Antes de ter sua candidatura ao governo oficializada, o chefe da Casa Civil da Bahia, Rui Costa, dizia que falaria "somente como secretário" até o dia 30 de novembro, data estipulada para o anúncio do candidato do PT ao governo estadual. Três dias depois de ser indicado para disputar o cargo máximo do Executivo baiano, o petista conversou com o Bahia Notícias sobre o novo status. Rui Costa assumiu ser desconhecido do eleitorado de forma geral, mas relativizou a condição: “Se eu ainda sou desconhecido da população e apareço na última pesquisa que divulgaram com 5%, outros nomes são conhecidos e tem um, dois ou três pontos a mais do que eu. Em tese, quem está em uma posição diferenciada? [...] Eu tenho um universo a conquistar”, comparou. Além de se incluir em uma linhagem que representaria uma renovação petista – ao lado de Fernando Haddad e Alexandre Padilha – o secretário falou sobre o seu trabalho à frente da Casa Civil e dos motivos que o levaram a ser o “eleito” de Jaques Wagner. “Eu acho que o governador desejava e sonhava com alguém que pudesse fazer mais e melhor do que ele conseguiu fazer”, disse. Ao comentar o processo de definição do candidato petista, Rui minimizou os embates entre tendências e apostou que o PT reafirmará uma conhecida característica da legenda, ao se unir em prol da sua campanha. Apesar de admitir que já imagina possíveis chapas, Rui evitou falar em nomes para “apaziguar” a disputa entre aliados por espaços. No entanto, criticou duramente um ex-aliado, ao defender que existe uma “interferência indesejada” do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no processo eleitoral baiano. “É uma interferência muito acintosa nas eleições estaduais para subjulgar os interesses de cada estado a um projeto pessoal”, opinou.
Bahia Notícias - O senhor foi anunciado oficialmente candidato do PT ao governo estadual. Quando deixa a secretaria e quem ficará no lugar?
Rui Costa - Não tenho a data ainda. Vou conversar com o governador esta semana para combinar com ele. O limite máximo é o começo de abril, que é o prazo legal. Mas devo sair alguns dias antes. Vou combinar com ele uma data intermediária, uma vez que estou responsável por alguns projetos importantes e gostaria de sair quando estes projetos estivessem em curso. Combinarei com ele essa semana e posteriormente a gente divulga. E ainda não está definido quem me substitui.
BN - Um dia antes do encontro do diretório, quando foi oficializada a sua candidatura, o governador expressou pela primeira vez uma preferência que já era comentada no meio político, de que o senhor era o candidato dele. Que atributos o fizeram o preferido de Wagner?
RC - A declaração do governador apenas consagrou ou selou algo que o PT já vinha debatendo e conversando há 11 meses. Durante este ano, fizemos muitos encontros regionais, com prefeitos, deputados estaduais e federais. Ou seja, houve um amplo debate e conversas internas que culminaram com essa escolha. Eu diria que vários fatores levaram a essa escolha. Primeiro, o aspecto de alguém que encarne e conheça por dentro o projeto que está em curso. Segundo, alguém que tenha a história vinculada com a origem e a trajetória desse partido. E com o que é exigido no momento atual. Por exemplo, a aposta que Lula e a direção nacional têm feito é parecida com a que a Bahia fez. Quando aposta no Haddad para a prefeitura de São Paulo, nome novo na política, pouco conhecido, que ainda não tinha disputado eleição. Ou a aposta no ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para o governo do estado. Poderia ser feita a pergunta: por que não pegar um nome já consolidado, como [Aloizio] Mercadante, Marta Suplicy? Justamente porque o PT entende que é preciso fazer um processo de renovação na política. E acho que a população clama nas ruas por isso também. Este final de semana, o Datafolha deu que o povo quer a manutenção das políticas em curso no país, mas quer renovação, modificações.
BN - Além do ineditismo do seu nome, a colocação do senhor na Casa Civil foi estratégica para essa indicação? A Casa Civil tem tocado projetos importantes, entre eles o metrô. No início do processo, o metrô estava vinculado à Secretaria do Planejamento. Ao trazer o projeto para a Casa Civil, o governador já dava um indicativo?
RC - Eu acho que não. Quando o governador me convidou para a Casa Civil, foi para ajudá-lo a acelerar as obras prioritárias do governo. Ele conhece o meu estilo, que é de pegada, cobrança, de querer resultados. Quando ele me convidou, já disse quais seriam os projetos que estariam sob a minha responsabilidade, entre eles o metrô, que se arrastava há 12 anos. Não só o metrô, mas a mobilidade urbana, a questão da infraestrutura hídrica e a convivência com o semiárido, o projeto da Ferrovia [Oeste-Leste] e do Porto. Se isso ajudou? Eu diria que isso talvez tenha ajudado a dar segurança ao governador, como ele próprio disse [risos]. Brincando, ele disse no sábado "eu tinha que testá-lo".
BN - Então, antes de ser o sonho do PT, Rui Costa já era o sonho de Wagner?
RC - Não sei. Aí tem que perguntar a ele. Eu acho que o governador desejava e sonhava com alguém que pudesse fazer mais e melhor do que ele conseguiu fazer. Eu vou mostrar isso durante a campanha. Na minha opinião, Wagner fez o melhor governo que a Bahia já teve, em várias áreas. Eu vou traduzir isso em números, fatos e comparações. Uma coisa é você ter opinião. Opinião sobre a realidade as pessoas têm várias. Quando você transforma essa opinião em dados, os números são inquestionáveis. Se eu falar de habitação, vou mostrar que, nesses seis anos e meio, ele já entregou 126 mil habitações populares. Devemos chegar perto de 240 mil até dezembro de 2014. Então, eu vou perguntar se algum governo, na história da Bahia, chegou perto de 240 mil habitações em um período de um ano. O governador chegará próximo de 9 mil quilômetros de estradas até ano que vem. De novo eu vou perguntar: quem fez perto de 9 mil quilômetros de estradas em oito anos? Nós saímos de 4 mil alunos matriculados no ensino profissionalizante para 66 mil. Inclusive, eu não sou de fugir das questões mais difíceis. Naquilo que, na minha opinião, é o nosso calcanhar de Aquiles – a segurança pública – de novo eu vou apresentar o que o governador fez. É evidente que eu e o governador não estamos satisfeitos com a situação. Mas eu vou mostrar o esforço feito. Como é que o governador recebeu a área de segurança em 2007? Com 26 mil policiais militares, com quase 200 cidades sem delegado, mais de 200 cidades sem uma viatura da Polícia Civil ou Militar. O prefeito das cidades cedia um carro da prefeitura para o policial civil ou militar poder correr atrás de bandido. Um Uno ou um Gol pequeno, ou seja, carros que não são adaptados para o policiamento. Metade da Polícia Civil da Bahia não tinha armamento; não tinha pistola. Equipamento de proteção, colete, nem se fala. Os salários dos delegados eram o piores do país. Hoje, é o quinto ou sexto melhor. Todos os soldados da PM recebiam abaixo do salário mínimo. Hoje, todos recebem acima. Ainda são salários que merecem ser melhorados? Sim. Mas é o sexto salário do país. Só os da capital recebiam tíquete-alimentação. Hoje, todos recebem. Atualmente todo policial tem a sua pistola. Não precisa ficar com essa história de revezamento. Até o ano que vem, todos terão o seu equipamento individual de proteção. Fizemos concurso para delegado. Temos 32 mil policiais militares na ativa. Com essa reestruturação feita, precisamos saltar para dar resultados mais efetivos nos indicadores de controle da violência. Vamos fazer um amplo debate com os segmentos de policiais e da sociedade civil. Porque a mesma máxima que vale para a limpeza pública vale na área de segurança pública. Uma cidade mais limpa não é aquela com o maior número de varrições por dia. Também é aquela onde a população mais contribui. Imagine se toda a população de Salvador jogasse tudo pela janela do ônibus ou do carro. A cidade vai ficar imunda por mais que se tenha garis e varrição. Aí, vai se criticar somente a limpeza pública da prefeitura? Não. Precisamos fazer as duas coisas: requalificar a limpeza pública e contar com a contribuição da população. Na área de segurança, é a mesma coisa. Temos que requalificar a área de investigação, principalmente, para se evitar o crime organizado. Mas queremos intensificar a relação com as famílias, já que 80% dos crimes estão direta ou indiretamente relacionados com o uso ou consumo de drogas. Então, é preciso envolver as famílias nesse processo. E, junto com a família, outros investimentos na área social e o resgate desses jovens. Nós precisamos salvar a vida desses jovens. E salvar a vida significa também envolver as famílias. Eu tenho o mesmo convencimento na área educacional. Os melhores resultados que nós temos são nas escolas onde há um envolvimento dos pais e da família. As escolas públicas são todas as mesmas. O que justifica diferenças tão gritantes de uma escola para outra? Eu sou em carne, osso e alma a testemunha disso. O acompanhamento familiar faz uma diferença grande no desempenho escolar dos alunos.
BN - Ainda sobre a sua indicação: uma parcela da militância do PT ficou bastante insatisfeita com a forma como a decisão foi tomada. Temos informação de que na DS [Democracia Socialista, tendência do senador Walter Pinheiro] os militantes foram orientados a se concentrar na campanha da proporcional. E o pessoal ligado a Gabrielli está divulgando na internet que não vão deixar de votar em você, mas também não fará campanha a seu favor. Como Rui Costa conquistará essa militância do PT?
RC - Esta é a história do PT. Eu sou filiado ao PT desde 1983. A história do PT é sempre de muito debate, paixão, muito sentimento envolvido. As pessoas que são filiadas ao PT fizeram uma opção de vida; não estão ali porque são amigas de fulano ou beltrano. E essas pessoas, que dedicaram suas vidas, nunca fugiram à batalha, à luta. E eu não tenho dúvida em afirmar que todos que são filiados do PT, militantes, sem exceção, estarão juntos nessa caminhada. De sábado para cá, eu recebi centenas de e-mails, de mensagens no celular ou nas redes sociais, de muitos militantes que eram simpatizantes da candidatura de Pinheiro, Gabrielli ou Caetano se prontificando para a campanha. É evidente que sempre fica aquele desejo: "ah, eu queria o meu candidato, ele teria um desempenho melhor". Mas, passados os primeiros dias, o PT caminhará unido, como sempre fez. Nós já tivemos prévia de Wagner com Pelegrino, lá atrás, para decidir quem seria candidato a prefeito de Salvador. Pelegrino ganhou e Wagner hoje é governador. O PT fez a campanha de Pelegrino unido naquela época e depois Wagner virou governador. Houve disputa entre Pinheiro e Pelegrino em 2008. Em 2010, Pinheiro disputou com Waldir Pires para ver quem seria candidato a senador. Pinheiro ganhou e toda a turma ligada a Waldir Pires entrou de cabeça e alma na campanha. Eu não tenho a menor dúvida de afirmar que agora será assim também. A campanha não será minha ou das pessoas que tinham simpatia pelo meu nome. A campanha será de todo o PT e de toda a base de governo. Portanto, a partir de hoje convidarei todos a formar grupos de trabalho para discutir o futuro da Bahia. Quero convocar os jovens para discutir o presente e o futuro do nosso estado na área cultural, educacional, de infraestrutura. Quero formar também grupos regionais para discutir o futuro de cada região do estado.
BN - Houve um desconforto dos outros pleiteantes quando Wagner anunciou, na rádio, um dia antes do encontro, que tinha escolhido o senhor. Houve um atropelamento na decisão?
RC - Não acho, não. Repito: foram 11 meses de debates. Nos últimos dias, muitos interlocutores que iam conversar com Caetano, Pinheiro ou Gabrielli diziam que eles topavam já retirar [candidaturas] e estavam convencidos de que já havia um pensamento amplamente majoritário no PT em torno de Rui. Mas todos eles diziam, segundo os interlocutores, que queriam ouvir um pronunciamento público do governador antes do encontro de que essa também era a sua opinião. Para que não ficasse cada um dizendo individualmente que desistiu. Várias pessoas que foram conversar com Pinheiro ouviram dele essa posição: "Olha, tudo bem, eu topo, sei que Rui já tem ampla maioria no partido, mas é importante o governador se manifestar". Em relação a Gabrielli e Caetano, foi a mesma coisa. Então, o governador deixou para se manifestar na véspera, para ser uma coisa já consolidada. Portanto, eu diria que ele, como militante, apenas expressou a sua opinião. É como nos tribunais: os juízes mais antigos são os últimos a declarar voto para não influenciar os outros. Qual é a regra no Tribunal de Justiça, no STF? Votam primeiro os mais novos, para não serem influenciados. O presidente ou o mais antigo vota por último. Assim fez o governador. Como liderança maior, ele deixou para se pronunciar por último para que não influenciasse em todo o processo.
BN - Mas publicamente, pelo menos, a impressão que deu foi outra. No mesmo dia, Pinheiro disse que mantinha a candidatura e Gabrielli chegou a fazer uma declaração mais forte, ao alertar para um risco de derrota do PT nas eleições poucos minutos depois de o governador anunciar a sua candidatura. Como o senhor encarou essa declaração?
RC - Um dos slogans que eu mais gostei de todas as eleições que Lula disputou foi aquele: "sem medo de ser feliz". Nunca tive medo na minha vida. Minha vida sempre foi de superação das dificuldades, dos obstáculos, desde que eu era criança. Portanto, eu nunca tive receio de encarar nada e não vai ser uma eleição como essa que me traria qualquer receio. Até porque uma vitória ou uma derrota não será pessoal. Quem vai disputar a eleição é o PT, o conjunto do partido. Eu tenho plena e total convicção de que iremos ganhar a eleição. Até porque, em todas essas conversas ao longo de 11 meses, eu disse e repito aqui: se eu tivesse qualquer dúvida disso, o primeiro a não colocar o meu nome ou retirar seria eu próprio. Se eu ainda sou desconhecido da população e apareço na última pesquisa que divulgaram com 5%, outros nomes são conhecidos e tem um, dois ou três pontos a mais do que eu. Em tese, quem está em uma posição diferenciada? Quem é conhecido por 80% da população e tem 8%, 9% na pesquisa? Ou quem é desconhecido e tem 5%? Acho que isso deve ser levado em conta. Eu tenho amplo convencimento de que há etapas diferentes no processo. Primeiro, é preciso avaliar se aquela pessoa escolhida para tocar um projeto tem condições de encarnar e tocar o projeto. Depois, há o desafio de tornar a pessoa conhecida. Em seguida, as pessoas precisam gostar daquela pessoa [risos]. Porque, se não gostarem, não adianta nada. Você se tornou conhecido, mas as pessoas não lhe querem. Ser conhecido não é tudo; às vezes é o inverso. Quando você tem alguém conhecido e que aparece lá embaixo, não significa propriamente uma rejeição, mas as pessoas acham que não deve ser ele. Esse é o pior do mundo. Você, não tem mais espaço nenhum para caminhar, já é conhecido de todo mundo, mas as pessoas não lhe querem. Quando você é desconhecido, há um universo a conquistar. Eu tenho um universo a conquistar, afirmando um projeto político. As pessoas não vão votar somente pelas características pessoais do candidato. Vão votar pela avaliação que fazem do projeto em curso e pelo conjunto de propostas. Graças a Deus, ao longo da minha vida, essa é uma das minhas marcas. Se você pedir às pessoas para me definirem em dez palavras, duas vão se repetir: seriedade e cumpre o que fala. Essa sempre foi uma marca minha.
BN - No segundo mandato de Wagner, houve algumas questões que causaram um certo desgaste ao governo, que estava bem avaliado e foi reeleito. Houve greve da PM e dos professores. Mais recentemente, aconteceu o julgamento do mensalão. O senhor acha que isso será um entrave para a eleição do PT? Como um nome novo para a população, o senhor seria uma escolha contra o desgaste do PT?
RC - Sobre o mensalão, eu acho que é uma página virada na história do PT. O julgamento está feito, tem que se cumprir e ponto final. Eu tenho o convencimento de que foi um erro de financiamento de campanha. Pagamos e estamos pagando por esse erro. Por isso, eu sou um defensor de financiamento público de campanha, para que erros como esse não se repitam nunca mais. E isso já está lá no tempo. Se isso tivesse algum efeito eleitoral, teria acontecido em 2006. O mensalão foi em 2005. Um ano depois, isso estava vivo na memória das pessoas. Em 2010, estava mais vivo ainda na memória das pessoas. Se isso não foi decisivo em 2006 e 2010, não será em 2014, na minha opinião. Até porque o julgamento está feito, está dado. Se tem alguma coisa positiva, pelo menos na nova era do PT as punições foram feitas, coisa que nunca aconteceu no passado. O que ocorreu no mensalão é exatamente a mesma forma de financiamento de campanha que durante anos foi feita em Minas Gerais. O erro cometido foi copiar o modelito. Alguém chegou e disse que tinha um modelito que os tucanos faziam em Minas, redondinho, e que nunca deu problema. Na minha opinião, alguns companheiros acreditaram nisso. Só que o do PT foi julgado e condenado. E o de Minas os tribunais empurram com a barriga e nunca julgaram o mensalão mineiro, os crimes dos tucanos. Em relação a desgaste do governo, eu não acho que exista. Todo governo, no mundo inteiro, tem altos e baixos, a depender da conjuntura momentânea. Ao final de um processo, você não é julgado por cada avaliação alta ou baixa ao longo do governo. Na Alemanha, a chanceler foi reeleita. Ela teve momentos de baixa avaliação e de alta. Ela foi julgada pela média disso, não pelo mínimo ou pelo máximo. Assim eu acho que será com o governador Jaques Wagner. Nosso projeto será julgado pela média do desempenho, não pelos momentos melhores ou piores. A greve da PM não foi só na Bahia. Houve um encadeamento de várias greves no país por melhores salários. Com os professores, foi a mesma coisa. Como ex-sindicalista, o governador teria dado mais do que ele deu, se pudesse. Há os limites orçamentários e legais que impedem que qualquer governante vá além disso. Da semana passada para cá, muitos policiais que eu encontrei na rua disseram: "Olha, Rui, deixa eu ser franco com você. Nós ficamos p... da vida com vocês porque nós esperávamos e queríamos que vocês fizessem muito mais. Mas a tropa tem consciência de que nenhum ouro governo fez o que foi feito no período de vocês em termos de condições de trabalho". Isso vale para os professores. Os salários são ótimos? Não. Nós tentaremos pagar mais. Com esses recursos dos royalties do petróleo, eu espero que a gente possa alavancar o salário dos professores para um patamar bem mais justo. Mas você precisa combinar a receita com a despesa. E há limites impostos pela lei. Em oito anos, o governador deu 56% de aumento real aos professores. Antes de Wagner, foi 6% de aumento real – eu estou desconsiderando a inflação. São 6% contra 56%. O número fala por si só. São valores n vezes maiores.
BN - O senhor soube do encontro da cúpula do PP com Eduardo Campos na semana passada?
RC - Soube.
BN - O que achou?
RC - A opção que cada partido faz pela movimentação e simbologia da política cabe a cada partido. Eu sempre sou adepto às movimentações e simbologias de agregação. Essas me agradam mais, quando você adota uma iniciativa do ponto de vista de agregar e fortalecer o seu grupo. Na minha opinião, todas as ações que vão em um caminho inverso não ajudam em um processo de fortalecimento. Graças a Deus, nós vivemos em uma nova Bahia, em um novo tempo, onde o governador instituiu a liberdade de expressão, a iniciativa política livre de cada partido. E cada partido vai traçando o seu caminho, fazendo o que achar mais conveniente.
BN - Há uma disputa nessa chapa majoritária pela vaga de vice, o senhor sabe bem, entre o PDT e o PP. Há essa movimentação do PP e Marcelo Nilo já disse aqui que, se ele não for vice, pode também se juntar à chapa do PSB. Como é que Rui vai conseguir aliar os interesses desses dois partidos?
RC - Eu tenho convicção de que o PP, o PDT e todos os partidos da base caminharão conosco na eleição. A Bahia é um estado de um povo magnífico e que quer dar as mãos a outros estados do Nordeste. Mas a Bahia vai consolidar e manter a sua posição de autodeterminação. Na minha opinião, a Bahia não interferirá nas eleições e nem aceitará a influência de outros governos do Nordeste. Acho que os baianos não querem ser dirigidos pelo governo de Pernambuco. Ou do Ceará, Alagoas ou qualquer outro estado. Os baianos não querem ser influenciados pelos interesses de Pernambuco, Ceará, Alagoas ou Sergipe. Acho que o povo de cada estado deve, de forma autônoma, escolher os seus governantes. E sempre que cada estado tentar influir, tendo a achar que a população não vai gostar muito disso, de uma interferência direta de outros governadores.
BN - Mas o projeto de Eduardo Campos não é nacional? E o próprio Lula é pernambucano.
RC - É... O projeto é nacional, mas... O PT não está ditando em cada estado que ele deva ter esse ou aquele governante a partir do interesse de uma lógica de um outro estado de uma candidatura nacional. O que o PT nacional fez em relação à Bahia? A escolha do governador da Bahia cabe aos baianos. Foi isso que Lula e Dilma disseram. Os baianos têm que definir quem é o melhor nome para conduzir. Assim nós estamos fazendo. Eu acho que nós ainda vamos ter surpresa até a eleição porque, na medida em que você pleiteia um projeto nacional e não tem base nos estados, você acaba tendo uma influência muito mais forte do que seria o recomendável, na minha opinião. Isso vai deixar muitos arranhões. Porque você vai forçando algo que não tem naturalidade. Durante anos, o PT afirmou o seu projeto e perdeu muitas eleições até conquistar corações e mentes. Mas isso foi um processo longo. Fazer isso de forma bruta, sem parecer que existe uma intervenção de força nos estados, é muito difícil. E acho que isso logo, logo vai ficar claro, não só na Bahia como em outros estados. Uma interferência muito acintosa nas eleições estaduais para subjulgar os interesses de cada estado a um projeto pessoal. Tendo a achar que essa interferência indesejada vai incomodar em muitos estados.
BN - A conta para a chapa não fecha até o momento. O PT está encabeçando, e aí tem o PSD, PP e PDT. Pelo que se diz, o vice-governador Otto Alencar (PSD) deve concorrer ao Senado. Até o senhor já disse isso. Essa vaga seria, então, do PSD. O PP já disse mais de uma vez que espera uma confirmação do governador de que terá esse espaço na chapa. Negromonte falou que tem a garantia de Wagner. Pelo PDT, Marcelo Nilo já pontuou que, apesar de ser amigo do governador e leal, não vai aceitar ser “escanteado”. O senhor aposta que convencerá um dos dois a desistir?
RC - Estou confiante no bom senso e na contribuição de todos. Essa decisão cabe ao convencimento de todos os partidos e dos dois postulantes. A responsabilidade em construir a chapa não é só do PT; pertence a cada um dos partidos. Haveremos de encontrar um entendimento em que todos se sintam representados. Do mesmo jeito que não podíamos ter quatro candidatos do PT a governador, só tem uma vaga para vice. Encontraremos uma solução para isso, com a ajuda do PP e PDT. Nada substitui a conversa e a conversa sempre ajuda a encontrar uma solução. Vamos conversar individualmente, com cada um deles. Faremos reuniões com os dois juntos, separadamente também, com os outros partidos. Teremos alguns dias ou muitos dias para fazer isso. E as coisas vão sedimentando. Tem uma coisa na política que é fundamental, assim como na vida: a paciência é sempre uma boa companhia. O tempo ajuda a sedimentar. Até porque nós temos tempo para isso.
BN - Quando sai a chapa?
RC - Em uma entrevista neste final de semana, o governador colocou uma meta de termos isso resolvido até o final de fevereiro. Eu até estive com Marcelo Nilo este final de semana e ele opinou que era muito tarde, que deveríamos resolver antes. Eu disse: ‘Ótimo se pudermos ter a chapa resolvida em dezembro; melhor ainda’ [risos]. Final de fevereiro significa um limite máximo. Como dizem, o ano político se inicia após o carnaval.
BN - Se o senhor precisar escolher, prefere PP ou PDT?
RC - Prefiro neste momento ajudar e contribuir para o entendimento. E a melhor ajuda que eu posso dar é não manifestar opinião publicamente. Eu sei que a imprensa sempre busca e buscará que eu me manifeste sobre isso, mas agora, mais ainda, tenho a responsabilidade de harmonizar a base de governo. Não é recomendável que eu manifeste eventuais preferências na montagem da chapa. Nós teremos na verdade a vice, Senado, a suplência de senador e as chapas proporcionais, de deputado federal e estadual. Nós temos que arrumar isso. Nem agora, para vocês, nem em nenhum outro momento manifestarei preferência porque isso não ajuda no processo de construção.
BN - Mas, pessoalmente, Rui Costa tem uma chapa montada?
RC - Há algumas chapas montadas que dariam cenários positivos, na minha opinião. Agora, eu digo sempre que o ótimo é inimigo do bom. Até no futebol é assim. Aquele jogador que está na cara do gol e quer fazer de calcanhar ou trivela, acaba jogando a bola para fora. Se o cara quer fazer o gol de forma mais simples, acaba sendo mais efetivo. Então, a chapa ideal da minha cabeça pode não ser a chapa real.
BN - Para finalizar, como anda o cronograma do metrô?
RC - O cronograma do metrô continua exatamente como prevê o edital de licitação. O governo irá exigir o cumprimento do edital. As obras tiveram início. Uma obra paralisada é igual à arrancada de um carro. Ela inicia com um ritmo mais lento e, com o passar dos dias, acelera. E assim vai ser com a obra do metrô. O prazo continua valendo. Entre junho e setembro, nós teremos uma pré-operação ou operação assistida, tem várias nomes para isso, como queira. Ainda não é a operação comercial, ou seja, aquelas exigências contratuais ainda não valem para este período, como o intervalo mínimo de um trem para outro. As condições não são as condições operacionais. Então, nesse período, vai funcionar com toda a segurança para a população, mas ainda sem o rigor de uma operação comercial.
BN - A passagem será cobrada nesse período?
RC - A princípio, não. A passagem será gratuita. É um período onde está sendo ofertado à população um serviço ainda em teste. A partir de setembro, teremos a operação comercial até o Retiro. A partir daí, segue um calendário até Lauro de Freitas, em um prazo máximo de 42 meses. E até Águas Claras, também em um prazo máximo de 42 meses.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
DAR GOSTO VER A ORGANIZAÇÃO E HIGIENE DO ANTIGO AÇOUGUE MUNICIPAL
Olá Meus Amigos,saúde e paz! Quero agradecer ao empresário LULÚ DO GÁS,que me levou até seu sítio onde vivi momentos maravilhosos e marcantes.O contato com os Búfalos e Bois foi muito legal. Agradeço também,a Edvaldo,Secretário de governo,que mandou para este repórter,um chaveiro com o escudo do Botafogo que irá disputar o campeonato baiano aqui em Serrinha.Gosto de coisas simples.Sendo assim,vamos aos fatos.
CAMPEONATO BAIANO X INTERMUNICIPAL: Sinceramente,não acho graça nesse negócio de campeonato intermunicipal,prefiro mil vezes assistir um jogo com times profissionais.Já tive a oportunidade de transmitir este certame amador,honestamente,é coisa de terceiro mundo,uma bagunça danada,gente armado de foice,facão,estrovenga,revólver,canhão,bazuca,é um inferno,tô fora.Renilson Souza está ai para não me deixar mentir,ele era meu repórter nas transmissões.Então meus amigos,sou favorável o time de Salvador mandar seus jogos aqui em Serrinha,será muito legal ir ao Estádio Mariano Santana aos domingos ver Bahia e Vitória.
TÍTULO DE CIDADÃO SERRINHENSE:Rapaz,quando me mostraram a relação dos contemplados com essa honraria,quase caio de costas...que coisa feia viu! Apesar dos apelos de alguns vereadores para ter critério na entrega do título de cidadão Serrinhense,esse ano a coisa ficou estranha,dessa relação,escapa uns 6 e olhe lá.Como perguntar não ofende:Quais são mesmo os pré-requisitos para alguém receber tal homenagem?
LUCIANA E VÂNIA: Ai está,duas senhoras que merecem nosso reconhecimento.Elas mostraram que é possível transformar um mercado abandonado,em uma área de trabalho digno.Os mercados de farinha,artes e comida,funcionam em um mesmo lugar,e com muita higiene e bom gosto.Parabéns para todos os barraqueiros que estão dando exemplo de cidadania.Eu convido,faça uma visita ao antigo açougue municipal.(foto:Luciana)
CAMPEONATO BAIANO X INTERMUNICIPAL: Sinceramente,não acho graça nesse negócio de campeonato intermunicipal,prefiro mil vezes assistir um jogo com times profissionais.Já tive a oportunidade de transmitir este certame amador,honestamente,é coisa de terceiro mundo,uma bagunça danada,gente armado de foice,facão,estrovenga,revólver,canhão,bazuca,é um inferno,tô fora.Renilson Souza está ai para não me deixar mentir,ele era meu repórter nas transmissões.Então meus amigos,sou favorável o time de Salvador mandar seus jogos aqui em Serrinha,será muito legal ir ao Estádio Mariano Santana aos domingos ver Bahia e Vitória.
TÍTULO DE CIDADÃO SERRINHENSE:Rapaz,quando me mostraram a relação dos contemplados com essa honraria,quase caio de costas...que coisa feia viu! Apesar dos apelos de alguns vereadores para ter critério na entrega do título de cidadão Serrinhense,esse ano a coisa ficou estranha,dessa relação,escapa uns 6 e olhe lá.Como perguntar não ofende:Quais são mesmo os pré-requisitos para alguém receber tal homenagem?
LUCIANA E VÂNIA: Ai está,duas senhoras que merecem nosso reconhecimento.Elas mostraram que é possível transformar um mercado abandonado,em uma área de trabalho digno.Os mercados de farinha,artes e comida,funcionam em um mesmo lugar,e com muita higiene e bom gosto.Parabéns para todos os barraqueiros que estão dando exemplo de cidadania.Eu convido,faça uma visita ao antigo açougue municipal.(foto:Luciana)
Herrera está na mira do Vitória
O argentino Herrera, que esteve próximo de fechar com o Leão no início de 2013, ainda é visto com bons olhos pela diretoria rubro-negra, que pode voltar a negociar sua contratação após o término do Campeonato Brasileiro.
Com passagens por clubes como Botafogo e Corinthians, Herrera atualmente defende o Emirates Club, dos Emirados Árabes. Quando foi sondado pelo Leão, ainda em janeiro, o argentino se disse feliz no clube atual.
25 mil beneficiários podem ficar sem Bolsa Família
Os mais de 25 mil beneficiários que ainda não se recadastraram no Bolsa Família correm o risco de ficar sem receber a verba do programa a partir do mês que vem . Os retardatários têm até o dia 12 para realizar o procedimento. Por conta desse contingente, a Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) escalou 40 novos atendentes para dar conta do fluxo esperado nesta reta final. Para fazer o recadastramento, basta levar documentos pessoais, de familiares, comprovante de residência e a carta do Ministério do Desenvolvimento Social, enviada aos 32 mil soteropolitanos com cadastro atrasado. São quatro os postos da Semps: Comércio, Boca do Rio, Núcleo de Atendimento Judiciário (NAJ) do Shopping Baixa dos Sapateiros e sede do Instituto da Previdência do Salvador (Previs), situada na Avenida Joana Angélica. As informações são da coluna Satélite, do jornal Correio.
Marcelo Nilo se conforma em ser vice
A escolha do governador Jaques Wagner pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, na disputa para o Governo do Estado nas eleições de 2014, na última sexta-feira (29), repercutiu ontem durante a entrevista com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), na rádio CBN Salvador. O deputado reforçou seu discurso de que quer ser governador da Bahia, mas afirmou que se Jaques Wagner chamá-lo para conversar, pode decidir compor a chapa.
“Quero dizer em alto e bom som, eu mantenho minha candidatura. O PDT decidiu ratificar minha candidatura. Agora, se Jaques Wagner chamar o nosso partido e fizer proposta política, vou avaliar. Não quero ser vice, quero ser governador. Rui é favorito com o apoio de Wagner e Dilma, fruto do apoio de todos. Mas se não me chamarem para discutir a chapa, eu manterei minha candidatura”.
Nilo fez uma avaliação do atual governo do PT baiano e criticou a má relação entre Executivo e Assembleia. “O maior erro foi político. Acho que o governador poderia ter relação mais próxima com os deputados. O parlamentar que conhece as demandas da sociedade.
O presidente da Assembleia Legislativa justificou sua ambição de conquistar o Executivo da Bahia, por já ocupar a segunda cadeira mais importante da política, que é a presidência da Assembleia. “Eu gosto de subir mais um degrau, e o próximo degrau é governador, e não vice. O vice é um banquinho entre um degrau e outro. Mas se Deus e o povo quiserem que seja vice, ser vice de Rui será uma honra. É um grande homem público, sério. Se for governador, estou convencido que será melhor que Jaques Wagner porque vai pegar todas as qualidades e os fatos positivos e vai dar continuidade e o que ele achar que tem que ser modificado, ele vai modificar”, opinou o presidente do legislativo baiano.FONTE:Tribuna da Bahia
“Quero dizer em alto e bom som, eu mantenho minha candidatura. O PDT decidiu ratificar minha candidatura. Agora, se Jaques Wagner chamar o nosso partido e fizer proposta política, vou avaliar. Não quero ser vice, quero ser governador. Rui é favorito com o apoio de Wagner e Dilma, fruto do apoio de todos. Mas se não me chamarem para discutir a chapa, eu manterei minha candidatura”.
Nilo fez uma avaliação do atual governo do PT baiano e criticou a má relação entre Executivo e Assembleia. “O maior erro foi político. Acho que o governador poderia ter relação mais próxima com os deputados. O parlamentar que conhece as demandas da sociedade.
O presidente da Assembleia Legislativa justificou sua ambição de conquistar o Executivo da Bahia, por já ocupar a segunda cadeira mais importante da política, que é a presidência da Assembleia. “Eu gosto de subir mais um degrau, e o próximo degrau é governador, e não vice. O vice é um banquinho entre um degrau e outro. Mas se Deus e o povo quiserem que seja vice, ser vice de Rui será uma honra. É um grande homem público, sério. Se for governador, estou convencido que será melhor que Jaques Wagner porque vai pegar todas as qualidades e os fatos positivos e vai dar continuidade e o que ele achar que tem que ser modificado, ele vai modificar”, opinou o presidente do legislativo baiano.FONTE:Tribuna da Bahia
Lomba alerta diretoria do Bahia: "tem um caminho aberto para sair dessa mesmice"
Que Marcelo Lomba foi o grande destaque do Bahia no Campeonato Brasileiro deste ano, ninguém duvida. Ovacionado pela torcida em todos os jogos, assediado nas ruas e na zona mista da Arena Fonte Nova, o goleiro marcou seu nome na história do clube.
Visivelmente exausto e com muita dificuldade para falar, por conta de uma pancada que sofreu logo no início do jogo, Marcelo Lomba conversou com o Correio24Horas logo no desembarque do elenco a Salvador, apenas cinco horas após a partida diante do Cruzeiro, que cravou a permanência do Bahia na Série A de 2014.
CORREIO24HORAS: Em 2013, o Bahia viveu um ano diferente. Fez uma Copa do Nordeste desastrosa, viveu o G4 e o Z4 de uma tabela do Brasileiro, teve um jogo internacional, passou por uma intervenção judicial e mudou de presidente. Foi um ano conturbado?
MARCELO LOMBA: Todo mundo sabe que foi um ano diferente, mas agora não importa como começou, e sim como ele termina. Acho que agora o Bahia tem um caminho aberto definitivamente para sair dessa mesmice que viveu nesses três anos em que ficou lutando contra o rebaixamento. Acho que o torcedor tem que abrir o coração agora e se aproximar do clube. O Bahia vai depender muito do empenho da sua direção para fazer um 2014 muito mais forte. Não falo isso por mim, mas pelo torcedor que sofre, que vai à Arena Fonte Nova. O Bahia tem tradição, tem torcida, tem uma paixão que move o clube. Então, fico feliz por dar minha contribuição e, acima de tudo, torço para ver um Bahia melhor no ano que vem.
C24H: Ao final do jogo, você chegou a dizer que foi um dos jogos mais difíceis da sua vida. Por que?
ML: Foi a partida mais difícil da minha vida porque envolvia a minha história e a história do Bahia. Sei que em alguns momentos a gente paga por não atuar bem em um determinado problema, mas era um momento importantíssimo e era fundamental a gente dar algo a mais. Estávamos ali lutando pela vida do Bahia. Foi dramático e, até certo ponto, incrível. Ninguém (além dos jogadores) acreditava que o Talisca ia conseguir marcar ali no final, mas o Bahia tem mística. Conseguimos uma vitória heróica. Se por mutias vezes faltou qualidade no nosso time, sobrou comprometimento e amizade e isso faz a diferença no final.
C24H: Logo após o jogo, o ônibus do Bahia foi mesmo apedrejado?
ML: Foi uma vergonha. A festa era dos cruzeirenses e não é porque eles perderam o jogo que deixaram de ser campeões brasileiros. Tivemos que fechar as nossas janelas, mas duas chegaram a ser atingidas por pedras e quebradas. O pessoal ficou com medo e uns chegaram aficar abaixados dentro do ônibus. Isso é uma coisa que é de responsabilidade do Cruzeiro, não do Bahia. Espero que o torcedor mude e tenha mais ocnsciência, porque vem uma Copa do Mundo bonita e promissora por aí.
C24H: Você foi o grande destaque do Bahia em 2014 e muitas propostas devem surgir. Você continua no Bahia na próxima temporada?
ML: Não é hora para pensar nisso ainda. Acabei de chegar em Salvador e estou muito feliz de ser recebido dessa forma pela torcida. A gente ainda vai trabalhar para o próximo jogo e espero dar dignidade ao campeonato. Somos profissionais e esse jogo foi uma verdadeira guerra, onde vencemos. Honramos nossa camisa e honramos o futebol.
Visivelmente exausto e com muita dificuldade para falar, por conta de uma pancada que sofreu logo no início do jogo, Marcelo Lomba conversou com o Correio24Horas logo no desembarque do elenco a Salvador, apenas cinco horas após a partida diante do Cruzeiro, que cravou a permanência do Bahia na Série A de 2014.
CORREIO24HORAS: Em 2013, o Bahia viveu um ano diferente. Fez uma Copa do Nordeste desastrosa, viveu o G4 e o Z4 de uma tabela do Brasileiro, teve um jogo internacional, passou por uma intervenção judicial e mudou de presidente. Foi um ano conturbado?
MARCELO LOMBA: Todo mundo sabe que foi um ano diferente, mas agora não importa como começou, e sim como ele termina. Acho que agora o Bahia tem um caminho aberto definitivamente para sair dessa mesmice que viveu nesses três anos em que ficou lutando contra o rebaixamento. Acho que o torcedor tem que abrir o coração agora e se aproximar do clube. O Bahia vai depender muito do empenho da sua direção para fazer um 2014 muito mais forte. Não falo isso por mim, mas pelo torcedor que sofre, que vai à Arena Fonte Nova. O Bahia tem tradição, tem torcida, tem uma paixão que move o clube. Então, fico feliz por dar minha contribuição e, acima de tudo, torço para ver um Bahia melhor no ano que vem.
C24H: Ao final do jogo, você chegou a dizer que foi um dos jogos mais difíceis da sua vida. Por que?
ML: Foi a partida mais difícil da minha vida porque envolvia a minha história e a história do Bahia. Sei que em alguns momentos a gente paga por não atuar bem em um determinado problema, mas era um momento importantíssimo e era fundamental a gente dar algo a mais. Estávamos ali lutando pela vida do Bahia. Foi dramático e, até certo ponto, incrível. Ninguém (além dos jogadores) acreditava que o Talisca ia conseguir marcar ali no final, mas o Bahia tem mística. Conseguimos uma vitória heróica. Se por mutias vezes faltou qualidade no nosso time, sobrou comprometimento e amizade e isso faz a diferença no final.
C24H: Logo após o jogo, o ônibus do Bahia foi mesmo apedrejado?
ML: Foi uma vergonha. A festa era dos cruzeirenses e não é porque eles perderam o jogo que deixaram de ser campeões brasileiros. Tivemos que fechar as nossas janelas, mas duas chegaram a ser atingidas por pedras e quebradas. O pessoal ficou com medo e uns chegaram aficar abaixados dentro do ônibus. Isso é uma coisa que é de responsabilidade do Cruzeiro, não do Bahia. Espero que o torcedor mude e tenha mais ocnsciência, porque vem uma Copa do Mundo bonita e promissora por aí.
C24H: Você foi o grande destaque do Bahia em 2014 e muitas propostas devem surgir. Você continua no Bahia na próxima temporada?
ML: Não é hora para pensar nisso ainda. Acabei de chegar em Salvador e estou muito feliz de ser recebido dessa forma pela torcida. A gente ainda vai trabalhar para o próximo jogo e espero dar dignidade ao campeonato. Somos profissionais e esse jogo foi uma verdadeira guerra, onde vencemos. Honramos nossa camisa e honramos o futebol.
Morre em São Paulo o jogador Pedro Rocha
Ídolo do São Paulo e da seleção do Uruguai, o meia-atacante Pedro Rocha está sendo velado nesta terça-feira de manhã no cemitério Memorial Parque Paulista, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. O enterro está marcado para o mesmo local às 17h.
O ex-jogador morreu na segunda-feira à noite, em sua casa, aos 70 anos. Pedro Rocha estava debilitado devido a uma doença degenerativa no cérebro.
Elejogou quatro Copas do Mundo – nenhum uruguaio conseguiu isso com 113 gols em 375 jogos pelo São Paulo (113 gols em 375 jogos), foi ídolo da Celeste (17 gols em 52 jogos), ídolo de Pelé, que o considerava um dos cinco maiores de todos os tempos.
"Ele foi um jogador da grandeza de Ademir da Guia e Zico", destacou o ex-dirigente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.
Pedro Rocha nasceu no dia 3 de dezembro de 1942, filho de Eutério Rocha, brasileiro que havia emigrado para o Uruguai com um ano e meio, e Ana Ester. Chegou a jogar com o pai e com o irmão Hermes, no time de Salto.
Em 16 de julho de 1950, os habitantes de Salto, então com 50 mil habitantes, a 500 quilômetros de Montevidéu e a 120 quilômetros de Uruguaiana, no Brasil, comemoraram como todos os 2,6 milhões de uruguaios. Garotos que participavam de uma pelada, também. E um deles, com oito anos, disse em voz alta com muito orgulho. "Dentro de dez anos, vocês vão gritar meu nome porque eu é que estarei vestindo a camisa da Celeste".
Pedro Virgilio Rocha Franchetti, o garoto que previu seu futuro com muito menos detalhes gloriosos do que ele realmente teria, tinha 70 anos e morreu vítima de atrofia do mesencéfalo, doença degenerativa que o acompanhava há cinco anos.
O ex-jogador morreu na segunda-feira à noite, em sua casa, aos 70 anos. Pedro Rocha estava debilitado devido a uma doença degenerativa no cérebro.
Elejogou quatro Copas do Mundo – nenhum uruguaio conseguiu isso com 113 gols em 375 jogos pelo São Paulo (113 gols em 375 jogos), foi ídolo da Celeste (17 gols em 52 jogos), ídolo de Pelé, que o considerava um dos cinco maiores de todos os tempos.
"Ele foi um jogador da grandeza de Ademir da Guia e Zico", destacou o ex-dirigente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.
Pedro Rocha nasceu no dia 3 de dezembro de 1942, filho de Eutério Rocha, brasileiro que havia emigrado para o Uruguai com um ano e meio, e Ana Ester. Chegou a jogar com o pai e com o irmão Hermes, no time de Salto.
Em 16 de julho de 1950, os habitantes de Salto, então com 50 mil habitantes, a 500 quilômetros de Montevidéu e a 120 quilômetros de Uruguaiana, no Brasil, comemoraram como todos os 2,6 milhões de uruguaios. Garotos que participavam de uma pelada, também. E um deles, com oito anos, disse em voz alta com muito orgulho. "Dentro de dez anos, vocês vão gritar meu nome porque eu é que estarei vestindo a camisa da Celeste".
Pedro Virgilio Rocha Franchetti, o garoto que previu seu futuro com muito menos detalhes gloriosos do que ele realmente teria, tinha 70 anos e morreu vítima de atrofia do mesencéfalo, doença degenerativa que o acompanhava há cinco anos.
"Dilma é de uma estupidez galopante", diz Lobão no Roda Viva
O músico Lobão foi o entrevistado do programa "Roda Viva", da TV Cultura, com transmissão do UOL, nesta segunda-feira (2). Respondendo a jornalistas, o músico, que em novembro passou a integrar o time de colunistas da revista "Veja", falou principalmente sobre política, e não poupou o PT nem o atual governo da presidente Dilma Rousseff.
"Dilma é completamente inapta, não sabe falar, não sabe fazer nada. É de uma estupidez galopante", disse o músico, um "ex-petista".
O músico, que afirmou ser contra qualquer regime tipo de ditadura, também comentou sobre seu mais recente livro, "Manifesto do Nada na Terra do Nunca", no qual descreve o episódio que deu início ao regime militar como a "Revolução de 64", espécie de saída para a iminente "ameaça comunista". "Pelo que vejo das ditaduras comunistas, de Cuba, da ex-URSS, Venezuela, tudo indica que a gente se safou de algo muito pior."
Na entrevista, Lobão aproveitou para alfinetar os "rebeldes chapa branca" das manifestações no Brasil, além de disparar contra os desafetos Pablo Capilé, do coletivo Fora do Eixo, e Mano Brown, dos Racionais MC´s. Sobre música, alvejou a MPB, as gravadoras e até o rock nacional de sua geração, descrito como "bunda mole".
"O problema [do rock nacional] foi o advento do punk: quanto pior, melhor. Isso atrelado à uma imitação que era muito grande."
Na entrevista, ele ainda se autoproclamou o "inventor da música independente no Brasil", quando deixou sua gravadora para lançar de forma independente o álbum "A Vida É Doce", em bancas de revista, em 1999.
Sobre uma grande bobagem que tenha feito, o músico mencionou o caso em que foi ao "Domingão do Faustão", no dia da eleição presidencial de 1989, coberto de bótons do PT, em apoio à candidatura de Lula.
O músico praticamente só deixou o tom polêmico de lado ao falar sobre a morte dos pais, ambas por suicido. "Não consegui lidar com isso de forma muito tranquila. Minha mãe tentou se matar quase 20 vezes. (...) Só me considerei livre desse luto quando escrevi meu último livro."
"Dilma é completamente inapta, não sabe falar, não sabe fazer nada. É de uma estupidez galopante", disse o músico, um "ex-petista".
O músico, que afirmou ser contra qualquer regime tipo de ditadura, também comentou sobre seu mais recente livro, "Manifesto do Nada na Terra do Nunca", no qual descreve o episódio que deu início ao regime militar como a "Revolução de 64", espécie de saída para a iminente "ameaça comunista". "Pelo que vejo das ditaduras comunistas, de Cuba, da ex-URSS, Venezuela, tudo indica que a gente se safou de algo muito pior."
Na entrevista, Lobão aproveitou para alfinetar os "rebeldes chapa branca" das manifestações no Brasil, além de disparar contra os desafetos Pablo Capilé, do coletivo Fora do Eixo, e Mano Brown, dos Racionais MC´s. Sobre música, alvejou a MPB, as gravadoras e até o rock nacional de sua geração, descrito como "bunda mole".
"O problema [do rock nacional] foi o advento do punk: quanto pior, melhor. Isso atrelado à uma imitação que era muito grande."
Na entrevista, ele ainda se autoproclamou o "inventor da música independente no Brasil", quando deixou sua gravadora para lançar de forma independente o álbum "A Vida É Doce", em bancas de revista, em 1999.
Sobre uma grande bobagem que tenha feito, o músico mencionou o caso em que foi ao "Domingão do Faustão", no dia da eleição presidencial de 1989, coberto de bótons do PT, em apoio à candidatura de Lula.
O músico praticamente só deixou o tom polêmico de lado ao falar sobre a morte dos pais, ambas por suicido. "Não consegui lidar com isso de forma muito tranquila. Minha mãe tentou se matar quase 20 vezes. (...) Só me considerei livre desse luto quando escrevi meu último livro."
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Correios vão abrir processo seletivo com 2.529 vagas de jovem aprendiz
Os Correios vão abrir entre os dias 16 de dezembro e 5 de janeiro inscrições para processo que irá contratar 2.529 jovens aprendizes em todo o país.
Para participar é necessário preencher um formulário no site dos Correios, durante o período de inscrições. Os interessados devem ainda ter entre 14 e 22 anos, estar matriculado e frequentar a escola, ou ter concluído o nível médio.
A bolsa aos aprovados será de R$ 318,26, mais vale-transporte, ticket-refeição ou alimentação e atendimento médico-odontológico ambulatorial nas instalações dos Correios.
O processo será composto de quatro etapas: inscrição, comprovação de requisitos, exames médicos e contratação. Os selecionados vão trabalhar por um período máximo de 12 meses. A carga horária de trabalho é de 20 horas semanais.
Para participar é necessário preencher um formulário no site dos Correios, durante o período de inscrições. Os interessados devem ainda ter entre 14 e 22 anos, estar matriculado e frequentar a escola, ou ter concluído o nível médio.
A bolsa aos aprovados será de R$ 318,26, mais vale-transporte, ticket-refeição ou alimentação e atendimento médico-odontológico ambulatorial nas instalações dos Correios.
O processo será composto de quatro etapas: inscrição, comprovação de requisitos, exames médicos e contratação. Os selecionados vão trabalhar por um período máximo de 12 meses. A carga horária de trabalho é de 20 horas semanais.
Irmã de zagueiro do Bahia fala em choque após mostrar muito: foi de coração
A rodada de domingo do Brasileirão foi cheia de emoção para os times na briga contra o rebaixamento. Pela parte do Bahia, um fator inesperado acabou tendo destaque: a irmã do zagueiro Demerson se empolgou na arquibancada do Mineirão, levantou a camisa para beijar o escudo e acabou mostrando o sutiã. Flagrada pelas câmeras de TV, ganhou fama instantânea na internet e fez até Cleber Machado gaguejar.
O caso aconteceu na vitória do Bahia por 2 a 1 em cima do Cruzeiro, em pleno Mineirão. Isabella Costa, mineira que mora em Contagem (MG), teve a chance de ir assistir à partida do irmão. E ela admite que o desfecho foi um pouco chocante.
“Foi incrivelmente #inesperado e até um pouco chocante. Mas aprendi que as verdadeiras lembranças não ficam em gestos ou fotos, ficam no coração… E tudo que aconteceu hoje foi de #coração de #emoção. Ser brasileiro é ser emoção a flor da pele, ser Bahia é orgulho de ver meu irmão jogando e seguindo seu sonho junto com este time tão especial”, afirmou Isabella, no Instagram, em foto com Demerson, sem citar nominalmente o momento indiscreto.
“Hoje foi um dia incrível em todos os sentidos, incrivelmente #feliz por estar presenciando meu irmão jogar no Mineirão e junto com todos os outros atletas e a força da torcida manter nosso tricolor na série A, lugar de onde ele nunca deve sair”, completou ela.
Nas redes sociais, Isabella se refere constantemente ao irmão e antes da partida comemorou o fato de receber uma visita dele e matar as saudades da distância.
Ele também falou do caso na internet e brincou que agora está “cheio de cunhados'', por conta das piadas que teve de ouvir e ler por conta de Isabella.
A mineira está se formando no terceiro ano do Ensino Médio, e boa parte dos seus posts são sobre isso. “Menos duas provas. Amanhã é a última prova, o ultimo dia de aula, ultimo ano do ensino médio indo embora”, tuitou ela, na quinta-feira, ainda antes de ficar “famosa''.
Com a vitória deste domingo, o Bahia se safou de ter de brigar contra o rebaixamento na última rodada, ao somar 48 pontos. O time enfrenta agora
O caso aconteceu na vitória do Bahia por 2 a 1 em cima do Cruzeiro, em pleno Mineirão. Isabella Costa, mineira que mora em Contagem (MG), teve a chance de ir assistir à partida do irmão. E ela admite que o desfecho foi um pouco chocante.
“Foi incrivelmente #inesperado e até um pouco chocante. Mas aprendi que as verdadeiras lembranças não ficam em gestos ou fotos, ficam no coração… E tudo que aconteceu hoje foi de #coração de #emoção. Ser brasileiro é ser emoção a flor da pele, ser Bahia é orgulho de ver meu irmão jogando e seguindo seu sonho junto com este time tão especial”, afirmou Isabella, no Instagram, em foto com Demerson, sem citar nominalmente o momento indiscreto.
“Hoje foi um dia incrível em todos os sentidos, incrivelmente #feliz por estar presenciando meu irmão jogar no Mineirão e junto com todos os outros atletas e a força da torcida manter nosso tricolor na série A, lugar de onde ele nunca deve sair”, completou ela.
Nas redes sociais, Isabella se refere constantemente ao irmão e antes da partida comemorou o fato de receber uma visita dele e matar as saudades da distância.
Ele também falou do caso na internet e brincou que agora está “cheio de cunhados'', por conta das piadas que teve de ouvir e ler por conta de Isabella.
A mineira está se formando no terceiro ano do Ensino Médio, e boa parte dos seus posts são sobre isso. “Menos duas provas. Amanhã é a última prova, o ultimo dia de aula, ultimo ano do ensino médio indo embora”, tuitou ela, na quinta-feira, ainda antes de ficar “famosa''.
Com a vitória deste domingo, o Bahia se safou de ter de brigar contra o rebaixamento na última rodada, ao somar 48 pontos. O time enfrenta agora
Partidos rejeitam ideia ter Barbosa como candidato
A fama de justiceiro que Joaquim Barbosa adquiriu com o julgamento do mensalão empolga pouco os partidos políticos. Dezesseis das 32 legendas do Brasil dizem que não filiariam o presidente do Supremo Tribunal Federal para a disputa do Planalto em 2014.
Oito siglas afirmam que precisariam discutir bastante o assunto antes da decisão e apenas sete, todas elas nanicas, dizem que abririam as portas para ele, segundo enquete feita pelo jornal o Estado de S. Paulo.Fustigado pelo escândalo julgado por Barbosa e crítico feroz do magistrado, o PT foi o único partido que não quis responder ao levantamento.
Por ser magistrado, o prazo de Barbosa para entrar em uma legenda não foi encerrado em 5 de outubro. Ele poderá se filiar a um partido político até seis meses antes da eleição, no dia 5 de abril do ano que vem.
Em outubro, durante um evento no Rio, Barbosa afirmou que não pensa em se candidatar agora, mas deixou as portas abertas: disse que não descarta antecipar sua aposentadoria - aos 59 anos, ele teria de deixar o tribunal compulsoriamente apenas aos 70 - para uma eventual disputa "no futuro". "Terei tempo para pensar nisso", disse na ocasião.
O nome de Barbosa havia deixado de figurar nos cenários da disputa presidencial aferidos pela maior parte dos institutos de pesquisa. Anteontem, o Datafolha divulgou levantamento que testa de novo o desempenho do presidente do Supremo.
No cenário proposto, Barbosa aparece numericamente em 2º lugar, com 15% das intenções de voto. Fica atrás da presidente Dilma Rousseff, que tem 44%, e tecnicamente empatado com o senador Aécio Neves (PSDB), que tem 14%. Ainda nesse cenário, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tem 9% da preferência dos entrevistados.
Segundo a assessoria de imprensa do presidente do Supremo, ele não foi procurado oficialmente por nenhum partido até agora. Em recorrentes declarações, Barbosa costuma fazer duras críticas ao atual quadro político brasileiro e já demonstrou ser um defensor de candidaturas avulsas, em que não é necessária filiação, algo proibido no Brasil.
Integrantes da cúpula do PMDB, principal aliado do PT, afirmam que o partido já tem problemas demais para resolver e que a presença de Barbosa poderia ampliá-los. O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), diz que no partido ele seria apenas mais um na sigla. "Primeiro, ele precisa procurar o partido no Rio (seu domicílio eleitoral) e se filiar. Só depois é que pode apresentar a postulação de uma eventual candidatura na convenção. O PMDB tem 2,5 milhões de filiados. Se o ministro se filiar, será mais um", afirma.
O líder do PSD e primeiro secretário do partido, deputado Eduardo Sciarra (PR), diz que seria necessária uma longa discussão em caso de filiação. "Se o ministro quiser entrar no partido, teremos de reunir a Executiva para tomar uma decisão".
No PDT, o presidente do partido, Carlos Lupi, diz que ninguém nunca falou na possibilidade de filiação de Barbosa. "Esse é um ato de vontade pessoal. Como o Joaquim Barbosa não se manifestou, não dá para ficar falando sobre isso", afirma.
Partidos diretamente envolvidos no escândalo do mensalão são mais enfáticos em rejeitá-lo. "No PR não. Deus me livre", diz o presidente da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM).
"No PP, não", diz o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI). A sigla também tem condenados no mensalão.
Para Benito Gama (BA), presidente interino do PTB, partido também envolvido, as siglas precisam fugir das filiações "oportunistas" que envolvem gente famosa: "Não queremos isso".
"O PT não faz comentários sobre esse assunto", diz o presidente da sigla, Rui Falcão. O partido é o maior crítico de como Barbosa conduziu o julgamento e a prisão de sua antiga cúpula.
"Não me parece que o Joaquim Barbosa tenha alguma afinidade com os comunistas", afirma a vice-presidente do governista PC do B, deputada Luciana Santos (PE), futura presidente nacional da legenda.
'Não'
Foi a única resposta de Marcos Pereira, presidente do PRB, partido é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo a oposição ao governo avalia não haver espaços para Barbosa. Presidente do PSDB, Aécio afirma que ele contribui mais para o País no STF. "O ministro cumpre um papel como presidente do STF que honra os brasileiros. Nosso respeito pelo ministro é tão grande que nem sequer aventamos essa hipótese."
O deputado Roberto Freire, presidente do PPS, que já ofereceu legenda para o tucano José Serra e para a ex-ministra Marina Silva disputarem a Presidência, diz que negaria a filiação de Barbosa. "Essa filiação para uma candidatura não nos interessa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Oito siglas afirmam que precisariam discutir bastante o assunto antes da decisão e apenas sete, todas elas nanicas, dizem que abririam as portas para ele, segundo enquete feita pelo jornal o Estado de S. Paulo.Fustigado pelo escândalo julgado por Barbosa e crítico feroz do magistrado, o PT foi o único partido que não quis responder ao levantamento.
Por ser magistrado, o prazo de Barbosa para entrar em uma legenda não foi encerrado em 5 de outubro. Ele poderá se filiar a um partido político até seis meses antes da eleição, no dia 5 de abril do ano que vem.
Em outubro, durante um evento no Rio, Barbosa afirmou que não pensa em se candidatar agora, mas deixou as portas abertas: disse que não descarta antecipar sua aposentadoria - aos 59 anos, ele teria de deixar o tribunal compulsoriamente apenas aos 70 - para uma eventual disputa "no futuro". "Terei tempo para pensar nisso", disse na ocasião.
O nome de Barbosa havia deixado de figurar nos cenários da disputa presidencial aferidos pela maior parte dos institutos de pesquisa. Anteontem, o Datafolha divulgou levantamento que testa de novo o desempenho do presidente do Supremo.
No cenário proposto, Barbosa aparece numericamente em 2º lugar, com 15% das intenções de voto. Fica atrás da presidente Dilma Rousseff, que tem 44%, e tecnicamente empatado com o senador Aécio Neves (PSDB), que tem 14%. Ainda nesse cenário, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tem 9% da preferência dos entrevistados.
Segundo a assessoria de imprensa do presidente do Supremo, ele não foi procurado oficialmente por nenhum partido até agora. Em recorrentes declarações, Barbosa costuma fazer duras críticas ao atual quadro político brasileiro e já demonstrou ser um defensor de candidaturas avulsas, em que não é necessária filiação, algo proibido no Brasil.
Integrantes da cúpula do PMDB, principal aliado do PT, afirmam que o partido já tem problemas demais para resolver e que a presença de Barbosa poderia ampliá-los. O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), diz que no partido ele seria apenas mais um na sigla. "Primeiro, ele precisa procurar o partido no Rio (seu domicílio eleitoral) e se filiar. Só depois é que pode apresentar a postulação de uma eventual candidatura na convenção. O PMDB tem 2,5 milhões de filiados. Se o ministro se filiar, será mais um", afirma.
O líder do PSD e primeiro secretário do partido, deputado Eduardo Sciarra (PR), diz que seria necessária uma longa discussão em caso de filiação. "Se o ministro quiser entrar no partido, teremos de reunir a Executiva para tomar uma decisão".
No PDT, o presidente do partido, Carlos Lupi, diz que ninguém nunca falou na possibilidade de filiação de Barbosa. "Esse é um ato de vontade pessoal. Como o Joaquim Barbosa não se manifestou, não dá para ficar falando sobre isso", afirma.
Partidos diretamente envolvidos no escândalo do mensalão são mais enfáticos em rejeitá-lo. "No PR não. Deus me livre", diz o presidente da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM).
"No PP, não", diz o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI). A sigla também tem condenados no mensalão.
Para Benito Gama (BA), presidente interino do PTB, partido também envolvido, as siglas precisam fugir das filiações "oportunistas" que envolvem gente famosa: "Não queremos isso".
"O PT não faz comentários sobre esse assunto", diz o presidente da sigla, Rui Falcão. O partido é o maior crítico de como Barbosa conduziu o julgamento e a prisão de sua antiga cúpula.
"Não me parece que o Joaquim Barbosa tenha alguma afinidade com os comunistas", afirma a vice-presidente do governista PC do B, deputada Luciana Santos (PE), futura presidente nacional da legenda.
'Não'
Foi a única resposta de Marcos Pereira, presidente do PRB, partido é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo a oposição ao governo avalia não haver espaços para Barbosa. Presidente do PSDB, Aécio afirma que ele contribui mais para o País no STF. "O ministro cumpre um papel como presidente do STF que honra os brasileiros. Nosso respeito pelo ministro é tão grande que nem sequer aventamos essa hipótese."
O deputado Roberto Freire, presidente do PPS, que já ofereceu legenda para o tucano José Serra e para a ex-ministra Marina Silva disputarem a Presidência, diz que negaria a filiação de Barbosa. "Essa filiação para uma candidatura não nos interessa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em parecer, procuradoria opina por prisão domiciliar para Genoino por 90 dias
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta segunda-feira (2) parecer em que recomenda que o deputado federal licenciado José Genoino (PT-SP), preso pela condenação no julgamento do mensalão, fique 90 dias em prisão domiciliar. Ao final desse prazo, a situação será reavaliada pelo Ministério Público.
Laudo da junta médica que avaliou Genoino a pedido do STF (Supremo Tribunal Federal) afirma que não "é imprescindível a permanência domiciliar fixa" dele sob o argumento de que ele não é portador de "cardiopatia que não se caracteriza como grave".
No entanto, o procurador ressalta a gravidade dos cuidados pós-operatórios de Genoino, que passou por cirurgia cardíaca em julho.
No seu parecer, Janot diz que é dever do Estado "assegurar aos presos o respeito à integridade física e moral" e diz que Genoino apresenta "graves problemas (delicada condição) de saúde e que corre risco se continuar a cumprir a pena no presídio". O procurador afirma ainda que as condições na cadeia "para atendimento de problemas cardiológicos são extremamente limitadas ou até inexistentes, no caso de ocorrências em período noturno ou nos finais de semana". O procurador justifica a sua decisão com base nos "reais riscos do desenvolvimento de complicações cardiovasculares e cerebrais".
O parecer médico e do procurador servirão de base para o presidente do tribunal, ministro Joaquim Barbosa, decidir se concede em definitivo a prisão domiciliar para o ex-presidente do PT.
Ele aguarda, desde então, uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), na casa de uma de suas filhas em Brasília.
Genoino foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão pelo crime de corrupção ativa e cumpre a pena, inicialmente, no regime semiaberto. Ele também responde por formação de quadrilha, mas o tribunal ainda irá julgar um recurso dele quanto a este delito, pelo qual recebeu pena de 2 anos e 3 meses.
Uma junta médica da Câmara chegou a avaliá-lo na semana passada e emitiu parecer semelhante ao laudo feito a pedido do STF, no sentido de que ele não sofre de cardiopatia grave. Genoino será examinado novamente pela equipe da Câmara daqui a três meses.
Todavia, o procurador observa que uma coisa é Genoino ser considerado capaz para trabalhar, outra é depender de receber tratamento médico na prisão. "Ocorre que as condições de saúde que não configuram uma cardiopatia grave e, portanto, não impedem o servidor de exercer suas atividades laborais, muitas vezes são suficientes para contraindicar a sua permanência em estabelecimento prisional. Isto porque o encarcerado não tem as mesmas possibilidades de tratamento médico, exames e controle da alimentação do que alguém em liberdade."
Com base no parecer, a Câmara irá decidir se aceita pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo petista. Se o benefício fosse concedido antes da abertura do processo de cassação, Genoino não responderia pela perda do mandato. "Esse processo está ainda inconclusivo tendo em vista o que foi dito pela junta médica. Não temos como conceder ou não uma aposentadoria por incapacidade definitiva", explicou o diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio.
A licença médica do petista termina somente em janeiro, mas a defesa do deputado apresentou uma manifestação à Câmara na semana retrasada para acelerar a análise do pedido.
Se a aposentadoria por invalidez não for concedida pela Câmara, Genoino vai passar ainda por um processo de cassação de mandato. Embora a decisão do STF -- que o condenou no processo do mensalão-- inclua a determinação de perda automática do mandato parlamentar, o presidente da Câmara dos Deputados já avisou que vai instaurar processo normal de cassação, que inclui votação em plenário.
A reunião da Mesa Diretoria para decidir se será aberto ou não o processo de cassação contra ele acontece nesta terça-feira (3).
Laudo da junta médica que avaliou Genoino a pedido do STF (Supremo Tribunal Federal) afirma que não "é imprescindível a permanência domiciliar fixa" dele sob o argumento de que ele não é portador de "cardiopatia que não se caracteriza como grave".
No entanto, o procurador ressalta a gravidade dos cuidados pós-operatórios de Genoino, que passou por cirurgia cardíaca em julho.
No seu parecer, Janot diz que é dever do Estado "assegurar aos presos o respeito à integridade física e moral" e diz que Genoino apresenta "graves problemas (delicada condição) de saúde e que corre risco se continuar a cumprir a pena no presídio". O procurador afirma ainda que as condições na cadeia "para atendimento de problemas cardiológicos são extremamente limitadas ou até inexistentes, no caso de ocorrências em período noturno ou nos finais de semana". O procurador justifica a sua decisão com base nos "reais riscos do desenvolvimento de complicações cardiovasculares e cerebrais".
O parecer médico e do procurador servirão de base para o presidente do tribunal, ministro Joaquim Barbosa, decidir se concede em definitivo a prisão domiciliar para o ex-presidente do PT.
Ele aguarda, desde então, uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), na casa de uma de suas filhas em Brasília.
Genoino foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão pelo crime de corrupção ativa e cumpre a pena, inicialmente, no regime semiaberto. Ele também responde por formação de quadrilha, mas o tribunal ainda irá julgar um recurso dele quanto a este delito, pelo qual recebeu pena de 2 anos e 3 meses.
Uma junta médica da Câmara chegou a avaliá-lo na semana passada e emitiu parecer semelhante ao laudo feito a pedido do STF, no sentido de que ele não sofre de cardiopatia grave. Genoino será examinado novamente pela equipe da Câmara daqui a três meses.
Todavia, o procurador observa que uma coisa é Genoino ser considerado capaz para trabalhar, outra é depender de receber tratamento médico na prisão. "Ocorre que as condições de saúde que não configuram uma cardiopatia grave e, portanto, não impedem o servidor de exercer suas atividades laborais, muitas vezes são suficientes para contraindicar a sua permanência em estabelecimento prisional. Isto porque o encarcerado não tem as mesmas possibilidades de tratamento médico, exames e controle da alimentação do que alguém em liberdade."
Com base no parecer, a Câmara irá decidir se aceita pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo petista. Se o benefício fosse concedido antes da abertura do processo de cassação, Genoino não responderia pela perda do mandato. "Esse processo está ainda inconclusivo tendo em vista o que foi dito pela junta médica. Não temos como conceder ou não uma aposentadoria por incapacidade definitiva", explicou o diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio.
A licença médica do petista termina somente em janeiro, mas a defesa do deputado apresentou uma manifestação à Câmara na semana retrasada para acelerar a análise do pedido.
Se a aposentadoria por invalidez não for concedida pela Câmara, Genoino vai passar ainda por um processo de cassação de mandato. Embora a decisão do STF -- que o condenou no processo do mensalão-- inclua a determinação de perda automática do mandato parlamentar, o presidente da Câmara dos Deputados já avisou que vai instaurar processo normal de cassação, que inclui votação em plenário.
A reunião da Mesa Diretoria para decidir se será aberto ou não o processo de cassação contra ele acontece nesta terça-feira (3).
Mais de 200 cursos de humanas terão vestibular impedido pelo MEC
Cursos de humanas considerados de má qualidade em duas avaliações sucessivas do Ministério da Educação terão o vestibular impedido pelo governo. Segundo o ministro Aloizio Mercadante (Educação) "mais de 200 cursos" receberão a punição.
"Todo mundo que tirou 1 e 2 e foi reincidente não poderá abrir vestibular no próximo ano", disse o ministro em referência às notas no CPC (Conceito Preliminar de Curso), indicador de qualidade que leva em conta fatores como o desempenho dos estudantes no Enade, infraestrutura do curso e formação do corpo docente.
Nesta segunda-feira (2) o MEC divulgou o indicador de 8.184 cursos da área de humanas e tecnológicas, agrupadas em 7.077 unidades de cálculo (cursos num mesmo município mas em campus diferentes recebem nota única). Essas graduações estão em 1.762 instituições de ensino superior.
Estão entre eles graduações como direito, administração, psicologia, jornalismo e eixos tecnológicos de gestão e negócios.
Desse total, 12% receberam em 2012 notas 1 ou 2, que apontam cursos de má qualidade. O percentual corresponde a cerca de 850 cursos. É nesse universo que estão os 200 cursos com vestibular cancelado. Se o MEC adotar o mesmo modelo de punição do ano passado, essa medida vai repercutir na oferta de vestibulares no final deste ano e, consequentemente, no ingresso de estudantes nesses cursos no início de 2014.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, a punição é válida tanto para aquele que teve sua nota reduzida (do conceito 2 para 1) como para aquele que melhorou, mas de forma insuficiente (de 1 para 2).
A relação desses cursos deve ser divulgada somente na próxima quinta-feira.
Para Mercadante, essa punição "está ajudando a uma melhora significativa da qualidade". "Estamos com medidas severas. Se fechamos o vestibular, [a instituição] tem uma vida vegetativa, fica muito prejudicada. É um recado muito forte", completou.
O ministro ressaltou ainda que políticas públicas também incentivam a busca por melhor nota no CPC. Apenas cursos com nota 3 em diante no indicador podem ofertar bolsas do Prouni (benefício a estudantes de baixa renda) e Fies (Financiamento Estudantil).
No ano passado, 207 cursos das áreas de exatas, licenciatura e de tecnologia que tiveram sucessivas notas ruins tiveram vestibular cancelado pelo MEC. Na próxima quinta, o ministério fará balanço de quais delas tiveram o vestibular reaberto ou continuam com punição.
EVOLUÇÃO
Cursos de humanas considerados de má qualidade tiveram redução expressiva nos últimos três anos. Em 2009, 27% das graduações dessa área receberam nota 1 ou 2 no CPC (Conceito Preliminar de Curso). No ano passado, esse percentual foi de 12%.
Avaliados em 2009 pelo Ministério da Educação, esse mesmo grupo passou por uma nova análise em 2012 (o ciclo de avaliação se fecha a cada três anos).
De acordo com os dados divulgados na tarde de hoje pelo ministério, 71,6% desses cursos receberam notas 3, 4 ou 5 no CPC, o que confirma a boa qualidade da graduação. Há três anos, esse percentual era de 51,5%.
Ainda há um percentual de cursos que aparecem como "sem conceito": como são recém-abertos, ainda não completaram um ciclo de avaliação e, portanto, não recebem nota.
"Tivemos uma importante melhora no ensino superior quando a gente analisa o ciclo das humanidades. É uma evolução muito positiva em todos os níveis", avaliou o ministro Aloizio Mercadante (Educação) em coletiva de imprensa.
Entre os cursos de excelência, entretanto, a evolução foi modesta: em 2009, apenas 1,2% dessas graduações receberam a nota máxima (5). Em 2012, esse percentual foi de 1,5%.
Mercadante apontou ainda o aumento do número de estudantes cursando o ensino superior. Em 2009, eram 5,92 milhões; três anos depois, 7,37 milhões. "Estamos melhorando significativamente a qualidade colocando mais de 1 milhão na sala de aula", disse.
"Todo mundo que tirou 1 e 2 e foi reincidente não poderá abrir vestibular no próximo ano", disse o ministro em referência às notas no CPC (Conceito Preliminar de Curso), indicador de qualidade que leva em conta fatores como o desempenho dos estudantes no Enade, infraestrutura do curso e formação do corpo docente.
Nesta segunda-feira (2) o MEC divulgou o indicador de 8.184 cursos da área de humanas e tecnológicas, agrupadas em 7.077 unidades de cálculo (cursos num mesmo município mas em campus diferentes recebem nota única). Essas graduações estão em 1.762 instituições de ensino superior.
Estão entre eles graduações como direito, administração, psicologia, jornalismo e eixos tecnológicos de gestão e negócios.
Desse total, 12% receberam em 2012 notas 1 ou 2, que apontam cursos de má qualidade. O percentual corresponde a cerca de 850 cursos. É nesse universo que estão os 200 cursos com vestibular cancelado. Se o MEC adotar o mesmo modelo de punição do ano passado, essa medida vai repercutir na oferta de vestibulares no final deste ano e, consequentemente, no ingresso de estudantes nesses cursos no início de 2014.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, a punição é válida tanto para aquele que teve sua nota reduzida (do conceito 2 para 1) como para aquele que melhorou, mas de forma insuficiente (de 1 para 2).
A relação desses cursos deve ser divulgada somente na próxima quinta-feira.
Para Mercadante, essa punição "está ajudando a uma melhora significativa da qualidade". "Estamos com medidas severas. Se fechamos o vestibular, [a instituição] tem uma vida vegetativa, fica muito prejudicada. É um recado muito forte", completou.
O ministro ressaltou ainda que políticas públicas também incentivam a busca por melhor nota no CPC. Apenas cursos com nota 3 em diante no indicador podem ofertar bolsas do Prouni (benefício a estudantes de baixa renda) e Fies (Financiamento Estudantil).
No ano passado, 207 cursos das áreas de exatas, licenciatura e de tecnologia que tiveram sucessivas notas ruins tiveram vestibular cancelado pelo MEC. Na próxima quinta, o ministério fará balanço de quais delas tiveram o vestibular reaberto ou continuam com punição.
EVOLUÇÃO
Cursos de humanas considerados de má qualidade tiveram redução expressiva nos últimos três anos. Em 2009, 27% das graduações dessa área receberam nota 1 ou 2 no CPC (Conceito Preliminar de Curso). No ano passado, esse percentual foi de 12%.
Avaliados em 2009 pelo Ministério da Educação, esse mesmo grupo passou por uma nova análise em 2012 (o ciclo de avaliação se fecha a cada três anos).
De acordo com os dados divulgados na tarde de hoje pelo ministério, 71,6% desses cursos receberam notas 3, 4 ou 5 no CPC, o que confirma a boa qualidade da graduação. Há três anos, esse percentual era de 51,5%.
Ainda há um percentual de cursos que aparecem como "sem conceito": como são recém-abertos, ainda não completaram um ciclo de avaliação e, portanto, não recebem nota.
"Tivemos uma importante melhora no ensino superior quando a gente analisa o ciclo das humanidades. É uma evolução muito positiva em todos os níveis", avaliou o ministro Aloizio Mercadante (Educação) em coletiva de imprensa.
Entre os cursos de excelência, entretanto, a evolução foi modesta: em 2009, apenas 1,2% dessas graduações receberam a nota máxima (5). Em 2012, esse percentual foi de 1,5%.
Mercadante apontou ainda o aumento do número de estudantes cursando o ensino superior. Em 2009, eram 5,92 milhões; três anos depois, 7,37 milhões. "Estamos melhorando significativamente a qualidade colocando mais de 1 milhão na sala de aula", disse.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Os hóspedes do St. Peter terão de carregar nos bolsos o que guardavam nos cofres do hotel antes da chegada do novo gerente
O presidiário José Dirceu, alojado na cela S 13 da Papuda por corrupção ativa e formação de quadrilha, exerce o ofício de xerife de cadeia enquanto espera que a Justiça o autorize a disfarçar-se de gerente-administrativo de hotel. Se a ameaça for consumada,os hóspedes do St. Peter terão de fazer o contrário do que fazem, desde o aparecimento da primeira estalagem, todos os fregueses de todos os estabelecimentos do gênero.
No mundo inteiro, o manual de instruções básicas recomenda ao cliente que, para não ter o patrimônio reduzido por larápios que agem nas ruas, deixe guardados nos cofres do hotel objetos de valor e quantias consideráveis em dinheiro. Com a mudança de gerente, o St. Peter será o primeiro e único a inverter a regra. Os hóspedes tratarão de carregar nos bolsos maços de cédulas, joias valiosas ou mesmo bijuterias de R$ 1,99.
Não faltam ladrões nas avenidas e superquadras de Brasília. Mas a cidade é bem menos insegura que qualquer espaço controlado pelo gerente-geral do mensalão.Fonte:veja
No mundo inteiro, o manual de instruções básicas recomenda ao cliente que, para não ter o patrimônio reduzido por larápios que agem nas ruas, deixe guardados nos cofres do hotel objetos de valor e quantias consideráveis em dinheiro. Com a mudança de gerente, o St. Peter será o primeiro e único a inverter a regra. Os hóspedes tratarão de carregar nos bolsos maços de cédulas, joias valiosas ou mesmo bijuterias de R$ 1,99.
Não faltam ladrões nas avenidas e superquadras de Brasília. Mas a cidade é bem menos insegura que qualquer espaço controlado pelo gerente-geral do mensalão.Fonte:veja
Veja:O vídeo do Implicante sobre o aumento da gasolina prova que Dilma Rousseff mente até quando conversa com o seu ‘butão’
“Eu aí acordo e pergunto pro meu butão: será que eu falei em sonhos alguma coisa?”, intrigou-se Dilma Rousseff em 6 de novembro, na resposta à jornalista que lhe perguntou sobre o iminente aumento nos preços dos combustíveis . Há muito tempo se sabe de gente que costuma conversar com seus botões. Sabe-se agora que existe no Brasil alguém que, quando vai sair da cama, prefere trocar ideias com um único “butão”.
Como lembra outro vídeo oportuníssimo do Implicante, Dilma garantiu no começo do mês que nem sequer existiam as propostas de aumento reiteradas todo mês por Graça Foster desde o primeiro minuto na presidência da Petrobras. Depois de negar a verdade, recitou a falácia de sempre: aquilo era apenas invenção da imprensa. Mais uma. Neste fim de novembro, o aumento foi autorizado pelo governo.
A “invenção da imprensa”, soube-se na sexta-feira, fora apenas mais uma invenção da chefe de governo que mente como quem respira. Dilma deveria reconvocar a cadeia nacional de rádio e TV pedir perdão aos milhões de brasileiros tapeados. E o neurônio solitário está obrigado a confessar ao crédulo “butão” que já não consegue distinguir o que diz dormindo do que fala quando acorda.
Como lembra outro vídeo oportuníssimo do Implicante, Dilma garantiu no começo do mês que nem sequer existiam as propostas de aumento reiteradas todo mês por Graça Foster desde o primeiro minuto na presidência da Petrobras. Depois de negar a verdade, recitou a falácia de sempre: aquilo era apenas invenção da imprensa. Mais uma. Neste fim de novembro, o aumento foi autorizado pelo governo.
A “invenção da imprensa”, soube-se na sexta-feira, fora apenas mais uma invenção da chefe de governo que mente como quem respira. Dilma deveria reconvocar a cadeia nacional de rádio e TV pedir perdão aos milhões de brasileiros tapeados. E o neurônio solitário está obrigado a confessar ao crédulo “butão” que já não consegue distinguir o que diz dormindo do que fala quando acorda.
Vitória bate Flamengo e mantém vivo sonho da Libertadores
O Vitória derrotou o Flamengo por 4 a 2, na tarde deste domingo, 1º, no estádio do Barradão, em Salvador, em jogo válido pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, e manteve vivo o sonho de disputar a Libertadores de 2014. O triunfo fez o leão chegar aos 58 pontos e subir uma posição na tabela de classificação (da sétima para a sexta posição), ficando um pontinho atrás do Goiás, quarto colocado.
No primeiro tempo, apesar das chances criadas pelas duas equipes, o Leão teve maior volume de jogo e chegou a perder um pênalti com o atacante Dinei no início do jogo. A chance desperdiçada, no entanto, não fez o atacante baixar a cabeça. Foi dele o primeiro gol do rubro-negro, aos 43 minutos. Mas o time carioca empatou, minutos depois, com Wallace, e ambas as equipes foram para os vestiários empatadas.
Na segunda etapa, o Leão voltou mais agressivo e garantiu a vitória com os gols marcados por Maxi Biancucchi, Marquinhos e Dinei, que anotou seu segundo tento. Pelo lado do Flamengo, o atacante brocador Hernane também chegou a marcar, mas não evitou a
derrota fora de casa.
Na próxima rodada, em seu último compromisso no campeonato, o Leão joga fora de casa contra a equipe do Atlético-MG. O jogo decisivo será no estádio Independência, em Minas Gerais, no próximo domingo, 8, às 16h (horário de Salvador).
Para chegar a Libertadores, o Leão precisa vencer o Galo e torcer por um tropeço de Goiás (4º) e Botafogo (5º), concorrentes diretos do rubro-negro na briga pelo G-4, que também jogarão no mesmo dia e no mesmo horário. Enquanto o Esmeraldino recebe o Santos, no Serra Dourada, o Fogão encara o Criciúma, que luta contra o rebaixamento, no Rio de Janeiro.
Pênalti perdido e empate
Antes do jogo contra o Flamengo começar no Barradão, o atacante Dinei foi homenageado com uma placa por ter marcado, contra o Criciúma, na semana passada, o gol número 1000 do Vitória na história dos campeonatos brasileiros.
Com a bola rolando, as duas equipes equipes fizeram um jogo movimentado. Os times buscavam chegar ao ataque apostando nas jogadas em velocidade, mas o Leão tinha mais volume de jogo quando chegava.
Os donos da casa tiveram a primeira boa chance de inaugurar o marcador, com o pênalti cometido pelo goleiro Paulo Victor em Dinei. O atacante mesmo foi para a cobrança, mas mandou mal e viu o defensor do Flamengo defender.
Aos 26, não fosse o travessão, o Leão poderia ter marcado: após cruzamento na área, Marquinhos pegou a sobra e soltou a bomba. A bola desviou na defesa do Fla e explodiu no travessão, levantando a torcida do Leão nas arquibancadas.
Os torcedores rubro-negro só comemoram aos 43 minutos, quando Marquinhos recebeu passe de Renato Cajá e cruzou no capricho para Dinei. O atacante só teve o trabalho empurrar para o fundo das redes. Mas o Flamengo chegou ao empate minutos depois com Wallace: após cobrança de escanteio, a bola sobrou na área com o jogador, que encheu o pé para empatar.
mais uma vez em vantagem logo aos dois minutos, quando Maxi Biancucchi marcou um golaço. Ayrton levantou na área e o argentino bateu de primeira, no ângulo: 2 a 1 Leão.
Enquanto os donos da casa seguiam pressionando após o segundo gol, os visitantes surpreenderam mais uma vez e, num vacilo da defesa adversária, marcaram mais um, aos 14'. Nixon, que havia entrado no lugar de Gabriel, fez grande jogada, cruzou na área e encontrou Hernane. Sem titubear, o "Brocador" empurrou para as redes, deixando tudo igual novamente.
Mas Dinei estava impossível. Dois minutos depois, após grande jogada de Juan, o atacante fez a torcida esquecer o pênalti perdido na primeira etapa e marcou seu segundo gol na partida, o terceiro do rubro-negro baiano: outra vez, Leão em vantagem.
O time carioca começou a tocar mais a bola pelo meio e, para evitar o revés, se lançou ao ataque, sobretudo com as investidas de Hernane e Nixon, mas não conseguia mais chegar ao gol. O Leão, por sua vez, sacramentou a vitória com uma bela jogada de ataque. Marquinhos tocou para Dinei, que fez o pivô dentro da área e devolveu para Marquinhos. O atacante rubro-negro bateu com categoria e fechou a conta no Barradão.Fonte:Uol
Na raça, Bahia vence Cruzeiro e se garante na Série A
Em jogo emocionante, o Bahia venceu o campeão Cruzeiro por 2 a 1 na tarde deste domingo, 1, e se garantiu na Série A em 2014. Além de Marcelo Lomba, que salvou pelo menos cinco chances de gol do time celeste, o herói do jogo foi Talisca, que marcou o gol do triunfo aos 44 minutos do 2º tempo.
Sem risco de rebaixamento, o Bahia enfrenta o Fluminense às 16h (de Salvador) no próximo domingo, 8, na Arena Fonte Nova. O Cruzeiro vai até o Maracanã enfrentar o Flamengo.
Bahia surpreende
O primeiro tempo começou com o Cruzeiro partindo para cima. A defesa do Bahia, bem postada, não dava chances para o ataque cruzeirense. Em contra-ataque, William Bárbio deu belo passe para Marquinhos, que recebeu e tocou no canto, sem chances para Fábio, abrindo o placar.
A partir do gol, o Cruzeiro foi para cima do Bahia. O time celeste teve chances com Dagoberto, Souza, Everton Ribeiro e Borges, mas embaixo das traves do tricolor estava Marcelo Lomba, que voltou a mostrar segurança e fez belas defesas.
Após abrir o marcador, o Bahia só voltou a chutar a gol aos 26, com Talisca recebendo na intermediária e arriscando de longe, para boa defesa de Fábio. A torcida do Cruzeiro perdeu a paciência com o time e começou a vaiar, passando nervosismo para os jogadores até o final da primeira etapa.
Emoção até o final
O Cruzeiro voltou para a etapa final buscando os gols da vitória. O time celeste partia para cima e abusava dos cruzamentos da área. O tricolor, acuado, viu Marcelo Lomba salvar o time em pelo menos cinco chances claras de gol do Cruzeiro.
Em cobrança de escanteio, aos 39 minutos do 2º tempo, Vinícius Araújo aproveita confusão na área e empata a partida para o Cruzeiro. O gol colocou fogo no jogo e a equipe mineira continuou indo todo para o ataque.
Aproveitando o contra-ataque, aos 44, Souza tocou para Talisca na grande área que só teve o trabalho de colocar a bola no fundo do gol, salvando o Bahia da sombra do rebaixamento.
Sem risco de rebaixamento, o Bahia enfrenta o Fluminense às 16h (de Salvador) no próximo domingo, 8, na Arena Fonte Nova. O Cruzeiro vai até o Maracanã enfrentar o Flamengo.
Bahia surpreende
O primeiro tempo começou com o Cruzeiro partindo para cima. A defesa do Bahia, bem postada, não dava chances para o ataque cruzeirense. Em contra-ataque, William Bárbio deu belo passe para Marquinhos, que recebeu e tocou no canto, sem chances para Fábio, abrindo o placar.
A partir do gol, o Cruzeiro foi para cima do Bahia. O time celeste teve chances com Dagoberto, Souza, Everton Ribeiro e Borges, mas embaixo das traves do tricolor estava Marcelo Lomba, que voltou a mostrar segurança e fez belas defesas.
Após abrir o marcador, o Bahia só voltou a chutar a gol aos 26, com Talisca recebendo na intermediária e arriscando de longe, para boa defesa de Fábio. A torcida do Cruzeiro perdeu a paciência com o time e começou a vaiar, passando nervosismo para os jogadores até o final da primeira etapa.
Emoção até o final
O Cruzeiro voltou para a etapa final buscando os gols da vitória. O time celeste partia para cima e abusava dos cruzamentos da área. O tricolor, acuado, viu Marcelo Lomba salvar o time em pelo menos cinco chances claras de gol do Cruzeiro.
Em cobrança de escanteio, aos 39 minutos do 2º tempo, Vinícius Araújo aproveita confusão na área e empata a partida para o Cruzeiro. O gol colocou fogo no jogo e a equipe mineira continuou indo todo para o ataque.
Aproveitando o contra-ataque, aos 44, Souza tocou para Talisca na grande área que só teve o trabalho de colocar a bola no fundo do gol, salvando o Bahia da sombra do rebaixamento.
Torcedora se empolga com gol e faz Cleber Machado gaguejar em transmissão
A reta final do Brasileirão está emocionante, pelo menos na parte de baixo da tabela. Se o Cruzeiro foi campeão antecipado, algumas equipes brigam para escapar do rebaixamento. Uma delas era o Bahia.
E coube à torcida baiana um momento constrangedor para o narrador Cleber Machado. Depois da transmissão da vitória do Criciúma sobre o São Paulo, ele mostrava o segundo gol do Bahia sobre o Cruzeiro, quando a câmera focou uma fã enlouquecida. A torcedora não conseguiu segurar a emoção, levantou a camisa e mostrou demais, fazendo com que Cleber Machado ficasse sem palavras e começasse e gaguejar.
“É claro que eu estou rindo da comemoração da menina”, completou o narrador, tentando se justificar.
O gol em questão foi marcado por Talisca, aos 44 minutos do segundo tempo, que livrou o Bahia do risco de rebaixamento.
E coube à torcida baiana um momento constrangedor para o narrador Cleber Machado. Depois da transmissão da vitória do Criciúma sobre o São Paulo, ele mostrava o segundo gol do Bahia sobre o Cruzeiro, quando a câmera focou uma fã enlouquecida. A torcedora não conseguiu segurar a emoção, levantou a camisa e mostrou demais, fazendo com que Cleber Machado ficasse sem palavras e começasse e gaguejar.
“É claro que eu estou rindo da comemoração da menina”, completou o narrador, tentando se justificar.
O gol em questão foi marcado por Talisca, aos 44 minutos do segundo tempo, que livrou o Bahia do risco de rebaixamento.
Rivais da degola vencem e colocam Vasco ou Flu na segunda divisão em 2014
O Campeonato Brasileiro ainda reserva mais uma rodada, mas teve uma definição importante neste domingo: pelo menos uma equipe carioca será rebaixada para a Série B da competição. Com os resultados da penúltima rodada já está decidido que ou Vasco ou Fluminense serão rebaixados para a segunda divisão.
O panorama pode piorar no caso de o Coritiba vencer o São Paulo e o Criciúma derrotar o Botafogo no próximo domingo, em jogos fora de casa. Assim, os dois grandes cariocas jogarão a segunda divisão em 2014. Os rivais estão em 17º e 18º, respectivamente, e terminaram a rodada na zona de rebaixamento após jornada trágica.
Os resultados deste domingo foram péssimos para a dupla carioca. Todos os concorrentes diretos venceram seus compromissos no final de semana. Com isso, o Flu vai para a última rodada na antepenúltima posição, com 43 pontos. O Vasco está uma posição acima, com 44 pontos. Como o Fluminense só poderá chegar ao 16º lugar (posição atualmente ocupada pelo Coritiba, com 45 pontos), para se salvar obrigatoriamente terá que jogar o Vasco na Segundona.
Já o Vasco só não foi rebaixado antecipadamente porque fez a sua parte e venceu o Náutico por 2 a 0. Mas segue na zona de rebaixamento porque o Coritiba venceu o Botafogo no Paraná pelo placar de 2 a 1 e o Criciúma superou o São Paulo por 1 a 0 com um gol de pênalti marcado logo no primeiro minuto de jogo.
Para piorar a situação da dupla carioca, o Bahia derrotou o Cruzeiro por 2 a 1 no Mineirão em um jogo eletrizante e matematicamente escapou do rebaixamento. E a Portuguesa superou os reservas da Ponte por 2 a 0 e ficou com chances mínimas de queda.
Vasco e Fluminense fizeram uma campanha muito instável no Campeonato Brasileiro. As duas equipes venceram apenas 11 jogos, em 37 rodadas.
Dorival Junior aparece como protagonista do momento ruim dos dois clubes. O treinador passou por São Januário e Laranjeiras durante a campanha fracassada dos dois times. As muitas mudanças no comando técnico podem explicar a situação de Fluminense e Vasco neste momento do Brasileiro.
No Tricolor, Abel Braga deixou o clube e abriu espaço para Vanderlei Luxemburgo. O treinador não conseguiu dar força aos jogadores e acabou demitido para a contratação de Dorival. Este mesmo profissional estava no clube cruzmaltino, mas foi liberado para a entrada de Adilson Batista.
O panorama pode piorar no caso de o Coritiba vencer o São Paulo e o Criciúma derrotar o Botafogo no próximo domingo, em jogos fora de casa. Assim, os dois grandes cariocas jogarão a segunda divisão em 2014. Os rivais estão em 17º e 18º, respectivamente, e terminaram a rodada na zona de rebaixamento após jornada trágica.
Os resultados deste domingo foram péssimos para a dupla carioca. Todos os concorrentes diretos venceram seus compromissos no final de semana. Com isso, o Flu vai para a última rodada na antepenúltima posição, com 43 pontos. O Vasco está uma posição acima, com 44 pontos. Como o Fluminense só poderá chegar ao 16º lugar (posição atualmente ocupada pelo Coritiba, com 45 pontos), para se salvar obrigatoriamente terá que jogar o Vasco na Segundona.
Já o Vasco só não foi rebaixado antecipadamente porque fez a sua parte e venceu o Náutico por 2 a 0. Mas segue na zona de rebaixamento porque o Coritiba venceu o Botafogo no Paraná pelo placar de 2 a 1 e o Criciúma superou o São Paulo por 1 a 0 com um gol de pênalti marcado logo no primeiro minuto de jogo.
Para piorar a situação da dupla carioca, o Bahia derrotou o Cruzeiro por 2 a 1 no Mineirão em um jogo eletrizante e matematicamente escapou do rebaixamento. E a Portuguesa superou os reservas da Ponte por 2 a 0 e ficou com chances mínimas de queda.
Vasco e Fluminense fizeram uma campanha muito instável no Campeonato Brasileiro. As duas equipes venceram apenas 11 jogos, em 37 rodadas.
Dorival Junior aparece como protagonista do momento ruim dos dois clubes. O treinador passou por São Januário e Laranjeiras durante a campanha fracassada dos dois times. As muitas mudanças no comando técnico podem explicar a situação de Fluminense e Vasco neste momento do Brasileiro.
No Tricolor, Abel Braga deixou o clube e abriu espaço para Vanderlei Luxemburgo. O treinador não conseguiu dar força aos jogadores e acabou demitido para a contratação de Dorival. Este mesmo profissional estava no clube cruzmaltino, mas foi liberado para a entrada de Adilson Batista.
Vitória tem partida decisiva na briga pela Libertadores
Ainda lutando por uma vaga na Libertadores de 2014, o Vitória encara o Flamengo neste domingo, 1º, às 16h (horário de Salvador), no estádio do Barradão, pela penúltima rodada do Brasileirão, mirando apenas o triunfo para manter vivo o sonho de classificação na competição Sul-Americana.
Na quarta-feira, 27, o Leão viu seu objetivo de participar do torneio ficar mais longe, depois do titulo do Flamengo na Copa do Brasil. Já que a conquista do Atlético-PR, outro finalista, iria abrir uma quinta vaga para a Libertadores.
O rubro-negro está na 7ª posição, com 55 pontos, a quatro pontos do Goiás (4ª colocado) e tem duas rodadas para tirar essa diferença. Sem pretensões no certame e livre do perigo do rebaixamento, o Flamengo ocupa a 11ª colocação, com 48 pontos.
Dúvidas
O técnico Ney Franco tem algumas dúvidas pra montar o seu time no jogo deste domingo. O atacante Dinei levou uma pancada no tornozelo e saiu carregado do treino de sexta-feira, 29. No rachão deste sábado o atleta foi poupado, caso não jogue Pedro Oldoni deverá ser o substituto.
Outro que preocupa é o volante Cáceres, que sente dores no tornozelo. Se confirmada a ausência do jogador do paraguaio, o meia Renato Cajá deve ser recuado para exercer uma função mais defensiva.
Quem pode voltar a titularidade é o atacante Maxi Biancucchi. O argentino deve começar jogando no lugar de William Henrique, xodó da torcida do Leão.
Time Misto
No Flamengo, o clima ainda é de festa e o treinador Jayme de Almeida deve escalar um time misto neste domingo. Depois de levantarem a taça na quarta, apenas quatro titulares devem jogar na partida contra o Leão.
Da equipe titular, os baianos Wallace e Hernane irão ficar a disposição para enfrentar o Vitória, além dos volantes Amaral e Luiz Antônio. Os jogadores aproveitam a viajem para curtir a folga, até terça, 3, na Bahia.
Bahia encara o campeão para eliminar de vez risco de queda:
Para o Cruzeiro, jogo de festa. Campeão antecipado, restando ainda quatro rodadas para o fim do Brasileirão, o time celeste terá uma celebração nas ruas de Belo Horizonte após a partida, que será erguida a taça. Para o Bahia, mais um jogo a ser encarado como final.
O Esquadrão entra em campo contra o time celeste neste domingo, 1º, às 16h (horário de Salvador) com o objetivo nada simples: bater o time que venceu todos os adversários no torneio, no Mineirão, para garantir mais três pontos e afastar de vez qualquer risco de
queda à Série B.
Sem almejar nada mais no campeonato, o Cruzeiro tem o ataque mais eficiente do certame e perdeu somente um jogo em casa - contra o São Paulo, no dia 9 de outubro. Já o Bahia ocupa a 13ª posição na tabela, com 45 pontos. Segundo o matemático Tristão Garcia, o tricolor tem ainda 8% de chance de queda. Um triunfo sobre o Cruzeiro evitaria a tensão de um provável "jogo de vida ou morte" contra o Fluminense na última rodada.
O técnico Cristóvão Borges mantém a confiança na equipe e acredita em um resultado positivo no Mineirão, que possa pôr um tempero amargo na festa do time celeste - que vai contar com trio elétrico do grupo baiano Asa de Águia e será comandada por Alexandre Peixe.
Mesmo sem pretensões no torneio, o Cruzeiro vai a campo com força máxima. As únicas mudanças no time titular será a entrada do volante Souza (em lugar de Nilton, contundido) e o retorno do zagueiro Bruno Rodrigo, recuperado de lesão.
No lado tricolor, as ausências serão por conta do volante Feijão (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), o zagueiro Lucas Fonseca (vetado por causa de uma lesão na coxa) e o atacante Wallyson.
O companheiro do artilheiro Fernandão na linha de frente da equipe não treinou durante a semana com dores no tornozelo e acabou vetado na última atividade antes do embarque para Belo Horizonte.
Na quarta-feira, 27, o Leão viu seu objetivo de participar do torneio ficar mais longe, depois do titulo do Flamengo na Copa do Brasil. Já que a conquista do Atlético-PR, outro finalista, iria abrir uma quinta vaga para a Libertadores.
O rubro-negro está na 7ª posição, com 55 pontos, a quatro pontos do Goiás (4ª colocado) e tem duas rodadas para tirar essa diferença. Sem pretensões no certame e livre do perigo do rebaixamento, o Flamengo ocupa a 11ª colocação, com 48 pontos.
Dúvidas
O técnico Ney Franco tem algumas dúvidas pra montar o seu time no jogo deste domingo. O atacante Dinei levou uma pancada no tornozelo e saiu carregado do treino de sexta-feira, 29. No rachão deste sábado o atleta foi poupado, caso não jogue Pedro Oldoni deverá ser o substituto.
Outro que preocupa é o volante Cáceres, que sente dores no tornozelo. Se confirmada a ausência do jogador do paraguaio, o meia Renato Cajá deve ser recuado para exercer uma função mais defensiva.
Quem pode voltar a titularidade é o atacante Maxi Biancucchi. O argentino deve começar jogando no lugar de William Henrique, xodó da torcida do Leão.
Time Misto
No Flamengo, o clima ainda é de festa e o treinador Jayme de Almeida deve escalar um time misto neste domingo. Depois de levantarem a taça na quarta, apenas quatro titulares devem jogar na partida contra o Leão.
Da equipe titular, os baianos Wallace e Hernane irão ficar a disposição para enfrentar o Vitória, além dos volantes Amaral e Luiz Antônio. Os jogadores aproveitam a viajem para curtir a folga, até terça, 3, na Bahia.
Bahia encara o campeão para eliminar de vez risco de queda:
Para o Cruzeiro, jogo de festa. Campeão antecipado, restando ainda quatro rodadas para o fim do Brasileirão, o time celeste terá uma celebração nas ruas de Belo Horizonte após a partida, que será erguida a taça. Para o Bahia, mais um jogo a ser encarado como final.
O Esquadrão entra em campo contra o time celeste neste domingo, 1º, às 16h (horário de Salvador) com o objetivo nada simples: bater o time que venceu todos os adversários no torneio, no Mineirão, para garantir mais três pontos e afastar de vez qualquer risco de
queda à Série B.
Sem almejar nada mais no campeonato, o Cruzeiro tem o ataque mais eficiente do certame e perdeu somente um jogo em casa - contra o São Paulo, no dia 9 de outubro. Já o Bahia ocupa a 13ª posição na tabela, com 45 pontos. Segundo o matemático Tristão Garcia, o tricolor tem ainda 8% de chance de queda. Um triunfo sobre o Cruzeiro evitaria a tensão de um provável "jogo de vida ou morte" contra o Fluminense na última rodada.
O técnico Cristóvão Borges mantém a confiança na equipe e acredita em um resultado positivo no Mineirão, que possa pôr um tempero amargo na festa do time celeste - que vai contar com trio elétrico do grupo baiano Asa de Águia e será comandada por Alexandre Peixe.
Mesmo sem pretensões no torneio, o Cruzeiro vai a campo com força máxima. As únicas mudanças no time titular será a entrada do volante Souza (em lugar de Nilton, contundido) e o retorno do zagueiro Bruno Rodrigo, recuperado de lesão.
No lado tricolor, as ausências serão por conta do volante Feijão (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), o zagueiro Lucas Fonseca (vetado por causa de uma lesão na coxa) e o atacante Wallyson.
O companheiro do artilheiro Fernandão na linha de frente da equipe não treinou durante a semana com dores no tornozelo e acabou vetado na última atividade antes do embarque para Belo Horizonte.
Morre aos 40 anos Paul Walker, ator da saga "Velozes e Furiosos"
"Lamentamos confirmar que Paul morreu em um trágico acidente de carro durante um evento beneficente para sua organização 'Reach Out Worldwide'", disseram seus agentes na página oficial do ator na rede social Facebook. "Paul era o passageiro em um Porsche (vermelho), de um amigo, no qual ambos perderam as vidas", acrescentaram.
Segundo o departamento de Polícia do condado de Los Angeles, o acidente aconteceu por volta das 15h30 no horário local (21h30 de Brasília). O departamento de polícia de Santa Clarita, onde ocorreu o acidente, disse que a velocidade foi um dos fatores do acidente.
O Porsche esportivo em que o ator e o amigo Roger Rodas estavam bateu em um poste de luz e em uma árvore, pegando fogo na hora e matando os dois. O evento, do qual Paul participou, aconteceu em uma loja de carros de corrida próxima ao local. Os participantes correram para apagar as chamas com extintores de incêndio, mas sem sucesso.
Um amigo de Walker, Bill Townsend, disse a agência Associated Press, que o ator estava contente. "Ele estava muito feliz. Estava sorrindo para todo mundo, apenas agradando todas essas pessoas que vieram atender essa caridade. Estava fazendo o que amava, rodeado por amigos e cercado por carros".
"Todos nós da Universal estamos com o coração partido. Paul foi verdadeiramente um dos membros mais queridos e respeitados da nossa família durante 14 anos e esta perda é devastadora para nós, para todos os envolvidos com os filmes 'Velozes e Furiosos' e os inúmeros fãs. Nossos sentimentos e mais sinceros pêsames para a família de Paul", lamentou o estúdio de cinema em um comunicado.
Aprovação de Dilma sobe para 41%, mas 66% pedem mudança
Logo após a queda abrupta de popularidade em junho, Dilma Rousseff teve uma pequena recuperação. Em seguida, de agosto a outubro, parecia ter estacionado: oscilava dentro da margem de erro da pesquisa. Agora, fica claro que a trajetória da curva de aprovação do governo é mesmo gradual e ascendente.
Segundo o Datafolha, o governo federal era aprovado em agosto por 36% dos entrevistados. Foi a 38% em outubro. E agora está em 41%.
Já os que acham a administração petista ruim ou péssima eram 22% em agosto. Recuaram em outubro para 19%. E, na pesquisa da semana passada, 17%. A taxa de regular está mais estável, em 40% --só tem oscilado na margem de erro da pesquisa.
Dilma melhorou de maneira mais robusta sua imagem entre os menos escolarizados (a aprovação foi de 44% a 50%) e nas regiões Nordeste (de 46% a 52%) e Norte/Centro-Oeste (de 39% a 48%).
Apesar desse aspecto positivo, a pesquisa traz duas notícias desagradáveis para a petista. A primeira é que Dilma continua muito longe do seu pico de popularidade, em março passado, quando tinha 65% de aprovação.
A outra descoberta do Datafolha é um tanto paradoxal. Embora os eleitores tenham melhorado sua percepção sobre o governo e dado a Dilma uma pontuação mais confortável na pesquisa, cerca de dois terços dos entrevistados diz esperar mudanças na próxima administração.
O Datafolha perguntou aos entrevistados se preferem que a maior parte das ações do próximo presidente seja "igual às ações da presidente Dilma Rousseff ou que a maior parte dessas ações seja diferente da atual presidente".
Para 66% dos pesquisados é melhor que o próximo presidente adote ações na maior parte diferentes de Dilma. Só 28% querem ações iguais.
O Datafolha fez a mesma pergunta em pesquisa de setembro de 2002, a um mês da eleição presidencial. O ocupante do Planalto era Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
São momentos diferentes. Ainda assim, o resultado daquela época é parecido com o atual. Em 2002, para 76% era necessário que o sucessor de FHC adotasse ações diferentes do tucano. O candidato governista era José Serra, que perdeu a disputa para Lula.
Segundo o Datafolha, o governo federal era aprovado em agosto por 36% dos entrevistados. Foi a 38% em outubro. E agora está em 41%.
Já os que acham a administração petista ruim ou péssima eram 22% em agosto. Recuaram em outubro para 19%. E, na pesquisa da semana passada, 17%. A taxa de regular está mais estável, em 40% --só tem oscilado na margem de erro da pesquisa.
Dilma melhorou de maneira mais robusta sua imagem entre os menos escolarizados (a aprovação foi de 44% a 50%) e nas regiões Nordeste (de 46% a 52%) e Norte/Centro-Oeste (de 39% a 48%).
Apesar desse aspecto positivo, a pesquisa traz duas notícias desagradáveis para a petista. A primeira é que Dilma continua muito longe do seu pico de popularidade, em março passado, quando tinha 65% de aprovação.
A outra descoberta do Datafolha é um tanto paradoxal. Embora os eleitores tenham melhorado sua percepção sobre o governo e dado a Dilma uma pontuação mais confortável na pesquisa, cerca de dois terços dos entrevistados diz esperar mudanças na próxima administração.
O Datafolha perguntou aos entrevistados se preferem que a maior parte das ações do próximo presidente seja "igual às ações da presidente Dilma Rousseff ou que a maior parte dessas ações seja diferente da atual presidente".
Para 66% dos pesquisados é melhor que o próximo presidente adote ações na maior parte diferentes de Dilma. Só 28% querem ações iguais.
O Datafolha fez a mesma pergunta em pesquisa de setembro de 2002, a um mês da eleição presidencial. O ocupante do Planalto era Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
São momentos diferentes. Ainda assim, o resultado daquela época é parecido com o atual. Em 2002, para 76% era necessário que o sucessor de FHC adotasse ações diferentes do tucano. O candidato governista era José Serra, que perdeu a disputa para Lula.
Prisão de condenados pelo mensalão é aprovada por 87% dos adeptos do PT
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ainda tem uma pontuação modesta quando colocado como candidato ao Palácio do Planalto: só 15%, segundo o Datafolha.
Mas Barbosa se aproxima de uma quase unanimidade nacional quando toma decisões sobre o caso do mensalão. Para 86% dos brasileiros, o presidente do STF agiu bem ao mandar prender os mensaleiros condenados no feriado de 15 de Novembro, dia da Proclamação da República. O dado é da pesquisa Datafolha realizada nos últimos dias 28 e 29, em todo o país.
O mais interessante é quando esse dado é estratificado por preferências partidárias. Entre os simpatizantes do PT, 87% dizem que Barbosa agiu bem ao mandar prender os mensaleiros no feriado. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, seria um erro dizer que o apoio às prisões entre petistas (87%) foi maior do que a média entre todos os entrevistados (86%). Há aí uma situação de empate técnico.
Já entre os adeptos do PSDB, o percentual dos que apoiam a ação de Barbosa é mesmo bem acima da média nacional. Para 99% dos tucanos o presidente do STF agiu corretamente.
O Datafolha quis saber também se os brasileiros tomaram conhecimento do episódio das prisões dos mensaleiros. A imensa maioria (82%) respondeu positivamente.
Como houve muita controvérsia a respeito da data das prisões e da forma como foi efetuada a ação, com ampla divulgação pela mídia, o Datafolha elaborou uma terceira questão. Perguntou se Joaquim Barbosa tomou a decisão "para se promover pessoalmente" ou se "agiu de acordo com a Justiça e fez o que deveria ser feito".
Para decepção de vários integrantes da cúpula do PT, a resposta da maioria dos entrevistados pelo Datafolha foi a favor de Barbosa. Para 78%, ele "agiu de acordo com a Justiça". Outros 10% acham que ele desejou se promover. E 12% disseram não saber opinar.
Entre petistas, vai a 80% a taxa dos que acharam que o presidente do STF "agiu de acordo com a Justiça". O percentual sobe para 84% entre os que tomaram conhecimento do episódio.
Mas Barbosa se aproxima de uma quase unanimidade nacional quando toma decisões sobre o caso do mensalão. Para 86% dos brasileiros, o presidente do STF agiu bem ao mandar prender os mensaleiros condenados no feriado de 15 de Novembro, dia da Proclamação da República. O dado é da pesquisa Datafolha realizada nos últimos dias 28 e 29, em todo o país.
O mais interessante é quando esse dado é estratificado por preferências partidárias. Entre os simpatizantes do PT, 87% dizem que Barbosa agiu bem ao mandar prender os mensaleiros no feriado. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, seria um erro dizer que o apoio às prisões entre petistas (87%) foi maior do que a média entre todos os entrevistados (86%). Há aí uma situação de empate técnico.
Já entre os adeptos do PSDB, o percentual dos que apoiam a ação de Barbosa é mesmo bem acima da média nacional. Para 99% dos tucanos o presidente do STF agiu corretamente.
O Datafolha quis saber também se os brasileiros tomaram conhecimento do episódio das prisões dos mensaleiros. A imensa maioria (82%) respondeu positivamente.
Como houve muita controvérsia a respeito da data das prisões e da forma como foi efetuada a ação, com ampla divulgação pela mídia, o Datafolha elaborou uma terceira questão. Perguntou se Joaquim Barbosa tomou a decisão "para se promover pessoalmente" ou se "agiu de acordo com a Justiça e fez o que deveria ser feito".
Para decepção de vários integrantes da cúpula do PT, a resposta da maioria dos entrevistados pelo Datafolha foi a favor de Barbosa. Para 78%, ele "agiu de acordo com a Justiça". Outros 10% acham que ele desejou se promover. E 12% disseram não saber opinar.
Entre petistas, vai a 80% a taxa dos que acharam que o presidente do STF "agiu de acordo com a Justiça". O percentual sobe para 84% entre os que tomaram conhecimento do episódio.
Governo amplia oferta de antirretrovirais a todas as pessoas com HIV
O Ministério da Saúde anunciou neste domingo (1º), dia mundial de luta contra a Aids, que o SUS (Sistema Único de Saúde) passará a oferecer medicamentos antirretrovirais contra a Aids a todos os adultos infectados com o HIV, independentemente do estágio da doença e da contagem de células de defesa CD4.
O objetivo da nova estratégia é reduzir a transmissão do HIV, já que a pessoa em tratamento reduz sua carga viral, e melhorar a qualidade de vida das pessoas infectadas.
Atualmente, além do Brasil, apenas França e Estados Unidos oferecem medicamento antirretroviral a todos os pacientes soropositivos.
A portaria será publicada no "Diário Oficial da União" nesta segunda-feira (2) e, a partir de então, o novo tratamento para adultos com HIV positivo passa a valer em todo o país. O paciente poderá iniciar o tratamento logo após a confirmação da presença do vírus no organismo.
O protocolo que era usado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) previa que o tratamento a base de antirretrovirais fosse fornecido ao paciente com Aids com menos de 500 CD4 (células de defesa do organismo) por milímetro cúbico de sangue.
Desde o início de 2013, passaram a receber o tratamento casais sorodiscordantes (em que um dos parceiros tem o vírus e o outro não), pacientes que têm outras doenças (como tuberculose e hepatite B ou C) e pacientes com CD4 menor de 500 que ainda não apresentaram sintomas.
De acordo com o ministério, 313 mil pessoas recebem os antirretrovirais pelo SUS. A expectativa do Ministério da Saúde é que a expansão da oferta do tratamento gratuito beneficie mais 100 mil pacientes. Os medicamentos serão colocados à disposição nos Serviços de Atendimento Especializado e também nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento).
O governo vai ainda iniciar um estudo de profilaxia pré-exposição (PREP), que será usada como estratégia para prevenir a transmissão entre prioritárias --homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais e pessoas que usam drogas. A PREP é o uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas que estão em risco muito elevado de infecção pelo HIV para impedir a infecção.
A ideia é introduzir nos Serviços de Assistência Especializada e nas UPAS a profilaxia pré-exposição. O estudo, que será realizado em no Rio Grande do Sul, terá prazo de um ano e deve começar no primeiro trimestre de 2014.
O objetivo da nova estratégia é reduzir a transmissão do HIV, já que a pessoa em tratamento reduz sua carga viral, e melhorar a qualidade de vida das pessoas infectadas.
Atualmente, além do Brasil, apenas França e Estados Unidos oferecem medicamento antirretroviral a todos os pacientes soropositivos.
A portaria será publicada no "Diário Oficial da União" nesta segunda-feira (2) e, a partir de então, o novo tratamento para adultos com HIV positivo passa a valer em todo o país. O paciente poderá iniciar o tratamento logo após a confirmação da presença do vírus no organismo.
O protocolo que era usado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) previa que o tratamento a base de antirretrovirais fosse fornecido ao paciente com Aids com menos de 500 CD4 (células de defesa do organismo) por milímetro cúbico de sangue.
Desde o início de 2013, passaram a receber o tratamento casais sorodiscordantes (em que um dos parceiros tem o vírus e o outro não), pacientes que têm outras doenças (como tuberculose e hepatite B ou C) e pacientes com CD4 menor de 500 que ainda não apresentaram sintomas.
De acordo com o ministério, 313 mil pessoas recebem os antirretrovirais pelo SUS. A expectativa do Ministério da Saúde é que a expansão da oferta do tratamento gratuito beneficie mais 100 mil pacientes. Os medicamentos serão colocados à disposição nos Serviços de Atendimento Especializado e também nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento).
O governo vai ainda iniciar um estudo de profilaxia pré-exposição (PREP), que será usada como estratégia para prevenir a transmissão entre prioritárias --homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais e pessoas que usam drogas. A PREP é o uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas que estão em risco muito elevado de infecção pelo HIV para impedir a infecção.
A ideia é introduzir nos Serviços de Assistência Especializada e nas UPAS a profilaxia pré-exposição. O estudo, que será realizado em no Rio Grande do Sul, terá prazo de um ano e deve começar no primeiro trimestre de 2014.
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