Pesquisa nacional Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo mostra que Dilma Rousseff (PT) abriu 22 pontos sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), na corrida presidencial. Em julho, a diferença era de 8 pontos. Desde então, a presidente cresceu em ambos os cenários de primeiro turno estimulados pelo Ibope, enquanto Marina perdeu seis pontos, se distanciando de Dilma e ficando mais ameaçada pelos outros candidatos.
No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).
O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar. Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio).
Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição. A atual corrida presidencial tem sido marcada por altos e baixos dramáticos. Em março, Dilma chegou a 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Despencou para 30% em julho, e, agora, recuperou um terço dos eleitores que perdera.
Essas oscilações podem se repetir até a hora de o eleitor ir às urnas, em 2014. O Ibope fez a pesquisa entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.
Segundo turno
Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Bancos dizem 'não' a aumento real, e greve continua
Em ano de desaceleração da economia, os bancos já decidiram: não haverá aumento acima da inflação para os bancários, que entram hoje no nono dia de greve.
Se não cederem de fato, será a primeira vez desde 2003 que a categoria, uma das mais fortes nas negociações salariais, receberá só a reposição da inflação (6,1%).
As negociações dos bancários serve de modelo para os acordos salariais de todo o setor de serviços, segmento de maior pressão para inflação.
Nos últimos nove anos, a categoria teve 22,2% de aumento real, de acordo com a Contraf-CUT (confederação nacional dos bancários).
"Ninguém está falando em cortar benefícios e conceder zero de reajuste, o que seria um mau acordo. Ao repor o poder de compra, os bancários continuarão com os melhores salários do mercado, os melhores benefícios e a participação de lucros [PLR] garantida em convenção coletiva", diz Magnus Apostólico, diretor de relações trabalhistas da Fenaban (federação dos bancos).
O salário médio dos bancários é hoje de R$ 4.740, sendo que o piso salarial é de R$ 1.519. A PLR paga aos caixas de bancos, segundo o diretor, varia entre 3,5 e 4 salários adicionais.
"Isso corresponde a quase 30% a mais no salário, se dividirmos o valor da PLR por mês", diz o diretor.
Ainda segundo os bancos, a inflação pelo INPC acumulada nos últimos sete anos foi de 42%, enquanto a correção no piso do setor foi de 80%, e a dos salários, 60%.
"A proposta de conceder só a reposição da inflação é indecente. A greve continuará até que haja proposta melhor", diz Juvândia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Região (CUT) e uma das coordenadoras da negociação.
Um dos motivos alegados para não conceder aumento real é o fato de o lucro obtido pelos bancos ter sido menor do que a inflação no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2012.
Na média, os bancos lucraram 3,7% a mais, enquanto a inflação está em 6%.
"Um setor que lucrou R$ 59 bilhões não pode dar aumento real? Mesmo que o lucro não tivesse crescido, ainda seria altíssimo. Não tem cabimento", diz a sindicalista.
"A economia está girando mais devagar, com resultados inferiores aos de anos anteriores. O cenário é de indefinição neste ano e no primeiro semestre de 2014. É preciso cautela", afirma o diretor.
AUMENTO REAL
Neste ano, os bancários pedem reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, além de PLR no valor de três salários mais R$ 5.553,15 fixos, entre outros.
No ano passado, foram nove dias de paralisação, que resultaram em reajuste de 7,5%, sendo 2% de aumento real. Em 2011, os bancários cruzaram os braços por 21 dias e voltaram ao trabalho com reajuste de 9% (1,5% acima da inflação). Foi a maior paralisação desde 2004.
Patrões e empregados não sentam para negociar há três semanas. Cada um dos lados espera uma contraproposta.
Segundo os bancários, 10.586 agências e centros administrativos nos 26 Estados e Distrito Federal foram fechados devido à greve. A Fenaban não divulga a adesão.
Lula 'volta 20 vezes' se o cenário eleitoral exigir, afirma Campos
Depois de desembarcar do governo Dilma Rousseff, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) afirmou ontem que, se o cenário eleitoral exigir, Lula "volta 20 vezes".
O movimento pelo retorno do petista ao grid de candidatos nacionais tem sido desencorajado pelo PT e pelo Planalto para não enfraquecer politicamente a presidente, candidata à reeleição.
"O quadro [de 2014] não está muito claro. Lula disse em entrevista esta semana que está no jogo. Ele disse isso. Se o cenário exigir, ele volta 20 vezes", disse Campos à Folha.
Questionado se isso mudaria os planos do partido de, eventualmente, lançá-lo candidato, afirmou: "Depende. Se a gente já estiver voando, vamos seguir voando. Depois de março, vai ficando difícil".
Internamente, Campos confidenciou ter dificuldade de enfrentar o ex-presidente, de quem é amigo. Também jamais admitiu abertamente concorrer no ano que vem.
Mas, em menos de dez dias, o PSB desembarcou do governo federal, despediu-se da ala do partido que resistia a um voo solo e, assim, liberou o caminho para 2014.
Nos próximos meses, vai mergulhar nas articulações locais para definir quem será seu candidato ao governo de Pernambuco. Seu projeto nacional passa, necessariamente, pelas condições de vitória de um afilhado seu no Estado que governa desde 2006.
Pela primeira vez, ele falou de forma mais clara dos limites de uma estreia nacional.
"Não pode ser um negócio feito de todo jeito [a qualquer custo]. Até aqui, estamos ganhando, estamos crescendo, discutindo o país", disse.
E completou: "Temos capacidade e ideias para discutir o Brasil. Mas, se o caminho ficar espremido, com Marina, Aécio, Serra, Lula, daremos murro em ponta de faca? Não podemos, na largada, ficar no acostamento".
O movimento pelo retorno do petista ao grid de candidatos nacionais tem sido desencorajado pelo PT e pelo Planalto para não enfraquecer politicamente a presidente, candidata à reeleição.
"O quadro [de 2014] não está muito claro. Lula disse em entrevista esta semana que está no jogo. Ele disse isso. Se o cenário exigir, ele volta 20 vezes", disse Campos à Folha.
Questionado se isso mudaria os planos do partido de, eventualmente, lançá-lo candidato, afirmou: "Depende. Se a gente já estiver voando, vamos seguir voando. Depois de março, vai ficando difícil".
Internamente, Campos confidenciou ter dificuldade de enfrentar o ex-presidente, de quem é amigo. Também jamais admitiu abertamente concorrer no ano que vem.
Mas, em menos de dez dias, o PSB desembarcou do governo federal, despediu-se da ala do partido que resistia a um voo solo e, assim, liberou o caminho para 2014.
Nos próximos meses, vai mergulhar nas articulações locais para definir quem será seu candidato ao governo de Pernambuco. Seu projeto nacional passa, necessariamente, pelas condições de vitória de um afilhado seu no Estado que governa desde 2006.
Pela primeira vez, ele falou de forma mais clara dos limites de uma estreia nacional.
"Não pode ser um negócio feito de todo jeito [a qualquer custo]. Até aqui, estamos ganhando, estamos crescendo, discutindo o país", disse.
E completou: "Temos capacidade e ideias para discutir o Brasil. Mas, se o caminho ficar espremido, com Marina, Aécio, Serra, Lula, daremos murro em ponta de faca? Não podemos, na largada, ficar no acostamento".
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Telexfree: Divulgador que entrar com ação ficará para o fim da fila, diz juíza
Divulgadores que entraram com a ação contra a Telexfree para receberem primeiro podem ficar para o fim da fila, e só serem ressarcidos após o rateio pedido na ação coletiva movida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC). Se sobrar algum.
“Eu determinei a indisponibilidade [ de bens da Telexfree ] para garantir a ação coletiva [ movida pelo MP-AC ]. Então, esses valores estariam como que à disposição da ação coletiva. Se houver um remanescente, podemos disponibilizar [para as ações individuais ]”, diz, em entrevista ao iG, Thaís Khalil, juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco que há 100 dias determinou o bloqueio das atividades e contas da Telexfree.
O congelamento foi pedido pelo MP-AC, que acusa a empresa de ser uma pirâmide financeira em que as taxas de adesão pagas por quem entra por último são usadas para remunerar quem entrou primeiro. A negócio tem por volta de 1 milhão de associados no Brasil. Os advogados negam irregularidades.
Na ação coletiva, os promotores pedem a extinção da Telexfre e o uso do dinheiro da empresa – estima-se que cerca de R$ 600 milhões tenham sido localizados – para ressarcir os divulgadores.
Essa ação, porém, ainda aguarda julgamento, o que não deve ocorrer em 2013. E, enquanto uma decisão não é tomada, dezenas de divulgadores têm entrado na Justiça individualmente para tentar receber as verbas que julgam lhes serem devidas. Em julho, já havia 176 processos que cobravam R$ 2,8 milhões da Telexfree, como o iG mostrou.
Ações individuais
Com as ações individuais, os divulgadores também tentam obter valores maiores do que possivelmente obteriam na ação coletiva movida pelo MP-AC.
Alguns têm conseguido decisões favoráveis. Em julho, um advogado de Rondonópolis (MT) conseguiuuma decisão favorável no valor de R$ 101 mil. A juíza responsável pelo caso pediu à 2ª Vara Cível de Rio Branco que fizesse a reserva da quantia para o divulgador.
Thaís Khalil afirma já ter recebido “dezenas” de comunicados semelhantes, vindos de 16 localidades diferentes. Os pedidos, porém, serão recusados, em ofícios que em breve serão enviados aos juízes responsáveis pelas decisões.
“Eu recebi dezenas de solicitações de juízes de diversa comarcas”, diz a juíza. “Mas eu digo o seguinte: os valores e o patrimônio que foram declarados indisponíveis o foram para garantir a eventual execução da ação coletiva. Esses valores vão se prestar a essa garantia em caráter de preferência. Ao final, se houver uma execução (...) e houver saldo remanescente, aí eu disponibilizo.”
De fora
A juíza também afirma que quem entrou com ação individual não vai ser beneficiado em caso de vitória do Ministério Público na ação coletiva contra a Telexfree.
“Se alguém ajuizou uma ação individual e pede a suspensão dessa açao individual, aproveita a ação coletiva. Se não solicita, a questão dele vai ser tratada na ação individual e, se procedente a ação civil pública, ele não vai se aproveitar”, diz Thaís. “Se essas pessoas não solicitaram [ a suspensão ] é porque eles estão abrindo mão da garantia da ação coletiva.”
Para aproveitar a ação coletiva, os divulgadores deverão também se habilitar no processo depois que houver uma decisão final – por enquanto, todos os pedidos estão sendo negados. Thaís afirma que o caso já está em “fase avançada”, mas evita se comprometer com prazos.
Para Clito Fornaciari Júnior, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional São Paulo (OAB-SP), como o MP-AC conseguiu o bloqueio das contas da Telexfree antes, tem prioridade em relação aos às ações individuais cujas decisões vierem depois.
“É uma questão prática de quem chegou primeiro”, diz o advogado, ressaltando porém que nada impede a abertura de processos individuais – uma maneira de garantir o ressarcimento caso o MP-AC seja derrotado na ação coletiva.
Samir Badra Dib, advogado de Rondonópolis que conseguiu uma decisão favorável de R$ 101 mil, discorda da interpretação da juíza Thaís.
“A ação coletiva é para a extinção da Telexfree e devolução em partes iguais. A minha liminar garante o ressarcimento integral. Uma não vale mais do que a outra”, afirma o advogado.
Mudança de hábitos
As investigações contra a Telexfree chamaram a atenção para a existência, no Brasil, de dezenas de negócios suspeitos de serem pirâmides financeiras, mudando a sua rotina. Uma força tarefa de promotores de Justiça e procuradores da República investigam cerca de 80 empresas.
Para Thaís, o caso significou uma mudança das rotinas profissional e pessoal. Com mais de 42 mil páginas, os dois processos (a ação que levou à liminar e a ação coletiva) têm exigido, sozinhos, metade to tempo de trabalho da juíza, responsável por uma Vara que tem mais de 4,3 mil ações.
"Agora, no meu cotidiano [pessoal], interveio em razão das ameaças . Eu acabo precisando ter cuidados com segurança que eu nem tinha tanto. E, realmente, é desagradável."Fonte:Tribuna da Bahia
“Eu determinei a indisponibilidade [ de bens da Telexfree ] para garantir a ação coletiva [ movida pelo MP-AC ]. Então, esses valores estariam como que à disposição da ação coletiva. Se houver um remanescente, podemos disponibilizar [para as ações individuais ]”, diz, em entrevista ao iG, Thaís Khalil, juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco que há 100 dias determinou o bloqueio das atividades e contas da Telexfree.
O congelamento foi pedido pelo MP-AC, que acusa a empresa de ser uma pirâmide financeira em que as taxas de adesão pagas por quem entra por último são usadas para remunerar quem entrou primeiro. A negócio tem por volta de 1 milhão de associados no Brasil. Os advogados negam irregularidades.
Na ação coletiva, os promotores pedem a extinção da Telexfre e o uso do dinheiro da empresa – estima-se que cerca de R$ 600 milhões tenham sido localizados – para ressarcir os divulgadores.
Essa ação, porém, ainda aguarda julgamento, o que não deve ocorrer em 2013. E, enquanto uma decisão não é tomada, dezenas de divulgadores têm entrado na Justiça individualmente para tentar receber as verbas que julgam lhes serem devidas. Em julho, já havia 176 processos que cobravam R$ 2,8 milhões da Telexfree, como o iG mostrou.
Ações individuais
Com as ações individuais, os divulgadores também tentam obter valores maiores do que possivelmente obteriam na ação coletiva movida pelo MP-AC.
Alguns têm conseguido decisões favoráveis. Em julho, um advogado de Rondonópolis (MT) conseguiuuma decisão favorável no valor de R$ 101 mil. A juíza responsável pelo caso pediu à 2ª Vara Cível de Rio Branco que fizesse a reserva da quantia para o divulgador.
Thaís Khalil afirma já ter recebido “dezenas” de comunicados semelhantes, vindos de 16 localidades diferentes. Os pedidos, porém, serão recusados, em ofícios que em breve serão enviados aos juízes responsáveis pelas decisões.
“Eu recebi dezenas de solicitações de juízes de diversa comarcas”, diz a juíza. “Mas eu digo o seguinte: os valores e o patrimônio que foram declarados indisponíveis o foram para garantir a eventual execução da ação coletiva. Esses valores vão se prestar a essa garantia em caráter de preferência. Ao final, se houver uma execução (...) e houver saldo remanescente, aí eu disponibilizo.”
De fora
A juíza também afirma que quem entrou com ação individual não vai ser beneficiado em caso de vitória do Ministério Público na ação coletiva contra a Telexfree.
“Se alguém ajuizou uma ação individual e pede a suspensão dessa açao individual, aproveita a ação coletiva. Se não solicita, a questão dele vai ser tratada na ação individual e, se procedente a ação civil pública, ele não vai se aproveitar”, diz Thaís. “Se essas pessoas não solicitaram [ a suspensão ] é porque eles estão abrindo mão da garantia da ação coletiva.”
Para aproveitar a ação coletiva, os divulgadores deverão também se habilitar no processo depois que houver uma decisão final – por enquanto, todos os pedidos estão sendo negados. Thaís afirma que o caso já está em “fase avançada”, mas evita se comprometer com prazos.
Para Clito Fornaciari Júnior, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional São Paulo (OAB-SP), como o MP-AC conseguiu o bloqueio das contas da Telexfree antes, tem prioridade em relação aos às ações individuais cujas decisões vierem depois.
“É uma questão prática de quem chegou primeiro”, diz o advogado, ressaltando porém que nada impede a abertura de processos individuais – uma maneira de garantir o ressarcimento caso o MP-AC seja derrotado na ação coletiva.
Samir Badra Dib, advogado de Rondonópolis que conseguiu uma decisão favorável de R$ 101 mil, discorda da interpretação da juíza Thaís.
“A ação coletiva é para a extinção da Telexfree e devolução em partes iguais. A minha liminar garante o ressarcimento integral. Uma não vale mais do que a outra”, afirma o advogado.
Mudança de hábitos
As investigações contra a Telexfree chamaram a atenção para a existência, no Brasil, de dezenas de negócios suspeitos de serem pirâmides financeiras, mudando a sua rotina. Uma força tarefa de promotores de Justiça e procuradores da República investigam cerca de 80 empresas.
Para Thaís, o caso significou uma mudança das rotinas profissional e pessoal. Com mais de 42 mil páginas, os dois processos (a ação que levou à liminar e a ação coletiva) têm exigido, sozinhos, metade to tempo de trabalho da juíza, responsável por uma Vara que tem mais de 4,3 mil ações.
"Agora, no meu cotidiano [pessoal], interveio em razão das ameaças . Eu acabo precisando ter cuidados com segurança que eu nem tinha tanto. E, realmente, é desagradável."Fonte:Tribuna da Bahia
Por 'falta de prefeito honesto', prêmio de gestão pode acabar
Destinado a prefeitos que se destacam em áreas como saúde, educação e administração moral e legal, o prêmio Gestão Pública corre o risco de acabar "por falta de prefeito honesto".
O anúncio foi feito nesta semana por Pedro Oliveira, presidente do Instituto Cidadão, que promove a entrega dos troféus.Este premio chegou a se chamar de "Oscar da administração pública".
Segundo Oliveira, quando a comissão julgadora encontra um prefeito empreendedor que investe em boas ações, esbarra no fator moral e legal-ou vice-versa.
"Além disso, constrange-nos o fato de, após agraciado, o prefeito ser acusado formalmente de desvios de dinheiro público", diz.
Para atender ao quesito moralidade, o instituto consulta Tribunais de Contas, Ministério Público e Justiça. Mas, como algumas investigações nesses órgãos correm em sigilo, os jurados acabam caindo em armadilhas.
"Isso frustra nosso entusiasmo de prosseguir com o evento, pois também expõe o instituto, já que não podemos tomar de volta o troféu", diz.
O prêmio, batizado de José Aprígio Vilela, empresário, irmão do governador Teotonio Vilela (PSDB), iria para a quarta edição. No ano passado,tem apoio do governo estadual.
A diretoria do Instituto Cidadão --entidade sem vínculos partidários, segundo seu estatuto-- vai se reunir para decidir o futuro do prêmio.
Oliveira defende a suspensão, mas diz que outros diretores querem mudar o regulamento para premiar outros gestores, como secretários.
Vencedora do prêmio por duas vezes, em 2011 e 2012, a ex-prefeita de Piranhas Mellina Freitas (PMDB) foi acusada em abril de desviar quase R$ 16 milhões da prefeitura em licitações fraudulentas.
Seu advogado, Fábio de Almeida, afirma que eventuais "irregularidades formais" nas licitações eram de responsabilidade da área técnica, e não da prefeita.
Mellina não foi presa porque conseguiu na Justiça um salvo-conduto. Ela é filha do desembargador Washington Luiz Freitas, ex-presidente do Tribunal de Justiça alagoano.
Fonte:Folha
Corpo de Dominguinhos é levado de Paulista para Garanhuns em comboio
Os restos mortais do cantor, músico e compositor José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, foram removidos na manhã desta quinta-feira (26) do Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, e serão levados para sua cidade natal, Garanhuns, no Agreste do Estado, onde haverá novo sepultamento. O trajeto será escoltado por batedores da Polícia Rodoviária Federal e seguido em comboio por parentes e amigos do músico.
O procedimento foi acompanhado por técnicos da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), pela filha de Dominguinhos, Liv Moraes, a ex-mulher, Guadalupe Mendonça, e alguns amigos da família. "Mauro [Moraes, filho de Dominguinhos] optou por não vir ao cemitério, ele vai seguir para Garanhuns com outros parentes e amigos direto do restaurante Arriégua, em um comboio. Foi uma opção dele, até porque o caixão não vai ser aberto. Ele vai prestar a homenagem lá", explica o advogado Antiógenes Viana.
O diretor da Apevisa, Jaime Brito, explica que o acompanhamento faz parte da garantia de segurança, já que o corpo passa por processo de decomposição. "Os responsáveis pelo cemitério encaminharam um plano para nós, que foi aprovado e encaminhado à Justiça. A decisão previa, devido ao transporte e leis sanitárias estaduais, há necessidade de acompanhamento", esclarece Brito.
O gerente regional do Grupo Morada da Paz, Guilherme Lithg, aponta que como o enterro ocorreu há pouco tempo, não foi necessário trocar a urna funerária. "O que fizemos foi colocar uma manta, que isola o caixão e evita que líquidos e gases possam escapar. O procedimento é todo feito por uma equipe que está acostumada com isso, utilizando máscaras", detalha. O corpo foi envolto nas bandeiras de Pernambuco e Garanhuns.
No município, foi construído um mausoléu, com a imagem de Dominguinhos, e um trecho da canção ‘De volta para o Aconchego’, feita em parceria com Nando Cordel.
Filha de Dominguinhos, a cantora Liv Moraes afirmou que não houve desentendimento sobre o enterro. "Muitas pessoas tentaram falar com a gente, quem conseguiu primeiro foi o Morada da Paz. Foi bom esse tempo, porque Garanhuns não tinha ainda estrutura para receber e pôde se preparar. Agora, meu pai recebe essa belíssima homenagem e volta realmente para casa", aponta a também cantora, que fez questão de ressaltar a saudade do pai. "Sempre vou homenageá-lo", garantiu.
Entenda o caso
Dominguinhos faleceu aos 72 anos, no dia 23 de julho deste ano, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ele lutava havia seis anos contra um câncer. Dois dias após o falecimento, ele foi sepultado em Paulista. O local do enterro tornou-se alvo de disputa judicial envolvendo Liv e Mauro Moraes, filhos do cantor.
A sentença que autorizou a transferência do corpo de Dominguinhos saiu no último dia 29 de agosto. A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco atendeu a um pedido do filho do cantor, que insistia que o desejo do pai era ser enterrado na cidade onde começou a carreira.
A decisão de ser enterrado em Paulista foi tomada por Guadalupe Mendonça, ex-mulher de Dominguinhos, e Liv Moraes, filha dela com o sanfoneiro. Já Mauro defendia que Dominguinhos deveria ser enterrado no Rio de Janeiro, junto com a família, mas mudou de ideia ao ouvir uma entrevista em uma rádio local, na qual o cantor manifestou a vontade de ser sepultado em Garanhuns.
No dia 10 de agosto, Guadalupe e Liv se reuniram com o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis, para discutir a transferência do corpo. Em entrevista ao G1, o prefeito disse que expôs o plano de fazer um monumento para homenagear o cantor e a ideia de fazer um plebiscito para mudar o nome da Praça Guadalajara - onde são realizados os grandes eventos município, como o Festival de Inverno de Garanhuns - para Praça Mestre Dominguinhos. As informações são do G1.
Greve dos bancários completa uma semana e fecha mais de 10 mil agências
A greve dos bancários completa oito dias nesta quinta-feira (26). O Comando Nacional dos Bancários (CNB) divulgou que 10.024 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, em todo o país, não abriram as portas ontem (25); inclusive com paralisação de setores estratégicos como call centers.
No primeiro dia de greve, na quinta-feira (19), 6.145 unidades foram fechadas. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.282 dependências, um salto de 18,5%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical dos banqueiros, não tem se manifestado sobre a paralisação e nem em relação ao posicionamento dos patrões sobre a possível retomada das negociações.
"Os bancários estão cada vez mais indignados com o silêncio da Fenaban. Por isso o movimento se amplia rapidamente a cada dia em todo o país. Os banqueiros não atenderam as reivindicações da categoria na mesa de negociação e agora estão sentindo a força da mobilização", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e CNB, que representa 95% dos 490 mil bancários do país.
A proposta da Fenaban, de reajuste de 6,1%, que repõe apenas a inflação dos últimos 12 meses, foi apresentada no dia 5 de setembro e rejeitada pelos bancários em assembleias no dia 12, em todo o país. Os trabalhadores reivindicam 11,93%, soma da inflação mais 5% de ganho real, além de benefícios sociais.
Com informações da Agência Brasil e do diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Edmilson Cerqueira.
TV confirma que jogo do Bahia não será televisionado
Mesmo com toda a mobilização dos torcedores tricolores pelas redes socias, a Fox Sports confirmou que não vai fazer a transmissão ao vivo da partida entre Bahia e Atlético Nacional, da Colômbia. O jogo é válido pelas oitavas de finais da Copa Sul-Americana e será realizado na próxima quinta-feira, 26.
Em resposta a direção tricolor, o vice-presidente da emissora, Eduardo Zebini, disse na tarde desta quarta-feira, 25, que não haverá possibilidade de exibir a partida devido ao horário agendado pela Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol.
A Fox Sports ressaltou que tentou alterar o horário da partida do tricolor baiano, junto a Conmebol, mas não teve resposta positiva. A justificativa da emissora é que a partida entre São Paulo e Universidade Católica, no mesmo horário do jogo tricolor, já estava agendada na grade da programação da TV. Ainda informou, que o canal Fx, que integra o grupo, não transmite mais jogos.
O diretor do canal disse lamentar a situação, mas revelou que os melhores lances da partida do esquadrão baiano serão transmitidos durante a partida do São Paulo.
Site pró-Dilma que associou Barbosa a macaco é motivo de constrangimento para Planalto
Um site que promove a presidente Dilma Rousseff na internet desde 2008 virou fonte de constrangimento para o Palácio do Planalto nos últimos dias, ao associar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à imagem de um macaco.
A associação foi feita há uma semana pelo Blog da Dilma para ilustrar um artigo do ex-deputado federal pelo PT Luiz Eduardo Greenhalgh sobre o julgamento do mensalão. A ilustração era composta por um macaco sorridente em primeiro plano, Barbosa ao fundo e uma legenda: "Ainda vai Barbosinha? kkkkk".
O episódio foi criticado nas redes sociais por pessoas que consideraram a associação racista com Barbosa, que é negro. Após cinco dias no ar, a imagem foi substituída por uma foto do próprio Greenhalgh e o site divulgou um texto intitulado "Racismo não".
Assinado pela enfermeira Jussara Seixas, uma das editoras do site, o artigo não fez referências à ilustração, mas soou como resposta à controvérsia nas redes sociais. "Racismo, preconceito e intolerância são o câncer da humanidade", escreveu Jussara.
O governo procurou ficar longe da confusão. "O único blog vinculado com a presidenta Dilma ou com a Presidência da República é o Blog do Planalto, administrado pela Secretaria de Imprensa da Secom", disse o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.
Nos bastidores, interlocutores da presidente afirmam que a relação do Palácio do Planalto com blogs de simpatizantes do PT é delicada. Para eles, o governo não tem como impor restrições a sites de militantes petistas que ajudam a mobilizar as bases do partido nos períodos eleitorais.
Criado em 2008, antes da eleição da presidente, o Blog da Dilma reproduz artigos e vídeos publicados antes em outros sites. Ele se intitula "o maior portal da Dilma Rousseff na internet", tem perfil no Facebook, canal no YouTube e conta no Twitter para divulgar textos sempre elogiosos à presidente.
O funcionário público Daniel Bezerra, editor responsável do blog, disse que a substituição da foto foi uma medida tomada para "acabar logo com a polêmica". "Não foi racismo. Utilizamos esse banner do macaquinho há muito tempo. É uma piada. Em Fortaleza, onde moro, macaco é sinônimo de alegria", afirmou à Folha.
Ele disse que a mesma imagem foi associada antes ao ex-governador José Serra (PSDB), à ex-senadora Marina Silva e ao próprio Joaquim Barbosa sem despertar críticas nas redes sociais.
Segundo Bezerra, o site é mantido com ajuda de 56 colaboradores e não recebe dinheiro de partidos políticos. "Os custos são pequenos e, quando aparecem, dividimos as contas entre a gente com cotas que vão de R$ 100 a R$ 300 por pessoa", disse Bezerra.
Funcionário da Câmara Municipal de Fortaleza, o editor do Blog da Dilma afirmou que nem ele nem Jussara Seixas são ligados a partidos políticos.
A assessoria do STF afirmou que o ministro Joaquim Barbosa "tomou conhecimento do ocorrido", mas "não havia informações sobre providências a serem tomadas ou comentários sobre o tema".FONTE:UOL
Nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz, diz ministro Celso de Mello
O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez um desabafo no começo da semana a um velho amigo, José Reiner Fernandes, editor do "Jornal Integração", de Tatuí, sua cidade natal. Em pauta, críticas que recebeu antes mesmo de votar a favor dos embargos infringentes, que deram a réus do mensalão chance de novo julgamento em alguns crimes.
*
"Há alguns que ainda insistem em dizer que não fui exposto a uma brutal pressão midiática. Basta ler, no entanto, os artigos e editoriais publicados em diversos meios de comunicação social (os 'mass media') para se concluir diversamente! É de registrar-se que essa pressão, além de inadequada e insólita, resultou absolutamente inútil", afirmou ele.
*
Mello parece estar com o assunto entalado na garganta. Na terça-feira (24), ele respondeu a um telefonema da Folha para confirmar as declarações acima. E falou sobre o tema por quase meia hora.
"Eu imaginava que isso [pressão da mídia para que votasse contra o pedido dos réus] pudesse ocorrer e não me senti pressionado. Mas foi insólito esse comportamento. Nada impede que você critique ou expresse o seu pensamento. O que não tem sentido é pressionar o juiz."
*
"Foi algo incomum", segue. "Eu honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, como membro do Ministério Público e juiz do STF, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz."
*
"Essa tentativa de subjugação midiática da consciência crítica do juiz mostra-se extremamente grave e por isso mesmo insólita", afirma.
*
E traz riscos. "É muito perigoso qualquer ensaio que busque subjugar o magistrado, sob pena de frustração das liberdades fundamentais reconhecidas pela Constituição. É inaceitável, parta de onde partir. Sem magistrados independentes jamais haverá cidadãos livres."
*
"A liberdade de crítica da imprensa é sempre legítima. Mas às vezes é veiculada com base em fundamentos irracionais e inconsistentes." Por isso, o juiz não pode se sujeitar a elas. "Abordagens passionais de temas sensíveis descaracterizam a racionalidade inerente ao discurso jurídico. É fundamental que o juiz julgue de modo isento e independente. O que é o direito senão a razão desprovida da paixão?"
*
O ministro repete: não está questionando "o direito à livre manifestação de pensamento". "Os meios de comunicação cumprem o seu dever de buscar, veicular informação e opinar sobre os fatos. Exercem legitimamente função que o STF lhes reconhece. E o tribunal tem estado atento a isso. A plena liberdade de expressão é inquestionável." Ele lembra que já julgou, "sem hesitação nem tergiversação", centenas de casos que envolviam o direito de jornalistas manifestarem suas críticas. "Minhas decisões falam por si."
*
Celso de Mello lembra que a influência da mídia em julgamentos de processos penais, "com possível ofensa ao direito do réu a um julgamento justo", não é um tema inédito. "É uma discussão que tem merecido atenção e reflexão no âmbito acadêmico e no plano do direito brasileiro." Citando quase uma dezena de autores, ele afirma que é preciso conciliar "essas grandes liberdades fundamentais", ou seja, o direito à informação e o direito a um julgamento isento.
*
O juiz, afirma ele, "não é um ser isolado do mundo. Ele vive e sente as pulsões da sociedade. Ele tem a capacidade de ouvir. Mas precisa ser racional e não pode ser constrangido a se submeter a opiniões externas".
*
Apesar de toda a pressão que diz ter identificado, Celso de Mello afirma que o STF julgou o mensalão "de maneira independente". E que se sentiu "absolutamente livre para formular o meu juízo". No julgamento, ele quase sempre impôs penas duras à maioria dos réus.Fonte:uol
Há quatro meses, cão monta guarda, em vão, à espera do dono
Ninguém imaginaria que aquele bichinho, abandonado numa favela, infestado de carrapatos e tomado pela sarna, sobreviveria a doenças de pele espalhadas pelo corpo.
Voluntários de uma ONG recolheram o cão e lhe deram tratamento. Faltava um lar. José Santos Rosa, funileiro da zona leste paulistana, quis ficar com ele. O filhote chegou numa caixa de sapatos.
Zé pensou em levá-lo para casa, mas, ao saber que o cão ficaria "gigante", herança de seus traços genéticos, mezzo labrador, mezzo rottweiler, resolveu deixá-lo na oficina.
Logo, Beethoven passou a orquestrar barulhos por onde andava. Serelepe, cruzava fácil as grades do portão, que ganhou tampões de madeira para mantê-lo a salvo da rua.
O cãozinho, lembra a vizinha Margareth Thomé, 47, "achava que era gato": escalava o muro da funilaria e andava sobre ele, espreitando, ansioso, a chegada do dono.
Cão Beethoven espera dono que morreu há dois meses de ataque cardíaco
Na tentativa de conter o ímpeto felino do cão, Zé levantou ainda mais o muro.
Por volta das 7h, o barulho do molho de chaves de Zé era a senha para Beethoven pular da cama e ir direto se sacudir no colo do dono.
Sábado, domingo ou feriado, sol e chuva, pouco importava o dia, tampouco o clima, lá estava ele, postado na entrada, fazendo festa para Zé.
Mas, desde o dia 8 de junho, uma manhã de sábado, o silêncio e a tristeza tomaram conta de Beethoven: a rotina de latidos, saltos e carinhos, ao longo de quatro anos, foi interrompida.
Na noite anterior, depois de se despedir do "amigão", como era de costume, o funileiro pegou o carro para ir embora. Dirigia pela avenida Rio das Pedras (zona leste), quando, sentindo fortes dores no peito, procurou às pressas um lugar para estacionar.
Ligou para o Samu. A emergência veio rápido, só que tarde demais: Zé, 54, sofreu um ataque cardíaco. Deixa a mulher, duas filhas e Beethoven.
'SEMPRE AO SEU LADO'
"O cachorro ficou tão desamparado quanto elas", diz Margareth. A vizinha fez uma "vaquinha" para comprar ração, mas o apetite do cão, antes voraz, diminuiu bastante.
Ela pretende encontrar um novo lar para Beethoven, que hoje divide o teto com outros seis cães de rua, trazidos por um carroceiro que está "ocupando" a funilaria. A família de Zé não tem condições de ficar com Beethoven, que foi para adoção (www.facebook.com/cristiane.biral ).
"Quando ele ouve o barulho de chaves, vem correndo para o portão", conta Margareth. "Acha que é o Zé."
Elvira Brandolin, 79, outra vizinha, lembra que a rua nunca esteve tão calada. "Ele latia fazendo festa para o Zé. Infelizmente, a festa acabou."
Autora de livros como "Um Cão pra Chamar de Seu", a veterinária Regina Rheingantz Motta, 53, explica que Beethoven continua exercitando sua rotina "de encontros e despedidas de seu dono, mas ele ainda não aprendeu a incluir nela a morte".
A persistência de Beethoven fez com que seus vizinhos enxergassem semelhanças entre o cão sem raça definida e a tocante história de Hachiko, o cachorro akita do filme "Sempre ao Seu Lado".
Após a morte do dono, Hachiko continua indo "buscá-lo" na estação de trem, assim como Beethoven continua lá, às portas da funilaria, à espera do amigo humano.
Baseado em uma história real acontecida no Japão, o longa fez sucesso com Richard Gere no papel do professor, dono do cão, que morre, assim como o Zé, vítima de um ataque fulminante.
Mesmo calado e desolado, Beethoven continua fiel à guarda matinal à espera de Zé, todos os dias, às 7h.
O que ele ainda não sabe é que o dono jamais voltará.Fonte:Folha
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Rui Costa defende governo e diz que não joga pensando na oposição
Apontado como candidato preferido do governador Jaques Wagner para sua sucessão, o secretário da Casa Civil, o petista Rui Costa, admite que não é um bom jogador de futebol. Mas usa e abusa dos metáforas do esporte para comentar o quadro político. E dribla perguntas sobre sua posição nas pesquisas nas quais aparece atrás de candidatos da oposição e de outros nomes da base aliada como os senadores Walter Pinheiro, do PT, e Lídice da Mata, do PSB, e o vice-governador Otto Alencar, do PP.
Na defesa, o secretário, eleito deputado federal com 202 mil votos em 2010, rebate críticas do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB, de que seria subserviente a Wagner, e é enfático ao listar as conquistas do governo petista na Bahia. No ataque, garante que não está preocupado com a movimentação do time oposicionista. “Uma equipe tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário”, afirma Rui Costa, acrescentando que, no jogo político e no futebol, admira quem joga no meio de campo, organizando o time e distribuindo a bola.
O senhor é apontado como o preferido do governador Jaques Wagner entre os pré-candidatos do PT, mas não é unanimidade no partido. O que o senhor acha dessa disputa?
Acho que é natural. O partido tem grandes quadros políticos, nomes fortes administrativamente, fortes politicamente. É natural que um partido grande como o PT tenha mais de um nome para a disputa de qualquer cargo. O PT tem uma cultura própria e saberá, junto com o governador, decidir no tempo adequado, o nome do candidato. É natural: até o Lula já disputou prévia.
O que achou da declaração do ex-ministro Geddel Vieira Lima que, em entrevista ao CORREIO, disse que o senhor, eleito, teria posição de subserviência ao governador Wagner?
Quem confunde amizade, companheirismo e respeito com subserviência talvez não saiba exatamente onde estão os limites de cada uma dessas palavras. Tenho com o governador uma grande amizade ao longo dos últimos 30 anos e cada um tem a sua característica. O conceito com que trabalho é igual ao de um time. Um grande time de futebol tem que ter um bom goleiro que saiba pegar a bola com as mãos, tem que ter um bom meio de campo, que sabe distribuir a bola para o ataque, e tem que ter um bom centroavante, que sabe fazer gol. Se você pegar o centroavante e botar no gol, provavelmente não vai dar certo. É aproveitando as características de cada um que o time sai vencedor. O governador tem uma personalidade, tem características próprias dele. Eu tenho minha personalidade e minhas características.
Na útlima pesquisa Ibope, o senhor aparece atrás de outros nomes da base, como a senadora Lídice da Mata, que deve sair candidata pelo PSB, e o senador Walter Pinheiro. Como avalia esse resultado?
Acho que tem pouco valor pesquisa a um ano da eleição. Com quantos por cento estava o atual prefeito de São Paulo um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto estava o atual prefeito de Belo Horizonte um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto por cento tinha o atual prefeito de Recife um ano antes da eleição: 0%. E são todos prefeitos hoje, todos ganharam a eleição. Portanto, acho que tem pouca relevância pesquisa a um ano da eleição.
Sua secretaria tem contato direto com prefeitos e está sempre presente em eventos no interior, na agenda do governador. O senhor acha que isso o coloca em posição estratégica?
Todos que estão na vida pública, inclusive eu, têm uma posição de destaque. Por exemplo, o nome do PDT é presidente da Assembleia, Marcelo Nilo. O presidente da Assembleia está em evidência? Claro que está. Nós temos dois senadores com nomes colocados: Lídice da Mata e Walter Pinheiro. Senador da República está em evidência? Obviamente que está. O secretário do Planejamento [José Sérgio Gabrielli], que toca projetos importantes, está em evidência? Lógico que está. Eu, que estou aqui na Casa Civil, estou em evidência? Lógico que estou. Então, todos os nomes colocados têm uma posição de destaque e de visibilidade. Eu não sou exceção.
A obra do metrô poderá ajudar sua campanha?
O que o povo vai julgar o ano que vem é o conjunto da obra. A população vai analisar o projeto político, o projeto econômico e o projeto social em curso na Bahia e em curso no Brasil. Obviamente, várias ações impactam a população, principalmente, hoje em dia, a mobilidade. As pessoas estão perdendo muito tempo de suas vidas presas no trânsito. Eu diria que os projetos de mobilidade, os projetos de inclusão social, os projetos de infraestrutura urbana, os projetos habitacionais, todos de alguma forma impactam na avaliação do eleitor. O metrô e mobilidade urbana têm um forte impacto hoje sobre a população e também exercerão influência nessa avaliação.
Mas o metrô ainda não vai estar funcionando na época da eleição. Isso vai influenciar?
Todos nós, que somos soteropolitanos ou que vivemos na Região Metropolitana, temos que torcer a favor e comemorar a solução do metrô. Eu, particularmente, tenho a opinião de que houve um erro de origem no metrô. Um erro cometido lá atrás, em 1999, pelo governo municipal na época e pelo governo federal na época. Por que eu avalio que é um erro? Porque nenhum governo municipal no país toca metrô, nem constrói nem opera metrô. Foi um erro estratégico ter colocado no município de Salvador a construção e a operação do metrô. O que nós estamos fazendo agora é corrigir um erro de 1999. O governo do estado que, mesmo com todas as fragilidades de arrecadação, tem muito mais musculatura para tocar um projeto dessa ordem.
Na última pesquisa Ibope, boa parte da população - 37% - disse querer mudança na administração do estado. A aprovação do governador caiu para 28%. O senhor está preparado para enfrentar essa rejeição?
Todo e qualquer governo oscila nas pesquisas. O Wagner assumiu em 2007 e, de 2007 até 2010, cada período que você fazia, os números que apareciam eram bem diferentes. A verdadeira pesquisa de avaliação de governo é no momento da eleição. O governador, em 2010, se submeteu a uma grande pesquisa eleitoral, a pesquisa do voto. E 63% do povo da Bahia respondeu que aprovou o governo de Wagner, porque 63% votou nele e ele teve um novo mandato.
Então será fácil a defesa do governo?
Não tenho nenhuma dúvida da excelência do governo Wagner. Se você perguntar - isso são números, não é opinião - quem foi o governador na história da Bahia que mais investiu no abastecimento de água e infraestrutura hídrica, você tem uma resposta. Se você perguntar na história da Bahia quem foi o governador que mais fez esgotamento sanitário, você vai encontrar uma resposta. Se você fizer uma pergunta, quem foi o governador na história da Bahia que mais construiu estrada, você vai encontrar uma resposta. Isso tudo será mostrado num balanço de governo que, tenho certeza, será extremamente positivo. No momento da eleição, vamos mostrar isso, seja eu ou outro candidato. Mas o candidato do governo vai mostrar que esse é, em números, o melhor governo que a Bahia já teve.
Onde o governo Wagner não conseguiu obter resultados positivos e o que o senhor gostaria de fazer diferente?
Nós temos que apresentar em 2014 aquilo que ainda está por ser feito, aquilo que falta fazer, e eu entendo que é aprofundar o desenvolvimento, aprofundar geração de emprego e melhorar a capilaridade e a qualidade da saúde e da educação.
A oposição pretende caminhar unida contra o candidato do governador. Como o senhor se prepara para essa disputa?
Eu sou daqueles que entendem que uma equipe ela tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário. Você tem que ter um padrão de jogo, um estilo de jogo, tem que estar preparado para enfrentar qualquer candidatura. Na hora que o jogo começar, evidente que você pode fazer adaptações ao longo da partida para enfrentar a forma que o adversário está jogando. Mas eu não sou daqueles que acham que o time tem que treinar com antecedência tentando imaginar como é que vai ser o jogo do adversário. Você
tem que treinar, independente de quem seja o adversário. Portanto, eu não quero comentar aqui sobre estratégias da oposição.
Alguns políticos do Democratas apontam o senhor como o candidato mais fácil de derrotar. Como encara essa avaliação?
O que você acha de um adversário que anuncia que se o time escalar esse e esse jogador ganha mais facilmente? Será que um time está querendo que o rival se reforce para que a eleição seja difícil? Eu não posso levar a sério comentários desse tipo. Não posso achar que o torcedor do Bahia vai fazer um comentário sobre a escalação do Vitória de uma forma sincera ou vice-versa. Eu acho que isso faz parte da provocação da política. Não posso levar isso a sério, assim como não é sério a torcida do Vitória querer escalar o goleiro do Bahia.
O senhor fala bastante sobre futebol, sobre montar o time. O senhor jogaria em que posição nesse cenário?
Se eu jogasse bem futebol, o que não é o caso, eu gostaria de jogar no meio de campo. É a posição que eu mais admiro no futebol, é a posição no meio campo, de quem organiza o time e quem distribui a bola no time. Já joguei futebol, mas eu não teria futuro na carreira, não.Fonte:Correio da Bahia
Na defesa, o secretário, eleito deputado federal com 202 mil votos em 2010, rebate críticas do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB, de que seria subserviente a Wagner, e é enfático ao listar as conquistas do governo petista na Bahia. No ataque, garante que não está preocupado com a movimentação do time oposicionista. “Uma equipe tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário”, afirma Rui Costa, acrescentando que, no jogo político e no futebol, admira quem joga no meio de campo, organizando o time e distribuindo a bola.
O senhor é apontado como o preferido do governador Jaques Wagner entre os pré-candidatos do PT, mas não é unanimidade no partido. O que o senhor acha dessa disputa?
Acho que é natural. O partido tem grandes quadros políticos, nomes fortes administrativamente, fortes politicamente. É natural que um partido grande como o PT tenha mais de um nome para a disputa de qualquer cargo. O PT tem uma cultura própria e saberá, junto com o governador, decidir no tempo adequado, o nome do candidato. É natural: até o Lula já disputou prévia.
O que achou da declaração do ex-ministro Geddel Vieira Lima que, em entrevista ao CORREIO, disse que o senhor, eleito, teria posição de subserviência ao governador Wagner?
Quem confunde amizade, companheirismo e respeito com subserviência talvez não saiba exatamente onde estão os limites de cada uma dessas palavras. Tenho com o governador uma grande amizade ao longo dos últimos 30 anos e cada um tem a sua característica. O conceito com que trabalho é igual ao de um time. Um grande time de futebol tem que ter um bom goleiro que saiba pegar a bola com as mãos, tem que ter um bom meio de campo, que sabe distribuir a bola para o ataque, e tem que ter um bom centroavante, que sabe fazer gol. Se você pegar o centroavante e botar no gol, provavelmente não vai dar certo. É aproveitando as características de cada um que o time sai vencedor. O governador tem uma personalidade, tem características próprias dele. Eu tenho minha personalidade e minhas características.
Na útlima pesquisa Ibope, o senhor aparece atrás de outros nomes da base, como a senadora Lídice da Mata, que deve sair candidata pelo PSB, e o senador Walter Pinheiro. Como avalia esse resultado?
Acho que tem pouco valor pesquisa a um ano da eleição. Com quantos por cento estava o atual prefeito de São Paulo um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto estava o atual prefeito de Belo Horizonte um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto por cento tinha o atual prefeito de Recife um ano antes da eleição: 0%. E são todos prefeitos hoje, todos ganharam a eleição. Portanto, acho que tem pouca relevância pesquisa a um ano da eleição.
Sua secretaria tem contato direto com prefeitos e está sempre presente em eventos no interior, na agenda do governador. O senhor acha que isso o coloca em posição estratégica?
Todos que estão na vida pública, inclusive eu, têm uma posição de destaque. Por exemplo, o nome do PDT é presidente da Assembleia, Marcelo Nilo. O presidente da Assembleia está em evidência? Claro que está. Nós temos dois senadores com nomes colocados: Lídice da Mata e Walter Pinheiro. Senador da República está em evidência? Obviamente que está. O secretário do Planejamento [José Sérgio Gabrielli], que toca projetos importantes, está em evidência? Lógico que está. Eu, que estou aqui na Casa Civil, estou em evidência? Lógico que estou. Então, todos os nomes colocados têm uma posição de destaque e de visibilidade. Eu não sou exceção.
A obra do metrô poderá ajudar sua campanha?
O que o povo vai julgar o ano que vem é o conjunto da obra. A população vai analisar o projeto político, o projeto econômico e o projeto social em curso na Bahia e em curso no Brasil. Obviamente, várias ações impactam a população, principalmente, hoje em dia, a mobilidade. As pessoas estão perdendo muito tempo de suas vidas presas no trânsito. Eu diria que os projetos de mobilidade, os projetos de inclusão social, os projetos de infraestrutura urbana, os projetos habitacionais, todos de alguma forma impactam na avaliação do eleitor. O metrô e mobilidade urbana têm um forte impacto hoje sobre a população e também exercerão influência nessa avaliação.
Mas o metrô ainda não vai estar funcionando na época da eleição. Isso vai influenciar?
Todos nós, que somos soteropolitanos ou que vivemos na Região Metropolitana, temos que torcer a favor e comemorar a solução do metrô. Eu, particularmente, tenho a opinião de que houve um erro de origem no metrô. Um erro cometido lá atrás, em 1999, pelo governo municipal na época e pelo governo federal na época. Por que eu avalio que é um erro? Porque nenhum governo municipal no país toca metrô, nem constrói nem opera metrô. Foi um erro estratégico ter colocado no município de Salvador a construção e a operação do metrô. O que nós estamos fazendo agora é corrigir um erro de 1999. O governo do estado que, mesmo com todas as fragilidades de arrecadação, tem muito mais musculatura para tocar um projeto dessa ordem.
Na última pesquisa Ibope, boa parte da população - 37% - disse querer mudança na administração do estado. A aprovação do governador caiu para 28%. O senhor está preparado para enfrentar essa rejeição?
Todo e qualquer governo oscila nas pesquisas. O Wagner assumiu em 2007 e, de 2007 até 2010, cada período que você fazia, os números que apareciam eram bem diferentes. A verdadeira pesquisa de avaliação de governo é no momento da eleição. O governador, em 2010, se submeteu a uma grande pesquisa eleitoral, a pesquisa do voto. E 63% do povo da Bahia respondeu que aprovou o governo de Wagner, porque 63% votou nele e ele teve um novo mandato.
Então será fácil a defesa do governo?
Não tenho nenhuma dúvida da excelência do governo Wagner. Se você perguntar - isso são números, não é opinião - quem foi o governador na história da Bahia que mais investiu no abastecimento de água e infraestrutura hídrica, você tem uma resposta. Se você perguntar na história da Bahia quem foi o governador que mais fez esgotamento sanitário, você vai encontrar uma resposta. Se você fizer uma pergunta, quem foi o governador na história da Bahia que mais construiu estrada, você vai encontrar uma resposta. Isso tudo será mostrado num balanço de governo que, tenho certeza, será extremamente positivo. No momento da eleição, vamos mostrar isso, seja eu ou outro candidato. Mas o candidato do governo vai mostrar que esse é, em números, o melhor governo que a Bahia já teve.
Onde o governo Wagner não conseguiu obter resultados positivos e o que o senhor gostaria de fazer diferente?
Nós temos que apresentar em 2014 aquilo que ainda está por ser feito, aquilo que falta fazer, e eu entendo que é aprofundar o desenvolvimento, aprofundar geração de emprego e melhorar a capilaridade e a qualidade da saúde e da educação.
A oposição pretende caminhar unida contra o candidato do governador. Como o senhor se prepara para essa disputa?
Eu sou daqueles que entendem que uma equipe ela tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário. Você tem que ter um padrão de jogo, um estilo de jogo, tem que estar preparado para enfrentar qualquer candidatura. Na hora que o jogo começar, evidente que você pode fazer adaptações ao longo da partida para enfrentar a forma que o adversário está jogando. Mas eu não sou daqueles que acham que o time tem que treinar com antecedência tentando imaginar como é que vai ser o jogo do adversário. Você
tem que treinar, independente de quem seja o adversário. Portanto, eu não quero comentar aqui sobre estratégias da oposição.
Alguns políticos do Democratas apontam o senhor como o candidato mais fácil de derrotar. Como encara essa avaliação?
O que você acha de um adversário que anuncia que se o time escalar esse e esse jogador ganha mais facilmente? Será que um time está querendo que o rival se reforce para que a eleição seja difícil? Eu não posso levar a sério comentários desse tipo. Não posso achar que o torcedor do Bahia vai fazer um comentário sobre a escalação do Vitória de uma forma sincera ou vice-versa. Eu acho que isso faz parte da provocação da política. Não posso levar isso a sério, assim como não é sério a torcida do Vitória querer escalar o goleiro do Bahia.
O senhor fala bastante sobre futebol, sobre montar o time. O senhor jogaria em que posição nesse cenário?
Se eu jogasse bem futebol, o que não é o caso, eu gostaria de jogar no meio de campo. É a posição que eu mais admiro no futebol, é a posição no meio campo, de quem organiza o time e quem distribui a bola no time. Já joguei futebol, mas eu não teria futuro na carreira, não.Fonte:Correio da Bahia
Modelo confessa que seduzia prefeitos e políticos para participar de fraudes que desviaram R$ 50 milhões
A Bíblia conta que, no início dos tempos, Eva fez Adão comer a fruta proibida. E o senso comum diz que, desde então, o homem não parou mais de se encrencar por causa das mulheres. A dona encrenca da vez é a modelo catarinense Luciane Hoepers, 33 anos. Presa na quinta-feira passada, pela operação Miqueias, da Polícia Federal, ela tinha seus meios para convencer políticos e gestores de dinheiro público a participar do esquema de fraude que desviou R$ 50 milhões de fundos de pensão de servidores de prefeituras e governos estaduais.
Luciane foi indiciada por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A modelo foi solta, na madrugada de ontem, depois de passar cinco dias presa. Mas engana-se quem pensa que a voluptuosa moça da foto usava apenas sua cruzada de pernas para convencer os gestores. Hoje, até para ser ‘periguete’, é preciso ser qualificada. E Luciane é. Apesar de ter passado boa parte da vida acumulando cargos de subcelebridade, ela é inteligente e entende de investimentos.
A parte do currículo capaz de matar de inveja uma mulher-fruta inclui bicos como assistente de palco da Rede TV, Mulher Bombeiro, Casa Bonita, participações no Zorra Total e Faustão, ensaios para revistas masculinas e o título de musa do time de futebol catarinense Avaí. Numa entrevista para o portal Terra, antes de a operação da PF ser deflagrada, “Lu” diz que ser bonita ajuda, “porque abre portas”, e revela que seu sonho de consumo é um apartamento em Miami.
Nada que qualquer panicat não possa dizer. Mas em março, em entrevista à revista Mensch, Luciane revela sua outra face. Descrita como alguém que “trabalha no mercado financeiro com fundos de investimentos, cheia de atitude e segura de si”, ela diz encarar empresários, banqueiros e políticos com a mesma segurança de quem encara uma sessão de fotos.
A PF aponta como endereço de Luciane em Brasília, um hotel de luxo, na beira do lago Paranoá, onde costumam ficar hospedadas autoridades e celebridades. Em seu perfil no Facebook, muitas fotos de biquíni, contrastando com outras em que aparece com o filho de 10 anos.
Esquema
Agora que você já conhece a face sexy e a face inteligente de Luciane, falta só uma para ficar íntimo: a face perigosa. Hum... já começou a ter fantasias com ela? Não foi o único.
- Alô, prefeito Júnior. Tudo bem? Aqui quem fala é a Luciane da Invista. Tá lembrado?
- Tô lembrado, difícil esquecer – responde o galanteador prefeito identificado apenas como Júnior no relatório das gravações feitas pela PF.
E foi assim que Luciane convenceu mais um trouxa a desviar recursos dos fundos de pensão municipais e entregar à quadrilha, através da empresa Invista, dividindo os lucros (veja boxe ao lado).
Outra “vítima” foi o deputado estadual goiano Daniel Vilela (PMDB). Daniel foi fotografado em um almoço com Luciane, onde estavam outro deputado goiano Samuel Belchior e o deputado federal Leandro Vilela (PMDB - GO), primo de Daniel.
Nos grampos telefônicos, segundo o jornal O Globo, Luciane Hoepers comunica aos seus chefes uma boa notícia: a de que tem um almoço agendado com “o filho do prefeito de Aparecida de Goiânia”.
É Daniel Vilela. Na mesma conversa, gravada pela PF, a moça informa que “outros deputados goianos participarão do almoço” e que “um deles é um deputado fortíssimo que vai sair na próxima eleição como candidato a governador do estado”, diz, se referindo a Samuel Belchior.
Os telefonemas interceptados pela PF mostram que Luciane tinha um papel muito ativo na organização, mantendo vários contatos com políticos. O ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB), por sua vez, recebeu a visita da loira e, três dias depois, em reunião com o Conselho Fiscal do Instituto de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá (Cuiabá-Prev), teria sugerido mudanças no perfil de investimentos do fundo cuiabano, no valor de R$ 21 milhões, também segundo o jornal O Globo.
No depoimento à delegada Andréia Pinho Albuquerque, a modelo confirmou que fez visitas a prefeitos em vários estados e que oferecia vantagens materiais aos administradores. Disse ainda que pelo menos um dos prefeitos aceitou a propina. Além dos telefonemas, ela viajava para conversar pessoalmente com as “vítimas”.
Dos 23 presos na operação Miqueias, 14 já foram soltos
Apenas nove das 23 pessoas presas pela Polícia Federal, na última quinta, por suposto envolvimento em lavagem de dinheiro e fraude em entidades previdenciárias, permanecem detidas. Segundo a PF, alguns suspeitos entraram com pedido de habeas-corpus, na semana passada, e o restante foi solto, ontem, porque expirou o prazo da prisão temporária.
A PF não detalhou os casos. A investigação começou há um ano e meio, para apurar lavagem de dinheiro por meio da utilização de contas bancárias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de laranjas. Nos 18 meses de investigação, a polícia estima que a movimentação em 30 contas dessas empresas chegou a R$ 300 milhões. A estimativa é de que o prejuízo dos fundos de pensão seja de R$ 50 milhões. Cinco carros de luxo e uma lancha avaliada em R$ 5 milhões foram apreendidos.
Luciano do Valle vê exagero em narradores e critica uso de bordões
Aos 70 anos e com meio século de carreira, o narrador Luciano do Valle segue como um dos principais nomes do jornalismo esportivo do Brasil. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da Espn, ele cutucou a nova geração de locutores e ainda criticou o uso de bordões.
“Tudo passou a ser genial, passou a ser fantástico. Tudo é golaço, e não é bem assim. A gente passou a procurar ídolos, o cara faz uma grande jogada e já vira ídolo. Tem que ter um pouco de noção”, disse o apresentador, antes de explicar como deve ser feita a interação com o telespectador.
“Na TV você não precisa falar tudo. Por exemplo, as vezes a bola está com o Ralf. Não preciso falar, o Ralf é conhecido. O telespectador precisa participar. Quando for um lance mais agudo na área, aí sim, merece uma atenção maior”.
Muitos dos ‘rivais’ de Luciano possuem bordões (expressão repetida em determinadas situações), e ele ficou conhecido, justamente, por não usufruir dessa artimanha. Questionado, explicou o seu ponto de vista.
“Na realidade, o locutor não tem que ter bordão. O importante é que o jogador faça alguma coisa que chame atenção. Você apenas leva, conduz. É difícil pensar nisso. Temos que estar de frente para o fato. Não somos artistas, somos jornalistas”, exclamou.
“Eu sou contra [o bordão]. O mais importante é o jogo, depois a imagem. Estamos lá para identificar o que está acontecendo. Antes da partida, me perguntam o que eu vou dizer. Não sei, não levo nada na cabeça”.
Luciano do Valle ainda falou sobre os momentos marcantes de sua carreira e classificou a vitória de Emerson Fittipaldi, nas 500 milhas de Indianápolis, em 1989, como um dos mais especiais.
“Essa corrida do Emerson, eu fiquei muito emocionado. Foi a primeira vez que um brasileiro venceu. E, talvez, se ele não vencesse, a Bandeirantes não continuaria transmitindo a Fórmula Indy. Eu me senti aliviado”.
“Tudo passou a ser genial, passou a ser fantástico. Tudo é golaço, e não é bem assim. A gente passou a procurar ídolos, o cara faz uma grande jogada e já vira ídolo. Tem que ter um pouco de noção”, disse o apresentador, antes de explicar como deve ser feita a interação com o telespectador.
“Na TV você não precisa falar tudo. Por exemplo, as vezes a bola está com o Ralf. Não preciso falar, o Ralf é conhecido. O telespectador precisa participar. Quando for um lance mais agudo na área, aí sim, merece uma atenção maior”.
Muitos dos ‘rivais’ de Luciano possuem bordões (expressão repetida em determinadas situações), e ele ficou conhecido, justamente, por não usufruir dessa artimanha. Questionado, explicou o seu ponto de vista.
“Na realidade, o locutor não tem que ter bordão. O importante é que o jogador faça alguma coisa que chame atenção. Você apenas leva, conduz. É difícil pensar nisso. Temos que estar de frente para o fato. Não somos artistas, somos jornalistas”, exclamou.
“Eu sou contra [o bordão]. O mais importante é o jogo, depois a imagem. Estamos lá para identificar o que está acontecendo. Antes da partida, me perguntam o que eu vou dizer. Não sei, não levo nada na cabeça”.
Luciano do Valle ainda falou sobre os momentos marcantes de sua carreira e classificou a vitória de Emerson Fittipaldi, nas 500 milhas de Indianápolis, em 1989, como um dos mais especiais.
“Essa corrida do Emerson, eu fiquei muito emocionado. Foi a primeira vez que um brasileiro venceu. E, talvez, se ele não vencesse, a Bandeirantes não continuaria transmitindo a Fórmula Indy. Eu me senti aliviado”.
Movimento de jogadores quer atrair nomes como Seedorf, R10 e Fred
Lançado com mais pressa que os seus participantes gostariam, o movimento de atletas em prol do futebol brasileiro quer crescer nos próximos dias. No primeiro dia após o anúncio de suas intenções, o grupo gostou da repercussão positiva, já ampliou sua rede de contatos e quer atrair mais medalhões como Seedorf, Ronaldinho Gaúcho e Fred.
Os três nomes foram algumas das ausências mais sentidas na lista de signatários do Bom Senso F.C., lançado na última terça com 75 participantes. Dois motivos, segundo os líderes do movimento, explicam o fato deles estarem fora da carta que pede uma reunião com a CBF para tratar do calendário do futebol brasileiro.
O primeiro foi a correria para a oficialização. Com reunião marcada para a próxima segunda, o Bom Senso F.C. foi lançado em caráter de urgência, porque os jogadores souberam que o jornal Folha de S. Paulo publicaria uma reportagem sobre o tema. Antes disso, os líderes do movimento tiveram problemas para encontrar cada um desses medalhões, já que a comunicação necessariamente se deu em caráter particular, dada a gravidade do assunto.
A ideia é que, depois de tornada pública a manifestação, mais gente decida se unir ao processo. No primeiro dia, a resposta foi positiva. Tite, Osvaldo de Oliveira e Jayme Brandão (interino do Flamengo), manifestaram apoio ao movimento. Técnicos, ex-jogadores e demais profissionais do esporte são bem-vindos e aguardados no movimento, que também ganhou adesão de outros atletas em atividade. Em poucas horas, por exemplo, o Bom Senso F.C. ganhou o reforço de Réver, que ao longo do dia decidiu juntar-se aos colegas.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
POPULAÇÃO QUER MAIS TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO OSNI CARDOSO
Olá meus amigos! Hoje quero comentar sobre a notícia divulgada em todos os meios de comunicação do país,que mostra a realidade da gestão do prefeito de Serrinha Osni Cardoso.Honestamente,sempre esperei mais qualidade e transparência do administrador desse município,mas,cada dia que passa,fico mais surpreso com as notícias que chegam por estas paragens.A situação fiscal na gestão atual é crítica,Serrinha aparece no relatório da FIRJAN,como município que investe mal em: saúde,educação,e urbanização.Em outras palavras,gasta mal o dinheiro público.Também é um município que não respeita a lei de responsabilidade fiscal,por isso tem as contas reprovadas desde que assumiu os destinos do município.Esta situação tem que ser resolvida com urgência pelo prefeito Osni.Isso gera desconfiança por parte da população.Nesta altura do campeonato já tem gente por ai desconfiando até da idoneidade do prefeito,que,eu,particularmente,o reputo
como administrador honesto.Estamos praticamente em ano eleitoral,a gente sabe que Osni tem desejo de se candidatar ou ajudar eleger algum deputado,sendo assim,ele vai precisar de votos,mais na situação em que se encontra a praça Luiz Nogueira,o Mercadão da Rodagem,colégios abandonados e ruas esburacadas,vai ficar muito complicado o prefeito realizar o seu sonho.É preciso que ele exonere alguns secretários,enquanto há tempo,e coloque pessoas que queiram trabalhar,porque se continuar nesta pasmaceira,será prudente convocar o vice,GIKA da Borracharia,para colocar o município nos trilhos.
De 594 parlamentares em exercício, 190 foram condenados
Levantamento inédito feito pela ONG Transparência Brasil aponta que 190 dos 594 deputados e senadores em exercício já foram condenados pela Justiça ou tribunais de conta. São 36 parlamentares do PMDB (35% da bancada), 28 do PT (28%), 22 do PSDB (37%), 16 do PR (37%), 14 do PP (32%), 14 do DEM (44%), 12 do PSB (41%), 10 do PDT (32%), 9 do PTB (36%) e 29 das demais siglas.
Sentenças dos tribunais de contas por irregularidades em convênios, contratos e licitações são as mais recorrentes, atingindo 66 parlamentares (11% do Congresso). Em segundo lugar aparecem as condenações da Justiça Eleitoral por irregularidades em contas de campanha, com 57 deputados e senadores encrencados (9,6% do Congresso). Em terceiro estão os atos de improbidade administrativa (como enriquecimento ilícito e dano ao erário), que levaram à condenação de 41 congressistas (7,1% do Congresso), de acordo com dados extraídos do projeto Excelências (http://www.excelencias.org.br/), recém relançado pela ONG, com apoio de VEJA.
Prisões – Para catorze parlamentares em exercício foram emitidas sentenças de prisão. É o caso, no Senado, de Ivo Cassol (PP-RO). Por unanimidade, ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão, em regime semiaberto, por fraude em licitações. O caso foi julgado em agosto de 2013 mas ainda não teve decretado o trânsito em julgado, a partir do que se dá o cumprimento da pena.
Na Câmara, são treze os deputados federais que receberam penas de reclusão, em alguns casos convertida em prestação de serviços e pagamento de multas, conforme o mapeamento da ONG. Anthony Garotinho (PR-RJ), condenado em 2010 a dois anos e meio por formação de quadrilha, teve a pena de prisão substituída por prestação de serviços e suspensão de direitos políticos, recorreu e aguarda tramitação do caso no STF; o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), por prática irregular de cirurgias de esterilização em troca de votos, foi sentenciado em 2011 a três anos em regime aberto e também recorreu (por meio do famigerado embargo infringente); Carlos Roberto (PSDB-SP) foi punido com três anos de prisão e multa, por apropriação indébita e crimes contra o patrimônio, mas, passando de suplente a titular, a decisão foi anulada em 2013, e o caso, remetido ao STF; Celso Jacob (PMDB-RJ), por falsificar documento público e infringir a Lei de Licitações, foi condenado em primeira instância e também recorreu; João Arruda (PMDB-PR), sentenciado por homicídio culposo em acidente de trânsito, teve a pena convertida em indenização e serviço comunitário; Abelardo Camarinha (PSB-SP), por crime de responsabilidade, foi condenado em 2012 a quatro meses de detenção, pena que foi convertida em multa e prescreveu; Dr. Luiz Fernando (PSD-AM) teve a pena de três anos de prisão por estelionato convertida em prestação de serviços e aguarda recurso; Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) foi sentenciado em 2010 pela Justiça Federal a três anos e quatro meses de prisão por violação de sigilo funcional e fraude processual, pena substituída por prestação de serviços comunitários e restrições de direitos, e também entrou com recurso; Marco Tebaldi (PSDB-SC) foi condenado em primeira instância a pagamento de multa e prisão, teve a pena substituída por prestação de serviços, recorreu e aguarda a tramitação do caso no STF.
Mensalão – Há ainda o caso dos quatro deputados condenados em 2012 no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP). Os quatro foram condenados, respectivamente, a nove anos e quatro meses, sete anos e onze meses, sete anos e dois meses e seis anos e onze meses de prisão, mas todos aguardam em liberdade o desfecho do processo, adiado indefinidamente desde a admissão dos embargos infringentes. Ao contrário de Cassol, para os mensaleiros foi decidida, além da reclusão, a perda de mandato. Outros oito parlamentares atualmente em exercício também já tiveram sua cassação determinada pela Justiça para algum cargo anteriormente ocupado (prefeito, deputado estadual ou vereador).
Negativo – "Essas condenações confirmam uma avaliação muito negativa da composição do Congresso. É mais um elemento de decepção", diz o diretor executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo. "Mas não surpreendem: mais da metade dos parlamentares tem algum problema na Justiça ou nos tribunais de contas." Conforme o Excelências, citações nas cortes do país alcançam 54,2% dos deputados e 54,3% dos senadores.Fonte:Veja
Maqueiros do Clériston Andrade e diretoria podem mover ação contra advogado
O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, e os maqueiros do hospital podem mover duas ações judiciais contra o advogado Ronaldo Mendes. Na noite do último sábado (21), o advogado esteve no Clériston acompanhado de um promotor, para verificar a denúncia feita por um funcionário de que 11 pessoas teriam morrido, após um apagão no hospital.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor do Clériston Andrade, José Carlos Pitangueiras, explicou que não houve um apagão e sim um curto circuito em uma tomada e que não foram 11 e sim oito óbitos. De acordo com Pitangueira, as mortes foram por causas naturais e não tiveram relação com o ocorrido.
“Essas informações infundadas são muito preocupantes. Nós temos 10 tomadas em cada leito e uma delas foi mexida. Isso só está acontecendo nos fins de semana ou na madrugada. Eu vou analisar se foi criminoso”, disse o diretor, levantando a suspeita de que alguém teria provocado o curto-circuito.
Ainda segundo o diretor, os aparelhos do hospital ficam ligados por 12 horas, caso falte energia. “Não houve apagão, podem consultar a Coelba. Se tiver um apagão ninguém vai morrer por isso, pois nossos aparelhos continuam ligados”.
Maqueiros negam ter feito denúncia
Os maqueiros do Clériston Andrade se reuniram na manhã desta segunda-feira (23) com a direção do hospital. Eles negam ter feito qualquer denúncia e pedem que o advogado Ronaldo Mendes aponte o autor.
“Ele está acusando a gente de ter dito isso, mas não é verdade. Nós queremos que ele diga o nome de quem falou. Queremos que ele aponte a pessoa”, afirmou o maqueiro Renato Santos Souza.
O maqueiro Luiz Eduardo Dias Costa também diz que a denúncia não é verdadeira. Ele cobrou uma posição do hospital.
“A gente vai conversar com um advogado para saber o que ele vai nos orientar. A princípio queremos uma retratação do advogado Ronaldo Mendes. Nós temos que tomar uma atitude, mas o hospital também deve. Não é simplesmente dizer que foram os maqueiros. Ele deve dizer o nome de quem foi. Nós não tivemos contato com o advogado, e se alguém falou, quem garante que foi um maqueiro?”, questionou.
O diretor do Clériston Andrade informou que os maqueiros pediram a permissão dele para entrarem no Ministério Público contra o advogado Ronaldo Mendes, mas que ele não deu opinião.
“Eles me pediram permissão, mas não vou dar a minha opinião. Com relação à posição do hospital, vou passar pelo Ministério Público para saber que atitude devo tomar”, afirmou.
Corte de ponto
José Carlos Pitangueira ainda falou sobre o grande número de atestados apresentados por alguns funcionários do hospital, que têm mais de dois empregos, e afirmou que está cortando o ponto. Segundo o diretor, isso tem gerado incômodo, e por isso estão querendo boicotar a diretoria.
“Eu tenho 417 atestados em 75 dias, sendo que mais de 60% dessas pessoas que colocam atestados estão trabalhando em outros locais. A partir de amanhã vou começar a rastrear quem tem mais de três empregos e estou avisando que não terá mais acordo. Primeiro vai ser a escala do Clériston. Se acha que a Sesab (Secretaria Estadual de Saúde) é bico, que saia. Vou continuar cortando ponto de quem não trabalhar”, ressaltou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
Lídice diz que será candidata à sucessão de Wagner mesmo sem o apoio do PT
Desde o início das especulações sobre uma eventual candidatura do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, ao Palácio do Planalto, o sinal mais claro de que a postulação é séria foi dado na última semana, quando o partido colocou à disposição os cargos que ocupa no governo federal. A iniciativa de Campos, no entanto, repercutiu também na configuração dos estados. Tanto que a senadora Lídice da Mata, dirigente do partido na Bahia, voltou a falar da candidatura própria, agora, mesmo sem o apoio do governador Jaques Wagner.
“Muita gente fala que Lídice não pode ser a candidata do governo, inclusive, o próprio governador, porque nosso projeto nacional é prioritário, então nós não podemos apoiar Lídice porque ela será candidata de Eduardo. Havendo uma negativa de uma candidatura na base do governo, ainda assim eu posso ser candidata”, pontuou a senadora em entrevista à rádio Metrópole. Segundo Lídice, ela reúne condições para ser candidata, independente da postura do PT ou do governador. “Eu luto para ser a candidata do governo, para ser a candidata do governador, porque eu participo desse projeto, sou senadora pela Bahia dentro desse espectro de forças e creio que tenho contribuído decisivamente para o fortalecimento desse projeto”, defendeu.
Para a dirigente socialista, episódios no passado demonstram que é possível um duplo palanque para os governos federal ou estadual. “Na eleição passada, Dilma dividiu o seu apoio aqui. Nós éramos candidatos e César Borges era candidato, ambos defendiam Dilma, que veio ao palanque de todos. A inversão também já existiu em outras campanhas eleitorais. Essa não é uma possibilidade nova no Brasil”, avaliou Lídice.
A senadora, todavia, reconhece que há dificuldades em tornar esse modelo de aliança viável no cenário político baiano do próximo ano. “Esse argumento é um argumento de peso, porém não é um argumento que crie uma impossibilidade total de uma composição desse tipo. Sei que o PT e o governador pensam diferente, mas, no entanto, acho que as condições para uma resposta definitiva não estão dadas. É uma precipitação essa posição”, sugeriu a presidente do PSB baiano.
Lídice, porém, antecipou que não pretende adotar uma postura de oposicionista ao projeto. “Não queremos que a nossa candidatura assuma a característica de candidatura de oposição. Acho que seria uma posição incoerente ficar no governo, ter construído, ter participado internamente do governo e hoje sair para uma postura de oposição ao governo, abertamente batendo no governo”, assegurou a socialista.Fonte:Tribuna da Bahia
'Entendemos de remédio mais do que qualquer médico', diz conselho de Farmácia
A decisão de permitir que farmacêuticos façam prescrição de remédios isentos de receita médica causou polêmica no mundo da saúde. Mas o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo defendeu a novidade.
"Entendemos de remédio muito mais do que qualquer médico. Nossa formação é voltada para isso. Cada macaco no seu galho", afirmou à Folha de S. Paulo Pedro Menegasso, presidente do conselho.
A nova resolução será publicada na quarta-feira no "Diário Oficial da União". Para Renato Azevedo Junior, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, acredita que a norma tem ligação com lei do Ato Médico, aprovada em junho, que não prevê mais a prescrição de tratamentos como exclusivo dos médicos.
"A lei do Ato Médico abriu brecha para qualquer um prescrever medicamentos. É bem complicado", criticou ele. Para Menegasso, as duas coisas não têm ligação. "Não tem nada a ver com o ato médico. Discutimos isso por anos. Coincidiu de a publicação ocorrer agora, que está essa confusão com os médicos".
Os farmacêuticos também querem que o governo brasileiro autorize os profissionais da categoria a prescrever um determinado grupo de medicamentos intermediário entre os de prescrição médica e os isentos de receita, como por exemplo o Paracetamol 750 mg.
"Não queremos invadir a área de ninguém. Só queremos regularizar o que já acontece de maneira informal nas farmácias", afirma Menegasso. Ele diz que alguns farmacêuticos escrevem a posologia e outras orientações para os pacientes. "Por que não escrever em um receituário, deixar registrado isso?", questiona.
Com a norma, os farmacêuticos poderão auxiliar nos casos menos grave, como dores de cabeça e diarreia.
Fonte:correio da Bahia
"Entendemos de remédio muito mais do que qualquer médico. Nossa formação é voltada para isso. Cada macaco no seu galho", afirmou à Folha de S. Paulo Pedro Menegasso, presidente do conselho.
A nova resolução será publicada na quarta-feira no "Diário Oficial da União". Para Renato Azevedo Junior, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, acredita que a norma tem ligação com lei do Ato Médico, aprovada em junho, que não prevê mais a prescrição de tratamentos como exclusivo dos médicos.
"A lei do Ato Médico abriu brecha para qualquer um prescrever medicamentos. É bem complicado", criticou ele. Para Menegasso, as duas coisas não têm ligação. "Não tem nada a ver com o ato médico. Discutimos isso por anos. Coincidiu de a publicação ocorrer agora, que está essa confusão com os médicos".
Os farmacêuticos também querem que o governo brasileiro autorize os profissionais da categoria a prescrever um determinado grupo de medicamentos intermediário entre os de prescrição médica e os isentos de receita, como por exemplo o Paracetamol 750 mg.
"Não queremos invadir a área de ninguém. Só queremos regularizar o que já acontece de maneira informal nas farmácias", afirma Menegasso. Ele diz que alguns farmacêuticos escrevem a posologia e outras orientações para os pacientes. "Por que não escrever em um receituário, deixar registrado isso?", questiona.
Com a norma, os farmacêuticos poderão auxiliar nos casos menos grave, como dores de cabeça e diarreia.
Fonte:correio da Bahia
Mais Médicos: profissionais formados fora do país chegam às cidades do interior
Os problemas que afligem os brasileiros, principalmente no interior, poderão ser apaziguados com o trabalho dos estrangeiros, segundo o prefeito de Araci, Antônio Carvalho da Silva Neto (PSD).
“Era uma carência do município, já que dois dos 14 postos de saúde da família que temos estavam sem médicos”, afirmou o prefeito do município. “Enfrentamos problemas tanto para atrair quanto para fixar os médicos aqui. Quando a gente consegue contratar um profissional, ele fica poucos meses e acaba indo para outro lugar. Mas com essas duas profissionais, as equipes dos postos estão completas, pelo menos por enquanto”, afirmou.
Para o médico Eddi Eduardo Perez Prada, que trabalhará no município de Mansidão, no Oeste do estado, um dos principais pontos de atenção será o caso das doenças infectocontagiosas. Para ele, os casos se agravam pela falta de tratamento.
Eddi e outros colegas concordam em pelo menos dois pontos: o SUS brasileiro é semelhante ao sistema de Cuba, o que deve facilitar o trabalho; e aqui na Bahia doenças erradicadas em Cuba, como a tuberculose, ainda existem.
“Vamos ter que estudar e ter atenção com esses casos, que são muito comuns aqui”, analisou Eddi.
Metade dos médicos tem pendências com Cremeb
Dos 57 médicos estrangeiros que solicitaram registro profissional junto ao Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb), 56 foram para os 28 municípios onde atenderão, mas apenas 29 profissionais obtiveram a licença.
Segundo o secretário de Saúde do estado, Jorge Solla, as pendências apontadas pelo Cremeb “já foram resolvidas” em 25 casos. São problemas como irregularidades nas fotos, falta de indicação do nome do tutor e supervisor. “Esperamos que todos sejam liberados para atuar até o fim desta semana”, diz.
Os três casos restantes demandam mais atenção, de acordo com o secretário. “São pendências que exigem a retirada de documentos no país de origem dos médicos”, conta.
“Em dois desses casos, foi pedido o envio dos documentos para cá, então os médicos envolvidos também já foram para seus postos”. Um caso, porém, exigiu o retorno do profissional ao país de origem, o do mexicano Antonio Jaldo Silva Ramos.Fonte:correio da Bahia
“Era uma carência do município, já que dois dos 14 postos de saúde da família que temos estavam sem médicos”, afirmou o prefeito do município. “Enfrentamos problemas tanto para atrair quanto para fixar os médicos aqui. Quando a gente consegue contratar um profissional, ele fica poucos meses e acaba indo para outro lugar. Mas com essas duas profissionais, as equipes dos postos estão completas, pelo menos por enquanto”, afirmou.
Para o médico Eddi Eduardo Perez Prada, que trabalhará no município de Mansidão, no Oeste do estado, um dos principais pontos de atenção será o caso das doenças infectocontagiosas. Para ele, os casos se agravam pela falta de tratamento.
Eddi e outros colegas concordam em pelo menos dois pontos: o SUS brasileiro é semelhante ao sistema de Cuba, o que deve facilitar o trabalho; e aqui na Bahia doenças erradicadas em Cuba, como a tuberculose, ainda existem.
“Vamos ter que estudar e ter atenção com esses casos, que são muito comuns aqui”, analisou Eddi.
Metade dos médicos tem pendências com Cremeb
Dos 57 médicos estrangeiros que solicitaram registro profissional junto ao Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb), 56 foram para os 28 municípios onde atenderão, mas apenas 29 profissionais obtiveram a licença.
Segundo o secretário de Saúde do estado, Jorge Solla, as pendências apontadas pelo Cremeb “já foram resolvidas” em 25 casos. São problemas como irregularidades nas fotos, falta de indicação do nome do tutor e supervisor. “Esperamos que todos sejam liberados para atuar até o fim desta semana”, diz.
Os três casos restantes demandam mais atenção, de acordo com o secretário. “São pendências que exigem a retirada de documentos no país de origem dos médicos”, conta.
“Em dois desses casos, foi pedido o envio dos documentos para cá, então os médicos envolvidos também já foram para seus postos”. Um caso, porém, exigiu o retorno do profissional ao país de origem, o do mexicano Antonio Jaldo Silva Ramos.Fonte:correio da Bahia
Dona da Vivo amplia fatia na Telecom Italia e pode vender TIM no Brasil
O grupo espanhol Telefônica fechou um acordo para aumentar sua fatia na Telco, holding que controla a Telecom Italia, na Europa.
A ampliação da presença da Telefônica na Telecom Italia tem implicações diretas no Brasil, onde as duas empresas são concorrentes. A Telefônica, que já é dona da Vivo (VIVT4), agora torna-se indiretamente sócia majoritária da TIM (TIMP3).
A TIM informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. A reportagem do UOL também entrou em contato com a assessoria de imprensa da Vivo, mas não obteve retorno até o momento.
Pelas regras do setor de telecomunicações no Brasil, um mesmo grupo não pode ter duas empresas que atuam em telefonia celular numa mesma região. Por isso, uma possibilidade é que a Telecom Italia venda a TIM Participações no Brasil.
Outro desafio é manter a qualidade dos serviços prestados no Brasil, disse à agência de notícias Reuters uma fonte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O negócio deve ser avaliado por autoridades brasileiras, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A Vivo possui 28,7% do mercado de telefonia celuar no Brasil e a Tim, 27,2%.
Telecom Italia enfrenta dificuldades
A Telefônica já era a maior acionista da Telco, com uma participação de 46%, e deve passar a 66%, num primeiro momento, e até 70%, numa segunda etapa. A Telco detém 22,4% da Telecom Italia.
O acordo foi fechado pela Telefônica com os demais investidores na Telco: os bancos italianos Mediobanca e Intesa Sanpaolo, e a seguradora Generali.
Pelo acordo, as ações da Telecom Italia foram avaliadas em 1,09 euro, quase o dobro do atual preço de mercado. Em 2007, os acionistas da Telco pagaram 2,8 euros por cada ação. Os papéis da companhia valem agora 0,59 euro.
Com o novo acordo, a Telefônica fortalece sua influência sobre uma importante rival na América do Sul, e permite aos sócios italianos saírem de um investimento não lucrativo, pondo fim a meses de especulações sobre o futuro da companhia italiana.
A Telecom Italia enfrenta dificuldades para crescer devido à sua dívida de 29 bilhões de euros e à profunda retração econômica do mercado italiano.
A ampliação da presença da Telefônica na Telecom Italia tem implicações diretas no Brasil, onde as duas empresas são concorrentes. A Telefônica, que já é dona da Vivo (VIVT4), agora torna-se indiretamente sócia majoritária da TIM (TIMP3).
A TIM informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. A reportagem do UOL também entrou em contato com a assessoria de imprensa da Vivo, mas não obteve retorno até o momento.
Pelas regras do setor de telecomunicações no Brasil, um mesmo grupo não pode ter duas empresas que atuam em telefonia celular numa mesma região. Por isso, uma possibilidade é que a Telecom Italia venda a TIM Participações no Brasil.
Outro desafio é manter a qualidade dos serviços prestados no Brasil, disse à agência de notícias Reuters uma fonte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O negócio deve ser avaliado por autoridades brasileiras, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A Vivo possui 28,7% do mercado de telefonia celuar no Brasil e a Tim, 27,2%.
Telecom Italia enfrenta dificuldades
A Telefônica já era a maior acionista da Telco, com uma participação de 46%, e deve passar a 66%, num primeiro momento, e até 70%, numa segunda etapa. A Telco detém 22,4% da Telecom Italia.
O acordo foi fechado pela Telefônica com os demais investidores na Telco: os bancos italianos Mediobanca e Intesa Sanpaolo, e a seguradora Generali.
Pelo acordo, as ações da Telecom Italia foram avaliadas em 1,09 euro, quase o dobro do atual preço de mercado. Em 2007, os acionistas da Telco pagaram 2,8 euros por cada ação. Os papéis da companhia valem agora 0,59 euro.
Com o novo acordo, a Telefônica fortalece sua influência sobre uma importante rival na América do Sul, e permite aos sócios italianos saírem de um investimento não lucrativo, pondo fim a meses de especulações sobre o futuro da companhia italiana.
A Telecom Italia enfrenta dificuldades para crescer devido à sua dívida de 29 bilhões de euros e à profunda retração econômica do mercado italiano.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
INTERNAUTA:" Politicos da velha guarda em Serrinha é coisa do passado"
EM DEFESA DE HELDER CERQUEIRA
o ex-vereador Helder, não pulou ele é servidor da area de arrecadação, logo,com o diploma de direito pode ser melhor aproveitado em outro departamento por que se qualificou para isso, nada mais interessante para as partes absorver esta mão de obra e para o servidor aprimorar-se na procuradoria, mesmo porque é necessario profissionais capazes, tendo em vista que a ex-prefeita no unico intuito de prejudicar o municipio convocou, profissionais sem qualificação e sem necessidade. Se como politico pulou, para Helder não representa muito, para o gestor, pífio, O bom mesmo é que Helder trabalhe, porque ele precisa.(Guilherme-Serrinha)
ZÉ RIBEIRO:HELDER CERQUEIRA É UM HOMEM TRABALHADOR,VAMOS DEIXA-LO EM PAZ.
COMENTÁRIO INFELIZ
desse blog consta comentario intitulado"quem fica com quem", que foge aos padrões e principios eticos, de civilidade e de respeito as pessoas humanas, mais se qualificando como uma torpe prática de delinquencia. O fato de afirmar que hoje em Serrinha o povo fica com Tânia Lomes,Ferreirinha,Zévaldo,Plinio e tantas outras puxassaquices é direito do(a) comentarista, mais propriamente alguem que com cequeira e fanatismo não enxerga o horizonte, mas, apenas, um minusculo ponto, como todo aquele que nada sabendo pretende a todos impor sua ignorância. Ainda assim, mesmo discordando em genero, número e caso, respeito sua opinião. O abominavel é que essa pessoa se esconda no anonimato para assacar graves injurias contra Serrinha,e atual administração, que hoje encarna e empunha com seriedade os principios e a bandeira da moralidade e da autentica e verdadeira mudança
RIBEIRO: MEU AMIGO,DESCULPA,MAS,EU NEM SEI DO QUE VOCÊ ESTÁ "FALANDO".
OSNI É DONO DA VEZ
Com Relação a atual administração, inegável dizer o quanto a cidade se tornou mais aprazível, bem mais hospitaleira. Eventos como esses,festas, Maravilhoso, resgatando assim as nossas origens, ver o MARIANÃO em perfeito estado, Contas pagas em dia e o que é importante, todas as compras feitas no municipio,morram de inveja oposição.(Ninha-Serrinha)
RIBEIRO:NÃO VAI CHORAR NÃO NÉ?
Email:ribeiroanos70@gmail.com (Moderador automático)
Comerciante de Juazeiro faz apelo aos ladrões
Cansado de ser roubado, um comerciante de Juazeiro, no norte da Bahia, fez um apelo inusitado para os ladrões. Ele mandou fazer uma faixa e instalou na porta do mercadinho dele. “Srs. Ladrões, pelo amor de Deus, não me roubem mais não”, diz a faixa.
Ele conta que só neste mês de setembro, ele já foi roubado três vezes. Nos últimos dois anos, o mercadinho foi vítima de assalto 15 vezes. Na última invasão, os suspeitos arrombaram uma janela e uma porta de metal para conseguirem entrar no local.
O comerciante guarda em seu computador, fotografias nada agradáveis da ação dos criminosos. “Isso está acontecendo, não só aqui, como em parte do bairro todo, aliás, na cidade toda. Eu andei hoje pela manhã e constatei que mais de 10 comerciantes estão sofrendo a mesma coisa que eu”, disse Mário Cleones de Souza.
Em todas as vezes que ele foi assaltado, ele prestou queixa à polícia, mas como até agora ninguém foi preso, ele resolveu colocar a faixa no local. “Essa foi a forma que encontrei de misturar a raiva com a alegria de viver e estar sobrevivendo por tudo o que estou passando”, completa.
Segundo informações da Secretaria de Segurnça Pública do Estado (SSP), do ano passado até setembro de 2013, em Juazeiro, aumentaram em 30% os crimes contra o patrimônio, aqueles que se referem a roubos, furtos e arrombamentos à lojas e residências.
“Trabalhamos diuturnamente com essa iniciativa de prevenir que os delitos ocorram. Então qualquer cidadão que se sinta ameaçado de sofrer um crime contra o patrimônio pode ligar no 190 porque uma guarnição da polícia militar será acionada para atender a necessidade dele”, afirmou o policial militar Sandro Teixeira de Sena.Fonte:Calila Noticias
Ele conta que só neste mês de setembro, ele já foi roubado três vezes. Nos últimos dois anos, o mercadinho foi vítima de assalto 15 vezes. Na última invasão, os suspeitos arrombaram uma janela e uma porta de metal para conseguirem entrar no local.
O comerciante guarda em seu computador, fotografias nada agradáveis da ação dos criminosos. “Isso está acontecendo, não só aqui, como em parte do bairro todo, aliás, na cidade toda. Eu andei hoje pela manhã e constatei que mais de 10 comerciantes estão sofrendo a mesma coisa que eu”, disse Mário Cleones de Souza.
Em todas as vezes que ele foi assaltado, ele prestou queixa à polícia, mas como até agora ninguém foi preso, ele resolveu colocar a faixa no local. “Essa foi a forma que encontrei de misturar a raiva com a alegria de viver e estar sobrevivendo por tudo o que estou passando”, completa.
Segundo informações da Secretaria de Segurnça Pública do Estado (SSP), do ano passado até setembro de 2013, em Juazeiro, aumentaram em 30% os crimes contra o patrimônio, aqueles que se referem a roubos, furtos e arrombamentos à lojas e residências.
“Trabalhamos diuturnamente com essa iniciativa de prevenir que os delitos ocorram. Então qualquer cidadão que se sinta ameaçado de sofrer um crime contra o patrimônio pode ligar no 190 porque uma guarnição da polícia militar será acionada para atender a necessidade dele”, afirmou o policial militar Sandro Teixeira de Sena.Fonte:Calila Noticias
Governadores se unem por reajuste menor do piso de professores
Governadores encaminharam um documento ao Executivo federal com fórmula sugerida para corrigir os salários dos professores da educação básica, preocupados com a previsão de um alto reajuste do piso nacional para a categoria. De acordo com a Folha de S. Paulo, os chefes dos Executivos estaduais enviaram na semana retrasada a proposta de reajustar o piso com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior acrescido de 50% da variação real (descontada a inflação) do fundo. Cálculos iniciais do governo federal sinalizam um aumento de 19% no próximo ano, mais do que o dobro do que os 7,97% concedidos aos profissionais no começo de 2013. Atualmente, nenhum professor pode receber um valor inferior a R$ 1.567. Há ainda uma proposta – que gira em torno de 10% - defendida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade que representa os trabalhadores da educação básica.
Trabalho infantil diminui um terço entre 2000 e 2012
Estudo divulgado nesta segunda-feira (23) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) informa que, entre 2000 e 2012, os casos de trabalho infantil tiveram redução de um terço no planeta, com queda de 246 milhões para 168 milhões no número de jovens entre 5 e 17 anos. De acordo com a pesquisa, os maiores progressos na queda do uso desse tipo de mão de obra ocorreu nos últimos cinco anos. A estimativa é que mais da metade das crianças envolvidas em algum tipo de trabalho exercem atividades consideradas perigosas. O maior número de crianças em atividade no mercado de trabalho está na Ásia, com 46% do total. Proporcionalmente à população, a África é o continente que concentra o maior percentual de trabalho infantil, com 21%. A agricultura é o setor com maior concentração de atividades exercidas por crianças e adolescentes, com 59% dos casos. Os setores de serviços e da indústria também mostram incidência de uso de mão de obra infantil, especialmente na economia informal. De acordo com a OIT, 15 milhões de crianças estão envolvidas no trabalho doméstico, sendo quase 260 mil no Brasil.
Irmã Dulce é a maior baiana segundo internautas
Com toda a vida dedicada a cuidar do próximo, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce (1914-1992), foi eleita pelos internautas do portal A TARDE como a maior baiana de todos os tempos, em enquete que ficou no ar na internet durante seis dias. A beata recebeu 39% dos votos e ficou na frente do jurista e político Ruy Barbosa, que obteve 21% dos votos, escolhido por personalidades do Estado como o maior baiano, uma semana antes, e do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, com 13%.
"As pessoas anseiam serem amparadas e Irmã Dulce representa o símbolo mais completo do imaginário popular: ser salvo das doenças dessa vida e ir para o céu. Ela era uma santa", afirma a socióloga Marlene Vaz. A beata costumava receber todos os doentes no hospital, mesmo se não tivesse leitos para todos. "No imaginário popular, ela era a pessoa que salvava", completa.
Falecida em 1992, Irmã Dulce recebeu o título de Bem-Aventurada em 2011, e está a um passo de receber a canonização e se tornar santa. Falta apenas o Vaticano confirmar mais um milagre realizado pela beata.
A lista dos dez maiores ainda tem o geógrafo Milton Santos (8%), o escritor Jorge Amado (6%), o poeta Castro Alves e o educador Anísio Teixeira, que obtiveram 5%, e o compositor Dorival Caymmi, o médico e político Edgar Santos e o cineasta Glauber Rocha com 1%, cada.
Quando se compara a lista dos dez maiores baianos eleitos pelas personalidades com a dos internautas, constata-se algumas diferenças. Irmã Dulce saltou da quarta posição para o primeiro lugar, tomando a posição de Ruy Barbosa, que caiu para segundo. O poeta abolicionista Castro Alves, que ficou em segundo na opinião das personalidades baianas, foi o sexto.
Os internautas ainda utilizaram os comentários para citar outros nomes que poderiam ser considerados O Maior Baiano de Todos os Tempos. "Teodoro Sampaio foi formidável na percepção da importância dos saberes indígenas na odisséia bandeirante. Igualmente digna de consideração foi sua contribuição ao estudo de vários rios brasileiros", indicou Anderson Besouro.
O médico José Silveira, o escritor João Ubaldo Ribeiro, a religiosa Joana Angélica e a heroína do 2 de Julho, Maria Quitéria, também foram lembrados.
Metodologia
Na primeira eleição, 214 personalidades baianas, dos meios intelectual, político, empresarial e cultural, responderam à pergunta "Qual é o Maior Baiano de Todos os Tempos?". Poderiam ser indicados três nomes. Um total de 122 foram citados, alguns até de não baianos, como o pintor Carybé, o fotógrafo Pierre Verger e o escritor Mário Quintana.
Para conhecer a opinião dos internautas, o portal A TARDE fez uma enquete com os dez mais bem colocados da primeira votação: Ruy Barbosa, Castro Alves, Jorge Amado, Irmã Dulce, Milton Santos, Anisio Teixeira, Dorival Caymmi, Edgar Santos, ACM e Glauber Rocha.
Conheça mais um pouco sobre os três primeiros na preferência dos internautas
Irmã Dulce: mãe dos pobres
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914 em Salvador. Aos treze anos, ela começou a acolher mendigos e moradores de rua na casa dela. O local ficou conhecido como "A Portaria de São Francisco".
Em 1933, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Ela se tornou freira um ano depois, aos 20 anos, e recebeu o nome de Irmã Dulce. Ela continuou o trabalho de acolher pessoas nas ruas e, em 1959, transformou um galinheiro, ao lado do convento, na Associação Obras Sociais Irmã Dulce.
Desde então, Irmã Dulce passou a ser conhecida como o Anjo Bom da Bahia e chegou a ser indicada para o prêmio Nobel da Paz, em 1988. Quatro anos depois, em 1992, ela faleceu no Convento Santo Antônio, em decorrência de problemas respiratórios.
Em uma cerimônia em 2011, em Salvador, a freira alcançou a condição de Bem-Aventurada (Beata), o último passo antes de se tornar santa. "Por Nossa autoridade Apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, (...) a qual, profundamente confiante na divina Providência, dedicou-se a ajudar os excluídos e doentes paupérrimos, nos quais reconheceu o rosto amoroso de Jesus Crucificado, seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de Agosto, nos lugares e modos estabelecidos pelo direito, podendo ser celebrada cada ano", dizia a Carta Apóstólica lida pelo arcebispo metropolitano de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.
Ruy Barbosa: O Águia de Haia
Ruy Barbosa de Oliveira nasceu em Salvador em 5 de novembro de 1849. Ele se tornou bacharel em Direito em 1870, em São Paulo. Foi um dos maiores defensores das eleições diretas e da abolição da escravatura. Em 1907, na Conferência da Paz em Haia, se destacou internacionalmente ao defender a igualdade entre as nações, ganhando o apelido de Águia de Haia.
O jurista também foi um dos autores da primeira constituição republicana do País e chegou a ser Ministro da Fazenda. Ele se candidatou a presidente duas vezes, em 1894 e em 1910, mas não foi eleito. Ruy Barbosa também era jornalista e escreveu para A Imprensa, Jornal do Brasil e Diário de Notícias. Sócio fundador da Academia Brasileira de Letras, o jurista sucedeu Machado de Assis na presidência da casa. Ele faleceu em 1923, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
ACM: Da medicina à política
Nascido no dia 4 de setembro de 1927, em Salvador, Antônio Carlos Magalhães formou-se em medicina em 1952. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual e tornou-se líder da bancada da União Democrática Nacional (UDN).
Ainda se tornou deputado federal antes de ser nomeado prefeito de Salvador pelo governador da Bahia, Luís Viana Filho, em 1967. Ele ficou no cargo por três anos. Em 1971, foi indicado pelo presidente da república, o General Emílio Garrastazu Médici, para assumir o governo do Estado, onde ficou até 1975, e retornaria mais uma vez em 1979, desta vez com a indicação do então presidente João Baptista Figueiredo. Antônio Carlos Magalhães ainda foi governador, desta vez eleito pela população, em 1991.
Na política nacional, Antônio Carlos foi Ministro das Comunicações de 1985 a 1990, durante o mandato de José Sarney, então presidente do Brasil. Em 1994 elegeu-se senador pela Bahia e protagonizou o escândalo do painel eletrônico em 2001, quando foi acusado de manipular o painel de votações do senado e obter a lista, secreta, com os nomes dos senadores que votaram pela cassação do senador Luiz Estevão.
ACM faleceu no dia 20 de julho de 2007, em São Paulo, onde estava internado após ter uma parada cardíaca em decorrência de uma infecção generalizada.Fonte:Atarde
Por causa de curto-circuito, emergência fica sem energia e funcionários denunciam 11 mortes
Um curto-circuito em uma tomada do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, deixou parte da emergência sem energia por quase 10 minutos no último sábado.
Segundo o advogado Ronaldo Mendes, maqueiros denunciaram que o problema pode ter provocado 11 mortes. Ele entrou com uma representação no Ministério Público. O diretor do hospital, José Carlos Pitangueiras, declarou que a denúncia não procede e vai investigar se o curto-circuito foi criminoso.
Ele informou que ocorreram oito óbitos no sábado, nenhum deles no intervalo da queda de energia. Ainda segundo Pitangueiras, o hospital tem quatro geradores. A Coelba negou que tenha ocorrido queda de energia na região do hospital.
Segundo o advogado Ronaldo Mendes, maqueiros denunciaram que o problema pode ter provocado 11 mortes. Ele entrou com uma representação no Ministério Público. O diretor do hospital, José Carlos Pitangueiras, declarou que a denúncia não procede e vai investigar se o curto-circuito foi criminoso.
Ele informou que ocorreram oito óbitos no sábado, nenhum deles no intervalo da queda de energia. Ainda segundo Pitangueiras, o hospital tem quatro geradores. A Coelba negou que tenha ocorrido queda de energia na região do hospital.
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