terça-feira, 19 de novembro de 2013
Gika da Borracharia está bem nas pesquisas para Deputado
NÃO ACREDITO NO GOVERNADOR DA BAHIA
Jaques Wagner deveria ter se preocupado em fazer um bom governo, não ficar fazendo afagos em Lula e a favor de mensalão, Não acredito nesse nele.vamos ver o resultado de toda propaganda e descaso desse governo com a Bahia.(Germiniano Lima-Serrinha)
DE QUEM É A CULPA?
A violencia que esta em nossa cidade Esta fora dos limites. A culpa disso tudo é o nosso ex e atual prefeito,que so ficaram assitindo de camarote o sofrimento do povo,as eleições para deputado vem ai.(Petinha do Recanto-Serrinha)
NADA ESTÁ DEFINIDO
Vixe Maria! Vamos acalmar os ânimos! Geddel está subindo, em comparação a ele Wagner estacionou. A Bahia é meio instável com pesquisas, acredito em uma virada aí, vamos ver depois que as propagandas começarem (Martins Lima-Araci)
É BOM SEPARAR AS COISAS
Amizade não governa, o que governa são alianças e coligações. O povo não vai votar em alguém só pq é amigo DE ferreirinha ou osny,serrinha tem que voltar livre na proxima elição,vamos dar o troco a estes que nada fazem por nossa terra(Katarina-Bomba-Serrinha)
FALTA CONHECIMENTO
Olá à todos leitores! Noss! Faz algum tempo que saí dessa cidade, nunca gostei muito, de fato, mas o que realmente apavora não é somente o "atrazo" na índole desse povo dai, mas sim o nível de sensura e conhecimento ortográfico de certos manifestantes, neste meio de comunicação. Peço-vos gentilmente que não somente tentem aprimorar o nível, mas que antes de tudo, saibam como defini-la, principalmente através da escrita.(Assis Silva-São Bernardo dos campos-SP)
GIKA ESTÁ BEM NAS PESQUISAS
Essas pesquisas tendenciosas, feitas por quem está no poder para continuar no poder. Ninguem confia nessas pesquisas. Aqui em serrinha essas pesqusias tem um largo histórico de erros, e quando acerta, é com números díspares.Estão dizendo por ai que vem uma pesquisa afirmando que Gika está disparado para deputado,aposto que o prefeito vai dizer que é mentira só para não deixar gika sair candidato.
DEFENDENDO O MENSALÃO
É lamentavel ver ums politicos tão importante, para o desenvolvimento do nosso pais, seja preso,até porque trata-se de umas pessoas que tem uma índole incontestavel,espero que esse fato não venha atrapalhar o progresso de candidatura do PT . Fico triste, como alglumas pessoas estão comemorando um episodio desta natureza. E mas triste ainda, com uma ferramenta importante no processo democratico como é esse blog, não notíciar com imparcialidade um fato tão preculpante com este. a notícia para que ela tenha credibilidade é necessário ser imparcial e verdadeira,foi uma injustiça prender tantos homens de bem deste pais.(Anderson Cruz-Coité)
E A LUTA CONTINUA...
Acompanho seu trabalho neste prestigioso blog,e vejo sua preocupação com o bem está da cidade e população.Mais meu caro repórter,que uma andorinha só não faz chover,e vejo que você encontra dificuldades para levar adiante sua maneira correta de protestar como cidadão,e não como sugador do bem público.Lamento muito alguns dos seus colegas não lhe acompanhar nesta missão honrada,mas,acredite,nada é em vão,dinheiro nenhum paga o bem está do dever cumprido,andar de cabeça erguida sem dedos apontado.Faço parte da sua luta,mesmo sem nunca ter trocado uma só palavra com você.Não desista nunca de ser um exemplo para seus amigos,colegas e admiradores,sua estrada ainda é muito longa.Saudações.(Esmeraldo Conceição-esmero@gmail.com.br)
Governo apresenta avanços da Bahia em encontro de prefeitos
Os avanços que a Bahia alcançou nos últimos anos, com destaque na área da educação, e os novos desafios foram apresentados, nesta segunda-feira (18), pelo secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, durante o 2º Encontro de Prefeitos, organizado pela União dos Municípios da Bahia (UPB), no Vila Galé, em Camaçari.
Com o tema Caminhos para o Desenvolvimento, a apresentação mostrou os novos indicadores sociais conquistados pelo estado, a exemplo da retirada de 1 milhão de pessoas da condição de pobreza e de 1,3 milhão da fome, nos últimos 6 anos. Além de destacar o número de cidadãos alfabetizados em toda a Bahia em igual período: mais de 1,1 milhão. “A Bahia foi líder no número de analfabetos e, hoje, o programa Topa tira o estado dessa posição negativa. Acesso à educação significa emprego, desenvolvimento, renda e uma vida melhor”, falou o secretário Rui Costa.
Rui também pontuou o avanço na Educação Profissional: são mais de 64 mil jovens e trabalhadores matriculados em 75 cursos; um aumento de 1.400% em relação a 2007. O aumento do número de universidades federais, de uma para cinco, e de institutos federais de tecnologia, que posiciona a Bahia como a 3ª maior rede estadual de Educação Profissional do Brasil também fizeram parte da explanação.
A presidente da UPB, Maria Quitéria, explicou que essa edição do encontro discute a Educação e Tecnologia. “Esta é uma oportunidade de debater e levar soluções práticas para os municípios, trazendo o que há de moderno”.
O primeiro dia do evento, que segue até a próxima quarta-feira (20), contou, ainda, com a participação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, do representante do Ministério da Saúde, Mozart Sales, do secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, e do chefe de gabinete da secretaria estadual da saúde, Washington Couto. Estarão presentes também, durante a programação, o governador Jaques Wagner e o secretário Cezar Lisboa (Relações Institucionais).
Mobilização
Durante o encontro, a Secretaria Estadual de Relações Institucionais (Serin) mobilizou os municípios baianos para adesão ao Compromisso Nacional pela Participação Social, uma ação da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, em parceria com os governos estaduais. A prefeita de Andorinha, Dorineide Conceição, demonstrou interesse em aderir à iniciativa, que visa promover a participação social como método de governo e política de Estado, e tem lançamento previsto para dezembro deste ano. “É preciso que os governos abram suas portas para que as pessoas possam participar de forma efetiva e, assim, termos uma sociedade mais democrática”, disse a prefeita.
Ascom Casa Civil
Com o tema Caminhos para o Desenvolvimento, a apresentação mostrou os novos indicadores sociais conquistados pelo estado, a exemplo da retirada de 1 milhão de pessoas da condição de pobreza e de 1,3 milhão da fome, nos últimos 6 anos. Além de destacar o número de cidadãos alfabetizados em toda a Bahia em igual período: mais de 1,1 milhão. “A Bahia foi líder no número de analfabetos e, hoje, o programa Topa tira o estado dessa posição negativa. Acesso à educação significa emprego, desenvolvimento, renda e uma vida melhor”, falou o secretário Rui Costa.
Rui também pontuou o avanço na Educação Profissional: são mais de 64 mil jovens e trabalhadores matriculados em 75 cursos; um aumento de 1.400% em relação a 2007. O aumento do número de universidades federais, de uma para cinco, e de institutos federais de tecnologia, que posiciona a Bahia como a 3ª maior rede estadual de Educação Profissional do Brasil também fizeram parte da explanação.
A presidente da UPB, Maria Quitéria, explicou que essa edição do encontro discute a Educação e Tecnologia. “Esta é uma oportunidade de debater e levar soluções práticas para os municípios, trazendo o que há de moderno”.
O primeiro dia do evento, que segue até a próxima quarta-feira (20), contou, ainda, com a participação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, do representante do Ministério da Saúde, Mozart Sales, do secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, e do chefe de gabinete da secretaria estadual da saúde, Washington Couto. Estarão presentes também, durante a programação, o governador Jaques Wagner e o secretário Cezar Lisboa (Relações Institucionais).
Mobilização
Durante o encontro, a Secretaria Estadual de Relações Institucionais (Serin) mobilizou os municípios baianos para adesão ao Compromisso Nacional pela Participação Social, uma ação da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, em parceria com os governos estaduais. A prefeita de Andorinha, Dorineide Conceição, demonstrou interesse em aderir à iniciativa, que visa promover a participação social como método de governo e política de Estado, e tem lançamento previsto para dezembro deste ano. “É preciso que os governos abram suas portas para que as pessoas possam participar de forma efetiva e, assim, termos uma sociedade mais democrática”, disse a prefeita.
Ascom Casa Civil
"Não desisti", diz Caetano sobre manutenção de candidatura
Ao contrário de especulações, o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), diz que sua intenção de disputar o governo do Estado continua. Ele negou em conversa com o Bocão News, que evento que o ocorrerá dia 29, intitulado 'Encontro com Luiz Caetano', seja para retirar seu nome e apoiar Rui Costa. “Não desisti. Ninguém abriu mão”, afirmou, referindo-se também aos demais companheiros – Walter Pinheiro e José Sérgio Gabrielli.
Ao contrário dos outros dois que pleiteiam a vaga do PT, Caetano acredita que o nome será definido mesmo no dia 30, como preveem o atual e o recém-eleito presidente da sigla na Bahia, Jonas Paulo e Everaldo Anunciação. “Isso está certo”.
Apesar da sua ligação com Jaques Wagner, Caetano diz não ter mágoa do governador, que preteriu seu nome em favor de Rui Costa. “Não existe mágoa, nem ciúmes. Quem entrou nessa disputa, sabia que só seria escolhido um nome. Na política é assim, tem que ter maturidade”.
Sobre as declarações de sua mulher, a deputada estadual Luiza Maia, de que existem nomes mais preparados do que o de Rui Costa, Caetano disse discordar. “Divirjo dessa opinião. Rui é preparado, assim como eu, o senador Pinheiro e o secretário Gabrielli”.
Enquanto Rui Costa tem o apoio expresso do governador, Pinheiro, da militância e Gabrielli de Lula, Caetano tem como trunfo – se é que pode se chamar assim -, dezenas de prefeitos apoiando seu nome. “Ontem mesmo no encontro de prefeitos recebi o apoio de vários”, pontuou. Quantos estão ao seu lado, indaga o Bocão a Caetano. “Tenho o apoio de 50 prefeitos”.Fonte:Bocão News
Ao contrário dos outros dois que pleiteiam a vaga do PT, Caetano acredita que o nome será definido mesmo no dia 30, como preveem o atual e o recém-eleito presidente da sigla na Bahia, Jonas Paulo e Everaldo Anunciação. “Isso está certo”.
Apesar da sua ligação com Jaques Wagner, Caetano diz não ter mágoa do governador, que preteriu seu nome em favor de Rui Costa. “Não existe mágoa, nem ciúmes. Quem entrou nessa disputa, sabia que só seria escolhido um nome. Na política é assim, tem que ter maturidade”.
Sobre as declarações de sua mulher, a deputada estadual Luiza Maia, de que existem nomes mais preparados do que o de Rui Costa, Caetano disse discordar. “Divirjo dessa opinião. Rui é preparado, assim como eu, o senador Pinheiro e o secretário Gabrielli”.
Enquanto Rui Costa tem o apoio expresso do governador, Pinheiro, da militância e Gabrielli de Lula, Caetano tem como trunfo – se é que pode se chamar assim -, dezenas de prefeitos apoiando seu nome. “Ontem mesmo no encontro de prefeitos recebi o apoio de vários”, pontuou. Quantos estão ao seu lado, indaga o Bocão a Caetano. “Tenho o apoio de 50 prefeitos”.Fonte:Bocão News
Sobrou pra você, tricolor.
A velha diretoria contratou pouco e mal. A nova disse que não teve tempo e nem dinheiro. Também não trouxe ninguém. A não ser que você considere Wangler reforço. Fato é que o Bahia, de novo, está onde está. A três rodadas do fim do Brasileirão, a um ponto da zona de rebaixamento. De novo. Não é por acaso.
O time que começou bem atingiu o próprio limite cedo demais. Por que não deu sequência? Falta lenha pra queimar. Quando foi preciso contar com os suplentes - por lesão, suspensão ou má fase dos titulares -, quem entrou não deu conta. Falta talento.
Na necessidade de mudar uma forma de jogo que começou eficiente e ficou manjada, faltou capacidade pros jogadores fazerem funcionar as variações táticas propostas pelo técnico. Sim, Cristóvão tentou mudar. Pouco, mas tentou. Só que alternâncias que deram certo foram esquecidas e outras possíveis não foram testadas. É difícil entender alguns critérios.
O 4-2-2-2 que deu certo no segundo tempo contra Botafogo (lá) e Criciúma (aqui), com Wallyson e Marquinhos (ou Barbio) abertos como meias; e Fernandão e Obina juntos no ataque, sem explicação, foi abandonado. O artilheiro foi barrado contra o Santos sem justificativa convincente. Quando o time perdia por 2x0, quem entrou foi Souza, que não faz gol há 10 meses, e não Fernandão, que viu o jogo todo do banco.
Artilheiro da Libertadores de 2011, Wallyson não foi testado sequer uma vez como centroavante, posição que conhece bem e tem mais recursos pra desempenhar que seus concorrentes. Wallyson tem domínio de bola melhor. Podia ser útil atuando centralizado e prendendo a bola pra dar tempo do time avançar e trabalhar com pontas rápidos, como Marquinhos e William Barbio, avançando nas costas da defesa adversária. A função é essencial pra times como esse Bahia, que jogam com marcação recuada e dependem muito do contra-ataque. Foi nessa função que Souza se destacou em 2012. Obina e Fernandão, por limitação técnica, não conseguem fazê-la bem.
Mesmo que não fosse pra jogar de centroavante, Cristóvão podia ter dado mais liberdade pra Wallyson. Liberá-lo pra jogar mais próximo de Fernandão, sem tantas obrigações defensivas, como a constante recomposição pra acompanhar avanços dos laterais rivais. Tarefa que tira o fôlego e afasta do gol o melhor atacante do time. O talento, já escasso, acabou sacrificado em nome do “padrão tático”. É um equívoco. Os esquemas é que têm que se adaptar aos bons jogadores. E não o contrário.
Até contra o pior time do Brasileirão, o Náutico, o Bahia começou com Feijão, Rafael Miranda e Hélder no meio. Como sempre, sobrou lentidão e faltou criatividade. A falta de confiança no elenco fez de Cristóvão refém de um sistema e, consequentemente, da mediocridade. É notório que o técnico podia ter ousado mais.
Independentemente dos esquemas já usados, há uma limitação conceitual. O Bahia só joga atrás da linha da bola, esperando o adversário, buscando quase que exclusivamente o contra-ataque. O time quase nunca adianta a marcação pra pressionar os rivais no campo deles, pra propor o jogo. Nem quando joga em casa. Só que o contragolpe parou de funcionar, a estratégia, em regra, não mudou, e o sufoco virou rotina.
Como o time cria pouco, se defende mal, sofre muito e não há perspectiva de evolução nessa reta final, restou apelar pra você, torcedor. De novo. Por sorte, dos três últimos jogos, dois são na Fonte, contra Lusa e Flu. Mais uma vez, é chegada a hora de você lotar o estádio pra tentar fazer a superação vencer a limitação. Esqueça a raiva e os constrangimentos que você tem passado. Sei que não é fácil. Mas vá ao estádio. Em nome de sua paixão. Pelo Bahia. E ano que vem, não esqueça: use a mesma vibração pra exigir um time que te faça sofrer menos. Você merece muito mais.Fonte:Correio da Bahia(Darino Sena-foto)
Mensalão tucano fica para início de 2014
O mensalão tucano poderá ser julgado ainda no primeiro semestre de 2014. Segundo apurou a Folha, essa é a expectativa no gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, o relator do processo no STF (Supremo Tribunal Federal).
Diretamente consultado, Barroso evitou comprometer-se com prazo. "Vou julgar o mais rápido que o devido processo legal permitir", disse.
O mensalão tucano, segundo a descrição do Ministério Público Federal, foi um esquema de desvio de dinheiro de empresas públicas de Minas Gerais para financiar a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) na eleição de 1998.
Apesar de os fatos descritos terem ocorrido antes, o caso só veio a tona depois da denúncia do mensalão petista (2005). Foi quando o nome do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza começou a ser citado como um dos operadores do esquema petista. Valério também seria um dos personagens centrais do suposto esquema mineiro.
Segundo a acusação, duas estatais (Copasa e Comig) e um banco público (Bemge) repassaram, com aval de Azeredo, R$ 3,5 milhões em patrocínio a três eventos esportivos promovidos pela SMPB, uma das agências de Valério.
Para disfarçar o uso desse dinheiro na campanha do PSDB, Valério teria feito empréstimos fraudulentos de R$ 11 milhões no Banco Rural, o mesmo que apareceria depois no mensalão petista.
Para alguns, o mensalão tucano teria servido de modelo para o esquema petista. Azeredo, hoje deputado federal, acabou perdendo a disputa de 1998 pelo governo mineiro para o ex-presidente Itamar Franco (PMDB).
TRÂMITE
No Supremo, o julgamento do suposto desvio de recursos públicos em Minas está dividido em duas ações penais e um inquérito, que corre em segredo de Justiça.
A primeira ação penal é contra Azeredo. A segunda é contra o hoje senador Clésio Andrade (PMDB-MG), então candidato a vice na chapa tucana de 1998. A defesa de Azeredo tem até a próxima sexta-feira (22) para pedir diligências (providências do relator). Barroso poderá aceitá-las ou não.
Depois, o relator abrirá prazo para as alegações finais da defesa de Azeredo e do Ministério Público Federal. Caso ele não requeira novas provas, poderá então elaborar o relatório e enviá-lo ao revisor, Celso de Mello.
Com o voto feito, o revisor encaminha o caso ao presidente do Supremo, que definirá a data em que a ação será posta na pauta do plenário. O mandato de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo termina em novembro de 2014. O próximo presidente será Ricardo Lewandowski.
A ação contra Andrade está pendente no Ministério Público, por conta de uma testemunha que ainda não foi ouvida. Será preciso que o órgão defina se a substituirá ou se desistirá para que Barroso dê continuidade à ação.
Outros processos sobre o caso correm em instâncias inferiores da Justiça mineira, onde são processados Marcos Valério e Walfrido dos Mares Guia, que coordenou a campanha de Azeredo em 1998.Fonte:Uol
Diretamente consultado, Barroso evitou comprometer-se com prazo. "Vou julgar o mais rápido que o devido processo legal permitir", disse.
O mensalão tucano, segundo a descrição do Ministério Público Federal, foi um esquema de desvio de dinheiro de empresas públicas de Minas Gerais para financiar a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) na eleição de 1998.
Apesar de os fatos descritos terem ocorrido antes, o caso só veio a tona depois da denúncia do mensalão petista (2005). Foi quando o nome do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza começou a ser citado como um dos operadores do esquema petista. Valério também seria um dos personagens centrais do suposto esquema mineiro.
Segundo a acusação, duas estatais (Copasa e Comig) e um banco público (Bemge) repassaram, com aval de Azeredo, R$ 3,5 milhões em patrocínio a três eventos esportivos promovidos pela SMPB, uma das agências de Valério.
Para disfarçar o uso desse dinheiro na campanha do PSDB, Valério teria feito empréstimos fraudulentos de R$ 11 milhões no Banco Rural, o mesmo que apareceria depois no mensalão petista.
Para alguns, o mensalão tucano teria servido de modelo para o esquema petista. Azeredo, hoje deputado federal, acabou perdendo a disputa de 1998 pelo governo mineiro para o ex-presidente Itamar Franco (PMDB).
TRÂMITE
No Supremo, o julgamento do suposto desvio de recursos públicos em Minas está dividido em duas ações penais e um inquérito, que corre em segredo de Justiça.
A primeira ação penal é contra Azeredo. A segunda é contra o hoje senador Clésio Andrade (PMDB-MG), então candidato a vice na chapa tucana de 1998. A defesa de Azeredo tem até a próxima sexta-feira (22) para pedir diligências (providências do relator). Barroso poderá aceitá-las ou não.
Depois, o relator abrirá prazo para as alegações finais da defesa de Azeredo e do Ministério Público Federal. Caso ele não requeira novas provas, poderá então elaborar o relatório e enviá-lo ao revisor, Celso de Mello.
Com o voto feito, o revisor encaminha o caso ao presidente do Supremo, que definirá a data em que a ação será posta na pauta do plenário. O mandato de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo termina em novembro de 2014. O próximo presidente será Ricardo Lewandowski.
A ação contra Andrade está pendente no Ministério Público, por conta de uma testemunha que ainda não foi ouvida. Será preciso que o órgão defina se a substituirá ou se desistirá para que Barroso dê continuidade à ação.
Outros processos sobre o caso correm em instâncias inferiores da Justiça mineira, onde são processados Marcos Valério e Walfrido dos Mares Guia, que coordenou a campanha de Azeredo em 1998.Fonte:Uol
Mãe de repórter passa mal ao ver bronca de Marcelo Rezende
Uma repórter do Cidade Alerta, da Record, foi vítima da exaltação de Marcelo Rezende, que questionou seu trabalho ao vivo e em rede nacional. Fernanda Burger entrevistava o pai de uma garota, que foi estuprada às vésperas de seu aniversário, e cometeu a gafe de dizer que “eles não teriam o que comemorar” naquela data.
A frase inconveniente gerou uma bronca do apresentador durante quase 20 minutos na atração. A mistura de pito com chacota em rede nacional abalou a mãe da jornalista. Em casa, a mãe não suportou e passou mal. Foi parar em um hospital.
Internamente, resolveram apaziguar o caso deixando Fernanda no horário da manhã, longe das entradas ao vivo e de interagir com Rezende. No entanto, isso não durou muito, e Fernanda já fez um novo link para o programa na semana passada.
A Record afirma que desconhece o caso e, por isso, não comenta.
Burger não é a primeira vítima de assédio moral de Marcelo Rezende. Vários profissionais já pediram para deixar o Cidade Alerta por causa do apresentador.
Nos bastidores, Rezende é visto como o chefão do telejornal. Lá, todo mundo sabe que é ele quem manda e desmanda no Cidade Alerta. Diretores e editores-chefes cumprem suas determinações, o que incluiu demitir membros da equipe quando uma falha é apontada pelo âncora.
Dar broncas na produção durante o programa não é exclusividade de Rezende. Recentemente, o apresentador do Balanço Geral São Paulo (Record), Geraldo Luís, se estranhou com um cinegrafista. O profissional não gostou dos comentários e o denunciou no Facebook.
A frase inconveniente gerou uma bronca do apresentador durante quase 20 minutos na atração. A mistura de pito com chacota em rede nacional abalou a mãe da jornalista. Em casa, a mãe não suportou e passou mal. Foi parar em um hospital.
Internamente, resolveram apaziguar o caso deixando Fernanda no horário da manhã, longe das entradas ao vivo e de interagir com Rezende. No entanto, isso não durou muito, e Fernanda já fez um novo link para o programa na semana passada.
A Record afirma que desconhece o caso e, por isso, não comenta.
Burger não é a primeira vítima de assédio moral de Marcelo Rezende. Vários profissionais já pediram para deixar o Cidade Alerta por causa do apresentador.
Nos bastidores, Rezende é visto como o chefão do telejornal. Lá, todo mundo sabe que é ele quem manda e desmanda no Cidade Alerta. Diretores e editores-chefes cumprem suas determinações, o que incluiu demitir membros da equipe quando uma falha é apontada pelo âncora.
Dar broncas na produção durante o programa não é exclusividade de Rezende. Recentemente, o apresentador do Balanço Geral São Paulo (Record), Geraldo Luís, se estranhou com um cinegrafista. O profissional não gostou dos comentários e o denunciou no Facebook.
Para ministro do STF, Lula sabia do mensalão
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, disse acreditar que Lula sabia da existência do mensalão. “Eu não posso imaginar que alguém atilado como é o ex-presidente Lula, safo como eu disse, não tivesse conhecimento do que estava ocorrendo na República”. Na versão do delator Roberto Jefferson, Lula teria vertido lágrimas ao ser comunicado por ele da existência do esquema. Em entrevista ao blog, Marco Aurélio levou o pé atrás: “Será que durante os oito anos [de mandato] ele delegou tanto a chefia do governo?”
Marco Aurélio recebeu o repórter na tarde desta segunda-feira (18) no seu gabinete no Tribunal Superior Eleitoral. Nesta terça-feira (19), ele assumirá pela terceira vez a presidência da Corte máxima da Justiça Eleitoral. Disse esperar que a Câmara casse os mandatos dos deputados federais condenados no julgamento do mensalão. “Eu não concebo que, em se tratando de um crime contra a administração pública, vindo à tona uma decisão condenatória, o condenado continue exercendo o mandato político.”
O ministro realçou que uma das consequências da execução da pena é “a suspensão dos direitos políticos” do condenado. “Logicamente, quem está com os direitos suspensos não pode exercer o mandato”, enfatizou o entrevistado. Marco Aurélio reconheceu que houve uma “involução” do STF nessa matéria. Ao julgar outro processo, envolvendo o senador Ivo Cassol (PP-RO), o tribunal entendeu, por 6 votos a 5, que não cabe ao Judiciário “declarar a perda do mandato político”. Ainda assim, ele defende a cassação automática.
Para Marco Aurélio, não caberia à Mesa diretora da Câmara senão “constatar o fato, conferir a documentação do fato e, diante de uma decisão do Supremo, simplesmente proclamar a perda” do mandato. “Nós temos o exemplo [de Natan] Donadon que, condenado a 13 anos, continua ainda titular do mandato”, afirmou o ministro antes de manifestar sua expectativa de que a Câmara não irá permitir que se forme uma bancada da Papuda. “A cobrança da sociedade, ante o acompanhamento da imprensa, é muito rígida. E o nosso Congresso está a dever satisfações à sociedade.”
Instado a comentar a nota em que o PT criticou o julgamento do mensalão e as afirmações dos petistas José Dirceu e José Genoíno de que são “presos políticos”, Marco Aurélio afirmou: “É o direito de espernerar. Condenados nunca ficam satisfeitos com condenação.” Segundo ele, o STF chegou às condenações guiando-se exclusivamente pelas provas. “Não houve ficção jurírica.” Lembrou que a maioria dos ministros do Supremo “foi nomeada pelo governo do PT”. E ironizou: “Há alguma coisa que não fecha nesse sistema.”
Quais serão os efeitos do julgamento do mensalão na sociedade e no compartamento dos políticos?, indagou o repórter. E Marco Aurélio: “A percepção de que a lei é linear, vale para todos.” Afasta-se do cenário, na opinião do ministro, “a sensação de impunidade”. Quanto aos “homens públicos, ficarão um pouco mais espertos. Voltarão os olhos para servir a partir do cargo e não para se servirem do cargo, visando vantagens pessoais.”
Recordou-se a Marco Aurélio que, enquanto o STF julgava o mensalão, proliferaram os casos de corrupção —a máfia dos fiscais na prefeitura paulistana, as propinas e a a formação de cartel no metrô de São Paulo, os desvios de verbas nos ministérios, por meio de ONGs… Ele afirmou que “muitos julgamentos” como o do mensalão terão de ocorrer para que a corrupção seja inibida.
“Esses são casos que afloraram”, disse Marco Aurélio. “E os que não afloram, que ficam debaixo do tapete, como se costuma dizer?” Otimista, o ministro disse crer que “um dia nós teremos um contexto bem mais sadio em termos de cultura no Brasil.” Avalia que, para que isso ocorra, são essenciais as atuações da imprensa, do Ministério Público, da Polícia Federal e do próprio Judiciário, que precisa atuar “a tempo e modo, pouco importando o envolvido.”
Tomado pelas palavras, o ministro não parece tão otimista quanto ao julgamento dos embargos infringentes, previsto para o ano que vem. Receia que o STF altere condenações pelo crime de formação de quadrilha ao julgar recursos impetrados por réus como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Deve-se o temor à alteração da composição do tribunal a partir da aposentadoria dos ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, substituídos por Teori Zavascki e Luíz Roberto Barroso.
A mudança já se materializou no julgamento do processo que envolve o senador rondoniense Ivo Cassol. “Houve uma dispersão de vostos quanto à configuração da quadrilha”, admite Marco Aurélio. Caminha-se para um cenário em que a maioria do plenário pode enxergar mera “coautoria” onde antes via formação de quadrilha. Algo que, na opinião de Marco Aurélio, ateará decepção na opinião pública. “Como cidadão, eu ficarei desapontado” se, “depois de a Corte maior do país ter batido o martelo num certo sentido, vir a dar o dito pelo não dito”, permitindo que condenados como Dirceu migrem “do regime fechado para o semiaberto.”
Conforme já antecipado aqui no início da noite passada, Marco Aurélio fez críticas à maneira como o presidente do STF, Joaquim Barbosa, implementou os primeiros pedidos de prisão do mensalão. “Não havia motivo para o açodamento”, declarou. “Eu teria aguardado a segunda-feira, sem dúvida alguma”. Estranhou a transferência dos presos de São Paulo e Belo Horizonte para Brasília. “Para quê? Para depois eles retornarem à origem?”
O ministro desaprovou também a demora no envio à Vara de Execuções Penais do DF das “cartas de senteça”, documentos que detalham a situação de cada preso. E classificou de “impensável” o fato de condenados ao regime semiaberto terem sido presos em regime fechado, ainda que por poucos dias.
Noutro trecho da entrevista, Marco Aurélio reiterou suas críticas ao temperamento mercurial de Joaquim Barbosa. “Nós não podemos permitir que a discussão descambe para o campo pessoal. E foi isso que ocorreu várias vezes. Digo mais: se não houvesse tantos incidentes, nós teríamos terminado esse processo muito antes.” Na sua opinião, falta “urbanidade” a Barbosa. “Hoje, penso que é pacífico que ele não é bom no diálogo”, “não convive bem com a divergência.” Numa autoavaliação, Marco Aurélio disse que aprendeu a lidar a controvérsia na sua própria casa. “Eu sou flamenguista e minha mulher é Fluminense.”
Marco Aurélio recebeu o repórter na tarde desta segunda-feira (18) no seu gabinete no Tribunal Superior Eleitoral. Nesta terça-feira (19), ele assumirá pela terceira vez a presidência da Corte máxima da Justiça Eleitoral. Disse esperar que a Câmara casse os mandatos dos deputados federais condenados no julgamento do mensalão. “Eu não concebo que, em se tratando de um crime contra a administração pública, vindo à tona uma decisão condenatória, o condenado continue exercendo o mandato político.”
O ministro realçou que uma das consequências da execução da pena é “a suspensão dos direitos políticos” do condenado. “Logicamente, quem está com os direitos suspensos não pode exercer o mandato”, enfatizou o entrevistado. Marco Aurélio reconheceu que houve uma “involução” do STF nessa matéria. Ao julgar outro processo, envolvendo o senador Ivo Cassol (PP-RO), o tribunal entendeu, por 6 votos a 5, que não cabe ao Judiciário “declarar a perda do mandato político”. Ainda assim, ele defende a cassação automática.
Para Marco Aurélio, não caberia à Mesa diretora da Câmara senão “constatar o fato, conferir a documentação do fato e, diante de uma decisão do Supremo, simplesmente proclamar a perda” do mandato. “Nós temos o exemplo [de Natan] Donadon que, condenado a 13 anos, continua ainda titular do mandato”, afirmou o ministro antes de manifestar sua expectativa de que a Câmara não irá permitir que se forme uma bancada da Papuda. “A cobrança da sociedade, ante o acompanhamento da imprensa, é muito rígida. E o nosso Congresso está a dever satisfações à sociedade.”
Instado a comentar a nota em que o PT criticou o julgamento do mensalão e as afirmações dos petistas José Dirceu e José Genoíno de que são “presos políticos”, Marco Aurélio afirmou: “É o direito de espernerar. Condenados nunca ficam satisfeitos com condenação.” Segundo ele, o STF chegou às condenações guiando-se exclusivamente pelas provas. “Não houve ficção jurírica.” Lembrou que a maioria dos ministros do Supremo “foi nomeada pelo governo do PT”. E ironizou: “Há alguma coisa que não fecha nesse sistema.”
Quais serão os efeitos do julgamento do mensalão na sociedade e no compartamento dos políticos?, indagou o repórter. E Marco Aurélio: “A percepção de que a lei é linear, vale para todos.” Afasta-se do cenário, na opinião do ministro, “a sensação de impunidade”. Quanto aos “homens públicos, ficarão um pouco mais espertos. Voltarão os olhos para servir a partir do cargo e não para se servirem do cargo, visando vantagens pessoais.”
Recordou-se a Marco Aurélio que, enquanto o STF julgava o mensalão, proliferaram os casos de corrupção —a máfia dos fiscais na prefeitura paulistana, as propinas e a a formação de cartel no metrô de São Paulo, os desvios de verbas nos ministérios, por meio de ONGs… Ele afirmou que “muitos julgamentos” como o do mensalão terão de ocorrer para que a corrupção seja inibida.
“Esses são casos que afloraram”, disse Marco Aurélio. “E os que não afloram, que ficam debaixo do tapete, como se costuma dizer?” Otimista, o ministro disse crer que “um dia nós teremos um contexto bem mais sadio em termos de cultura no Brasil.” Avalia que, para que isso ocorra, são essenciais as atuações da imprensa, do Ministério Público, da Polícia Federal e do próprio Judiciário, que precisa atuar “a tempo e modo, pouco importando o envolvido.”
Tomado pelas palavras, o ministro não parece tão otimista quanto ao julgamento dos embargos infringentes, previsto para o ano que vem. Receia que o STF altere condenações pelo crime de formação de quadrilha ao julgar recursos impetrados por réus como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Deve-se o temor à alteração da composição do tribunal a partir da aposentadoria dos ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, substituídos por Teori Zavascki e Luíz Roberto Barroso.
A mudança já se materializou no julgamento do processo que envolve o senador rondoniense Ivo Cassol. “Houve uma dispersão de vostos quanto à configuração da quadrilha”, admite Marco Aurélio. Caminha-se para um cenário em que a maioria do plenário pode enxergar mera “coautoria” onde antes via formação de quadrilha. Algo que, na opinião de Marco Aurélio, ateará decepção na opinião pública. “Como cidadão, eu ficarei desapontado” se, “depois de a Corte maior do país ter batido o martelo num certo sentido, vir a dar o dito pelo não dito”, permitindo que condenados como Dirceu migrem “do regime fechado para o semiaberto.”
Conforme já antecipado aqui no início da noite passada, Marco Aurélio fez críticas à maneira como o presidente do STF, Joaquim Barbosa, implementou os primeiros pedidos de prisão do mensalão. “Não havia motivo para o açodamento”, declarou. “Eu teria aguardado a segunda-feira, sem dúvida alguma”. Estranhou a transferência dos presos de São Paulo e Belo Horizonte para Brasília. “Para quê? Para depois eles retornarem à origem?”
O ministro desaprovou também a demora no envio à Vara de Execuções Penais do DF das “cartas de senteça”, documentos que detalham a situação de cada preso. E classificou de “impensável” o fato de condenados ao regime semiaberto terem sido presos em regime fechado, ainda que por poucos dias.
Noutro trecho da entrevista, Marco Aurélio reiterou suas críticas ao temperamento mercurial de Joaquim Barbosa. “Nós não podemos permitir que a discussão descambe para o campo pessoal. E foi isso que ocorreu várias vezes. Digo mais: se não houvesse tantos incidentes, nós teríamos terminado esse processo muito antes.” Na sua opinião, falta “urbanidade” a Barbosa. “Hoje, penso que é pacífico que ele não é bom no diálogo”, “não convive bem com a divergência.” Numa autoavaliação, Marco Aurélio disse que aprendeu a lidar a controvérsia na sua própria casa. “Eu sou flamenguista e minha mulher é Fluminense.”
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Pesquisa Ibope mostra que Dilma venceria eleição de 2014 em primeiro turno
A presidente Dilma Rousseff venceria em primeiro turno a disputa presidencial em todos os cenários válidos mostrados pela pesquisa Ibope realizada em parceria com o jornal "O Estado de S.Paulo" e as Organizações Globo.
A candidata do PT à reeleição não precisaria de um segundo turno para manter-se na Presidência da República contra os possíveis candidatos de oposição: o senador mineiro Aécio Neves ou o ex-governador de São Paulo José Serra pelo PSDB; o governador de Pernambuco Eduardo Campos ou a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva pelo PSB.
Na disputa contra Aécio e Campos, Dilma seria eleita em primeiro turno com 43% dos votos, contra 14% do tucano e 7% do socialista. No levantamento feito pelo mesmo Ibope --encomendado também pelas Organizações Globo e o jornal "O Estado de S.Paulo" há quase um mês--, Dilma anotou 41%, Neves tinha os mesmos 14% e Campos registrava 7%.
Se a escolha do PSB fosse a ex-ministra Marina Silva, e a do PSDB fosse Aécio, Dilma teria 42%, contra 16% da candidata do PSB e 13% do senador tucano por Minas Gerais. No levantamento anterior, a petista somava 39% contra 21% de Marina. Neves manteve-se no mesmo patamar de 13%.
No cenário em que Dilma enfrenta Serra e Marina, a presidente teria 40% das intenções de voto, contra 17% do tucano e 15% da socialista. Na pesquisa Ibope anterior, a petista registrava 39%, contra 21% de Marina e 16% de Serra.
Caso a petista enfrentasse Serra pelo PSDB e Campos pelo PSB, ela teria 41% das intenções de voto, enquanto Serra registraria 19%, contra 7% de Campos. No levantamento Ibope de outubro, Dilma tinha 40%, contra 18% do tucano paulista e 10% do socialista pernambucano.
Instituto repete levantamento com cenário "impossível"
O instituto voltou a pesquisar um quinto cenário --considerado impossível de acontecer em razão do prazo legal para a troca de partidos já ter se esgotado--, em que a presidente Dilma enfrenta todos os possíveis pré-candidatos de oposição.
Nessa simulação, a candidata do PT à reeleição teria 37% dos votos, contra 14% de Serra, 12% de Marina, 9% de Aécio e 4% de Campos. Na pesquisa anterior, Dilma registrou 35%, enquanto Marina tinha 16%; Serra, 13%; Aécio, 9%, e Campos, 5%.
Atual presidente bate todos adversários em um eventual segundo turno
Nas simulações de segundo turno entre os pré-candidatos considerados pela pesquisa, a candidata do PT à reeleição vence todos seus adversários na oposição.
Caso Dilma enfrentasse Aécio, a petista teria 47% das intenções de voto contra 18% do tucano. No levantamento anterior, Dilma tinha os mesmos 47%, contra 19% de Aécio.
No duelo contra Marina, a atual presidente registra 42% contra 29% da socialista. Na pesquisa de outubro, a petista tinha 44% e a ex-ministra do Meio Ambiente 24%.
Em uma eventual repetição do segundo turno que decidiu a eleição de 2010, Dilma teria 45% contra 21% de Serra. Em outubro, a petista registrou 44%, e Serra, 23%.
A disputa entre a petista e o atual governador de PE, Dilma somaria 48% das intenções de voto, enquanto Campos teria 12%. O levantamento anterior mostrava a atual presidente com 45% contra 18% do socialista.
O levantamento foi feito entre os dias 7 e 11 de novembro, em 142 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.
Dilma passa a ser a candidata menos rejeitada
O levantamento realizado pelo Ibope também pesquisou a rejeição dos possíveis candidatos à Presidência da República, que mede o porcentual de eleitores que não votaria em um concorrente de maneira alguma.
Os números mostram que a atual presidente Dilma Roussef passou a ser a candidata menos rejeitada entre os possíveis concorrentes, posto que era de Marina Silva no levantamento anterior.
José Serra mantém-se como o candidato com a maior taxa de rejeição, com 49%, seguido por Eduardo Campos (42%), Aécio Neves (39%), Marina Silva (37%) e Dilma Rousseff.
Na pesquisa de outubro, Serra tinha 47%, contra 40% de Aécio, 39% de Campos, 38% de Dilma e 31% de Marina.
Avaliação, aprovação e confiança dos brasileiros em Dilma mantêm-se estável
O levantamento feito pelo Ibope também pesquisou a opinião sobre o governo Dilma Roussef, que registrou algumas oscilações, mas todas elas dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, o que indica estabilidade nos indicadores registrados em outubro.
A avaliação do governo Dilma foi considerada ótima ou boa por 39% dos entrevistados, regular para 36% e ruim ou péssima para 26%. No levantamento anterior, a avaliação era de, respectivamente, 38%, 35% e 26%.
A pesquisa também mostrou que 51% dos brasileiros confiam na atual presidente --patamar que era de 49% na pesquisa de outubro. Em relação à aprovação, 55% dos que opinaram dizem aprovar Dilma, patamar que era de 53% no levantamento anterior.Fonte:Uol
A candidata do PT à reeleição não precisaria de um segundo turno para manter-se na Presidência da República contra os possíveis candidatos de oposição: o senador mineiro Aécio Neves ou o ex-governador de São Paulo José Serra pelo PSDB; o governador de Pernambuco Eduardo Campos ou a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva pelo PSB.
Na disputa contra Aécio e Campos, Dilma seria eleita em primeiro turno com 43% dos votos, contra 14% do tucano e 7% do socialista. No levantamento feito pelo mesmo Ibope --encomendado também pelas Organizações Globo e o jornal "O Estado de S.Paulo" há quase um mês--, Dilma anotou 41%, Neves tinha os mesmos 14% e Campos registrava 7%.
Se a escolha do PSB fosse a ex-ministra Marina Silva, e a do PSDB fosse Aécio, Dilma teria 42%, contra 16% da candidata do PSB e 13% do senador tucano por Minas Gerais. No levantamento anterior, a petista somava 39% contra 21% de Marina. Neves manteve-se no mesmo patamar de 13%.
No cenário em que Dilma enfrenta Serra e Marina, a presidente teria 40% das intenções de voto, contra 17% do tucano e 15% da socialista. Na pesquisa Ibope anterior, a petista registrava 39%, contra 21% de Marina e 16% de Serra.
Caso a petista enfrentasse Serra pelo PSDB e Campos pelo PSB, ela teria 41% das intenções de voto, enquanto Serra registraria 19%, contra 7% de Campos. No levantamento Ibope de outubro, Dilma tinha 40%, contra 18% do tucano paulista e 10% do socialista pernambucano.
Instituto repete levantamento com cenário "impossível"
O instituto voltou a pesquisar um quinto cenário --considerado impossível de acontecer em razão do prazo legal para a troca de partidos já ter se esgotado--, em que a presidente Dilma enfrenta todos os possíveis pré-candidatos de oposição.
Nessa simulação, a candidata do PT à reeleição teria 37% dos votos, contra 14% de Serra, 12% de Marina, 9% de Aécio e 4% de Campos. Na pesquisa anterior, Dilma registrou 35%, enquanto Marina tinha 16%; Serra, 13%; Aécio, 9%, e Campos, 5%.
Atual presidente bate todos adversários em um eventual segundo turno
Nas simulações de segundo turno entre os pré-candidatos considerados pela pesquisa, a candidata do PT à reeleição vence todos seus adversários na oposição.
Caso Dilma enfrentasse Aécio, a petista teria 47% das intenções de voto contra 18% do tucano. No levantamento anterior, Dilma tinha os mesmos 47%, contra 19% de Aécio.
No duelo contra Marina, a atual presidente registra 42% contra 29% da socialista. Na pesquisa de outubro, a petista tinha 44% e a ex-ministra do Meio Ambiente 24%.
Em uma eventual repetição do segundo turno que decidiu a eleição de 2010, Dilma teria 45% contra 21% de Serra. Em outubro, a petista registrou 44%, e Serra, 23%.
A disputa entre a petista e o atual governador de PE, Dilma somaria 48% das intenções de voto, enquanto Campos teria 12%. O levantamento anterior mostrava a atual presidente com 45% contra 18% do socialista.
O levantamento foi feito entre os dias 7 e 11 de novembro, em 142 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.
Dilma passa a ser a candidata menos rejeitada
O levantamento realizado pelo Ibope também pesquisou a rejeição dos possíveis candidatos à Presidência da República, que mede o porcentual de eleitores que não votaria em um concorrente de maneira alguma.
Os números mostram que a atual presidente Dilma Roussef passou a ser a candidata menos rejeitada entre os possíveis concorrentes, posto que era de Marina Silva no levantamento anterior.
José Serra mantém-se como o candidato com a maior taxa de rejeição, com 49%, seguido por Eduardo Campos (42%), Aécio Neves (39%), Marina Silva (37%) e Dilma Rousseff.
Na pesquisa de outubro, Serra tinha 47%, contra 40% de Aécio, 39% de Campos, 38% de Dilma e 31% de Marina.
Avaliação, aprovação e confiança dos brasileiros em Dilma mantêm-se estável
O levantamento feito pelo Ibope também pesquisou a opinião sobre o governo Dilma Roussef, que registrou algumas oscilações, mas todas elas dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, o que indica estabilidade nos indicadores registrados em outubro.
A avaliação do governo Dilma foi considerada ótima ou boa por 39% dos entrevistados, regular para 36% e ruim ou péssima para 26%. No levantamento anterior, a avaliação era de, respectivamente, 38%, 35% e 26%.
A pesquisa também mostrou que 51% dos brasileiros confiam na atual presidente --patamar que era de 49% na pesquisa de outubro. Em relação à aprovação, 55% dos que opinaram dizem aprovar Dilma, patamar que era de 53% no levantamento anterior.Fonte:Uol
Dirceu, Genoino e Delúbio são transferidos ao semiaberto e dormirão na mesma cela
Condenados no julgamento do mensalão, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares já estão na ala do regime semiaberto e deverão dormir na mesma cela nesta segunda-feira, no complexo penitenciário da Papuda.
A informação foi repassada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que visitou os três membros da cúpula do PT durante o governo Lula. Segundo Suplicy, eles estão vestidos com roupas pessoais e dormirão na mesma cela. Suplicy relatou ainda que nas proximidades do local há uma cantina e um local para exercício físico.
"Eles já foram transferidos e foram muito bem tratados pelos servidores do sistema carcerário e pelos outros detidos, que compartilharam com eles lençóis e alimentos", disse o senador após a visita.
Suplicy relatou que José Genoino, que tem problemas de saúde, chegou a cuspir catarro com sangue, mas ele já recebeu visita médica e está "bem melhor". O senador diz ainda que Genoino conversou "longa e carinhosamente" com familiares.
A Justiça do Distrito Federal decidiu na tarde desta segunda-feira (18) que José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares deveriam ser transferidos da unidade especial do Complexo Penitenciário da Papuda --onde estão sob custódia provisória da Polícia Federal-- ao CIR (Centro de Internamento e Reeducação), estabelecimento prisional do complexo que é destinado ao regime semiaberto.
Na sexta, feriado da Proclamação da República, o ministro Joaquim Barbosa expediu os mandados poucas horas após certificar o fim do processo contra Dirceu, Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Apesar deles terem direito ao regime semiaberto, eles ficaram nestes dias em regime fechado.
Feira das confecções vai acontecer nesta terça-feira em Serrinha
Olá meus amigos,bom início de semana para todos nós!Hoje,quero aproveitar,para mandar um grande abraço para o defensor Público,Gil Braga,que por muito tempo prestou relevantes serviços a população desta cidade,e atualmente atua em Salvador.
Vamos comentar sobre alguns assuntos que ganharam notoriedade na mídia nacional,e também em Serrinha e região.
JARDIM INFANTIL
O que está acontecendo naquele espaço reservado para as crianças?Alguém precisa esclarecer o que diabo é aquilo lá.Como se não bastasse a sujeira por toda parte,agora
resolveram acabar com tudo mesmo.Será que estão derrubando os brinquedos para jogar no lixo,torrar no cobre?irão comprar novos brinquedos?O certo é que está tudo muito feio,e não demora
acontecer algum acidente grave,envolvendo alguma criança,que se aventurar brincar por lá.
DIA DE CONSCIÊNCIA NEGRA SERÁ FERIADO EM SERRINHA
Vem ai,mais um feriado em nossa Cidade,que beleza!.E olha,meus amigos,que tem gente
que ainda não voltou das praias e de Caldas do Jorro,curtindo o feriadão.A lei municipal,determina este feriado na próxima quarta-feira(20)autoria do saudoso Ernesto Ferreira.Fiquei sabendo que o comércio não vai aderir a este feriado,que poderá ser transformado em ponto facultativo.
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO 'JOGOU SOLTO' NA CÂMARA DE VEREADORES
Por possuir uma personalidade forte,e muito bem orientada por seu esposo,Gelcivânia Mota,não se intimidou,e jogou duro pra cima dos nobres Edis.É muito complicado reivindicar alguma coisa do"patrão(a)",por isso,os vereadores preferiram não polemizar.
Da minha parte,acho que a secretária deveria contestar as fotos publicadas neste Blog
mostrando o abandono em que se encontram algumas escolas do município.No geral,Gelcivânia tem feito um bom trabalho,só precisa sair um pouco mais da sua sala e correr trecho.
Amanhã tem mais.
Vamos comentar sobre alguns assuntos que ganharam notoriedade na mídia nacional,e também em Serrinha e região.
JARDIM INFANTIL
O que está acontecendo naquele espaço reservado para as crianças?Alguém precisa esclarecer o que diabo é aquilo lá.Como se não bastasse a sujeira por toda parte,agora
resolveram acabar com tudo mesmo.Será que estão derrubando os brinquedos para jogar no lixo,torrar no cobre?irão comprar novos brinquedos?O certo é que está tudo muito feio,e não demora
acontecer algum acidente grave,envolvendo alguma criança,que se aventurar brincar por lá.
DIA DE CONSCIÊNCIA NEGRA SERÁ FERIADO EM SERRINHA
Vem ai,mais um feriado em nossa Cidade,que beleza!.E olha,meus amigos,que tem gente
que ainda não voltou das praias e de Caldas do Jorro,curtindo o feriadão.A lei municipal,determina este feriado na próxima quarta-feira(20)autoria do saudoso Ernesto Ferreira.Fiquei sabendo que o comércio não vai aderir a este feriado,que poderá ser transformado em ponto facultativo.
Por possuir uma personalidade forte,e muito bem orientada por seu esposo,Gelcivânia Mota,não se intimidou,e jogou duro pra cima dos nobres Edis.É muito complicado reivindicar alguma coisa do"patrão(a)",por isso,os vereadores preferiram não polemizar.
Da minha parte,acho que a secretária deveria contestar as fotos publicadas neste Blog
mostrando o abandono em que se encontram algumas escolas do município.No geral,Gelcivânia tem feito um bom trabalho,só precisa sair um pouco mais da sua sala e correr trecho.
Amanhã tem mais.
Pinheiro oficializa hoje pré-candidatura ao governo do Estado
Caso não tenha seu nome escolhido, o senador pretende entregar um documento com um conjunto de propostas para o candidato chacelado para disputar a sucessão dentro do Partido dos Trabalhadores.
No próximo sábado, 23, Pinheiro fará um encontro do mandato. Diz que é para avaliar a sua atuação no Senado e planejar o ano seguinte. No entanto, não descarta também que pode ser um momento de marcar posição. “Não vou ter como não discutir a eleição”, afirmou. O encontra ocorrerá no Hotel Fiesta, a partir das 9h.
Apesar de o presidente eleito do PT baiano, Everaldo Anunciação, ter reafirmado que o nome da sigla será escolhido no dia 30, Pinheiro não se mostrou tão otimista como o dirigente do partido. Para ele, o consenso, tão proclamado, está difícil. “Não é interessante que três pessoas desistam, mas que um nome seja escolhido”, assinala, demonstrando que nem ele, nem os demais – José Sérgio Gabrielli e Luiz Caetano - vão desistir em prol de Rui Costa, que é o nome de preferência do governador Jaques Wagner.
Nas pesquisas de intenção de voto as quais o governador e a cúpula petista têma acesso, o nome de Pinheiro é o único do PT que tem aceitação e capilaridade nos diversos municípios baianos. No entanto, Wagner e o ainda presidente do PT baiano, Jonas Paulo, já disseram que não vão se basear em estudo para escolher o candidato.Fonte:Bocão News
Acidentes aumentam 31,9% durante o feriado nas estradas paulistas
O número de acidentes nas estradas paulistas durante o feriado prolongado do Dia da República aumentou 31,9%, segundo balanço divulgado na manhã desta segunda-feira pela Polícia Rodoviária.
No total, foram 1.021 acidentes no período -- alta de 31,9% na comparação com 2012. No ano passado, o feriado caiu em uma quinta-feira e a operação da polícia contou com um dia a mais. Para efeito de comparação com este ano, a polícia excluiu um dia da estatística de 2012.
Apesar do aumento do número de acidentes, a quantidade de vítimas fatais caiu. De acordo com o balanço, 16 pessoas morreram em 15 acidentes entre quinta-feira e domingo. O número representa uma queda de 27,2% na comparação com o mesmo feriado no ano passado.
Segundo a Polícia Rodoviária, a maioria dos acidentes nas estradas paulistas aconteceu no período da noite.
No total, foram aplicadas 13.613 multas no período -- 1.809 autuações foram feitas por ultrapassagem em local proibido. Foram apreendidos 1.483 veículos, 348 carteiras de habilitação e 1.515 documentos de veículos por irregularidades.
LEI SECA
Neste feriado foram presos em flagrante pelo crime de embriaguez ao volante 62 motoristas. O número é 342% maior do que o registrado no mesmo feriado em 2012.
Outros 285 motoristas foram multados por dirigir sob influência de álcool -- alta de 33,8% na comparação com 2012. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo, mais de 1 milhão e 300 mil veículos deixaram a capital paulista com destino as regiões litorâneas e ao interior do Estado para o feriado prolongado deste ano.
No total, foram 1.021 acidentes no período -- alta de 31,9% na comparação com 2012. No ano passado, o feriado caiu em uma quinta-feira e a operação da polícia contou com um dia a mais. Para efeito de comparação com este ano, a polícia excluiu um dia da estatística de 2012.
Apesar do aumento do número de acidentes, a quantidade de vítimas fatais caiu. De acordo com o balanço, 16 pessoas morreram em 15 acidentes entre quinta-feira e domingo. O número representa uma queda de 27,2% na comparação com o mesmo feriado no ano passado.
Segundo a Polícia Rodoviária, a maioria dos acidentes nas estradas paulistas aconteceu no período da noite.
No total, foram aplicadas 13.613 multas no período -- 1.809 autuações foram feitas por ultrapassagem em local proibido. Foram apreendidos 1.483 veículos, 348 carteiras de habilitação e 1.515 documentos de veículos por irregularidades.
LEI SECA
Neste feriado foram presos em flagrante pelo crime de embriaguez ao volante 62 motoristas. O número é 342% maior do que o registrado no mesmo feriado em 2012.
Outros 285 motoristas foram multados por dirigir sob influência de álcool -- alta de 33,8% na comparação com 2012. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo, mais de 1 milhão e 300 mil veículos deixaram a capital paulista com destino as regiões litorâneas e ao interior do Estado para o feriado prolongado deste ano.
Presidente do Supremo deve determinar mais prisões de condenados do mensalão hoje
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, deve expedir hoje novos mandados de prisão contra os condenados do processo do mensalão. A levar em conta seu voto na sessão da corte na quarta passada, a expectativa é que até sete novos mandados sejam expedidos.
Entre os sete estão os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), e o delator do esquema, Roberto Jefferson (PTB). Todos escaparam da primeira leva de prisões, que incluiu o ex-ministro José Dirceu, o deputado José Genoino e o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza.
Também pode ser determinado o início do cumprimento das penas alternativas do ex-sócio da corretora Bonus Banval Enivaldo Quadrado, do ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri e do ex-deputado José Borba. Eles terão de prestar serviços comunitários e pagar multas.
Dentre os 25 condenados, só três têm a certeza de que não cumprirão suas penas agora: o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e outro ex-sócio da Bonus Banval, Breno Fischberg.
Eles têm direito à apreciação de um recurso pelo STF. Por isso, seus casos só devem ser concluídos em 2014. Além disso, 12 réus terão analisados no ano que vem outros recursos, os chamados embargos infringentes, que podem reduzir suas penas.
Para poder decretar as prisões, Barbosa terá que certificar o chamado trânsito em julgado, o fim oficial do processo, para parte dos réus.
Na sexta, feriado da Proclamação da República, o ministro expediu os mandados poucas horas após certificar o fim do processo contra Dirceu, Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
CRÍTICAS
Os mandados expedidos por Barbosa estão sendo criticados por advogados.
Segundo eles, como não há menção ao regime de prisão, condenados como Dirceu, que têm direito à prisão no semiaberto, podem começar a cumprir pena no fechado -na realidade, eles estão sob custódia provisória da Polícia Federal numa unidade especial dentro do complexo da Papuda, em Brasília.
A defesa do ex-ministro chegou a enviar petição ao STF para evitar que ele cumpra pena num regime mais grave que o imposto pela corte. O documento ainda não foi respondido por Barbosa.
Outra crítica é sobre o envio dos presos a Brasília.
O advogado de Delúbio, Arnaldo Malheiros Filho, disse que apresentará um pedido à Justiça para que seu cliente cumpra pena num presídio próximo de sua família, possivelmente em Goiás.
O advogado da ex-diretora da agência SMPB Simone Vasconcelos, Leonardo Yarochewsky, afirmou que o envio dos condenados para Brasília foi "desperdício de dinheiro público" e que irá pedir a transferência dela.
Apesar da expectativa do cumprimento de novos mandados, Barbosa deve passar o dia longe do Supremo. Ele abrirá o Encontro Nacional do Judiciário, em Belém.
O presidente do STF não deu declarações desde que emitiu os primeiros
Entre os sete estão os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), e o delator do esquema, Roberto Jefferson (PTB). Todos escaparam da primeira leva de prisões, que incluiu o ex-ministro José Dirceu, o deputado José Genoino e o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza.
Também pode ser determinado o início do cumprimento das penas alternativas do ex-sócio da corretora Bonus Banval Enivaldo Quadrado, do ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri e do ex-deputado José Borba. Eles terão de prestar serviços comunitários e pagar multas.
Dentre os 25 condenados, só três têm a certeza de que não cumprirão suas penas agora: o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e outro ex-sócio da Bonus Banval, Breno Fischberg.
Eles têm direito à apreciação de um recurso pelo STF. Por isso, seus casos só devem ser concluídos em 2014. Além disso, 12 réus terão analisados no ano que vem outros recursos, os chamados embargos infringentes, que podem reduzir suas penas.
Para poder decretar as prisões, Barbosa terá que certificar o chamado trânsito em julgado, o fim oficial do processo, para parte dos réus.
Na sexta, feriado da Proclamação da República, o ministro expediu os mandados poucas horas após certificar o fim do processo contra Dirceu, Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
CRÍTICAS
Os mandados expedidos por Barbosa estão sendo criticados por advogados.
Segundo eles, como não há menção ao regime de prisão, condenados como Dirceu, que têm direito à prisão no semiaberto, podem começar a cumprir pena no fechado -na realidade, eles estão sob custódia provisória da Polícia Federal numa unidade especial dentro do complexo da Papuda, em Brasília.
A defesa do ex-ministro chegou a enviar petição ao STF para evitar que ele cumpra pena num regime mais grave que o imposto pela corte. O documento ainda não foi respondido por Barbosa.
Outra crítica é sobre o envio dos presos a Brasília.
O advogado de Delúbio, Arnaldo Malheiros Filho, disse que apresentará um pedido à Justiça para que seu cliente cumpra pena num presídio próximo de sua família, possivelmente em Goiás.
O advogado da ex-diretora da agência SMPB Simone Vasconcelos, Leonardo Yarochewsky, afirmou que o envio dos condenados para Brasília foi "desperdício de dinheiro público" e que irá pedir a transferência dela.
Apesar da expectativa do cumprimento de novos mandados, Barbosa deve passar o dia longe do Supremo. Ele abrirá o Encontro Nacional do Judiciário, em Belém.
O presidente do STF não deu declarações desde que emitiu os primeiros
Presidente do PT diz que nome de consenso será apresentado dia 30
Eleito presidente do Partido dos Trabalhadores, Everaldo Anunciação terá a tarefa de apaziguar as executivas e militantes do partido e construir a unidade para as eleições de 2014. Em entrevista à Tribuna, o dirigente reconhece que o PT precisa passar por “ajustes”. “Seria um absurdo se não tivéssemos esse olhar crítico”. Sobre a definição do nome para suceder o governador Jaques Wagner, ele não descarta nenhum dos quatro pré-candidatos citados.
Segundo Anunciação, haverá consenso na escolha. Sobre os demais partidos que desejam entrar na chapa governista, ele destaca que há espaços para serem distribuídos nas esferas de poder. A candidatura da senadora Lídice da Mata é colocada por ele como um movimento isolado ao projeto do PT. “Será uma candidatura que irá competir com o projeto nacional e estadual automaticamente”.
Tribuna da Bahia - Como o senhor viu a disputa interna? Ficaram mágoas?
Everaldo Anunciação - Não. De minha parte não e acredito por parte dos companheiros também não, porque esse é um exercício natural do PT. Nunca houve um PED que não tivesse disputa. A história disso é que sempre teve disputa e depois a gente se reencontra, se reorganiza e caminha junto. Faz parte da cultura democrática.
Tribuna - Qual o maior desafio do senhor? Será difícil construir a unidade no PT?
Anunciação - Não. Nós já tivemos histórias passadas que trouxeram maturidade de que quando o PT briga as lutas externas ficam muito mais difíceis. Nós entendemos que a unidade é que traz a liga real para os enfrentamentos. Acredito que essa maturidade que o partido tem hoje, o próprio PED, o resultado eleitoral, o resultado das conversas sobre 2014, tudo tende que seja um processo de unidade. Além disso, o sentimento na base do PT, as andanças, as reuniões feitas em todos territórios, a militância diz isso que é preciso ter unidade e a própria sociedade diz que é muito mais eficiente que através da conversa e na construção do consenso se chegue ao entendimento.
Tribuna - O maior desafio é construir uma candidatura competitiva que permita o partido continuar no comando do poder no Estado?
Anunciação - O desafio do PT é continuar no coração das baianas e dos baianos. Nós somos o partido mais querido. Temos pesquisas hoje mostrando uma preferência extraordinária de 33% contra 8% do segundo colocado. O desafio é reafirmar o que temos feito pela Bahia e pelo Brasil e sermos capazes de dar respostas concretas aos anseios, aos pedidos da juventude, aos pedidos das ruas. É garantir que nós que conduzimos até aqui esse projeto de sete anos de Bahia, dez anos de Brasil temos condições de continuar fazendo com que esses sonhos do eleitorado e da sociedade possam ser materializados em mais coisas.
Tribuna - Caetano sinaliza recuar. Gabrielli diz ter apoio de Lula e da militância. Pinheiro se movimenta e deve lançar candidatura dia 23. Rui é o favorito?
Anunciação - Nós temos um consenso construído entre os quatro e a direção do PT de que nós vamos apresentar a militância e a sociedade baiana um nome construído no entendimento. O diretório estadual por unanimidade criou uma comissão que já ouviu os quatro pré-candidatos, o governador Jaques Wagner, já dialogamos com a bancada estadual e federal, com a representação de prefeitos. Estamos muito conscientes que a unidade será construída. Os quatros são extraordinários. Se você pegar qualquer um desses, você pode dizer que tem um craque que compete uma bola de ouro com qualquer nome. Nós não trabalhamos para personificar o processo. Trata-se de um projeto e qualquer um dos quatros tem condições de dar andamento a esse projeto existente na Bahia e no Brasil.
Tribuna - O desejo do governador vai prevalecer sobre o PT?
Anunciação - Nunca no PT foi isso. As pessoas diziam isso com Lula e Dilma. A decisão é do partido, claro, ouvindo as lideranças, ouvindo o governador que é o principal cabo eleitoral nosso, grande articulador de política que ganhou duas eleições em primeiro turno, criando uma base aliada que lhe deu a governabilidade, sendo capaz de fazer esse governo que está sendo feito na Bahia. O que vai prevalecer é a unidade, é o bom senso petista, construída com o governador, com os quatros pré-candidatos, com o partido e posteriormente com a base aliada.
Tribuna - O prazo para anúncio do candidato terá que ser adiado ou definem até dia 30?
Anunciação - Não. Nós estamos construindo dia 30 para dar posse ao presidente estadual, aos presidentes municipais, fazendo uma festa. Estamos em um processo acelerado de entendimento e acredito que dia 30 nós possamos chegar e apresentar este nome do partido para militância do Partido dos Trabalhadores, mas, sobretudo para ser trabalhado a partir daí com a base aliada.
Tribuna - Como o senhor vê a expectativa do anuncio da pré-candidatura do senador Walter Pinheiro no dia 23?
Anunciação - Olha, eu conversei com o senador e ele em nenhum momento disse que estava fazendo plenária para lançar candidatura. Ao contrário, ele reafirmou o compromisso que fez conosco, com a direção, comigo enquanto candidato e hoje eleito presidente do PT de que ele não será o candidato da discórdia, mas sim um nome para ser discutido e construído o consenso entre os quatro. Ele está consciente que será no entendimento e na unidade.
Tribuna - Dos quatro nomes, o senador Walter Pinheiro é o que melhor pontua nas pesquisas de opinião. Ele pode ser a carta na manga do partido ou está descartado por ter o veto do ex-presidente Lula e não ter a simpatia do governador?
Anunciação - Eu diria que temos quatro cartas nas mangas para usar com qualquer um deles, pois são nomes extraordinários para serem apresentados, agora não é questão de pessoa, mas sim de projeto. Nós vamos apresentar um projeto e um candidato capaz de que esse projeto seja um sucesso.
Tribuna - Definido o nome, o que farão para atrair o apoio dos outros partidos da base?
Anunciação - Nós vamos fazer o que tem sido feito na política brasileira, de discutir programa de governo, de discutir compromisso de campanha, de fazer uma conversa fraterna com os partidos, de começar a planejar uma estratégia que seja capaz de ganhar a majoritária, mas também a eleição proporcional. Nós queremos ganhar o governo da Bahia, mas também nós queremos que a bancada de deputados estaduais seja esse arco de alianças para darmos continuidade às políticas que implantamos na Bahia.
Tribuna - PP, PDT, PT E PSD. Como acomodar tantos aliados interessados na chapa?
Anunciação - Nós temos uma experiência boa. Nós tivemos no governo passado essa acomodação. Nós fizemos isso bem com a chapa do Senado. Fizemos isso na acomodação e distribuição das secretarias do Estado. O PDT tem a presidência da Assembleia, hoje o PSB tem a UPB e a Secretaria de Turismo, hoje tem indicações em outros espaços. Nós vamos compartilhar isso. Tem muitos espaços. Na chapa tem três, mas tem outros espaços de poder que podem ser bem distribuídos entre os partidos, inclusive para mais partidos que queiram vir para a aliança.
Tribuna - O governador Jaques Wagner pode ser alçado ao senado, com Otto ao governo? É viável essa formação de chapa ou não há como abrir mão da cabeça de chapa?
Anunciação - Óbvio que essa composição seria vitoriosa, mas o que acontece é que já existe um processo em andamento, onde inclusive o vice-governador Otto Alencar se dispõe a candidatura do Senado, sendo um nome extraordinário que vai ser um grande senador como é um grande vice-governador. A questão do PT querer a cabeça não é prepotência, arrogância, mas sim porque queremos continuar conduzindo um projeto que foi capaz de reacender nas pessoas a esperança com a política. Se pegarmos dez anos atrás, as pessoas não acreditavam na política, achavam que política era uma mesmice que acontecia no País, mas depois de Lula, de Dilma e de Wagner, as pessoas já dialogam de outra forma. As pessoas já discutem mais política, fazem críticas, mas acreditam mais na política e o PT é responsável por isso, não sozinho, mas com um conjunto de partidos. Porém o PT é que hegemonizou na política brasileira essa expectativa e esperança de que é possível realizar sonhos através das políticas públicas.
Tribuna - Como avalia as críticas de alguns partidos sobre o fato de o PT não abrir mão de encabeçar a chapa?
Anunciação - Eu acho que algumas são incorretas e posso pegar alguns exemplos práticos. No último pleito municipal, o PT concorreu em 212 cidades, então o PT fez alianças e apoiou muito mais candidatos do que candidaturas próprias. O PT tem essa característica de fazer aliança, agora há uma aceitação natural sobre o projeto petista. Um partido que tem 33 % de aceitação do eleitorado da Bahia tem uma faixa natural de ocupação de espaços políticos. O PT não que ter o controle absoluto da política brasileira, baiana, mas queremos compartilhar os espaços. Essas reclamações são isoladas e não condizem com as alianças que temos feito no Brasil e na Bahia. Os partidos que estão conosco na Bahia, inclusive, querem continuar nessa aliança.
Tribuna - Acredita na candidatura da senadora Lídice da Mata? Será pra valer? Ela será de oposição ao PT?
Anunciação - Olha, eu acredito que essa é uma questão que Lídice e o PSB devem resolver. Eu gostaria muito que ela continuasse. Sei que o coração dela tem muita simpatia pela presidente Dilma Rousseff, mas o PSB decidiu por um caminho. Eu acho que ela vai ter que resolver com Eduardo Campos, com o PSB, mas nós do PT e eu em particular tenho por ela um respeito muito grande. Agora só dá para estar com a gente quem tiver no palanque de Dilma.
Tribuna - Então ela será candidata de oposição ao PT na Bahia, caso decida pela candidatura?
Anunciação - Será uma candidatura que irá competir com o projeto nacional e estadual automaticamente, pois se ela não está no projeto nacional nós teremos dificuldades. Mas esse comportamento quem pode falar é ela. Aliás, eu tenho muito respeito ao PSB e aos dirigentes do partido na Bahia.
Tribuna - Como avalia o cenário da oposição? Geddel ou Paulo Souto? Qual dos dois ameaça mais os planos do PT?
Anunciação - Olha, eu gosto de tratar a política como concepção e não as pessoas que dirigem a política. As pessoas se ajustam a uma concepção política. Eu acho que Paulo Souto e Geddel têm muita identidade nos projetos políticos que eles defendem e externam para a sociedade, então uma junção deles ou em separado não é isso que está em nosso olhar. A gente quer fazer um debate com a sociedade sobre os projetos. Qual o projeto que interessa a sociedade? A gente ficou feliz quando a sociedade foi às ruas no mês de junho para dizer que queriam mais. Ninguém foi rechaçar o projeto, nem as políticas nossas de Minha Casa Minha Vida, nem do PROUNI, nem do Mais Médicos, nem da política de melhoria das estradas, de agricultura familiar. As pessoas disseram que queriam mais. As pessoas não disseram que queriam o velho projeto, a concepção de estado mínimo, a concepção de privatização das grandes estatais, a política que não cria condições para as pessoas terem acesso a moradia e a educação. Então não é um debate de pessoas, mas sim de projetos que as baianas e os baianos querem para o Estado.
Tribuna - E a reeleição da presidente Dilma? Como o partido avalia o cenário na Bahia?
Anunciação - Olha o quadro eleitoral, as pesquisas, as manifestações espontâneas estão demonstrando uma reeleição tranquila da nossa companheira Dilma Rousseff. Óbvio que no Nordeste você ter uma candidatura regional, isso tem um impacto. Acho que a Bahia continuará tendo uma influência, com um peso significativo na eleição. Os baianos como sempre demonstrando um carinho muito grande pelo ex-presidente Lula, por Dilma e por Wagner vai possibilitar um desempenho satisfatório.
Tribuna - A aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva pode atrapalhar os planos do PT?
Anunciação - Eu acredito que não. Acho que a opção feita nessa aliança é clara de que tipo de sociedade se pensa, de que segmentos da sociedade essa candidatura se alinha. Então isso está muito claro na sociedade. O projeto do PT e a estratégia do PT vão continuar, serão mantidas. Óbvio que se você tem quatro, cinco candidaturas o processo é natural. Eu participei agora com cinco candidaturas, o que abriu um leque de possibilidades, mas, quando ela é bem articulada dá nisso que aconteceu com nossa chapa ganhando com 75%
Tribuna - Como avalia o governo Wagner? O maior erro e o maior acerto?
Anunciação - O maior acerto é essa capacidade republicana e transparente de que é possível fazer política com respeito aos adversários. O maior erro é não poder ser candidato a reeleição, pois seria novamente reeleito em primeiro turno. Aí é a legalidade que não permite.
Tribuna - Como avalia a administração do prefeito ACM Neto em Salvador?
Anunciação - Eu acho que é cedo para avaliar. Acho que tem algumas atitudes que são discutíveis e que o processo de participação social precisa ser revisto. Acho que qualquer governo não só do PT ou do Democratas, a sociedade civil deve ter maior influencia nas decisões. Isso é importante para consolidar a democracia, mas ainda é incipiente nós fazermos uma avaliação do governo municipal. A sociedade ao companheiro Nelson Pelegrino teve 46% dos votos, nos colocou como observadores constantes das políticas públicas, nós elegemos uma bancada significativa e estaremos fazendo isso, monitorando e acompanhando o governo. As políticas que sejam boas para a cidade nós não vamos fazer oposição por oposição, mas vamos querer radicalizar na relação entre o Executivo e a sociedade. Essa pimenta da relação com a sociedade civil nós vamos sempre estar questionando.
Tribuna - O STF decidiu antecipar o julgamento do mensalão. O senhor acredita que a prisão de José Dirceu e de outras figuras do partido vai ser usada na campanha das eleições de 2014?
Anunciação - Já estão usando há muito tempo. Aliás, há essa tentativa desde 2005, de ataque ao PT e nós estamos preparados para isso. Nós estamos preparados para fazer esse enfrentamento. Vamos respeitar obviamente o que a Justiça determinar, mas em momento nenhum nós iremos silenciados com esse equívoco que mais uma vez a Justiça brasileira comete em relação às lideranças políticas, especialmente ao companheiro José Dirceu. É inadmissível essa postura da Justiça. Nós vamos provar que não se pode cometer injustiça desse tamanho em um País que está consolidado a democracia. Nós não vivemos mais em uma ditadura, nós não vivemos mais em mais em um País sem instabilidade econômica, social, econômica para permitir esse tipo de análise individualizada de alguns setores da justiça brasileira.Fonte:Tribuna da Bahia.
Segundo Anunciação, haverá consenso na escolha. Sobre os demais partidos que desejam entrar na chapa governista, ele destaca que há espaços para serem distribuídos nas esferas de poder. A candidatura da senadora Lídice da Mata é colocada por ele como um movimento isolado ao projeto do PT. “Será uma candidatura que irá competir com o projeto nacional e estadual automaticamente”.
Tribuna da Bahia - Como o senhor viu a disputa interna? Ficaram mágoas?
Everaldo Anunciação - Não. De minha parte não e acredito por parte dos companheiros também não, porque esse é um exercício natural do PT. Nunca houve um PED que não tivesse disputa. A história disso é que sempre teve disputa e depois a gente se reencontra, se reorganiza e caminha junto. Faz parte da cultura democrática.
Tribuna - Qual o maior desafio do senhor? Será difícil construir a unidade no PT?
Anunciação - Não. Nós já tivemos histórias passadas que trouxeram maturidade de que quando o PT briga as lutas externas ficam muito mais difíceis. Nós entendemos que a unidade é que traz a liga real para os enfrentamentos. Acredito que essa maturidade que o partido tem hoje, o próprio PED, o resultado eleitoral, o resultado das conversas sobre 2014, tudo tende que seja um processo de unidade. Além disso, o sentimento na base do PT, as andanças, as reuniões feitas em todos territórios, a militância diz isso que é preciso ter unidade e a própria sociedade diz que é muito mais eficiente que através da conversa e na construção do consenso se chegue ao entendimento.
Tribuna - O maior desafio é construir uma candidatura competitiva que permita o partido continuar no comando do poder no Estado?
Anunciação - O desafio do PT é continuar no coração das baianas e dos baianos. Nós somos o partido mais querido. Temos pesquisas hoje mostrando uma preferência extraordinária de 33% contra 8% do segundo colocado. O desafio é reafirmar o que temos feito pela Bahia e pelo Brasil e sermos capazes de dar respostas concretas aos anseios, aos pedidos da juventude, aos pedidos das ruas. É garantir que nós que conduzimos até aqui esse projeto de sete anos de Bahia, dez anos de Brasil temos condições de continuar fazendo com que esses sonhos do eleitorado e da sociedade possam ser materializados em mais coisas.
Tribuna - Caetano sinaliza recuar. Gabrielli diz ter apoio de Lula e da militância. Pinheiro se movimenta e deve lançar candidatura dia 23. Rui é o favorito?
Anunciação - Nós temos um consenso construído entre os quatro e a direção do PT de que nós vamos apresentar a militância e a sociedade baiana um nome construído no entendimento. O diretório estadual por unanimidade criou uma comissão que já ouviu os quatro pré-candidatos, o governador Jaques Wagner, já dialogamos com a bancada estadual e federal, com a representação de prefeitos. Estamos muito conscientes que a unidade será construída. Os quatros são extraordinários. Se você pegar qualquer um desses, você pode dizer que tem um craque que compete uma bola de ouro com qualquer nome. Nós não trabalhamos para personificar o processo. Trata-se de um projeto e qualquer um dos quatros tem condições de dar andamento a esse projeto existente na Bahia e no Brasil.
Tribuna - O desejo do governador vai prevalecer sobre o PT?
Anunciação - Nunca no PT foi isso. As pessoas diziam isso com Lula e Dilma. A decisão é do partido, claro, ouvindo as lideranças, ouvindo o governador que é o principal cabo eleitoral nosso, grande articulador de política que ganhou duas eleições em primeiro turno, criando uma base aliada que lhe deu a governabilidade, sendo capaz de fazer esse governo que está sendo feito na Bahia. O que vai prevalecer é a unidade, é o bom senso petista, construída com o governador, com os quatros pré-candidatos, com o partido e posteriormente com a base aliada.
Tribuna - O prazo para anúncio do candidato terá que ser adiado ou definem até dia 30?
Anunciação - Não. Nós estamos construindo dia 30 para dar posse ao presidente estadual, aos presidentes municipais, fazendo uma festa. Estamos em um processo acelerado de entendimento e acredito que dia 30 nós possamos chegar e apresentar este nome do partido para militância do Partido dos Trabalhadores, mas, sobretudo para ser trabalhado a partir daí com a base aliada.
Tribuna - Como o senhor vê a expectativa do anuncio da pré-candidatura do senador Walter Pinheiro no dia 23?
Anunciação - Olha, eu conversei com o senador e ele em nenhum momento disse que estava fazendo plenária para lançar candidatura. Ao contrário, ele reafirmou o compromisso que fez conosco, com a direção, comigo enquanto candidato e hoje eleito presidente do PT de que ele não será o candidato da discórdia, mas sim um nome para ser discutido e construído o consenso entre os quatro. Ele está consciente que será no entendimento e na unidade.
Tribuna - Dos quatro nomes, o senador Walter Pinheiro é o que melhor pontua nas pesquisas de opinião. Ele pode ser a carta na manga do partido ou está descartado por ter o veto do ex-presidente Lula e não ter a simpatia do governador?
Anunciação - Eu diria que temos quatro cartas nas mangas para usar com qualquer um deles, pois são nomes extraordinários para serem apresentados, agora não é questão de pessoa, mas sim de projeto. Nós vamos apresentar um projeto e um candidato capaz de que esse projeto seja um sucesso.
Tribuna - Definido o nome, o que farão para atrair o apoio dos outros partidos da base?
Anunciação - Nós vamos fazer o que tem sido feito na política brasileira, de discutir programa de governo, de discutir compromisso de campanha, de fazer uma conversa fraterna com os partidos, de começar a planejar uma estratégia que seja capaz de ganhar a majoritária, mas também a eleição proporcional. Nós queremos ganhar o governo da Bahia, mas também nós queremos que a bancada de deputados estaduais seja esse arco de alianças para darmos continuidade às políticas que implantamos na Bahia.
Tribuna - PP, PDT, PT E PSD. Como acomodar tantos aliados interessados na chapa?
Anunciação - Nós temos uma experiência boa. Nós tivemos no governo passado essa acomodação. Nós fizemos isso bem com a chapa do Senado. Fizemos isso na acomodação e distribuição das secretarias do Estado. O PDT tem a presidência da Assembleia, hoje o PSB tem a UPB e a Secretaria de Turismo, hoje tem indicações em outros espaços. Nós vamos compartilhar isso. Tem muitos espaços. Na chapa tem três, mas tem outros espaços de poder que podem ser bem distribuídos entre os partidos, inclusive para mais partidos que queiram vir para a aliança.
Tribuna - O governador Jaques Wagner pode ser alçado ao senado, com Otto ao governo? É viável essa formação de chapa ou não há como abrir mão da cabeça de chapa?
Anunciação - Óbvio que essa composição seria vitoriosa, mas o que acontece é que já existe um processo em andamento, onde inclusive o vice-governador Otto Alencar se dispõe a candidatura do Senado, sendo um nome extraordinário que vai ser um grande senador como é um grande vice-governador. A questão do PT querer a cabeça não é prepotência, arrogância, mas sim porque queremos continuar conduzindo um projeto que foi capaz de reacender nas pessoas a esperança com a política. Se pegarmos dez anos atrás, as pessoas não acreditavam na política, achavam que política era uma mesmice que acontecia no País, mas depois de Lula, de Dilma e de Wagner, as pessoas já dialogam de outra forma. As pessoas já discutem mais política, fazem críticas, mas acreditam mais na política e o PT é responsável por isso, não sozinho, mas com um conjunto de partidos. Porém o PT é que hegemonizou na política brasileira essa expectativa e esperança de que é possível realizar sonhos através das políticas públicas.
Tribuna - Como avalia as críticas de alguns partidos sobre o fato de o PT não abrir mão de encabeçar a chapa?
Anunciação - Eu acho que algumas são incorretas e posso pegar alguns exemplos práticos. No último pleito municipal, o PT concorreu em 212 cidades, então o PT fez alianças e apoiou muito mais candidatos do que candidaturas próprias. O PT tem essa característica de fazer aliança, agora há uma aceitação natural sobre o projeto petista. Um partido que tem 33 % de aceitação do eleitorado da Bahia tem uma faixa natural de ocupação de espaços políticos. O PT não que ter o controle absoluto da política brasileira, baiana, mas queremos compartilhar os espaços. Essas reclamações são isoladas e não condizem com as alianças que temos feito no Brasil e na Bahia. Os partidos que estão conosco na Bahia, inclusive, querem continuar nessa aliança.
Tribuna - Acredita na candidatura da senadora Lídice da Mata? Será pra valer? Ela será de oposição ao PT?
Anunciação - Olha, eu acredito que essa é uma questão que Lídice e o PSB devem resolver. Eu gostaria muito que ela continuasse. Sei que o coração dela tem muita simpatia pela presidente Dilma Rousseff, mas o PSB decidiu por um caminho. Eu acho que ela vai ter que resolver com Eduardo Campos, com o PSB, mas nós do PT e eu em particular tenho por ela um respeito muito grande. Agora só dá para estar com a gente quem tiver no palanque de Dilma.
Tribuna - Então ela será candidata de oposição ao PT na Bahia, caso decida pela candidatura?
Anunciação - Será uma candidatura que irá competir com o projeto nacional e estadual automaticamente, pois se ela não está no projeto nacional nós teremos dificuldades. Mas esse comportamento quem pode falar é ela. Aliás, eu tenho muito respeito ao PSB e aos dirigentes do partido na Bahia.
Tribuna - Como avalia o cenário da oposição? Geddel ou Paulo Souto? Qual dos dois ameaça mais os planos do PT?
Anunciação - Olha, eu gosto de tratar a política como concepção e não as pessoas que dirigem a política. As pessoas se ajustam a uma concepção política. Eu acho que Paulo Souto e Geddel têm muita identidade nos projetos políticos que eles defendem e externam para a sociedade, então uma junção deles ou em separado não é isso que está em nosso olhar. A gente quer fazer um debate com a sociedade sobre os projetos. Qual o projeto que interessa a sociedade? A gente ficou feliz quando a sociedade foi às ruas no mês de junho para dizer que queriam mais. Ninguém foi rechaçar o projeto, nem as políticas nossas de Minha Casa Minha Vida, nem do PROUNI, nem do Mais Médicos, nem da política de melhoria das estradas, de agricultura familiar. As pessoas disseram que queriam mais. As pessoas não disseram que queriam o velho projeto, a concepção de estado mínimo, a concepção de privatização das grandes estatais, a política que não cria condições para as pessoas terem acesso a moradia e a educação. Então não é um debate de pessoas, mas sim de projetos que as baianas e os baianos querem para o Estado.
Tribuna - E a reeleição da presidente Dilma? Como o partido avalia o cenário na Bahia?
Anunciação - Olha o quadro eleitoral, as pesquisas, as manifestações espontâneas estão demonstrando uma reeleição tranquila da nossa companheira Dilma Rousseff. Óbvio que no Nordeste você ter uma candidatura regional, isso tem um impacto. Acho que a Bahia continuará tendo uma influência, com um peso significativo na eleição. Os baianos como sempre demonstrando um carinho muito grande pelo ex-presidente Lula, por Dilma e por Wagner vai possibilitar um desempenho satisfatório.
Tribuna - A aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva pode atrapalhar os planos do PT?
Anunciação - Eu acredito que não. Acho que a opção feita nessa aliança é clara de que tipo de sociedade se pensa, de que segmentos da sociedade essa candidatura se alinha. Então isso está muito claro na sociedade. O projeto do PT e a estratégia do PT vão continuar, serão mantidas. Óbvio que se você tem quatro, cinco candidaturas o processo é natural. Eu participei agora com cinco candidaturas, o que abriu um leque de possibilidades, mas, quando ela é bem articulada dá nisso que aconteceu com nossa chapa ganhando com 75%
Tribuna - Como avalia o governo Wagner? O maior erro e o maior acerto?
Anunciação - O maior acerto é essa capacidade republicana e transparente de que é possível fazer política com respeito aos adversários. O maior erro é não poder ser candidato a reeleição, pois seria novamente reeleito em primeiro turno. Aí é a legalidade que não permite.
Tribuna - Como avalia a administração do prefeito ACM Neto em Salvador?
Anunciação - Eu acho que é cedo para avaliar. Acho que tem algumas atitudes que são discutíveis e que o processo de participação social precisa ser revisto. Acho que qualquer governo não só do PT ou do Democratas, a sociedade civil deve ter maior influencia nas decisões. Isso é importante para consolidar a democracia, mas ainda é incipiente nós fazermos uma avaliação do governo municipal. A sociedade ao companheiro Nelson Pelegrino teve 46% dos votos, nos colocou como observadores constantes das políticas públicas, nós elegemos uma bancada significativa e estaremos fazendo isso, monitorando e acompanhando o governo. As políticas que sejam boas para a cidade nós não vamos fazer oposição por oposição, mas vamos querer radicalizar na relação entre o Executivo e a sociedade. Essa pimenta da relação com a sociedade civil nós vamos sempre estar questionando.
Tribuna - O STF decidiu antecipar o julgamento do mensalão. O senhor acredita que a prisão de José Dirceu e de outras figuras do partido vai ser usada na campanha das eleições de 2014?
Anunciação - Já estão usando há muito tempo. Aliás, há essa tentativa desde 2005, de ataque ao PT e nós estamos preparados para isso. Nós estamos preparados para fazer esse enfrentamento. Vamos respeitar obviamente o que a Justiça determinar, mas em momento nenhum nós iremos silenciados com esse equívoco que mais uma vez a Justiça brasileira comete em relação às lideranças políticas, especialmente ao companheiro José Dirceu. É inadmissível essa postura da Justiça. Nós vamos provar que não se pode cometer injustiça desse tamanho em um País que está consolidado a democracia. Nós não vivemos mais em uma ditadura, nós não vivemos mais em mais em um País sem instabilidade econômica, social, econômica para permitir esse tipo de análise individualizada de alguns setores da justiça brasileira.Fonte:Tribuna da Bahia.
Deputados gastam quase R$ 8 mi em postos de gasolina
Com apenas uma nota fiscal emitida ao mês, deputados federais conseguem usar toda a cota de combustíveis a que têm direito. No Senado, os valores chegam a ultrapassar os R$ 20 mil. Entre os documentos apresentados, estão notas de postos de combustível de parentes dos parlamentares e estabelecimentos que foram doadores em suas campanhas.
Levantamento feito pelo Estado mostra que, no primeiro semestre, dez deputados gastaram até o último centavo a que têm direito. Eles apresentaram apenas uma nota por mês com o valor total da cota, sempre em seus Estados de origem, nos mesmos estabelecimentos ou pertencentes ao mesmo dono.
De janeiro a junho, a Câmara dos Deputados gastou R$ 7,8 milhões para reembolsar os gastos de parlamentares com combustíveis e lubrificantes. Cada um tem direito a consumir R$ 4,5 mil mensais para abastecer veículos usados no exercício do cargo.
Ângelo Agnolin (PDT-TO), por exemplo, traz na descrição da nota apresentada em março o consumo de 1.521 litros de gasolina, o que seria suficiente para fazer um carro médio rodar pelo menos 15 mil quilômetros. Ainda na mesma nota, o deputado paga três preços diferentes de gasolina comum (R$ 2,79, R$ 2,95 e R$ 3,12).
Fidelização
O deputado Davi Alcolumbre (DEM-AP) gasta toda sua cota no posto Salomão Alcolumbre & Cia. LTDA, em Macapá. O mesmo sobrenome não é coincidência. Salomão, ex-suplente de José Sarney e falecido em 2011, era tio do parlamentar. O posto continua sob o comando da família.
As normas de uso da verba indenizatória proíbem a utilização da cota para ressarcimento de despesas relativas a bens fornecidos ou serviços prestados por empresa da qual o proprietário ou detentor de qualquer participação seja o deputado ou parente de até terceiro grau. De acordo com o chefe de gabinete do parlamentar, a família Alcolumbre é dona de cerca de 70% dos postos de combustível do Amapá, "sendo inviável não abastecer na empresa de parentes".
Em todas as notas de Davi Alcolumbre às quais o Estado teve acesso, os valores discriminados dos produtos sofreram pequenos arredondamentos para que o valor final fosse exatamente o máximo que a Câmara permite para reembolso. Na nota fiscal de março, por exemplo, apesar de a soma dos produtos consumidos totalizar R$ 4.501,70, consta no valor final o montante de R$ 4.500,00. Se o documento tivesse o valor correto, Alcolumbre teria de completar R$ 1,70 do próprio bolso, ideia que parece não ter agradado o parlamentar.
Minimalista
A técnica utilizada pelo deputado Vinicius Gurgel (PR-AP) é ser tão apurado quanto um conta-gotas na hora de abastecer. Os volumes de combustível chegam a ser medidos com até três dígitos depois da vírgula para que a nota fiscal alcance exatos R$ 4,5 mil. Em janeiro, foram 806,451 litros de gasolina e 991,189 litros de diesel.
Nas notas apresentadas pelo deputado Manoel Salviano (PSD-CE), o "desconto" é mais claro. Consta no documento de janeiro, por exemplo, "valor dos produtos: 4.510,45" e, logo abaixo, o "valor total da nota: 4.500,00". O dono do posto em que Salviano abastece todos os meses consta nos registros do Tribunal Superior Eleitoral como financiador da campanha do parlamentar.
Em 2010, Marciano Teles Duarte doou R$ 10 mil ao candidato. O mesmo registro aparece nas contas do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do deputado Biffi (PT-MS). O posto em que Alves gastou quase R$ 17 mil apenas no primeiro semestre também doou R$ 10 mil para a sua campanha eleitoral. Biffi, por sua vez, gastou R$ 21,5 mil de janeiro a junho no mesmo estabelecimento que doou R$ 1.330 para sua campanha em 2010.
Total flex
No Senado, só há restrição para o uso de combustível nos carros oficiais. A cota, nesse caso, é de 300 litros de gasolina por mês ou 420 litros de álcool. Já o reembolso de combustível usado em outros veículos, desde que seja justificado pelo exercício da atividade parlamentar, pode chegar mensalmente a valores entre R$ 21 mil e R$ 44 mil, que são os limites máximos da verba indenizatória, dependendo do Estado de origem do parlamentar.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR) apresentou em junho uma nota fiscal no valor de R$ 22,5 mil com a justificativa de que eram "despesas com combustíveis para atender demanda do escritório político em Boa Vista". No posto onde a nota foi emitida, o litro da gasolina custa R$ 3,03. Com o valor da nota, é possível comprar quase 7.500 litros do combustível, o suficiente para abastecer 185 carros médios.
Neste ano, Mozarildo apresentou outras seis notas emitidas pelo mesmo posto, que variam de R$ 2 mil a R$ 3,5 mil. Somados, todos os documentos pagos pelo Senado alcançam um montante de R$ 39 mil apenas com combustível. A equipe de gabinete do senador não detalhou o consumo, mas informou que todos os gastos são previstos nas regras do Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Levantamento feito pelo Estado mostra que, no primeiro semestre, dez deputados gastaram até o último centavo a que têm direito. Eles apresentaram apenas uma nota por mês com o valor total da cota, sempre em seus Estados de origem, nos mesmos estabelecimentos ou pertencentes ao mesmo dono.
De janeiro a junho, a Câmara dos Deputados gastou R$ 7,8 milhões para reembolsar os gastos de parlamentares com combustíveis e lubrificantes. Cada um tem direito a consumir R$ 4,5 mil mensais para abastecer veículos usados no exercício do cargo.
Ângelo Agnolin (PDT-TO), por exemplo, traz na descrição da nota apresentada em março o consumo de 1.521 litros de gasolina, o que seria suficiente para fazer um carro médio rodar pelo menos 15 mil quilômetros. Ainda na mesma nota, o deputado paga três preços diferentes de gasolina comum (R$ 2,79, R$ 2,95 e R$ 3,12).
Fidelização
O deputado Davi Alcolumbre (DEM-AP) gasta toda sua cota no posto Salomão Alcolumbre & Cia. LTDA, em Macapá. O mesmo sobrenome não é coincidência. Salomão, ex-suplente de José Sarney e falecido em 2011, era tio do parlamentar. O posto continua sob o comando da família.
As normas de uso da verba indenizatória proíbem a utilização da cota para ressarcimento de despesas relativas a bens fornecidos ou serviços prestados por empresa da qual o proprietário ou detentor de qualquer participação seja o deputado ou parente de até terceiro grau. De acordo com o chefe de gabinete do parlamentar, a família Alcolumbre é dona de cerca de 70% dos postos de combustível do Amapá, "sendo inviável não abastecer na empresa de parentes".
Em todas as notas de Davi Alcolumbre às quais o Estado teve acesso, os valores discriminados dos produtos sofreram pequenos arredondamentos para que o valor final fosse exatamente o máximo que a Câmara permite para reembolso. Na nota fiscal de março, por exemplo, apesar de a soma dos produtos consumidos totalizar R$ 4.501,70, consta no valor final o montante de R$ 4.500,00. Se o documento tivesse o valor correto, Alcolumbre teria de completar R$ 1,70 do próprio bolso, ideia que parece não ter agradado o parlamentar.
Minimalista
A técnica utilizada pelo deputado Vinicius Gurgel (PR-AP) é ser tão apurado quanto um conta-gotas na hora de abastecer. Os volumes de combustível chegam a ser medidos com até três dígitos depois da vírgula para que a nota fiscal alcance exatos R$ 4,5 mil. Em janeiro, foram 806,451 litros de gasolina e 991,189 litros de diesel.
Nas notas apresentadas pelo deputado Manoel Salviano (PSD-CE), o "desconto" é mais claro. Consta no documento de janeiro, por exemplo, "valor dos produtos: 4.510,45" e, logo abaixo, o "valor total da nota: 4.500,00". O dono do posto em que Salviano abastece todos os meses consta nos registros do Tribunal Superior Eleitoral como financiador da campanha do parlamentar.
Em 2010, Marciano Teles Duarte doou R$ 10 mil ao candidato. O mesmo registro aparece nas contas do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do deputado Biffi (PT-MS). O posto em que Alves gastou quase R$ 17 mil apenas no primeiro semestre também doou R$ 10 mil para a sua campanha eleitoral. Biffi, por sua vez, gastou R$ 21,5 mil de janeiro a junho no mesmo estabelecimento que doou R$ 1.330 para sua campanha em 2010.
Total flex
No Senado, só há restrição para o uso de combustível nos carros oficiais. A cota, nesse caso, é de 300 litros de gasolina por mês ou 420 litros de álcool. Já o reembolso de combustível usado em outros veículos, desde que seja justificado pelo exercício da atividade parlamentar, pode chegar mensalmente a valores entre R$ 21 mil e R$ 44 mil, que são os limites máximos da verba indenizatória, dependendo do Estado de origem do parlamentar.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR) apresentou em junho uma nota fiscal no valor de R$ 22,5 mil com a justificativa de que eram "despesas com combustíveis para atender demanda do escritório político em Boa Vista". No posto onde a nota foi emitida, o litro da gasolina custa R$ 3,03. Com o valor da nota, é possível comprar quase 7.500 litros do combustível, o suficiente para abastecer 185 carros médios.
Neste ano, Mozarildo apresentou outras seis notas emitidas pelo mesmo posto, que variam de R$ 2 mil a R$ 3,5 mil. Somados, todos os documentos pagos pelo Senado alcançam um montante de R$ 39 mil apenas com combustível. A equipe de gabinete do senador não detalhou o consumo, mas informou que todos os gastos são previstos nas regras do Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
domingo, 17 de novembro de 2013
Resultados da rodada do Consisal
ADULTO
ARACÍ 1 X 1 SANTA LUZ
SERRINHA 8 X 1 CANSANÇÃO
VALENTE 4 X 0 TUCANO
QUEIMADAS 0 X 0 SANTA BÁRBARA
SUB 17
SERRINHA 2 X 0 CANSANÇÃO
TEOFILÂNDIA 2 X 0 PÉ DE SERRA
CONCEIÇÃO DO COITÉ 0 X 1 VALENTE
MONTE SANTO 1 X 2 ARACÍ
Carla Lima
Assessoria de Comunicação - CONSISAL
Bahia faz 1 a 0 no Náutico, volta a vencer após sete jogos e deixa a degola
O Bahia tinha na noite deste domingo, na Arena Pernambuco, uma chance de ouro para enfim acabar com o jejum de sete jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro e deixar a zona de rebaixamento. E o time tricolor soube aproveitá-la. Apesar das dificuldades, venceu o já rebaixado Náutico por 1 a 0 – com um gol de Fernandão já aos 36min da segunda etapa – e respirou na competição nacional.
O 14º gol do artilheiro Fernandão na Série A acabou também com o jejum de três partidas sem balançar as redes adversárias. O último gol tricolor havia sido marcado em outubro, no empate de 1 a 1 com o Atlético-PR, com Obina.
Com o resultado, o Bahia subiu para os 42 pontos, assumiu o 16º lugar e deixou o Coritiba na zona de rebaixamento. O Náutico, por sua vez, continua com 17 pontos e segue com a pior campanha da história dos pontos corridos – ao lado do América-RN, em 2007.
Com gols de Dinei e Maxi, Vitória vence Santos no Barradão
O Vitória derrotou o time do Santos por 2 a 0, na tarde deste domingo, 17, no estádio do Barradão, em Salvador, em jogo válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, e matem vivo o sonho de disputar a Libertadores de 2014. Faltando três rodadas para o término da competição, o Leão subiu uma posição na tabela e encostou no grupo dos quatro primeiros colocados, que garantem vaga no torneio continental.
Apostando nas jogadas em velocidade e na marcação da saída de bola do time adversário, o Leão criou boas oportunidades na primeira etapa da partida e, mais objetivo, conseguiu o primeiro gol com o atacante Dinei. Na etapa final, se aproveitando do nervosismo do time adversário, o rubro-negro sacramentou o triunfo com o belo gol marcado pelo atacante argentino Maxi Biancucchi.
Com a vitória, a 15ª no Brasileirão, o rubro-negro foi aos 54 pontos e subiu para a sexta posição, ficando a três pontos do Grêmio, quarto colocado. A equipe do Santos, que caiu da nona para a décima colocação com a 11ª derrota no Brasileiro, permanece com 48 pontos, mais distante do G4.
Na próxima rodada, a antepenúltima do campeonato, o Leão joga fora de casa contra o Criciúma. O jogo será no Heriberto Hülse, no próximo sábado, 23, às 18:30 (horário de Salvador). Já o time do Santos enfrentará a equipe do Fluminense. A partida será no domingo, 24, às 17:00 (horário de Brasília), no estádio do Prudentão, na cidade de e Presidente Prudente (SP).
O 14º gol do artilheiro Fernandão na Série A acabou também com o jejum de três partidas sem balançar as redes adversárias. O último gol tricolor havia sido marcado em outubro, no empate de 1 a 1 com o Atlético-PR, com Obina.
Com o resultado, o Bahia subiu para os 42 pontos, assumiu o 16º lugar e deixou o Coritiba na zona de rebaixamento. O Náutico, por sua vez, continua com 17 pontos e segue com a pior campanha da história dos pontos corridos – ao lado do América-RN, em 2007.
Com gols de Dinei e Maxi, Vitória vence Santos no Barradão
O Vitória derrotou o time do Santos por 2 a 0, na tarde deste domingo, 17, no estádio do Barradão, em Salvador, em jogo válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, e matem vivo o sonho de disputar a Libertadores de 2014. Faltando três rodadas para o término da competição, o Leão subiu uma posição na tabela e encostou no grupo dos quatro primeiros colocados, que garantem vaga no torneio continental.
Apostando nas jogadas em velocidade e na marcação da saída de bola do time adversário, o Leão criou boas oportunidades na primeira etapa da partida e, mais objetivo, conseguiu o primeiro gol com o atacante Dinei. Na etapa final, se aproveitando do nervosismo do time adversário, o rubro-negro sacramentou o triunfo com o belo gol marcado pelo atacante argentino Maxi Biancucchi.
Com a vitória, a 15ª no Brasileirão, o rubro-negro foi aos 54 pontos e subiu para a sexta posição, ficando a três pontos do Grêmio, quarto colocado. A equipe do Santos, que caiu da nona para a décima colocação com a 11ª derrota no Brasileiro, permanece com 48 pontos, mais distante do G4.
Na próxima rodada, a antepenúltima do campeonato, o Leão joga fora de casa contra o Criciúma. O jogo será no Heriberto Hülse, no próximo sábado, 23, às 18:30 (horário de Salvador). Já o time do Santos enfrentará a equipe do Fluminense. A partida será no domingo, 24, às 17:00 (horário de Brasília), no estádio do Prudentão, na cidade de e Presidente Prudente (SP).
Advogados apontam 'violações', 'ilegalidades' e 'desrespeito' nas prisões do mensalão
Os advogados de seis dos sete réus mineiros já presos pela Polícia Federal estão indignados com o modo como as prisões foram feitas e criticam o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).
Eles reclamam por Barbosa ter enviado os condenados para Brasília e emitido os mandados de prisão sem as necessárias guias de recolhimento, com dados do processo, pena dos réus e regime inicial a ser cumprido. "São dados fundamentais", disse o advogado Marcelo Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério e o ex-deputado Romeu Queiroz.
Leonardo citou a entrevista concedida à Folha pelo juiz da vara de execuções do Distrito Federal, Ademar Silva de Vasconcelos, na qual ele afirma que não tinha recebido "documento nenhum".
Leonardo disse também que casos como o de Romeu Queiroz, condenado ao regime semiaberto, mas preso 24 horas por dia, é uma "ilegalidade". "É uma outra ilegalidade, lamentavelmente. Ilegalidades promovidas pelo senhor presidente do Supremo Tribunal Federal", disse.
O fato de os clientes estarem sob guarda provisória da PF, apesar de já terem sido condenados pelo STF, e de as prisões terem ocorrido em um feriado, quando o acesso do juiz executor dos mandados às informações é precário, também está sendo muito criticado.
O advogado Leonardo Isaac Yarochewsky, defensor de Simone Vasconcelos, ressaltou que ela tem direito a cumprir pena inicialmente em regime semiaberto, até a análise do recurso. "É uma violação do princípio da individualização da pena. O condenado tem o direito de cumprir a pena no seu domicílio, é desnecessário eles terem ido para Brasília, um custo para o Estado. Depois, muitos vão voltar para seu Estado", disse.
Yarochewsky afirmou ainda que a falta de informação faz com que os advogados tenham dificuldade em saber se recorrem ao juiz de execução ou ao STF. "Não se sabe a quem vai pedir, há falta de informação. Isso tudo está dificultando muito a defesa", disse.
Maurício Campos Júnior, advogado de Kátia Rabello e José Roberto Salgado, do Banco Rural, reclamou da falta de local adequado para os presos, especialmente as duas mulheres.
"É uma situação que não é compatível com o Estado democrático de direito que se tem no Brasil hoje. É algo anormal, completamente anormal", afirmou.
Simone e Kátia continuam presas no setor de triagem da PF em Brasília, cada uma em uma cela. A comida e objetos de higiene pessoal das duas são levados pelos advogados, já que a PF, por receber apenas presos temporários, não dispõe nem sequer de orçamento para comprar alimentos e materiais de primeira necessidade para detentos.
Hermes Guerrero, defensor de Ramon Rollerbach, classificou os eventos desde sexta-feira como "surpreendentes". "Acho que ninguém nunca presenciou isso", afirmou.
Eles reclamam por Barbosa ter enviado os condenados para Brasília e emitido os mandados de prisão sem as necessárias guias de recolhimento, com dados do processo, pena dos réus e regime inicial a ser cumprido. "São dados fundamentais", disse o advogado Marcelo Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério e o ex-deputado Romeu Queiroz.
Leonardo citou a entrevista concedida à Folha pelo juiz da vara de execuções do Distrito Federal, Ademar Silva de Vasconcelos, na qual ele afirma que não tinha recebido "documento nenhum".
Leonardo disse também que casos como o de Romeu Queiroz, condenado ao regime semiaberto, mas preso 24 horas por dia, é uma "ilegalidade". "É uma outra ilegalidade, lamentavelmente. Ilegalidades promovidas pelo senhor presidente do Supremo Tribunal Federal", disse.
O fato de os clientes estarem sob guarda provisória da PF, apesar de já terem sido condenados pelo STF, e de as prisões terem ocorrido em um feriado, quando o acesso do juiz executor dos mandados às informações é precário, também está sendo muito criticado.
O advogado Leonardo Isaac Yarochewsky, defensor de Simone Vasconcelos, ressaltou que ela tem direito a cumprir pena inicialmente em regime semiaberto, até a análise do recurso. "É uma violação do princípio da individualização da pena. O condenado tem o direito de cumprir a pena no seu domicílio, é desnecessário eles terem ido para Brasília, um custo para o Estado. Depois, muitos vão voltar para seu Estado", disse.
Yarochewsky afirmou ainda que a falta de informação faz com que os advogados tenham dificuldade em saber se recorrem ao juiz de execução ou ao STF. "Não se sabe a quem vai pedir, há falta de informação. Isso tudo está dificultando muito a defesa", disse.
Maurício Campos Júnior, advogado de Kátia Rabello e José Roberto Salgado, do Banco Rural, reclamou da falta de local adequado para os presos, especialmente as duas mulheres.
"É uma situação que não é compatível com o Estado democrático de direito que se tem no Brasil hoje. É algo anormal, completamente anormal", afirmou.
Simone e Kátia continuam presas no setor de triagem da PF em Brasília, cada uma em uma cela. A comida e objetos de higiene pessoal das duas são levados pelos advogados, já que a PF, por receber apenas presos temporários, não dispõe nem sequer de orçamento para comprar alimentos e materiais de primeira necessidade para detentos.
Hermes Guerrero, defensor de Ramon Rollerbach, classificou os eventos desde sexta-feira como "surpreendentes". "Acho que ninguém nunca presenciou isso", afirmou.
Só o triunfo interessa ao Bahia contra o Náutico
Os piores times das últimas cinco semanas. Atualmente, apenas uma equipe do Brasileirão pode ser considerada pior do que o Bahia: o Náutico, justamente o adversário deste domingo, 17, às 18h30 de Salvador, em Pernambuco.
Desde o triunfo no Ba-Vi, cinco semanas atrás, o Esquadrão não vence. São sete jogos de jejum, com três empates e quatro derrotas. Só o Timbu, lanterna e já rebaixado à Segunda Divisão, tem uma sequência atual mais negativa: nada menos do que nove derrotas consecutivas.
A equipe alvirrubra, por sinal, está prestes a igualar um recorde. Em 2007, o América-RN fez história ao ser o pior time de todas as edições da Série A do Brasileiro no sistema de pontos corridos. A equipe de Natal marcou 17 pontos em 38 partidas, um aproveitamento de 15%.
O Náutico já soma 17, mas a fase que vive não dá muitas esperanças de aumentar este número. Das 15 equipes que já encararam o lanterninha em partidas de ida e volta, oito conseguiram duas vitórias: 53%. Desses times, dois lutam contra o rebaixamento junto com o Bahia: Fluminense e Criciúma.
Fatos que só fazem aumentar a responsabilidade que o Tricolor tem de findar o seu jejum amanhã, mesmo jogando em território inimigo. A constatação de que um simples triunfo tira o Bahia da zona transforma o objetivo em obrigação.
Os jogadores do Esquadrão têm consciência da fragilidade do adversário que irão enfrentar, mas atentam para o perigo da famigerada 'mala branca', como é chamado o incentivo financeiro dado a uma equipe por um terceiro interessado em seu sucesso no embate.
"Sabemos que eles (atletas do Náutico) vão receber muito dinheiro para tirar pontos da gente. Temos que estar mais do que preparados", avisou o atacante Wallyson, que, ainda abalado após a última derrota, para o Santos, afirmou: "Temos que esfriar a cabeça para matar o Náutico. Se a gente não chama o companheiro, não conversa, fica mais difícil".
Prestigiado pela diretoria do clube apesar dos maus resultados, o técnico Cristóvão Borges apontou o caminho para Bahia se reerguer. "Temos que nos recuperar. Nós vamos trabalhar para reverter isso. O primeiro passo é a atitude, o comportamento e a entrega. Só desta forma vamos sair desta situação", discursou.
Vantagem tricolor
Será o primeiro jogo da história entre Náutico e Bahia na novíssima Arena Pernambuco. O encontro, porém, já aconteceu com o Timbu como mandante em outras sete oportunidades pelo Campeonato Brasileiro.
E o duelo em Pernambuco é equilibrado, com duas vitórias para cada lado e três empates. O retrospecto geral, no entanto, é amplamente favorável aos baianos, que venceram nove vezes e empataram seis.
O Timbu só ganhou mesmo os dois jogos já citados em Recife, incluindo o último no local, em 2012, por 1 a 0. Este jogo aconteceu nos Aflitos. O triunfo mais recente do Bahia na capital pernambucana ocorreu em 1986: 1 a 0, no Arruda.Fonte:Atarde
Desde o triunfo no Ba-Vi, cinco semanas atrás, o Esquadrão não vence. São sete jogos de jejum, com três empates e quatro derrotas. Só o Timbu, lanterna e já rebaixado à Segunda Divisão, tem uma sequência atual mais negativa: nada menos do que nove derrotas consecutivas.
A equipe alvirrubra, por sinal, está prestes a igualar um recorde. Em 2007, o América-RN fez história ao ser o pior time de todas as edições da Série A do Brasileiro no sistema de pontos corridos. A equipe de Natal marcou 17 pontos em 38 partidas, um aproveitamento de 15%.
O Náutico já soma 17, mas a fase que vive não dá muitas esperanças de aumentar este número. Das 15 equipes que já encararam o lanterninha em partidas de ida e volta, oito conseguiram duas vitórias: 53%. Desses times, dois lutam contra o rebaixamento junto com o Bahia: Fluminense e Criciúma.
Fatos que só fazem aumentar a responsabilidade que o Tricolor tem de findar o seu jejum amanhã, mesmo jogando em território inimigo. A constatação de que um simples triunfo tira o Bahia da zona transforma o objetivo em obrigação.
Os jogadores do Esquadrão têm consciência da fragilidade do adversário que irão enfrentar, mas atentam para o perigo da famigerada 'mala branca', como é chamado o incentivo financeiro dado a uma equipe por um terceiro interessado em seu sucesso no embate.
"Sabemos que eles (atletas do Náutico) vão receber muito dinheiro para tirar pontos da gente. Temos que estar mais do que preparados", avisou o atacante Wallyson, que, ainda abalado após a última derrota, para o Santos, afirmou: "Temos que esfriar a cabeça para matar o Náutico. Se a gente não chama o companheiro, não conversa, fica mais difícil".
Prestigiado pela diretoria do clube apesar dos maus resultados, o técnico Cristóvão Borges apontou o caminho para Bahia se reerguer. "Temos que nos recuperar. Nós vamos trabalhar para reverter isso. O primeiro passo é a atitude, o comportamento e a entrega. Só desta forma vamos sair desta situação", discursou.
Vantagem tricolor
Será o primeiro jogo da história entre Náutico e Bahia na novíssima Arena Pernambuco. O encontro, porém, já aconteceu com o Timbu como mandante em outras sete oportunidades pelo Campeonato Brasileiro.
E o duelo em Pernambuco é equilibrado, com duas vitórias para cada lado e três empates. O retrospecto geral, no entanto, é amplamente favorável aos baianos, que venceram nove vezes e empataram seis.
O Timbu só ganhou mesmo os dois jogos já citados em Recife, incluindo o último no local, em 2012, por 1 a 0. Este jogo aconteceu nos Aflitos. O triunfo mais recente do Bahia na capital pernambucana ocorreu em 1986: 1 a 0, no Arruda.Fonte:Atarde
Vitória tenta quebrar tabu de 2008 para ir à Libertadores
Antes da tão sonhada vaga na Libertadores, é preciso cumprir uma missão de súbita importância: vencer os quatro jogos restantes, algo que só ocorreu duas vezes com o Vitória na era dos pontos corridos. Neste domingo, 17, a primeira etapa é contra o Santos, no Barradão, às 16 horas.
Apesar de o técnico Ney Franco ter 56% de aproveitamento no Brasileirão, a melhor campanha entre os treinadores que passaram pelo Leão no atual regulamento da Série A,o comandante ainda não conseguiu emplacar três triunfos seguidos na competição.
Porém, o técnico pode pelo menos igualar o recorde de triunfos seguidos, caso triunfe nas quatro rodadas restantes. Desde 2003 até a edição atual, o Vitória só emplacou uma 'quadra' em 2008 e 2003.
Na última, sob o comando de Vágner Mancini, o clube venceu Inter, Goiás, Portuguesa e Botafogo. Três vitórias foram em casa, sendo uma fora do território. Na sequência de 2003 não foi diferente.
Teoricamente, a tarefa do técnico Ney Franco está mais equilibrada. Para conquistar os 12 pontos restantes, serão dois jogos em casa. Além do Santos, o Leão pega o Flamengo no dia 1º de dezembro, logo após a final da Copa do Brasil.
Como visitante, a última rodada será contra o Atlético Mineiro, mais preocupado com o Mundial em Marrocos. O pior desafio, em tese, será contra o Criciúma, que luta desesperadamente para escapar do rebaixamento e não vai querer perder pontos em Santa Catarina.
Velho conhecido
O Vitória enfrenta neste domingo justamente o clube que, segundo especulações da imprensa paulista, quer tirar o técnico Ney Franco da Toca. Para o treinador, tudo não passa de especulação. Para o lateral-esquerdo Juan, que já atuou pelo Santos em 2012, nada vai atrapalhar a concentração dos atletas para este encontro.
"Ney Franco é um grande treinador e demonstrou isso nos últimos trabalho dele. É normal que apareça proposta e especulação. Mas acho que o foco dele não é este. Estamos concentrados apenas na Libertadores, assim como nosso treinador. Ninguém sabe de nada sobre isto aqui", disse.
Apesar da derrota diante do Cruzeiro, na quarta passada, o ala assegurou que o tropeço serviu de lição e só fez crescer a vontade dos atletas de assegurar um posto entre os quatro primeiros do certame.
"Infelizmente, não foi nosso dia contra o Cruzeiro. Normalmente venceríamos um jogo como aquele. Garanto que se jogarmos como jogamos contra o Cruzeiro, possibilidade de vencer todos os jogos é grande. Temos eficiência tática para jogar e não deixar o Santos respirar", completou o atleta.
Se depender do retrospecto, as chances de o Vitória vencer são grandes. Nos últimos quatro encontros, todos terminaram com o Leão na frente, incluindo uma goleada de 6 a 2 em 2009. Em 2010, apesar do Peixe comemorar a Copa do Brasil, quem venceu foi o Leão.Fonte:Atarde
Apesar de o técnico Ney Franco ter 56% de aproveitamento no Brasileirão, a melhor campanha entre os treinadores que passaram pelo Leão no atual regulamento da Série A,o comandante ainda não conseguiu emplacar três triunfos seguidos na competição.
Porém, o técnico pode pelo menos igualar o recorde de triunfos seguidos, caso triunfe nas quatro rodadas restantes. Desde 2003 até a edição atual, o Vitória só emplacou uma 'quadra' em 2008 e 2003.
Na última, sob o comando de Vágner Mancini, o clube venceu Inter, Goiás, Portuguesa e Botafogo. Três vitórias foram em casa, sendo uma fora do território. Na sequência de 2003 não foi diferente.
Teoricamente, a tarefa do técnico Ney Franco está mais equilibrada. Para conquistar os 12 pontos restantes, serão dois jogos em casa. Além do Santos, o Leão pega o Flamengo no dia 1º de dezembro, logo após a final da Copa do Brasil.
Como visitante, a última rodada será contra o Atlético Mineiro, mais preocupado com o Mundial em Marrocos. O pior desafio, em tese, será contra o Criciúma, que luta desesperadamente para escapar do rebaixamento e não vai querer perder pontos em Santa Catarina.
Velho conhecido
O Vitória enfrenta neste domingo justamente o clube que, segundo especulações da imprensa paulista, quer tirar o técnico Ney Franco da Toca. Para o treinador, tudo não passa de especulação. Para o lateral-esquerdo Juan, que já atuou pelo Santos em 2012, nada vai atrapalhar a concentração dos atletas para este encontro.
"Ney Franco é um grande treinador e demonstrou isso nos últimos trabalho dele. É normal que apareça proposta e especulação. Mas acho que o foco dele não é este. Estamos concentrados apenas na Libertadores, assim como nosso treinador. Ninguém sabe de nada sobre isto aqui", disse.
Apesar da derrota diante do Cruzeiro, na quarta passada, o ala assegurou que o tropeço serviu de lição e só fez crescer a vontade dos atletas de assegurar um posto entre os quatro primeiros do certame.
"Infelizmente, não foi nosso dia contra o Cruzeiro. Normalmente venceríamos um jogo como aquele. Garanto que se jogarmos como jogamos contra o Cruzeiro, possibilidade de vencer todos os jogos é grande. Temos eficiência tática para jogar e não deixar o Santos respirar", completou o atleta.
Se depender do retrospecto, as chances de o Vitória vencer são grandes. Nos últimos quatro encontros, todos terminaram com o Leão na frente, incluindo uma goleada de 6 a 2 em 2009. Em 2010, apesar do Peixe comemorar a Copa do Brasil, quem venceu foi o Leão.Fonte:Atarde
Agência Nacional prepara reajuste mensal na conta de luz a partir de 2014
Pouca chuva ou baixo nível de água nos reservatórios das hidrelétricas poderá custar caro aos consumidores de energia elétrica a partir de janeiro de 2014. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começará a cobrar o consumo a partir da classificação do sistema de bandeiras tarifárias. Por causa da seca, este ano foi necessário ligar as termelétricas, que são mais caras para o governo. A partir de 2014, se ligadas novamente, seja pelo baixo nível da água, seja pelo alto consumo de energia, a conta será dividida entre os consumidores da região que apresentar o gasto excessivo com energia.
De acordo com a Aneel, a aplicação das bandeiras será realizada conforme os valores do Custo Marginal de Operação (CMO) e do Encargo de Serviço de Sistema por Segurança Energética de cada subsistema das regiões brasileiras. Se o operador nacional do sistema elétrico identificar que houve consumo elevado, será emitido um aviso para as distribuidoras de energia e todos os consumidores daquela região pagarão o valor de acordo com a cor da bandeira. Se for verde, não haverá alteração. Mas se for amarela, o acréscimo é de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Se for vermelha, o valor sobe para R$ 3 a cada 100 kWh.
De acordo com a Aneel, a aplicação das bandeiras será realizada conforme os valores do Custo Marginal de Operação (CMO) e do Encargo de Serviço de Sistema por Segurança Energética de cada subsistema das regiões brasileiras. Se o operador nacional do sistema elétrico identificar que houve consumo elevado, será emitido um aviso para as distribuidoras de energia e todos os consumidores daquela região pagarão o valor de acordo com a cor da bandeira. Se for verde, não haverá alteração. Mas se for amarela, o acréscimo é de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Se for vermelha, o valor sobe para R$ 3 a cada 100 kWh.
Deputados e vereadores baianos podem perder cargos por infidelidade partidária
A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE) entrou com ações de decretação de perda de cargo eletivo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em face de catorze políticos que exercem cargos públicos e se desfiliaram, sem justa causa, dos partidos nos quais se elegeram.
A partir das ações, de autoria do procurador Regional Eleitoral Sidney Madruga, podem perder seu mandato os deputados estaduais Elmar José Vieira Nascimento (ex PR), Maria Luiza Orge de Barradas e Carneiro (ex PSD), Maria das Graças Pessoa Pimenta (ex PR) e Manoel Isidorio de Santana Júnior (ex PSB) e o vereador de Salvador/BA Orlando Pereira Palhinha (ex PP), além de oito vereadores de municípios do interior baiano.
A filiação de seis dos acionados a novos partidos, realizadas de um a três dias após a desfiliação sem justa causa, evidencia a intenção de trocar de legenda tendo em vista as eleições gerais, em 2014, de acordo com a PRE. Os partidos de destino desses políticos também foram acionados pela PRE: DEM, PSC, PMDB e PSB.
Segundo a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral nº 22.610/2007, toda desfiliação partidária sem declaração de justa causa pode resultar na perda de cargo eletivo. Os acionados pela PRE/BA pediram desfiliação sem apresentar nenhum dos critérios definidos pela norma: a incorporação ou fusão do partido, a criação de novo partido, a mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Nenhum deles sequer solicitou ao TRE/BA o julgamento de justa causa para a desfiliação.
De acordo com as ações, “antes de pertencer ao partido, o mandato pertence ao povo, que escolhe as diretrizes e ideais que deverão nortear a condução do Estado; daí dizer-se que a retirada injustificada do candidato de determinada agremiação enseja a manutenção do mandato com esta última, em tese a defensora do ideário eleito, razão pela qual o cargo não pode ser objeto de conchavo ou negociata que retire da soberania popular o poder/direito de escolha que lhe é inerente”.
Políticos acionados: os deputados estaduais Elmar José Vieira Nascimento (ex PR), Maria Luiza Orge de Barradas e Carneiro (ex PSD), Maria das Graças Pessoa Pimenta (ex PR) e Manoel Isidorio de Santana Júnior (ex PSB). Vereadores: de Salvador/BA Orlando Pereira Palhinha (ex PP); de Itororó/BA Genivaldo da Silva Carneiro (ex DEM) e José Pereira Santos (ex PT); de Luís Eduardo Magalhães/BA Mardonio da Rocha Carvalho (ex PMDB), Renildo Nery dos Santos (ex PC do B) e Wangles Glicério Santos (ex PSD); de Arataca/BA Maria Soleide Barreiros de Souza (ex PTB); de Guanambi/BA José Carlos Lélis Costa (ex PC do B); e de Santana/BA Adalto Marques do Bonfim.
A partir das ações, de autoria do procurador Regional Eleitoral Sidney Madruga, podem perder seu mandato os deputados estaduais Elmar José Vieira Nascimento (ex PR), Maria Luiza Orge de Barradas e Carneiro (ex PSD), Maria das Graças Pessoa Pimenta (ex PR) e Manoel Isidorio de Santana Júnior (ex PSB) e o vereador de Salvador/BA Orlando Pereira Palhinha (ex PP), além de oito vereadores de municípios do interior baiano.
A filiação de seis dos acionados a novos partidos, realizadas de um a três dias após a desfiliação sem justa causa, evidencia a intenção de trocar de legenda tendo em vista as eleições gerais, em 2014, de acordo com a PRE. Os partidos de destino desses políticos também foram acionados pela PRE: DEM, PSC, PMDB e PSB.
Segundo a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral nº 22.610/2007, toda desfiliação partidária sem declaração de justa causa pode resultar na perda de cargo eletivo. Os acionados pela PRE/BA pediram desfiliação sem apresentar nenhum dos critérios definidos pela norma: a incorporação ou fusão do partido, a criação de novo partido, a mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Nenhum deles sequer solicitou ao TRE/BA o julgamento de justa causa para a desfiliação.
De acordo com as ações, “antes de pertencer ao partido, o mandato pertence ao povo, que escolhe as diretrizes e ideais que deverão nortear a condução do Estado; daí dizer-se que a retirada injustificada do candidato de determinada agremiação enseja a manutenção do mandato com esta última, em tese a defensora do ideário eleito, razão pela qual o cargo não pode ser objeto de conchavo ou negociata que retire da soberania popular o poder/direito de escolha que lhe é inerente”.
Políticos acionados: os deputados estaduais Elmar José Vieira Nascimento (ex PR), Maria Luiza Orge de Barradas e Carneiro (ex PSD), Maria das Graças Pessoa Pimenta (ex PR) e Manoel Isidorio de Santana Júnior (ex PSB). Vereadores: de Salvador/BA Orlando Pereira Palhinha (ex PP); de Itororó/BA Genivaldo da Silva Carneiro (ex DEM) e José Pereira Santos (ex PT); de Luís Eduardo Magalhães/BA Mardonio da Rocha Carvalho (ex PMDB), Renildo Nery dos Santos (ex PC do B) e Wangles Glicério Santos (ex PSD); de Arataca/BA Maria Soleide Barreiros de Souza (ex PTB); de Guanambi/BA José Carlos Lélis Costa (ex PC do B); e de Santana/BA Adalto Marques do Bonfim.
'Estamos juntos', diz Lula a Dirceu e Genoino
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta sexta-feira, 15, para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e para o ex-presidente do PT José Genoino logo após saber da expedição dos mandados de prisão contra os dois ex-dirigentes do partido, ambos condenados no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. "Estamos juntos", disse Lula aos antigos companheiros. É o que diz matéria do Estadão.
Apesar de manifestar solidariedade aos petistas que tiveram ordem de prisão decretada, a estratégia acertada entre Lula e a presidente Dilma Rousseff para não prolongar o desgaste é a lei do silêncio sobre os desdobramentos do mensalão e a condenação e prisão dos ex-dirigentes petistas. "Nós temos um acordo de não falar sobre esse assunto", admitiu neste feriado o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Nos bastidores, Dilma e Lula avaliam que, como não há chances de reversão da sentença que condenou os petistas, o desfecho mais favorável para o governo foi mesmo a execução imediata das penas. Motivo: Dilma é candidata ao segundo mandato e tudo o que o PT não queria era a prisão dos condenados em 2014, um ano eleitoral.
Depois de prometer "desmontar a farsa do mensalão", Lula agiu internamente para enterrar o assunto e virar a página da crise que atingiu o primeiro mandato de seu governo.
No ano passado, a cúpula do PT e a CUT chegaram a planejar um desagravo público aos réus e até mesmo um manifesto com críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal, mas Lula e o governo desautorizaram a iniciativa. Venceu o argumento de que era melhor não amplificar o desgaste.
O máximo que o comando do PT fez foi aprovar um documento considerando o julgamento injusto e nitidamente político, termos repetidos em nota assinada pelo presidente do partido, deputado estadual Rui Falcão.
A falta de uma defesa contundente por parte da cúpula petista, em nome do pragmatismo eleitoral, contrariou não apenas Dirceu e Genoino, mas também o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o deputado João Paulo Cunha (SP), ex-presidente da Câmara.
Senha
Lula passou o feriado em sua chácara, no interior paulista, e foi de lá que ligou para Dirceu e Genoino. Na quinta-feira, o ex-presidente avisou que não compareceria ao 13.° Congresso do PC do B, em São Paulo, pois estaria ali representado por Dilma e por Falcão.
A partir de agora, Lula, Dilma e o PT farão de tudo para se descolar do escândalo do mensalão na campanha. Ao dizer "quem sou eu para fazer qualquer insinuação ou julgamento da Suprema Corte?", após sair de um almoço com a presidente, na quinta-feira, Lula deu a senha de que assunto está encerrado.
Embora tenha chorado mais de uma vez quando Genoino disse a ele estar "liquidado", o ex-presidente reza pela cartilha do pragmatismo e fará de tudo para reeleger sua sucessora.
Apesar de manifestar solidariedade aos petistas que tiveram ordem de prisão decretada, a estratégia acertada entre Lula e a presidente Dilma Rousseff para não prolongar o desgaste é a lei do silêncio sobre os desdobramentos do mensalão e a condenação e prisão dos ex-dirigentes petistas. "Nós temos um acordo de não falar sobre esse assunto", admitiu neste feriado o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Nos bastidores, Dilma e Lula avaliam que, como não há chances de reversão da sentença que condenou os petistas, o desfecho mais favorável para o governo foi mesmo a execução imediata das penas. Motivo: Dilma é candidata ao segundo mandato e tudo o que o PT não queria era a prisão dos condenados em 2014, um ano eleitoral.
Depois de prometer "desmontar a farsa do mensalão", Lula agiu internamente para enterrar o assunto e virar a página da crise que atingiu o primeiro mandato de seu governo.
No ano passado, a cúpula do PT e a CUT chegaram a planejar um desagravo público aos réus e até mesmo um manifesto com críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal, mas Lula e o governo desautorizaram a iniciativa. Venceu o argumento de que era melhor não amplificar o desgaste.
O máximo que o comando do PT fez foi aprovar um documento considerando o julgamento injusto e nitidamente político, termos repetidos em nota assinada pelo presidente do partido, deputado estadual Rui Falcão.
A falta de uma defesa contundente por parte da cúpula petista, em nome do pragmatismo eleitoral, contrariou não apenas Dirceu e Genoino, mas também o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o deputado João Paulo Cunha (SP), ex-presidente da Câmara.
Senha
Lula passou o feriado em sua chácara, no interior paulista, e foi de lá que ligou para Dirceu e Genoino. Na quinta-feira, o ex-presidente avisou que não compareceria ao 13.° Congresso do PC do B, em São Paulo, pois estaria ali representado por Dilma e por Falcão.
A partir de agora, Lula, Dilma e o PT farão de tudo para se descolar do escândalo do mensalão na campanha. Ao dizer "quem sou eu para fazer qualquer insinuação ou julgamento da Suprema Corte?", após sair de um almoço com a presidente, na quinta-feira, Lula deu a senha de que assunto está encerrado.
Embora tenha chorado mais de uma vez quando Genoino disse a ele estar "liquidado", o ex-presidente reza pela cartilha do pragmatismo e fará de tudo para reeleger sua sucessora.
Luiza Maia sai em defesa dos condenados pelo mensalão: "Palhaçada"
A deputada estadual petista, Luiza Maia, utilizou a sua conta no Twitter, na tarde deste sábado (16), para criticar a prisão dos condenados petistas no escândalo do mensalão.
Para ela, o julgamento que condenou os envolvidos foi absolutamente político. A petista considerou o julgamento uma “palhaçada”.
“Politizar a justiça não faz bem a Democracia. Breve provaremos que essa palhaçada é para atacar nosso partido” (sic), postou, no Twitter, Luiza Maia.Enviar
A parlamentar, também, demonstrou a sua indignação postando a “Carta aberta ao Povo Brasileiro”, de autoria de José Dirceu e também uma nota oficial da presidência do Partido dos Trabalhadores.
Para ela, o julgamento que condenou os envolvidos foi absolutamente político. A petista considerou o julgamento uma “palhaçada”.
“Politizar a justiça não faz bem a Democracia. Breve provaremos que essa palhaçada é para atacar nosso partido” (sic), postou, no Twitter, Luiza Maia.Enviar
A parlamentar, também, demonstrou a sua indignação postando a “Carta aberta ao Povo Brasileiro”, de autoria de José Dirceu e também uma nota oficial da presidência do Partido dos Trabalhadores.
Autor de biografia proibida de Roberto Carlos promete edição ampliada e atualizada
Ambos autores de biografias tiradas de circulação por ações judiciais do biografado ou de seus herdeiros, o jornalistas João Máximo ("Noel Rosa - Uma Biografia", com Carlos Didier) e Paulo César de Araújo ("Roberto Carlos em Detalhes") debateram na tarde/noite deste sábado, em Fortaleza, os seus personagens e o caminho dos seus livros, da criação à proibição.
A conversa, mediada pelo também jornalista Luiz Fernando Vianna (autor de perfis biográficos de Aldir Blanc, João Nogueira e Zeca Pagodinho), integrou o penúltimo dia do Festival de Biografias que ocorre desde quinta na capital cearense.
João Máximo contou que seu livro sobre Noel começou com uma mentira: para se livrar de um conhecido chato que lhe propôs uma parceria numa obra em homenagem ao compositor, ele inventou que já estava fazendo um. "Resolvi fazer para levar a mentira adiante."
Por indicação do jornalista Sérgio Cabral (pai do governador do Rio), chamou o pesquisador Carlos Didier para auxiliá-lo na biografia, publicada em 1990 pela editora da UnB (Universidade de Brasília).
Em 2004, já com um novo Código Civil em vigor (com os artigos que abrem brecha para a censura prévia a biografias), herdeiros de Noel entraram com ações alegando invasão de privacidade --a obra relata os suicídios da avó e do pai de Noel.
Máximo afirma que o suicídio da avó foi noticiado em um jornal da época e que ambas as mortes são importantes para a compreensão do biografado.
A última ação dos herdeiros foi retirada em novembro passado, e a família fez um acordo com a Companhia das Letras, que também se acertou com Máximo e pretende publicar a reedição. Didier diz ter um acerto prévio com outra editora, a José Olympio, e um novo impasse está estabelecido.
O jornalista disse que sua biografia busca traçar tanto um retrato do compositor quanto "uma história do Rio e da música popular brasileira nos anos 1930". "Você jamais vai conhecer um personagem, sobretudo um que viveu apenas 26 anos, se não conhecer a sua época."
Ele defendeu a dimensão histórica de Noel. "Não estamos falando aqui de qualquer pessoa. Por menos que Caetano Veloso não goste de Noel, ele é importantíssimo. É o grande inventor da letra de música na MPB."
Contou ainda histórias divertidas do autor de "Feitiço da Vila" e "Com que Roupa". Já tuberculoso, Noel levava uma vida autodestrutiva, de manhã já estava bebendo cerveja e vermute.
Quando o amigo Nássara, compositor e cartunista, disse que aquilo iria matá-lo, ele alegou que cerveja era alimento, porque tinha lúpulo e cevada. "E o vermute?", questionou Nássara, ao que o compositor retrucou: "É que não consigo comer sem beber".
EU SOU TERRÍVEL
Paulo César de Araújo disse que o que primeiro o levou a um livro sobre Roberto Carlos foi motivação afetiva.
"Roberto Carlos foi o meu primeiro ídolo na infância. Dos artistas da época, o único que eu identificava pela voz era ele. Sou um filho de operário do interior na Bahia [nasceu em Vitória da Conquista], não tínhamos televisão, ouvíamos rádio."
A constatação de que, mesmo após 35 anos de sucesso, Roberto Carlos não era objeto de nenhum livro de análise histórica foi outro incentivo.
"Ou seja, tive motivação afetiva, mas também intelectual. Naquele momento não estava claro que esse livro, que começou como uma monografia de conclusão de curso, seria uma biografia." Logo após "Roberto Carlos em Detalhes" ser lançado, em 2006, o cantor entrou com ações nas áreas cível e criminal para retirá-lo de circulação, com base nos artigos do Código Civil que agora editores e biógrafos tentam derrubar.
Assustada, a editora Planeta fez um acordo com o cantor para retirar de circulação todos os volumes que restavam em livrarias.
Araújo, que prepara um outro livro contando os bastidores dessa disputa ("O Réu e o Rei"), se disse otimista quanto à modificação da lei --há iniciativas para alterá-la no Supremo Tribunal Federal e no Congresso-- e tem planos de reeditar em breve a biografia.
"A lei mudando, vamos relançá-la, ampliada e atualizada. 'Esse Cara Sou Eu', por exemplo, não existia quando ela foi publicada. Roberto Carlos não sabe, mas eu também sou terrível e vou continuar escrevendo", brincou o biógrafo.
Fonte:Folha-O jornalista FABIO VICTOR viajou a convite do Festival Internacional de Biografias
A conversa, mediada pelo também jornalista Luiz Fernando Vianna (autor de perfis biográficos de Aldir Blanc, João Nogueira e Zeca Pagodinho), integrou o penúltimo dia do Festival de Biografias que ocorre desde quinta na capital cearense.
João Máximo contou que seu livro sobre Noel começou com uma mentira: para se livrar de um conhecido chato que lhe propôs uma parceria numa obra em homenagem ao compositor, ele inventou que já estava fazendo um. "Resolvi fazer para levar a mentira adiante."
Por indicação do jornalista Sérgio Cabral (pai do governador do Rio), chamou o pesquisador Carlos Didier para auxiliá-lo na biografia, publicada em 1990 pela editora da UnB (Universidade de Brasília).
Em 2004, já com um novo Código Civil em vigor (com os artigos que abrem brecha para a censura prévia a biografias), herdeiros de Noel entraram com ações alegando invasão de privacidade --a obra relata os suicídios da avó e do pai de Noel.
Máximo afirma que o suicídio da avó foi noticiado em um jornal da época e que ambas as mortes são importantes para a compreensão do biografado.
A última ação dos herdeiros foi retirada em novembro passado, e a família fez um acordo com a Companhia das Letras, que também se acertou com Máximo e pretende publicar a reedição. Didier diz ter um acerto prévio com outra editora, a José Olympio, e um novo impasse está estabelecido.
O jornalista disse que sua biografia busca traçar tanto um retrato do compositor quanto "uma história do Rio e da música popular brasileira nos anos 1930". "Você jamais vai conhecer um personagem, sobretudo um que viveu apenas 26 anos, se não conhecer a sua época."
Ele defendeu a dimensão histórica de Noel. "Não estamos falando aqui de qualquer pessoa. Por menos que Caetano Veloso não goste de Noel, ele é importantíssimo. É o grande inventor da letra de música na MPB."
Contou ainda histórias divertidas do autor de "Feitiço da Vila" e "Com que Roupa". Já tuberculoso, Noel levava uma vida autodestrutiva, de manhã já estava bebendo cerveja e vermute.
Quando o amigo Nássara, compositor e cartunista, disse que aquilo iria matá-lo, ele alegou que cerveja era alimento, porque tinha lúpulo e cevada. "E o vermute?", questionou Nássara, ao que o compositor retrucou: "É que não consigo comer sem beber".
EU SOU TERRÍVEL
Paulo César de Araújo disse que o que primeiro o levou a um livro sobre Roberto Carlos foi motivação afetiva.
"Roberto Carlos foi o meu primeiro ídolo na infância. Dos artistas da época, o único que eu identificava pela voz era ele. Sou um filho de operário do interior na Bahia [nasceu em Vitória da Conquista], não tínhamos televisão, ouvíamos rádio."
A constatação de que, mesmo após 35 anos de sucesso, Roberto Carlos não era objeto de nenhum livro de análise histórica foi outro incentivo.
"Ou seja, tive motivação afetiva, mas também intelectual. Naquele momento não estava claro que esse livro, que começou como uma monografia de conclusão de curso, seria uma biografia." Logo após "Roberto Carlos em Detalhes" ser lançado, em 2006, o cantor entrou com ações nas áreas cível e criminal para retirá-lo de circulação, com base nos artigos do Código Civil que agora editores e biógrafos tentam derrubar.
Assustada, a editora Planeta fez um acordo com o cantor para retirar de circulação todos os volumes que restavam em livrarias.
Araújo, que prepara um outro livro contando os bastidores dessa disputa ("O Réu e o Rei"), se disse otimista quanto à modificação da lei --há iniciativas para alterá-la no Supremo Tribunal Federal e no Congresso-- e tem planos de reeditar em breve a biografia.
"A lei mudando, vamos relançá-la, ampliada e atualizada. 'Esse Cara Sou Eu', por exemplo, não existia quando ela foi publicada. Roberto Carlos não sabe, mas eu também sou terrível e vou continuar escrevendo", brincou o biógrafo.
Fonte:Folha-O jornalista FABIO VICTOR viajou a convite do Festival Internacional de Biografias
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