uma parte seguiu pela Rebouças, até a marginal Pinheiros. O restante ocupou a Faria Lima.
No caminho, os manifestantes chamavam a população para participar. Nas janelas dos prédios, as pessoas colocaram lençóis e toalhas brancas em apoio à passeata.
"Não vim brincar, vim protestar", disse a aposentada Marita Ferreira, 82, que fez questão de participar.
Durante o percurso, os manifestantes pediam para que as bandeiras de partidos políticos fossem guardadas.
Os dois grupos se encontraram na ponte Octavio Frias de Oliveira. Enquanto isso, um terceiro grupo fechou a Paulista, nos dois sentidos, também de forma pacífica. O trânsito foi interrompido.
Na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, um grupo se sentou no meio da via, gritando palavras de ordem. Os PMs que acompanhavam a manifestação também decidiram se sentar e foram aplaudidos.

MULTIDÃO:

O protesto em São Paulo reuniu o maior número de participantes desde o movimento dos caras-pintadas pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 25 de agosto de 1992.
Naquela ocasião, a PM calculou em 350 mil os manifestantes que se reuniram no Masp, na avenida Paulista.
Houve concentrações maiores, mas sem o caráter de protesto, como a Marcha para Jesus, em 2010, que segundo a PM reuniu 2 milhões de pessoas, e a Parada Gay de 2005, que juntou 1,8 milhão.

Pinheiro se mostra preocupado com antecipação de 2014: ‘Vai começar a segregar”


Mesmo entre os nomes citados para a sucessão ao governo do Estado, o senador Walter Pinheiro (PT) criticou, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM 102,5, os debates que já se delineiam acerca da candidatura apoiada pelo governador Jaques Wagner. “O grande erro é a antecipação. Se a gente começa a antecipar, a gente traz para o ano de gestão a congestão”, definiu, em conversa com o jornalista Samuel Celestino. “O ano fica contaminado com a eleição. O PT quer dizer que nós pleiteamos que se processe um nome do PT. É lícito isso? É, mas o partido não pode desconsiderar que Wagner é líder do processo, mas tem outros partidos. Tem uma liderança natural. Os partidos vão ter que tomar posição. O meu partido tem que fazer seu debate e levar para o governador o projeto. Se a gente continuar, vai começar a desagregar”, completou o senador. Ele acredita que alguns excessos já foram cometidos com a antecipação da discussão. Sem citar nomes, o parlamentar faz um alerta: “Compete aos partidos uma postura condizente nesse encaminhamento. É importante que as posições dos partidos não contaminem a gestão e não ultrapassem os limites”. O senador petista acredita que o momento é de, em vez de “empurrar”, “agregar ao máximo, para o projeto seguir de forma consistente”.

A explosão da geração da democracia


Afinal, aconteceu. A primeira geração pós-ditadura militar emitiu um grito preso que percorreu as principais capitais do País para anunciar que na não aguenta mais; que não é esse o Brasil que se quer, com partidos movidos pelo dinheiro, com acordos entre o Executivo e o Legislativo num jogo deprimente de corrupção aberta e impune; com a violência comandando as populações das capitais com assaltos, homicídios, insegurança. A última manifestação cidadã, a dos caras-pintadas, que derrubou Fernando Collor do poder, tinha um objetivo determinado: construir um democracia limpa, sem corrupção num Brasil novo. Aquela geração nasceu nos anos 70, quando os militares comandavam a ditadura, quando se torturava, quando não havia direitos individuais nem liberdade. Esta de agora que ocupa as ruas demorou a explodir e fazer o que a todo o jovem compete. Lutar por um País prometido e que não aconteceu. Dominado por uma casta de políticos sem ética, integrantes de partidos sem ética, assistindo à troca de favores, a gastos públicos descomunais; ao erário assaltado, as grandes incorporações incrustadas nos ministérios, sugando o que podem. Haveria de acontecer e, de repente, aconteceu a revolta com se houvesse de cima uma voz de comando ecoando por toda a Nação. Mas não há lideranças, não há comandos. O que existe mesmo é uma revolta geral que haveria de explodir para não continuar ouvindo mentiras de políticos, de autoridades do Executivo e de instituições tortas. Foi uma explosão e tanto! A presidente Dilma jamais deixará de recordar das vaias que reverberam na sua cabeça, brindada que foi quando apareceu em público para inaugurar um estádio caríssimo, numa cidade que não tem futebol. Mané Garricha foi um jogador simples, ingênuo. Não precisava ter seu nome num estádio colossal de custo absurdo. A nova geração nascida em plena democracia abriu o peito num só grito, de norte a sul, a pretexto de qualquer coisa, de R$0,20, de um passe livre, de transporte coletivo correto, de qualquer coisa que significasse a presença deles nas ruas das grandes cidades para contestar com o Brasil que não aconteceu como prometido. Os primeiros movimentos foram reprimidos violentamente pela Polícia Militar, que atirava em quem quer que fosse, em jornalistas, inclusive, espancava namorados com bombas de gás, spray de pimenta. E tudo isso aconteceu também aqui em Salvador, há duas semanas, num protesto de alunos de medicina e professores do FTC que não recebiam salários. Foram violentamente reprimidos e o governo justificou a violência como necessária. Nos movimentos de ontem, as autoridades entenderam que a violência não era a solução. O que se viu foram protestos pacíficos de jovens que não deram margem à repressão. Houve, é certo, desmandos, praticados por grupos de vândalos no Rio de Janeiro, alguns, sem dúvida nenhuma, infiltrados por ser a infiltração uma das regras para reprimir. Houve vândalos, sim. O certo é que a nova geração da democracia não aceita o sistema que está implantado, enriquecendo bandidos; o PT mandando em tudo e empregando todos; o Congresso cometendo insensatez, aumentando as vantagens que recebem seus membros do erário, e os corruptos soltos, leve, em voo livre como aves de rapina. A presidente, ora a presidente! Tudo o que tem na cabeça são vaias e a sua reeleição, se a conseguir, no próximo ano. Enquanto a administração continua errada, sem reforma, com um PIB depravado e uma inflação incontida. FONTE:BAHIA HPJE

No Facebook, surge petição para depor Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi nesta segunda-feira (17) um dos alvos preferenciais dos manifestantes na capital paulista. "Governador, pode escolher, cai a tarifa ou cai você", cantava a multidão que desceu a Avenida Faria Lima. Uma outra palavra de ordem atribuiu à violência dos últimos protestos à Polícia Militar. "Que coincidência! Não tem polícia, não tem violência", disseram os manifestantes, que cobram a revogação do aumento das tarifas de transporte público em São Paulo. "Mãos ao alto, R$ 3,20 é um assalto", cantava um grupo. No universo digital, surgiram páginas, principalmente pela rede social Facebook, destinadas a recolher assinaturas e adesões a um pedido de impeachment de Alckmin. As primeiras petições online apareceram logo depois da repressão policial à manifestação da quinta-feira (13). A reação no universo virtual poderia ser uma explicação da mudança do discurso de Alckmin em relação aos manifestantes e para a decisão de deixar a polícia de fora dos protestos desta segunda.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Queda na popularidade de Dilma é alerta para 2014


A presidente Dilma Rousseff chegou ao poder na primeira eleição que disputou e manteve a popularidade a despeito de seguidos escândalos de corrupção e demonstrações de ineficiência administrativa. Agora, no 30º mês de governo, um elemento novo passou a afetar diretamente o seu apoio entre a população: a inflação. Dos assuntos que levam alguém a decidir se dá ou não sua confiança a um político, a economia costuma ser o número um. E dentre os temas econômicos, a inflação está entre os que mais diretamente influenciam a avaliação de um governo.

Pesquisa divulgada na última semana pelo Instituto Datafolha mostra que a avaliação do governo piorou: a aprovação caiu de 65% para 57% em três meses. E que, no cenário eleitoral de 2014, a vantagem de Dilma Rousseff não é incontestável. Isso está longe de significar um cenário apocalíptico. Dilma ainda desfruta de índices de aprovação superiores aos dos dois antecessores no mesmo período do governo. Ela também tem ampla vantagem na intenção de voto. Mas o cenário de incertezas na economia e a ausência de perspectiva de grandes realizações nos próximos meses tornam o cenário nebuloso. Além disso, na eleição de 2014 Dilma deve ter três adversários competitivos: Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, tem potencial para tirar votos da petista no Nordeste. Marina Silva (Rede) é popular em grandes centros urbanos. E o senador Aécio Neves (PSDB) é o favorito para levar os dois maiores colégios eleitorais do país, Minas Gerais e São Paulo.

Economia se torna mico de governo - Desde que assumiu o poder, em 2011, Dilma, graduada em Economia, não conseguiu colher os louros de um crescimento robusto, tal como seu antecessor. O melhor desempenho registrado até o momento foi em seu primeiro ano de mandato, quando o Produto Interno Bruto (PIB) expandiu 2,7% - número considerado decepcionante à época. De lá para cá, a cada divulgação do PIB, surge uma nova frustração. No ano passado, o crescimento não passou de 0,9%. E, dado o ‘pibinho’ do primeiro trimestre de 2013 (avanço de 0,6%), as expectativas para o acumulado deste ano não são as mais animadoras.

Contudo, como o baixo crescimento (ainda) não afetou o avanço do mercado de trabalho, seus efeitos não pesam tanto sobre a avaliação positiva da presidente como o antigo vilão conhecido dos brasileiros: a inflação. Ela tem sido, nos últimos meses, um pesadelo de Dilma e da equipe econômica. Em maio, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, tocou o teto da meta no acumulado de 12 meses, de 6,5%, apesar de ter apresentado leve desaceleração na comparação com o mês anterior. No início do ano, o IPCA chegou a estourar a meta.

O problema, que vem sendo apontado desde 2010, último ano do governo Lula, e negligenciado pelo governo Dilma, só ganhou importância no seio do Palácio do Planalto depois que uma emblemática escalada no preço do tomate devolveu a inflação ao repertório de assuntos das famílias, no primeiro trimestre deste ano. “A inflação está trazendo desconforto para a população”, diz o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola. “Esse é um flagelo que a sociedade brasileira não tolera mais.”

Contudo, a subida de juros – remédio necessário para conter a inflação, mas impopular porque afeta diretamente o consumo – veio em momento tardio. Conforme argumentou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em evento nesta semana, apenas a subida da Selic não será suficiente para deter o avanço do IPCA. “É preciso um ajuste fiscal”, disse FHC. Para o economista e ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman, o remédio tardio terá de vir em doses mais fortes - e nocivas politicamente. “A alta da Selic para 9,0% ou 9,25% até o final do ano não vai mexer na inflação. O governo não fez a lição de casa”, diz.

Retomar o tripé macroeconômico, contudo, não será tarefa fácil – sobretudo porque a presidente não reconhece as decisões erradas tomadas ao longo do governo e relega ao cenário externo a culpa pelos males que atingem a economia do país. Segundo Gustavo Loyola, a combinação da política de juros, câmbio flutuante e ajuste fiscal se mostrou vencedora no governo FHC e deve voltar a ditar os rumos econômicos. “Foi o que levou o Brasil para um patamar melhor nos anos 1990 e 2000. O país precisa ainda retomar a agenda de reformas”, comenta.

A política fiscal é outro assunto que tem afetado a credibilidade de Dilma e da equipe econômica – sobretudo para o mercado internacional. Na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s reduziu a perspectiva da nota de crédito do país de “estável” para “negativa”, o que pode implicar em rebaixamento do rating de crédito. Ainda que essa decisão não tenha grande peso para o eleitorado de Dilma, ela afeta diretamente a imagem do país em relação aos investidores. Com a imagem arranhada, ficará cada vez mais difícil para o governo atrair investimentos privados necessários para que a economia retome fôlego e volte a crescer em breve.

Para o ex-secretário-executivo da Fazenda Bernard Appy, a popularidade de Dilma não foi mais afetada porque o nível de emprego ainda é alto. “O baixo crescimento ainda não afetou na taxa de emprego, porque o setor de serviços ainda continua contratando, mas isso pode ser mudar”, explica.

Sobre a questão fiscal, Appy indica que o erro do governo é a falta de transparência. “Há uma perda de transparência na forma como a política fiscal vem sendo gerida, devido aos ajustes do superávit primário”, pontua. “Nos últimos anos viu-se também um uso muito grande de recursos do Tesouro para financiar os custos correntes. A medida não é de todo ruim e pode ser defensável em casos de desaceleração da economia. Mas é preciso indicar qual será a trajetória da dívida bruta do país, ou seja, é preciso ser transparente.”
Política - Além dos percalços na economia, a presidente tem enfrentado problemas com o Congresso. Por razões diversas, mas todas ligadas à falta de articulação política do Planalto, partidos aliados passaram a se comportar de maneira cada vez menos fiel. Indiretamente, esses atritos prejudicam a popularidade da presidente porque atrapalham a aprovação de propostas que o Planalto considera importantes. Foi o que ocorreu, por exemplo, com a MP dos Portos e o Orçamento de 2013 - aprovado apenas em fevereiro deste ano.

Variações de popularidade são comuns ao longo dos mandatos. Também é comum a colheita de dividendos eleitorais no último ano de gestão, com a inaguração de obras e a consolidação de programas importantes. A presidente, entretanto, parece não ter cartas na manga para 2014. "A gente sabe que ela não tem tempo de inaugurar obras porque as obras não estão sendo realizadas. Não há tempo de ela inaugurar empreendimentos como a transposição do rio São Francisco", diz o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

O cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília, afirma que o governo ainda não tem uma marca que conquiste o eleitorado - apesar de programas como o Brasil Sem Miséria. "Dilma vai ter de inventar uma outra bandeira", afirma. Um sinal de que o eleitor, embora aprove a presidente não se entregou incondicionalmente a ela vem da já mencionada pesquisa Datafolha: 73% da população diz ainda não ter escolhido seu candidato pra 2014.

Reação - A queda de popularidade não pode ser atribuída ao desleixo da presidente com sua imagem. Pelo contrário: desde o começo do ano, ela intensificou o anúncio de medidas de apelo popular, passou a viajar mais pelo país, aumentou sua exposição nas cadeias de rádio e TV e passou a discursar mais vezes, e por mais tempo, em eventos da Presidência - o que garante exibição no noticiário.

A estratégia de Dilma, moralmente questionável, é comum na política brasileira. Ao mesmo tempo em que ela embarcava na campanha antecipada, Aécio Neves e Eduardo Campos, também ocupantes de cargos públicos, faziam o mesmo. E por isso a queda na popularidade da presidente pode servir como um alerta importante: o recuo ocorreu exatamente no período em que Dilma crescia em exposição nos meios de comunicação.
Os petistas dizem que tudo está sob controle. "Em 2009 o PIB diminuiu, a presidente tinha 4% nas pesquisas e José Serra tinha 45%. Isso não significa nada", diz o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também faz pouco da queda de popularidade: "Pesquisa sobe e desce. É da vida. O mais importante é o trabalho e o resultado do trabalho frente à situação que temos no mundo e no Brasil."

Mas são claros os sinais de que o governo recebeu os números com preocupação. Já na primeira aparição pública depois da divulgação das pesquisas, Dilma Rousseff usou uma obviedade para enfatizar sua disposição em impedir o avanço da inflação: "Não há a menor hipótese de que o meu governo não tenha uma política de controle, de combate à inflação", disse ela, que também criticou duramente o que acredita serem "Velhos do Restelo" - pessimistas que torceriam contra sua gestão.

De qualquer forma, como mostram as pesquisas de popularidade, o jogo eleitoral é uma guerra defensiva em que a política é apenas parte do campo de batalha enfrentada por Dilma Rousseff. Em 2014, quanto mais incertezas houver na economia, mais difícil vai ser convencer o eleitor a dar mais quatro anos de mandato à chefe do Executivo.FONTE:VEJA

Inter contrata o atacante Adriano


O atacante Adriano ganhou mais uma oportunidade para tentar retomar sua carreira como jogador. Nesta segunda-feira (17/06), o Internacional acertou um contrato de seis meses direto com o empresário do jogador, João Bandeira, mas como possibilidade de renovação.De acordo com as informações, a apresentação do jogador deve acontecer na noite da próxima quarta-feira. A diretoria colorado já estaria até planejando uma campanha de marketing para usar a imagem do Imperador, que deve usar a camisa 99.Adriano não atua em uma partida oficial desde o dia 04 de março de 2012, quando ainda defendia o Corinthians. Depois doAlvinegro, o atacante retornou ao Flamengo, clube que ele sempre teve um carinho especial. Porém, as noitadas e a falta de empenho em se recuperar fizeram com que nem chegasse a reestrear com a camisa rubro-Negra.Sem clube desde então, o ex-atacante da Seleção chegou a ficar muito acima do peso, mas há algum tempo tem se esforçado para emagrecer e até postou fotos em uma rede social onde aparece mais em forma.

Colbert Martins diz que espera o 'apoio expressivo' de José Ronaldo em 2014


O deputado federal Colbert Martins (PMDB), em entrevista ao repórter Ed Santos, do Acorda Cidade, disse que espera um apoio político expressivo por parte do prefeito José Ronaldo (DEM) na sua candidatura à reeleição em 2014. “Sou candidato e tenho o apoio do prefeito, que foi definido na última eleição. Nós o apoiamos e temos o vice-prefeito Luciano Ribeiro. Estou trabalhando e espero um apoio político expressivo por parte do prefeito”. Para candidato a deputado estadual, os candidatos escolhidos para marchar ao lado de Colbert são: Targino Machado (PSC) e Carlos Geilson (PTN). Sobre a disputa ao Governo do Estado, ele defendeu a candidatura de Geddel Vieira Lima ao cargo. “É um candidato competitivo”, disse.FONTE:ACORDA CIDADE