domingo, 29 de setembro de 2013
Namorada de Dirceu ganha cargo de confiança no Senado
Garantia de estabilidade, altos salários e uma rotina confortável. O serviço público no Brasil é um mundo restrito ao qual só existem duas formas de chegar. A primeira - alternativa da maioria dos brasileiros - requer estudo, sacrifício e dedicação para conseguir uma vaga via concurso público. Já a segunda, aberta a poucos privilegiados, exige apenas ter os amigos certos nos lugares certos. A recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira chegou perto disso justamente por essa segunda via. Dona de competências profissionais desconhecidas, ela conquistou um emprego invejável: desde agosto ocupa o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado Federal. Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, a moça não precisou se esforçar muito para chegar lá. Bastou acionar as pessoas certas - ou, no caso dela, a pessoa certa: o ex-ministro José Dirceu, réu condenado a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do mensalão. O casal assumiu meses atrás um namoro que começou há alguns anos.Fonte:Veja
Como nova postura fora de casa, Vitória enfrenta Atlético-PR
Com Ney Franco no comando, a postura do Leão fora de casa mudou. Tanto que, para o jogo deste domingo, 29, às 18h30, contra o embalado Atlético-PR, o torcedor acredita que o Vitória pode surpreender o Furacão em Curitiba.
Para confiar, basta olhar os números. Ney Franco assumiu no jogo contra o Flamengo (18ª rodada), no Maracanã. Corajoso, ele foi a campo orientar os atletas que havia acabado de conhecer nos vestiários.
Por isso, a derrota por 2 a 1 não poderia ser creditada a ele. Depois, foram mais dois duelos longe do Barradão e quatro pontos conquistados. Um desempenho de 66%, não levando em consideração a primeira partida. Contando a estreia, o número cai para 44%.
De qualquer forma, Ney supera em muito o desempenho do técnico anterior. Com Caio Júnior, o Leão havia conquistado os mesmo quatro pontinhos como visitante, mas em oito jogos. Aproveitamento de 16%. Na época, a segunda pior campanha de visitante.
"Começamos bem o returno nos jogos fora. Teve um envolvimento muito grande dos atletas. Não estou dizendo que não tinha antes, mas trabalhamos muito o conceito de pontuar fora. No Brasileiro, só conseguimos uma boa colocação ganhando em casa e sempre pontuando fora", afirma Ney, que completa: "Contra o Atlético, podemos arrancar pelo menos um ponto, mas estamos focados no triunfo", completa Ney.
Leão corajoso - Segundo o técnico, o segredo é não mudar muito a postura Não haverá retranca em Curitiba. O Leão vai combater o Atlético rebatendo a sua ofensividade.
"O Atlético vive bom momento e tem Éderson como artilheiro do campeonato (13 gols). Além dele, tem um atacante pelo lado, que é o Marcelo, que vive um grande momento, e Paulo Baier pelo meio. Então, em alguns momentos é interessante adiantar a marcação e ter mais jogadores de ataque", explica o comandante rubro-negro.
Apesar da força do Atlético, o Leão tem boas lembranças da capital paranaense. Em 2012, pela Série B, os baianos venceram por 1 a 0, com gol de Leilson, um forte candidato a ser titular logo mais.
"Gostei muito do Leilson. Quando cheguei, estava machucado, mas vejo muita qualidade nele. Ainda não defini, mas ele pode jogar. Só acho que precisa ter mais calma quando está com a bola", pondera Ney.
A partida será um tira-teima, já que, no retrospecto geral, cada um venceu 11 vezes. No último encontro, em Feira, triunfo do Leão, por 3 a 2, com gols de Maxi, Biancucchi e Escudero. Só o último estará presente no jogo deste domingo.
Bahia x Vasco já tem mais de 20 mil ingressos vendidos
Já foram comercializados mais de 20 mil ingressos para o jogo entre Bahia e Vasco, a ser disputado neste domingo, 29, às 16 horas, na Arena Fonte Nova, pela 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
A quantia representa a soma da venda de ingressos (aproximadamente 16 mil) até o início da tarde deste sábado, 28, além das entradas reservadas para os integrantes do programa Torcedor Oficial do Bahia (TOB). O setor "Super Norte", com ingressos entre R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), já está esgotado.
Ainda restam ingressos para os outros setores, pelos seguintes valores: super norte, super leste (R$ 50, inteira; R$ R$ 25, meia), setor oeste (R$ 90, inteira, R$ 45 meia) e setor oeste torcida mista 2º anel (Lounge Premium, R$ 165), além dos ingressos para a torcida visitante (R$ 50, inteira; R$ 25, meia).
Os ingressos podem ser comprados pela internet, na Ticketmix dos shoppings Iguatemi, Paralela e Salvador e também nas bilheterias da Itaipava Arena Fonte Nova.
No domingo, as vendas no estádio começam a partir das 8 horas. Para os torcedores que se associaram ao Bahia, o benefício da meia-entrada só poderá ser utilizado até às 17 horas da véspera do jogo, exclusivamente na bilheteria Norte (Ladeira Fonte das Pedras) do estádio.
Além do jogo entre Bahia e Vasco, a Arena abriga na preliminar o jogo entre Bahia e Jacuipense, pela Copa Governador do Estado, a partir das 13h30. Nesta partida, o tricolor vai usar o seu plantel sub-20.
Fonte:Atarde
Presidente do Vitória pede bom senso e condena manifesto de atletas
Entre os clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro em 2013, somente Náutico e Vitória não possuem representantes entre os 75 jogadores que assinaram um manifesto nesta semana para pleitear mudanças na gestão do esporte. E se depender da opinião do presidente da equipe baiana, nem vão ter.
Em entrevista ao UOL Esporte, Alexi Portela deixou claro que o Vitória não se opõe ao movimento. "Mas eu vou dar a minha opinião se algum jogador me procurar para falar sobre isso", disse o mandatário.
Os jogadores montaram um grupo chamado Bom Senso F.C., que emitiu na terça-feira um manifesto pedindo uma reunião com a CBF. O primeiro alvo do coletivo é o calendário do futebol brasileiro em 2014, sobretudo porque o início dos Estaduais está previsto para 11 de janeiro. Por causa dessa data, os atletas teriam de dividir as férias e abrir mão da pré-temporada.
"Não entendo por que os jogadores não podem dividir as férias. Em qualquer profissão você tem a opção de não tirar 30 dias seguidos. Não vejo um motivo para os jogadores terem privilégio. Você pode fazer férias menores no início do ano, mas compensar no período da Copa do Mundo. Na soma, os jogadores podem ficar até com 45 dias de descanso", avaliou Portela.
A análise do presidente do Vitória é que o calendário da próxima temporada tem um empecilho causado pela Copa do Mundo que será realizada no Brasil. A proposta da CBF é que os jogadores fracionem as férias entre janeiro e o período do torneio.
"O Vitória não é contra o movimento, mas temos de ter bom senso. Teremos um ano atípico em 2014 por causa da Copa do Mundo. Os jogadores precisam entender isso, e em 2015 eles podem fazer uma pré-temporada maior", ponderou o dirigente.
A presença de Neymar no banco de reservas faz parte de uma estratégia
O atacante brasileiro Neymar viu do banco de reservas a vitória do Barcelona sobre o Almería por 2 a 0 no último sábado. E pela imagem, não parece ter gostado nada disso. As câmeras de TV da Espanha flagraram uma expressão fechada do camisa 11 no fim da partida.
O que aumenta a frustração de Neymar é que o técnico Gerardo "Tata" Martino teve duas chances de colocá-lo em campo. O comandante do Barcelona tirou Alexis Sánchez e Messi, dois jogadores que atuam no mesmo setor do brasileiro, mas preteriu o camisa 11 e colocou Tello e o meio-campista Xavi em campo.
Neymar passou praticamente todo o segundo tempo do jogo contra o Almería fazendo aquecimento. Questionado sobre isso depois da partida, Tata Martino admitiu que o brasileiro pode ter razão para reclamar.
"Ele pode ter ficado frustrado, sim, mas os jogadores têm de aquecer", minimizou o técnico do Barcelona.
A presença de Neymar no banco de reservas faz parte de uma estratégia de Martino. Desde que chegou ao Barcelona, o técnico argentino tem falado recorrentemente sobre a importância de poupar jogadores e equilibrar os minutos deles em campo.
Na última sexta-feira, esse assunto permeou grande parte da entrevista coletiva concedida pelo técnico do Barcelona. Martino lembrou que Neymar é o segundo jogador da equipe com mais minutos disputados nesta temporada, atrás apenas do goleiro Valdés.
O rodízio de Martino também atinge outros jogadores. Xavi, por exemplo, foi outro que ficou no banco contra o Almería. Messi saiu por causa de uma lesão, mas o número de vezes em que ele foi substituído nesta temporada já supera todo o período dele no Barcelona antes da chegada do atual treinador.
Cabos eleitorais de Dilma dizem ter recebido 'por fora'
Cabos eleitorais da presidente Dilma Rousseff que aparecem como "voluntários" na prestação de contas de campanha de 2010 afirmam que receberam dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição.
A Folha localizou 12 pessoas em Mato Grosso e no Piauí que dizem nunca ter atuado de graça, apesar de serem tratadas como prestadores de serviço sem remuneração nos papéis entregues pela campanha ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O motoboy Fernando Araújo Matos, 23, de Teresina (PI), é um desses "voluntários" de Dilma. Ele rodava a cidade em sua moto carregando bandeiras da candidata do PT.
"No segundo [turno] fiquei só com a Dilma. Recebi R$ 300 e o tanque de gasolina." O nome dele e de outros cabos eleitorais aparecem em declarações individuais de "trabalho voluntário" assinadas, nas quais eles atestam estar cientes da "atividade não remunerada".
As declarações fazem parte da documentação entregue à Justiça Eleitoral, que considera "doador" quem presta serviço "voluntário".
A Folha identificou ao menos 43 "trabalhadores voluntários" na prestação de contas da campanha, totalizando "doações" de cerca de R$ 20 mil. No grupo, estão os 12 localizados pela reportagem.
Efetuar pagamentos de campanha e não declará-los é crime de caixa dois. O PT nega a prática e diz que suas contas foram aprovadas. No total, a campanha da atual presidente registrou arrecadação de R$ 135 milhões e despesas de R$ 153 milhões.
Nas entrevistas com os cabos eleitorais, a Folha mostrou cópias das declaração de "trabalho voluntário". A maioria confirmou a assinatura, mas disse não ter lido o documento antes.
"[O trabalho] não foi de graça. Não sou otário para trabalhar de graça", disse Mariano Vieira Filho, que atuou como motoboy no PI.
Já Luís Fernando Barbosa Nunes, 25, também motoboy na campanha de Dilma em Teresina, disse que sua assinatura foi falsificada no documento entregue ao TSE. "Nunca ia assinar meu nome errado. Está escrito Luís com z e eu não escrevo assim".
Em Cuiabá, a tecnóloga em segurança do trabalho Cristine Macedo, 48, diz ter ganho cerca de R$ 600 para panfletagem. "As pessoas que trabalharam precisavam do dinheiro. Eu trabalhei pelo dinheiro. Se falar em voluntário, ninguém vai trabalhar."
Nas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral não há registro de pagamento a nenhum deles no segundo turno. No primeiro turno, todos trabalharam para candidatos do PT ou aliados nos Estados e foram registrados como prestadores de serviço. No segundo turno, viraram "voluntários" de Dilma.
OUTRO LADO
Procurada e informada sobre o teor da reportagem, a coordenação financeira da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, comandada pelo atual secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo, José de Filippi Júnior, afirmou que a prestação de contas foi aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Os termos de trabalho voluntário foram feitos pelas coordenações estaduais da coligação e repassadas à coordenação nacional, que encaminhou para o TSE junto com toda documentação relativa à prestação de contas", disse, por meio de nota, o tesoureiro à época.
Filippi Júnior disse ainda que "toda arrecadação e pagamento" foram realizados por meio de transferência bancária e registrados.
O coordenador-geral da campanha petista de 2010, José Eduardo Dutra, disse por meio de sua assessoria que o assunto não cabia a ele, porque não cuidou das finanças.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também coordenou a campanha de Dilma em 2010, disse via assessoria de imprensa que as contas foram aprovadas e que somente coube a ele a coordenação jurídica.
Também procurada no Palácio do Planalto, a assessoria da presidente Dilma Rousseff afirmou que "todas as questões relativas a 2010 são respondidas pela coordenação da campanha".
O vice-presidente do PT do Piauí, Edilberto Borges de Oliveira, disse à reportagem que, se fosse para usar caixa dois na campanha, "o mais fácil era não registrar" essas pessoas, em vez de colocá-las como voluntárias. "Se a pessoa assinou, ela assinou consciente", disse.
Em Mato Grosso, o presidente regional do PT, Willian César Sampaio, afirmou que o partido não cuidou de contratações de funcionários no segundo turno da campanha de Dilma em 2010. Segundo ele, isso ficou a cargo da campanha do então candidato a governador Silval Barbosa (PMDB).
Procurado, o PMDB de Mato Grosso disse que quem deveria responder sobre o assunto seria o PT. (Colaboraram FABIANO MAISONNAVE, em Cuiabá, e YALA SENA, em Teresina) FONTE:UOL
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
GRUPO LOMES INAUGURA NESTA SEXTA-FEIRA DUAS RÁDIOS EM CAPIM GROSSO
O Grupo Lomes, comandado pelo empresário Antônio Lomes, dono de dezessete emissoras de rádio na Bahia e uma em Aracajú, Sergipe, sendo quatro emissoras de amplitude modulada – AM e quatorze de frequência modulada – FM, está chegando a Capim Grosso, com duas emissoras de rádio na bagagem, as quais funcionarão na Avenida ACM.
A FM funcionará em parceria com a Transamérica Hits de São Paulo, com programação 24h, 3 kg de potência, na frequência 90,9 MHz. A AM funcionará com programação local em 1530 KHz – 5 kg de potência e chamará Progresso.Nesta Sexta-Feira,a partir das 17 horas,a população de Capim Grosso,e interior da Bahia,receberão a programação das duas emissoras.Hoje pela manhã,durante entrevista na Rádio Regional AM de Serrinha,o dono do Grupo Lomes,disse que outras rádios serão inauguradas em todo o estado:" Estamos gerando empregos,pagamos em dia,e disponibilizamos uma programação de alto nivel para nossos ouvintes."Disse o empresário.
VEREADOR GERINALDO FERREIRA:" O BOMBEIRO DA CÂMARA "
O vereador Gerinaldo Ferreira da Silva,aos poucos começa a "liderar" os seus colegas de bancada.Geri,como é chamado pelos amigos,deixa claro que sua intenção é mostrar aos "calouros" os benefícios da ética e conhecimento do regimento interno da câmara.Rotineiramente,o vereador demonstra toda sua experiência de ex-presidente da casa,inclusive,dando uma de 'Bombeiro'.É isso ai.
VISITA A EDVALDO NA PREFEITURA:"TRATAMENTO VIP "
Durante a semana,estive com o colega Adaílton Carvalho,no gabinete do secretário de governo do prefeito Osni Cardoso,o simpático Edvaldo.Como sempre,muito cordial,nos ofereceu cafezinho,chá,e até Broa, isso mesmo meus amigos,Broa,que é o meu fraco.Mortos de inveja,Antonio Juza e Justino Júnior,assim que perceberam que nós iriamos visitar o secretário,tentaram minar nossa visita.Enviaram o "espião"Fernando Lima,que mesmo sem ser convidado,a todo momento adentrava a sala.Ai eu perguntei ao Peru:''O que é que tu quer aqui toda hora hem velho?.Ele respondeu; Juza e Justino me pagaram pra saber o que vocês estão conversando,não tenho culpa de nada,isso é coisa deles,estou aqui só cumprindo ordens".(cara de pau).
VEREADORA EDYLENE: " Por amor a esta casa,é que venho trabalhar mesmo doente".
A jovem vereadora,disse que passou por uma cirurgia de Emergência em Salvador,e que por conta disso,está presidindo as sessões no 'sacrifício'.Edylene Ferreira é muto cuidadosa,responsável,e gosta do que faz.Como legisladora,tem cumprido sua função,demostrando segurança e simpatia.Só precisa tomar uma providência:Liberar a "janta" lá na sala de imprensa para os "GAROTOS DA ETIÓPIA",Tony Brasilia,Fernando Lima,Clériston Silva,Pé Duro,Raidelso,Enriqueta Peleteiro(a rainha do chá com bolachas)o peru-Silvinho,e Pila Locutor.(hahah)
ADAÍLTON CARVALHO ESTÁ DE NAMORADA NOVA
O Repórter da Rádio Regional anda todo contente! dizem que o moço da "voz Bonita"está apaixonado e que quer até casar.Quem conhece de perto esta rapaz,sabe que ele é muito família,caseiro,humilde e trabalhador.Por algum tempo,o fim do relacionamento com A DAMA DA COMUNICAÇÃO,Fabiana Ferrari,lhe custou algumas noites em claro,normal,quem nunca teve esta experiência né!.O importante é que os dois colegas continuam amigos,e cada um vivendo novas emoções...e a vida continua.
DR.FERREIRINHA QUER UNIÃO POLÍTICA EM SERRINHA
O médico Claudionor Ferreira da Silva,ex-prefeito de Serrinha,(esquerda)está trabalhando nos bastidores para encontrar um nome de consenso que possa representar este município na assembléia legislativa.Segundo informações,Dr.Ferreira vem mantendo contado com lideranças políticas para a escolha.Na lista constam nomes como:Vereadora Edylene Ferreira,Trabuco,Adriano Lima,Flávio Ferreira e até Fernando Sena.Como se sabe,o ex-prefeito tem força e prestigio para comandar e liderar o desejo da população em ter o deputado"filho da terra".
DUAS MULHERES COMPETENTES
Esta a direita,é a comunicadora do Mulher em Movimento,que vai ao ar na Regional AM de segunda a sexta,a partir das 08 horas.Vilmara de Assis é uma das melhores locutoras que eu conheço,além de ser uma amiga muito especial.Na troca de horário,não saio sem lhe dar um abraço,gosto muito dessa pessoa extremamente digna.De azul,elegante como sempre,a minha chefe,responsável pela administração das emissoras MORENA FM E REGIONAL AM de Serrinha.Mulher de confiança de Dr.Lomes dentro da empresa,Val,não agiliza as coisas somente nas rádios de Serrinha não,as demais emissoras do Grupo também tem seu toque de qualidade.Sou fã de Val,ela mostra com sua competência,que para ser uma boa administradora não precisa ser arrogante ou vaidosa,basta tratar a todos com respeito e carinho.
A primeira punição sofrida por Rose atesta que Lula pode muito, mas não pode tudo
Os últimos dez meses mostraram a Rosemary Noronha que, mesmo longe do Palácio do Planalto, Lula pode muito. Pode, por exemplo, suprir a Primeiríssima Amiga ─ desempregada desde o fim de novembro passado, quando foi despejada da chefia do escritório paulista da Presidência pelas revelações da Operação Porto Seguro ─ com dinheiro suficiente para as despesas cotidianas e verbas adicionais para os caprichos da consumidora compulsiva. Lula pode até financiar um batalhão de 40 advogados incumbidos de defender a vigarista indiciada pela Polícia Federal e sitiada por investigações, interrogatórios, sindicâncias, inquéritos ou ações judiciais em gestação. O ex-presidente ainda pode muito.
Mas não pode tudo. Não pode, por exemplo, garantir a perpétua impunidade da secretária do sindicato dos bancários que virou servidora da pátria e segunda-dama da República, cargos que acumulou com as atividades de traficante de influência e operadora de uma quadrilha que fraudava pareceres de órgãos federais para beneficiar empresas privadas. O padrinho poderoso não pôde sequer evitar que, nesta terça-feira, Rose fosse punida pela Controladoria Geral da União, comandada por gente que nomeou quando morava no Palácio da Alvorada.
Conduzido pela CGU, um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) concluiu que Rosemary Noronha (tecnicamente exonerada a pedido) deve ser destituída do empregão de que desfrutou desde 2005. Tal pena se aplica a quem viola três mandamentos do funcionalismo público: “exercer com zelo e dedicação as atribuições que lhe foram confiadas, ser leal às instituições a que serve e observar as normas legais e regulamentares”. O relatório que resume as delinquências da quadrilheira confirma que Rose “usou o cargo em proveito próprio, cometeu ações ilícitas, utilizou pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades particulares e incorreu no crime de improbidade administrativa”.
A decisão da CGU (que inclui a proibição de exercer cargos públicos por cinco anos) parece muito branda ─ e é. A mesada que Rose recebe do Instituto Lula decerto supera o salário de R$ 12 mil que recebia quando chefiava o escritório da Presidência. Perturbador é constatar que foi imposto pelo governo Dilma-Lula o castigo que inaugurou o calvário feito de escalas em delegacias e tribunais. O Ministério Público já requisitou o relatório da CGU, cujas conclusões serão somadas ao vasto acervo de provas e evidências reunido pela Polícia Federal. Se os homens da lei fizerem o que devem, Rose não fará sozinha tal travessia.
Igualmente enquadrados pela Polícia Federal, Paulo e Rubens Vieira já têm escoltado a comparsa em suas aparições no noticiário político-policial. Falta Lula. Foi ele quem instalou Rose no escritório da Presidência e ordenou a Dilma que a mantivesse na sede do bando. Foi sempre ele a fonte do poder da companheira que lhe tornava mais agradáveis as viagens ao exterior. Foi ele quem, a pedido de Rose, transformou os irmãos gatunos em diretores de agências reguladoras. Foi ele, enfim, o patrono da quadrilha. O que tem a dizer à Justiça?
Passados 307 dias, o ex-presidente tenta escapar da enrascada pela trilha do silêncio. A estratégia só tem funcionado porque o Ministério Público não abriu a boca sobre o envolvimento de Lula, nem o intimou a depor formalmente. E, sobretudo, porque Rosemary Noronha também emudeceu. Ela nada revelou do muitíssimo que sabe. A aproximação do naufrágio vai obrigá-la a decidir-se, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Talvez se resigne a afundar sozinha. Talvez resolva abraçar-se ao parceiro. Se escolher a segunda opção, e se não faltarem altivez aos promotores e coragem aos juízes, Lula vai descobrir que a praia está longe demais.
Até agora, os álibis apresentados pelos advogados de Rose são tão bisonhos quanto os palpites de Guido Mantega sobre a inflação do mês que vem. Se não encontrarem nada mais consistente, só lhes restará retardar o fim dos processos com espertezas protelatórias. Haja embargo infringente.Fonte:veja-Foto/Texto:Augusto Nunes
VEJA:Lula pretende alegrar os devotos da seita lulopetista
O fanfarrão está com coceira na garganta? Pode resolver o problema quebrando o silêncio sobre a vigarista de estimação
Reunido com representantes da imprensa sindical numa sala do Instituto Lula, o palanque ambulante resolveu ampliar nesta terça-feira o colossal acervo de bravatas. “É o seguinte: eu estou no jogo”, avisou. Ninguém tentou descobrir a que jogo o chefe se referia.
“Estou voltando, com muita vontade, com muita disposição, para a felicidade de alguns, para desgraça de outros”. Voltando de onde?, perguntariam jornalistas de verdade. Os companheiros convidados para a “entrevista” afundaram no deslumbramento de quem testemunha uma aparição de Nossa Senhora.
O resto do recado nada tem de enigmático. Lula pretende alegrar os devotos da seita lulopetista e espalhar a desgraça entre os que não engolem o Chefe Supremo. Se não estivesse de férias, a oposição oficial já teria desafiado o fanfarrão: se não consegue conter a vontade de soltar o verbo, que tal quebrar o silêncio sobre o caso Rose?
Como mostra o post de 4 de abril de 2013, reproduzido na seção Vale Reprise, pelo menos 40 perguntas e dúvidas aguardam respostas ou álibis há 307 dias. O ex-presidente jura que está com coceira na garganta. Pode resolver o problema tentando esclarecer a história muito mal contada.
Fala, Lula.
Reunido com representantes da imprensa sindical numa sala do Instituto Lula, o palanque ambulante resolveu ampliar nesta terça-feira o colossal acervo de bravatas. “É o seguinte: eu estou no jogo”, avisou. Ninguém tentou descobrir a que jogo o chefe se referia.
“Estou voltando, com muita vontade, com muita disposição, para a felicidade de alguns, para desgraça de outros”. Voltando de onde?, perguntariam jornalistas de verdade. Os companheiros convidados para a “entrevista” afundaram no deslumbramento de quem testemunha uma aparição de Nossa Senhora.
O resto do recado nada tem de enigmático. Lula pretende alegrar os devotos da seita lulopetista e espalhar a desgraça entre os que não engolem o Chefe Supremo. Se não estivesse de férias, a oposição oficial já teria desafiado o fanfarrão: se não consegue conter a vontade de soltar o verbo, que tal quebrar o silêncio sobre o caso Rose?
Como mostra o post de 4 de abril de 2013, reproduzido na seção Vale Reprise, pelo menos 40 perguntas e dúvidas aguardam respostas ou álibis há 307 dias. O ex-presidente jura que está com coceira na garganta. Pode resolver o problema tentando esclarecer a história muito mal contada.
Fala, Lula.
Mulher de Messi fica sem graça após carinho de fisioterapeuta do Barça
Conhecida por sua beleza, Antonella Roccuzzo vive com o assédio da mídia espanhola, que se esforça como pode para conseguir um click da mulher de Lionel Messi. Mas nesta semana ela virou assunto por outro motivo.
Antes da partida entre Barcelona e Real Sociedad, na última terça-feira, Antonella sentou no banco de reservas do Camp Nou para esperar a entrada em campo do time catalão. Pouco depois, o fisioterapeuta Juanjo Brau se juntou a ela.
Depois de uma rápida conversa, Brau teve uma atitude, no mínimo, ousada. Ele tocou o rosto de Antonella com a mão, deixando a argentina visivelmente sem graça. O gesto rapidamente ganhou repercussão na Europa e virou piada na mídia.
Para a sorte dela, o Barcelona subiu logo ao gramado. Resta saber se Messi vai dar uma dura em Brau no treinamento do Barça.
Messi conheceu Antonella quando tinha cinco anos, em Rosário, na Argentina. Tempos depois, de férias na cidade, o craque do Barcelona iniciou o romance com a estudante de nutricionismo.
Depois de crises no relacionamento, o casal teve o primeiro filho. Thiago nasceu em Barcelona em novembro de 2012.
Em julho deste ano, Messi e Antonella teriam vivido outro momento conturbado, após supostas fotos do jogador em uma noitada terem sido publicadas por uma revista argentina. As informações são Uol.
Bahia joga bem, mas perde em Medellín e sai em desvantagem
Depois de 24 anos sem disputar uma partida oficial longe do Brasil, o Bahia estreou na fase internacional da Copa Sul-Americana na noite de quinta-feira, 26, pelas oitavas de final do torneio e e saiu em pequena desvantagem da cidade colombiana de Medellín.
Mesmo encarando o atual campeão colombiano de igual para igual e mantendo maior volume de jogo - principalmente na primeira etapa - o tricolor acabou caindo por 1 a 0, com um gol contra do volante Diones, aos 12 minutos da primeira etapa.
Sem manter o mesmo ritmo na etapa complementar, o Esquadrão não conseguiu furar o bloqueio montado pelo time colombiano - que seguiu para o décimo jogo seguido sem levar gols - e retorna para casa com o revés na bagagem.
A decisão pela vaga ficou para a Fonte Nova. O Bahia vai receber o Nacional em seus domínios no dia 24 de outubro (quinta-feira), às 19h30, pela partida de volta das oitavas de final. O Esquadrão precisa vencer por dois gols de diferença para avançar às quartas.
Como gols marcados fora de casa contam como critério de desempate, se tiver a defesa vazada no segundo jogo, o tricolor vai precisar bater por três gols de diferença para avançar. Se o resultado se repetir, mas com triunfo do Esquadrão, o vencedor será definido nos pênaltis.
Antes disso o tricolor volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Já no próximo domingo, 29, o time recebe o Vasco na Arena Fonte Nova, em partida válida pela 24ª rodada do torneio nacional.
Dois tempos, duas posturas:
Longe do calor baiano, um adversário invicto há 23 partidas e há nove jogos sem tomar gol. Este foi o cenário que o Bahia encontrou na cidade de Medellín, depois de 13 mil quilômetros de viagem, e não tomou conhecimento do time da casa.
Mesmo com o gol sofrido aos 12 minutos de jogo, o Bahia não se intimidou com os gritos da torcida alviverde dominou as ações ofensivas na primeira etapa. Explorando a velocidade de Wallyson e Marquinhos Gabriel, o Esquadrão chegou perto de abrir o placar na primeira etapa, quando manteve maior volume de jogo, mas parou no forte sistema defensivo do Nacional.
No entanto, o time retornou do intervalo sem a mesma pegada que iniciou o jogo e por pouco não levou o segundo gol. Marcelo Lomba fez pelo menos duas defesas difíceis, evitando chance clara de gol do time da casa.
O técnico Cristóvão Borges mexeu na equipe colocando William Barbio para explorar mais em velocidade, mas o time não manteve o mesmo rendimento. Poupado na etapa inicial, o atacante entrou em lugar de Marquinhos Gabriel, um dos destaques do time no primeiro tempo, e o tricolor não conseguiu marcar o gol de empate.
Duro golpe:
Com maior volume de jogo no início da partida, o tricolor tomou um banho de água fria antes da primeira metade da etapa inicial, quando Diones tentou cortar cruzamento da direita e desviou para o próprio gol.
Em uma noite que parecia nada inspirada, o Nacional criou poucas jogadas de ataque e parou algumas vezes no goleiro Marcelo Lomba, que pouco trabalhou mas apareceu bem quando acionado.
O time da casa montou um forte sistema defensivo e conseguiu anular todas os lances ofensivos tricolor e conseguiu abrir uma pequena vantagem para o jogo de volta, na Arena Fonte Nova.Fonte:Atarde
Dilma abre 22 pontos sobre Marina na corrida presidencial, diz Ibope
Pesquisa nacional Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo mostra que Dilma Rousseff (PT) abriu 22 pontos sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), na corrida presidencial. Em julho, a diferença era de 8 pontos. Desde então, a presidente cresceu em ambos os cenários de primeiro turno estimulados pelo Ibope, enquanto Marina perdeu seis pontos, se distanciando de Dilma e ficando mais ameaçada pelos outros candidatos.
No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).
O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar. Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio).
Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição. A atual corrida presidencial tem sido marcada por altos e baixos dramáticos. Em março, Dilma chegou a 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Despencou para 30% em julho, e, agora, recuperou um terço dos eleitores que perdera.
Essas oscilações podem se repetir até a hora de o eleitor ir às urnas, em 2014. O Ibope fez a pesquisa entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.
Segundo turno
Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.
No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).
O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar. Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio).
Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição. A atual corrida presidencial tem sido marcada por altos e baixos dramáticos. Em março, Dilma chegou a 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Despencou para 30% em julho, e, agora, recuperou um terço dos eleitores que perdera.
Essas oscilações podem se repetir até a hora de o eleitor ir às urnas, em 2014. O Ibope fez a pesquisa entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.
Segundo turno
Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.
Bancos dizem 'não' a aumento real, e greve continua
Em ano de desaceleração da economia, os bancos já decidiram: não haverá aumento acima da inflação para os bancários, que entram hoje no nono dia de greve.
Se não cederem de fato, será a primeira vez desde 2003 que a categoria, uma das mais fortes nas negociações salariais, receberá só a reposição da inflação (6,1%).
As negociações dos bancários serve de modelo para os acordos salariais de todo o setor de serviços, segmento de maior pressão para inflação.
Nos últimos nove anos, a categoria teve 22,2% de aumento real, de acordo com a Contraf-CUT (confederação nacional dos bancários).
"Ninguém está falando em cortar benefícios e conceder zero de reajuste, o que seria um mau acordo. Ao repor o poder de compra, os bancários continuarão com os melhores salários do mercado, os melhores benefícios e a participação de lucros [PLR] garantida em convenção coletiva", diz Magnus Apostólico, diretor de relações trabalhistas da Fenaban (federação dos bancos).
O salário médio dos bancários é hoje de R$ 4.740, sendo que o piso salarial é de R$ 1.519. A PLR paga aos caixas de bancos, segundo o diretor, varia entre 3,5 e 4 salários adicionais.
"Isso corresponde a quase 30% a mais no salário, se dividirmos o valor da PLR por mês", diz o diretor.
Ainda segundo os bancos, a inflação pelo INPC acumulada nos últimos sete anos foi de 42%, enquanto a correção no piso do setor foi de 80%, e a dos salários, 60%.
"A proposta de conceder só a reposição da inflação é indecente. A greve continuará até que haja proposta melhor", diz Juvândia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Região (CUT) e uma das coordenadoras da negociação.
Um dos motivos alegados para não conceder aumento real é o fato de o lucro obtido pelos bancos ter sido menor do que a inflação no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2012.
Na média, os bancos lucraram 3,7% a mais, enquanto a inflação está em 6%.
"Um setor que lucrou R$ 59 bilhões não pode dar aumento real? Mesmo que o lucro não tivesse crescido, ainda seria altíssimo. Não tem cabimento", diz a sindicalista.
"A economia está girando mais devagar, com resultados inferiores aos de anos anteriores. O cenário é de indefinição neste ano e no primeiro semestre de 2014. É preciso cautela", afirma o diretor.
AUMENTO REAL
Neste ano, os bancários pedem reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, além de PLR no valor de três salários mais R$ 5.553,15 fixos, entre outros.
No ano passado, foram nove dias de paralisação, que resultaram em reajuste de 7,5%, sendo 2% de aumento real. Em 2011, os bancários cruzaram os braços por 21 dias e voltaram ao trabalho com reajuste de 9% (1,5% acima da inflação). Foi a maior paralisação desde 2004.
Patrões e empregados não sentam para negociar há três semanas. Cada um dos lados espera uma contraproposta.
Segundo os bancários, 10.586 agências e centros administrativos nos 26 Estados e Distrito Federal foram fechados devido à greve. A Fenaban não divulga a adesão.
Lula 'volta 20 vezes' se o cenário eleitoral exigir, afirma Campos
Depois de desembarcar do governo Dilma Rousseff, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) afirmou ontem que, se o cenário eleitoral exigir, Lula "volta 20 vezes".
O movimento pelo retorno do petista ao grid de candidatos nacionais tem sido desencorajado pelo PT e pelo Planalto para não enfraquecer politicamente a presidente, candidata à reeleição.
"O quadro [de 2014] não está muito claro. Lula disse em entrevista esta semana que está no jogo. Ele disse isso. Se o cenário exigir, ele volta 20 vezes", disse Campos à Folha.
Questionado se isso mudaria os planos do partido de, eventualmente, lançá-lo candidato, afirmou: "Depende. Se a gente já estiver voando, vamos seguir voando. Depois de março, vai ficando difícil".
Internamente, Campos confidenciou ter dificuldade de enfrentar o ex-presidente, de quem é amigo. Também jamais admitiu abertamente concorrer no ano que vem.
Mas, em menos de dez dias, o PSB desembarcou do governo federal, despediu-se da ala do partido que resistia a um voo solo e, assim, liberou o caminho para 2014.
Nos próximos meses, vai mergulhar nas articulações locais para definir quem será seu candidato ao governo de Pernambuco. Seu projeto nacional passa, necessariamente, pelas condições de vitória de um afilhado seu no Estado que governa desde 2006.
Pela primeira vez, ele falou de forma mais clara dos limites de uma estreia nacional.
"Não pode ser um negócio feito de todo jeito [a qualquer custo]. Até aqui, estamos ganhando, estamos crescendo, discutindo o país", disse.
E completou: "Temos capacidade e ideias para discutir o Brasil. Mas, se o caminho ficar espremido, com Marina, Aécio, Serra, Lula, daremos murro em ponta de faca? Não podemos, na largada, ficar no acostamento".
O movimento pelo retorno do petista ao grid de candidatos nacionais tem sido desencorajado pelo PT e pelo Planalto para não enfraquecer politicamente a presidente, candidata à reeleição.
"O quadro [de 2014] não está muito claro. Lula disse em entrevista esta semana que está no jogo. Ele disse isso. Se o cenário exigir, ele volta 20 vezes", disse Campos à Folha.
Questionado se isso mudaria os planos do partido de, eventualmente, lançá-lo candidato, afirmou: "Depende. Se a gente já estiver voando, vamos seguir voando. Depois de março, vai ficando difícil".
Internamente, Campos confidenciou ter dificuldade de enfrentar o ex-presidente, de quem é amigo. Também jamais admitiu abertamente concorrer no ano que vem.
Mas, em menos de dez dias, o PSB desembarcou do governo federal, despediu-se da ala do partido que resistia a um voo solo e, assim, liberou o caminho para 2014.
Nos próximos meses, vai mergulhar nas articulações locais para definir quem será seu candidato ao governo de Pernambuco. Seu projeto nacional passa, necessariamente, pelas condições de vitória de um afilhado seu no Estado que governa desde 2006.
Pela primeira vez, ele falou de forma mais clara dos limites de uma estreia nacional.
"Não pode ser um negócio feito de todo jeito [a qualquer custo]. Até aqui, estamos ganhando, estamos crescendo, discutindo o país", disse.
E completou: "Temos capacidade e ideias para discutir o Brasil. Mas, se o caminho ficar espremido, com Marina, Aécio, Serra, Lula, daremos murro em ponta de faca? Não podemos, na largada, ficar no acostamento".
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Telexfree: Divulgador que entrar com ação ficará para o fim da fila, diz juíza
Divulgadores que entraram com a ação contra a Telexfree para receberem primeiro podem ficar para o fim da fila, e só serem ressarcidos após o rateio pedido na ação coletiva movida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC). Se sobrar algum.
“Eu determinei a indisponibilidade [ de bens da Telexfree ] para garantir a ação coletiva [ movida pelo MP-AC ]. Então, esses valores estariam como que à disposição da ação coletiva. Se houver um remanescente, podemos disponibilizar [para as ações individuais ]”, diz, em entrevista ao iG, Thaís Khalil, juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco que há 100 dias determinou o bloqueio das atividades e contas da Telexfree.
O congelamento foi pedido pelo MP-AC, que acusa a empresa de ser uma pirâmide financeira em que as taxas de adesão pagas por quem entra por último são usadas para remunerar quem entrou primeiro. A negócio tem por volta de 1 milhão de associados no Brasil. Os advogados negam irregularidades.
Na ação coletiva, os promotores pedem a extinção da Telexfre e o uso do dinheiro da empresa – estima-se que cerca de R$ 600 milhões tenham sido localizados – para ressarcir os divulgadores.
Essa ação, porém, ainda aguarda julgamento, o que não deve ocorrer em 2013. E, enquanto uma decisão não é tomada, dezenas de divulgadores têm entrado na Justiça individualmente para tentar receber as verbas que julgam lhes serem devidas. Em julho, já havia 176 processos que cobravam R$ 2,8 milhões da Telexfree, como o iG mostrou.
Ações individuais
Com as ações individuais, os divulgadores também tentam obter valores maiores do que possivelmente obteriam na ação coletiva movida pelo MP-AC.
Alguns têm conseguido decisões favoráveis. Em julho, um advogado de Rondonópolis (MT) conseguiuuma decisão favorável no valor de R$ 101 mil. A juíza responsável pelo caso pediu à 2ª Vara Cível de Rio Branco que fizesse a reserva da quantia para o divulgador.
Thaís Khalil afirma já ter recebido “dezenas” de comunicados semelhantes, vindos de 16 localidades diferentes. Os pedidos, porém, serão recusados, em ofícios que em breve serão enviados aos juízes responsáveis pelas decisões.
“Eu recebi dezenas de solicitações de juízes de diversa comarcas”, diz a juíza. “Mas eu digo o seguinte: os valores e o patrimônio que foram declarados indisponíveis o foram para garantir a eventual execução da ação coletiva. Esses valores vão se prestar a essa garantia em caráter de preferência. Ao final, se houver uma execução (...) e houver saldo remanescente, aí eu disponibilizo.”
De fora
A juíza também afirma que quem entrou com ação individual não vai ser beneficiado em caso de vitória do Ministério Público na ação coletiva contra a Telexfree.
“Se alguém ajuizou uma ação individual e pede a suspensão dessa açao individual, aproveita a ação coletiva. Se não solicita, a questão dele vai ser tratada na ação individual e, se procedente a ação civil pública, ele não vai se aproveitar”, diz Thaís. “Se essas pessoas não solicitaram [ a suspensão ] é porque eles estão abrindo mão da garantia da ação coletiva.”
Para aproveitar a ação coletiva, os divulgadores deverão também se habilitar no processo depois que houver uma decisão final – por enquanto, todos os pedidos estão sendo negados. Thaís afirma que o caso já está em “fase avançada”, mas evita se comprometer com prazos.
Para Clito Fornaciari Júnior, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional São Paulo (OAB-SP), como o MP-AC conseguiu o bloqueio das contas da Telexfree antes, tem prioridade em relação aos às ações individuais cujas decisões vierem depois.
“É uma questão prática de quem chegou primeiro”, diz o advogado, ressaltando porém que nada impede a abertura de processos individuais – uma maneira de garantir o ressarcimento caso o MP-AC seja derrotado na ação coletiva.
Samir Badra Dib, advogado de Rondonópolis que conseguiu uma decisão favorável de R$ 101 mil, discorda da interpretação da juíza Thaís.
“A ação coletiva é para a extinção da Telexfree e devolução em partes iguais. A minha liminar garante o ressarcimento integral. Uma não vale mais do que a outra”, afirma o advogado.
Mudança de hábitos
As investigações contra a Telexfree chamaram a atenção para a existência, no Brasil, de dezenas de negócios suspeitos de serem pirâmides financeiras, mudando a sua rotina. Uma força tarefa de promotores de Justiça e procuradores da República investigam cerca de 80 empresas.
Para Thaís, o caso significou uma mudança das rotinas profissional e pessoal. Com mais de 42 mil páginas, os dois processos (a ação que levou à liminar e a ação coletiva) têm exigido, sozinhos, metade to tempo de trabalho da juíza, responsável por uma Vara que tem mais de 4,3 mil ações.
"Agora, no meu cotidiano [pessoal], interveio em razão das ameaças . Eu acabo precisando ter cuidados com segurança que eu nem tinha tanto. E, realmente, é desagradável."Fonte:Tribuna da Bahia
“Eu determinei a indisponibilidade [ de bens da Telexfree ] para garantir a ação coletiva [ movida pelo MP-AC ]. Então, esses valores estariam como que à disposição da ação coletiva. Se houver um remanescente, podemos disponibilizar [para as ações individuais ]”, diz, em entrevista ao iG, Thaís Khalil, juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco que há 100 dias determinou o bloqueio das atividades e contas da Telexfree.
O congelamento foi pedido pelo MP-AC, que acusa a empresa de ser uma pirâmide financeira em que as taxas de adesão pagas por quem entra por último são usadas para remunerar quem entrou primeiro. A negócio tem por volta de 1 milhão de associados no Brasil. Os advogados negam irregularidades.
Na ação coletiva, os promotores pedem a extinção da Telexfre e o uso do dinheiro da empresa – estima-se que cerca de R$ 600 milhões tenham sido localizados – para ressarcir os divulgadores.
Essa ação, porém, ainda aguarda julgamento, o que não deve ocorrer em 2013. E, enquanto uma decisão não é tomada, dezenas de divulgadores têm entrado na Justiça individualmente para tentar receber as verbas que julgam lhes serem devidas. Em julho, já havia 176 processos que cobravam R$ 2,8 milhões da Telexfree, como o iG mostrou.
Ações individuais
Com as ações individuais, os divulgadores também tentam obter valores maiores do que possivelmente obteriam na ação coletiva movida pelo MP-AC.
Alguns têm conseguido decisões favoráveis. Em julho, um advogado de Rondonópolis (MT) conseguiuuma decisão favorável no valor de R$ 101 mil. A juíza responsável pelo caso pediu à 2ª Vara Cível de Rio Branco que fizesse a reserva da quantia para o divulgador.
Thaís Khalil afirma já ter recebido “dezenas” de comunicados semelhantes, vindos de 16 localidades diferentes. Os pedidos, porém, serão recusados, em ofícios que em breve serão enviados aos juízes responsáveis pelas decisões.
“Eu recebi dezenas de solicitações de juízes de diversa comarcas”, diz a juíza. “Mas eu digo o seguinte: os valores e o patrimônio que foram declarados indisponíveis o foram para garantir a eventual execução da ação coletiva. Esses valores vão se prestar a essa garantia em caráter de preferência. Ao final, se houver uma execução (...) e houver saldo remanescente, aí eu disponibilizo.”
De fora
A juíza também afirma que quem entrou com ação individual não vai ser beneficiado em caso de vitória do Ministério Público na ação coletiva contra a Telexfree.
“Se alguém ajuizou uma ação individual e pede a suspensão dessa açao individual, aproveita a ação coletiva. Se não solicita, a questão dele vai ser tratada na ação individual e, se procedente a ação civil pública, ele não vai se aproveitar”, diz Thaís. “Se essas pessoas não solicitaram [ a suspensão ] é porque eles estão abrindo mão da garantia da ação coletiva.”
Para aproveitar a ação coletiva, os divulgadores deverão também se habilitar no processo depois que houver uma decisão final – por enquanto, todos os pedidos estão sendo negados. Thaís afirma que o caso já está em “fase avançada”, mas evita se comprometer com prazos.
Para Clito Fornaciari Júnior, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional São Paulo (OAB-SP), como o MP-AC conseguiu o bloqueio das contas da Telexfree antes, tem prioridade em relação aos às ações individuais cujas decisões vierem depois.
“É uma questão prática de quem chegou primeiro”, diz o advogado, ressaltando porém que nada impede a abertura de processos individuais – uma maneira de garantir o ressarcimento caso o MP-AC seja derrotado na ação coletiva.
Samir Badra Dib, advogado de Rondonópolis que conseguiu uma decisão favorável de R$ 101 mil, discorda da interpretação da juíza Thaís.
“A ação coletiva é para a extinção da Telexfree e devolução em partes iguais. A minha liminar garante o ressarcimento integral. Uma não vale mais do que a outra”, afirma o advogado.
Mudança de hábitos
As investigações contra a Telexfree chamaram a atenção para a existência, no Brasil, de dezenas de negócios suspeitos de serem pirâmides financeiras, mudando a sua rotina. Uma força tarefa de promotores de Justiça e procuradores da República investigam cerca de 80 empresas.
Para Thaís, o caso significou uma mudança das rotinas profissional e pessoal. Com mais de 42 mil páginas, os dois processos (a ação que levou à liminar e a ação coletiva) têm exigido, sozinhos, metade to tempo de trabalho da juíza, responsável por uma Vara que tem mais de 4,3 mil ações.
"Agora, no meu cotidiano [pessoal], interveio em razão das ameaças . Eu acabo precisando ter cuidados com segurança que eu nem tinha tanto. E, realmente, é desagradável."Fonte:Tribuna da Bahia
Por 'falta de prefeito honesto', prêmio de gestão pode acabar
Destinado a prefeitos que se destacam em áreas como saúde, educação e administração moral e legal, o prêmio Gestão Pública corre o risco de acabar "por falta de prefeito honesto".
O anúncio foi feito nesta semana por Pedro Oliveira, presidente do Instituto Cidadão, que promove a entrega dos troféus.Este premio chegou a se chamar de "Oscar da administração pública".
Segundo Oliveira, quando a comissão julgadora encontra um prefeito empreendedor que investe em boas ações, esbarra no fator moral e legal-ou vice-versa.
"Além disso, constrange-nos o fato de, após agraciado, o prefeito ser acusado formalmente de desvios de dinheiro público", diz.
Para atender ao quesito moralidade, o instituto consulta Tribunais de Contas, Ministério Público e Justiça. Mas, como algumas investigações nesses órgãos correm em sigilo, os jurados acabam caindo em armadilhas.
"Isso frustra nosso entusiasmo de prosseguir com o evento, pois também expõe o instituto, já que não podemos tomar de volta o troféu", diz.
O prêmio, batizado de José Aprígio Vilela, empresário, irmão do governador Teotonio Vilela (PSDB), iria para a quarta edição. No ano passado,tem apoio do governo estadual.
A diretoria do Instituto Cidadão --entidade sem vínculos partidários, segundo seu estatuto-- vai se reunir para decidir o futuro do prêmio.
Oliveira defende a suspensão, mas diz que outros diretores querem mudar o regulamento para premiar outros gestores, como secretários.
Vencedora do prêmio por duas vezes, em 2011 e 2012, a ex-prefeita de Piranhas Mellina Freitas (PMDB) foi acusada em abril de desviar quase R$ 16 milhões da prefeitura em licitações fraudulentas.
Seu advogado, Fábio de Almeida, afirma que eventuais "irregularidades formais" nas licitações eram de responsabilidade da área técnica, e não da prefeita.
Mellina não foi presa porque conseguiu na Justiça um salvo-conduto. Ela é filha do desembargador Washington Luiz Freitas, ex-presidente do Tribunal de Justiça alagoano.
Fonte:Folha
Corpo de Dominguinhos é levado de Paulista para Garanhuns em comboio
Os restos mortais do cantor, músico e compositor José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, foram removidos na manhã desta quinta-feira (26) do Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, e serão levados para sua cidade natal, Garanhuns, no Agreste do Estado, onde haverá novo sepultamento. O trajeto será escoltado por batedores da Polícia Rodoviária Federal e seguido em comboio por parentes e amigos do músico.
O procedimento foi acompanhado por técnicos da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), pela filha de Dominguinhos, Liv Moraes, a ex-mulher, Guadalupe Mendonça, e alguns amigos da família. "Mauro [Moraes, filho de Dominguinhos] optou por não vir ao cemitério, ele vai seguir para Garanhuns com outros parentes e amigos direto do restaurante Arriégua, em um comboio. Foi uma opção dele, até porque o caixão não vai ser aberto. Ele vai prestar a homenagem lá", explica o advogado Antiógenes Viana.
O diretor da Apevisa, Jaime Brito, explica que o acompanhamento faz parte da garantia de segurança, já que o corpo passa por processo de decomposição. "Os responsáveis pelo cemitério encaminharam um plano para nós, que foi aprovado e encaminhado à Justiça. A decisão previa, devido ao transporte e leis sanitárias estaduais, há necessidade de acompanhamento", esclarece Brito.
O gerente regional do Grupo Morada da Paz, Guilherme Lithg, aponta que como o enterro ocorreu há pouco tempo, não foi necessário trocar a urna funerária. "O que fizemos foi colocar uma manta, que isola o caixão e evita que líquidos e gases possam escapar. O procedimento é todo feito por uma equipe que está acostumada com isso, utilizando máscaras", detalha. O corpo foi envolto nas bandeiras de Pernambuco e Garanhuns.
No município, foi construído um mausoléu, com a imagem de Dominguinhos, e um trecho da canção ‘De volta para o Aconchego’, feita em parceria com Nando Cordel.
Filha de Dominguinhos, a cantora Liv Moraes afirmou que não houve desentendimento sobre o enterro. "Muitas pessoas tentaram falar com a gente, quem conseguiu primeiro foi o Morada da Paz. Foi bom esse tempo, porque Garanhuns não tinha ainda estrutura para receber e pôde se preparar. Agora, meu pai recebe essa belíssima homenagem e volta realmente para casa", aponta a também cantora, que fez questão de ressaltar a saudade do pai. "Sempre vou homenageá-lo", garantiu.
Entenda o caso
Dominguinhos faleceu aos 72 anos, no dia 23 de julho deste ano, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ele lutava havia seis anos contra um câncer. Dois dias após o falecimento, ele foi sepultado em Paulista. O local do enterro tornou-se alvo de disputa judicial envolvendo Liv e Mauro Moraes, filhos do cantor.
A sentença que autorizou a transferência do corpo de Dominguinhos saiu no último dia 29 de agosto. A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco atendeu a um pedido do filho do cantor, que insistia que o desejo do pai era ser enterrado na cidade onde começou a carreira.
A decisão de ser enterrado em Paulista foi tomada por Guadalupe Mendonça, ex-mulher de Dominguinhos, e Liv Moraes, filha dela com o sanfoneiro. Já Mauro defendia que Dominguinhos deveria ser enterrado no Rio de Janeiro, junto com a família, mas mudou de ideia ao ouvir uma entrevista em uma rádio local, na qual o cantor manifestou a vontade de ser sepultado em Garanhuns.
No dia 10 de agosto, Guadalupe e Liv se reuniram com o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis, para discutir a transferência do corpo. Em entrevista ao G1, o prefeito disse que expôs o plano de fazer um monumento para homenagear o cantor e a ideia de fazer um plebiscito para mudar o nome da Praça Guadalajara - onde são realizados os grandes eventos município, como o Festival de Inverno de Garanhuns - para Praça Mestre Dominguinhos. As informações são do G1.
Greve dos bancários completa uma semana e fecha mais de 10 mil agências
A greve dos bancários completa oito dias nesta quinta-feira (26). O Comando Nacional dos Bancários (CNB) divulgou que 10.024 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, em todo o país, não abriram as portas ontem (25); inclusive com paralisação de setores estratégicos como call centers.
No primeiro dia de greve, na quinta-feira (19), 6.145 unidades foram fechadas. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.282 dependências, um salto de 18,5%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical dos banqueiros, não tem se manifestado sobre a paralisação e nem em relação ao posicionamento dos patrões sobre a possível retomada das negociações.
"Os bancários estão cada vez mais indignados com o silêncio da Fenaban. Por isso o movimento se amplia rapidamente a cada dia em todo o país. Os banqueiros não atenderam as reivindicações da categoria na mesa de negociação e agora estão sentindo a força da mobilização", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e CNB, que representa 95% dos 490 mil bancários do país.
A proposta da Fenaban, de reajuste de 6,1%, que repõe apenas a inflação dos últimos 12 meses, foi apresentada no dia 5 de setembro e rejeitada pelos bancários em assembleias no dia 12, em todo o país. Os trabalhadores reivindicam 11,93%, soma da inflação mais 5% de ganho real, além de benefícios sociais.
Com informações da Agência Brasil e do diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Edmilson Cerqueira.
TV confirma que jogo do Bahia não será televisionado
Mesmo com toda a mobilização dos torcedores tricolores pelas redes socias, a Fox Sports confirmou que não vai fazer a transmissão ao vivo da partida entre Bahia e Atlético Nacional, da Colômbia. O jogo é válido pelas oitavas de finais da Copa Sul-Americana e será realizado na próxima quinta-feira, 26.
Em resposta a direção tricolor, o vice-presidente da emissora, Eduardo Zebini, disse na tarde desta quarta-feira, 25, que não haverá possibilidade de exibir a partida devido ao horário agendado pela Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol.
A Fox Sports ressaltou que tentou alterar o horário da partida do tricolor baiano, junto a Conmebol, mas não teve resposta positiva. A justificativa da emissora é que a partida entre São Paulo e Universidade Católica, no mesmo horário do jogo tricolor, já estava agendada na grade da programação da TV. Ainda informou, que o canal Fx, que integra o grupo, não transmite mais jogos.
O diretor do canal disse lamentar a situação, mas revelou que os melhores lances da partida do esquadrão baiano serão transmitidos durante a partida do São Paulo.
Site pró-Dilma que associou Barbosa a macaco é motivo de constrangimento para Planalto
Um site que promove a presidente Dilma Rousseff na internet desde 2008 virou fonte de constrangimento para o Palácio do Planalto nos últimos dias, ao associar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à imagem de um macaco.
A associação foi feita há uma semana pelo Blog da Dilma para ilustrar um artigo do ex-deputado federal pelo PT Luiz Eduardo Greenhalgh sobre o julgamento do mensalão. A ilustração era composta por um macaco sorridente em primeiro plano, Barbosa ao fundo e uma legenda: "Ainda vai Barbosinha? kkkkk".
O episódio foi criticado nas redes sociais por pessoas que consideraram a associação racista com Barbosa, que é negro. Após cinco dias no ar, a imagem foi substituída por uma foto do próprio Greenhalgh e o site divulgou um texto intitulado "Racismo não".
Assinado pela enfermeira Jussara Seixas, uma das editoras do site, o artigo não fez referências à ilustração, mas soou como resposta à controvérsia nas redes sociais. "Racismo, preconceito e intolerância são o câncer da humanidade", escreveu Jussara.
O governo procurou ficar longe da confusão. "O único blog vinculado com a presidenta Dilma ou com a Presidência da República é o Blog do Planalto, administrado pela Secretaria de Imprensa da Secom", disse o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.
Nos bastidores, interlocutores da presidente afirmam que a relação do Palácio do Planalto com blogs de simpatizantes do PT é delicada. Para eles, o governo não tem como impor restrições a sites de militantes petistas que ajudam a mobilizar as bases do partido nos períodos eleitorais.
Criado em 2008, antes da eleição da presidente, o Blog da Dilma reproduz artigos e vídeos publicados antes em outros sites. Ele se intitula "o maior portal da Dilma Rousseff na internet", tem perfil no Facebook, canal no YouTube e conta no Twitter para divulgar textos sempre elogiosos à presidente.
O funcionário público Daniel Bezerra, editor responsável do blog, disse que a substituição da foto foi uma medida tomada para "acabar logo com a polêmica". "Não foi racismo. Utilizamos esse banner do macaquinho há muito tempo. É uma piada. Em Fortaleza, onde moro, macaco é sinônimo de alegria", afirmou à Folha.
Ele disse que a mesma imagem foi associada antes ao ex-governador José Serra (PSDB), à ex-senadora Marina Silva e ao próprio Joaquim Barbosa sem despertar críticas nas redes sociais.
Segundo Bezerra, o site é mantido com ajuda de 56 colaboradores e não recebe dinheiro de partidos políticos. "Os custos são pequenos e, quando aparecem, dividimos as contas entre a gente com cotas que vão de R$ 100 a R$ 300 por pessoa", disse Bezerra.
Funcionário da Câmara Municipal de Fortaleza, o editor do Blog da Dilma afirmou que nem ele nem Jussara Seixas são ligados a partidos políticos.
A assessoria do STF afirmou que o ministro Joaquim Barbosa "tomou conhecimento do ocorrido", mas "não havia informações sobre providências a serem tomadas ou comentários sobre o tema".FONTE:UOL
Nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz, diz ministro Celso de Mello
O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez um desabafo no começo da semana a um velho amigo, José Reiner Fernandes, editor do "Jornal Integração", de Tatuí, sua cidade natal. Em pauta, críticas que recebeu antes mesmo de votar a favor dos embargos infringentes, que deram a réus do mensalão chance de novo julgamento em alguns crimes.
*
"Há alguns que ainda insistem em dizer que não fui exposto a uma brutal pressão midiática. Basta ler, no entanto, os artigos e editoriais publicados em diversos meios de comunicação social (os 'mass media') para se concluir diversamente! É de registrar-se que essa pressão, além de inadequada e insólita, resultou absolutamente inútil", afirmou ele.
*
Mello parece estar com o assunto entalado na garganta. Na terça-feira (24), ele respondeu a um telefonema da Folha para confirmar as declarações acima. E falou sobre o tema por quase meia hora.
"Eu imaginava que isso [pressão da mídia para que votasse contra o pedido dos réus] pudesse ocorrer e não me senti pressionado. Mas foi insólito esse comportamento. Nada impede que você critique ou expresse o seu pensamento. O que não tem sentido é pressionar o juiz."
*
"Foi algo incomum", segue. "Eu honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, como membro do Ministério Público e juiz do STF, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz."
*
"Essa tentativa de subjugação midiática da consciência crítica do juiz mostra-se extremamente grave e por isso mesmo insólita", afirma.
*
E traz riscos. "É muito perigoso qualquer ensaio que busque subjugar o magistrado, sob pena de frustração das liberdades fundamentais reconhecidas pela Constituição. É inaceitável, parta de onde partir. Sem magistrados independentes jamais haverá cidadãos livres."
*
"A liberdade de crítica da imprensa é sempre legítima. Mas às vezes é veiculada com base em fundamentos irracionais e inconsistentes." Por isso, o juiz não pode se sujeitar a elas. "Abordagens passionais de temas sensíveis descaracterizam a racionalidade inerente ao discurso jurídico. É fundamental que o juiz julgue de modo isento e independente. O que é o direito senão a razão desprovida da paixão?"
*
O ministro repete: não está questionando "o direito à livre manifestação de pensamento". "Os meios de comunicação cumprem o seu dever de buscar, veicular informação e opinar sobre os fatos. Exercem legitimamente função que o STF lhes reconhece. E o tribunal tem estado atento a isso. A plena liberdade de expressão é inquestionável." Ele lembra que já julgou, "sem hesitação nem tergiversação", centenas de casos que envolviam o direito de jornalistas manifestarem suas críticas. "Minhas decisões falam por si."
*
Celso de Mello lembra que a influência da mídia em julgamentos de processos penais, "com possível ofensa ao direito do réu a um julgamento justo", não é um tema inédito. "É uma discussão que tem merecido atenção e reflexão no âmbito acadêmico e no plano do direito brasileiro." Citando quase uma dezena de autores, ele afirma que é preciso conciliar "essas grandes liberdades fundamentais", ou seja, o direito à informação e o direito a um julgamento isento.
*
O juiz, afirma ele, "não é um ser isolado do mundo. Ele vive e sente as pulsões da sociedade. Ele tem a capacidade de ouvir. Mas precisa ser racional e não pode ser constrangido a se submeter a opiniões externas".
*
Apesar de toda a pressão que diz ter identificado, Celso de Mello afirma que o STF julgou o mensalão "de maneira independente". E que se sentiu "absolutamente livre para formular o meu juízo". No julgamento, ele quase sempre impôs penas duras à maioria dos réus.Fonte:uol
Há quatro meses, cão monta guarda, em vão, à espera do dono
Ninguém imaginaria que aquele bichinho, abandonado numa favela, infestado de carrapatos e tomado pela sarna, sobreviveria a doenças de pele espalhadas pelo corpo.
Voluntários de uma ONG recolheram o cão e lhe deram tratamento. Faltava um lar. José Santos Rosa, funileiro da zona leste paulistana, quis ficar com ele. O filhote chegou numa caixa de sapatos.
Zé pensou em levá-lo para casa, mas, ao saber que o cão ficaria "gigante", herança de seus traços genéticos, mezzo labrador, mezzo rottweiler, resolveu deixá-lo na oficina.
Logo, Beethoven passou a orquestrar barulhos por onde andava. Serelepe, cruzava fácil as grades do portão, que ganhou tampões de madeira para mantê-lo a salvo da rua.
O cãozinho, lembra a vizinha Margareth Thomé, 47, "achava que era gato": escalava o muro da funilaria e andava sobre ele, espreitando, ansioso, a chegada do dono.
Cão Beethoven espera dono que morreu há dois meses de ataque cardíaco
Na tentativa de conter o ímpeto felino do cão, Zé levantou ainda mais o muro.
Por volta das 7h, o barulho do molho de chaves de Zé era a senha para Beethoven pular da cama e ir direto se sacudir no colo do dono.
Sábado, domingo ou feriado, sol e chuva, pouco importava o dia, tampouco o clima, lá estava ele, postado na entrada, fazendo festa para Zé.
Mas, desde o dia 8 de junho, uma manhã de sábado, o silêncio e a tristeza tomaram conta de Beethoven: a rotina de latidos, saltos e carinhos, ao longo de quatro anos, foi interrompida.
Na noite anterior, depois de se despedir do "amigão", como era de costume, o funileiro pegou o carro para ir embora. Dirigia pela avenida Rio das Pedras (zona leste), quando, sentindo fortes dores no peito, procurou às pressas um lugar para estacionar.
Ligou para o Samu. A emergência veio rápido, só que tarde demais: Zé, 54, sofreu um ataque cardíaco. Deixa a mulher, duas filhas e Beethoven.
'SEMPRE AO SEU LADO'
"O cachorro ficou tão desamparado quanto elas", diz Margareth. A vizinha fez uma "vaquinha" para comprar ração, mas o apetite do cão, antes voraz, diminuiu bastante.
Ela pretende encontrar um novo lar para Beethoven, que hoje divide o teto com outros seis cães de rua, trazidos por um carroceiro que está "ocupando" a funilaria. A família de Zé não tem condições de ficar com Beethoven, que foi para adoção (www.facebook.com/cristiane.biral ).
"Quando ele ouve o barulho de chaves, vem correndo para o portão", conta Margareth. "Acha que é o Zé."
Elvira Brandolin, 79, outra vizinha, lembra que a rua nunca esteve tão calada. "Ele latia fazendo festa para o Zé. Infelizmente, a festa acabou."
Autora de livros como "Um Cão pra Chamar de Seu", a veterinária Regina Rheingantz Motta, 53, explica que Beethoven continua exercitando sua rotina "de encontros e despedidas de seu dono, mas ele ainda não aprendeu a incluir nela a morte".
A persistência de Beethoven fez com que seus vizinhos enxergassem semelhanças entre o cão sem raça definida e a tocante história de Hachiko, o cachorro akita do filme "Sempre ao Seu Lado".
Após a morte do dono, Hachiko continua indo "buscá-lo" na estação de trem, assim como Beethoven continua lá, às portas da funilaria, à espera do amigo humano.
Baseado em uma história real acontecida no Japão, o longa fez sucesso com Richard Gere no papel do professor, dono do cão, que morre, assim como o Zé, vítima de um ataque fulminante.
Mesmo calado e desolado, Beethoven continua fiel à guarda matinal à espera de Zé, todos os dias, às 7h.
O que ele ainda não sabe é que o dono jamais voltará.Fonte:Folha
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Rui Costa defende governo e diz que não joga pensando na oposição
Apontado como candidato preferido do governador Jaques Wagner para sua sucessão, o secretário da Casa Civil, o petista Rui Costa, admite que não é um bom jogador de futebol. Mas usa e abusa dos metáforas do esporte para comentar o quadro político. E dribla perguntas sobre sua posição nas pesquisas nas quais aparece atrás de candidatos da oposição e de outros nomes da base aliada como os senadores Walter Pinheiro, do PT, e Lídice da Mata, do PSB, e o vice-governador Otto Alencar, do PP.
Na defesa, o secretário, eleito deputado federal com 202 mil votos em 2010, rebate críticas do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB, de que seria subserviente a Wagner, e é enfático ao listar as conquistas do governo petista na Bahia. No ataque, garante que não está preocupado com a movimentação do time oposicionista. “Uma equipe tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário”, afirma Rui Costa, acrescentando que, no jogo político e no futebol, admira quem joga no meio de campo, organizando o time e distribuindo a bola.
O senhor é apontado como o preferido do governador Jaques Wagner entre os pré-candidatos do PT, mas não é unanimidade no partido. O que o senhor acha dessa disputa?
Acho que é natural. O partido tem grandes quadros políticos, nomes fortes administrativamente, fortes politicamente. É natural que um partido grande como o PT tenha mais de um nome para a disputa de qualquer cargo. O PT tem uma cultura própria e saberá, junto com o governador, decidir no tempo adequado, o nome do candidato. É natural: até o Lula já disputou prévia.
O que achou da declaração do ex-ministro Geddel Vieira Lima que, em entrevista ao CORREIO, disse que o senhor, eleito, teria posição de subserviência ao governador Wagner?
Quem confunde amizade, companheirismo e respeito com subserviência talvez não saiba exatamente onde estão os limites de cada uma dessas palavras. Tenho com o governador uma grande amizade ao longo dos últimos 30 anos e cada um tem a sua característica. O conceito com que trabalho é igual ao de um time. Um grande time de futebol tem que ter um bom goleiro que saiba pegar a bola com as mãos, tem que ter um bom meio de campo, que sabe distribuir a bola para o ataque, e tem que ter um bom centroavante, que sabe fazer gol. Se você pegar o centroavante e botar no gol, provavelmente não vai dar certo. É aproveitando as características de cada um que o time sai vencedor. O governador tem uma personalidade, tem características próprias dele. Eu tenho minha personalidade e minhas características.
Na útlima pesquisa Ibope, o senhor aparece atrás de outros nomes da base, como a senadora Lídice da Mata, que deve sair candidata pelo PSB, e o senador Walter Pinheiro. Como avalia esse resultado?
Acho que tem pouco valor pesquisa a um ano da eleição. Com quantos por cento estava o atual prefeito de São Paulo um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto estava o atual prefeito de Belo Horizonte um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto por cento tinha o atual prefeito de Recife um ano antes da eleição: 0%. E são todos prefeitos hoje, todos ganharam a eleição. Portanto, acho que tem pouca relevância pesquisa a um ano da eleição.
Sua secretaria tem contato direto com prefeitos e está sempre presente em eventos no interior, na agenda do governador. O senhor acha que isso o coloca em posição estratégica?
Todos que estão na vida pública, inclusive eu, têm uma posição de destaque. Por exemplo, o nome do PDT é presidente da Assembleia, Marcelo Nilo. O presidente da Assembleia está em evidência? Claro que está. Nós temos dois senadores com nomes colocados: Lídice da Mata e Walter Pinheiro. Senador da República está em evidência? Obviamente que está. O secretário do Planejamento [José Sérgio Gabrielli], que toca projetos importantes, está em evidência? Lógico que está. Eu, que estou aqui na Casa Civil, estou em evidência? Lógico que estou. Então, todos os nomes colocados têm uma posição de destaque e de visibilidade. Eu não sou exceção.
A obra do metrô poderá ajudar sua campanha?
O que o povo vai julgar o ano que vem é o conjunto da obra. A população vai analisar o projeto político, o projeto econômico e o projeto social em curso na Bahia e em curso no Brasil. Obviamente, várias ações impactam a população, principalmente, hoje em dia, a mobilidade. As pessoas estão perdendo muito tempo de suas vidas presas no trânsito. Eu diria que os projetos de mobilidade, os projetos de inclusão social, os projetos de infraestrutura urbana, os projetos habitacionais, todos de alguma forma impactam na avaliação do eleitor. O metrô e mobilidade urbana têm um forte impacto hoje sobre a população e também exercerão influência nessa avaliação.
Mas o metrô ainda não vai estar funcionando na época da eleição. Isso vai influenciar?
Todos nós, que somos soteropolitanos ou que vivemos na Região Metropolitana, temos que torcer a favor e comemorar a solução do metrô. Eu, particularmente, tenho a opinião de que houve um erro de origem no metrô. Um erro cometido lá atrás, em 1999, pelo governo municipal na época e pelo governo federal na época. Por que eu avalio que é um erro? Porque nenhum governo municipal no país toca metrô, nem constrói nem opera metrô. Foi um erro estratégico ter colocado no município de Salvador a construção e a operação do metrô. O que nós estamos fazendo agora é corrigir um erro de 1999. O governo do estado que, mesmo com todas as fragilidades de arrecadação, tem muito mais musculatura para tocar um projeto dessa ordem.
Na última pesquisa Ibope, boa parte da população - 37% - disse querer mudança na administração do estado. A aprovação do governador caiu para 28%. O senhor está preparado para enfrentar essa rejeição?
Todo e qualquer governo oscila nas pesquisas. O Wagner assumiu em 2007 e, de 2007 até 2010, cada período que você fazia, os números que apareciam eram bem diferentes. A verdadeira pesquisa de avaliação de governo é no momento da eleição. O governador, em 2010, se submeteu a uma grande pesquisa eleitoral, a pesquisa do voto. E 63% do povo da Bahia respondeu que aprovou o governo de Wagner, porque 63% votou nele e ele teve um novo mandato.
Então será fácil a defesa do governo?
Não tenho nenhuma dúvida da excelência do governo Wagner. Se você perguntar - isso são números, não é opinião - quem foi o governador na história da Bahia que mais investiu no abastecimento de água e infraestrutura hídrica, você tem uma resposta. Se você perguntar na história da Bahia quem foi o governador que mais fez esgotamento sanitário, você vai encontrar uma resposta. Se você fizer uma pergunta, quem foi o governador na história da Bahia que mais construiu estrada, você vai encontrar uma resposta. Isso tudo será mostrado num balanço de governo que, tenho certeza, será extremamente positivo. No momento da eleição, vamos mostrar isso, seja eu ou outro candidato. Mas o candidato do governo vai mostrar que esse é, em números, o melhor governo que a Bahia já teve.
Onde o governo Wagner não conseguiu obter resultados positivos e o que o senhor gostaria de fazer diferente?
Nós temos que apresentar em 2014 aquilo que ainda está por ser feito, aquilo que falta fazer, e eu entendo que é aprofundar o desenvolvimento, aprofundar geração de emprego e melhorar a capilaridade e a qualidade da saúde e da educação.
A oposição pretende caminhar unida contra o candidato do governador. Como o senhor se prepara para essa disputa?
Eu sou daqueles que entendem que uma equipe ela tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário. Você tem que ter um padrão de jogo, um estilo de jogo, tem que estar preparado para enfrentar qualquer candidatura. Na hora que o jogo começar, evidente que você pode fazer adaptações ao longo da partida para enfrentar a forma que o adversário está jogando. Mas eu não sou daqueles que acham que o time tem que treinar com antecedência tentando imaginar como é que vai ser o jogo do adversário. Você
tem que treinar, independente de quem seja o adversário. Portanto, eu não quero comentar aqui sobre estratégias da oposição.
Alguns políticos do Democratas apontam o senhor como o candidato mais fácil de derrotar. Como encara essa avaliação?
O que você acha de um adversário que anuncia que se o time escalar esse e esse jogador ganha mais facilmente? Será que um time está querendo que o rival se reforce para que a eleição seja difícil? Eu não posso levar a sério comentários desse tipo. Não posso achar que o torcedor do Bahia vai fazer um comentário sobre a escalação do Vitória de uma forma sincera ou vice-versa. Eu acho que isso faz parte da provocação da política. Não posso levar isso a sério, assim como não é sério a torcida do Vitória querer escalar o goleiro do Bahia.
O senhor fala bastante sobre futebol, sobre montar o time. O senhor jogaria em que posição nesse cenário?
Se eu jogasse bem futebol, o que não é o caso, eu gostaria de jogar no meio de campo. É a posição que eu mais admiro no futebol, é a posição no meio campo, de quem organiza o time e quem distribui a bola no time. Já joguei futebol, mas eu não teria futuro na carreira, não.Fonte:Correio da Bahia
Na defesa, o secretário, eleito deputado federal com 202 mil votos em 2010, rebate críticas do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB, de que seria subserviente a Wagner, e é enfático ao listar as conquistas do governo petista na Bahia. No ataque, garante que não está preocupado com a movimentação do time oposicionista. “Uma equipe tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário”, afirma Rui Costa, acrescentando que, no jogo político e no futebol, admira quem joga no meio de campo, organizando o time e distribuindo a bola.
O senhor é apontado como o preferido do governador Jaques Wagner entre os pré-candidatos do PT, mas não é unanimidade no partido. O que o senhor acha dessa disputa?
Acho que é natural. O partido tem grandes quadros políticos, nomes fortes administrativamente, fortes politicamente. É natural que um partido grande como o PT tenha mais de um nome para a disputa de qualquer cargo. O PT tem uma cultura própria e saberá, junto com o governador, decidir no tempo adequado, o nome do candidato. É natural: até o Lula já disputou prévia.
O que achou da declaração do ex-ministro Geddel Vieira Lima que, em entrevista ao CORREIO, disse que o senhor, eleito, teria posição de subserviência ao governador Wagner?
Quem confunde amizade, companheirismo e respeito com subserviência talvez não saiba exatamente onde estão os limites de cada uma dessas palavras. Tenho com o governador uma grande amizade ao longo dos últimos 30 anos e cada um tem a sua característica. O conceito com que trabalho é igual ao de um time. Um grande time de futebol tem que ter um bom goleiro que saiba pegar a bola com as mãos, tem que ter um bom meio de campo, que sabe distribuir a bola para o ataque, e tem que ter um bom centroavante, que sabe fazer gol. Se você pegar o centroavante e botar no gol, provavelmente não vai dar certo. É aproveitando as características de cada um que o time sai vencedor. O governador tem uma personalidade, tem características próprias dele. Eu tenho minha personalidade e minhas características.
Na útlima pesquisa Ibope, o senhor aparece atrás de outros nomes da base, como a senadora Lídice da Mata, que deve sair candidata pelo PSB, e o senador Walter Pinheiro. Como avalia esse resultado?
Acho que tem pouco valor pesquisa a um ano da eleição. Com quantos por cento estava o atual prefeito de São Paulo um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto estava o atual prefeito de Belo Horizonte um ano antes da eleição: 1%, 2%. Quanto por cento tinha o atual prefeito de Recife um ano antes da eleição: 0%. E são todos prefeitos hoje, todos ganharam a eleição. Portanto, acho que tem pouca relevância pesquisa a um ano da eleição.
Sua secretaria tem contato direto com prefeitos e está sempre presente em eventos no interior, na agenda do governador. O senhor acha que isso o coloca em posição estratégica?
Todos que estão na vida pública, inclusive eu, têm uma posição de destaque. Por exemplo, o nome do PDT é presidente da Assembleia, Marcelo Nilo. O presidente da Assembleia está em evidência? Claro que está. Nós temos dois senadores com nomes colocados: Lídice da Mata e Walter Pinheiro. Senador da República está em evidência? Obviamente que está. O secretário do Planejamento [José Sérgio Gabrielli], que toca projetos importantes, está em evidência? Lógico que está. Eu, que estou aqui na Casa Civil, estou em evidência? Lógico que estou. Então, todos os nomes colocados têm uma posição de destaque e de visibilidade. Eu não sou exceção.
A obra do metrô poderá ajudar sua campanha?
O que o povo vai julgar o ano que vem é o conjunto da obra. A população vai analisar o projeto político, o projeto econômico e o projeto social em curso na Bahia e em curso no Brasil. Obviamente, várias ações impactam a população, principalmente, hoje em dia, a mobilidade. As pessoas estão perdendo muito tempo de suas vidas presas no trânsito. Eu diria que os projetos de mobilidade, os projetos de inclusão social, os projetos de infraestrutura urbana, os projetos habitacionais, todos de alguma forma impactam na avaliação do eleitor. O metrô e mobilidade urbana têm um forte impacto hoje sobre a população e também exercerão influência nessa avaliação.
Mas o metrô ainda não vai estar funcionando na época da eleição. Isso vai influenciar?
Todos nós, que somos soteropolitanos ou que vivemos na Região Metropolitana, temos que torcer a favor e comemorar a solução do metrô. Eu, particularmente, tenho a opinião de que houve um erro de origem no metrô. Um erro cometido lá atrás, em 1999, pelo governo municipal na época e pelo governo federal na época. Por que eu avalio que é um erro? Porque nenhum governo municipal no país toca metrô, nem constrói nem opera metrô. Foi um erro estratégico ter colocado no município de Salvador a construção e a operação do metrô. O que nós estamos fazendo agora é corrigir um erro de 1999. O governo do estado que, mesmo com todas as fragilidades de arrecadação, tem muito mais musculatura para tocar um projeto dessa ordem.
Na última pesquisa Ibope, boa parte da população - 37% - disse querer mudança na administração do estado. A aprovação do governador caiu para 28%. O senhor está preparado para enfrentar essa rejeição?
Todo e qualquer governo oscila nas pesquisas. O Wagner assumiu em 2007 e, de 2007 até 2010, cada período que você fazia, os números que apareciam eram bem diferentes. A verdadeira pesquisa de avaliação de governo é no momento da eleição. O governador, em 2010, se submeteu a uma grande pesquisa eleitoral, a pesquisa do voto. E 63% do povo da Bahia respondeu que aprovou o governo de Wagner, porque 63% votou nele e ele teve um novo mandato.
Então será fácil a defesa do governo?
Não tenho nenhuma dúvida da excelência do governo Wagner. Se você perguntar - isso são números, não é opinião - quem foi o governador na história da Bahia que mais investiu no abastecimento de água e infraestrutura hídrica, você tem uma resposta. Se você perguntar na história da Bahia quem foi o governador que mais fez esgotamento sanitário, você vai encontrar uma resposta. Se você fizer uma pergunta, quem foi o governador na história da Bahia que mais construiu estrada, você vai encontrar uma resposta. Isso tudo será mostrado num balanço de governo que, tenho certeza, será extremamente positivo. No momento da eleição, vamos mostrar isso, seja eu ou outro candidato. Mas o candidato do governo vai mostrar que esse é, em números, o melhor governo que a Bahia já teve.
Onde o governo Wagner não conseguiu obter resultados positivos e o que o senhor gostaria de fazer diferente?
Nós temos que apresentar em 2014 aquilo que ainda está por ser feito, aquilo que falta fazer, e eu entendo que é aprofundar o desenvolvimento, aprofundar geração de emprego e melhorar a capilaridade e a qualidade da saúde e da educação.
A oposição pretende caminhar unida contra o candidato do governador. Como o senhor se prepara para essa disputa?
Eu sou daqueles que entendem que uma equipe ela tem que se preparar para vencer o campeonato, a partida final, sem estar muito preocupada com a escalação do time adversário. Você tem que ter um padrão de jogo, um estilo de jogo, tem que estar preparado para enfrentar qualquer candidatura. Na hora que o jogo começar, evidente que você pode fazer adaptações ao longo da partida para enfrentar a forma que o adversário está jogando. Mas eu não sou daqueles que acham que o time tem que treinar com antecedência tentando imaginar como é que vai ser o jogo do adversário. Você
tem que treinar, independente de quem seja o adversário. Portanto, eu não quero comentar aqui sobre estratégias da oposição.
Alguns políticos do Democratas apontam o senhor como o candidato mais fácil de derrotar. Como encara essa avaliação?
O que você acha de um adversário que anuncia que se o time escalar esse e esse jogador ganha mais facilmente? Será que um time está querendo que o rival se reforce para que a eleição seja difícil? Eu não posso levar a sério comentários desse tipo. Não posso achar que o torcedor do Bahia vai fazer um comentário sobre a escalação do Vitória de uma forma sincera ou vice-versa. Eu acho que isso faz parte da provocação da política. Não posso levar isso a sério, assim como não é sério a torcida do Vitória querer escalar o goleiro do Bahia.
O senhor fala bastante sobre futebol, sobre montar o time. O senhor jogaria em que posição nesse cenário?
Se eu jogasse bem futebol, o que não é o caso, eu gostaria de jogar no meio de campo. É a posição que eu mais admiro no futebol, é a posição no meio campo, de quem organiza o time e quem distribui a bola no time. Já joguei futebol, mas eu não teria futuro na carreira, não.Fonte:Correio da Bahia
Modelo confessa que seduzia prefeitos e políticos para participar de fraudes que desviaram R$ 50 milhões
A Bíblia conta que, no início dos tempos, Eva fez Adão comer a fruta proibida. E o senso comum diz que, desde então, o homem não parou mais de se encrencar por causa das mulheres. A dona encrenca da vez é a modelo catarinense Luciane Hoepers, 33 anos. Presa na quinta-feira passada, pela operação Miqueias, da Polícia Federal, ela tinha seus meios para convencer políticos e gestores de dinheiro público a participar do esquema de fraude que desviou R$ 50 milhões de fundos de pensão de servidores de prefeituras e governos estaduais.
Luciane foi indiciada por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A modelo foi solta, na madrugada de ontem, depois de passar cinco dias presa. Mas engana-se quem pensa que a voluptuosa moça da foto usava apenas sua cruzada de pernas para convencer os gestores. Hoje, até para ser ‘periguete’, é preciso ser qualificada. E Luciane é. Apesar de ter passado boa parte da vida acumulando cargos de subcelebridade, ela é inteligente e entende de investimentos.
A parte do currículo capaz de matar de inveja uma mulher-fruta inclui bicos como assistente de palco da Rede TV, Mulher Bombeiro, Casa Bonita, participações no Zorra Total e Faustão, ensaios para revistas masculinas e o título de musa do time de futebol catarinense Avaí. Numa entrevista para o portal Terra, antes de a operação da PF ser deflagrada, “Lu” diz que ser bonita ajuda, “porque abre portas”, e revela que seu sonho de consumo é um apartamento em Miami.
Nada que qualquer panicat não possa dizer. Mas em março, em entrevista à revista Mensch, Luciane revela sua outra face. Descrita como alguém que “trabalha no mercado financeiro com fundos de investimentos, cheia de atitude e segura de si”, ela diz encarar empresários, banqueiros e políticos com a mesma segurança de quem encara uma sessão de fotos.
A PF aponta como endereço de Luciane em Brasília, um hotel de luxo, na beira do lago Paranoá, onde costumam ficar hospedadas autoridades e celebridades. Em seu perfil no Facebook, muitas fotos de biquíni, contrastando com outras em que aparece com o filho de 10 anos.
Esquema
Agora que você já conhece a face sexy e a face inteligente de Luciane, falta só uma para ficar íntimo: a face perigosa. Hum... já começou a ter fantasias com ela? Não foi o único.
- Alô, prefeito Júnior. Tudo bem? Aqui quem fala é a Luciane da Invista. Tá lembrado?
- Tô lembrado, difícil esquecer – responde o galanteador prefeito identificado apenas como Júnior no relatório das gravações feitas pela PF.
E foi assim que Luciane convenceu mais um trouxa a desviar recursos dos fundos de pensão municipais e entregar à quadrilha, através da empresa Invista, dividindo os lucros (veja boxe ao lado).
Outra “vítima” foi o deputado estadual goiano Daniel Vilela (PMDB). Daniel foi fotografado em um almoço com Luciane, onde estavam outro deputado goiano Samuel Belchior e o deputado federal Leandro Vilela (PMDB - GO), primo de Daniel.
Nos grampos telefônicos, segundo o jornal O Globo, Luciane Hoepers comunica aos seus chefes uma boa notícia: a de que tem um almoço agendado com “o filho do prefeito de Aparecida de Goiânia”.
É Daniel Vilela. Na mesma conversa, gravada pela PF, a moça informa que “outros deputados goianos participarão do almoço” e que “um deles é um deputado fortíssimo que vai sair na próxima eleição como candidato a governador do estado”, diz, se referindo a Samuel Belchior.
Os telefonemas interceptados pela PF mostram que Luciane tinha um papel muito ativo na organização, mantendo vários contatos com políticos. O ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB), por sua vez, recebeu a visita da loira e, três dias depois, em reunião com o Conselho Fiscal do Instituto de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá (Cuiabá-Prev), teria sugerido mudanças no perfil de investimentos do fundo cuiabano, no valor de R$ 21 milhões, também segundo o jornal O Globo.
No depoimento à delegada Andréia Pinho Albuquerque, a modelo confirmou que fez visitas a prefeitos em vários estados e que oferecia vantagens materiais aos administradores. Disse ainda que pelo menos um dos prefeitos aceitou a propina. Além dos telefonemas, ela viajava para conversar pessoalmente com as “vítimas”.
Dos 23 presos na operação Miqueias, 14 já foram soltos
Apenas nove das 23 pessoas presas pela Polícia Federal, na última quinta, por suposto envolvimento em lavagem de dinheiro e fraude em entidades previdenciárias, permanecem detidas. Segundo a PF, alguns suspeitos entraram com pedido de habeas-corpus, na semana passada, e o restante foi solto, ontem, porque expirou o prazo da prisão temporária.
A PF não detalhou os casos. A investigação começou há um ano e meio, para apurar lavagem de dinheiro por meio da utilização de contas bancárias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de laranjas. Nos 18 meses de investigação, a polícia estima que a movimentação em 30 contas dessas empresas chegou a R$ 300 milhões. A estimativa é de que o prejuízo dos fundos de pensão seja de R$ 50 milhões. Cinco carros de luxo e uma lancha avaliada em R$ 5 milhões foram apreendidos.
Luciano do Valle vê exagero em narradores e critica uso de bordões
Aos 70 anos e com meio século de carreira, o narrador Luciano do Valle segue como um dos principais nomes do jornalismo esportivo do Brasil. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da Espn, ele cutucou a nova geração de locutores e ainda criticou o uso de bordões.
“Tudo passou a ser genial, passou a ser fantástico. Tudo é golaço, e não é bem assim. A gente passou a procurar ídolos, o cara faz uma grande jogada e já vira ídolo. Tem que ter um pouco de noção”, disse o apresentador, antes de explicar como deve ser feita a interação com o telespectador.
“Na TV você não precisa falar tudo. Por exemplo, as vezes a bola está com o Ralf. Não preciso falar, o Ralf é conhecido. O telespectador precisa participar. Quando for um lance mais agudo na área, aí sim, merece uma atenção maior”.
Muitos dos ‘rivais’ de Luciano possuem bordões (expressão repetida em determinadas situações), e ele ficou conhecido, justamente, por não usufruir dessa artimanha. Questionado, explicou o seu ponto de vista.
“Na realidade, o locutor não tem que ter bordão. O importante é que o jogador faça alguma coisa que chame atenção. Você apenas leva, conduz. É difícil pensar nisso. Temos que estar de frente para o fato. Não somos artistas, somos jornalistas”, exclamou.
“Eu sou contra [o bordão]. O mais importante é o jogo, depois a imagem. Estamos lá para identificar o que está acontecendo. Antes da partida, me perguntam o que eu vou dizer. Não sei, não levo nada na cabeça”.
Luciano do Valle ainda falou sobre os momentos marcantes de sua carreira e classificou a vitória de Emerson Fittipaldi, nas 500 milhas de Indianápolis, em 1989, como um dos mais especiais.
“Essa corrida do Emerson, eu fiquei muito emocionado. Foi a primeira vez que um brasileiro venceu. E, talvez, se ele não vencesse, a Bandeirantes não continuaria transmitindo a Fórmula Indy. Eu me senti aliviado”.
“Tudo passou a ser genial, passou a ser fantástico. Tudo é golaço, e não é bem assim. A gente passou a procurar ídolos, o cara faz uma grande jogada e já vira ídolo. Tem que ter um pouco de noção”, disse o apresentador, antes de explicar como deve ser feita a interação com o telespectador.
“Na TV você não precisa falar tudo. Por exemplo, as vezes a bola está com o Ralf. Não preciso falar, o Ralf é conhecido. O telespectador precisa participar. Quando for um lance mais agudo na área, aí sim, merece uma atenção maior”.
Muitos dos ‘rivais’ de Luciano possuem bordões (expressão repetida em determinadas situações), e ele ficou conhecido, justamente, por não usufruir dessa artimanha. Questionado, explicou o seu ponto de vista.
“Na realidade, o locutor não tem que ter bordão. O importante é que o jogador faça alguma coisa que chame atenção. Você apenas leva, conduz. É difícil pensar nisso. Temos que estar de frente para o fato. Não somos artistas, somos jornalistas”, exclamou.
“Eu sou contra [o bordão]. O mais importante é o jogo, depois a imagem. Estamos lá para identificar o que está acontecendo. Antes da partida, me perguntam o que eu vou dizer. Não sei, não levo nada na cabeça”.
Luciano do Valle ainda falou sobre os momentos marcantes de sua carreira e classificou a vitória de Emerson Fittipaldi, nas 500 milhas de Indianápolis, em 1989, como um dos mais especiais.
“Essa corrida do Emerson, eu fiquei muito emocionado. Foi a primeira vez que um brasileiro venceu. E, talvez, se ele não vencesse, a Bandeirantes não continuaria transmitindo a Fórmula Indy. Eu me senti aliviado”.
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