O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira (2) a suspensão das atividades da empresa Ympactus Comercial, operadora da companhia de telefonia pela internet Telexfree, arbitrada em caráter liminar pela Justiça do Acre. A ministra Isabel Gallotti afirmou que o STJ só pode analisar um recurso especial quando as instâncias judiciais locais forem esgotadas. A Telexfree está com as atividades suspensas desde o último dia 19 de junho, decisão de primeira instância. A empresa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), que manteve a liminar, e ainda determinou o bloqueio de todos os bens e imóveis da empresa, além das contas bancárias e aplicações financeiras. A ministra do STJ destacou que o TJ-AC ainda precisa analisar um agravo de instrumento ou agravo regimental para dar um parecer final. Só então, a Telexfree poderá apresentar um recurso na Corte Superior. Gallotti acredita que, ainda que um novo recurso seja apresentado ao STJ, dificilmente ele prosperará, por não poder ser utilizado contra decisões liminares ou de antecipação de tutela. Além disso, a magistrada pontua que o entendimento de que a empresa pratica um esquema de pirâmide, e não de “marketing multinível”, deverá ser mantido, já que a Corte não poderá reexaminar as provas e as circunstâncias fáticas. O STJ só pode avaliar questões de Direito, como determina a Súmula 7 do órgão.
Caminhoneiros continuam protestos e bloqueiam rodovias em quatro pontos na Bahia
Caminhoneiros ainda bloqueiam na manhã desta quarta-feira (3) duas rodovias federais que cortam a Bahia. Iniciado na última segunda-feira (1º), o protesto ocorre na BR-116 (km 900, em Cândido Sales, e km 836, em Vitória da Conquista) e na BR-242 (km 805, em Barreiras, e km 880, em Luís Eduardo Magalhães). A passagem de carros de passeio e ônibus foi liberada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trânsito está congestionado nas vias. Os manifestantes reivindicam subsídio no preço do óleo diesel, isenção do pagamento de pedágios e a criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas. Os protestos também acontecem em outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Uma grande confusão está armada entre Jorge Kajuru e Boris Casoy. Tudo começou quando Boris afirmou em um vídeo no Youtube que Kajuru recebia dinheiro ilegal do bicheiro Carlinhos Cachoeira: “Esse moleque chamado Kajuru, não sei que nome estranho é esse… Esse moleque não tem o direito de criticar ninguém… antes de explicar para a população, antes de explicar para os seus telespectadores, porque ele telefonava para o bicheiro Cachoeira pedindo dinheiro… Que dinheiro? Que favores ele prestou pro Cachoeira para telefonar e pedir dinheiro ? Tá aí, tão ai as gravações dele pedindo dinheiro, insistentemente, para o bicheiro Cachoeira… Coisa boa, não é…”. A resposta de Kajuru foi imediata: "Você chegar no Youtube e me chamar de pobre coitado, você não está me ofendendo, Boris. Eu prefiro ser um pobre coitado do que ser rico, elitista, racista, fascista e pedófilo como você, porque isso é crime. O que eu estou falando aqui toda a imprensa sabe sobre você. Boris, lave a sua boca, que é suja, você sabe de que..., para falar de mim. Eu não tenho nada contra opção sexual, cada um tem a sua, só que pedofilia é crime. Você era gozado entre os nossos companheiros de imprensa quando no seu telejornal aparecia matéria de pedofilia e você dizia: 'Isso é uma vergonha, isso é crime'. Crime que você comete, Boris, pegando jovens em ponto de ônibus e levando para a sua mansão em São Paulo. Então que honra você tem para falar da minha honra, cara? Por que você é chamado na redação de tia velha? Pelos crimes de pedofilia, pelas suas viagens no final do ano à Índia, para longe do Brasil para cometer esses crimes. Crie vergonha na sua cara e pare de cometer esses crimes contra jovens, senhor Boris Casoy". Com informações da colunista Fabíola Reipert.
O governador Jaques Wagner declarou nesta terça-feira (2) que não considera uma solução para diminuir os gastos públicos a redução do número de pastas na esfera estadual ou federal. "O ponto central do grito das ruas é por mais eficiência e eficácia da máquina pública e isso a gente faz todo dia. Se você diminuir o número de ministérios ou secretarias e não conseguir dar as respostas às questões prioritárias, acho ruim", argumentou, em entrevista ao Bahia Notícias. Ao citar o pré-candidato à Presidência da República e senador Aécio Neves (PSDB-MG), que anunciou que reduziria o número de ministérios à metade, Wagner alfinetou: "Cada governante tem o direito de organizar a máquina como quer. Se ele ganhar, ele bota 20 ministérios." Na opinião do governador da Bahia, o inchaço no Estado pode ser amenizado com a reforma política apresentada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional. "Quando você trabalha com coligações, muitas vezes é obrigado a alocar os aliados e acaba engordando a máquina pública. Essa lógica só vai ficar resolvida com a reforma política. Se você continua a ter 20, 30 partidos e cada partido que lhe apoia acha que tem o direito de estar na máquina pública, vai ficar sempre sob essa pressão", explicou o petista, que tem mais de dez partidos em sua base aliada. "Temos uma realidade partidária que, para mim, é absolutamente artificial. Não existem 30, 60 pensamentos políticos diferentes que justifiquem haver 60 partidos políticos", completou. Questionado sobre a violência cometida por policiais durante alguns protestos de rua – inclusive com a prisão de um repórter do BN – o gestor revelou ter aberto investigação para apurar excessos e se declarou favorável à desmilitarização da polícia, apesar de não considerá-la uma bandeira da sociedade. "Essa [a Polícia Militar] é uma tradição brasileira da época do império que, na minha opinião, precisa ser revista. Mas o movimento tem maturidade e clareza para se juntar a quem quer construir uma democracia melhor e não agredir a democracia", pontuou.FONTE:BAHIA NOTICIAS